Dimas - Espírito Névoa

Convidado Ter Jun 03, 2014 7:42 pm

Dimas já estava acostumado com aquele tipo de tratamento por parte dos espíritos. Sua energia espiritual não era tão elevada e havia perdido parte dela, talvez para sempre, depois que regenerou o braço perdido de Déreck. Ainda assim, o espírito vinha mais amigável do que em sua última tentativa...

_Nobre espírito, sou Guardião dos Segredos, um Theurge dos Filhos de Gaia. Te chamei para pedir um favor, pois minha Matilha enfrentará um grande perigo essa noite. Atacaremos um dos lares de nossos maiores inimigos que são também inimigos de Gaia e, logo, são seus inimigos também. Por favor, quando chegarmos lá, nos cubra com seu manto branco para que nossa presença fique oculta dos olhos que só sabem contemplar a Corruptora.

Falava na língua dos espíritos e em tom solícito, mas firme.

Philip Telford Ter Jun 03, 2014 11:30 pm

O Garou vê a forma de invocação do Theurge com atenção, como ele usa as fumaças e desenha as runas, seu método não era muito diferente, e Dimas veria quando ele invocasse os espíritos do Ar. O Fianna observa atentamente o espírito da névoa que havia se materializado, ele não parecia amigável nem hostil, portanto Philip fica alerta, espera que Dimas faça seu discurso permanecendo ao lado do Filho de Gaia, concentrado, caso houvesse algum problema com a Névoa, que Telford acreditava que não haveria, pois a invocação de Dimas parecia ter sido bem feita, e suas palavras bem colocadas, além de terem um motivo justo.

**Narrador** Qua Jun 04, 2014 9:33 am

O Espírito indaga Dimas:

'- E o que a névoa ganhar por isso?'

Philip Telford Qua Jun 04, 2014 12:18 pm

O Garou apenas ouve a resposta da Névoa, e era óbvio que o espírito ia querer algo em retorno, o Fianna só não saberia dizer o que poderiam oferecer para aquele espírito, mas por enquanto, como não havia mais problemas, o Theurge deixa nas mãos de Guardião-dos-Segredos aquele espírito que ele mesmo invocara, apenas atento para não terem problemas.

Convidado Qua Jun 04, 2014 9:45 pm

Já esperava que o espírito fosse pedir isso, na verdade, já devia ter se antecipado quanto a isso. Então, o responde sério, ainda um pouco solícito:

_Toda a essência espiritual que você puder pegar daqueles que tombarem sob nossas garras será sua, nobre espírito. Aceite o sacrifício dos filhos da Doninha, que não recuam diante do perigo, e fique certo de que sua amizade será muito bem recompensada.

Estava certo de que o espírito aceitaria.

**Narrador** Qui Jun 05, 2014 12:40 pm

Antes que o espírito respondesse espíritos da tempestade tomam conta de todo o local e acabam dissipando a névoa. Dimas nunca havia visto algo parecido mas a Umbra parecia enlouquecer. Todos os espíritos fugiam desesperadamente enquanto os avatares da tempestade, tão numerosos e poderosos como Dimas e Phillip nunca tinham visto, pareciam se apossar do mundo espiritual. O local não parecia seguro para a dupla.

Philip Telford Qui Jun 05, 2014 5:20 pm

Philip vê aquela tempestade se assomando e os avatares dela tomando a Umbra e afastando os outros espíritos, a Neblina se vai e os deixa na mão, porém ele vira para Dimas e fala.

"- Irmão, essa tempestade causou nos nossos planos, mas podemos usar ela de cobertura em vez da Neblina... Entrar no lixão com essa chuva não vai ser bolinho não rapá, e minhas flechas, se não forem abençoadas serão inúteis. To ligado que aqui tá ficando barra pesada, mas eu vou tentar chamar o espírito da guerra, se quiser colar no mundo físico tá de boa, tá tudo controlado aqui comigo irmão!"

O Fianna era firme em suas palavras e coloca a mão no ombro de seu colega, então ele se vira para outro lado, abre seu frasco de whisky e despeja um pouco no chão, então ele tira sua aljava das costas e a joga no chão, em cima de onde tinha despejado whisky. Puxa seu facão e corta a palma de sua mão esquerda, despejando o sangue no chão, e tentando a muito custo com toda aquela água desenhar o glifo da guerra no chão, enquanto fazia sons guturais de batalha e batia em seu peito com a outra mão, com o facão ensanguentado nele. Tentava invocar os espíritos da guerra, em meio aquele Caos.

Convidado Qui Jun 05, 2014 10:42 pm

O espírito estava sendo convencido, mas uma tempestade Umbral se aproximou rapidamente. Vários espíritos desnorteados rondavam agressivamente. Dimas se assustou ao ver aquela cena. Philip, por sua vez, queria ainda invocar um outro espírito: a própria guerra.

_Não te aconselho a fazer isso agora, Philip, mas já que deseja, vou ficar aqui com você. Algo de muito estranho está acontecendo e pode ser perigoso.

Aguarda para ver se o ritual havia sido bem sucedido. Esperava que sim, já tinham problemas demais para ter de lidar com um espírito da guerra enfurecido!

**Narrador** Qui Jun 05, 2014 10:43 pm

Uma criatura bestial, carregando duas armas pesadas se materializa em meio ao Caos da Tempestade. O Espírito olha para o Fianna e rosna brutalmente coisas como sangue e morte em um primeiro momento, encarando Dimas com um olhar que ardia em Fúria e dizendo:

'- Onde estar inimigo?'

Olhava para Dimas, talvez achando que o Filho de Gaia era o inimigo.

A Umbra Rasa (Penumbra) - Página 21 WAR_-_NPC_Monster_-_Frothet

Philip Telford Qui Jun 05, 2014 11:53 pm

Philip se impressiona com a força e brutalidade do espírito que invocara, era um belo espécime de espírito da guerra, no entanto ele achava que seu companheiro de Matilha era o inimigo, e falando na linguagem dos espíritos o Fianna lhe responde, lhe explicando a situação da maneira mais simples possível, para o espírito que pensava em guerra e luta entendesse.

"- O Inimigo está no Lixão. O inimigo é a Wyrm. Dançarinos e Malditos. Minhas flechas precisam de sua benção, temível espírito guerreiro, para derramar o sangue dos Malditos, sem nunca errar, causando dor e morte inimagináveis. Todo sangue e gnose derramados serão seus para molhar seus machados!"

O Fianna era reverente, porém firme, falava com sua voz grave, e mantinha o facão em mãos, mantendo a postura de um guerreiro enquanto apontava suas flechas no chão para que o espírito às possuísse e abençoasse, criando Flechas de Malditos para a missão que viria.

Convidado Sex Jun 06, 2014 12:59 pm

Como honrar o Dogma da Doninha diante de uma cena daquelas?
O espírito imenso era ameaçador, pensando que Dimas era o inimigo. Felizmente, antes de qualquer atitude imbecil de Dimas que pudesse contrariar a vontade do Totem da Esquadrão, Philip explica a situação ao espírito.
Guardião fica apenas esperando a reação do conjurado. Ele estava disposto a ajudar a lutar e não apenas a fazer amuletos. Então diz, baixo, em português, para o amigo Fianna.

_Ele seria de muita ajuda no combate direto...

**Narrador** Sex Jun 06, 2014 5:57 pm

O Espírito da Guerra era letal e fala com ansiedade, já incomodado de estar tanto tempo ali à toa:

'- Se juntar com suas flechas, espírito não receber oferenda. Oferenda dever ir para meus irmãos.'

Philip Telford Sex Jun 06, 2014 8:20 pm

Philip acena com a cabeça à sugestão de seu colega de Augúrio e responde firme ao espírito.

"- Então nos ajude pessoalmente no ataque ao lixão, e colete sua oferenda com seus próprios machados, repletos de glória. Se alie à Esquadrão da Fúria e prometo que sangue, morte e batalha não irá lhe faltar."

O Fianna esperava que aquilo desse certo, aquele espírito era furioso por natureza, era difícil medir o quanto ele estava disposto a ajudar, e o quanto sua invocação trouxera o espírito como seu aliado ou neutro.

**Narrador** Sáb Jun 07, 2014 10:03 am

O sorriso de quem está feliz em ir para a Guerra brota no rosto do Espírito que rosna aos Garous, nitidamente aceitando o acordo proposto por Drink-no-Abismo.

Philip Telford Sáb Jun 07, 2014 7:05 pm

O Fianna sorri igualmente para o espírito, prontos ambos para a batalha, fala em linguagem dos espíritos para o forte guerreiro.

"- Então toda a Glória será nossa. Ligue-se a meu facão, e na hora do combate, em menos de uma hora o libertarei e poderás soltar sua fúria nos inimigos de Gaia. Só mais uma pergunta poderoso espírito, qual nome deve ser usado nas lendas que serão contadas por nossos Galliards sobre tua bravura?"

O Theurge então segura a lâmina do facão com a mão esquerda, deixando mais sangue marcar a lateral, para que o espírito ali pudesse ficar e depois poder se materializar sobre os inimigos, esticando a arma em direção ao espírito e abaixando levemente a cabeça, sem perder contato visual, em deferência ao guerreiro e em sinal de aliança entre espírito e matéria.

Convidado Dom Jun 08, 2014 9:46 am

Dimas apenas aguarda a resposta do espírito. Já estavam se demorando demais naquela Penumbra perigosa!

**Narrador** Dom Jun 08, 2014 2:21 pm

O espírito olha para o Fianna e rosna:

'- Gorax, poder fazer ritual. Gorax lutar com homem lobo.'

Philip Telford Dom Jun 08, 2014 8:44 pm

Philip com o aceite de Gorax faz um breve cântico numa mistura de tupi com gaélico, um ritual ensinado por sua seita, que era uma mistura de duas tribos não muito convencional, e então o espírito guerreiro possui o facão do Fianna, deixando apenas uma runa desenhada na lâmina, a runa da guerra, o metal brilha levemente vermelho de fúria, mesmo com aquela chuva torrencial, o Fianna guarda seu facão, recolhe sua aljava e arco, os absorvendo novamente como uma tatuagem em suas costas, com essa chuva seria difícil atirar direito, então se vira para Dimas.

"- Tá feito. Nóis conseguiu um aliado poderoso. Acho que é melhor não chamá a Doninha aqui agora, ta ficando feio mesmo, e a gente tem que ir, o Alfa deve tá esperando a gente já."

O Garou então se concentra em sua Gnose, passando novamente para o mundo material, agora com um aliado de peso.

OFF: Próximo post na entrada Oeste do Caern.

Convidado Seg Jun 09, 2014 9:36 am

Dimas vê o espírito se entregando à vontade do Fianna. Aquele Theurge era bom no que fazia e conseguiu a aliança de um espírito poderoso para a batalha vindoura. Dimas apenas acena para ele e atravessa junto com Philip para o mundo físico

**Narrador** Qui Out 09, 2014 9:13 am

Os Vingadores são os últimos a acordar. Estavam mais cansados, mas quando acordam notam que estão na frente do Totem que abria a passagem para o Reino do Campo de Batalha e que Glorioso-Punho-de-Odin, Falcão-de-Prata, Bênção-de-Gaia e Oráculo-das-Sombras conversavam em volta de uma fogueira improvisada. Fazia muito frio na Umbra naquele momento. Todos estavam totalmente curados ao despertar.

Bolvar Stormstout Qui Out 09, 2014 9:28 am

O Fianna via os sinais vitais de Orgulho de Fenrir quando o chão abaixo de seus pés simplesmente se abre. Bolvar sente se segurar, mas a queda era inevitavel. Logo ele pode ver o que lhe aguardava.

- Por favor Gaia que o reino tenha voltado ao normal! Por favor Gaia que o reino tenha voltado ao normal! Por fav...

O choque com a lava faz o Philodox urrar de dor e, no instante seguinte, acordar em uma clareira. Os outros Garous que haviam encontrado na Umbra estavam ali, todos reunidos.

Tentando tirar aquela sensação ruim o Philodox primeiramente se põe de pé e confere para ter certeza de que todos os seus irmãos estavam ali. Felizmente sim.

- Onde é que nós estamos?

Deixa a pergunta no ar para quem quisesse e pudesse responder.

Uli Jon Roth Qui Out 09, 2014 10:08 am

Pela terceira vez no campo de batalha o Garou caia, e a lava queimava-o, sentindo a dor e a morte se aproximar. E num susto, como se tudo que ocorrera fosse apenas um pesadelo, Uli desperta em um lugar muito frio, ainda estava no mundo espiritual. Aparentemente tinham saído do reino com suas mortes. Aparentemente o reino voltara ao normal.

Uma vitória para a Vingadores, que faz o Galliard, em sua forma hominídea, despertar sorrindo, vendo que Bolvar já havia despertado tambem. Os outros Garous que estavam no reino tambem estavam ali, entre eles o Ancião que vieram resgatar, ou seja, apesar das dolorosas baixas, a matilha prosseguia vitoriosa. Não sabia ainda o que mais deveria ser feito na Umbra, mas a missão da matilha aparentemente prosseguia, pois não pareciam querer ir para casa.

O Galliard se levanta e se coloca ao lado de Bolvar, dando um tapa no ombro do Philodox.

"- Aparentemente estamos comemorando a Vingança que perpetuamos."

O Galliar sorria, ele sabia o peso da vitoria, mas sabia que o Fianna gostava de ser otimista, e era um cara bem-humorado, então seria bom mante-lo assim, para que sempre fosse efetivo. Seguia ali uma das funções de seu augurio.

Bolvar Stormstout Qui Out 09, 2014 10:44 am

O Fianna olhava para os já acordados quando sente o tipico tapa no ombro de Uli como um cumprimento. Não podia evitar abrir um sorriso para o companheiro de matilha, uma vez que estavam finalmente fora do reino do campo de batalha e com a missão cumprida:

- Há... Aquele "Senhor da Guerra" não deu nem pro caldo... Provavelmente com a queda do Coliseu os poderes dele se foram.

O frio não incomodava o grande homem que sempre viveu sua vida em climas bem frios, mas uma rapida rajada de ar nas partes baixas lhe fez olhar pra baixo e inevitavelmente comentar:

- Macacos me mordam... Estou sem calças DE NOVO!

Ingrid Reis Qui Out 09, 2014 5:13 pm

Ingird acordava lentamente depois da queda sem fim. Entre o desespero da queda e o despertar, uma certeza, as coisas tinham voltado ao seu devido lugar. Estava em Crinos, sua forma racial, com uma forte dor de cabeça depois de todos os esforços e incomodada pela voz do Fianna, responde amarga:

- Então mude para a forma lupina, se isso lhe incomoda tanto.

A Theurge mantém uma expressão séria e ao acordar nota que havia um grupo conversando próxmo a uma fogueira e comenta mais consigo mesma do que com os demais, ao reconhecer a entrada do reino:

- Se aqui estamos, é porque nossos esforços deram certo e isso é uma boa notícia.

Olha na direção de Iurd e se aproxima do mesmo, verificando que estava apenas "dormindo". Não o acordaria por ora, fica de pé e apenas observa todos os presentes. As baixas eram muitas, mas a primeira parte da missão tinha sido concluída.

Yuri Kraken Qui Out 09, 2014 8:27 pm

O combate finalmente havia acabado. Iurd havia acabado com maldito e Ingrid chegou pisando no solo drenando a pouquíssima essência que havia restado do Senhor da Guerra. Ao ver aquilo ficou satisfeito. Saía da camuflagem que estava e quando estava indo em direção de todos, o chão abre sob seus pés e caí em um magma que dilacera e morre. Nem teve muito tempo de pensar, mas acorda olhando pros lados e mais uma vez havia sobrevivido. Nota que o restante estava a frente do Totem que abriu a passagem para o Reino da Batalha. O cansaço falava alto, mas ainda assim notou que todos seus ferimentos haviam sido curados. O restante encontravam-se a beira de uma fogueira visto que fazia muito frio.

Só então volta a prestar atenção na conversa de Uli e Bolvar e quando o Fenris diz que estava sem calça de novo, mal pode acreditar. O desgraçado estava mesmo.

"Vai gostar de ficar com a bunda de fora assim lá longe... tá louco!..."

Isso devia ser um costume de onde o Fenris havia vindo. Ficar sem calça duas vezes já era demais, mas Ingrid logo trata de dar uma ideia para Bolvar ficar em lupino, já que aquilo incomodava tanto. A Theurge havia respondido com uma voz amarga. No entanto, diz que os esforços de todos não foram em vão. Se aproximou de todos aguardando qual seria o próximo passo, completando.

- Esse Senhor da Guerra teve o que mereceu.

Estava sério. Bem posturado. Aguardava Iurd dizer qual seria a próxima etapa e estava preparado.

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A Umbra Rasa (Penumbra)

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