[GÁVEA] Capela Tremere

A feiticeira queria localizar o segurança, mas não parecia tão simples. Será que restavam sinais dele ou os lobisomens tinham capturado o mesmo? Para isso ela precisava agir. Fátima concentrou o poder de sua mente naquele momento. A alma estava fora do corpo e assim permaneceria por algum tempo. Quanto? Não tinha como saber. Dessa forma evocou o pensamento dual.

OFF: Solicito teste pra Pensamento Dual, nível 4 de mente focada.

Assim que desliga o telefone Lupinatti o guarda no bolso do sobretudo e começa a recolher as coisas que levaria para a reunião com o Principe. O Dossie tem prioridade na busca do Tremere e assim que o encontra sobre a mesa o guarda com cuidado dentro de sua maleta.

Lupinatti não tinha mais o que fazer ali então assim que termina de recolher suas coisas segue para a saida da Capela. Assim que chega no portão o Taumaturgo olha mais uma vez para seu "novo lar", esperando que seu lacaio tivesse feito um bom trabalho na escolha de seu novo refúgio.

O Tremere caminha pelas ruas da cidade até encontrar um taxi. Assim que entra e é questionado de para onde deveria ir, o Ancião confere seu celular mais uma vez, vendo o endereço dado por seu lacaio e respondendo a pergunta do taxista. Logo o veiculo toma as ruas da cidade em direção a nova casa de Lupinatti.

Com seu corpo desfalecido dentro da capela e alma vagando pelo hospital, a feiticeira precisaria procurar o segurança. A primeira das tarefas a que tinha se proposto. Fátima concentra sua energia e utilizando dos poderes de auspicius começou a procurar por rastros do segurança.

OFF: Quero um teste de auspicius pra mudar a direção e tentar encontrar o segurança semi-laçado.

Sem a localização do segurança a feiticeira não tinha muito o que fazer, nesse sentido Fátima começou a se concentrar nos rastros. Eles já tinham sido vistos, provavelmente já tinham recolhido o que era preciso para agirem. Não conseguiria apagar os sinais, mas talvez pudesse saber em que ponto estavam as investigações. Observando, a vampira procura identificar quem era o líder do grupo de proteção, se policial, se segurança.

OFF: Fátima quer tentar idenficar o líder da equipe de segurança.

Nada da identificação imediata. A noite carioca realmente não tinha sido feita para Fátima Mansur, mas a feiticeira não desistiria de sua posição na sua cidade, nem das situações que a levaram até ali. Enquanto sua alma vagava, ela concentrou-se em um dos policiais. Queria um corpo, que não fosse o seu. Talvez fizesse perguntas que não queriam ouvir. Agora Fátima procurava pela central de segurança do lugar. Queria ver o que as câmeras tinham captado, não só de sua ação, mas do que ocorreu posteriormente no hospital. Teriam registrado?

Ela se aproxima dos monitores e começa a observar. Haveria um tempo em que a sala ficaria vazia, para que pudesse retroceder as fitas? Seria capaz de comandar algum daqueles homens? Era o que imaginava. Cinco pessoas na sala. Era capaz de os dominar, utilizando apenas de seus poderes mentais?

As pessoas seguem na sala, não conversavam, apenas pareciam cumprindo uma rotina.

OFF GAME: A Narração lembra ao player que, como dito na própria descrição da disciplina "a interação com o mundo físico é impossível enquanto se usa a Projeção Psíquica".

Demorou, mas a feiticeira finalmente se convenceu de que não conseguiria nada naquele hospital. Voltaria para a capela e seguiria o restante da noite. Concentrou-se para que seu espírito seguisse o cordão de prata e alcançasse o cadáver dela própria.

De volta à capela a feiticeira se coloca de pé. Não conseguirá resolver o necessário naquele lugar, então agora se colocaria em reflexão. O que Lupinatti tinha dito mais cedo a respeito das proteções e dos rituais que protegiam a capela ainda estava em sua mente. Fátima iria estudar os espaços, na perspectiva de se ambientar a eles e quem sabe reordenar as proteções para que os seus novos residentes pudessem habita-la sem riscos desnecessários. Começaria ali, no ambiente de onde estava.

OFF: Fátima quer identificar os rituais de proteção ativos na capela.

Ali estavam mistérios que ficavam além da compreensão de simples feiticeiros. Fátima não conseguirá, mais uma vez, identificar os componentes rituais utilizados naquela área da capela. Na única área da capela aparentemente protegida. E não tinha acontecido isso apenas com ela. Lupínatti e Ian, no dia anterior, também haviam falhado. O que se escondia por trás daquela porta?

Esse, entretanto, era o tipo de desafio ao qual ela estava acostumada e se entregava de cabeça. O que estava ao seu alcance em relação à quebra de máscara ela tinha feito, então iria adiante. Usaria os recursos que uma vez a tinham tornado única no clã tremere e não, não eram recursos que envolvessem a sociedade cainita. Eram os de laboratório. Usaria o tempo daquela noite para isso. Até, pelo menos, que Lupinatti os convidasse para conversarem de novo. E, para isso, faria com que sua mente trabalhasse na velocidade habitual.

OFF: Fátima ativa Pensamento Dual e vai concentrar seus esforços na análise das proteções da capela, sem tempo pra fim.

Ali estavam coisas e mais coisas; Símbolos de mistérios a respeito do qual ela nunca tinha ouvido falar. Não havia, em sua memória implacável, detalhes que lhe faziam se lembrar daquilo. Seus dotes mentais não eram suficientes para muita coisa ali, apesar do quanto a feiticeira se destacava com isso. Quanto tempo ela levaria, mesmo com sua mente capciosa trabalhando duas vezes mais rápido que o normal, para alcançar o menor sentido em tudo o que estava ali?

Não sabia. Mas pelo menos tentaria e elaboraria um relatório detalhado de tudo o que tinha acontecido, o que bem poderia ser nada. Se ela pudesse ter acesso ao conteúdo da biblioteca... mas era justamente isso o que a impedia de prosseguir. Deixou-se vagar. Se ela conseguisse entrar na biblioteca não precisaria se esforçar para compreender o ritual que protegia... a própria biblioteca e o laboratório daquela capela.

Iria prosseguir. Pelo menos até que Lupinatti, Ian e a nova cainita chegassem na capela.

Sem grandes avanços, a feiticeira resolveu que iria pelo menos tentar algo diferente. Fora ao hospital em forma astral. Quem sabe localizaria o segurança laçado se ela seguisse pessoalmente?

Seguiu até o hospital. Iria esperar nas proximidades do mesmo, pela troca de turno entre as enfermeiras. Quem sabe conseguiria se passar por uma delas?

Assim que atravessa o espelho e aparece na Capela o ancião começa a caminhar pela sala onde estavam. Esperava Rhykan surgir e assim que acontece Lupinatti diz:

- Vamos.

Seguiu o caminho em direção a sala de reuniões do Clã. Como Fátima não estava por ali, poderiam fazer a reunião sem serem interrompidos.

Ao chegar na sala não seguiu diretamente para sua cadeira. Apenas olhou para uma delas e como se respondesse a um instinto a cadeira se moveu para o centro da sala, ficando de frente para os vampiros.

Lupinatti deixa que Rhykan cuidasse do "convidado" enquanto caminha até a mesa principal da sala. Lá, o Tremere abre uma gaveta de onde tira um punhal com o símbolo do Clã Tremere.

Ao olhar novamente para a cadeira via que Rhykan também havia pensado em limitar a visão do Anti-Tribo, porém de uma forma bem mais gentil. De qualquer forma a adaga ainda lhe seria útil.

Ao ouvir a advertência de sua companheira de Clã o ancião concorda com um aceno de cabeça, enquanto finca a adaga no braço do maldito e arranca-lhe um pouco de sangue. Lupinatti fica admirando o sangue na ponta da lamina e logo em seguida estende a mesma para Rhykan.

- Veja o que consegue descobrir sobre nosso convidado. Vamos acorda-lo.

George desperta sentindo que seu coração estava sendo arrastado para fora de seu corpo. Um urro de dor é ouvido por Lupinatti e por Rhykan. Além disso, eles podem ver que o cainita arfava e que seu peito fazia movimentos rápidos. A dor de ser empalado era terrível, mas a dor de tirar a estaca era bem pior.

-Arrrrgggghhh!

Eles ouvem o grito de George mais uma vez. Depois da dor sentida, George percebe que estava ou vendado ou seus olhos tinham sido arrancados de suas órbitas. A segunda opção não era verdadeira, já que ele não sentia dor naquela área. Imediatamente ele ativou seu auspícios para tentar perceber qualquer coisa naquela sala. Ele sente três presenças ali e imagina que uma destas presenças seja Rykhan, a segunda ele não sabe quem é e a terceira ele conhece bem. Parecia bem calmo diante da situação.

O Baali pode perceber que estava em uma cadeira, acorrentado. Se quisesse escapar daquilo, teria dificuldades.

OFF – Uso de nível 1 de Auspícios – Sentidos Aguçados.