[CAERN] Entrada Leste - Santa Tereza (Centro)

Pantaneiro percebe que havia passado dos limites. Realmente a última pergunta que havia feito era daquelas que devia guardar para si mesmo, já que era uma dúvida pessoal. Tinha extrapolado os limites e Adryan tinha razão em suas palavras. A Nação Garou merecia respeito. Talvez fosse o efeito da maconha e do álcool que tivesse aguçado seus sentidos. Não que não reconhecesse as leis de Gaia, a Litânia e tudo mais, mas é que mesmo que tentasse não podia negar o fato de ser mulherengo. Era algo maior que sua própria vontade.

Levantou ambas mãos em sinal de "Ok" para o Bardo e disse concordando com o que havia dito.

- Foi mal, cê tem razão.

Aquilo deveria bastar. Acenou mostrando compreender o objetivo das palavras do Fianna e quando ele perguntou se poderia partir, Luke respondeu.

- Bora... Tô pronto.

Seguiu com Adryan pelas trilhar que levavam até a Entrada Leste do Caern. O Fianna estava de carro, por isso nem se preocupava como iria chegar lá, o importante agora era chegar e conhecer todos. Aguardava qualquer que fosse a movimentação de Adryan para que pudessem seguir o diálogo que estava tendo.

Ia seguindo a trilha que levava até a entrada Leste do Caern, onde seu carro estava estacionado, enquanto Dereck vinha o acompanhando. Pegou as chaves do carro que estava em seu bolso direito, destravou o alarme e olhou para Dereck continuando e comentando.

- Eaí, cara... Para o primeiro dia em uma matilha nova, acredito que esse não foi o melhor seu, neh?

Entrou no carro, se acomodou, ligou o som em um volume audível que tocava um de seus rock preferido, deu partida aquecendo o motor esperando que Dereck também se acomodasse, completou.

- Dias melhores virão para nós... Acredito nisso e necessitamos disso, ainda mais depois do que aconteceu hoje... Não ficamos com uma boa imagem. Acho que Julian vai organizar a Esquadrão da melhor forma possível para que tenhamos um bom desempenho amanhã, pelo menos estou contando com isso...

Olhou para o Andarilho (contando que já estivesse dentro do carro) e levantou as sobrancelhas. Aguardava o mesmo fechar a porta para que pudesse seguir em frente pelo caminho e também com o diálogo.

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OFF GAME:

Música que tocava no som:


O carro de Kor:

Antes que Dereck pudesse responder e entrar no carro, Kor vê diante de seus olhos, ainda dentro do carro, surgir um homem bem apessoado. O rapaz demonstrava confiança em sua postura ao acender seu cigarro e o que mais chamou atenção do Senhor das Sombras foi o sujeito parar diante de seu Porsche perguntando confirmando se realmente ele era o Kor, e respectivamente, Dereck, seu companheiro.

Olhou bem para o sujeito e apesar de seu modo imponente, viu que não demonstrava nenhum sinal de perigo. Podia sentir que emanava uma raça pura excepcional. Estava claro que ele havia sido instruído e indicado onde Kor estava, mas a pergunta que não calava no momento era: Porque, pra que e por quem?

Escutou com atenção as palavras do sujeito e então desceu do carro. Se aproximou esticando a mão de modo cortês o cumprimentando dizendo em um tom tranquilo, porém firme.

- Sim... somos nós.

Deixou um leve sorriso transparecer mostrando simpatia e também como se tivesse muitas dúvidas. Completou.

- E você é?

Aguardava a resposta do homem para que pudesse saber do que se tratava.

" Um Konietzko então... Caralho, quem diria... Mundo pequeno mesmo..."

Seu nome era Declan "Sombra-da-Noite", tinha uma voz bela e persuasiva de natureza, era um Ragabash e era também um Konietzko, o que explicava a raça pura emanando forte. Kor conhecia bem a história do Yuri Konietzko, vulgo "Margrave", o maior e mais implacável Senhor das Sombras de todos os tempos, líder dos Senhores das Sombras e agora morto, porém restava saber qual era a ligação de Declan com ele. Definitivamente aquela apresentação era uma surpresa e apesar de não demonstrar nenhuma reação além de um sorriso casual e simpático, era bem provável que estava lidando com um ser de poder político muito forte. E um aliado também, pelo menos Kor visava isso em seus planos, já que era um Senhor das Sombras e isso era natural entre as tribos.

" Interessante, viável e justo para ambos... No mínimo..."

Pensou cumprimentando Declan e então seguiu prestando atenção em suas palavras. Notou que Declan não havia mencionado seu campo e perguntou-se o porque daquilo. Medo? Receio? Opção? Logo iria descobrir. O Ragabash então explica como havia localizado Kor e o porque. Suas dúvidas haviam sido sanadas. Declan era o mais novo membro da Esquadrão e por algum motivo Kor achava que ele fosse um dos mais qualificados até agora. Talvez fosse porque é um Senhor das Sombras renomado, mas ainda teria que se provar como todos são postos a prova um dia.

Sendo simpático, como Declan estava sendo, Kor responde o Ragabash.

- Seja bem vindo à Esquadrão da Fúria, Konietzko. É um prazer conhecer um irmão tribal de tão louvável estima quanto a minha. - Abriu um pouco mais seu sorriso sendo mais simpático continuando - Me chamo Kor Yance McDonell, "Sopro-da-Tempestade", Galliard Fostern Hominídeo Senhor das Sombras do campo dos Senhores do Cume.

Fez uma pausa e completou passando os detalhes para o Konietzko.

- Estávamos indo para o ponto de encontro agora. Provavelmente Julian, o Alpha que você procura, deve estar lá nesse momento com o restante da matilha. Caso queira uma carona, junte-se a nós e vamos nos conhecendo pelo caminho.

Kor olhou para Dereck prevendo que o mesmo já iria se apresentar e enquanto finalizava suas palavras encompridando o assunto para que desse o tempo devido para o Andarilho se manifestar.

- Mas me diz aí cara, qual seu campo?

Diante da resposta do irmão tribal, Kor da um sorriso simpático para o mesmo observando o Ragabash apreciar seu cigarro como se fosse o último de seu maço. Declan parecia um cara muito tranquilo e analítico, o que era bom para um Senhor das Sombras. A frieza, a firmeza e a precisão, com certeza faria a diferença quando precisasse. Respondeu então sobre sua resposta a respeito do campo.

- Entendo... E acredito estar certo em sua visão por pensar dessa maneira, irmão. Pense, reflita, observe, adquira o conhecimento e a experiência necessária que deseja para que tenha a certeza de uma boa escolha, e uma boa escolha requer optar por aqueles que estão no topo.

Disse com firmeza, apesar de ser simpático para o novo irmão tribal. Quando fez referência aos que estavam no "topo", era óbvio que estava falando dos Senhores do Cume, mas também era óbvio que deixou isso sub-entendido. Apesar de seu sobrenome, ele teria que demonstrar vontade, além de merecimento. Pra ser um Senhor do Cume tem que ser digno de tal reconhecimento e Declan ainda tinha que provar seu verdadeiro valor, apesar de Kor achar que estava começando muito bem julgando pela postura e pelas palavras.

Diante da fala do Ragabash a respeito da carona e o carro apertado, disse para o irmão.

- É, isso é verdade... Da pra ir apertado, mas que bom que está com seu veículo, problema resolvido então. - Sorriu - É só seguir que chegamos lá sem problemas.

Fez uma pausa já se preparando para voltar para o carro e novamente olhando para Dereck para ver se o Andarilho iria ou não se manifestar. Estava cansado e precisava urgentemente de um descanso.

- Se não estivesse tão tarde por conta da correria de hoje, até te convidaria para tomar uma cerveja de boas vindas em algum lugar pela cidade, mas caso queira, podemos fazer isso lá no ponto de encontro mesmo...

Disse e depois sorriu novamente indo até próximo de sua porta. Estava pronto para seguir em frente contando que a resposta do irmão tribal fosse positiva para o bem geral da nação.

Diante das palavras de Declan, Kor se sentiu satisfeito pelo irmão tribal reconhecer o ponto que queria chegar e mais ainda pelo elogio que recebera a respeito da matilha. O Konietzko era firme em suas palavras e também preciso, algo que Kor gostava em qualquer Garou. Parecia ser o irmão tribal certo com quem estivesse criando o início de uma bela aliança agora na matilha e isso poderia render frutos valorosos para ambos. Disse então respondendo:

- Obrigado, isto é recíproco, Konietzko... Ainda mais agora com sua presença como reforço na Esquadrão.

Acenou positivamente com a cabeça após essas palavras. Se referia à representação que Declan havia falado de Kor. O Ragabash da mais uma tragada em seu cigarro e depois guarda em seu bolso. Lhe dirige a palavra mais uma vez a respeito do convite sobre a cerveja antes de ir buscar seu carro. Kor abre um sorriso largo sendo simpático com o irmão tribal concordando com a ideia de um bom Whisky.

- Tem bom gosto, meu caro... Tem bom gosto. Um bom Whisky não tem preço.

Dito isso deixou que Declan fosse atrás de seu carro enquanto se acomodava novamente no seu. Mais uma vez olhou para Dereck certificando de que estava tudo bem com o Andarilho, já que estava um pouco quieto demais e não se apresentara. Devia ter seus próprios motivos que ainda desconhecia, por isso não o julgo. Deixou estar.

Declan então aparece novamente ao seu lado buzinando com um belo carro indicando que estava pronto para segui-los. Kor buzina novamente certificando que Dereck estivesse já dentro do carro e então parte para o ponto de encontro pretendendo chegar o quanto antes nele, já que estava muito cansado.

Olhou para Dereck sorrindo e disse.

- Agora vamos, finalmente.

Feito isso seguiu pelas ruas do Rio de Janeiro indo até o ponto de encontro da Esquadrão enquanto olhava o belo carro de Declan pelo retrovisor pensando:

"Preciso trocar meu carro... Acho que já tá ficando velho demais..."

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OFF GAME:
Estou contando que Dereck já esta dentro do carro devido a ausência das postagens para não travar.
O post continua em Chácara Monte Olimpo (Vargem Grande) - Ponto de Encontro do Esquadrão da Fúria

Logo ao chegar, estacionou a vanzinha na entrada aguardando os outros Alphas para acertarem os últimos detalhes para invadirem a Colméia.

Pantaneiro havia acabado de estacionar e descer quando logo depois, outro furgão estaciona. Dele também desce um homem bem vestido com um terno pelo visto bem caro ostentando uma Raça Pura enorme. Ele se aproxima de Pantaneiro e o Fianna escuta atentando suas palavras, ao terminar, Pantaneiro o cumprimenta dizendo.

- É um prazer conhece 'ocê, Oráculo-do-Abismo. Sou Luke McFionn, Ahroun Fianna Cliath da Irmandade de Herne, mais pode me chamar de Pantaneiro, meu nome Garou. - fez uma pausa e então completou a respeito do que havia falado da Colméia. - Sim, sim. É essa aí memo. Essa da fumaça, mais nóis já temo um plano pra essa fumaça não funciona.

Dizia isso com um certo tom de satisfação para Oráculo-do-Abismo quando outra Van se aproxima também estacionando e descendo primeiramente um Garou forte e depois uma mulher de cabelos vermelhos que ao se apresentar, se dirigia a todos perguntando quem era Pantaneiro. O Fianna a cumprimenta se aproximando dela a cumprimentando e se identificando.

- É eu. - fez uma pausa certificando que havia sua atenção e completou - Prazer Chama-das-Valkyrias, Luke McFionn, Ahroun Fianna Cliath da Irmandade de Herne... "Pantaneiro".

Notou que antes de se apresentar propriamente para Chama-das-Valkyrias, a mesma requisitou o Galliard para apresentar de forma bela toda a matilha. Conforme o Galliard ia falando um por um, Pantaneiro ia fazendo um aceno positivo de cabeça para todos cumprimentando um por um também. No final das contas, as duas matilhas de apoio já estavam lah: a Desbravadores e a Filhos da Mãe Sagrada. Pantaneiro estava satisfeito com o poder de fogo. Ainda faltava a Legionários, mas com certeza deveria estar chegando. Enquanto ela não chegava, ia fazendo as honras falando para todos das duas matilhas.

- É um prazer combate a Wyrm ao lado de todos 'ocêis'. Hoje nóis vamo derruba essa Colméia da fábrica, ou moinho, como o seis preferirem, famosa por causa dessa fumaça que só de toca, transforma qualquer um em maldito, mais nóis já temo um fetiche 'capaiz' de inibir isso feito com a ajuda da Seita e tamém temo um plano pra acaba com todos aqueles filadasputa lá sem que essa fumaça seja efetiva, ou seja, tem tudo pra nóis entra lá, dar um fim em todos e ter uma missão bem sucedida. Mais antes de passa certinho procêis como vai sê...

Olhou em volta tentando ver se já localizava com os olhos a matilha Legionários.

- Ainda tá pra chega a matilha Legionários, que tamém vai nos apoia nessa missão.

Ao terminar suas palavras notou a expressão de Nymmeria lançando um olhar mais pidão do mundo para fazer o mesmo. Tava na cara que a baixinha queria aquilo pela forma que ficou impressionada por Canções-de-Guerra apresentar a matilha inteira. Na intenção de ganhar tempo enquanto a Legionários não chegava e também de cumprir com a formalidade alheia, decidiu fazer o mesmo, já que Nymmeria praticamente estava levantando a mão para pedir. Disse então para a baixinha.

- Baixinha, apresenta nossa matilha pro pessoal aí tamém enquanto isso...

Deu um sorriso leve para a Galliard esperando que cumprisse com aquela formalidade.