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PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA

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PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA Empty PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA

Mensagem  Narrador Qua maio 13, 2015 10:27 am

O Parque Estadual da Pedra Branca é uma unidade de conservação ambiental situada na zona oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil. É considerado a maior floresta urbana do mundo, com 12.500 hectares de extensão.

Existem diversas entradas do parque; as principais são:

Sede do Pau-da-Fome, no fim da Estrada do Pau-da-Fome
Sub-sede do Camorim, no fim da Estrada do Camorim
Núcleo do Piraquara, no fim da Rua do Governo, em Realengo
Núcleo de Vargem Grande, no Fim da Rua Mucuíba e Estrada do Morgado
Núcleo de Vargem Pequena, no Fim da Rua Boca do Mato
Núcleo do Rio da Prata (Campo Grande), no fim da Estrada da Batalha e Praça Mário Valadares
Núcleo da Ilha de Guaratiba (Guaratiba), no fim da Estrada do Morgado e Caminho do Morgado
Núcleo de Araçatiba (Barra de Guaratiba), na Estrada da Barra de Guaratiba
Núcleo de Piabas (Recreio dos Bandeirantes), no Caminho de Piabas


O Pico da Pedra Branca , com 1 025 metros de altitude, é o ponto culminante da cidade do Rio de Janeiro, zona oeste da cidade. Localiza-se na divisa entre os bairros de Jacarepaguá e Campo Grande, podendo ser avistado de alguns locais dos bairros de Bangu, Campo Grande e da Baixada de Jacarepaguá. A sua constituição rochosa e composta de granitos de coloração rosea a clara (leuco-granito) – daí o nome "Pedra Branca". O pico é um dos pontos mais isolados da cidade, devido às poucas trilhas existentes e com poucas vias pavimentadas que dão acesso ao sopé do pico. A principal via de acesso é pela sede do núcleo Pau da Fome em Jacarepaguá e por Campo Grande.

Dentro do parque no núcleo Páu da Fome existe um complexo de vias para escalar onde a Pedra Hime (356 metros de altitude), também conhecida como "Pedra do Canino", se destaca com vias de escalada com diversos graus de dificuldade.

O parque é encoberto por vegetação típica da Mata Atlântica (cedros, jacarandás, jequitibás e ipês), a qual serve de abrigo a uma generosa fauna composta por jaguatiricas, preguiças-de-coleira, tamanduás-mirins, pacas, tatus, teiús, cuandus, tucanos, jacus e cutias. Além do variado patrimônio natural, dispõe de algumas construções de interesse cultural, como um antigos aquedutos, represas, ruínas de sedes de antigas fazendas e o pórtico e a subsede do Pau-da-Fome, em Jacarepaguá – principal via acesso à região, com projeto de autoria de José Zanine Caldas. Nas cercanias do parque, encontra-se o Museu Nise da Silveira, na Colônia Juliano Moreira.


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Mensagem  John Smith Qua maio 13, 2015 10:45 am

O malkaviano seguiu de carro até a entrada doNúcleo de Vargem Grande, no Fim da Rua Mucuíba e Estrada do Morgado. Assim que chegou ao local procurou um espaço onde poderia estacionar seu carro. Seguiria dali, a pé. O vampiro aguçou seus sentidos, para que pudesse quem sabe prever a aproximação dos outros. Não iria se esconder, entrava de peito aberto na mata. Conseguiria contato com ZUmbi?
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Mensagem  Narrador Sex maio 15, 2015 9:41 am

Barulhos vinham de todos os lados. John podia imaginar que algo se aproximava pela mata. O ambiente era muito escuro pela mata fechada e sombrio. Fazia frio ali, embora isso não devesse ser um problema para um vampiro...
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Mensagem  John Smith Seg maio 18, 2015 9:27 am

John seguia tentando manter a atenção e a segurança, mas sem muitas possibilidades de conhecer o que viera procurar antes de se deparar com um dos gangreis. Entretanto, a tua vontade era de agir. Assim, concentrou-se mentalmente. Havia sentido no caos. A ordem poderia ser encontrada, ou criada, diante do que ele visse.

OFF: Solicito rolagem de Olhos do Caos
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Mensagem  Narrador Seg maio 18, 2015 10:55 am

O lunático não encontra padrões que lhe sirvam (0 sucessos) em meio à mata fechada. O barulho de animais se movendo pela mesma só aumenta e a sensação de estar cercado era latente.
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Mensagem  John Smith Seg maio 18, 2015 11:36 am

Ele não conseguia perceber nada que lhe fosse útil, dessa forma permaneceria a caminho do que quer que fosse. Procurava se localizar em direção ao ponto mais alto do parque.
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Mensagem  Narrador Ter maio 19, 2015 10:03 am

A trilha era escura e o ambiente sombrio. O som das corujas que ecoava pela floresta tornava tudo ainda mais aterrorizante e, quando somado ao estalar de galhos que denunciavam passos no entorno de John, causavam um arrepio na espinha dos Malkavianos. No caminho do lunático, chama atenção uma pequena cabana de madeira. A luz, no interior da mesma, estava acesa, mas não era possível enxergar ninguém lá dentro de onde John estava.

Dentro da Cabana, após anos em torpor, Lázaro começava a despertar em uma cama de palha improvisada. Não lembrava de ter ido dormir por ali, lembrava de ter se retirado ao torpor em um local completamente diferente. Como fora trazido até ali e onde era ali, ele não sabia, mas começava a despertar e sentia fome... muita fome.
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Mensagem  John Smith Ter maio 19, 2015 10:36 am

Ele seguia tentando não provocar ruídos, mas isso era extremamente difícil na situação em que se encontravam. O malkaviano mantinha sua atenção aos sons, ao ambiente e ao estalo dos passos. Arrepiado, olhou em todas as direções procurando de onde vinham os passos. Encontraria algo ou alguém assim, tão cedo? Ao ver a cabana de madeira e a luz acesa, John resolveu se aproximar dela, mas para isso concentrou-se mentalmente. Se havia algo próximo e se houvesse uma possibilidade de risco, era melhor estar oculto. Cobriria-se com a máscara de sombras. Enquanto seguia em direção à cabana, oculto, procurava uma forma de entrar na mesma.

OFF: John tenta se aproximar furtivamente da cabana, fazendo o mínimo possível de ruídos, ativando máscara das sombras.
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Mensagem  Lázaro Ter maio 19, 2015 3:30 pm

Interações com o Narrador.

Os olhos de Lázaro pesavam como se um tonelada de terra estivesse sobre eles. Tecnicamente, era exatamente isso que ocorria quando um Gangrel abraçava a Mãe Terra para se proteger dos raios de Hélios. O corpo de ébano do antigo escravo tentava sentir essa comunhão, mas em vão. Não era mais Uno com a terra, estava desprotegido sobre os trapos velhos de uma cama de palha, mas muito melhor do que aquela que lhe dispunham em seu tempo de escravidão.

Os olhos- ou melhor, o olho - do Gangrel finalmente se abrem, mas de maneira lenta, tentando se acostumar com a luz que iluminava o cômodo. Ele o piscava constantemente, semicerrando-o, enquanto apoiava-se sobre os cotovelos para se levantar. As articulações estalavam freneticamente, como se fosse uma máquina a muito tempo em desuso. E, de fato, eram, apesar de Lázaro não fazer ideia disso. A única coisa que ele sabia era que não havia sido ali que seu corpo adormeceu pela última vez.

Lembrava-se da perseguição até os confins da zona Oeste do Rio de Janeiro, de buscar esconderijo sob a terra úmida de uma construção. Lembrava-se de tentar escapar, depois de uma manhã de sono, e sentir o concreto impedir-lhe os movimentos.

"Maldita terra de brancos!" - pensou o Gangrel ao lembrar-se da sensação de prisão que a massa manufaturada havia lhe encarcerado.

Mas agora ele estava ali. Como? Porque? Eram as perguntas que o crioulo fazia a si mesmo. Quem o havia tirado da terra? Mas a pergunta mais importante de todas era: quem saciaria sua Fome? Além das dúvidas, essa era a única certeza de Lázaro. Precisava se alimentar, e o mais rápido possível. Assim, o Gangrel se põe em pé, apoiando-se nas paredes, andando de maneira cautelosa. Quem o trouxe até ali poderia ainda estar na cabana. Procurava por pistas. Ele não sabia ler, mas qualquer coisa estranha lher serveria num momento como aquele. A ideia era procurar algo suspeito e, depois disso, sair dali para saciar-se. Lázaro ainda lembrava-se das caçadas a capivaras que fazia pelas matas. Retornar a esses hábitos parecia ser uam urgência ao filho de Ennóia.

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Mensagem  Narrador Qua maio 20, 2015 9:33 am

Lázaro não vê nada, mas seu sexto sentido lhe indicava que algo se aproximava. Pelas sombras da noite, o Malkaviano John Smith caminhava ofuscado, sem poder ser visto por Lázaro, mas já vendo o vulto do Gangrel dentro da cabana. De fora, John podia ver um homem negro, pálido e aparentemente enfraquecido.
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Mensagem  John Smith Qua maio 20, 2015 6:00 pm

O malkaviano aproxima-se da cabana e pôde ver um homem ali dentro. Negro, pálido e tudo indicava que enfraquecido. Não conseguia ver mais do que o vulto, mas foi capaz de perceber que havia uma aura pálida ao redor dele. Estava diante de um vampiro. Teria encontrado o primeiro gangrel do Rio? John concentrou seu sangue, para aumentar sobrenaturalmente a sua velocidade. Em seguinda, desfez a ofuscação e se aproximou da janela, de modo a poder ser visto por Lázaro.

OFF: John usa 1 ponto de vitae pra ativar rapidez.
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Mensagem  Narrador Qui maio 21, 2015 10:16 am

A rapidez estava pronta para ser usada (necessariamente deverá ser usada, ou perdida, no próximo turno/post) e com isso Lázaro nota a presença de um homem desconhecido na janela.
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Mensagem  Lázaro Qui maio 21, 2015 7:31 pm

Interações com o Narrador e Desconhecido.

Lázaro não via nada por entre a janela, mas sentia de alguma forma que algo se aproximava. Seria amigo ou inimigo? Isso ele não sabia e nem podia se dar ao luxo de saber primeiro. Precisava se defender! Entretanto, o crioulo estava sem sangue e debilitado; apesar de morto, sentia o peito arfar sucessivas vezes, enquanto se apoiava nas paredes da cabana.

As suas preocupações só aumentavam, principalmente quando um homem se aproxima da cabana, notando a presença do filho de Ennóia. Era estranho acreditar que um mortal se aventuraria no meio da mata selvagem com a escuridão da noite tomando o céu por completo. Talvez fosse o responsável por sua "transferência de acomodações". E que tipo de roupas são aquelas? Lázaro nunca tinha visto alguém vestido daquela forma, parecia bizarro para ele. E era um homem branco.

Era muito difícil para o ex-escravo confiar em homens brancos. Poucos foram aqueles de pele clara que ganharam a empatia do Gangrel. O movimento Anarquista de sua época era formado por negros, caboclos e mulatos; a Camarilla, pelos ricões de pele alva. Para Lázaro, a cor de pele era sim algo que ele usava para criar seus próprios pré-conceitos e não seria diferente num momento como aquele, em que estava enfraquecido. Na verdade, naquele instante, pouco importava a cor do indivíduo a sua frente. O crioulo queria descobrir onde diabos estava e não seria pego facilmente.

Assim, rapidamente, Lázaro adentra a casa, buscando apagar as luzes do recinto. Sem as luzes do local, ambos ficariam a mercê da escuridão das matas. Ou ao menos o seu possível algoz. No mesmo instante, o Gangrel se concentra nas suas primeiras aulas com seu Senhor, retomando sobre os ensinamentos iniciais da Metamorfose. Os Olhos da Besta guiariam o cainita na escuridão, tornando aquele que era caçador em caça.

Ativação do Nível 1 de Metamorfose - Olhos da Besta.
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Mensagem  John Smith Sex maio 22, 2015 9:26 am

O malkaviano percebeu quando o gangrel se afastou e, nesse sentido, usou da velocidade que tinha recém adquirido para acompanha-lo em direção à cabana. Em poucos instantes John Smith estava dentro daquela velha choça, mas a escuridão tomou conta do ambiente quando Lázaro apagou as chamas.

- Boa noite. Não estou aqui como inimigo, procuro por Zumbi! - falava sem saber para onde olhar, embora seus sentidos aguçados pelas forças sobrenaturais poderiam ensina-lo como encontrar o recém desperto. Mas logo os olhos dele se acenderam como duas chamas em brasas. Assim, John voltou-se para ele.
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Mensagem  Lázaro Sex maio 22, 2015 3:23 pm

Interações com o Narrador e Desconhecido.

Como suspeitou, o indivíduo era um ser tão sobrenatural quanto ele. Tinha habilidades de se mover com uma rapidez incrível, como o próprio Lázaro possuía. Na escuridão, o cainita fitava os olhos avermelhados - melhor dizendo, com O OLHO - do predador a sua frente. O Gangrel  o encarava e, se John pudesse enxergar, veria feições nada animadas. Mas uma coisa que é dita pelo branquelo chama a atenção do crioulo. Zumbi.

Lázaro nunca o tinha visto, ele tinha atuado principalmente na Serra da Barriga, mas seu nome era muito bem falado nos movimentos libertários. Aparentemente, ele era um irmão tribal e estava ali no Rio de Janeiro. Talvez tivesse sido ele o libertador de Lázaro e, se o fosse, o crioulo queria vê-lo.

Certo. Já tinha a quem recorrer; Mas o que fazer com aquele branquelo que estava diante de si? Ele dizia não ser inimigo, tudo bem. Era seguro confiar nele? Lázaro não sabia dizer isso com exatidão. A única certeza que tinha era que sua fome precisava ser saciada.

Assim, ele abre sua boca para pronunciar as primeiras palavras depois de anos de sono. De ímpeto, nenhum som pode ser ouvido, como se sua traqueia estivesse a tempos enferrujada. Aos poucos, entretanto, um som seco vai surgindo, até tornar-se aquilo que lembrava um pouco o que era a voz de Lázaro. John podia sentir algo muito velho rasgar seus tímpanos, uma voz seca e bastante grave:

-
O nome não me é estranho, garoto de roupa esquisita, mas eu não o conheço. Gostaria, mas no momento, eu preciso me alimentar. Não faço isso a muito tempo e você não quer me ver estressado por isso.

Lázaro se reencostava em uma das paredes da cabana. Estava fraco e precisava saciar-se.

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Mensagem  John Smith Sex maio 22, 2015 5:50 pm

John apenas pensou ter visto dois olhos tintos de vermelho em meio à escuridão, mas não. Fora apenas um. E logo ele percebeu por que. O vampiro não tinha um dos olhos, era caolho e parecia com dificuldade para falar e se mover. A aparência de cansaço ficava clara diante das palavras dele.

- Me disseram que ele vive nessa floresta, liderando um grupo dos que pertencem à sua família do sangue. Um amigo me disse isso, quando perguntei pelos gangrel. - então ele tinha fome. EStaria aquele cainita acordando do torpor, naquele instante? John tinha se embrenhado na floresta para dar de cara com um gangrel negro, seco pelos anos, ao invés de encontrar o grupo de ZUmbi dos Palmares? Poderia tirar proveito disso.

- Que tipo de vitae você bebe? A floresta está cheia de ruídos.... se quiser beber de animais não vai ser difícil. Assim como também não estamos muito longe da possibilidade de encontrar humanos. Não, não quero vê-lo irritado!
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Mensagem  Lázaro Sáb maio 23, 2015 8:20 am

Interações com o Narrador e Desconhecido.

O Gangrel ouve as palavras de John e logo o responde, com sua voz ressecada:

-
Eu ia fazer justamente isso, até que você apareceu, branquelo! - O cainita faz uma pausa e, nesse meio tempo, o Malkaviano poderia jurar que o ouviu rosnar. Era a Fome querendo o seu pagando em sangue, precisava ser rápido. - E que humanos?! Isso aqui não é o meio do mato?

Lázaro achava tudo aquilo muito estranho. Se Zumbi mantinha um grupo isolado ali, porque o faria tão perto do local dos humanos? O crioulo se perguntava como é que encontraria um humano ali perto, àquela hora, como o outro  cainita havia dito. Aquilo diminuía as chances de Lázaro acreditar naquele cara, mas, aparentemente, era sua única alternativa.

-
Tenho um plano: venha comigo em minha caçada, quando eu estiver saciado lhe ajudarei a encontrar Zumbi. Acho que sei de uma maneira, mas só posso fazer isso de barriga cheia.

Não gostaria de confiar naquele branco, mas aquela era a única alternativa. E, se Zumbi não fosse com a cara dele, poderiam acabar com a sua existência depois. No momento, entanto, ele era necessário.

Lázaro esperava uma resposta e, enquanto isso, permanecia na escuridão. Seu único vermelho brilhava o vermelho sangue que ele tanto queria.

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Mensagem  John Smith Sáb maio 23, 2015 8:27 am

- Meio do mato? -Ele é respondeu com um claro tom de dúvida em sua voz - Isso pode ter sido isolado há uns, sei lá... Duzentos anos? Hoje estamos encravados numa cidade que tem milhões de habitantes mortais.!

Por quanto tempo o vampiro tinha dormido? John imaginava que por muito tempo, por acreditar estar em uma área isolada.

- você ia precisar de roupas se quisesse sair daqui, mas posso cobrir-nos com sombras até encontrar humanos suficientes pra sacia-lo sem provocar mortes!


Última edição por John Smith em Ter maio 26, 2015 8:06 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Lázaro Sáb maio 23, 2015 8:50 am

Interações com o Narrador e Desconhecido.

Lázaro fitava o homem a sua frente com incredulidade a cada palavra que ele dizia. Milhões de habitantes? O crioulo não aprendeu muito bem sobre números, mas sabia que aquilo era gente para alimentar uma horda de vampiros! O Gangrel tenta ri, mas  aquilo que faz sai mais como um grunido do que com um riso. Ele havia dormido por muito tempo, mas muito tempo mesmo! Duzentos anos!? Teria sido isso tudo? Explicaria o porquê daquelas roupas esquisitas que o homem a sua frente usava.

Ele fica em silêncio por algum tempo, meditando. Ir na cidade não era uma solução muito legal. Ele estava com muita fome, provavelmente mataria sua presa no processo. Esconder o corpo de um mortal numa cidade tão grande quanto John falava deveria ser difícil. Lázaro não queria mais problemas para si. Já tinha esse grande pepino de quase duzentos anos para cuidar.

-
Aqui deve ter algum rio ainda, certo? Ou vocês, brancos, conseguiram acabar com tudo? Eu vou precisar de algo grande e com muito sangue, soltar um vampiro faminto na cidade não vai ser legal. Será que ainda existem capivaras por aqui? Ou vocês desapareceram com elas também?

Aquela descoberta irritava bastante o Gangrel. As matas tinha sido auxílio para seus irmãos a muito tempo, e os homens brancos conseguiram ferrar com tudo em pouco tempo. Aquela conversa estava se alongando e a Besta cobrava cada vez mais seu preço.

-
Eu vou esticar essas pernas velhas por aí, ver se encontro algo grande pra me alimentar na mata. Como eu disse, se quiser me seguir, eu posso lhe ajudar depois a encontrar Zumbi. Se não, boa sorte na sua procura. Não sei o que tu quer com ele, mas penso que ele não vá gostar muito de ver um branquelo na sua área, então talvez seguir comigo seja a melhor alternativa.

Falando isso, o cainita se virou, em direção a janela, e se apoiou para atravessá-la. A luz da lua transpassa sobre o rosto do Gangrel, o que possibilita o Malkaviano perceber que não só seu olho direito era ferrado, como boa parte daquele lado de seu rosto. Era uma queimadura feia de se ver.

Com dificuldade, Lázaro transpõe a janela, estando finalmente na terra. Mesmo sem ter os poderes sobrenaturais dos Auspícios, ele tenta sentir o cheiro da mata. Mais uma vez. Estava livre e precisava caçar. Era isso o que faria. Sem esperar para ver se o homem lhe seguiria, o crioulo segue andando, tentando captar os sons da mata. Estava na hora de se tornar o caçador que antes era.

Acho que rola um teste de caça agora, né?.
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Mensagem  Narrador Dom maio 24, 2015 9:28 am

Usando dos seus instintos naturais, Lázaro consegue encontrar o que parecia o rastro de um animal grande (como uma Capivara, por exemplo).
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Mensagem  John Smith Ter maio 26, 2015 8:12 am

Como o malkaviano diria ao recém desperto sobre os rios? Não havia uma explicação fácil nesse sentido, mas talvez se omitisse parte da situação fosse suficiente.

- AInda existem rios, longos e limpos. Não por aqui! no Rio de Janeiro só vamos encontrar água salobra correndo pela cidade. Da pior qualidade, mas as capivaras ainda correm num lugar ou noutro. Nesse parque elas são avistadas de vez em quando.

Não disse mais muita coisa, apenas balançou a cabeça afirmativamente quando Lázaro falou que iria caçar. John o seguiu pelo caminho. Talvez fosse algo bom de se aprender. Rastrear, quem sabe fugiria para o meio da mapa. Conseguiria sobreviver no meio da Amazônia? Fez uma piadinha, mental, consigo mesmo.
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Mensagem  Lázaro Ter maio 26, 2015 10:49 pm

Interações com o Narrador e Desconhecido.

Sem se importar com o que o cainita dizia ou fazia, Lázaro seguia em sua caçada. Ele andava curvado, sentindo a textura das árevores por seus dedos, enquanto analisava o chão diante de seu único olho bom. Não tarda para que seus isntintos naturais encontrassem um rastro. Ele se ajoelha diante da pegada, aparentemente recente, tentando apreciar o cheiro que ela exalava. Estava úmida ainda, indicando que a presa havia passado por ali a pouco. E era grande, provavelmente uma de suas tão desejadas capivaras.

Ainda não se preocupando com o que John poderia pensar da sua maneira peculiar de caçar, e tampouco querendo saber se o mesmo acompanhava seu ritmo, o Gangrel continua. Agora, ele tinha um rastro e o seguiria freneticamente até sua presa. Seus passos eram sorrateiros e silenciosos para ouvidos menos treinados. O único som produzido ali era o som das matas que arrodiavam a dupla. O filho de Ennóia permanecia em sua posição quase animalesca, tentando unir-se ao seu eu mais primitivo.

A caçada poderia demorar minutos, mas também poderia levar horas. O importante ali era encontrar a presa, não importasse o tempo. E, finalmente, Lázaro a alcança. Uma capivara. Estava solitária, próximo da entrada de uma pequena clareira. Desprevinida. Indefesa. O Gangrel precisava apenas da aproximação cautelosa e a refeição estava garantida.

Pé. Antepé. Pé. Antepé... Clack!!

Talvez fosse a falta de treino dos anos adormecidos, mas Lázaro comete um erro bobo. Não olhando para o que havia sob seus pés, ele acaba por pisar sobre um grupo de galhos, que produzem um estampido, chamando a atenção do animal. A capivara olha nos olhos do cainita e percebe o que estava acontecendo. Mas era tarde demais.

Num bote, o crioulo se atraca com a criatura, rolando com ela entre as folhas e galhos caídos até conseguir imobilizá-la. Ele estava enfraquecido, seus músculos estavam enferrujados, precisava admitir. Entretanto, foi só a presa sentir a lascívia do Beijo, que Lázaro teve a certeza que estava completamente acabado. Com a refeição imóvel, o Gangrel começava a sorver com gula daquele líquido quente e viscoso que sai dos pequenos ferimentos de sua carne. O crioulo sentia seu corpo preencher-se com a energia vital daquele ser. Estava na hora de voltar a ser o que era antes.
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Mensagem  Narrador Qua maio 27, 2015 10:56 am

O alimento havia sido suficiente, Lázaro estava com reserva cheia.
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Mensagem  John Smith Qui maio 28, 2015 9:57 am

O malkaviano seguiu Lázaro, apelando para toda a sua furtividade. Após algum tempo encontraram o roedor gigante. John pensou que talvez ele fosse escapar, mas não. O gangrel conseguiu atacar a presa e seca-la, ao ponto de saciar. AO fim da refeição, o Lunático perguntou.

- Consegue se manter bem, com a vitae animal, meu caro?
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Mensagem  Lázaro Qui maio 28, 2015 1:18 pm

Interações com o Narrador e Desconhecido.

O Gangrel se sacia no sangue daquela criatura, agora morta. O corpo da capivara jazia nos braços de seu caçador, como uma amante que dormia nos braços de seu amor. O preço dessa "relação" havia sido o sangue e agora Lázaro estava saciado para agir. Ele levanta-se sobre o corpo de sua presa, sua face tinha leves respingos do vermelho. Ele olha para John, ainda com seu único olho vermelho incandescente, seu rosto era iluminado pelo luar, que era uma das poucas coisas que acendiam a escuridão naquele lugar.

Diante da pergunta do branco, o crioulo responde, com um risada inicial:

-
E o homem não seria o mais brutal dos animais? Mas sim, os outros seres podem ser suficientes na hora que a Fome nos chama. É claro que eu não recusaria uma presa humana se fosse seguro, cara... Enfim, você quer encontrar com a chefia do local... eu também. Aguarde um pouco, beleza?

Lázaro concentra o sangue convertido em vitae, levando as veias e arterias de seu corpo morto direcionarem-o até a face direita de seu rosto, onde um enorme ferimento poderia ser notado pelo Malkaviano. Aos poucos, com a ajuda da vitae, esse ferimento vai sumindo, até que apenas o olhos falho permanece no rosto do Gangrel. A cada parte da pele que renascia, o filho de Ennoia sentia uma leve queimação que o fazia estremecer da cabeça aos pés. Era irritadiço aquele processo, que já havia se tornado natural para ele.

-
Pronto, aquela porcaria de marca já se foi! Agora, eu posso te ajudar. Essa floresta deve ter olhos que vigiem esse lugar, posso convocá-los até mim. Enquanto faço isso, o branquelo bem que poderia me dizer o seu nome. Minha mãe, que Oxalá a tenha, sempre me disse que ajudar estranhos era por um pé dentro da vala.

O Gangrel ri de suas últimas palavras, mostrando os dentes alvos, que contrastavam com sua pele de ébano. Ele se afasta um pouco, do cainita e do corpo morto do animal, reunindo as duas mãos sobre seu rosto. Ele produz um som que, se John reconhecesse, poderia ter a certeza que era o grasnar de um corvo.

- 3 pontos de sangue para curar o ferimento permanente de Lázaro
Teste para o Chamado (Nível 2 de Animalismo), por favor.
Lázaro
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