Cobertura no Jardim Botânico - residência dos Haulot

Não dá tempo de deixarem a sala de estar para ir procurar Thomas. O pequeno Toreador aparece correndo e fala que alguma coisa havia ocorrido com Emilie. Não demora para o telefone tocar e Thomas atendê-lo.

Queria falar com Thomas para seguirem logo à Capela, mas no momento isso não era possível. Não iria atrapalhá-lo durante a ligação de Emilie.

*Thomas não esconde uma fração de segundo de decepção ao reconhecer a voz de Guille, mas isso não transparece em sua fala. Olha para Ian e diz*

- Sim, eu e Ian estamos prontos, estávamos esperando Emilie nos dar o endereço para irmos. Como chegamos aí? Estou no Jardim Botânico...

*Diz fora do fone para Ian, sussurrando*

- Sabe quanto tempo levamos para chegar daqui à Capela Tremere?

Guille conhecia muito bem o Rio de Janeiro e explica o caminho perfeitamente para Thomas.

"- São por volta de 40 minutos de carro para cá, pegando as ruas X e Y, e seguindo em praticamente uma linha reta acompanhando a orla. O Príncipe já foi escolhido e é uma Nosferatu, Linda Wilson, apressem-se, pois quem não se apresentar será considerado inimigo da Camarilla, dizem nossos anfitriões. Até breve."

A voz do Toreador era séria, ele espera se Thomas iria respondê-lo e desliga em seguida.

O oriental apenas meneia a cabeça positivamente para Thomas. Na verdade o Tremere sabia onde era a Capela e tinha o endereço, mas não achou que o Toreador estivesse esperando estas informações de Emilie. Nada disse. Não desejava ferir a criança cainita de nenhuma forma, nem com palavras.

Quando Thomas fala diretamente à ele, Ian responde:

-Não muito...acredito. Menos de uma hora, pelo menos. A senhorita Haulot nos guiará ou o senhor Haulot (Yves)?

Porque Ian estava completamente incapacitado de dirigir, infelizmente.

*Thomas pega um caderno de anotações, registra todas as indicações de Guille e arranca a folha*

- Está bem, estamos a caminho. Au revoir! *diz ao companheiro de clã, desligando o telefone*

*Apressadamente, chama por Anne e responde a Ian*

- Anne vai dirigir, o tio Yves dirige em Rennes, mas é tão complicado para trazer o carro dele! Ainda precisamos de um carro adaptado por aqui... Guille contou que uma tal Linda Wilson... uma nosferatu *faz uma careta, mostrando a língua* é a nova príncipe e exige que todo mundo se apresente esta noite mesmo... Vamos, 40 minutos é muito longe, dá pra chegar a Vitré! Não sabia que o Rio de Janeiro era tão grande assim!

*Thomas apressa Anne e Ian para que partam para a capela*

Ian já estava pronto para seguir a Capela desde que deixara o banheiro. Ele ouve as palavras de Thomas e apenas meneia a cabeça positivamente.

”Então a nova príncipe é uma Nosferatu? Que incomum. Mas se é para o bem da Camarilla, que assim o seja.”

E responde a Thomas:

-Já estou pronto senhor Haulot. Podemos partir quando desejar.

E então se vira para Yves, dizendo:

-Foi um prazer conhecê-lo senhor Haulot (Yves). Espero que tenhamos outras oportunidades para jogar xadrez uma outra hora. Até breve.

Fez uma reverência simples, se despedindo. Olhou para Thomas e o seguiria para o carro para poderem partir.

OFF Segue nas ruas da zona sul

*Thomas chega em casa e vai direto para seu quarto*

Apenas respondeu sorrindo a respeito da concordância no comentário da ajuda de Emilie no caso de Guille. Não tinha ciência se ela já estava sabendo do caso ocorrido. Talvez fosse o momento de avisá-la sobre o Delegado.

Ficou curioso o porquê de que Henry ainda não soubesse dirigir. Talvez por sua aparência de ser mais jovem e ter sido abraçado antes de ter este tipo de conhecimento. Como cainita ele teria todo o tempo do mundo para aprender a dirigir.

-Entendo. Eu aconselho que aprenda a dirigir. Alanys pode ensiná-lo, quando estiver disponível. Lhe passarei o contato dela para quando s sentir confortável, contatá-la.

Já caminhavam na direção do prédio de Thomas e Vincent ativa o primeiro nível de Auspícios, Sentidos Aguçados e começa a analisar tudo a sua volta. Não poderia deixar passar nada. Qualquer coisa poderia lhe ser útil. Não demora para estarem na frente do prédio.

-Fique atento monsieur Sung.

Alertava o oriental.

OFF – Uso do primeiro nível de Auspícios – Sentidos Aguçados.
Narrador, poderia me dar uma descrição da área e do prédio atualmente? Obrigado. =)

Agradeceu pelo local estar calmo e sem movimentações desnecessárias que poderiam atrapalhar Vincent de alguma forma. Henry seguia-o e calmamente ele caminha na direção da recepção do local, esperando que Henry o acompanhasse até lá.

Percebeu os dois seguranças e meneou a cabeça aos dois, dizendo:

-Boa noite senhores.

Os olhos com cuidado antes de se dirigir ao recepcionista. Neste olhar ele faz uso do Auspícios em um dos seguranças, talvez a aura dele pudesse revelar alguma coisa interessante. Assim que lê a aura do segurança, ou não, ele se dirige ao recepcionista:

-Boa noite.

Sorriu gentilmente e seu carisma enorme estava no cumprimento. Estende a mão ao recepcionista para apertar a sua mão e comenta:

-Sinto muito pela tragédia ocorrida. Foi algo realmente terrível.

Gostaria de abordar o recepcionista com sua Majestade, mas preferiu tentar meios mais convencionais, pelo menos por enquanto.
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OFF - Uso de Percepção da Aura em um dos seguranças

Pôs a seguir Vincent no modo patinho atrás da mãe pata. seguindo o passos do primógeno. Não tinha ideia sobre o local e menos ainda se Vincent conhecia quem eram os seguranças ali e o recepcionista que os atendiam. Sendo ali um completo estranho no ninho, tomou pra si a decisão de agir como o estrangeiro que era levado por Vincent a um passeio.
Cumprimentou os seguranças com uma breve reverência e então fez uma reverência maior ao recepcionista lhe desejando boa noite em coreano.
- Annyeonghaseyo.
E então ficou ali parecendo não entender o que conversavam, mas atento a tudo que pudesse ouvir e ao movimentos a sua volta.

A aura de um dos seguranças denotava cansaço e isso era bem interessante, na visão de Vincent. Quando o recepcionista o cumprimenta e Henry cumprimenta-o em coreano, o francês quase riu da cara estranha que o recepcionista fizera. Henry dera uma ideia muito interessante para Vincent poder agir e ter acesso ao prédio e consequentemente à cobertura da Thomas.

-Perdão pelo meu amigo. Ele não fala muito bem português. Veio da Coréia recentemente e estava interessado em comprar um apartamento nas redondezas. Parece ter gostado deste prédio, apesar do incidente recente.

Virou-se para a rua e sorrindo de volta ao recepcionista, muito carismático, disse:

-A vizinhança parece muito tranquila. E como ele é um famoso violinista, gostaria de usufruir desta tranquilidade. Teria a possibilidade de vermos um pouco a cobertura? Ele não se importa muito se estiver um pouco destruída. Desde que o incêndio não tenha abalado a estrutura do prédio, meu amigo está interessado em reformar o local e adquiri-lo.

Sorriu mais uma vez e olhando nos olhos do recepcionista:

-Quem é o atual proprietário do imóvel?

A situação de Henry agir como um estrangeiro fora entendida por Vincent que logo usou aquilo em favor da investigação que buscavam.
Henry fingiu surpresa ao olhar a careta do recepcionista, como se não entendesse a expressão dele e muito menos as explicações dadas por Vincent ao recepcionista. Fingia-se perdido olhando para os dois. Bom apesar de no fundo querer rir por estar enganando o homem e por Vincent ter pego rápido a ideia, estava mesmo um pouco perdido, era um local novo numa situação que não se exporá antes.
Tirou os olhos dos dois como se estivesse desinteressado pelo barulho das vozes que não poderia compreender e passou a olhar o local tentando se entreter com alguma planta ou quadro da recepção, se fazendo de pessoa desligada, mas mantinha os ouvidos bem atentos a conversa que acontecia e as vezes passava os olhos sobre o seguranças.

O Toreador já esperava uma resposta parecida com a que recebera. Mas era muito bom saber que uma empresa francesa tinha controle do imóvel. Restava agora saber qual empresa era aquela e visitar o apartamento de Thomas Haulot para investigar um pouco as causas do incêndio.

Não desejava utilizar da Presença no recepcionista, mas era palpável que isso seria inevitável.

Sorrindo gentilmente, Vincent faz uso do primeiro nível de Presença para influenciar o recepcionista e conseguir o que queria de uma vez por todas. O humor do Primógeno não estava muito bom com todos os problemas rodeando-o como cavalos em um carrossel.

-Oui...entendo. Uma empresa francesa. Por favor senhor, nos deixe entrar para visitarmos a cobertura. Ninguém vai ficar sabendo. Prometo.

Utilizou Fascínio para que o recepcionista ficasse mais suscetível à visita dos dois Toreadores. Vincent era bem carismático em suas palavras.

OFF – Uso do nível 1 de Presença (Fascínio) no recepcionista para deixar Vincent e Henry visitarem o apartamento.

Esperava uma resposta positiva do recepcionista. Confiava no poder da Presença e tinha plena certeza de que ela funcionaria. Mas ouve as primeiras palavras do homem com certa indignação. O porteiro/recepcionista não tem tempo de terminar a frase, pois é interrompido por uma bela moça.

Vincent a observa de cima a baixo. Seus cabelos cor de fogo eram maravilhosos. Tinha um tom vermelho tão distinto que seria muito complicado encontrar a tonalidade rubra que se aproximasse daquele tom. Os olhos verdes lembravam esmeraldas cintilantes à luz do sol.

A jovem parecia ser bem nova e estava vestida como os adolescentes rebeldes de hoje em dia se vestem, ou seja, terrivelmente mal. Já a imaginava em um vestido branco, semelhante ao que Emilie Blanc usava, com uma bolsa azul celeste e sapatos combinando para torna-la ainda mais bela.

”Mon Dieu....quanto desperdício de beleza.”

Se virou ao recepcionista e disse:

-Com licença senhor Luis.

E seguiu a menina até o elevador. Concentrou-se nela e utilizou Auspícios. Não a conhecia e muito menos queria ser pego de surpresa por um ataque, mesmo que por uma adolescente abaixo da idade de poder se embebedar. Depois do uso de Auspícios na jovem, Vincent profere:

-Boa noite senhorita. Obrigado pela ajuda. Vincent Lyon...a seu dispor.

Pega na mão da menina e beija-a de leve, completando:

-Posso saber o nome da pessoa que nos poupou um tempo precioso?

Esperava que henry estivesse seguindo-o para o elevador. Assim que a porta do elevador se abre, Vincent, cavalheiro, estende a mão para que ela entrasse primeiro:

-Primeiro as damas.

Depois que ela adentra-o, Vincent também o faz. Esperando ser guiado pela menina.

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OFF - Uso de Auspícios nível 2 -Percepção da Aura - na jovem ruiva.

O coreano ficou surpreso ao ver a ruiva, especialmente mediante a sua beleza, quase sentiu vontade de tocar algo para ela em seu violino, especialmente ao ver que ela parecia cooperar com os intentos de Vincent.
Fez a ela uma reverência e seguiu em silêncio acompanhando Vincent, ainda mantendo o engodo de não saber falar português, ser o estrangeiro perdido.
No elevador se mantinha olhando entre Vincent, a garota, e a parede metálica do mesmo. Afinal não era bom que ele dissesse nada ali.
Quando a garota se apresentou ficou a pensar sobre quem seria Thomas, não tinha nenhum indício. Não saber as histórias e relações passadas do local e daqueles que convivia era um problema.
Apenas seguiu Vincent e a garota pelas escadas e os escombros se mantendo atendo ao local e sons. Não gostaria de surpresas ruins ali.

Pela coloração da aura da jovem, ela ainda era humana e parecia bem tranquila. Não sabia que Thomas tinha algum amigo mortal. Na verdade, agora que se deu conta, ele não sabia nada sobre o irmão de clã. Sentiu pesar por causa disso. Claro que na conjuntura anterior, ele não tinha como saber que o cargo de Primógeno iria ser lançado em seu colo, poderia ter se aproximado mais do pequeno Thomas. Lamentar não era uma opção. O que fora feito, não tinha como apagar. Agora ele tinha que trabalhar com os membros restantes de seu clã, mesmo que não confiasse tanto assim neles por causa dos acontecimentos anteriores.

Ouve a jovem Anette e enquanto a acompanha, diz:

-Seus pais estavam com o pequeno Thomas? Então quer dizer que eles também pereceram?

O Toreador se impressiona com a naturalidade da jovem em comentar sobre isso.

-Meus mais sinceros sentimentos. Eu fiquei sabendo do incêndio, mas não liguei que o prédio era de Thomas. Eu também era amigo dele, recente, mas ainda assim um amigo.

Chegaram até as fitas que impediam a passagem para adentrarem a cobertura que estaria lastimável. Antes de entrarem, Vincent comenta:

-Anette...você sabe se descobriram alguma coisa sobre o incêndio? Se foi um acidente ou criminoso?

Duvidava um pouco que o incêndio fosse acidental. Já imaginava o Sabá seguindo Thomas e incendiando a cobertura dele. Mas o Sabá era mais violento, teriam destruído o prédio todo e matado todo mundo em vez de focar somente em um único andar. Alguma coisa não se encaixava ali e o incendiário sabia exatamente o que fazer, aparentemente. Um piromaníaco estava à solta? Provavelmente. O complicado seria identificá-lo e destruí-lo. Pensou em Rildo, ele tinha tomado o morro do qual Bruno parecia controlar, depois pensou em algum Nosferatu da própria Torre, mas não tinha indícios disso. Já descartara completamente o sabá pelo cuidado do incêndio. Restavam os independentes, a Legião ajudada por Xica da Silva e os outros membros da Camarilla. Precisava de mais pistas para investigar e fechar o cerco quanto a isso.

Seguia os dois e sua conversa. Sentiu pena pela bela jovem que aparentava ter idade próxima ao que ele mesmo aparentava ter. Mas mesmo ouvindo aquilo, não poderia ir até ela e desejar os pesares. Mantinha a aparência neutra de alheio a conversa, fingindo não entender as palavras.
Por mais que estivesse curioso para ouvir as historias ali era melhor se focar no ambiente e não correr o risco de reagir a alguma fala ou responder, em português.
Pelo menos pode aproveitar o tempo daquela interação social que acontecia entre Vincent e Anette para observar o lugar e ver se encontraria algo útil, algum tipo de pista, algo errado ou que não deveria estar ali em meio aos escombros.