Ruas - Zona Sul

Lupinatti seguia com Jéssica em direção ao seu refúgio quando nota mensagens chegando em seu celular. Andreas e Rykhan haviam entrado em contato.

O Tremere responde primeiramente a mensagem do novato:

"Mande uma mensagem para a Príncipe explicando o ocorrido e siga com as suas atividades. Nós não somos babás das rosas e esse desrespeito deve ser enfatizado na mensagem com copia para o Primógeno Toreador."

Depois do envio da mensagem o Tremere manda outra para Rykhan:

"Petrev está indo para a Capela. Peça que lhe ajude com o desbloqueio dos rituais para que possamos ter acesso as salas. Assim que terminarem com isso quero que garantam que preparem a Capela para a guerra, com todos os rituais e recurso que tiverem."

Ao termino do envio da mensagem ele volta a se focar em Jéssica que estava junto a ele no carro. Uma pergunta lhe veio a mente e Lupinatti não via razões para não perguntar:

- Seu Sr, Jéssica... Quem é?

Enquanto o táxi seguia pelas ruas da Zona Sul o Tremere envia uma mensagem ao seu Regente e Primógeno informando o rumo de suas ações.

SMS- Senhor Lupinatti...a coleta de sangue dos senhores Lyon, Sung, França e Modenesi foram concluídas com sucesso. Estou seguindo para onde a senhorita Rhykan se encontra. Att, Andreas.

A Capela já estava próxima e era questão de minutos para que o cainita chegasse à Capela da Zona Sul.

-Próximo post - Capela Tremere Gávea

Os dois toreadores seguem para o carro que estava na rua.
Henry adentra o carro tomando o acento do motorista esperando que Vincent senta-se ao seu lado.
- É uma garota interessante, mademoiselle Börn... Mas sigamos ao hotel... - voltara a falar em português
Ajeita o banco, o espelho do carro e faz o gesto como se tivesse puxando o fôlego mesmo não precisando do ar, mas aquilo o ajudava a se concentrar na atividade que não tinha costume de desempenhar, dirigir. Girou então a chave dando a partida no carro.
- Aguardando suas instruções Sr. Lyon... Digo Vincent. – recordara o pedido do primógeno em chamá-lo pelo primeiro nome quando estivessem sozinhos.

O taxista acelera o veículo, cortando algumas ruas de tráfego intenso por vias de menor movimento, ainda que circular por ruas aquelas vielas causassem um certo arrepio na nuca de Sophia. Certamente o taxista sabia o que estava fazendo e os atalhos que percorria...

OFF: Próxima postagem no Hotel Glória - bairro da Glória.

O coreano acena com a cabeça ao comando do primógeno.
-Como desejar, Vincent.
E então segue dirigindo conforme as orientações do toreador por onde virar e seguir em retorno ao Hotel da Gloria, dirige sempre em velocidade segura tentando guardar em mente o caminho e as ruas que passara.

Ao parar em frente ao hotel, abre um leve sorriso aliviado para si mesmo e então sai do carro rapidamente e para abrir a porta para Vincent sair. Deixa a chave com o manobrista do hotel para guardá-lo e então segue para o interior do hotel junto do primógeno.


(OFF: Próxima postagem no Hotel Glória - bairro da Glória)

"- Irmã, devemos prezar por nossa segurança hoje. O bairro que frequentamos não é dos melhores, e certamente estará infestado... Mas a quantidade de cemitérios, ah, isso me lembrará as catacumbas de Veneza."

O carro deslizava silenciosamente pelas ruas do Rio de Janeiro.

Ida ouve as ponderações do irmão e toca sua mão com carinho:

-Entendo. Então precisaremos desta região para nos sentirmos mais em casa ainda. Akin o protegerá na medida do possível...mas não exagere.

Suas palavras eram bem tranquilas, apesar da situação de perigo iminente.

Ignácio sorri com o toque em sua mão e então o carro se aproximava do centro da cidade e de seu destino.

OFF: Segue nas ruas Centro.

O carro de Guille parte para o Leblon tranquilamente encontrar Victoria, era próximo, logo estaria lá.

Uma mensagem chega no celular de Guille. Era de Vincent:

SMS - Estamos sob ataque no Hotel Glória. Precisamos de ajuda.

O Toreador logo localiza a presença estonteante de Victoria, ela bebia e parecia aguardá-lo. Se aproxima da mesa com um sorriso e fala.

"- Senhorita Victoria, mais bela do que nunca."

Aproxima-se a cumprimentando, no entanto, após os cumprimentos, recebe uma mensagem em seu celular, no entanto, era rude chegar já observando o aparelho, então aguardava a resposta dela para visualizar.

Guille olha preocupado os ferimentos de Victoria, tocando em sua mão por cima da mesa fala brevemente.

"- Como eles sabiam seu refúgio? Imagina que tenha um informante?"

O Toreador se preocupava que tivessem um traidor, e se preocupava com sua companheira de clã, mas mais ainda com a segurança de seu refúgio nesse meio tempo.

A dupla de Brujah se aproximava rapidamente do Elísio, enquanto Stevie tentava contactar telefonicamente Uther.

Mick segue pilotando velozmente a moto na rabeira de Stevie, seguindo por onde ele guia.

Pilotando pelas ruas do rio, sentindo o peso das armas, Mick fica se perguntando como estaria Emilie. Numa reta, toca o bolso do paletó, procurando sentir as contas do seu rosário.

Guille absorve as informações e pensa que realmente era estranho tamanha perseguição com seu Clã.

"- Eu não saberia dizer quem estava lucrando, mas definitivamente estou pronto para fazer tudo para que eles paguem pelo que fizeram contra nossa Família. Éramos favoritos ao Principado e numerosos, e agora a cada momento parece que uma bomba cai sobre nosso Clã."

Stevie e Mick fazem a última curva, e então chegam ao Hotel Glória, bruscamente o Brujah freia sua moto e desembarca, já falando para seu companheiro enquanto engatilhava sua pistola.

"- Eu cubro a esquerda e você a direita, vamos rápido, cuidado com as sombras."

Imaginava que seu amigo teria o mesmo conhecimento que ele quanto ao combate Cainita, porém falava mais para si próprio, então adentra o hotel, cobrindo a esquerda da dupla.

OFF: Segue no Hotel Glória.

"- Essa é uma excelente pergunta, imagino que ela seja feita cogitando a hipótese que talvez nosso querido Primógeno não esteja a altura de vossa confiança?"

Talvez fosse esse o jogo dela, afinal, ela tinha se retirado extremamente descontente na noite anterior.