Ruas - Centro da Cidade

- Maldição! - Exclama a Roedora que já se metia em novos problemas. Ellen sabia que tinha que agir rápido e via um engarrafamento bem à sua frente. Algo que iria parar o trânsito e, por consequência, também os carros de polícia. A Roedora sorri e já sabendo o que tinha que fazer aproveita e salta do caminhão sobre um taxi e vai pulando por entre os carros parados até chegar em uma outra moto cujo motorista estava se preparando para sair.

Ellen não pensa duas vezes e tromba com o motorista, caindo por cima dele no chão. Um belo sorriso e um carinho no rosto fazem com que o humano, por um instante, não reaja e Ellen, sem pensar duas vezes passa a mão no molho de chaves do rapaz, se levantando e subindo na moto e dando partida antes que ele pudesse reagir.

Era a segunda moto roubada em pouco tempo. O homem chega a gritar, mas Ellen, sem capacete, acelerava ao máximo que podia por entre os carros parados. Se distanciava rapidamente dos policiais e do homem que gritava. Deixava tudo para trás e, em poucos minutos, estaria entrando na Zona Norte.

Sylvia sai do escritório e fica na porta esperando. Não entendera o porquê de Zivon mandar que ela fosse imediatamente ao Caern. Sylvia estava intrigada. Interromper a reunião daquela maneira logo quando ela estava se tornando tão produtia? Sylvia achara tudo muito estranho mas, batendo salto na porta aguardava até que seu primo finalmente chega em uma moto.

A Senhor das Sombras pega um capacete com ele e sobe na moto e diz:

- Sem loucuras, Luigi! Eu quero chegar sem grandes emoções no Caern.

Fala isso vestindo o capacete e subindo na garupa da moto. Luigi parte com Sylvia em direção à zona norte.

O celular de Meet começa a tocar.

O celular de Joshua começa a tocar

Após muito caminhar, Sarah segue pelas ruas do centro se aproximando do ponto de encontro da matilha. Necessitava de comida, um banho e uma cama.

Depois de se despedir de Ingrid, com seus fetiches devidamente harmonizados em seu corpo, Helene sobe em sua moto e segue em alta velocidade em direção ao Caern. Se iria liderar mesmo as defesas, tinha que acompanhar com seus próprios olhos tudo que acontecia no Caern de Cura.

Pouco depois da partida de Helene, Ingrid sai com seu novo arco dedicado junto ao seu corpo e formando uma tatuagem em forma de uma lua crescente prateada em chamas nas costas, próximo ao ombro. A Uktena vestia um vestido simples e pega seu celular enviando uma mensagem para Ryan e tomando um ônibus rumo ao Caern.

O carro finalmente chega à seu destino...

Patrick desce do taxi deixando o troco com o motorista.
Estava mais interessado no local e no que lhe aguardava.
Sentando em um banco e observando em volta, Bateman ativa seus auspicius (sentidos aguçados) para não ser pego de surpresa por qualquer coisa que ali poderia se esconder.
Sua paranoia o tinha mantido vivo ate agora, vamos ver se o demônio continuaria cuidando de seu filho.

Patrick finalmente percebe a mulher observando o corpo de água do local.
Ele se levanta e caminha lentamente em direção a mesma.
Quando chega ao seu lado, ele diz.

- Uma bela vista, mas Lua cheia sempre me traz um mau agouro. Patrick Bateman, é um prazer.

Patrick se perguntava se aquela mulher era o seu contato, se não fosse, bem sua noite estava garantida.

Qualque viagem seria confortável em um mercedez oficial. Menos essa. Luís Alves nunca entrava em uma alcova sem saber como sair. Mas as circunstâncias eram drásticas, o tempo era curto e existiam... ordens.

O carro oficial foi escoltado por outros dois carros do exército pelas ruas do centro. O tímido desfile foi feito sem alardes. Nada de velocidades ou sirenes. Nada de carros camuflados. A família Lima e Silva sempre foi conhecida por não importar-se com demonstrações públicas à plebe.

O carro adentrou sem dificuldades o território militar do primeiro distrito naval e estacionou em uma garagem próxima ao pier. Dois marinheiros bateram continência ao general que trocara seu carro e seus homens de prontidão pela escolta dos fuzileiros.

Uma pequena e adorável viagem de lancha pela Baía de Guanabara o fizera lembrar do último baile da Ilha Fiscal.

Caxias estava em casa.

Patrick abre um sorriso quando a mesma fala.
Até que ela tinha razão ele pensa, nunca tinha parado para pensar por esse sentido.
Ele pega a mão dela delicadamente a beija e diz.

- Realmente são sábias palavras. Eu a chamaria para dançar nesse luar, mas acho que não temos tempo para isso. Mas lhe prometo que ficarei lhe devendo uma dança.

Ele coloca a mão dela em volta do braço dele e começa a caminhar lentamente.

- E então, para onde vamos?

O Tremere logo chega a Marina da Glória. Ele paga o taxista e observa ao redor caso alguma movimentação estranha estivesse ocorrendo enquanto caminha diretamente ao exato local da Marina, pretendia pegar um barco e seguir a Ilha Fiscal o mais rápido possível.

Não demora e Ian já estava dentro de uma lancha a caminho da Ilha Fiscal. Em breve poderia encontrar Vladimirovich e tratar dos assuntos de seu clã na cidade.

A Limousine passa pelo centro da cidade e se aproxima do Elisium.

Durante o trajeto até a Marina da Glória, Emilie faz Carlinhos garantir que conseguiria agendar para ela um espetáculo no Rio de Janeiro. O coreógrafo estaciona nas proximidades e se despede da vampira com dois beijinhos no rosto.

Com passos metódicos, a dançarina se aproxima das docas. O barulho de seus sapatinhos faz um ruído oco no chão enquanto o olhar dela passeia, ora pelo céu, ora pelo mar refletindo a lua cheia.

Assim que os carniçais lhe permitem Emilie toma uma das embarcações rumo ao Elísio.