Mansão Lyon - Jardim Botânico - Refúgio de Vincent Lyon

A toreador não tinha muito o que fazer, seus preparativos para a noite tinham sido travados. Quando as conversas se tornaram casuais demais Xica afastou-se dos irmãos de clã e resolveu usar os mortais. Talvez fosse muita ingenuidade dela, entretanto resolveu se alimentar. Caminhou com o balanço do corpo até que estivesse cercada por todos os presentes oferecidos por Vincent. Com uma piscada pediu que se aproximassem, tocando-os com suavidade nas partes pudentas.

- Estaremos mais confortáveis no café, senhor Lyon. Posso chegar até lá em cerca de 15 ou 20 minutos, mas meus horários estão à vossa disposição. - ele respondeu com cortesia.

-Como desejar monsieur Gabrois.

Vincent guarda o aparelho utilizado para encontrar o café e confirma o encontro com André:

-O encontro daqui meia hora no café Severino, monsieur Gabrois. Até breve.

Esperava encerrar a ligação caso André não tivesse mais nada a dizer.

Bruno ri da ironia de Guille e emenda com uma de suas pérolas de sabedoria:

"- Todo momento de crise é um momento de oportunidades." Ele olha nos olhos do Toreador como se tentasse olhar sua alma e com um ar calmo e sério continua com uma voz extremamente agradável "- O carioca adora jogar, Guille. Dê a eles uma caixa de fósforos numa mesa de bar regada com muita cerva gelada e rapidinho eles vão estar jogando algo. E onde tem jogo tem aposta, afinal qual é a emoção de jogar sem poder ganhar porra nenhuma?" Bruno bebe o resto do uísque que tinha em mãos e continua "- Infelizmente ainda temos poucos lugares para isso. Eu e mais alguns caras tentamo ajudar um pouco, mas é muito pouco perto do tesão do carioca pelo negócio. Tem gente que atravessa a cidade pra ver num verdadeiro chiqueiro um par de galos se matarem. Tem noção do que é isso?"

Bruno faz uma pequena pausa e conclui com um maroto sorriso no canto da boca:

"- Imagina o que fariam se tivessem em mãos um produto mais apropriado?"

Bruno não era um homem de varejo e esperava que o lutador também não fosse.

Os dois Toreador continuavam conversando no bilhar. Vincent marcava algo com alguém. Xica, por sua vez, faz algo decente. Natanael se levanta para assistir à cena. Assim que terminasse a ligação, se juntaria a ela. Sorriu respondeu ao seu interlocutor.

O gordinho continuava a insistir em tentar ajudar Guille. Talvez ele realmente fosse de ajuda. Talvez Natanael tivesse insistido muito para que ele entrasse em contato.

"- Posso garantir o material e a ocasião certa para um jogo e uma aposta, a qualquer momento, em qualquer lugar Bruno. E realmente, o que posso providenciar é uma aposta mais sangrenta diria eu. Tenho um amigo que vai tentar trazer gente com dinheiro graúdo pra assistir e brincar no evento. Seus amigos e você podem ajudar com isso também? Garanto a diversão pra todos os gostos, classes e generos, afinal, quem não gosta de duas pessoas se batendo até uma delas não conseguir se mexer mais?"

O Toreador da um olhar ferino e meio animalesco à menção de violência e luta. Mas rapidamente disfarça e olha o que Xica estava fazendo com os mortais. Ele então se aproxima de Bruno, coloca a mão no ombro deste e o vira para ver também a cena, mantendo sua mão no ombro do Cainita ele sorri e fala.

"- Mas imagino que você não vá querer perder isso né Meu caro."

Ele encerrou a ligação, pronto para seguir até o café.

A ligação é encerrada e Vincent abre um largo sorriso. Ele olha para os presentes e viu que realmente era muito melhor se encontrar com um Nosferatu do que ficar naquela festa sem nenhuma animação. Claro que Natanael era uma exceção à parte, afinal, ele era seu amante e valia qualquer tempo perdido do pintor.

Vincent então bate palmas para chamar a atenção de seus irmãos de clã e assim que tem a atenção de todos, profere:

-Bem mademoiselle e monsieurs....infelizmente terei que deixá-los.

Para o Toreador não era um “infelizmente”. Nunca viu uma reunião Toreador tão maçante quanto aquela e queria muito sair dali o mais rápido possível. Sorriu e continuou suas palavras sem se importar com os mortais que andavam nus para cá e para lá. Como ninguém os estava apreciando, iria retirá-los da presença dos cainitas em breve.

-Tenho um encontro com um membro da Casa dos Escondidos daqui a meia hora e preciso começar a fazer o meu trabalho de Mestre das Harpias. Fiquem a vontade em minha residência e permaneçam o tempo que for necessário.

Olhou para Natanael e meneou a cabeça positivamente para o Primógeno, completando suas palavras de despedida:

-Estão na ótima companhia de nosso Primógeno e tenho certeza que não farei falta. Peço desculpas pela minha saída repentina. Se me dão licença.

Começou a caminhar na direção das escadas que levavam ao andar superior. Caso algum membro desejasse falar-lhe, esta era a hora.

Natanael havia terminado a sua ligação e acabara de se juntar a Bruno e a Guille na apreciação da cena de Xica da Silva com os mortais quando Vincent diz que sairá para se encontrar com um Nosferatu.

"Pelas milhares de núpcias de Arikel!!! Como essa guilda poderia prosperar se era mais interessante conversar com um Rato de Esgoto do que com os demais Toreador da cidade?" - pensava amargamente o poeta que havia cruzado os braços.

_Pode ficar tranquilo, senhor Lyon, eu farei companhia a nossos irmãos até o momento em que o senhor Modenesi e eu sairmos para nos encontrar com Sua Majestade.

Disse sorrindo tentando disfarça sua impolidez. Depois, completa a Vincent:

(Telepatia)_Que interessante! Eu também tenho um encontro com o senhor Calebros do Cla Nosferatu ainda hoje. Se os Membros do Clã de nossa Príncipe desejam a amizade das Rosas, iremos oferecê-la. Mas me mantenha informado de sua reunião, mon amour. Trocarei informações com você também...

Sorria para Vincent enquanto este se despedia.

A toreador não fazia o que fazia por si mesma. Por um instante ela percebeu que tinha conquistado, mesmo à distância, a atenção de Guille França e Bruno Modenesi. De forma luxuriosa ela se envolveu com um, depois dois.Três dos mortais. Não sabia se tocava homens ou mulheres. Isso não lhe importava. O sexo não gerava satisfação na rosa. Apenas a vida.

Sangue, foi isso que ela retirou de um e outro, enquanto tocava e era sendo tocada.

Bruno tentava resistir à luxuria, mas quando Guille lhe mostra a cena protagonizada por Xica o bicheiro não consegue mais pensar em outra coisa que não em amarrar a neguinha no pé de sua cama.

"- Puta que pariu..." O bicheiro não consegue evitar que essas palavras saiam de sua boca numa altura que permitiria apenas à Guille, por causa da proximidade, ouvir.

Bruno se tornara um mero e boquiaberto espectador da safada toreadora.

Guille ainda com a mão no ombro de Bruno apenas fala.

"- E parece que no fim da noite as coisas finalmente vão ficar animadas por aqui."

O Toreador estava observando a alimentação de Xica, mas um de seus olhos não saia de Natanael, afinal, ele precisava saber o que o Primogeno estava planejando, ou cairia como um patinho.

Ninguém a não ser Natanael respondera suas palavras de despedida. Aquela reunião fajuta do clã Toreador estava tão animada quanto um enterro de um indigente. Francisca até tentava chamar um pouco a atenção tocando nas partes íntimas dos mortais presentes. E isso parecia ter chamado muito a atenção de Guile e Bruno.

Meneou positivamente a cabeça para o Primógeno mostrando que apreciara a resposta e então o respondeu mentalmente, já que ele havia sentido o toque de seu par em sua mente e deixara a conexão ser criada:

(Telepatia)-Acho isso intrigante demais. Dois Nosferatus diferentes procurando dois membros do clã da Rosa? Não tenha tanta certeza da amizade dos Nosferatus, Natan. Temos que tomar muito cuidado não somente com a Espada de Caim. O manterei informado de tudo o que ocorrer em meu encontro. É bom que saiba que estou indo encontrar o Nosferatu André Garbois. Tome muito cuidado....me preocupo com você mais do que com a minha não vida. E não deixe os outros membros matarem nenhum mortal, por gentileza. Não quero problemas.

Sorriu para Natanael e deixou o local sem dizer mais nenhuma palavra. A saída de Vincent fora tão sucinta que os outros membros nem dariam falta dele até ele ter saído definitivamente da mansão.

No andar de cima, ele profere a Alanis:

-Querida Alanis....depois que mademoiselle da Silva terminar de se alimentar dos mortais, leve-os para os quartos de hóspedes e não deixem eles saírem. Laçarei todos eles assim que retornar.

A carniçal apenas meneia a cabeça e Vincent se aproxima dela e faz um carinho em seu rosto, completando suas palavras:

-Há uma mortal laçada em meu aposento. Verifique se ela precisa de alguma coisa, por favor. E monsieur Lacerda ficará responsável pela mansão na minha ausência...tome muito cuidado. Estarei no celular, caso precise falar comigo. Volto em breve.

Caminhou na direção de uma escrivaninha na sala e abriu a gaveta pegando a chave do carro e sua glock 17. Saindo da residência em seguida e se encaminhando ao seu automóvel blindado. A chuva caía torrencialmente e Vincent agradece em seu íntimo pelo estacionamento ser coberto ou ficaria todo molhado. Coloca o endereço do café Severino no gps e logo em seguida ele deixa a residência, ganhando as ruas da região Sul. O café ficava muito próximo e ele começa a pensar em adquiri-lo no futuro, ou seja, amanhã.

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Segue nas ruas da Zona Sul.

O Toreador apenas fala baixo para Bruno que estava ao seu lado.

"- Parece que ela sabe usar aquelas mãos pra algo melhor que te enfiar a faca hein Bruno?"

Guille sorri, e então volta seu olhar para Natanael, ele também observava a cena, mas não parecia extremamente interessado nela, talvez estivesse pensando em como seu plano estava andando, ou talvez achasse que aquele showzinho de Xica teria um efeito maior no lutador.

Ele fala mais alto agora, para Natanael.

"- Tudo indo conforme os planos meu Primógeno?"

Ali estava ela. A succubus mineira fazendo uma das coisas em que se saia melhor: seduzindo. Boa parte de sua atenção era voltada ao ato que conduzia, não toda. Enquanto se movia com os mortais e se alimentava ela ativou sua velocidade sobrenatural. Não mudou a forma de agir, nem seus gestos. Apenas deixava que o espírito da luxúria a conduzisse. Até que ouviu o convite.

No instante em que Guille França disse que Xica sabia usar as mãos para algo melhor do que esfaquear, ela se moveu na direção dele. Como um borrão a negra estava diante do lutador. Os lábios suaves da pérola negra à distância da respiração dele. Ela perguntou.

- Quer saber o que esses lábios fazem, meu guerreiro?

Natanael apenas sorriu em resposta a Vincent, que saíra. Xica se alimentava em uma exuberante performance. E o tédio havia depositado um olhar de desdém na face de Natanael...

Quando tinha seus pensamentos dispersos, a dor em seu braço foi novamente sentida. Era pouca coisa, mas quando nada mais interessante chamava a atenção do artista, ela voltava. Ele resolveu então pensar em outra coisa. O que será que esse Nosferatu tanto anseia? O que será que eles querem tanto com Natanael quanto com Vincent. Os dois amantes manteriam contato e tentariam descobrir o que os Ratos querem.

Enquanto pensava, Guille se dirige a ele perguntando sobre o plano. Mas que plano? Ele certamente batera a cabeça quando saltou do Elísio em chamas...

_Está sim, senhor Guille, obrigado por perguntar.

Sorriu em resposta. Se Guille queria jogar, Natanael jogaria. Xica se aproxima, seduzindo o lutador e Natanael revira os olhos entediados que se encontram com um relógio que ainda não marcava onze horas. Em uma hora ele sairia com Bruno para buscarem Victória. Até lá, deveria passar o tempo de alguma forma.

Ele então começa a retirar seu paletó e se aproxima dos mortais. Vai deixando que um a um se aproxime dele e já que nenhum vampiro os queria, ele tomaria posse de todos. Vai esfregando suas mãos e lábios pelos corpos de todos, sem distinção entre homem ou mulher. A visão certamente não seria tão sedutora aos olhos dos outros Toreador tal como Xica havia sido, mas Natanael era extremamente belo, e isso ninguém poderia negar.

Enquanto beija uma jovem, mordisca a língua da mesma que não sente dor, apenas prazer. Dela, retira um pouco de sangue. A língua do poeta entrelaçada na dela já faz com que a ferida se feche e ele passa para um jovem loiro que o acariciava, fazendo a mesma coisa. As mãos de todos, sempre ocupadas, percorriam todos os volumes e saliências tanto de seus próprios corpos como dos corpos dos demais. Era uma orgia invejável.

O poeta estava em seu ambiente natural. Sangue, volúpia e beleza.

O tédio havia desaparecido.

Bruno permanecia olhando a desenvoltura de Xica com os mortais quando Guille brinca com o incidente do punhal. Antes que o bicheiro pudesse responder a Toreadora estava praticamente em cima do lutador “toda se querendo”. Bruno se limita a sorrir e comentar:

“- Tá vendo que o gordinho não tem uma sorte dessa.”

O bicheiro, já um pouco mais relaxado, se afasta da dupla a procura de outra garrafa de uísque. Ele enche o copo novamente se senta e faz um sinal pra uma morena que lhe chamara a atenção. Ela se aproxima e o bicheiro, depois de revistar o material, a coloca sentada em seu colo. A safadeza ia começar.

Guille ainda observava a cena, ele percebe Xica ativando sua velocidade sobrenatural e observa o que ela faria, ele tinha o olho rapido pra acompanhar a mineira, e então, de um salto ela se aproxima, extremamente sedutora, ficando com sua exuberante forma a um centímetro de seu rosto.

O Cainita observa aquele corpo tão belo, olha profundamente naqueles olhos perfeitos que ornavam aquela pele de ébano. Antes que pudesse se dar por si, ele age de insinto, sua mão direita indo diretamente para trás da cabeça de Xica, agarrando seus cabelos, mesmo com a força das mãos calejadas de lutador do Toreador, o toque era suave, mas forte, fazendo com que a negra curvasse sua cabeça um pouco para trás.

Então o alto e forte, porém nem de perto tão belo e exuberante Toreador expõe suas presas, ele aproxima mais ainda seu rosto do pescoço de Xica, respirando forte em seu ouvido, respirando forte em seu pescoço, encostando então suas presas na pele escura da mineira, mas apenas o mais leve dos toques, sem morder, sem se afastar, por um instante. Com delicadeza ele solta os cabelos de Xica, para que ela o olhasse, mas a mantem abraçada e próxima enquanto fala.

"- Se apenas falando esses lábios já levam qualquer poeta ao delírio, imagino se..."

Ele interrompe a fala com um beijo profundo na Toreador, por um segundo, por um segundo, talvez ele estivesse em sua antiga forma, talvez durasse, talvez Ele voltasse para assombra-lo, naqueles instantes de lascívia nada importava.

Guille apenas esperava a reação de Xica e dos outros Toreadores.

- Um beijo poderá leva-lo ao céu, ou ao inferno! - ela respondeu antes que Guille lhe tocasse os lábios. A toreador envolveu-o em um abraço, suas mãos acariciando as costas do lutador. Ela não tinha muito o que fazer ali, além de sensualizar. Permaneceu assim por não mais que alguns segundos. Provocar. Essa era a ordem. Dar uma pequena mostra do que poderia fazer e, depois retroceder. Ao encerrar o beijo, voltou-se para Modenesi, dizendo.

- Talvez, um dia, você tenha uma sorte até maior, Bruno!

Natanael estava imerso em sua orgia, tanto que acabou se esquecendo dos demais convidados. Ele continua as carícias nos mortais e perde a noção do tempo. Aproveita para se alimentar, de forma muito discreta, praticamente fingindo que os Beijos eram apenas beijos. Uma mortal chega ao orgasmo quando ele lhe morde a língua enquanto suas mãos apalpavam os órgãos inf(t)eriores dela. Foi o desfecho perfeito. Ele olha para os mortais e novamente perde o interesse ao notar que os demais Toreador ainda estavam ali. Dessa forma, ele simplesmente se desenlaça dos mortais e novamente se veste.

Então, volta-se a seus irmãos, consertando os cabelos emaranhados, e assim que Xica termina de falar, ele intervém:

_Peço perdão pela minha ausência momentânea, senhores. Mas não precisam se prender aqui. A reunião já terminou e agora estou apenas aguardando até que chegue o momento de eu sair para me encontrar com a Príncipe.

Caminha e se assenta novamente, cruzando as pernas.

_O senhor Modenesi disse que iria comigo, mas caso vocês queiram esperar a chuva passar, saibam que estar na presença de vocês é sempre um imenso prazer para mim.

Sorria. Não tinha mais nada para fazer, continuaria apenas esperando e observando.

De fato aquela não estava das melhores reuniões, e sem pensar em etiqueta e em mais nada, Guille decide aproveitar a deixa do Primógeno e partir.

"- Bom senhores, se é assim, foi um prazer imenso encontrá-los, e qualquer dúvida, preocupação ou paixão, podem me procurar, estou a disposição dos senhores como Secretário do Clã."

Ele sorri para Xica principalmente e acena para Bruno com a cabeça.

"- Infelizmente preciso ir-me, negócios inadiáveis, espero ver quem puder na sexta em minha academia, e principalmente, Bruno, seus amigos com dinheiro no bolso e sem ter onde gastar são muito bem vindos. Se me desculpam..."

O Toreador começa a sair e antes de partir fala para Natanael.

"- Querido Primógeno, sabe como me localizar com certeza. A propósito, como vai o braço ferido? Pronto para o próximo amigo tomado pela Besta?"

Finalmente Guille resolve ir embora, já não era sem tempo! Mas antes de ir, ele pergunta algo estranho a Natanael. Seria uma ameaça velada? Seria ele esse próximo "amigo tomado pela Besta"? Poderia ser... poderia não ser.

_Estou pensando em contratar um segurança particular para levar os ataques por mim, monsieur França. Não deixe de me falar quando seus negócios fracassarem, terei uma vaga para você.

Sorri maliciosamente ao se levantar e estender a mão para o Secretário.

_O braço ainda dói um pouco, mas não é nada que eu já não tenha enfrentado antes. Tenha uma boa noite.

Ela apenas aguardava a reação de Modenesi!

Natanael estava mal humorado aquela noite, e imaginava que Vincent não tinha dado conta do recado aparentemente, ou talvez ele estivesse planejando alguma coisa, como assim seus negócios não darem certo? Teria o Primógeno um dedo no que viria a acontecer? Guille não deixaria barato.

"- Esse tal de segurança particular vai levar os ataques que vêm pela retaguarda também Natan?"

Guille aperta a mão de Natanael firmemente, balançando ela com mais força que o devido, para "testar" a dor no local.