Segredos do Apocalipse
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista)

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Sylvia Capuleto
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John Montecchio
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Sylvia - John / Unicórnio / Vampiros

Mensagem  Sylvia Capuleto Sex Mar 07, 2014 5:48 pm

Nada mais importava. Ouvia os barulhos do combate de John se entregando à dor por um instante. Uma dor que lhe consumia e que seria seu fim. Mexe levemente seu pescoço entre um gemido de dor e outro e percebe o óbvio... ainda mexia o seu pescoço! Move os lábios com uso extremo da sua vontade e percebe que poderia também... falar! Não tinha muito tempo, tinha que ser rápida.

A Theurge volta à sua forma racial para diminuir sua resistência e bate duas vezes com violência com a cabeça no chão enquanto John dilacerava os inimigos. Não sabia se o Ahroun estava sendo eficiente. Esperava que sim, não seria mais que sua obrigação e Sylvia jamais admitira qualquer tipo de gratidão. A hora era de agir e com a frieza de uma Senhor das Sombras, em meio aos seus gemidos de dor, Sylvia nota que uma gota de sangue cai de sua testa.

Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Blooddropred1
Era o que precisava. Sylvia usa mais uma vez sua vontade para ignorar toda a dor que sentia e tenta guiar com muito cuidado as gotas de sangue para que elas formem uma pequena poça. Era isso. Três a cinco gotas eram suficientes e quando o nível necessário estava no chão, com a ponta de seu nariz, Sylvia arrasta o sangue, formando um pequeno símbolo muito mal e porcamente desenhado, indecifrável para olhos nus, parecendo um borrão, e sabendo que tinha feito o possível para seguir naquele processo, que era feito nas piores condições possíveis, começa a proferir as palavras de invocação:

- Espírito Unicórnio, senhor da paz e da cura, eu, Feiticeira das Sombras, Forsten dos Senhores das Sombras, lhe invoco à minha presença agora!

Logo que termina de fazer a invocação solta um longo grito. Sentia muita dor, mas sabia que estava perto de se livrar dela. Era uma Senhor das Sombras, não ia se dar vencida somente porque quebraram todos os seus ossos. Sua tribo lhe ensinou a ser mestra na arte da superação, era hora de reverter a situação. Sylvia era dura na queda, era muito convencida disso, arrogante por isso, mas esses momentos de superação eram o que mostravam para a própria Theurge quem ela era e porque ela simplesmente não aceitava a ideia de perder. Era hora de provar mais do que a quem quer que fosse, a si mesma sua capacidade de virar o jogo.

E é nessa hora que ela nota que o colar, o esquecido colar, ainda estava em seu pescoço. A Senhor das Sombras morde o amuleto, arrancando-o do pescoço e rolando ele no chão. O cristal emite um forte brilho que cega todos na sala por alguns segundos e transforma todos os vampiros do lugar em pó. Restava agora esperar a materialização do unicórnio, a situação estava novamente sob controle.
_____________________________________________________
1 de força de vontade para suportar as batidas com a cabeça.
Tomei mais 2 de dano letal, chegando a 3 agravados
1 de força de vontade para ignorar penalidades no ritual
1 de gnose para ativação do amuleto
MATEI TODOS OS VAMPIROS  Twisted Evil 
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Espírito Unicórnio - Feiticeira-das-Sombras

Mensagem  Narrador Sáb Mar 08, 2014 8:57 am

O Unicórno se manifesta e ao ver Sylvia ferida, imediatamente cura a Theurge e diz irritado:

'- Porque trazer unicórnio a lugar cheio de dor, guerra, sangue, fúria e morte?'

Curava a Theurge por ser de sua natureza, mas demosntrava irritação com a invocação para um lugar como aquele.


OFF GAME: Feiticeira-das-Sombras tem todos os seus danos curados.

Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Unicornio
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty John Montecchio (Crinos) - Sylvia / Vampirada / Unicórnio

Mensagem  John Montecchio Sáb Mar 08, 2014 10:59 am

" CARALHO!! QUE PORRA É ESSA!?"

Instintivamente parou tudo que estava fazendo com certo receio do que pudesse ser. Foi o primeiro pensamento de John ao ver um brilho subitamente cegar todos que estavam na sala por um instante e logo depois ver os Vampiros que estava prestes a ser mortos por suas garras serem reduzidos a pó. Boquiaberto, John mal podia acreditar no que estava vendo, muito menos entender. Uma pergunta martelava em sua cabeça meio perdido procurando as explicações necessárias.

" COMO!?... Como isso!? "

Era o que se perguntava até olhar para Sylvia e ver a Theurge em sua forma hominídea impossibilitada de se mover, com a testa cortada formando uma pequena poça de sangue no chão onde tinha se machucado, e mais a frente um colar jogado. Sabia que a situação da Senhor das Sombras era de vida ou morte. Mais morte do que vida. Seus gritos a pouco denunciaram seu estado deplorável. Ao ver essa imagem, chegou em uma constatação que não gostaria de ter chego. A bandida havia dado conta do recado mesmo toda quebrada e à beira da morte. Era osso duro de roer, e isso o Ahroun tinha que admitir depois do que acabará de ver.

" Não boto fé... Não pode ser..."

Não acreditava. Na verdade acreditava, mas se negava aceitar que Sylvia, mesmo toda quebrada, tinha realizado um feito incrível pondo fim aos Vampiros restantes. Sorte? Poderia ser graças aos seus recursos. John tinha em sua consciência que aquele era SEU momento de glória. Era seu momento de Ahroun. Era o que sabia fazer de melhor. Matar um por um dos Vampiros e sentir o prazer de arrancar a vida dos filhos da Corruptora com as próprias mãos. Ficou sem reação, parado, estático, com um olhar de desprezo, surpresa, espanto, raiva, ódio, admiração. Não sabia explicar. Era uma mistura de tudo, mas também não era só isso. Era o prazer de ver Sylvia na pior que tinha ido por água abaixo.

Só que de repente, outro choque. Um que fez John ficar mais estarrecido ainda. A Theurge com um esforço tremendo proferia algumas palavras de invocação do senhor da cura, o Espírito Unicórnio e isso faz com que John abaixasse a cabeça sussurrando para si mesmo.

- Vadia sem coração que não morre fácil... - uma pausa ainda de cabeça baixa como se praguejasse o destino e completou no mesmo tom de voz - Se foder, viu...

Tudo que queria dessa situação era ver Sylvia, que ultimamente estava sendo arrogante e preponderante, implorar por ajuda feito uma cadela abandonada no cio. Queria olhar nos olhos da Theurge e vê-la na merda, na pior, no fundo do poço chorar feito uma criança suplicando por sua salvação que estaria nas mãos de John e assim, mais uma vez, mostrar para a Theurge quem é que sempre foi superior a quem, mas o destino se encarregou de mais uma vez provar para John o quanto era zicado.

" E lá se vai minha chance de fazer essa desgraçada pagar pelo que fez..."

Levantou a cabeça tendo em mente que a oportunidade havia tido e perdido, era única. Estava desiludido com a vida. Tão desiludido quanto ficou ao ver o espírito Unicórnio aparecer diante da Theurge curando todo seu dano, apesar de parecer muito mal humorado. Não tinha outro jeito. Tinha que admitir, a maldita que por um momento estava nas piores da situação conseguiu dar a volta por cima e sair ilesa. Procurava respostas que ajudava aliviar esse sabor amargo do desgosto em sua garganta.




Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Tumblr_mie38zYyzF1qf2m9lo2_500
"A imagem representa a expressão de John ao notar o que Sylvia tinha feito."





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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Sylvia (Hominídeo, depois Crinos) - John

Mensagem  Sylvia Capuleto Sáb Mar 08, 2014 8:21 pm

A cura do unicórnio traz o alívio que a Senhor das Sombras tanto esperava. Tinha um débito a pagar, mas sabia que na hora certa acertar as dívidas com um espírito com a essência do Únicórnio não era um grande problema. Passando a mão na cara do unicórnio carinhosamente a Senhor das Sombras, que até então simplesmente ignorada John como se ele não existisse, diz ao espírito:

- Desculpe por ter trazido você a esse lugar horrível, eu precisava salvar meu companheiro de matilha e para isso precisava de sua cura. Espero que entenda. Pode partir, eu lhe recompensarei em breve pela ajuda.

Faz mais um carinho no espírito até que ele se desmaterialize e vá embora e, somente então, olha na direção de John e seu recalque, brindando-o apenas com um sorriso irônico enquanto se concentrava em achar os caminhos ocultos que ali poderiam haver com o dom de revelar o oculto. Localizando o que queria, a Senhor das Sombras passa na frente de John com um sorriso irônico e olhar de superioridade, caminhando até uma parede de pedra e apertando três pedras ali, o que faz com que uma porta secreta se abra.

Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Elisha-cuthbert-o
Com o sorriso irônico estampado em seu rosto, Sylvia olha para John e somente então responde ao seu gracejo:

- Eu não vou lhe dar esse gostinho, Punhos de Aço. Agora, vamos, temos muito trabalho ainda pela frente!

A Senhor das Sombras volta a assumir a forma Crinos após sua fala e, então, faz um gesto para que o Ahroun passasse a sua frente e entrasse na porta. Era óbvio que ela não entraria na frente sendo uma Theurge.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty John Montecchio (Crinos) - Sylvia / / Unicórnio

Mensagem  John Montecchio Dom Mar 09, 2014 4:21 pm

" Aaaaaahhhhhh vadia mentirosa manipuladora! Quem tava precisando ser salva era você..."

Uma cara de 'Tá de sacanagem?' ostentou a face do Ahroun nesse momento. Foi a primeira coisa que John pensou ao escutar Sylvia dizendo para o Unicórnio que precisava ser curada para salvar o companheiro de matilha. Se o espírito fosse inteligente, iria ver quem estava de pé era John. Quase que disse aquilo em voz alta pra desmascarar a falsidade da Theurge para com o espírito. Lógico que tinha falado isso pra ficar em bons lençóis com seus "amiguinhos" que tanto lhe salvava, mas nada daquilo assustava mais Ahroun. Já conhecia bem o caráter da Senhor das Sombras, principalmente em querer ser o que não era.

A loirinha então passou com uma cara de bunda mal lavada e um sorrisinho irônico. Estava se achando a última Coca-cola do deserto por ter sobrevivido. Tinha apenas tirado a sorte grande graças aos seu recursos, isso tinha que admitir, mas quantas vezes teria os mesmos recursos para serem usados? John sabia que mais cedo ou mais tarde, os mais propensos à morrer eram os fracos. E Sylvia, era uma fraca com recursos limitados. Seria só uma questão de tempo, mas na concepção do Ahroun, já estava demorando mundo.

Retribuiu o sorriso para a Theurge ao escutar suas palavras de que não iria dar o gostinho da morte dizendo:

- Nasceu de novo, loirinha... To até pensando em mudar seu nome de "Feiticeira-das-Sombras" pra "Vaso-Ruim"...

Sylvia caminhou até uma parede apertando três pedras fazendo surgir uma porta secreta ali. Se tratando de uma Capuleto, desconfiou seriamente daquele movimento. Sabia ela da existência daquela passagem? Descobriu como? Será q ela já tinha passado por aqueles lugares antes? Não tinha as respostas que queria, mas o que mais deixou John cabreiro foi o fato dela parar do lado da porta fazendo uma expressão de que ele entrasse na porta primeiro.

Mais desconfiado do que jumento em dia de quarta-feira santa, foi até a entrada da porta, parou por um instante, olhou na cara da Theurge tentando ler suas superficialidades faciais, deu outro sorrisinho e disse:

- Eu poderia ser cavalheiro dizendo ''As damas primeiro''... - fez o gesto típico referente à fala esticando as mãos e depois voltou a postura - Mas deixa que eu vou na frente, se não é capaz de você ficar estirada no chão de novo...

Torcia pra aquilo, mas no momento certo. Não tinha medo do que pudesse ter do outro lado da porta. Tinha receio de isso ser mais uma armadilha dos Capuletos. Mas era um Ahroun, e como Ahroun, a morte era o caminho mais próximo para felicidade, por isso entrou pela porta preparado para descobrir o que tinha do outro lado. E se fosse uma armadilha, Sylvia se arrependeria amargamente, tanto quanto a Wyrm...

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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Sylvia (Crinos) - John

Mensagem  Sylvia Capuleto Seg Mar 10, 2014 10:41 am

Sylvia apenas sorri quando John faz sua gracinha antes de seguir caminho adiante e, enquanto caminhava logo atrás dele, vai comentando com o Ahroun, de modo a provocá-lo e não deixar barato o comentário dito pelo Andarilho há poucos instantes:

- Não se preocupe porque mesmo se eu ficar no chão, com meus ossos quebrados, eu ainda consigo dar a volta por cima e fazer seu trabalho melhor que você.

A Theurge sorri, caminhava observando bem o corredor no qual entravam, pela dedução que seu dom lhe dera, ele ia levá-los ao salão onde o ritual acontecia e, enquanto tudo parecia tranquilo Sylvia fala:

- Aliás, deve ser bonito de se contar numa Assembleia como uma Theurge, com os ossos quebrados, no chão, conseguiu salvar o Ahroun cercado por sanguessugas por todos os lados.

A Senhor da Sombras dá mais dois passos e, ironicamente, comenta:

- Ah, desculpa, esqueci que não estava cercado, estava com todos os inimigos com capacidades reduzidas por estarem sofrendo os efeitos do meu controle sobre o Espírito da Dor. É verdade... melhor nem tocarmos nisso, seria muita vergonha, não é mesmo?

Depois das provocações, segue o caminho. Não queria brigar com o Andarilho ali, mas não ia deixar barato as gracinhas dele. De jeito nenhum.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Crinos - Amenotep / Ethan

Mensagem  Vento-Cortante Seg Mar 10, 2014 11:46 am

Agonia.

Era tudo que o wendigo sentia no momento, afinal ver e ouvir tudo a sua volta e não poder mover sequer um músculo era terrível. Demian estava doido para atacar, usar algum dom, alguma manobra, enfim, nada, poderia fazer nada e aquilo era extremamente agoniante, chato, ficar impotente.

E ainda pensava, aonde estava o Outro garou que não lembrava o nome e a Sylvia...

Não era um dos melhores dias.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Narração - Punhos-de-Aço | Feiticeira-das-Sombras

Mensagem  Narrador Ter Mar 11, 2014 6:21 am

Sylvia e John caminham por um corredor estreito. Os Garous sentiam um cheiro horrível que aumentava a cada passo que davam até se depararem com um enorme portão todo feito de ossos humanos, fechado e guardado por dois espíritos chacais. Aquilo não estava na visão do dom de John no começo da invasão e uma sensação ruim tomava conta dos dois Garous. Os Chacais ainda não haviam visto a dupla, ou a ignorava. Não saíam de sue local e tinham, cada um, duas espadas - uma em cada mão.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Sylvia (Crinos) - John / Chacal

Mensagem  Sylvia Capuleto Ter Mar 11, 2014 9:57 am

Andavam por um corredor esquisito e Sylvia sentia ao longo do trajeto o doce gosto de esfregar na cara de John o que ele, com suas atitudes, praticamente a obrigara a fazer. Estavam sós, brigar era uma imbecilidade, mas já tinha aturado em sua vida tudo que tinha para aturar dos Montecchio e não ia engolir mais nada.

Séria, durante o caminho, a Theurge nota a presença de dois Espíritos. Se focando em um deles, a Theurge emite um comando na língua dos Espíritos e assumindo a senhoria sobre a criatura:

- Mate o outro guarda e nos guie até o local do Ritual, agora!

Antes que John partisse como um Ahroun desembestado, coloca a mão no ombro do Ahroun e fala com um tom de voz bem calmo:

- Não faça nada, deixa que pra variar eu resolvo a situação.


Não tinha como não provocar. John pedia e merecia.

________________________________________
1 de força de vontade p/ comandar espíritos.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty John Montecchio (Crinos) - Sylvia / Chacal

Mensagem  John Montecchio Ter Mar 11, 2014 2:05 pm

John depois de provocar, foi seguindo o caminho adiante. Sylvia veio logo atrás tagarelando feito uma vitrola quebrada. Ela havia se doído. E como havia. Deixou um sorriso escapar entre seus lábios. Sylvia não era o tipo de Senhor das Sombras que dava uma boa resposta bem argumentada se não tivesse um bom motivo para faze-la. Seu esforço com as palavras e uma estratégia de difamação chula seguida de uma ameaça, provou que a Theurge havia se incomodado muito com a provocação. Coitada. Sua mente, seu ego ou sua sensibilidade deveriam estar abalados. Ela deveria estar abalada. Lógico que esperava uma outra provocação vinda da Theurge. Isso era óbvio e era por isso fez questão de jogar em sua cara sua fraqueza.

Após as palavras da Theurge, enquanto seguia sem tirar os olhos do corredor que aparentava estar tranquilo no momento, disse para Sylvia ainda olhando para frente demonstrando um tom de satisfação em ver que a Theurge havia se ofendido.

- Haha... - deu uma risada irônica - Feiticeira, por favor... entenda: Você SE salvou e não ME salvou. Tem uma grande diferença aí. Não distorça os fatos somente à seu favor até porque sabemos da verdade... E outra, teria matados todos com ou sem o efeito da dor, era só uma questão de tempo até arrancar o pescoço de todos aqueles malditos se você não tivesse sido tão apressadinha...Ou seja, apenas me poupou tempo.

Poderia ficar horas argumentando com a Senhor das Sombras o quanto ela era fraca e o quanto havia dado sorte se livrando da morte que batia em sua porta. Por mais que estivesse tranquilo mostrando um sorriso nos lábios e uma personalidade irônica, uma fúria aumentava só de escutar a Theurge dizer que havia o salvado, o que era mentira. Se fosse ele que estivesse esticado no chão feito uma cobra mal matada como ela estava, daria razão para a maldita, mas não. O que ela fez foi livrar o próprio rabo de sua quase-morte. Um feito de se admirar que jamais admitiria. Isso era culpa do destino insolente.

Quando se deu por conta, um cheiro estranho, uma sensação ruim, um mal estar aumentava conforme andavam até chegar em um portão feito de ossos humanos. Havia dois Chacais em sua frente. Cada um com duas espadas e isso não fazia diferença. Eram inimigos e mereciam a morte.

Flexionou suas pernas já se preparando para partir os malditos ao meio, quando Sylvia abre sua boca passando uma ordem aos Chacais e no mesmo instante colocando a mão em seu ombro pedindo para não fazer nada. E lógico, típico dela, fez outra provocação.

Se limitou a lançar um olhar sério para a Senhor das Sombras. O momento não cabia mais brincadeiras ou provocações por isso não revidou. Haviam dois Chacais em sua frente e se Sylvia não desse conta, como esperaria, teria que resolver a situação de seu jeito. Se preparou para qualquer momento entrar em combate.

" Deixa que eu resolvo.. Humpf... Veremos..."

________________
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John ganhou 01 de Fúria por causa da paixão recolhida de Sylvia.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Narração - Feiticeira-das-Sombras | Punhos-de-Aço

Mensagem  Narrador Ter Mar 11, 2014 3:07 pm

O Chacal controlado por Sylvia elimina o outro e abre o portão de ossos, seguindo na frente da dupla e guiando ambos por um corredor onde era impossível passar nas formas Crinos ou Hispo. Era um corredor de pedra, com chão coberto de ossos, iluminado por uma luz escura que dava pouquíssima visibilidade. O caminho era para baixo e a sensação térmica de intensa umidade.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Ethan (Crinos) - Nagar/Wendigo

Mensagem  Convidado Ter Mar 11, 2014 10:56 pm

O garou sente quando é preso e pela força que usavam sabia que estava rendido, e quando nota a prisão ao qual o Wendigo fora submetido ele para com a graça.

- Deixe-o Nagar, vc só precisa de um, e já mostrou quem é o mais forte... eu vou pelo jeito mais fácil, não precisa de mais ameaças...

Ele faz um movimento como qm tenta se soltar e então olha para o Vampiro.

- Qual é... nesse tempo todo, qm sempre quebrou foi você, não eu, é sério q nem no final eu valho o mínimo da consideração? Essa cidade tem um bom relacionamento com sua espécie e fomos nós quem invadimos, eu fico, e deixo isso claro pro rapaz aí e o povo não virá atrás de mim.

Ele fica olhando para Nagar esperando uma resposta.

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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Amenotep Nagar - Sombra-da-Escuridão | Vento-Cortante-do-Lobo-Diabólico

Mensagem  Narrador Qua Mar 12, 2014 6:56 am

Nagar pega o colar que estava com Ethan e não fora usado e o esmaga diante dos olhos do Senhor das Sombras. Seu olhar era sério e ele diz para Ethan:

'- Eu não caio nesses truques de sessão da tarde, imbecil.'

Imediatamente Ethan é arrastado e preso a uma mesa. Todo seu corpo é preso e ele por efeitos sobrenaturais reverte à forma humana de forma instantânea. O Wendigo também era preso, só que por correntes que queimavam a pele. Pareciam prata e se o Wendigo forçasse uma saída delas, se feriria e não teria sucesso.

Com um bisturi na mão, Nagar sorri e diz:

'- Hora de terminarmos o Ritual. Devolver o coração ao seu dono e depois sacrificá-lo em honra à Nefertiti...'

Com o bisturi na mão, Nagar se aproximava do peito de Ethan. A dor que seguiria a isso prometia ser das maiores que o Ragabash já sentiu na vida.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty John Montecchio (Crinos/Glabro) - Sylvia / Chacal

Mensagem  John Montecchio Qua Mar 12, 2014 3:44 pm

O Chacal atende a ordem de Sylvia, mata o outro Chacal ao lado e abre o portão. Imaginou que Sylvia falhasse em seu comando, mas foi bom que deu certo. Poupava energia em combate e tempo. A pergunta que não queria se calar no momento era onde iriam parar nesse corredor? Não fazia muita ideia. A única certeza que tinha, era que teria que ir logo atrás do Chacal para descobrir, porém só iria se Sylvia viesse junto. Se tivesse que morrer, morreriam os dois.

" Surpresas... surpresas... não gosto de surpresas..."

O corredor de pedras com ossos pelo chão era estreito. Em Crinos não dava para passar, logo reverteu sua forma de combate para Glabro. Estava mais vunerável. Era necessário fazer isso para o deslocamento, mas tinha receio do que pudesse acontecer logo mais a frente. Fez um sinal para Sylvia com a cabeça para prosseguirem.

- Vamos...

O caminho ia indicando para baixo e aparentava estar cada vez mais molhado.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Sylvia (Lupina) - John

Mensagem  Sylvia Capuleto Qua Mar 12, 2014 6:15 pm

Ela e John poderiam passar a noite inteira se alfinetando. Sylvia não ligava a mínima, apesar de achar perda de tempo ele tentar esconder o óbvio. Ria por dentro de como deveria estar sendo irritante para ela o seu desempenho, mas o fato era que Sylvia estava tendo sua melhor noite desde que pisara naquela seita. Sua sorte começara a virar e não haveria Montecchio nesse mundo que fosse impedi-la de crescer agora que havia rompido a maldita barreira do primeiro posto. Sorridente e irônica, apenas responde á John para encerrar o assunto:

- Vejamos como que os Galliards irão cantar essa história. Eu vou estar ansiosa para ouvir como foi nossa jornada diante de toda assembleia.


Destila suas palavras e segue andando próxima a John e fala para ele, agora usando um tom de voz bem mais baixo, quase um sussurro:

- Todo cuidado é pouco, devemos estar chegando perto. Assim que chegarmos, mate todos, menos quem tiver fazendo o Ritual. Esse tem que se manter vivo e com pelo menos um braço.


Esperava que tivesse sido clara, precisariam do ritualista para ajudar Ethan a ter seu coração de volta no lugar. Chegando na parte em que descia e era impossível andar na forma Crinos, se transforma em loba com sua fúria. Opta pela velocidade e agilidade das quatro patas enquanto seguia mais fundo no covil do inimigo.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty John Montecchio (Lupino) - Sylvia / Chacal

Mensagem  John Montecchio Qua Mar 12, 2014 8:18 pm

Por mais que fosse satisfatório e intrigante provocar Sylvia toda hora, decidiu ignorar o revide da provocação feita. Seu foco era totalmente outro, já que agora tinha um Chacal em sua frente seguindo por um corredor que nem fazia ideia onde iria parar. Se ela fazia questão de continuar enganando si mesma simplesmente por causa de seu ego ferido, era problema dela. Estava mais preocupado com o que viria depois e era o que a Theurge deveria se preocupar também se fosse digna de sabedoria.

Sylvia se aproxima e em um tom baixo, quase que sussurrando diz para John matar todos, menos quem estivesse fazendo o ritual, onde o ritualista deveria ficar vivo com pelo menos um braço. Aquelas palavras dá um nó no cérebro de John. Mataria todos e esse não era o problema, na verdade, era a única certeza. Ficou tão confuso quanto curioso e seu semblante mudou ficando com uma aparência de desconfiado. Surgiu uma série de perguntas em sua mente que em um momento quase hesitou em seguir adiante.

" Chegando perto da onde?! Ritual?! Deixa ele vivo porque?! Essa vadia sabe onde estamos indo!?..."

Olhou de rabo de olho pra Theurge já que estava na frente. Arqueou e cerrou os olhos em um gesto típico de desconfiança e disse no mesmo tom de voz que ela pra não provocar alarde.

- Chegando onde?! Que Ritual?! Porque deixar só ele vivo e só com um braço!? Porque não os dois!? - gesticulava ainda olhando de rabo de olho com uma série de dúvidas, completou - Como assim!? Você sabe onde a gente tá indo e não me falou nada, loirinha?! Que porra é essa?! Tá de sacanagem com minha cara?!

O tom de voz era de dúvida. Faltava informações por parte da Capuleto. Muitas informações. Era bem provável que tava escondendo muito mais coisa por trás daquilo. Um braço ou nenhum braço, vivo ou morto, com ritualista ou sem ritual, não estava entendendo porra nenhuma. Sylvia falava como se soubesse o que estava por vir e se realmente fosse isso, queria saber porque a maldita não tinha falado nada antes. Estava pensando seriamente na possibilidade de não seguir adiante caso a justificativa da Theurge não fosse plausível. Aquilo tava cheirando treta e pelo o que Sylvia tinha acabado de dizer, sabia o que encontrariam.

Diante das circunstâncias em que se encontrava, vendo que Sylvia se portou na forma lupina, logo fez o mesmo. Se transformou em lobo, assim tendo mais agilidade e rapidez. Se precisasse correr de alguma coisa, seria mais rápido que Sylvia.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Sylvia (Lupina) - John

Mensagem  Sylvia Capuleto Qui Mar 13, 2014 12:11 am

Sylvia havia falado sobre o Ritual e John estava presente (se quiser conferir basta clicar aqui). Ela havia sido clara sobre o ritual e até dado alguns detalhes obscuros sobre o mesmo. A Senhor das Sombras não conseguia acreditar que na vã tentativa de arrumar algo para incriminar Sylvia, John tivesse simplesmente tido um surto esquizofrênico e fugido completamente da realidade. Sem esconder sua surpresa, a Theurge diz na língua garou em tom que misturava lamento e revolta:



- Você que tá de sacanagem comigo, só pode! Virou um débil mental de repente ou sempre foi assim? A droga que você usa tá vencida? Eu tento esquecer o sangue sujo da sua família, mas é impossível... A vontade de tentar me desqualificar ou me atacar é tanta que você consegue fugir da realidade e esquecer o que conversamos há algumas horas antes da missão. Quer o que? Que eu paremos aqui para que eu lhe dê uma aula de ocultismo para que você entenda porque eu quero o desgraçado vivo e com um braço ou vai tomar vergonha na cara e fazer o que eu disse, respeitando a Litania, visto que estamos em guerra e eu estou na liderança dessa frente, a hierarquia de matilha, já que sou sua Beta, e de posto, já que sou de posto mais elevado que você?



Fala e segue andando atenta, mas ainda incrédula. O ódio que nutria por ela era tanto que cegava ao ponto de afirmações absurdas. John queria de qualquer forma repetir o feito de sua família, mas Sylvia não ia aturar mais ataques dos Montecchio. Nem que medidas drástica fossem necessárias. Tentava, apesar das rixas, estabelecer uma relação dentro de padrões minimamente aceitáveis, achava que depois da conversa no escritório do casarão as coisas iam melhorar, mas atitudes com essa, de ataca-la gratuitamente por algo que ela tinha feito na frente dele, deixavam claro para Sylvia que tudo que John queria, mais até do que combater a Wyrm, era derrubá-la. Nunca havia falado com John nesse tom. Por respeito à história comum, por mais que fosse uma história trágica para si, sempre lidou com o Garou no olho no olho, mas diante de um ataque vil e falso dessa proporção, impõe a diferença hierárquica que avia entre eles de forma clara para acabar com as intimidades. John queria sue fim, estava claro. Só que esse gostinho, ele não teria.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Narração - Feiticeira-das-Sombras | Punhos-de-Aço

Mensagem  Narrador Qui Mar 13, 2014 2:02 pm

O caminho ficava cada vez pior, John agora teria que se agachar e engatinhar para continuar seguindo pelo trajeto por dentro das paredes do local.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty John Montecchio (Lupino) - Sylvia / Chacal

Mensagem  John Montecchio Qui Mar 13, 2014 2:58 pm

" Sangue sujo é o da sua família, Capuleto..."

Foi a primeira coisa que veio em sua mente quando Sylvia começa a fazer uma série de insultos. Ela tinha razão. A vontade de faze-la pagar pelo que sua família tinha feito era enorme, mas ela já tinha arcado com as consequências de seus erros sendo expulsa e exposta a vergonha. Pouco, na visão do Ahroun e se tivesse que ter mais, o destino se encarregaria disso, não ele. Não sujaria suas mãos a menos que não valesse a pena. Sua irmã tinha virado Vampira enquanto ela tinha sido expulsa por fazer uma "Sex Tape Sádica". Nada comparável. O fato é que ao olhar para ela, todo ódio, toda raiva familiar vinha à tona e não tinha como negar isso. Talvez esse era o maior motivo por não existir confiança na Garou. A todo momento imaginava o quanto ela ficaria feliz em poder dar o troco descontando tudo que os Montecchios haviam feito e dar a volta por cima nessa luta familiar às suas custas. E além disso tudo, John tinha todos os motivos, talvez até mais que Sylvia, para imaginar que era ela que ainda queria vingança. Essa história de "vítima", como se só John a provocasse, não tava colando para o Andarilho. Falava como se também não desejasse a sua morte, o que era mentira. Estava em seus olhos.

A Theurge ainda falou sobre respeitar a Litânia, seu posto e até mesmo esquecer o que ela tinha falado horas antes sobre a missão querendo pagar de professorinha. Realmente não se lembrava. Ela falava muito e na maioria das vezes, ignorava seus comentários que não eram de importância. Poderia ter acontecido de ter ignorado esse, o que justificava sua falta de memória, mas esse não era o ponto. Sylvia havia se esquivado de onde queria chegar. Da forma que ela havia falado, passou a impressão do que sabia o que acontecia logo mais a frente. Esse papinho da Theurge não havia colado. Tinha caroço nesse angu e para não dar motivos para Sylvia falar depois que estava sendo insubordinado à seu comando, usou o mínimo de respeito que ela merecia. O mínimo, nada mais do que isso. Talvez nem isso merecesse julgando pelo seu caráter.

Ignorou os insultos e preferiu nem respondê-los. Algo grande estava sendo reservado logo mais a frente e à qualquer momento podiam ser surpreendidos. Continuar nessa discussão poderia custar sua vida. Apenas olhou de rabo de olho para a Theurge cerrando ainda mais seus olhos sem alterar seu tom de voz para não fazer nenhum alarde desnecessário.

- Se você falasse menos besteira, quem sabe eu me lembraria o que fosse importante vindo de você, Feiticeira-das-Sombras.

Ia seguindo pelo corredor que continuava a ficar mais estreito mesmo estando na forma Lupina. Se agachava de seu modo, praticamente engatinhando para que pudesse prosseguir. Continuou falando.

- Mas que seja então, já que você não sabe pra onde estamos indo... - Fez uma pausa e foi irônico. Devido à forma que Sylvia tinha dito anteriormente, acreditava que ela sabia de algo à mais. Não tinha confiança em suas palavras e sua resposta esquivadora deu ainda mais certeza - Vou matar todos que cruzarem o meu caminho e depois penso no seu caso...

Não ia dar totalmente o gostinho da submissão para a Theurge. Ela pediu respeito e estava dando. Nada mais do que isso. Sylvia estava jogando sujo, pelo menos tinha todos os motivos para ter certeza disso e mais cedo ou mais tarde, o tempo provaria quem era quem ali.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Sylvia (Lupino) - John

Mensagem  Sylvia Capuleto Sex Mar 14, 2014 10:39 am

O tom dessa vez seria elevado. Ainda se sentia ofendida pelo ataque e para justificar tamanha acusação o Andarilho ainda tinha a petulância de querer colocar a culpa nela! Em que mundo vivia John? Qual a lógica do seu raciocino? Porque ele insistia em ter Sylvia como inimiga quando ela já tinha, diversas vezes, demonstrado que podia manter uma relação profissional dentro da matilha com ele? Isso nem mesmo o Globo Repórter poderia explicar. O fato é que a estratégia da diplomacia e do profissionalismo falhada. Iria agora pela linha mais dura:

- Não quero que pense, quero que obedeça e fique em silêncio. Se não conseguimos ter uma relação minimamente adulta dada sua esquizofrenia, que respeite meu posto e meu lugar na matilha. E se não gostar, que sigamos ao Juiz da Seita para que ele julgue sua insubordinação pois minha paciência já acabou. Se não dá para ir na diplomacia e no profissionalismo, vamos na base da hierarquia e do manda quem pode obedece quem tem juízo. Cansei de você, Punhos de Aço, não vou mais relevar qualquer ofensa que seja. E se ouvir mais uma gracinha, resolveremos ela na frente do Juiz.

Diz com firmeza, revolta e cansada já aquilo tudo. Havia confiado em um Montecchio e até hoje pagava por isso. Tentava ser profissional com o segundo e conseguira, ao menos, perceber seu erro a tempo. Mantendo a forma lupina (e tendo se comunicado no idioma Garou), a Theurge segue seu caminho enquanto sentia
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty John Montecchio (Lupino) - Sylvia / Chacal

Mensagem  John Montecchio Sex Mar 14, 2014 3:28 pm

"Pronto. Agora desceu do salto... Por Gaia, essa vadia não cala a boca nunca..."

Ela não tinha aguentado a provocação e John já estava cansado de tanto falar tendo problemas maiores para prestar atenção. Ela não se tocava que estavam em um lugar inimigo, ou talvez, soubesse exatamente onde estava indo e tava distorcendo aquilo tudo pra não dar na cara que sabia pra onde estavam indo. Pra uma Senhor das Sombras que se mostrava impenetrável, havia se doído muito fácil e apelado pelas leis divinas também. Era o que tinha em mãos para usar de fato contra John. A 'lavadeira' começou a falar dando seu piti e não parava. Parecia que estava tendo um surto psicótico falando mais que propagandista em época de comício. Como falava. Não cessava. Pensou até em dar uma patada em sua boca pra ver se resolvia o problema, mas aí depois pensou em tantos outros mais arrumaria. Pedia obediência, respeito ao posto, seu lugar na matilha e um monte de outros "blablabla".

" Isso se você não morrer antes, fraca..."

Odiava ter que admitir a ideia de um tribunal. Era muita burocracia e estava na cara que Sylvia tinha lá suas relações diplomáticas à seu favor, o que explicava o motivo de fazer tanta questão de ir para um juiz. Não ia dar esse gostinho pra maldita. Não ia entrar no seu joguinho. Era apenas sorte ela ser Fostern e uma questão de tempo para passar seu posto e faze-la se arrepender do que disse um dia. Com frieza, sem demonstrar grande importância, apesar de no seu interior pensar muito bem antes das palavras que ia dizer, disse.

- Sim, senhora... - fez uma pausa enquanto caminhava. - Feiticeira...

Um bom estrategista sabia a hora certa de se calar. Pelo tom de voz alterado de Sylvia, estava claro que a Theurge havia rodado a baiana. Um leve orgulho habitava em seu ego por tê-la tirado a paciência. Tinha que confessar, apesar dos diálogos perigosos e ameaçadores, era divertido irritar a Senhor das Sombras
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Narração - Punhos-de-Aço | Feiticeira-das-Sombras

Mensagem  Narrador Sex Mar 14, 2014 9:39 pm

O caminho era mais baixo na reta final. Era extremamente desconfortável para a forma lupina, naquele espaço somente humanos passariam rastejando. Não dava mais para seguir em lupino.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty John Montecchio (Lupino/Humano) - Sylvia / Chacal

Mensagem  John Montecchio Sex Mar 14, 2014 10:54 pm

"Desgraça..."

Era o xingamento que veio em sua cabeça ao ver que o caminho afunilava cada vez mais e era impossível continuar na forma lupina. O único modo para prosseguir era a humana, por isso não restou dúvida, voltou para a forma hominídeo lamentando estar em um lugar como aquele na sua forma mais fraca, mas fazer o que. Não restava opções e tinha que agir conforme o caminho estranho.

Rastejando continuava seguindo pelo corredor na expectativa do que viria acontecer.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 7 Empty Ethan (hominideo) - Wendigo

Mensagem  Convidado Sáb Mar 15, 2014 8:20 am

O Ragabash se surpreende quando o vampiro encontra o fetiche, em momento algum ele sequer olhara para ele, e mesmo assim ele o encontrou, e a sua última suposição se confirma, ele tinha controle de seus sentidos.

Não resistiria, apenas solta o corpo e se permite ser levado... não pensaria em nada, não sabia a extensão de sua dominação e por isso simplesmente se deixa levar...

- Segura as pontas kra... vai doer mais em mim do que em você...

Ele fala para o Galliard, e, ele tinha certeza de que estava absolutamente correto.

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Mensagem  Narrador Sáb Mar 15, 2014 12:37 pm

Um pano umedecido é colocado no nariz do Galliard que desmaia em pouco tempo. Eram muitos Sanguessugas ali dentro, não batia com a conta de John. Enquanto isso, Nagar se aproximava de Ethan, agora preso na maca cirúrgica. Tinha me sua mão um bisturir e com um sorriso no rosto diz:

'- Eu daria uma anestesia, mas sabemos que você não precisa disso...'

Com a ponta do bisturi o tórax de Ethan começa a ser cortado. A ferramenta era de prata. Seu coração estava em uma bandeja ao lado de Nagar, bem como uma taça de cristal cheia de sangue. A dor, era imensa.
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