Ingrid (Crinos) - Vingadores

Ingrid Reis Seg Set 22, 2014 10:33 pm

Tudo acontece tão rápido que Ingrid não tem sequer tempo para processar as informações. Da cura do Guaxinim, ao surgimento de um ser infernal, tudo se desmancha no ar e a Vingadores sofre uma dura perda: seu totem.

A primeira coisa que Ingrid, ainda um pouco tonta, nota ao "acordar" é justamente a ausência da Bênção que a faz ficar alguns segundos quieta. Sem lágrimas, sem lamúrias. Permanece em silêncio por alguns instantes processando o que era aquele momento.

Deixa que Iurd fale com o nada. Ignora também as lágrimas de Bolvar, ou ainda os devaneios de Uli. Se levanta e caminha na direção da Pedra da Lua. Ficar ali de blá blá blá seria jogar no lixo o sacrifício do totem da matilha e assim que termina de desenhar uma runa, diz:

- Descobrimos o óbvio, que estávamos em uma armadilha. Vamos sair dela e depois damos maiores explicações. Benção de Gaia e Oráculo das Sombras nos esperam do outro lado e ainda temos que resgatar Falcão de Prata e o Fenris.

Como era a Theurge do grupo, apenas faz um gesto para que os outros passem com a Ponte da Lua aberta. Passaria por último, quando seu papel de guia espiritual já tivesse sido cumprido.

Yuri Kraken Ter Set 23, 2014 12:52 am

Ingrid pede ao Guaxinim ajuda e o Totem rapidamente se mostra prestativo. Parecia feliz com a Vingadores. Foi até si lambendo seu pescoço e curando todas as feridas. A sensação era reconfortante. Sentia um alivio imediato e mais descansado, sem falar que os ferimentos havia ido embora. O Guaxinim havia feito o mesmo com todos e parecia que realmente agora com o apoio de Ingrid e de Dean, com Iurd novamente a ativa, tudo estava sob controle. Até que um alerta de Dean acaba em tragédia.

Foi o tempo dele falar e Yuri ver um braço negro de um espírito atravessar seu corpo, arrancar seu coração e come-lo. Regalou os olhos não acreditando que seu irmão teve uma morte tão cruel. O inimigo era alto e grande o suficiente para não ter como errar. Tudo era negro, seus cabelos, suas unhas, suas asas. Escuta as palavras do Guaxinim e fica perplexo ainda encarando o bixo. De alguma maneira havia congelado, havia paralizado, estava estático de tamanho poder do inimigo. Sabia que tinha que fazer, sabia que tinha que reagir, sabia que a coisa ia ficar e ainda assim estava imobilizado. Guaxinim então diz que iria proteger a Vingadores do General do Inferno.

"General do Inferno?!"

Yuri pretendia ajudar, quando levou o arco em punho tentando formar uma seta, um brilho ofusca seus olhos o cegando. E quando retoma a visão de novo, estava em uma pedra da lua. Havia apenas rastros de morte. Era tarde. Estava claro que o Totem havia se sacrificado em nome da Vingadores. Ou não. Apesar do tamanho do Guaxinim sabia que não deveria duvidar do seu potencial. Poderia surpreender todos. Escuta as palavras de Uli, Iurd, Bolvar e depois Ingrid. Responde primeiramente Iurd que perguntava se estavam todos bem.

- Estamos todos bem. Nosso totem nos salvou da morte certa, isso tá na cara, mas acredito que ele não tenha partido desta pra melhor. Apesar de seu tamanho, tenho certeza que ele tem potencial pra deixar aquele maldito sem vida facilmente. Pelo menos prefiro pensar assim do que tirar conclusões precipitadas.

Foi até Bolvar que apesar do seu jeitão de macho com aquele bigode e músculos, estava se comportando feito uma donzela. Situações como aquela eram constrangedoras. Não era do feitil de Yuri consolar machos, e sim fêmeas, mas tinha que confessar que naquele momento Bolvar estava bem parecida com uma do tanto que escorria lágrimas. Colocou a mão em seu ombro lhe dando apoio e completou seus dizeres para o Philodox.

- Por isso se acalme, meu amigo. Guarde suas lágrimas pra quando tiver certeza deste acontecimento que aí compartilharei da sua dor e te ajudarei neste fardo com uma garrafa de Whisky.

Deu uns dois tapinhas no ombro de Bolvar esperando que aquilo pudesse elevar a auto estima do mesmo. Escutou as últimas ordens de Ingrid e somente obedeceu a Theurge. Dava sua explicação e depois abriu a ponte da lua. Ingrid fazia um gesto para entrar e então, sem perder tempo, como todos deveria fazer, entrou pela ponte de lua aguardando o que viesse depois.

Ingrid Reis Ter Set 23, 2014 4:52 pm

Ingrid terminava de abrir a ponte da lua e se depara com um quadro que lhe faz sentir profunda raiva de si mesma. Raiva de ter nascido, raiva de ter passado para Cliath, raiva de ter vindo ao Rio de Janeiro e raiva por estar numa matilha digna do Jardim de Infância do filme do Schwarzenegger. Um chorava e o outro se apegava à livros de autoajuda. Talvez fosse Gaia querendo lhe testar, mas com o humor ácido de sempre, a Theurge responde ao comentário de Yuri:

- Não fale besteiras sem fundamento, Ragabash! Negar o óbvio não nos fará andar pra frente. Você sente a bênção do Guaxinim? Claro que não! Ninguém sente porque ele morreu e ficar negando o óbvio não nos fará avançar. Nosso Totem ainda não tinha forças para o que fez e se ele agiu como agiu foi na base da superação para nos manter vivos e seguindo nosso caminho. Então tratem de honrar ele e atravessem logo a ponte que temos ainda muito trabalho a fazer. Positivismos não irão resolver nossos problemas...

Era fria, dura e insensível. Sentia a dor que todos sentiam, mas amassava ela em seu peito e deixava acumular. Um dia explodiria, mas não seria ali. Era hora de vestir o manto da frieza da alma e ser a mente que as emoções de Yuri e Bolvar não permitiam que eles fossem.

Iurd Byron Ter Set 23, 2014 6:38 pm

Águia Real - Vingadores

Não aprovava o chororo e nem o positivismo, isso era fato, mas também não aprovava o soco na cara que a theurge dá nos mais novos. A dor era a mesma para todos mas o que fazia a diferença naquele momento era a experiência, a quantidade de mortes que já tinham visto e os mais antigos tinham que segurar a onda e apenas guiar os mais novos.

Apenas observava a Uktena sofrendo a sua maneira, não a julgaria por nada, conhecia Ingrid e sabia que aquele não era o momento, então ao ver que Yuri sai andando para a ponte da lua diz apressado:

-'Yuri, espere! Eu irei na frente, não sabemos se os outros ainda estão lá e se estão bem, já estejam preparados para o pior. Não é hora de chorar, é hora de colocar a cabeça no lugar! Precisamos seguir em frente pelos que caíram! Limpem seus rostos e ergam a cabeça, isso não vai acabar aqui!'

Tentava passar confiança aos mais novos, sabia que não iria confortar seus corações mas precisava dar coragem para eles seguirem. Caminhava para a Ponte da Lua, enquanto se concentrava para ativar suas Garras de Prata.

Off: Solicito a narração a rolagem dos dados relativos à ativação do Dom.

Bolvar Stormstout Qua Set 24, 2014 1:45 am

Bolvar seguia com seu choro até sentir a mão de Yuri sobre seu ombro. O Ragabash falava sobre acreditar que Guaxinim ainda poderia estar vivo, mas a resposta mais fria que os montes do Himalaia dada pela Theurge deixa claro que o Garou estava errado.

Era um esporro fervoroso que vinha daquela que deveria estar mais sentida do que qualquer outro ali com a morte do guia espiritual da matilha. Seria aquela a forma da Garou sofrer? Não dava para julgar ainda, pois a conhecia a poucas horas.

Com as palavras de Iurd em seguida o Fianna começa a se colocar de pé e recolhe seu escudo, colocando novamente em seu braço esquerdo.

Com a mão livre, Bolvar secava as lágrimas que escorriam por seu rosto e seu longo bigode e segue em silencio em direção a Ponte da Lua.

Iurd estava certo sobre aquilo não acabar ali, mas seu luto não permitia palavras felizes, não permitia sorrisos e nem as típicas piadas que eram parte da personalidade de Bolvar.

Assim que seu Alpha passa pela Ponte da Lua o Philodox o segue para onde quer que ela estivesse levando.

Uli Jon Roth Qua Set 24, 2014 7:04 am

O Presa de Prata ouve o esporro da Theurge, não tinha nada direcionado a ele mas percebe que a Garou não era muito delicada e falava de um jeito agressivo, mesmo ele não sentindo muita Fúria nela, talvez fosse o comportamento padrão dos Impuros, a raiva do preconceito era algo compreensivel, mas ela sendo uma Athro talvez já devesse ter superado isso e aprendido a lidar com Cliaths.

Uli era um jovem também, mas não tinha nem o desespero de Bolvar nem a esperança de Yuri, estava ali de maneira pragmatica, e tinha que seguir com a missão, então segue logo atras de Iurd na Ponte da Lua.

**Narrador** Qua Set 24, 2014 7:25 am

Após atravessarem a ponte da lua, os Garous se deparam com uma clareira com vários dançarinos mortos e a presença de Edwin e Miguel com ferimentos apenas superficiais. O Filho de Gaia ao avistar o grupo comenta:

'- Graças a Gaia que estão bem. Onde estão os outros?'

A pergunta era recheada de esperanças, sentimento esse que não era presente no olhar do Uktena que também aguardava a resposta.

Iurd Byron Qua Set 24, 2014 8:05 am

Águia Real - Todos

O Ahroun tinha dado aquele assunto por encerrado, fica satisfeito que nenhun garou tinha falado mais nada. Sem ter mais o que falar, ele atravessa a ponte da lua encontrando, logo assim que passa, Bênção de Gaia e Oráculo do Abismo.

Não se surpreende com a cena que encontra, muitos dançarinos mortos e apenas os dois de pé, eram garous de alto escalão e bem poderosos. Bênção de Gaia estava aliviado e esperançoso com o estado dos Garous mas nao fazia ideia do paradeiro dos outros.

Sério, o Presas de Prata diz:

-'Alguns ainda estão presos no coliseu e outros, infelizmente, se juntaram a nossa mãe. Mais do que nunca, preciso que os theurges pensem, precisamos tirar os que estão no coliseu sem que eles sejam transportados para as masmorras. Alguma ideia?'

Bolvar Stormstout Qua Set 24, 2014 10:12 am

Bolvar surge logo atrás de Iurd e ao avistar os dois Theurges sãos e salvos se permitiu abrir um tímido sorriso para a duplo, mas seu semblante ainda era visivelmente triste.

Sem dizer uma palavra sequer o Fianna sai do caminho para não atrapalhar os que passavam pela Ponte da Lua e segue para o lado esquerdo de seu Alpha para ouvir ideias de como tirar os seus companheiros do Coliseu.

Uli Jon Roth Qua Set 24, 2014 10:20 am

O Galliard sai rapidamente da Ponte da Lua e se ve nas proximidades do Coliseu, tinham que tirar seus companheiros ainda presos e resgatar o Fenris para poderem finalmente retornar ao Caern, que Uli praticamente desconhecia.

Sai tambem da frente da Porta da Lua, aguardando Yuri e Ingrid, e as ideias dos Theurges que ali estavam, aparentemente recem-saidos de um pesado combate tambem.

Ingrid Reis Qua Set 24, 2014 10:02 pm

Depois que Iurd, Bolvar e Uli passam, restava apenas o Presas de Prata. A Theurge faz um gesto com a mão para que Yuri atravessasse a ponte da lua. Queria sair logo dali.

Yuri Kraken Qui Set 25, 2014 2:19 am

Estava em sua forma racial. Tinha tentado ajudar Bolvar dando o benefício da dúvida e diante do esporro de Ingrid, o Ragabash apenas levanta as duas mãos em sinal típico "tá bom, calma". E não disse mais nada. Manteve sua postura e sua seriedade. Mantinha-se firme. Ingrid tinha posto para falar aquilo e tinha razão. Não sentia a benção do Totem e aquilo fazia toda diferença. Tinha até cogitado a possibilidade dele se ausentar, mas aquilo não era possível.

Quando ia entrando, Iurd pede para esperar. Imediatamente para. Ele queria ir na frente. Tinham que estar preparado para o pior. Agradece a complacência do seu irmão tribal.

- Obrigado, irmão.

Iurd até aproveita dando um esporro em Bolvar dizendo que aquela não era hora de chorar e sim de erguer a cabeça. Compreendia que precisavam seguir em frente. É então que os outros passam, Ingrid faz um gesto com a mão e Yuri também passa indo para o outro lado e dando de cara com o Miguel e Edwin, e vários dançarinos mortos. O Kraken até esboça uma posição de batalha, mas ao ver que tudo estava normalizado, relaxa seu corpo. Perguntavam onde estavam os outros e tinha certeza que para Iurd dar a resposta era muito difícil. Dar a resposta de que irmãos haviam morrido em batalha era difícil, apesar da única certeza de todos.

Iurd seguia tentando descobrir uma forma de tirar o restante dos irmãos do Coliseu sem que eles fossem transportados para as masmorras. Um situação delicada. Yuri até tinha uma ideia, mas tinha certeza que seria repudiado.

- Eu tenho uma, apesar de ser bem estúpida. Se a gente conseguisse de alguma forma entrar naquele Coliseu sem que ficássemos separados, haveria uma chance mínima de reencontrar os outros, já que é bem provável que estão lá. Ou seja, entrar pela porta da frente e sair pela porta da frente e não pelos fundos. Por outro lado, são dois problemas, um da gente conseguir entrar todos juntos e sair todos juntos e outro de ter que enfrentar a Wyrm como fizemos antes, o que não é nada fácil e podemos colocar todos em risco de morte. Ou talvez se houvesse um meio de voltar pra ontem acabamos de ser transportado pelo Guaxinim e aí talvez procurar um novo caminho.

A ideia de Yuri era estúpida porque de todas as formas encontrariam a Wyrm e estavam com poder de fogo limitado, mas se havia outro modo, ainda não havia conseguido pensar. Para encontrar os outros que estavam no Coliseu, era só entrando no Coliseu, ou então com alguma artimanha de algum Theurge que pudesse rastrear de alguma forma.

Havia dado uma sugestão bem infame e tinha todos os motivos para acreditar que levaria mais um esporro de Ingrid, mas estava ajudando como podia.

Uli Jon Roth Qui Set 25, 2014 8:27 am

Uli depois de atravessar o portal percebe um forte peso ainda em seu pulso, algo pesado, e firme estava em suas mãps, ao observar era a Klaive que tinha pego dentro da torre. Nathan havia trazido aquele fetiche, e acabara morrendo nas mãos dos Esguios, muitas perdas e muito rápido, aquilo afetava o Galliard, mas não o deixando choroso ou exaltado, mas introspectivo.

Yuri surge dando ideias aleatorias, que na verdade eram chutes sem nenhum fundamento, no entanto, a atenção de Uli estava voltada para a espada em suas mãos, ele observa os glifos que nela estavam escritos, era uma arma bela. Com uma leve curvatura, a lâmina meio suja, provavelmente jogada a algum tempo em um depósito obscuro da Wyrm, mas ainda era possivel sentir sua força espiritual, o espírito guerreiro dentro da arma era palpável para o Garou que a segurava, o balanço era perfeito.

Reino do Campo de Batalha - Página 24 Tumblr_nc3teizRrD1rrjmgoo1_1280

Reino do Campo de Batalha - Página 24 Tumblr_nc3teizRrD1rrjmgoo1_1280

Então o Galliard passa os dedos na lateral da lâmina, sentindo o toque de Luna da prata na arma, seu toque retira uma camada de poeira e sangue seco, permitindo a leitura do primeiro glifo. Aparentemente era o nome do espírito da guerra que havia abençoado aquela arma, a lâmina tinha por volta de 1m, com um cabo de 20, permitindo que até em forma Crinos pudesse ser segurada com duas mãos.

Mais um toque dos dedos de Uli revela outro Glifo, Luna, representando a prata, por fim, o último glifo, o nome daquela espada: Legacy of the Wolf, o Legado do Lobo, afinal de contas era uma boa espada para se passar adiante em um momento de morte, também era uma missão. O Presas de Prata não sabia quem havia sido o dono daquele fetiche, mas o agradecia mentalmente pelo presente, agora faltava treinar mais seu Klaivescar.

Bolvar Stormstout Qui Set 25, 2014 8:48 am

- Só tem um problema no seu plano...

A voz do Fianna era bela, porem ainda continha vestígios nítidos da tristeza pela perda do pequeno espírito. Assim que tem a atenção de todos Bolvar ajeita o grande escudo no chão e diz:

- O que acontece aqui é que a Wyrm, de alguma forma, mudou as leis do reino... Normalmente quando caímos no combate o reino nos "cospe" pra fora dele. O que não acontece bem aqui...

O Fianna olha na direção dos Theurges e conclui:

- Vocês são bem ligados ao mundo espiritual e mesmo não sendo os juízes devem saber que mudar as leis de um reino é um trabalho que demanda tempo e grande esforço... Talvez de para burla-la, mas eu não conheço um espírito que tenha tanto poder.

**Narrador** Qui Set 25, 2014 9:15 am

A fala de Iurd faz com que os dois fiquem pensativos. Notavam que outros membros passavam e as mortes não haviam sido informadas. Somente Ingrid ainda não havia chego. Yuri dá uma ideia que é problematizada pelo Juiz Fianna. O Uktena Theurge que ainda acreditava que mais Garous passariam pela ponte da lua, comenta:

'- Situações extremas pedem medidas desesperadas.'

Faz uma pausa e olha para Bênção-de-Gaia que ingada:

'- No que você está pensando, Oráculo-das-Sombras?'

O Theurge dos Uktenas responde, falando a todos.

'- Precisamos invocar algum espírito capaz de reverter esse quadro e só me vem a mente um espírito da Wyld que possa fazer isso.'

O Filho de Gaia contesta:

'- Você não pode estar falando sério.'

O Uktena responde:

'- Estou. Precisamos invocar po espírito mais aterrorizante da Wyld. Aquele que não possui nome.'

Fica sério e comenta com os demais presentes explicando:

'- Ele não pode ter um nome. Nomes conferem ordem e razão para algo, seja ela uma pessoa, um lobisomem ou um espírito, Aquele-Que-Não-Possui-Nome não pode ser nomeado. Seus poderes são grandes demais. Eles não conhecem limite. Eles não têm fronteiras. Eles são a Wyld encarnada.'

O Theurge segue falando com seu ar sempre meio sombrio:

'- Os humanos contam contos sobre os olham para as faces de seus deuses, eles irrompem em chamas, ou se tornam loucos. Ou algum fim impronunciável cai sobre eles. Esses contos demonstram o que é compreender o desconhecido. Os Inomináveis são alguns dos mais poderosos espíritos das Wyld, criados milênios atrás, antes de a Weaver ter dado nome a tudo. Quando a Weaver começou a nomear coisas, a Wyld escondeu alguma das suas criaturas, sabendo que dando nome a esses espíritos esgotaria seus poderes. A Wyld também lhes deu o poder de tirar qualquer nome, sabendo que a Tríade poderia entrar numa guerra pela eternidade, por isso seria necessário uma criação tão poderosa. Lidar com eles é sempre um grande risco, mas na situação em que estamos eu não vejo outro caminho.'

Bolvar Stormstout Qui Set 25, 2014 10:38 am

Bolvar escutava o dialogo entre os Theurges como se ele um simples espectador analfabeto. Eles falavam de algo tão poderoso que o Fianna nem imaginava que existia. Quando a conversa cessa por um instante o Philodox pergunta:

- E vocês conseguiriam comandar algo assim...? Se tiver algo que a gente possa fazer é só falar.

Uli Jon Roth Qui Set 25, 2014 1:28 pm

Concentrado como estava o Galliard escuta falar sobre o inominavel, uma voz em sua mente então lhe sussurra palavras, e inconscientemente ele as sussurra para todos, declamando.

"Há algo abaixo da superfície
Que não possui um nome
Mas parece íntimo

Nunca estou de fato sozinho
Sentado diante desse sentimento
Enquanto o inominado dança
E espalha
Nos rincões do meu pensamento

Isso faz meu corpo formigar
Desconhece as faces que encontro
Não possui um nome
Mas me parece familiar"

Então, como se nada tivesse acontecido, Uli se da por si e fala para os Theurges e para a Vingadores.

"- Mais perigoso que o inominável decida devorar nossos nomes é que ele acabe destruindo o reino inteiro, mas confio que os Anciões e Elo-Espiritual tenham poder suficiente para essa tentativa ser valida."

Tinha dado sua opiniao mas respeitaria o que o Alfa e Ingrid falassem sobre aquilo. Olha para Iurd esperando ele se manifestar.

Iurd Byron Qui Set 25, 2014 3:09 pm

Águia Real - Vingadores/Todos

Ouvia as palavras de seus irmãos, não tomaria uma decisão naquele momento, esperaria Ingrid, a sabedoria dos 3 Theurges seria o que faria o Presas de Prata decidir, contava com eles.

Apenas diz, sério:

-'Assim que Elo Espiritual chegar e dar a visão dela, irei decidir. Mas como farão para invocar algo que não tem nome? '

Ingrid Reis Qui Set 25, 2014 8:43 pm

Ingrid é a última a atravessar e chega a tempo de ouvir as duas últimas falas: tanto a de Oráculo das Sombras, que escuta ainda dentro da ponte bem baixa, mas ainda passível de compreende-la como a de Iurd. A Uktena já sai da umbra falando em tom sério com seu irmão de tribo:

- Não tente dar um passo maior que as pernas, Oráculo das Sombras. Mesmo que tivéssemos mais Theurges e estivéssemos em melhores condições seria uma ação praticamente suicida. Vamos fazer o prático e o que fazemos de melhor.

Elo Espiritual olha para Iurd e fala com o Presas de Prata:

- Seja o que for que controla esse lugar e faz a ponte com as masmorras está dentro do coliseu. O lugar é um poço de corrupção concentrada. Precisamos espalha-la e pegar quem quer que seja que esteja controlando isso. Não podemos entrar pela porta por conta do portal, mas podemos colocar o coliseu abaixo e acabar com qualquer ritual que haja em suas paredes.

Era sua ideia, que para si era melhor do que mexer com uma entidade tão poderosa e imprevisível como o inominável. Continuando a explicar fala aos Theurges:

- Eu vou buscar os ventos fortes, Oráculo das Sombras agitar os espíritos da terra e Benção de Gaia atrai a ira do mar. Vamos usar o que temos aqui da essência da nossa mãe para derrotar a profanadora. Com as forças da Terra, da Água e dos Ventos botaremos aquele coliseu abaixo libertando tudo que há de corrupto lá.

Ingrid olha para Iurd e diz:

- Faremos isso pela frente, precisaremos que vocês fiquem afastados para evitar que sejam expostos. Nós temos uma maior habilidade para lidar com essas energias mais complexas.

Por fim, lança a pergunta:

- O que acham da ideia?

Iurd Byron Qui Set 25, 2014 10:09 pm

Águia Real - Todos

Iurd ouve tudo que é explicado, o que Oráculo das Sombras diz é realmente impressionante, um espírito daquele solto com certeza não seria boa coisa, espíritos que com certeza decidiriam uma guerra daquele porte mas eles agiriam de acordo com os interesses de quem? Os deles mesmo? Era possível controlar algum desses espíritos? Era tudo incerto.

Ingrid chega logo após Iurd falar que a esperaria e já chega dizendo sua opinião. Uli diz alguns versos, o Athro o observou mas preferiu perguntar o que fora aquilo depois, tinham que manter o foco na resolução daquele problema. As palavras da Uktena são diretas, ao que parecia Oráculo das Sombras queria invocar algo que não seria capaz de controlar, preferia pelo prático.

Eles não sabiam a história do lugar, não sabiam o que acontecia ali, assim que a Theurge termina de falar, ele diz:

-'Eu achei uma ideia interessante, antes de fazermos qualquer coisa, quero explicar como tá funcionando isso aqui. Antes de tombar, encontrei com Glorioso Punho de Odin, ele me explicou e depois que fui morto compreendi. Nós entramos no Coliseu e começamos a lutar com diversos tipos de criaturas até a hora de nossa morte, se decidirmos não lutar, um espírito poderoso da Wyrm vem e mata os dois. Quando você morre, acorda em uma cela e ao que entendi seu fetiche é transportado para outro lugar diferente de onde você está. Eles tem esse controle. Quem quer que seja, está se divertindo as custas de todos que vem para cá e logo depois da morte, drena as energias do garou e dos fetiches.'

Faz uma breve pausa e continua:

-'Nós estávamos indo resgatar um Ancião Fianna desaparecido há muito tempo quando batemos de frente com Aloísio, sim, ele mesmo, Presença Sombria e como estávamos muito debilitados, tivemos baixas. Não sei se aquele maldito está por trás disso tudo mas pra ele estar aqui, não tem coisa pequena rolando.'

Falava seriamente, as coisas ali estavam bastante estranhas e se o plano de Ingrid desse certo, com certeza iriam fazer um estrago, se eles tivessem sucesso em por aquele lugar abaixo, a Wyrm provavelmente iria sofrer uma grande perda, então ele conclui:

-'Perdemos muitos companheiros aqui, irmãos queridos, irmãos de verdade e por eles, eu não pretendo voltar atrás, por eles que nós iremos continuar com essa missão. Se detivermos o que a Wyrm planeja com isso aqui, estaremos colocando um ponto final à algo grande e com certeza eles irão se incomodar! Ingrid, gostei do seu plano, achei bem interessante e menos arriscado mas me diz uma coisa, o que acontecerá com quem estiver dentro do coliseu?'

Assim que termina de falar, Iurd assume sua forma Crinos, precisariam daquilo mais pra frente.

**Narrador** Sex Set 26, 2014 9:25 am

Edwin fecha a cara e mentalmente xinga Ingrid e todos seus ancestrais dos piores xingamentos possíveis depois do coice de mula que leva da Theurge. O irmão de tribo, que tinha uma excelente relação com a líder de sua tribo, não deixa de comentar:

'- Êêêêta lelê, alguém chupou limão azedo em Malfeas...'

O Filho de Gaia, diante dos comentários de Iurd, responde antes de Ingrid:

'- Não temos como saber o que acontece com quem está lá dentro e nem temos como protegê-los de nenhuma ação que fizemos de fora pra dentro. Eles estão presos e qualquer ação contra o ritual que os aprisiona pode afetá-los. Pelo menos teremos os espíritos da água por perto. Eles são muito bons na arte da cura e poderão nos ajudar.'

Iurd Byron Sex Set 26, 2014 12:05 pm

Águia Real - Vingadores / Todos

Iurd ouvia a explicação de Bênção de Gaia e meneia a cabeça afirmando que havia entendido tudo que o Theurge disse. O grande crinos de pêlos prateados olha para todos ali presentes, respira e diz:

-'Então é isso pessoal, se ninguém tem objeções ou algum outro plano, é isso que nós faremos. Pediremos auxílio dos espíritos do vento, terra e água.'

Ingrid Reis Sex Set 26, 2014 11:15 pm

A explicação dada por Iurd lhe dava ainda mais convicção de que tinham que por aquilo abaixo. Era bem similar ao que tinha traduzido nos enigmas daquele portal. Ia responder ao Presas de Prata enquanto ignorava o comentário impertinente de seu irmão tribal, mas Bênção de Gaia se antecipa e após Iurd dar a sentença final, Ingrid fala:

- Então temos que nos preparar para isso.

A Theurge olha para os presentes e diz:

- Eu vou ficar de frente para o Templo, guiando os espíritos. Miguel e Edwin devem buscar outros focos para o Ritual deles para caso algo dê errado, ainda possuamos outras frontes de ataque.

Ingrid olha pro Ragabash e diz:

- Você busca lugares para que Iurd e os demais se escondam até o inimigo aparecer, próximo ao local de onde farei a invocação. Não é sábio colocar vocês na rota da fúria do vento.

Olha para Iurd e diz:

- Com o vento eu me entendo.

Tinha confiança naqueles espíritos. Mais do que na maioria dos Garous, inclusive. Completa seu raciocínio falando à Iurd:

- Quando o inimigo surgir, é com você.

Não ia ensinar o padre a rezar a missa e se prepara para partir, já começando a caminhar rumo ao coliseu e chamando os demais:

- Vamos que quanto mais cedo começarmos, mais rápidos acabamos.

E seguia, confiante. Alguém ia pagar pela perda espiritual da matilha. E pagar muito caro.

**Narrador** Sáb Set 27, 2014 12:15 pm

Bênção-de-Gaia e Oráculo-das-Sombras tomam caminhos diferentes dos tomados por Ingrid, como combinado e assim deixam o campo de visão dos Vingadores.

Ingrid Reis Sáb Set 27, 2014 10:37 pm

A Theurge segue rumo à entrada do coliseu macabro. Seus passos eram firmes e o olhar no horizonte determinado. Era hora da Vingadores buscar sua vingança.

Conteúdo patrocinado

Reino do Campo de Batalha