[CAERN] Cemitério

Nymmeria responde à Pantaneiro.
- Eu não disse da primeira vez por que acreditei que isso não se tornaria um hábito. Achei que com minhas missões na Matilha eu seria vista e referenciada por algo além da minha altura. Infelizmente me enganei... mas você me parece ser um homem que sabe reconhecer seus erros e esforçar-se para corrigí-los. Se suas intenções são boas, creio que não veja não problemas em me tratar da forma que eu peço para ser tratada. Agradeço por compreender meu pedido e por suas gentis palavras sobre meu trabalho como Galliard.

Seu discurso, ao final, se amacia de tal forma, que ela chega a dar um sorriso para Pantaneiro. Incentivar bons comportamentos às vezes costumava dar certo...

Surpreende-se com a chegada de mais uma irmã de Matilha, e apesar de preferir que fosse uma irmã de Tribo, simpatizava com os Portadores da Luz por conta de sua amizade com Vento-Escarlate. Apressa-se em apresentar depois dos demais.
- Oh! Perdoe-me pela minha distração. Sou Aryanne Sarmento. Nymmeria. Cliath Galliard das Fúrias Negras. Seja bem vinda Estrela-Cadente.

Um sorriso, sincero e comovido, toma os lábios de Nymmeria com o agradecimento de Heitor.
- Não há de que, Vento-Escarlate. A honra foi minha em evocar a memória grandiosa de seu Mestre, Essência-da-Justiça, e de todos os outros Garous. Eu quem agradeço sua consideração.

Draven mais uma vez, faz algo que a Fúria Negra não esperava, ao sugerir que ela o acompanhasse para falar com a esposa de Essência-de-Balder. Contudo, achava a iniciativa necessária e não hesita em aceitar.
- Posso te ajudar com isso, Draven. Assim como posso ajudar Vento-Escarlate, caso ele queira procurar a esposa de Essência-da-Justiça. - lança um olhar breve para o Portador da Luz. - essas mulheres precisam saber o que aconteceu com seus maridos, devem ser confortadas em sua dor, e eu farei o que puder para isso. Os filhos de Damian e Yao-Fei também precisam de apoio, e suas tribos devem acompanhá-los e orientá-los, caso se tornem filhotes.

Não interfere na conversa sobre as visões e a proteção espiritual em caso de ataque, já que os três que compreendiam bem o assunto pareciam estar se entendendo e ela concordava totalmente com as medidas que eram propostas. De forma que apenas acena em concordância com Selene quando ela sugere deixarem o Cemitério, e segue com os companheiros para a Clareira Central.

Hal - Nymmeria/Draven

Pedro havia titubeado de uma forma um bocado estranha antes de responder a Hal... O que significava aquilo, o Portador não sabia, mas já havia ouvido histórias de muitos jovens Filhos de Gaia que usavam de substâncias recreativas em demasia... Mas ele prefere manter isso para si, e apenas o cumprimenta com a cabeça diante do "joinha".
Voltando-se para a Galliard, Heitor continua:

"- Sim, elas vão precisar de todo o apoio que pudermos fornecer... E acredito que você possa compreendê-las de uma forma diferente da nossa... Sua ajuda é mais do que bem-vinda."

Responde o Portador da Luz, enquanto acompanhava os irmãos de tribo, em seguida, ele responde ao novo Fenris:

"- E obrigado pela oportunidade, Draven, Essência-de-Balder se sacrificou para me dar uma última chance de matar o inimigo que havia tombado nosso líder. Eu fui a testemunha direta de seus últimos momentos, por isso pedi para que me deixasse ajudar..."

Hal simplesmente torna a silenciar-se e parte com seus companheiros para a Clareira, a fim de assistir à Assembleia.

Ao abordar a matilha se dirigindo diretamente ao Alpha, Yasmine percebe que os outros membros conversavam sobre assuntos relacionados ao dom Toque da Mãe. A Ragabash não tinha conhecimento deste dom e outros garous pareciam se prontificar a aprendê-lo para ajudar a matilha. Isso era bom, pois como uma das garous dizia: quanto mais Toque da Mãe na matilha, maiores seriam as chances de sobreviverem na próxima missão.

Depois a conversa segue para alguma visão que ocorrera entre os garous da matilha. Não entendeu direito, mas percebeu que aquilo poderia ser muito sério. Um dos garous (Draven) a indicou a falar com Pantaneiro. Ela sorri e meneia a cabeça para ele, não queria cortar a conversa entre a matilha. Estava de certa forma acostumada a ficar de fora de grupos por ser impura e aquilo não a afetava.

Era interessante como apenas observar a conversa mostrava muito mais do que Yasmine precisava para conhecer a matilha. Soube nomes, tribos e outros fatos importantes que eram tratados na matilha. As mulheres ali, principalmente a Galliard e a Theurge, possuíam uma força que Yasmine raramente via nos últimos tempos.

O que a impressiona é o modo com que Vento Escarlate se dirige ä Ragabash. Havia outro Portador na matilha e isso era muito mais raro do que o modo com que as fêmeas agiam:

-Thank you for as boas vindas Vento Escarlate. I think we have muito o que conversar quando tudo estiver mais calmo.

Depois de sua apresentação estas eram as suas únicas palavras para alguém da matilha. Ainda aguardava o tal Pantaneiro se pronunciar e isso vem logo depois. Quando Pantaneiro estende a mão para cumprimentar Yasmine ela o olha com certa curiosidade. Estava sendo bem recebida pela primeira vez em um Caern e isso a deixou um pouco confusa. Apertou a mão de Pantaneiro e lhe lançou um sorriso de satisfação:

-Thank you Pantaneiro.

Yasmine ainda misturava um pouco do inglês e do português, mas sabia que em breve isso poderia mudar. Continuou observando em silêncio a conversa. A então Beta se apresenta formalmente e Yasmine sorri. A força que ela transmitia era alentadora. Quando Pedro acena para Yasmine ele o retribui com o mesmo entusiasmo. A ideia de deixarem o cemitério se põe em prática e a Galliard da matilha, se apresenta antes de deixarem o local. Yasmine sorri sem dizer nada e segue a matilha para a Clareira Central.

OFF: Segue na Clareira Central

Vou caminhando ao lado da garou, do garou, sabe-se lá que porra é aquela, sinceramente, pensava que coisas assim eram exclusividade da wyrm, afinal deformação do corpo, degradação do espirito, ser contrário a perpetuação da espécie e ainda sendo impura, cara, na moral, queria estar na pele dela nunca nessa vida e sorte também não sou da marilha dela, com certeza terão problemas inimagináveis, imagina cantar alguma cantão ou feito, mesmo que ela tenha sido heróica, é complicado demais, não que tenha algo contra, mas enfim, sorte a ela, que não caia para o darkside baby. Pelo menos ela tem uns peitões.

-Então, fúria, espero que seja bem aceita na sua nova matilha.

Estava falando de boa, pra quebrar o clima, mas estava louco pra ver para qual matilha iria ser enviado.

Adrian Croce escreveu:
-Então, fúria, espero que seja bem aceita na sua nova matilha.

Era tenso, já estava tensa em escutar as palavras daquele babaca fenrir, aliás devia ser requisito fenrir, ser o mais babaca possível, aliás, escutando as palavras atentamente e vendo o jeito como o mesmo me olhou, blah, que nojo que tinha de conviver com pessoas como ele, aliás que nojo ela tinha da maioria dos garous, o pior era saber que em determinados tempos eles procuravam seus braços e buscavam alento e muitas das vezes se tornando fêmeas para mim. Alento não, queriam minha neca enterrada em seus oríficios, bando de mariconas recalcadas, que postam de machões. Mas estava acostumada com tudo isso, meu sangue fervia de raiva, mas não sou burra, tenho que me portar e defender a minha vida e a deusa-mãe.

Estava andando caminhando ao cemitério, quando me vem a pergunta do almofadinha, bonito, lindo, corpaço, mas era um presas de prata, não era completo babaca como fenrir, mas presas de prata sempre são meio idiotinhas.

-E porque não seria presas de prata? - No nome da tribo a entonação mudará e a voz ficou mais grave. - Porque sou uma trans? é isso?

Não esperava a resposta ríspida dela, enfim, sabia que certas pessoas como...ela. tinham pavio curto e claro, fúria negra, o que deveria mudar para fúria arco-íris, não é a cor do grupo dela? mas foda-se, não quero provocar uma ahroun, um ahroun, sei lá que porra que isso é, vou ficar na minha e aguardar, disseram que a matilha que eu fui mandando chegará aqui, então.

-Sim, por isso mesmo - Falava na boa, vou me intimidar com o viadinho? - mas não precisa ficar bolada, vou ficar sentado ali no canto, prazer Adrian.

Pelo menos não destratei, foda-se não sou preconceituoso, só não quero me misturar, é estranha mesmo, pra minha sorte não vou conviver.

-AFFFF

Outra maricona do cacete, vou ficar quieta no meu canto, também e afastada, pra não me irritar mais com o bofe, mas sinceramente, até que ele é gostosinho, se me procurar pra dar o alento, eu ajudo na boa, enfim, foco, foco. vamos esperar a minha matilha e meus novos "irmãos" e por favor Gaia, não me mande um fenrir como colega.

Então saio andando e não respondo ao prazer, e fico aguardando por ali, olhando as lápides e sentindo as emanações do local.

Logo Adrian vai andando com seus companheiros e cumprimentando uma a um apertando suas mãos, assim fala com John e Daniel, acompanhando as outras garous.

-Sim alpha, ao seu comando.

Acena com a cabeça para Steven e percebia que chegava em um momento fúnebre, então, não era um bom momento, agora era hora de assumir sua posição e abraçar seus irmãos que correriam com ele e que morreriam por ele.

Aman sorri para o Alfa quando este vem falar com ela concordando com a cabeça.

"- Posso fazer a homenagem aos mortos sim, minha tribo já é conhecida por só trazer más notícias, acho que é meu dever fazê-lo, obrigada."

A Peregrino então estava dentro do cemitério e corpos ainda estavam para serem enterrados, ela procura os que participaram da missão consigo, e principalmente Sopro-de-Amon-Rá, que havia caído numa falha da própria Arautos, ela queria ajudar a enterrá-lo, além do que, observava se Oráculo-Ceifador estava nas redondezas também.

A Andarilha andava ao lado de Aman quando os demais membros da matilha começavam a chegar. John ainda estava com uma cara ruim e aquilo estava deixando Boom incomodada.

Aproveitando que Danniel conversava rapidamente com Aman, Amanda se aproxima de John, mesmo com a presença carrancuda de tio Steven e diz:

- John... Se precisar... To aqui...

Não tinha o que falar além disso. Perguntar se estava tudo bem era algo estupido, pois era evidente que não estava tudo bem. Só esperava que com aquele gesto o Ahroun visse que poderia conversar com ela se precisasse.

Michell se junta a dupla de Andarilhos para dar forças a John. As palavras do Theurge eram bonitas, algo que faz Boom abrir um largo sorriso.

Certamente seria muito bom conversar com os dois depois que estivessem fora do Caern. Quem sabe até bebendo alguma coisa e pintando as unhas.

As palavras de Steven, no entanto, fazem a Ragabash fechar a cara em direção aos túmulos. A guerra era cruel para todos e todos sabiam dos riscos quando entraram nela. Se tentassem ou fizessem alguma coisa contra a Arautos do Trovão era bom eles começarem a cavar mais covas, pois Boom ainda tinha 9 balas.

Ubuntu vê onde estava Oráculo-Ceifador, ele parecia muito sério, enterrando os corpos, então Steven diz que eles não deviam se aproximar, pois a vergonha da matilha não poderia ser anulada, ele só podia estar se referindo a quando John e Sylvia haviam se separado da matilha, e no lugar de onde voltaram, haviam vários corpos no chão. Ela não sabia exatamente o que tinha acontecido, mas a matilha daquele anão de Raça Pura alta, Sombra-do-Rei, não possuia mais muitos membros.

A Peregrino ouve com atenção Steven, suas palavras eram duras mas ela o entende, ele não colocava pressão desnecessária, ela sabia que tinha que fazer seu papel. Então ela acena positivamente para o Senhor das Sombras, mas não deixaria aquilo impedir que ela fosse falar com seu companheiro de tribo, e líder dos Peregrinos Silenciosos.

Aman se aproxima de Oráculo-Ceifador, e do corpo que ele estava enterrando, não sabia se era alguém da matilha dele ou de outro. A Philodox apenas começa a ajudá-lo a enterrar os corpos, ela não deixaria que os outros tivessem todo o trabalho, mesmo que houvessem olhos a observando, quem caíra ao seu lado em batalha merecia ser honrado, merecia que seu espírito tivesse chance de entrar no Tu'at.

"-بقية القتلى م السلام" (Que os mortos descansem em paz)

Aman concorda com a cabeça e responde ao Peregrino.

"- Com certeza irá repercutir, para o bem e para o mal. Este era o último, vou fazer as homenagens aos falecidos, com licença Oráculo, salamu."

A Peregrino então, vai até um ponto onde poderia ser escutada e escutar, e olha para Danniel, ele precisava iniciar e finalizar o Ritual.

Enquanto esperava que as coisas se desenrolassem Trovão Inquisidor vem para perguntar sobre Feiticeira das Sombras. Steven e o Ancião trocam algumas palavras até que a conversa passa a ser com Danniel.

Não havia gostado do que ouviu e certamente não concordava com aquilo. Sua matilha havia lidado com algo que eles simplesmente eram jovens demais para fazer. A própria Andarilha havia terminado seu ritual de passagem a poucas semanas e como primeira missão invadiu e destruiu duas Colmeias. Será que isso não era levado em consideração?

Não sabia da fama da Arautos do Trovão antes, mas gostou de sua nova família e se alguns ovos tivessem que ser quebrados para que todos ficassem sãos e salvos, paciência.

Adrian estava ali, por mais que não fizesse parte da missão, e recém chegara, estava compartilhando da dor, daqueles que não pôde conhecer, não pode correr junto e claro ser uma unidade ofensiva contra a wyrm, seu peito se inflava, com as palavras que a matilha não era das melhores, aquilo machucou seu ego, porque já se considerava irmão de todos ali e iria defender seus irmão com garras e presas, esperava o que Aman iria fazer e assim aguardava pacientemente.

* Julian segue pela trilha, cruzando o Caern até o local onde o cemitério se encontrava. Infelizmente, nos últimos tempos havia percorrido aquele caminho bem mais do que gostaria.. era estranho pensar que mais dia menos dia poderia fazer aquele trajeto pela ultima vez, não com as próprias pernas. Afasta quaisquer pensamentos que estivessem turvando sua mente e simplesmente foca em se despedir daqueles que caíram para destruir a profanadora. Ao adentrar o sagrado local de repouso dos mortos, apenas se dirige na direção das Matilhas de Apoio que lutaram ao lado da Esquadrão da Fúria naquela noite desgraçada e sangrenta. Para à uns poucos passos de qualquer grupo e aguarda que seus irmãos se juntem ao seu redor antes de sinalizar o inicio dos ritos fúnebres. *

Chegando ao local de repouso sagrado e sentindo as fortes forças espirituais presentes, o Garou respira fundo sentindo a dor de seus ferimentos. Então caminha até Julian e fica ao seu lado, esperando a cerimonia que aparentemente estava prestes a comentar.

Se fosse simpatico, poderia ser um rosto simpatico olhando para a Arautos do Trovão, mas no entanto sua cara era emburrada e estava pior ainda com a dor e cansaço da missão.