Reino da Atrocidade

... E ali se encontrava Uli. O labirinto de carne, fezes e destruição se formava a sua frente, não seria facil e não seria agradavel, e ele imaginava que seria sozinhos que passariam por aquele desafio.

O Galliard observava as pedras e cranios, os insetos de suas pegadas e se imaginava que historia eles contavam. Aquele era um reino feito pela historia que os atos criavam, mas diferente do Reino Lendario, ali não tinha nenhuma glória, só perdição e corrupção.

No entanto, aqueles substantivos que faziam as melhores historias, inclusive as de vitorias, e Uli conheceria cada historia dali e as guardaria, como lição para nação, se... Quando voltassem.

Uli estava sozinho, os outros não haviam o acompanhado, mas ele imaginava que eles acabariam se separando naquele reino como no Campo de Batalha, afinal, juntos uma Matilha era muito forte, separados eles tinham suas fraquezas. O Galliard, guiado pelo seu instinto e dos seus ancestrais, segue lentamente na direção noroeste, atrás dos sons que escutava, procurando ficar próximo das sombras onde pudesse se esconder e analisar a situação.

O Fianna atravessa o portal junto com os demais na formação que Iurd havia definido. Estava preocupado com Uli e não tinha certeza se veria o companheiro de matilha novamente.

Com respirações profundas ele tenta desviar aqueles pensamentos que nada fariam bem. Principalmente em um lugar como aquele.

Com seu escudo em mãos o Philodox caminhava atento a tudo a sua volta.

Bolvar pode notar, no horizonte, uma luz surgindo. Parecia que um trem se aproximava e, junto com ele, uma sensação ruim que tomava conta de todos.

Uli observava aquela cena, 20 homens, seria muito difícil conseguir evitar o massacre que se aproximava. Ele sentia a dor das pessoas amarradas, e percebia que eles provavelmente eram escravos, ou seriam em breve.

O Galliard procura algum dos capatazes que estivesse mais afastado, talvez ele conseguisse isolar um e se infiltrar, talvez evitar um desastre, conseguir soltar aquela mulher com algumas crianças. Sorrateiramente se aproximava.

Águia Real - Todos

Caminhavam por uma trilha de crânios, sua pata de crinos ia esmagando e destruindo os crânios infantis que jaziam sob elas era incomodo mas tinha que avançar independente de qualquer daquilo. Concorava com as palavras de Wolfhere sobre tomarem uma forma mais compacta, o Ahroun estava certo e eles não sabiam o que esperar daquele Reino.

Após um tempo de caminhada, finalmente, chegam a uma estrada de ferro e ouviam um barulho do que parecia ser um trem se aproximando, ele se volta para todos e diz:

-'Fiquem atentos e preparados para qualquer coisa!'

O Fianna não entendia o que era aquela luz que vinha na direção da matilha, mas coisa boa com certeza não era. Nada que viesse dali seria bom, isso é um fato.

Pensou em alertar Iurd, mas o mesmo já havia notado o que vinha na direção da matilha. Não iriam se esconder? Parecia que não, então, para evitar perder seus companheiros Theurges, Bolvar se põe na frente deles com o escudo a postos e comenta:

- Fiquem atrás de mim... Não sabemos o que diabos é aquela coisa.

O Theurge caminha destruindo crânios e sentindo suas patas tocarem alguma coisa gosmenta embaixo dos ossos. Logo encontram trilhos de trem e sons de uma possível locomotiva. Gregory imaginava que poderiam estar em alguma fenda do passado ou do futuro? A Umbra era sempre uma incógnita e isso o preocupa.

Aparentemente o trem se aproximava cada vez mais e junto dele uma sensação horrível. O trem era um arauto de más notícias, isso era claro como a água mais límpida. Bolvar logo se coloca a frente de Benção de Gaia e do próprio Gregory, visando protegê-los. Na concepção do Impuro eles tinham que se esconder e averiguar de um local seguro o que se aproximava, mas o Alpha não pensava assim.

Quando o trem passa pelos garous, Gregory nota uma cena horrível. Gritos de socorro, gritos histéricos e uma visão terrível de um homem que agarrara a cabeça de uma mulher e batera na parede do trem, a mulher tentava se jogar do trem, talvez em busca de segurança. Gregory sente raiva daquela visão, mas prefere ficar calado.

Ele olha para trás, de onde vieram para tentar ver o portão do qual atravessaram enquanto Wolfhere e Benção de Gaia conversavam. Teriam que atravessar as Atrocidades do reino para conseguirem ter uma chance de deixar aquele lugar. Se isso fosse realmente a verdade, o Impuro era um Theurge inexperiente ainda, o mais correto seria seguir os trilhos dos trens e salvar as pessoas em perigo. Talvez fosse o primeiro teste deles naquele lugar horrível.

Águia Real - Todos

Iurd observa o passar do trem e a cena com a mulher o deixa extremamente irritado, odiava ver abuso de poder e maldades com os mais fracos, aquilo não iria ficar impune e o Garou quase vai atrás do trem mas se controla, tinha uma matilha para cuidar e uma missão para terminar. Benção de Gaia pergunta o que fariam e Wolfhere queria sair andando para se manter na missão, mas eles não sabiam para onde estavam indo andar para qualquer lugar ali dentro não era uma boa ideia.

As palavras do Theurge diziam exatamente o que precisavam fazer e logo após elas, Iurd diz:

-'Benção de Gaia está certo, no Campo de Batalha nós lutamos aqui temos que viver essas coisas e uma hora o Reino vai nos colocar de frente com o que nós estamos buscando. Temos que seguir essa estrada de ferro.'

Quando o trem passa pelo grupo de Garou e Bolvar testemunha o que acontecia dentro dele o coração do Fianna se encheu de raiva. Sua vontade era de correr atrás daquela maquina maldita, tira-la dos trilhos, entrar, matar todos aqueles desgraçados e salvar aquelas pessoas, mas infelizmente tinha que concordar com Wolfhere. Não podia se desviar do foco.

Como Philodox aquela era a escolha mais sensata, mas como Fianna aquilo parecia ser completamente incoerente. Aquelas pessoas precisavam de ajuda e era função deles protegê-las.

Quando Iurd se manifesta, no entanto, o Fianna não consegue conter seu questionamento:

- Mas... Águia Real... E Uli?

Diante da resposta de Benção de Gaia e da manifestação de Wolfhere e do Fenris o Fianna apenas concorda com a cabeça. Não estava feliz, isso era evidente. Mesmo sendo novo na matilha já haviam perdido Yuri, Ingrid, Ryan, Henker, Um Philodox que ele mal conheceu e agora Uli. Isso sem contar no Uktena que morreu a alguns instantes que não era da matilha e um Presa de Prata que veio lhes resgatar no Coliseu.

Era complicado, muito complicado, e Bolvar tinha noção da complexidade e do nível daquela missão. Provavelmente ele mesmo não completaria aquela jornada vivo, mas ao menos, pelo menos por um instante, queria acreditar que fez parte de alguma coisa boa e importante.

Se mantém próximo aos dois Theurges e ajeita seu escudo no braço. Se tinham que seguir por aqueles trilhos era melhor mudarem de forma, então logo se manifesta para Iurd:

- Vamos em hispo?

Uli sentia a arma na sua cabeça. Não sabia se era uma negra ou uma branca, talvez fosse uma sobrevivente que tinha se escondido na floresta, isso impede que ele imediatamente resolva estripa-la. Então seu plano vem rapidamente. Com sua fúria ele faz seu corpo de crinos diminuir, ele se torna um forte homem neanderthal, um Glabro.

Obviamente a mulher tinha reação rapida e dispara um tiro de raspão. Enquanto Uli agarrava ela e a jogava no chão. Estando ambos naquela situação e um tiro de alerta disparado. Not so good.

OFF: Desculpa Narrador, jurava que tinha postado ontem. Falha nossa.

Agradeceu por Iurd ter acatado as palavras de benção de gaia. Tinham provações para passar e seguir o rumo dos trilhos era a melhor oportunidade que tinham e pelo menos um objetivo definido. Ficar a esmo sem objetivos não era muito bom e isso poderia atrapalhar.

Bolvar comenta sobre Uli e recebe a resposta de benção de gaia e uma ideia de que iriam se separar para fazer buscas em linhas diferentes. Ideia esta que Gregory não via com nos olhos. Poderiam cobrir um campo maior divididos, mas estariam com poder reduzido por causa disso.

Sua ideia de uma palavra em comum, marcação ou outra coisa que pudessem identifica-los uns aos outros nem fora comentada. Pensando desta forma ele continua calado esperando a decisão final para seguirem.

Uli já estava pronto pra correr atrás da negra esfarrapada.

"- Esper..."

Quando escuta que os outros caras iam atrás dela, ou seja, iam atrás dele por consequência. O Galliard pega uma pedra ou um toco no chão e arremessa na direção oposta a que tinha corrido a garota. Ia esperar pra ver quantos vinham atrás, antes de atacá-los. Tenta se esconder na mata o melhor possível.

Águia Real - Todos

Iurd ouvia as palavras de seus companheiros, os 2 Athros e o ancião iriam em busca do Cliath enquanto Iurd seguiria com os outros 2 para encontrar General de Prata, parecia uma divisão justa e o Ahroun apenas diz:

-'Tudo bem, acho que vocês tem melhores chances de encontrar o Galliard mas ainda sei que a responsabilidade sobre ele é minha.Quando encontra-lo, não o mate, deixe que eu faço isso quando vocês nos encontrarem novamente.'