A Rede de Esgotos do Rio de Janeiro
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Henry Lee Sung
Stevie Armstrong
Emilie Blanc
Kazak
Bruno Modenesi
Vincent Lyon
Lupinatti
Andreas Petrev
Luiz Filippi
Natanael Lacerda
Andre Gabrois
Vento-Cortante
Johanna Meisner
George Trevisan
Guy Fawkes
John Smith
Michael Collins
Kathya Campbell
Arthur Macleon
Joshua Crossfield
Kiba Valentine
Julian Escott
Ryan McDougall
Anksu Nanm
Iurd Byron
Hrist Thordsvedt
Kor Yance McDonell
Amir Su'ud Al
Ellen Salt
Ingrid Reis
Balik Samir
Mayra Hildebrand
Narrador
37 participantes
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Ingrid (Crinos) - Ryan
A Uktena recebe Kathya em seus ombros e imediatamente leva sua mão ao peitoral esquerdo de Iurd. A energia espiritual recebida do Guaxinim e, assim cura todos os danos sofridos por Iurd. A Fúria de Iurd era muito alta, mas a técnica de Ingrid também e o Presas de Prata estava novo em folha, pronto para a batalha.
A Theurge, então, com Kathya a tira colo, segue na formação imposta por Ryan. Estava simpatizando com a liderança do Andarilho do Asfalto que parecia ter o pulso necessário para conduzir a matilha sem a inocência que poderia levar a erros fatais. Ingrid não tinha muito o que reclamar de liderança, visto que aprovara todas pela que passou até agora.
A Uktena seguia seu caminho. As palavras ditas por Hrist ainda estavam em sua mente e havia um incômodo da Theurge por ela nada ter percebido. Quando entram no esgoto uma pontada violenta surge no coração de Ingrid. A Theurge chega a parar para respirar mas logo a atenção é atraída pelo cheiro de sangue, pelos gemidos de dor, pelas últimas palavras, pelo odor da morte.
Ingrid olha sem acreditar no que seus olhos enxergavam. A queda de Coração Valente iria deixar cicatrizes em todos, inclusive nela. A reação de Julian, no entanto, cala qualquer manifestação que pudesse haver. Nenhuma dor poderia ser comparada àquela. Seria desrespeitoso qualquer tipo de comentário e Ingrid não iria se propor a fazer o que sabia não ter o menor sentido.
A Theurge respira fundo e, depois de ser atropelada por Mayra apenas espera para ver que rumo seria dado dali para frente. Era hora dos Alfas agirem pois ficar ali não fazia qualquer sentido. Falando com Ryan, Ingrid diz com a voz ainda carregada com um pouco da emoção que tentava engolir:
- High Tech, não podemos ficar parados aqui. Aquela parede de gelo não será eterna...
Tenta não falar em voz alta, mas tenta ser racional. Era necessário e vital para que nenhum vida mais fosse ceifada pela Wyrm.
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Ingrid cura 5 agravados de Iurd
A Theurge, então, com Kathya a tira colo, segue na formação imposta por Ryan. Estava simpatizando com a liderança do Andarilho do Asfalto que parecia ter o pulso necessário para conduzir a matilha sem a inocência que poderia levar a erros fatais. Ingrid não tinha muito o que reclamar de liderança, visto que aprovara todas pela que passou até agora.
A Uktena seguia seu caminho. As palavras ditas por Hrist ainda estavam em sua mente e havia um incômodo da Theurge por ela nada ter percebido. Quando entram no esgoto uma pontada violenta surge no coração de Ingrid. A Theurge chega a parar para respirar mas logo a atenção é atraída pelo cheiro de sangue, pelos gemidos de dor, pelas últimas palavras, pelo odor da morte.
Ingrid olha sem acreditar no que seus olhos enxergavam. A queda de Coração Valente iria deixar cicatrizes em todos, inclusive nela. A reação de Julian, no entanto, cala qualquer manifestação que pudesse haver. Nenhuma dor poderia ser comparada àquela. Seria desrespeitoso qualquer tipo de comentário e Ingrid não iria se propor a fazer o que sabia não ter o menor sentido.
A Theurge respira fundo e, depois de ser atropelada por Mayra apenas espera para ver que rumo seria dado dali para frente. Era hora dos Alfas agirem pois ficar ali não fazia qualquer sentido. Falando com Ryan, Ingrid diz com a voz ainda carregada com um pouco da emoção que tentava engolir:
- High Tech, não podemos ficar parados aqui. Aquela parede de gelo não será eterna...
Tenta não falar em voz alta, mas tenta ser racional. Era necessário e vital para que nenhum vida mais fosse ceifada pela Wyrm.
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Ingrid cura 5 agravados de Iurd
Ingrid Reis- Mensagens : 394
Data de inscrição : 28/01/2013
Esgotos sob a zona Oeste
Interações com Matilha Esquadrão da Fúria e Vingadores/ Isaack Krakken
Em Crinos
Em Crinos
As ordens de Coração Valente são atendidas e a Esquadrão é a primeira a entra no túnel, com exceção de Esquecido que vai acompanhar o seu pai na retaguarda. O presságio de morte dado por alguém que Amir não tinha percebido quem era ainda ecoava na mente do Andarilho. A “comitiva” segue num túnel estreito, no qual apenas um por um poderia seguir. Tentando manter a ordem da formação, Amir acaba ficando a frente de Mayra e a pedra, um pouco atrás de Kiba.
A travessia aparentava uma tranqüilidade quando barulhos advindos do fim da fila indicavam que algo ruim estava acontecendo. Amir reconhece a voz marota do Roedor de Ossos, lançando imediatamente um olhar para a Fianna que pede após falar com Kiba, sai em disparada na direção de Julian. Era óbvio que ambos ainda se amavam, só tinham o coração enrijecido demais – como a grande maioria dos Garous – para admitir isso.
O Theurge, então, chama a atenção de Kiba e diz. – Eu posso ajudar a levar a pedra, Kiba – Enquanto falava, Amir voltava para sua forma racial, aproveitando os últimos instantes para olhar a parede de gelo que separava todo o grupo do Krakken pai e de sua assassina. – E acho melhor realmente continuarmos. Coração Valente produziu aquela parede de gelo para nos dar tempo e seria muita desconsideração com a vida dele não utilizarmos o tempo que ele nos deu.
Amir se aproxima da pedra, esperando que outros se prontificassem para ajudá-lo a empurrá-la. Precisavam sair dali o mais rápido possível e o Theurge pedia a Gaia que a Fianna conseguisse utilizar de suas palavras para acalmar a Fúria que com certeza aplacava o coração de Esquecido.
A travessia aparentava uma tranqüilidade quando barulhos advindos do fim da fila indicavam que algo ruim estava acontecendo. Amir reconhece a voz marota do Roedor de Ossos, lançando imediatamente um olhar para a Fianna que pede após falar com Kiba, sai em disparada na direção de Julian. Era óbvio que ambos ainda se amavam, só tinham o coração enrijecido demais – como a grande maioria dos Garous – para admitir isso.
O Theurge, então, chama a atenção de Kiba e diz. – Eu posso ajudar a levar a pedra, Kiba – Enquanto falava, Amir voltava para sua forma racial, aproveitando os últimos instantes para olhar a parede de gelo que separava todo o grupo do Krakken pai e de sua assassina. – E acho melhor realmente continuarmos. Coração Valente produziu aquela parede de gelo para nos dar tempo e seria muita desconsideração com a vida dele não utilizarmos o tempo que ele nos deu.
Amir se aproxima da pedra, esperando que outros se prontificassem para ajudá-lo a empurrá-la. Precisavam sair dali o mais rápido possível e o Theurge pedia a Gaia que a Fianna conseguisse utilizar de suas palavras para acalmar a Fúria que com certeza aplacava o coração de Esquecido.
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Amir Su'ud Al- Mensagens : 148
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Ellen (Crinos) - Todos
A Roedora segue pelo caminho com os demais. Teriam que voltar aos horrendos túneis dos esgotos e aquilo a desagradava muito. A lua nova seguia conforme era indicado pelos caminhos sempre atenta a tudo que acontecia. O caminho não tinha muitos problemas e, ao contrário do que pensara no começo da noite, a Ragabash parecia que ia sair viva daquele inferno.
Após entrar no túnel e seguir, no entanto, sua atenção é voltada pelos barulhos que vinham do sul. A Ragabash desvia sua atenção e nota um garou que para ela era praticamente um desconhecido ser morto, mas a reação de Julian é o que lhe chama atenção. Pelas palavras do roedor, era seu pai.
A Galliard fica por alguns instantes em silêncio. Nada diz. Observa Iurd, Kiba e Mayra, mas não fala uma palavra sequer. Seu silêncio significava respeito. Respeito aos mortos. Respeito à alma do pai de Julian que agora iria encontrar os seus ancestrais.
Mantendo-se quieta, a Roedora apenas aguarda que o grupo siga adiante, seguindo com o mesmo quando isso acontece e sem fazer nenhuma gracinha. Não havia clima para tal e a Roedora sabia respeitar quando o respeito era necessário e justo.
Após entrar no túnel e seguir, no entanto, sua atenção é voltada pelos barulhos que vinham do sul. A Ragabash desvia sua atenção e nota um garou que para ela era praticamente um desconhecido ser morto, mas a reação de Julian é o que lhe chama atenção. Pelas palavras do roedor, era seu pai.
A Galliard fica por alguns instantes em silêncio. Nada diz. Observa Iurd, Kiba e Mayra, mas não fala uma palavra sequer. Seu silêncio significava respeito. Respeito aos mortos. Respeito à alma do pai de Julian que agora iria encontrar os seus ancestrais.
Mantendo-se quieta, a Roedora apenas aguarda que o grupo siga adiante, seguindo com o mesmo quando isso acontece e sem fazer nenhuma gracinha. Não havia clima para tal e a Roedora sabia respeitar quando o respeito era necessário e justo.
Ellen Salt- Mensagens : 105
Data de inscrição : 28/01/2013
Localização : Por aí...
Hrist Thordsvedt (Crinos) -Todos
A Fenrir segue seu caminho de acordo com as ordens que lhe são dadas, tomando um espaço na fila indiana e seguindo pelo corredor. A confusão no final da fila, os gritos e tudo o mais apenas indicam que ela acertara... Hella viera e levara alguém, conforme Hrist previra aos outros. A Philodox suspira, não diz mais nada. E segue...
Hrist Thordsvedt- Mensagens : 236
Data de inscrição : 19/04/2013
Idade : 37
Localização : Sampa City
Arthur Macleon (Crinos) - Esquadrão da Fúria / Vingadores
Arthur seguia com seus companheiros depois do fofo guaxinim desaparecer diante de seus olhos. Brincadeiras a parte o Fianna seguia as ordens dadas por Coração Valente e logo todos se deparam em um estreito túnel.
Infelizmente era impossível passar por ele ao mesmo tempo, tendo que um por um passar. Assim que dão a passagem o Galliard começa a caminhar com cautela pois sentia que aquilo ali poderia acabar caindo sobre suas cabeças caso fosse um outra armadilha.
Um grito de ódio vindo do final da fila chama a atenção de Arthur que virasse rapidamente para tentar ver o que acontecia. A visão não era precisa, mas ver a muralha de gelo se formando e as palavras de Julian deixou claro o que havia ocorrido.
Isaack havia se sacrificado por algum motivo e Esquecido agora era mais um Garou órfão a caminhar por aquela Seita. Inevitavelmente Arthur lembra de seu pai e de como receber a noticia de sua morte lhe abalou. Definitivamente ele conseguia imaginar, apenas imaginar, o que o Ahroun estava sentindo, pois ele viu seu pai morrer diante dele.
Quando Mayra fala com Kiba o Fianna ergue as orelhas naquela direção para prestar atenção. Retornando a forma hominidea então para facilitar a passagem de Mayra o Gallliard caminha em direção a Pedra da Lua.
Já havia um Garou solicitando para ajuda-lo, mas mesmo assim Arthur da um passo a frente e diz:
- Gostaria de ajudar também...
Dito isso o Fianna apenas aguarda um reação para começar a empurrar a pedra.
Infelizmente era impossível passar por ele ao mesmo tempo, tendo que um por um passar. Assim que dão a passagem o Galliard começa a caminhar com cautela pois sentia que aquilo ali poderia acabar caindo sobre suas cabeças caso fosse um outra armadilha.
Um grito de ódio vindo do final da fila chama a atenção de Arthur que virasse rapidamente para tentar ver o que acontecia. A visão não era precisa, mas ver a muralha de gelo se formando e as palavras de Julian deixou claro o que havia ocorrido.
Isaack havia se sacrificado por algum motivo e Esquecido agora era mais um Garou órfão a caminhar por aquela Seita. Inevitavelmente Arthur lembra de seu pai e de como receber a noticia de sua morte lhe abalou. Definitivamente ele conseguia imaginar, apenas imaginar, o que o Ahroun estava sentindo, pois ele viu seu pai morrer diante dele.
Quando Mayra fala com Kiba o Fianna ergue as orelhas naquela direção para prestar atenção. Retornando a forma hominidea então para facilitar a passagem de Mayra o Gallliard caminha em direção a Pedra da Lua.
Já havia um Garou solicitando para ajuda-lo, mas mesmo assim Arthur da um passo a frente e diz:
- Gostaria de ajudar também...
Dito isso o Fianna apenas aguarda um reação para começar a empurrar a pedra.
Arthur Macleon- Mensagens : 170
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 37
Kiba Valentine (Crinos) - Amir / Arthur / Mayra / Esquadrão / Vingadores / Esquecido
Kiba já se preparava para voltar quando Mayra chama-lhe a atenção com um aperto em seu braço. O Presa de Prata a encara por um instante e logo volta a olhar na direção do fundo do tunel. Estava preocupado com Julian, mas certamente uma "Mayra boazinha" era muito melhor para acalma-lo naquele momento.
O Ahroun concorda com um menear de cabeça e apenas observa Mayra passando pelos demais em sua forma racial. Em seu olhar não havia cobiça pelo corpo da Fianna, mas sim o pesar da situação em que estavam. Tinham conseguido a vitória, mas a um custo caro.
Amir logo se manifesta chamando atenção de Kiba e se voluntariando para arrastar a pedra e logo depois um Garou da matilha Vingadores também toma a iniciativa. O Ahroun respira fundo para tentar afastar a tristeza e diz:
- Certo... Vocês dois deem tudo de si... Vou garantir a segurança logo a frente... Vamos!
Dado o comando o Presa de Prata agradece a ambos com um novo aceno de cabeça e vira-se para frente. Sabia exatamente o que Julian estava passando. Sabia como era perder alguém que ama. Alguém importante em sua vida e talvez por isso sabia como aquele momento deveria estar sendo difícil para o Roedor.
O Ahroun concorda com um menear de cabeça e apenas observa Mayra passando pelos demais em sua forma racial. Em seu olhar não havia cobiça pelo corpo da Fianna, mas sim o pesar da situação em que estavam. Tinham conseguido a vitória, mas a um custo caro.
Amir logo se manifesta chamando atenção de Kiba e se voluntariando para arrastar a pedra e logo depois um Garou da matilha Vingadores também toma a iniciativa. O Ahroun respira fundo para tentar afastar a tristeza e diz:
- Certo... Vocês dois deem tudo de si... Vou garantir a segurança logo a frente... Vamos!
Dado o comando o Presa de Prata agradece a ambos com um novo aceno de cabeça e vira-se para frente. Sabia exatamente o que Julian estava passando. Sabia como era perder alguém que ama. Alguém importante em sua vida e talvez por isso sabia como aquele momento deveria estar sendo difícil para o Roedor.
Kiba Valentine- Mensagens : 585
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 37
Edward - Esquadrão da Fúria - Kiba
Tudo parecia andar razoavelmente bem até que o pai de Julian, um dos maiores Garous da Seita, é atingido.
-Puta que pariu! - O Fenris tenta recuar, mas o espaço não permitia.
Quando finalmente chegou próximo de Kiba, Mayra já havia passado, e ela parecia a melhor solução. O toque na nuca evidenciava o conforto sentimental que ela proporcionaria para ele. Era triste, uma grande perda. Mas Garous morrem em batalhas.
Quando aproximou-se de Kiba, e após Amir conversar com o Alpha disse:
-Vou com você á frente. Voz cuidará de Esquecido e em uma eventualidade posso ganhar tempo suficiente para eles chegarem. O que acha?
Ele olha para Kiba.
-Até torço para terem mais deles, Esquecido teria uma merecida vingança.
-Puta que pariu! - O Fenris tenta recuar, mas o espaço não permitia.
Quando finalmente chegou próximo de Kiba, Mayra já havia passado, e ela parecia a melhor solução. O toque na nuca evidenciava o conforto sentimental que ela proporcionaria para ele. Era triste, uma grande perda. Mas Garous morrem em batalhas.
Quando aproximou-se de Kiba, e após Amir conversar com o Alpha disse:
-Vou com você á frente. Voz cuidará de Esquecido e em uma eventualidade posso ganhar tempo suficiente para eles chegarem. O que acha?
Ele olha para Kiba.
-Até torço para terem mais deles, Esquecido teria uma merecida vingança.
Convidad- Convidado
Re: A Rede de Esgotos do Rio de Janeiro
Off
Tudo está no próximo post de Ryan.
Tudo está no próximo post de Ryan.
Última edição por Ryan McDougall em Ter Jun 25, 2013 4:02 am, editado 1 vez(es)
Ryan McDougall- Mensagens : 134
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 35
Localização : São Paulo
Kor Yance McDonell - Vingadores/ Esquadrão da Fúria / Todos.
Kor seguia acompanhando o Alpha por aquele túnel segundo que Isack tinha indicado o caminho. Estava bem atrás de Arthur quando entrou e só escutou um grito de Isack. Olhou rapidamente para trás e viu uma lança sendo cravada no peito do Kraken. Infelizmente tinha sacrificado sua vida em pról da vida de seu filho. Isack tinha empurrado Julian em cima de Iurd para entrar na frente da lança. Se não tivesse feito isso, o alvo era seu filho. Rapidamente, Isaack pensando em salvar seu filho, fez uma barreira de gelo para uma proteção.
Kor observa aquilo e vê o Roedor de Ossos sentir o drama de ter o pai sucumbindo diante de seus olhos. Kor abaixa a cabeça e morde os lábios. Não poderia imaginar o que passava nesse momento na cabeça de Julian. Porém rapidamente se recompõe, tentando pensar no bem de todos e concordo com o que Ingrid havia dito. Não havia tempo suficiente para ficar ali. Se a barreira que Isack tinha feita viesse a cair, provavelmente alguns instariam mortos.
Aguardava o desenrolar daquela situação e também um comando de Ryan. Sem saber se o Roedor de Ossos estava escutando, disse para todos e principalmente para Julian.
- Força aí, cara... a morte de seu pai não irá ser em vão!
Kor observa aquilo e vê o Roedor de Ossos sentir o drama de ter o pai sucumbindo diante de seus olhos. Kor abaixa a cabeça e morde os lábios. Não poderia imaginar o que passava nesse momento na cabeça de Julian. Porém rapidamente se recompõe, tentando pensar no bem de todos e concordo com o que Ingrid havia dito. Não havia tempo suficiente para ficar ali. Se a barreira que Isack tinha feita viesse a cair, provavelmente alguns instariam mortos.
Aguardava o desenrolar daquela situação e também um comando de Ryan. Sem saber se o Roedor de Ossos estava escutando, disse para todos e principalmente para Julian.
- Força aí, cara... a morte de seu pai não irá ser em vão!
Kor Yance McDonell- Mensagens : 325
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Narração - Matilha Esquadrão da Fúria | Matilha Vingadores | Asa-da-Morte
As matilhas avançam pelo túnel até encontrarem a saída. Era um valão enorme, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (território da Esquadrão da Fúria), próximo à Avenida Brasil - que tinha grande movimentação de carros). Do lado de fora da saída de esgoto que dava no valão dois corpos chamam a atenção dos Garous. O Ragabash da Titãs Asa-da-Morte na forma hominídea, pelado mas sem nenhum ferimento tinha ao seu lado alguém que os Garous não conheciam, mas que não tinha um olho, não tinha o dedo mindinho e tinha a cabeça costurada. Ambos estavam inconscientes. Quando alguém se aproxima de Joshua, ele começa a acordar.
OFF GAME: Para ninguém travar ninguém já postei a saída do esgoto mas, obviamente, que a cena que envolve a morte de Coração-Valente e Esquecido pode render mais alguns posts. A sugestão da narração é que, como vocês não tem como ser atacados pela retaguarda (dado o túnel fechado) que um grupo se destaque na frente e, com isso, já interprete a saída e os fatos aqui colocados enquanto quem estiver em cena com Esquecido mantenha-se interpretando dentro do túnel junto ao personagem. A decisão de onde estará cada um é de vocês, a Narração abriu as possibilidades.
Ferida-do-Vento (Hispo -> hominideo) / Todos
Tudo acontece muito rápido, meus pensamentos eram apenas lampejos de uma memória que estava enterrada e que eu não queria acorda-la. Os gritos do roedor ecoavam pelo corredor, preenchendo de dor e tristeza todos os garous que ali se encontravam.
* Impressionante a força de um presságio, mesmo tentando fugir dele, não conseguimos. O que teria acontecido se tivéssemos ficado e lutado? Será que quebraríamos o destino? Ou será que o Destino já contava com este desfecho pois a garou fez o presságio. E se ela não tivesse feito? Será que teríamos ido mais devagar e teríamos alguma chance de salva-lo?
De toda forma, ele parecia saber, ele parecia querer salvar seu filho, era isso que ele queria, salvar à todos e morrer por sua honra *
Abaixo minha cabeça em respeito e continuo seguindo o caminho, não podíamos parar era muito perigoso e precisávamos seguir, por ele, ele não morreu em vão.
Foi então que neste momento, um estrondo ecoou no lugar, Mayra havia largado a pedra ao chão, e seguia à frente para falar com Kiba, ela apenas o informa que não mais levará a pedra e pede para que outros a empurrassem, arriscando estes, que ficariam em suas formas raciais, por puro sentimentalismo idiota, e ainda por cima, na hora errada. O que me surpreende é o alfa não falar nada. Ela então retorna até o final da fileira para ficar com o Esquecido. Eu a fitava com um olhar de desaprovação, o mesmo persegue o alfa por um instante.
* Como assim!? Estamos em uma missão e ela larga o posto por causa de sentimentos!? Não é hora para isso! Estamos dentro de uma Colmeia, onde um garou acaba de dar sua vida para nos salvar, Arrrgh!
E Por que ele não a repreendeu!? Por que!? Argh!
Talvez tenha sido melhor assim, falar algo para ela agora, seria cometer o mesmo erro que ela. Espero que mais tarde, quando o momento chegar, ele a repreenda. *
Instintivamente retorno a forma racial e notando que dois garous já haviam também se oferecido apenas começo a empurrar junto a eles sem nem uma palavra dizer.
* Impressionante a força de um presságio, mesmo tentando fugir dele, não conseguimos. O que teria acontecido se tivéssemos ficado e lutado? Será que quebraríamos o destino? Ou será que o Destino já contava com este desfecho pois a garou fez o presságio. E se ela não tivesse feito? Será que teríamos ido mais devagar e teríamos alguma chance de salva-lo?
De toda forma, ele parecia saber, ele parecia querer salvar seu filho, era isso que ele queria, salvar à todos e morrer por sua honra *
Abaixo minha cabeça em respeito e continuo seguindo o caminho, não podíamos parar era muito perigoso e precisávamos seguir, por ele, ele não morreu em vão.
Foi então que neste momento, um estrondo ecoou no lugar, Mayra havia largado a pedra ao chão, e seguia à frente para falar com Kiba, ela apenas o informa que não mais levará a pedra e pede para que outros a empurrassem, arriscando estes, que ficariam em suas formas raciais, por puro sentimentalismo idiota, e ainda por cima, na hora errada. O que me surpreende é o alfa não falar nada. Ela então retorna até o final da fileira para ficar com o Esquecido. Eu a fitava com um olhar de desaprovação, o mesmo persegue o alfa por um instante.
* Como assim!? Estamos em uma missão e ela larga o posto por causa de sentimentos!? Não é hora para isso! Estamos dentro de uma Colmeia, onde um garou acaba de dar sua vida para nos salvar, Arrrgh!
E Por que ele não a repreendeu!? Por que!? Argh!
Talvez tenha sido melhor assim, falar algo para ela agora, seria cometer o mesmo erro que ela. Espero que mais tarde, quando o momento chegar, ele a repreenda. *
Instintivamente retorno a forma racial e notando que dois garous já haviam também se oferecido apenas começo a empurrar junto a eles sem nem uma palavra dizer.
Balik Samir- Mensagens : 130
Data de inscrição : 30/01/2013
Ellen (Hominídeo) - Todos
Cada vez fica mais claro quem era quem naquela matilha hostil da qual fazia parte. Tinham um Wendigo mala e com tendências homicidas a quem jamais poderia confiar sua vida. Um senhor das sombras da mesma laia com um olho a menos. Um casal sem sal formado pela Fianna que fazia muito doce e o roedor filho de Reis. Um líder que tentava coesionar aquilo tudo sem criar mais atritos. Era uma matilha engraçada.
A Roedora de Ossos observa como as coisas se desenrolam e deixa elas fluírem com naturalidade. Três Garous já empurravam a pedra. Kiba assumia a linha de frente. O Fenris, ignorando o estado físico dos Ahrouns da matilha, fazia desejos suicidas. E Ellen mantinha o silêncio. Caminhando sem tecer comentários até a saída com os demais membros de sua matilha e lá fora assumindo a forma hominídea (já vestida) e aguardando por novas instruções para saber como iriam até o Caern.
A Roedora de Ossos observa como as coisas se desenrolam e deixa elas fluírem com naturalidade. Três Garous já empurravam a pedra. Kiba assumia a linha de frente. O Fenris, ignorando o estado físico dos Ahrouns da matilha, fazia desejos suicidas. E Ellen mantinha o silêncio. Caminhando sem tecer comentários até a saída com os demais membros de sua matilha e lá fora assumindo a forma hominídea (já vestida) e aguardando por novas instruções para saber como iriam até o Caern.
Ellen Salt- Mensagens : 105
Data de inscrição : 28/01/2013
Localização : Por aí...
Ingrid (Crinos) - Ryan
Sem tecer julgamentos, apenas preocupada em sair dali, Ingrid segue sua caminhada. No trajeto, estica seu braço para tocar em Ryan, canalizando sua energia espiritual sobre ele e curando-lhe todas as feridas que possuía, mas sem fazer com que um braço novo surja. Não iria curar cicatriz de Ahroun sem que esse o pedisse.
Não falava uma palavra enquanto seguia o caminho. Reservava-se ao direito de estar de Luto por um dos poucos Garous daquela seita que valia esse sentimento. Isaack Krakren havia perdido. Não era uma perda apenas dos Presas de Prata. A Seita havia perdido o único Garou que era capaz de manter diálogo com todas as tribos no Caern. O futuro não era muito esperançoso e Ingrid evitava pensar nele. Focava em sair do local e segue com os demais até a saída da colmeia.
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1 de Gnose para Toque da Mãe
1 de Força de Vontade p/ Toque da Mãe
Ryan teve 6 níveis de dano agravado curados
Não falava uma palavra enquanto seguia o caminho. Reservava-se ao direito de estar de Luto por um dos poucos Garous daquela seita que valia esse sentimento. Isaack Krakren havia perdido. Não era uma perda apenas dos Presas de Prata. A Seita havia perdido o único Garou que era capaz de manter diálogo com todas as tribos no Caern. O futuro não era muito esperançoso e Ingrid evitava pensar nele. Focava em sair do local e segue com os demais até a saída da colmeia.
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1 de Gnose para Toque da Mãe
1 de Força de Vontade p/ Toque da Mãe
Ryan teve 6 níveis de dano agravado curados
Ingrid Reis- Mensagens : 394
Data de inscrição : 28/01/2013
Mercador Sombrio |Esquadrão da Fúria
1ª Parte (Retroativa)
Mercador-Sombrio assentiu com as diretrizes dadas por Kiba e partiu para a coleta dos feitiches caídos. Impossibilitado de carregar todos, pensou numa forma de levar o máximo de feitiches que pudesse. Apanhou uma das Klaives e contemplou seu próprio reflexo na lâmina de prata. As runas cravadas no feitiche deixavam claro que aquele, era um aparato da Wyrm. A tentação de ativar o feitiche chegou a apontar na mente do Senhor-das-Sombras. Lhe parecia absurdo que não fosse capaz de sobrepujar o espirito da Wyrm. Afastou os pensamentos e buscou a outra Klaive. Aproveitou que estava na forma hominídea e tirou sua camisa, permanecendo apenas de colete. Juntou as duas Klaives, amarrando-as com a camisa. Na outra mão, levou um dos arcos usados pelos dançarinos. Juntou-se o mais rápido que pode ao resto da matilha.
2ª Parte (em tempo)
O Senhor das Sombras acompanhou a matilha através do túnel. Aparentemente, haviam se juntado à vingadores e dirigiam-se para a saída. Uma fenris anunciou um presságio de morte, que deu calafrios ao Senhor-das-Sombras. Logo, o presságio fez-se cumprir, quando o pai de Esquecido foi atingido pelas costas. o theurge não viu exatamente o que aconteceu, mas seguiu as orientações e correu para a saída. Lá, deparou-se com a dantesca cena de um deformado homem com a cabeça costurada ao lado de um desfalecido garou. O Senhor-das-Sombras fitou-o com o olho que tinha, aguardando as próximas movimentações.
Mercador-Sombrio assentiu com as diretrizes dadas por Kiba e partiu para a coleta dos feitiches caídos. Impossibilitado de carregar todos, pensou numa forma de levar o máximo de feitiches que pudesse. Apanhou uma das Klaives e contemplou seu próprio reflexo na lâmina de prata. As runas cravadas no feitiche deixavam claro que aquele, era um aparato da Wyrm. A tentação de ativar o feitiche chegou a apontar na mente do Senhor-das-Sombras. Lhe parecia absurdo que não fosse capaz de sobrepujar o espirito da Wyrm. Afastou os pensamentos e buscou a outra Klaive. Aproveitou que estava na forma hominídea e tirou sua camisa, permanecendo apenas de colete. Juntou as duas Klaives, amarrando-as com a camisa. Na outra mão, levou um dos arcos usados pelos dançarinos. Juntou-se o mais rápido que pode ao resto da matilha.
2ª Parte (em tempo)
O Senhor das Sombras acompanhou a matilha através do túnel. Aparentemente, haviam se juntado à vingadores e dirigiam-se para a saída. Uma fenris anunciou um presságio de morte, que deu calafrios ao Senhor-das-Sombras. Logo, o presságio fez-se cumprir, quando o pai de Esquecido foi atingido pelas costas. o theurge não viu exatamente o que aconteceu, mas seguiu as orientações e correu para a saída. Lá, deparou-se com a dantesca cena de um deformado homem com a cabeça costurada ao lado de um desfalecido garou. O Senhor-das-Sombras fitou-o com o olho que tinha, aguardando as próximas movimentações.
Convidad- Convidado
Re: A Rede de Esgotos do Rio de Janeiro
Tudo estava tranquilo e até demais. Tínhamos conseguido a Pedra e a refém, as duas matilhas estavam juntas novamente para concluir as missões e nenhum ser da Wyrm estava em nosso caminho. Tomamos nossas precauções nas formações que nossos alfas e o Presa de Prata pediram. E seguimos sem problemas. Mesmo com as falas proféticas de alguns continuamos nosso caminho e por isso cometemos um erro.
Como os antigos falam, quando em tempos hostis tudo fica na total tranquilidade é que devemos tomar mais cuidas e por não lembrarmos dessas palavras sábias acabamos por perder o pai de Esquecido que se sacrificou para que concluíssemos nossa missão.
Após alguns mais próximos tentarem ajudar Julian e reorganizarmos a formação para podermos sair seguimos em frente.
Mesmo depois da troca de farpa com Esquecido e das palavras ofensivas, ainda sim sinto pena dele e só conhecendo um pouco da história do esmo em relação aos laços paterno. Abaixo a cabeça e caminho até o lado de fora, ficando na minha forma racial e guardando o meu arco após dar uma olhada bem atenta a minha volta tentando enxergar alguma movimentação ou algo suspeito.
Como os antigos falam, quando em tempos hostis tudo fica na total tranquilidade é que devemos tomar mais cuidas e por não lembrarmos dessas palavras sábias acabamos por perder o pai de Esquecido que se sacrificou para que concluíssemos nossa missão.
Após alguns mais próximos tentarem ajudar Julian e reorganizarmos a formação para podermos sair seguimos em frente.
Mesmo depois da troca de farpa com Esquecido e das palavras ofensivas, ainda sim sinto pena dele e só conhecendo um pouco da história do esmo em relação aos laços paterno. Abaixo a cabeça e caminho até o lado de fora, ficando na minha forma racial e guardando o meu arco após dar uma olhada bem atenta a minha volta tentando enxergar alguma movimentação ou algo suspeito.
Anksu Nanm- Mensagens : 106
Data de inscrição : 29/01/2013
Ryan McDougall "High-Tech" (Crinos) - Ingrid / Vingadores / Joshua
* Ryan via sua formação estruturando-se e, satisfeito com a pronta atuação da matilha, segue pelo caminho na fileira da frente dos vingadores. Ouve as ordens de Isaack e não se manisfesta mas acata a decisão de que os filhos do Guaxinim dariam cobertura ao Esquadrão da Fúria. Finalmente, apos uma caminhada pesada, chegam a um túnel suficientemente largo para que um Crinos passasse de cada vez. Aquilo era definitivamente ruim e fragilizava a estrutura geral dos Garous, que ficariam absolutamente expostos caso houvesse qualquer armadilha. Espera que os liderados de Kiba passassem e então faz o mesmo. *
"Se formos emboscados aqui estamos fodidos.."
* Ainda em crinos, se curva pela passagem e segue adiante ate que, quando menos esperava, seus receios se materializam em uma realidade cruel. Uivos de dor se fazem ouvir e preenchem todo o corredor. Se volta imediatamente na direção dos sons e assiste uma parede de gelo se formar enquanto Esquecido, que havia trabalhado com a Vingadores na noite passada, lutava selvagemente para derruba-la. O Roedor lutava contra a muralha gélida e sua dor se evidenciava de maneira arrasadora. Entendia imediatamente o que se passava e a dura realidade da guerra atinge a todos com uma força visceral. O presságio feito por Hrist estava correto: a morte vinha cobrar seu preço. Isaack kraken havia tombado. *
* Em algum lugar de sua mente, podia ouvir seus próprios gritos misturados aos de Esquecido. Lembrava-se da queda do Caern de São Paulo e da forma como seus pais haviam sido mortos numa ultima tentativa desesperada de impedir a Legião. Lembrava-se da dor de perder os entes queridos e da sensação de vazio e fracasso que o havia assolado. Tal qual o Roedor, ainda se culpava pela impossibilidade de lutar ao lado de seus genitores no evento de sua queda. Conhecia a extensão do ódio que a morte podia gerar no coração de um Ahroum e respeitava profundamente o sentimento: *
"Guarda a dor e o ódio, Roedor.. você ainda tem que fazer os filhos da puta pagarem! Essa é a sua herança."
* Sabia que Kraken jamais se arrependeria de entregar a vida para salvar a do próprio filho. O Presas de Prata tombou de maneira honrada e gloriosa, protegente seu descendente e todos os que o acompanhavam.. ainda assim, era obvio que isso não importava para Esquecido. A tipica mania que os pais tem de dar a vida por suas proles! Adota uma postura fechada e contemplativa por um instante. Aquele momento merecia alguma espécie de luto. A dor do Roedor de Ossos e a morte de seu pai não mereciam nada além de respeito. E é justamente por isso que não podiam desconsiderar o sacrifício e torna-lo em vão. Apesar de ser um momento difícil, estavam em uma Colmeia e tinham missões para concluir. Estavam em guerra e precisavam sair dali imediatamente. Como sempre, a ampla noção de seus deveres trazia Ryan de volta para a fria realidade do que precisava ser feito. Uma realidade onde o objetivo maior estava sempre acima dos sentimentos. *
"Isso não vai ser em vão, Kraken."
* Ingrid chama sua atenção nesse instante, dizendo com uma emoção muito contida que precisavam seguir. Era obvio que o ocorrido havia pesado no coração da Uktena, e certamente pesava no de muitos ali. Mesmo assim, apesar de tudo, era impressionante ver como a Theurge se esforçava para manter a cabeça no lugar e fazer o que era necessário. Era disso que Gaia precisava, de Garous que pudessem pensar. Apesar da inteligência ser de certa forma menosprezada entre aquelas criaturas furiosas, meio lobo meio homem, jamais alcançariam o sucesso sem ela. Guarda essa percepção em sua mente, e acena rigidamente com a cabeça, em sinal de concordância. Pretendia falar algo mas a Uktena vai além, estendendo sua mão para toca-lo a fim de eliminar sua dor física. O toque da Theurge era quente e emanava uma energia inexplicável. Era como se Gaia em pessoa corresse por seu corpo, fechando feridas, estancando sangramentos e lhe dando força renovada. Instintivamente olha para seu braço dilacerado e percebe que, apesar do sangue deixar de cair, o membro permanecia inútil. Devia agradecer à ela por isso: *
"O exoesqueleto precisa ser restaurado antes que a carne se feche.."
* A situação como um todo havia afastado Ryan de sua dor física e só agora ele percebia o alívio gerado pelo toque da Theurge. Podia agora focar em sua funções verdadeiras, sem ter que se preocupar com a luta constante da mente contra a dor que mordia e trespassava seu corpo. Olha para Ingrid e agradece em tom baixo: *
- Valeu, Ingrid. Eu tava precisando..
* Deixa a Uktena continuar carregando Kathya e percorre o túnel com os olhos, fazendo nota mental da localização de cada Vingador. Arthur seguia para ajudar a outra matilha com a pedra da lua e Iurd, junto com uma Ruiva aparentemente intima do Roedor, tentavam conter o ódio do mesmo. Fora esses, todos estavam onde deveriam estar e Ryan já tinha sabia como precisavam agir. Brada para Iurd, que vinha crescendo em importância para o bom funcionamento e eficiência da Vingadores: *
- Anjo-Guardião! Garante que todos saiam interos dessa porra! Te esperamo lá fora.
* Volta-se então para os demais Vingadores e restabelece a ordem: *
- Vingadores, não deixem o esforço de Kraken ser em vão. Em frente!
* Sabia que não poderiam permanecer ali mas não aceitaria deixar Garous desnecessariamente para trás, essa seria a função de Iurd. Segue junto com todos os demais pelo túnel, até que finalmente desembocam em um grande valão de esgoto. Não sabia onde estavam exatamente, mas presume que fosse em algum lugar da Zona Oeste (presunção nada difícil). O som do intenso fluxo de carros era perceptível em algum lugar nas proximidades.. não poderiam gastar muito tempo ali e arriscar o Véu. Pretendia organizar a partida para o Caern da maneira mais rápida possível quando nota os dois corpos caídos. Reconhece um deles de pronto.. Era Asa-da-Morte, que não havia conseguido retornar ao Caern. *
* Abaixa-se sobre o corpo do Garou imediatamente, ignorando a outra figura maltratada e costurada. Não havia sangue e isso era bom.. Leva dois dedos ao pescoço de Joshua para concluir que ainda havia pulso. O sujeito não estava morto. Não era formado em medicina nem algo do tipo mas o pouco que havia lido era suficiente para, como em quase tudo, torna-lo superior à maioria. Nota que Joshua estremecia e dava indícios de que acordaria em breve. Sabendo que o corpo abandonado do Garou certamente prenunciava que algo relevante havia acontecido, acelera o processo do despertar. Sem pensar duas vezes, da dois tapas firmes (embora contidos e leves para um Crinos) no rosto do Senhor das Sombras. Espera Asa-da-Morte acordar e o ajuda a levantar, se ele conseguisse. Somente então pergunta: *
- O que aconteceu!? Você devia estar no Caern, cara.
* Não se preocupa em perguntar se Joshua estava bem. Todos ali haviam sofrido na mão da Wyrm de alguma forma. O próprio High-Tech ostentava um braço dilacerado, com ossos metálicos que faiscavam e havia segurado a onda. Esperava que o Senhor das Sombras conseguisse fazer o mesmo e se ativesse ao que realmente importava. Sabia que Kiba estava por perto.. certamente o outro Alpha gostaria de saber o que havia ocorrido.*
Off:
Todos os ferimentos de Ryan foram curados por Ingrid.
"Se formos emboscados aqui estamos fodidos.."
* Ainda em crinos, se curva pela passagem e segue adiante ate que, quando menos esperava, seus receios se materializam em uma realidade cruel. Uivos de dor se fazem ouvir e preenchem todo o corredor. Se volta imediatamente na direção dos sons e assiste uma parede de gelo se formar enquanto Esquecido, que havia trabalhado com a Vingadores na noite passada, lutava selvagemente para derruba-la. O Roedor lutava contra a muralha gélida e sua dor se evidenciava de maneira arrasadora. Entendia imediatamente o que se passava e a dura realidade da guerra atinge a todos com uma força visceral. O presságio feito por Hrist estava correto: a morte vinha cobrar seu preço. Isaack kraken havia tombado. *
* Em algum lugar de sua mente, podia ouvir seus próprios gritos misturados aos de Esquecido. Lembrava-se da queda do Caern de São Paulo e da forma como seus pais haviam sido mortos numa ultima tentativa desesperada de impedir a Legião. Lembrava-se da dor de perder os entes queridos e da sensação de vazio e fracasso que o havia assolado. Tal qual o Roedor, ainda se culpava pela impossibilidade de lutar ao lado de seus genitores no evento de sua queda. Conhecia a extensão do ódio que a morte podia gerar no coração de um Ahroum e respeitava profundamente o sentimento: *
"Guarda a dor e o ódio, Roedor.. você ainda tem que fazer os filhos da puta pagarem! Essa é a sua herança."
* Sabia que Kraken jamais se arrependeria de entregar a vida para salvar a do próprio filho. O Presas de Prata tombou de maneira honrada e gloriosa, protegente seu descendente e todos os que o acompanhavam.. ainda assim, era obvio que isso não importava para Esquecido. A tipica mania que os pais tem de dar a vida por suas proles! Adota uma postura fechada e contemplativa por um instante. Aquele momento merecia alguma espécie de luto. A dor do Roedor de Ossos e a morte de seu pai não mereciam nada além de respeito. E é justamente por isso que não podiam desconsiderar o sacrifício e torna-lo em vão. Apesar de ser um momento difícil, estavam em uma Colmeia e tinham missões para concluir. Estavam em guerra e precisavam sair dali imediatamente. Como sempre, a ampla noção de seus deveres trazia Ryan de volta para a fria realidade do que precisava ser feito. Uma realidade onde o objetivo maior estava sempre acima dos sentimentos. *
"Isso não vai ser em vão, Kraken."
* Ingrid chama sua atenção nesse instante, dizendo com uma emoção muito contida que precisavam seguir. Era obvio que o ocorrido havia pesado no coração da Uktena, e certamente pesava no de muitos ali. Mesmo assim, apesar de tudo, era impressionante ver como a Theurge se esforçava para manter a cabeça no lugar e fazer o que era necessário. Era disso que Gaia precisava, de Garous que pudessem pensar. Apesar da inteligência ser de certa forma menosprezada entre aquelas criaturas furiosas, meio lobo meio homem, jamais alcançariam o sucesso sem ela. Guarda essa percepção em sua mente, e acena rigidamente com a cabeça, em sinal de concordância. Pretendia falar algo mas a Uktena vai além, estendendo sua mão para toca-lo a fim de eliminar sua dor física. O toque da Theurge era quente e emanava uma energia inexplicável. Era como se Gaia em pessoa corresse por seu corpo, fechando feridas, estancando sangramentos e lhe dando força renovada. Instintivamente olha para seu braço dilacerado e percebe que, apesar do sangue deixar de cair, o membro permanecia inútil. Devia agradecer à ela por isso: *
"O exoesqueleto precisa ser restaurado antes que a carne se feche.."
* A situação como um todo havia afastado Ryan de sua dor física e só agora ele percebia o alívio gerado pelo toque da Theurge. Podia agora focar em sua funções verdadeiras, sem ter que se preocupar com a luta constante da mente contra a dor que mordia e trespassava seu corpo. Olha para Ingrid e agradece em tom baixo: *
- Valeu, Ingrid. Eu tava precisando..
* Deixa a Uktena continuar carregando Kathya e percorre o túnel com os olhos, fazendo nota mental da localização de cada Vingador. Arthur seguia para ajudar a outra matilha com a pedra da lua e Iurd, junto com uma Ruiva aparentemente intima do Roedor, tentavam conter o ódio do mesmo. Fora esses, todos estavam onde deveriam estar e Ryan já tinha sabia como precisavam agir. Brada para Iurd, que vinha crescendo em importância para o bom funcionamento e eficiência da Vingadores: *
- Anjo-Guardião! Garante que todos saiam interos dessa porra! Te esperamo lá fora.
* Volta-se então para os demais Vingadores e restabelece a ordem: *
- Vingadores, não deixem o esforço de Kraken ser em vão. Em frente!
* Sabia que não poderiam permanecer ali mas não aceitaria deixar Garous desnecessariamente para trás, essa seria a função de Iurd. Segue junto com todos os demais pelo túnel, até que finalmente desembocam em um grande valão de esgoto. Não sabia onde estavam exatamente, mas presume que fosse em algum lugar da Zona Oeste (presunção nada difícil). O som do intenso fluxo de carros era perceptível em algum lugar nas proximidades.. não poderiam gastar muito tempo ali e arriscar o Véu. Pretendia organizar a partida para o Caern da maneira mais rápida possível quando nota os dois corpos caídos. Reconhece um deles de pronto.. Era Asa-da-Morte, que não havia conseguido retornar ao Caern. *
* Abaixa-se sobre o corpo do Garou imediatamente, ignorando a outra figura maltratada e costurada. Não havia sangue e isso era bom.. Leva dois dedos ao pescoço de Joshua para concluir que ainda havia pulso. O sujeito não estava morto. Não era formado em medicina nem algo do tipo mas o pouco que havia lido era suficiente para, como em quase tudo, torna-lo superior à maioria. Nota que Joshua estremecia e dava indícios de que acordaria em breve. Sabendo que o corpo abandonado do Garou certamente prenunciava que algo relevante havia acontecido, acelera o processo do despertar. Sem pensar duas vezes, da dois tapas firmes (embora contidos e leves para um Crinos) no rosto do Senhor das Sombras. Espera Asa-da-Morte acordar e o ajuda a levantar, se ele conseguisse. Somente então pergunta: *
- O que aconteceu!? Você devia estar no Caern, cara.
* Não se preocupa em perguntar se Joshua estava bem. Todos ali haviam sofrido na mão da Wyrm de alguma forma. O próprio High-Tech ostentava um braço dilacerado, com ossos metálicos que faiscavam e havia segurado a onda. Esperava que o Senhor das Sombras conseguisse fazer o mesmo e se ativesse ao que realmente importava. Sabia que Kiba estava por perto.. certamente o outro Alpha gostaria de saber o que havia ocorrido.*
Off:
Todos os ferimentos de Ryan foram curados por Ingrid.
Ryan McDougall- Mensagens : 134
Data de inscrição : 28/01/2013
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Localização : São Paulo
Julian Kraken "Esquecido" (Crinos) - Mayra / Iurd / Todos que estiverem no túnel
* Naquela noite o mundo de Esquecido havia despencado para um lugar escuro onde só a dor e o ódio tinham poderes suficientes para reinar. Gritava e rosnava, mas não tinha real conhecimento disso. Lutava e socava a barreira de gelo criada por seu pai como se isso pudesse levar sua vida de volta ao normal. Embora seus punhos sangrassem, não sentia a dor física sofrida pelo impacto dos socos contra o gelo. A dor que sentia era muito menos mundana, desconsiderava a carne e penetrava com força direto na alma. As palavras ainda ecoavam repetidamente em algum lugar dentro de sua cabeça: *
"Me perdoe por não ter sido um bom pai.."
* Não pensava em nada, apenas sentia. O ódio e a raiva o dominavam com intensidade tamanha que a destruição da parede de gelo se tornava a única forma de escoar o sofrimento. Por isso esmurrava. Um soco após o outro, lagrima após lagrima. Seus olhos embaçados pelo desespero e pelo choro enxergavam apenas o obstaculo que se interpunha entre ele e o pai. Sangue marcava o gelo, pincelando o branco absoluto com escarlate. O tempo não progredia mais de forma racional, tudo estava embaçado e a consciência do que acontecia ao redor lhe era negada. Apenas as dolorosas ultimas palavras de Kraken faziam parte daquela realidade torpe: *
"Eu falhei como pai, minha honra será lavada agora.."
* Lascas de gelo voavam com o impacto dos murros, a parede trincava no ponto repetidamente atingido, mas não era o suficiente.. nunca era. Sente uma mão firme agarrar-se em seu braço, impedindo-o de progredir com a unica coisa que ainda fazia sentido: a violência incontida. Faz força para romper os grilhões que prendiam seu braço, não consegue de imediato, e usa o outro braço para se bater contra a parede, lançando a empunhadura do Fetiche contra o gelo. Uma voz próxima, gutural e masculina rompe a barreira da sua raiva e lhe entra pelos ouvidos. Dizia que precisavam partir.. que aquilo não podia ser em vão.. Julian não se importava. Simplesmente, não se importava. O eco das ultimas palavras ainda lacerava: *
"Ninguem vai encostar um dedo no meu filho.."
* Não podia aceitar aquilo, simplesmente não podia. Era mais forte do que ele. O ódio queimava com força renovada e as lágrimas salgadas banhavam copiosamente sua fronte. Uma outra mão se fecha em seu braço direito, ninguém ia impedi-lo! Em seu desespero, soube que a barreira precisava cair. Num um gesto brusco e violento do braço segurado, se solta do aperto de Iurd e Mayra, lançando-o novamente num murro que fazia mais sangue escorrer. A impotência o dominava. A certeza de que não poderia resgatar a pessoa que lhe era querida estrondava de maneira odiosa. Gritava furioso entre as lágrimas que caiam impiedosas: *
- VOCÊ NÃO TINHA QUE BANCAR O CARALHO DO HERÓI!!
* Um toque corre por seu braço e sobe até sua nuca. Um toque gentil.. terno.. algo que, por si só, não podia ter lugar em um mundo distorcido pela raiva e pelo sofrimento. Palavras acompanhavam o toque de quem agora reconhecia como Mayra.. aquela voz era inconfundível. Também falavam da necessidade de partir.. de como aquilo tudo era difícil mas tinha ser feito e, acima de tudo, de como iriam passar juntos por aquilo. A frase reverbera pelo que sobrava da consciência racional do Roedor, e o que sobrava era muito pouco. Queria esmurrar, queria matar, queria destruir o que estivesse em sua frente. Acima de tudo, queria o pai de volta! Não estava disposto a parar, não até que aquela maldita barreira estivesse caída aos seus pés. Não até que pudesse alcançar seu pai. "Mas de que isso adiantaria?!", uma pequena parte de si perguntava. Em algum lugar de seu intimo havia uma certeza agourenta e fria. A certeza de que seu pai, Isaack Kraken, realmente já havia tombado e que não havia mais nada a ser feito. *
* Gradativa e inexorável, a sensação de que tudo já estava acabado tomava conta do Roedor enfurecido. As palavras de Iurd agora faziam mais sentido. Os apelos de Mayra crescem em importância. A impotência de não poder salvar Isaack castigava sua alma, tornando-a ainda mais sofrida. O jorro furioso em que havia se transformado perde parcialmente o impeto. Um ultimo soco violento.. uma ultima e desesperada tentativa de ultrapassar a barreira.. e então o fracasso estava ali. Chorava sem se importar com o que se passava ao redor.. ainda sentia o afago em sua nuca mas o conforto era por demais diminuto ante à sensação geral de inutilidade. Havia vazio.. havia apenas sofrimento. Apoia a mão sangrenta na barreira de gelo, deixando o corpo todo acompanhar o gesto. Encosta a testa na parede gélida e deixa seu corpo pender ali, apoiado pelas mãos e pelas pernas que, de alguma forma, não fraquejavam. As lagrimas congelavam quase instantaneamente, dada a proximidade com o frio obstáculo. Ainda havia ódio, ainda havia fúria, mas eles se transformavam gradativamente em algo mais vingativo e menos explosivo. Talvez, seus sentimentos estivessem se tornando tão frios quanto a barreira de gelo que havia selado a morte de Kraken. Ainda chorava e repetia para si mesmo, agora sem gritar.. mas ainda dilacerado pela dor: *
- Você não podia fazer isso.. Eu te amo, porra!! Não era pra ser você! Não era..
* Apoiado, e agora com a plena consciência de que tudo ao seu redor desmoronava, permite que seu pranto caia em silencio por um momento. Não aceitava o modo como aquilo tudo acontecia e nunca aceitaria.. mas o sacrifício estava feito. Coração-Valente havia entregado a própria vida para lavar a honra e nada jamais mudaria isso. Havia novamente se tornado um abandonado e soube que tinha que fazer a unica coisa que realmente sabia: levantar e cuspir na cara do destino. Se desapoia da parede de gelo, e transfere o Fetiche da família Kraken para a mão ensanguentada. Aperta seu cabo com força, fazendo o sangue da mão estraçalhada correr mais denso pela empunhadura da lamina de gelo que seu pai havia lhe dado. *
"Não vai ficar assim. Eu vou me vingar nem que seja a ultima coisa que eu faça nessa porra de vida!"
* A simbologia do momento não era meramente estética, havia algo realmente importante acontecendo ali. Julian se vira finalmente para os dois Garous que haviam tentado conte-lo. Seu semblante era rígido e seus olhos vermelhos estavam repletos do mais profundo ódio. Respirava rápida e pesadamente, evidencia da raiva gigantesca que queimava seu peito. Lagrimas ainda rolavam, embora em menor intensidade. O sofrimento era visível, mas a fúria era palpável! Encara primeiro Iurd, reconhecendo olhos também banhados em pranto. Em seguida, e de forma mais significativa, fixa seu olhar nos de Mayra. Havia sentimento naquele olhar mas o Roedor queimava em ódio e não conseguiria ser brando. Corre os olhos de um para o outro e sua voz rouca era sinistra e furiosa quando finalmente fala, sem se importar com quem escutava além de Iurd e Mayra: *
- Eu juro que vou matar a desgraçada que fez isso! Eu vou fazer essa cadela sofrer e gritar que nem uma puta. Vou enfiar a espada dos Kraken até o cabo e rir enquanto a filha da puta sangra. SOU EU QUEM VAI VINGAR CORAÇÃO VALENTE! NEM QUE EU TENHA QUE IR ATÉ O INFERNO, JURO QUE VOU MATAR ESSA PUTA!
"Me perdoe por não ter sido um bom pai.."
* Não pensava em nada, apenas sentia. O ódio e a raiva o dominavam com intensidade tamanha que a destruição da parede de gelo se tornava a única forma de escoar o sofrimento. Por isso esmurrava. Um soco após o outro, lagrima após lagrima. Seus olhos embaçados pelo desespero e pelo choro enxergavam apenas o obstaculo que se interpunha entre ele e o pai. Sangue marcava o gelo, pincelando o branco absoluto com escarlate. O tempo não progredia mais de forma racional, tudo estava embaçado e a consciência do que acontecia ao redor lhe era negada. Apenas as dolorosas ultimas palavras de Kraken faziam parte daquela realidade torpe: *
"Eu falhei como pai, minha honra será lavada agora.."
* Lascas de gelo voavam com o impacto dos murros, a parede trincava no ponto repetidamente atingido, mas não era o suficiente.. nunca era. Sente uma mão firme agarrar-se em seu braço, impedindo-o de progredir com a unica coisa que ainda fazia sentido: a violência incontida. Faz força para romper os grilhões que prendiam seu braço, não consegue de imediato, e usa o outro braço para se bater contra a parede, lançando a empunhadura do Fetiche contra o gelo. Uma voz próxima, gutural e masculina rompe a barreira da sua raiva e lhe entra pelos ouvidos. Dizia que precisavam partir.. que aquilo não podia ser em vão.. Julian não se importava. Simplesmente, não se importava. O eco das ultimas palavras ainda lacerava: *
"Ninguem vai encostar um dedo no meu filho.."
* Não podia aceitar aquilo, simplesmente não podia. Era mais forte do que ele. O ódio queimava com força renovada e as lágrimas salgadas banhavam copiosamente sua fronte. Uma outra mão se fecha em seu braço direito, ninguém ia impedi-lo! Em seu desespero, soube que a barreira precisava cair. Num um gesto brusco e violento do braço segurado, se solta do aperto de Iurd e Mayra, lançando-o novamente num murro que fazia mais sangue escorrer. A impotência o dominava. A certeza de que não poderia resgatar a pessoa que lhe era querida estrondava de maneira odiosa. Gritava furioso entre as lágrimas que caiam impiedosas: *
- VOCÊ NÃO TINHA QUE BANCAR O CARALHO DO HERÓI!!
* Um toque corre por seu braço e sobe até sua nuca. Um toque gentil.. terno.. algo que, por si só, não podia ter lugar em um mundo distorcido pela raiva e pelo sofrimento. Palavras acompanhavam o toque de quem agora reconhecia como Mayra.. aquela voz era inconfundível. Também falavam da necessidade de partir.. de como aquilo tudo era difícil mas tinha ser feito e, acima de tudo, de como iriam passar juntos por aquilo. A frase reverbera pelo que sobrava da consciência racional do Roedor, e o que sobrava era muito pouco. Queria esmurrar, queria matar, queria destruir o que estivesse em sua frente. Acima de tudo, queria o pai de volta! Não estava disposto a parar, não até que aquela maldita barreira estivesse caída aos seus pés. Não até que pudesse alcançar seu pai. "Mas de que isso adiantaria?!", uma pequena parte de si perguntava. Em algum lugar de seu intimo havia uma certeza agourenta e fria. A certeza de que seu pai, Isaack Kraken, realmente já havia tombado e que não havia mais nada a ser feito. *
* Gradativa e inexorável, a sensação de que tudo já estava acabado tomava conta do Roedor enfurecido. As palavras de Iurd agora faziam mais sentido. Os apelos de Mayra crescem em importância. A impotência de não poder salvar Isaack castigava sua alma, tornando-a ainda mais sofrida. O jorro furioso em que havia se transformado perde parcialmente o impeto. Um ultimo soco violento.. uma ultima e desesperada tentativa de ultrapassar a barreira.. e então o fracasso estava ali. Chorava sem se importar com o que se passava ao redor.. ainda sentia o afago em sua nuca mas o conforto era por demais diminuto ante à sensação geral de inutilidade. Havia vazio.. havia apenas sofrimento. Apoia a mão sangrenta na barreira de gelo, deixando o corpo todo acompanhar o gesto. Encosta a testa na parede gélida e deixa seu corpo pender ali, apoiado pelas mãos e pelas pernas que, de alguma forma, não fraquejavam. As lagrimas congelavam quase instantaneamente, dada a proximidade com o frio obstáculo. Ainda havia ódio, ainda havia fúria, mas eles se transformavam gradativamente em algo mais vingativo e menos explosivo. Talvez, seus sentimentos estivessem se tornando tão frios quanto a barreira de gelo que havia selado a morte de Kraken. Ainda chorava e repetia para si mesmo, agora sem gritar.. mas ainda dilacerado pela dor: *
- Você não podia fazer isso.. Eu te amo, porra!! Não era pra ser você! Não era..
* Apoiado, e agora com a plena consciência de que tudo ao seu redor desmoronava, permite que seu pranto caia em silencio por um momento. Não aceitava o modo como aquilo tudo acontecia e nunca aceitaria.. mas o sacrifício estava feito. Coração-Valente havia entregado a própria vida para lavar a honra e nada jamais mudaria isso. Havia novamente se tornado um abandonado e soube que tinha que fazer a unica coisa que realmente sabia: levantar e cuspir na cara do destino. Se desapoia da parede de gelo, e transfere o Fetiche da família Kraken para a mão ensanguentada. Aperta seu cabo com força, fazendo o sangue da mão estraçalhada correr mais denso pela empunhadura da lamina de gelo que seu pai havia lhe dado. *
"Não vai ficar assim. Eu vou me vingar nem que seja a ultima coisa que eu faça nessa porra de vida!"
* A simbologia do momento não era meramente estética, havia algo realmente importante acontecendo ali. Julian se vira finalmente para os dois Garous que haviam tentado conte-lo. Seu semblante era rígido e seus olhos vermelhos estavam repletos do mais profundo ódio. Respirava rápida e pesadamente, evidencia da raiva gigantesca que queimava seu peito. Lagrimas ainda rolavam, embora em menor intensidade. O sofrimento era visível, mas a fúria era palpável! Encara primeiro Iurd, reconhecendo olhos também banhados em pranto. Em seguida, e de forma mais significativa, fixa seu olhar nos de Mayra. Havia sentimento naquele olhar mas o Roedor queimava em ódio e não conseguiria ser brando. Corre os olhos de um para o outro e sua voz rouca era sinistra e furiosa quando finalmente fala, sem se importar com quem escutava além de Iurd e Mayra: *
- Eu juro que vou matar a desgraçada que fez isso! Eu vou fazer essa cadela sofrer e gritar que nem uma puta. Vou enfiar a espada dos Kraken até o cabo e rir enquanto a filha da puta sangra. SOU EU QUEM VAI VINGAR CORAÇÃO VALENTE! NEM QUE EU TENHA QUE IR ATÉ O INFERNO, JURO QUE VOU MATAR ESSA PUTA!
Julian Escott- Mensagens : 221
Data de inscrição : 16/02/2013
Edward - esquadrão
Os gritos de Julian ecoavam pelos corredores, e para Edward tornavam-se cada vez mais distante a medida que ele adotava sua forma hominídea. Apenas uma tristeza muito forte batia ao coração do Fenris por entender o quanto Julian devia estar sofrendo. Garous caiam, era óbvio, mas isso não fazia da dor menor.
Uma reunião em matilha seria necessária, e obviamente, uma honra aos mortos.
O Philodox já pensava na abertura da reunião.
Uma reunião em matilha seria necessária, e obviamente, uma honra aos mortos.
O Philodox já pensava na abertura da reunião.
Convidad- Convidado
Kiba Valentine (crinos) - Esquadrão da Fúria / Vingadores / Joshua
O Presa de Prata já caminhava quando escuta as palavras de Edward e apenas acena com a cabeça aceitando que o Fenrir o acompanhasse na linha de frente. Visivelmente o Philodox estava em melhores condições de encarar um combate do que o Ahroun e com certeza toda ajuda era muito bem vinda.
Depois do comentário final de Edward o Presa de Prata lhe encara rapidamente, depois volta a focar-se no caminho e diz:
- Seria bom... Mas acho que ele vai precisar de um tempo pra se recuperar dessa...
Não demora muito os Garous conseguem avistar uma “luz no fim do túnel”. Finalmente estavam chegando a saida daquele inferno o que fez Kiba sinalizar para que todos tomassem ainda mais cuidado. Definitivamente não queria outra baixa naquela noite.
Gritos de Esquecido vindos do fundo do túnel podem ser ouvidos. Gritos que continham ódio e juras de vingança. Se dependesse do Ahroun, Kiba faria o que fosse preciso para poder tornar o desejo do companheiro de matilha possível.
Concentrando-se no lado de fora assim que finalmente alcançam o fim do túnel o Presa de Prata já sinaliza a todos que vão com calma. Assim que sente a brisa da noite tocar-lhe os pelos ele fareja o ar em busca de cheiros estranhos, mas tudo que sente é cheiro de mais sangue. Sem demoras ele se adianta e logo pode notar de onde vinha o novo cheiro. Dois homens largados no valão estavam nus e gravemente feridos, se não mortos.
Kiba se adianta para dar espaço aos demais passarem e logo nota que Ryan toma a iniciativa de ir até eles. Assim que o Ahroun levanta um dos corpos Kiba pode reconhecer Asa da Morte como sendo um dos caídos. Não tinham tempo a perder. Enquanto o Andarilho acudia o Senhor das Sombras Kiba da uma rápida olhada em volta, garantindo que não estavam sendo vigiados e então diz colocando a mão no ombro de Ryan:
- Vamos pra Umbra High Tech, rápido... Aqui podemos acabar rasgando o Véu.
Depois do comentário final de Edward o Presa de Prata lhe encara rapidamente, depois volta a focar-se no caminho e diz:
- Seria bom... Mas acho que ele vai precisar de um tempo pra se recuperar dessa...
Não demora muito os Garous conseguem avistar uma “luz no fim do túnel”. Finalmente estavam chegando a saida daquele inferno o que fez Kiba sinalizar para que todos tomassem ainda mais cuidado. Definitivamente não queria outra baixa naquela noite.
Gritos de Esquecido vindos do fundo do túnel podem ser ouvidos. Gritos que continham ódio e juras de vingança. Se dependesse do Ahroun, Kiba faria o que fosse preciso para poder tornar o desejo do companheiro de matilha possível.
Concentrando-se no lado de fora assim que finalmente alcançam o fim do túnel o Presa de Prata já sinaliza a todos que vão com calma. Assim que sente a brisa da noite tocar-lhe os pelos ele fareja o ar em busca de cheiros estranhos, mas tudo que sente é cheiro de mais sangue. Sem demoras ele se adianta e logo pode notar de onde vinha o novo cheiro. Dois homens largados no valão estavam nus e gravemente feridos, se não mortos.
Kiba se adianta para dar espaço aos demais passarem e logo nota que Ryan toma a iniciativa de ir até eles. Assim que o Ahroun levanta um dos corpos Kiba pode reconhecer Asa da Morte como sendo um dos caídos. Não tinham tempo a perder. Enquanto o Andarilho acudia o Senhor das Sombras Kiba da uma rápida olhada em volta, garantindo que não estavam sendo vigiados e então diz colocando a mão no ombro de Ryan:
- Vamos pra Umbra High Tech, rápido... Aqui podemos acabar rasgando o Véu.
Kiba Valentine- Mensagens : 585
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Joshua Crossfield (Hominideo) - Ryan / Kiba / Parente / Todos do lado de fora
Diante dos tapas recebidos por Ryan o Senhor das Sombras (em hominídeo) desperta e segura a mão se seu agressor, mordendo-a logo em seguida como se tentasse se proteger . Joshua protege o rosto com as costas dos antebraços logo em seguida e só depois de algum tempo sua visão começa a certificar-se que não se tratava de Carlent, nem de um de seus amigos monstruosos. Era um crinos todo sujo de sangue e com um braço mecânico.
A cena era bizarra, mas não assustava Joshua mais do que o que tinha vivenciado nos últimos minutos. Ou será que se passaram horas? Era difícil para o Ragabash assimilar quanto tempo havia se passado ou onde estava. Depois de ter certeza de que tratava de um dos seus ele diz ainda visivelmente tonto:
- Fui pego... Pelo verdadeiro dono destes esgotos... Eu...
O Senhor das Sombras para de falar quando nota a chegada do Presa de Prata ao lado do Garou e só então entende que se tratava de High Tech. O Ragabash é ajudado a levantar e se mantém de pé com notável tontura. Ele olha a sua volta e nota outros Garous próximos e seu parente caído a alguns passos dali. As lembranças do que a dupla passou na mão do vampiro só lhe trazem uma raiva repentina, mas aquilo não era hora para aquilo. Ele então olha novamente para o Andarilho e diz:
- Eu e meu parente fomos pegos... Mas este não é o lugar para maiores detalhes sobre o que aconteceu... Os ratos tem ouvidos... E escutam demais.
A cena era bizarra, mas não assustava Joshua mais do que o que tinha vivenciado nos últimos minutos. Ou será que se passaram horas? Era difícil para o Ragabash assimilar quanto tempo havia se passado ou onde estava. Depois de ter certeza de que tratava de um dos seus ele diz ainda visivelmente tonto:
- Fui pego... Pelo verdadeiro dono destes esgotos... Eu...
O Senhor das Sombras para de falar quando nota a chegada do Presa de Prata ao lado do Garou e só então entende que se tratava de High Tech. O Ragabash é ajudado a levantar e se mantém de pé com notável tontura. Ele olha a sua volta e nota outros Garous próximos e seu parente caído a alguns passos dali. As lembranças do que a dupla passou na mão do vampiro só lhe trazem uma raiva repentina, mas aquilo não era hora para aquilo. Ele então olha novamente para o Andarilho e diz:
- Eu e meu parente fomos pegos... Mas este não é o lugar para maiores detalhes sobre o que aconteceu... Os ratos tem ouvidos... E escutam demais.
Joshua Crossfield- Mensagens : 218
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Arthur Macleon (Hominideo) - Balik / Amir / Kiba / Todos
O Fianna recebe a aprovação do Presa de Prata, olha para Amir, que iria ajuda-lo a empurrar a pedra, e acena a cabeça em sinal de cumprimento. Logo o Fianna coloca as duas mãos na Pedra e sente a energia espiritual que ela emanava. Era algo incrível de se sentir, pois normalmente a prata drenava suas forças ao invés de aumenta-las.
A rápida reflexão do poder da Pedra da Lua é cessada quando um outro Garou, aparentemente um índio, resolve ajudar os outros a empurrar a pedra. Arthur repete o cumprimento de cabeça para Balik e então ajuda a empurrar a pedra na direção da saída. De longe o Galliard ouvia a juras de vingança feitas pelo Roedor de Ossos, mas nada diz, pois inevitavelmente lembra das juras que havia feito quando seu pai havia sido morto. Ja sabia quem provavelmente foi seu algoz, agora bastava mandar o infeliz direto pro inferno de onde surgiu.
A rápida reflexão do poder da Pedra da Lua é cessada quando um outro Garou, aparentemente um índio, resolve ajudar os outros a empurrar a pedra. Arthur repete o cumprimento de cabeça para Balik e então ajuda a empurrar a pedra na direção da saída. De longe o Galliard ouvia a juras de vingança feitas pelo Roedor de Ossos, mas nada diz, pois inevitavelmente lembra das juras que havia feito quando seu pai havia sido morto. Ja sabia quem provavelmente foi seu algoz, agora bastava mandar o infeliz direto pro inferno de onde surgiu.
Arthur Macleon- Mensagens : 170
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Esgotos sob a zona Oeste
Interações com Matilha Esquadrão da Fúria e Vingadores/
Em Hominídeo
Em Hominídeo
A trupe volta novamente para a atividade que antes dispunha da total atenção de todos. Agora, com um integrante a menos. O Presas Coração Valente se mostrou, para Amir, naqueles poucos minutos em que ele pode olhá-lo, como um servo de Gaia que não se curvaria diante da insanidade depravada da Wyrm mesmo que isso salvasse a sua vida. E ele realmente cumpriu isso. Poucos eram - e isso Amir tinha certeza – aqueles que confrontariam a Corruptora a qualquer custo. Os membros da Legião eram a prova que a grande maioria dos Garou tem um preço, não equitativo. Uns por mais, outros menos.
A única coisa que o Theurge não tinha certeza era se sua honra era tão incorruptível assim. Era difícil se comparar a um líder tribal como Isaack. Assim, Amir apenas pede a Gaia em preces que essa lhe tire a vida a qualquer sinal de fraqueza. Não queria viver para ser um traidor.
Diante dessas reflexões, o Lua Crescente percebe que finalmente haviam chegado no fim do túnel. Ele, junto com o Wendigo da sua matilha e com um membro da outra, que se recordava ser um Fianna, empurrava a Pedra da Lua. Realmente, a emanação de poder era imensa e fortificante. Aquela fonte de energia não combinava nem um pouco com o local em que estavam. Tinham como paisagem, tinham a Avenida Brasil e seu constante fluxo de carros. Um perigo para o Véu! Amir estava pronto para indicar que aquela era a hora de entrar na Umbra, quando percebe que algo acontecia mais adiante. Ryan, e logo em seguida Kiba, se aproximam de algo. Aquilo chama a atenção de Amir que se aproxima do incidente, deixando por alguns instante seu posto junto a pedra, para ver o Senhor das Sombras que os acompanhou até a entrada da Colmeia ao lado de um homem que tinha, visivelmente, passado por uma cirurgia grotesca.
Joshua afirmava que tinha sido pego pelo Verdadeiro-Dono-dos-Esgotos. Ele apenas afirma isso, externando sua vontade de ir para um lugar mais seguro. – Ele tem razão. Essa aí é a Avenida Brasil, bastante movimentada, diga-se de passagem! É melhor entrarmos na Umbra o mais rápido possível e de maneira organizada. Não podemos baixar a guarda até chegarmos no Caern.- Amir diz isso, voltando ao seu posto junto com os outros dois. Na mente do Theurge, perder tempo não era o mais aconselhável. E com o retardo dos que ficaram para trás, o grupo deveria se dividir em dois. Um esperaria Iurd, Mayra e Julian e um outro, no qual a pedra deveria estar incluída – ela deveria chamar bastante atenção – entraria na Umbra, já observando como a mesma estava anquele local.
A única coisa que o Theurge não tinha certeza era se sua honra era tão incorruptível assim. Era difícil se comparar a um líder tribal como Isaack. Assim, Amir apenas pede a Gaia em preces que essa lhe tire a vida a qualquer sinal de fraqueza. Não queria viver para ser um traidor.
Diante dessas reflexões, o Lua Crescente percebe que finalmente haviam chegado no fim do túnel. Ele, junto com o Wendigo da sua matilha e com um membro da outra, que se recordava ser um Fianna, empurrava a Pedra da Lua. Realmente, a emanação de poder era imensa e fortificante. Aquela fonte de energia não combinava nem um pouco com o local em que estavam. Tinham como paisagem, tinham a Avenida Brasil e seu constante fluxo de carros. Um perigo para o Véu! Amir estava pronto para indicar que aquela era a hora de entrar na Umbra, quando percebe que algo acontecia mais adiante. Ryan, e logo em seguida Kiba, se aproximam de algo. Aquilo chama a atenção de Amir que se aproxima do incidente, deixando por alguns instante seu posto junto a pedra, para ver o Senhor das Sombras que os acompanhou até a entrada da Colmeia ao lado de um homem que tinha, visivelmente, passado por uma cirurgia grotesca.
Joshua afirmava que tinha sido pego pelo Verdadeiro-Dono-dos-Esgotos. Ele apenas afirma isso, externando sua vontade de ir para um lugar mais seguro. – Ele tem razão. Essa aí é a Avenida Brasil, bastante movimentada, diga-se de passagem! É melhor entrarmos na Umbra o mais rápido possível e de maneira organizada. Não podemos baixar a guarda até chegarmos no Caern.- Amir diz isso, voltando ao seu posto junto com os outros dois. Na mente do Theurge, perder tempo não era o mais aconselhável. E com o retardo dos que ficaram para trás, o grupo deveria se dividir em dois. Um esperaria Iurd, Mayra e Julian e um outro, no qual a pedra deveria estar incluída – ela deveria chamar bastante atenção – entraria na Umbra, já observando como a mesma estava anquele local.
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Amir Su'ud Al- Mensagens : 148
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Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Edward - TODOS
O Philodox olha ao redor e observa o SS, levantando-se nu. Escuto sobre o que ele disse e pondera por que ele ainda retornou vivo.
Em seguida, procura por postes e demais construções em busca de uma camera de vigilância, trânsito e etc.
-Organização é importante. Fiquem ligados em cameras ou apareceremos no Youtube nos vídeos sobre fantasmas e abduções...
Em seguida, procura por postes e demais construções em busca de uma camera de vigilância, trânsito e etc.
-Organização é importante. Fiquem ligados em cameras ou apareceremos no Youtube nos vídeos sobre fantasmas e abduções...
Convidad- Convidado
Mayra - Julian / Iurd
A Fianna fica observando Julian, tentando tocar-lhe e transmitir ternura quando possível. Aquela situação toda desarma Mayra por completo e faz com que ela sinta um aperto no peito. Não queria ver o mal de Julian (mentira, às vezes até quis, mas não de verdade) e sentia uma profunda dor de ver o Roedor naquela situação.
A Ahroun não intervém nas chances que tem. Deixa a raiva se extravasar, deixa as lágrimas rolarem. Deixa que toda a Fúria se manifeste. Estava pronta para o que fosse. Estava ali. E olhava para Julian e ouvia suas palavras consentindo com suas afirmações com um menear positivo de cabeça. Tentava se manter o mais próxima que fosse e, com sua mão direita, busca a mão direita de Julian enquanto dizia:
- Eu sei que você vai. Todos nós sabemos. E todos irão estar ao seu lado no que for preciso pra isso. Agora, Esquecido, não podemos ficar aqui. É hora de partirmos, voltarmos para o Caern. Vamos sair daqui juntos. Eu sei que você sabe que é isso que tem que ser feito.
Tentava acariciar a mão de Julian para transmitir-lhe a ternura com a qual tentava falar. A dor de Julian ela conhecia muito bem e, então prossegue:
- Eu sei que palavra nenhuma vai amenizar o que você está sentindo. Você sabe que eu sei disso. Mas eu quero que você saiba que você não está e nem nunca estará sozinho.
A Fianna olha nos olhos de Julian e diz:
- Eu não vou permitir isso. Eu estou aqui, do seu lado. E sempre vou estar.
Mayra respira fundo e encerra convidando Julian a partir e puxando ele vagarosamente pela mão:
- Vamos?
A Ahroun não intervém nas chances que tem. Deixa a raiva se extravasar, deixa as lágrimas rolarem. Deixa que toda a Fúria se manifeste. Estava pronta para o que fosse. Estava ali. E olhava para Julian e ouvia suas palavras consentindo com suas afirmações com um menear positivo de cabeça. Tentava se manter o mais próxima que fosse e, com sua mão direita, busca a mão direita de Julian enquanto dizia:
- Eu sei que você vai. Todos nós sabemos. E todos irão estar ao seu lado no que for preciso pra isso. Agora, Esquecido, não podemos ficar aqui. É hora de partirmos, voltarmos para o Caern. Vamos sair daqui juntos. Eu sei que você sabe que é isso que tem que ser feito.
Tentava acariciar a mão de Julian para transmitir-lhe a ternura com a qual tentava falar. A dor de Julian ela conhecia muito bem e, então prossegue:
- Eu sei que palavra nenhuma vai amenizar o que você está sentindo. Você sabe que eu sei disso. Mas eu quero que você saiba que você não está e nem nunca estará sozinho.
A Fianna olha nos olhos de Julian e diz:
- Eu não vou permitir isso. Eu estou aqui, do seu lado. E sempre vou estar.
Mayra respira fundo e encerra convidando Julian a partir e puxando ele vagarosamente pela mão:
- Vamos?
Mayra Hildebrand- Mensagens : 429
Data de inscrição : 28/01/2013
Hrist Thordsvedt (Crinos) - Todos
Mais uma vez a Philodox nada diz... ela conhecia a morte com mais intimidade do que todos ali, mas não era seu papel e nem o seu problema, lidar com a fraqueza de membros de outras matilhas. Atenta e em silêncio, ela prossegue junto com os demais, aguardando as ordens do alpha para seguirem para a umbra o quanto antes. A única coisa que faz é farejar o ar, em busca de algum cheiro diferente ou suspeito próximo de onde estavam.
Hrist Thordsvedt- Mensagens : 236
Data de inscrição : 19/04/2013
Idade : 37
Localização : Sampa City
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