Hospital Italiano de Santa Cruz

Não havia muito o que fazer. Apesar do discurso inspirador do Galliard da Filhos do Sol, a apreensão toma conta da Fianna quando ela se vê junto dos demais em uma espécie de armadilha. Prata entrava pelas vias nasais, causando ainda mais dor e arrancando uma tosse seca da Fianna, que notando que alguns estavam mais feridos, diz sem saber se sua ideia era praticável:

- Prendam a respiração e retornem à suas formas raciais quem não estiver aguentando...

A Ahroun, por sua vez, nota que Punhos de Gelo tentava danificar os lasers com um dom congelante. Se não havia saíra, só restava mesmo colocar aquela porta abaixo e, após dar dois passos para trás a Fianna corre e se projeta contra a porta, causando um grande impacto, um enorme estrondo e um grito de dor do qual a projeção da Fianna ao chão com marcas de queimaduras se segue.

- Se não fosse pela armadura de luna...

Diz a Fianna com a mão no chão, constatando que tinha conseguido amassar um pouco a porta e vendo que sua ideia estúpida talvez não fosse tão impossível.

- É possível...

A Ahroun então se levanta e olha para Angus, dizendo a ele:

- Proteja o Presas de Prata pra ele continuar congelando os circuitos, eu vou tentar por isso abaixo na base da ignorância...

Mayra então se prepara, iria novamente se projetar contra a porta em instantes.

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Tomei 1 agravado pela inalação de prata e 1 pelo feixe

A Fianna concentra sua Fúria para mais uma vez invocar a Glosiosa Força para que esta pudesse lhe ajudar em um ataque. Muitos já estavam feridos e ela mesma começava a se sentir mal por aquela prata, mas não poderia se abater. Era quem estava, talvez, em melhores condições e com isso, novamente toma distância e se projeta contra a prata.

O choque faz a porta balançar e, mais uma vez, Mayra grita de dor ao ser atingida com os feixes. Aquela armadilha era maldita e a única forma de escapar dela seria colocando a porta abaixo, o que Mayra fazia ao passo que pelos danos sofridos, sentia a Fúria crescer dentro de si....
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Gloriosa Força = 4 Sucessos
Atacar a Porta = 15 sucessos (total 38/50)
Tomei +2 de Dano (total 5)

Mais um Garou da Filhos do Sol não aguenta a pressão e cai em convulsão antes de morrer por inalação de prata. Era o Athro dos Uktenas, Sombra-da-Tempestade. O segundo Filho do Sol a cair naquela armadilha. Angus mais uma vez se atira contra a porta, Samuel intensifica o congelamento e Emmett, já sem forças, não consegue fazer nada além de tossir sangue sem parar até cair no chão morto... a situação estava cada vez mais complicada e restavam poucos Garous ainda vivos...

OFF GAME: Total de Sucessos para derrubar a porta -> Punhos-de-Gelo (4), Vingança-de-Arawn (7) -> Total 49/50

A Fianna sente mais uma vez suas forças sendo postas à prova. Tinha que conseguir derrubar aquela porta. Muitos Garous morriam e ela mesma começava a sentir, como jamais sentira antes, o cheiro da morte se aproximar. A Ahroun toma distância e vendo que a porta dava sinais que ia ceder, fala consigo mesma sabendo que sua vida estava em jogo:

- É agora ou nunca...

Depois da distância tomada, Mayra corre, salta pelos feixes de prata, dessa vez absorvendo por completo os danos por ele causados, se choca com a porta com seu corpo e cai, dentro da sala que estava atrás da porta. O caminho estava aberto e os que ainda estavam vivos podiam avançar.

Ali estava o seu alvo. Mayra avistava o maldito que era o responsável por todas as mortes que haviam ocorrido até ali e não pensa duas vezes: avança! A Fianna, em Crinos, parte enfurecida na direção do maldito que lhe acerta um violento raio na altura do peito e a joga para trás, mas não a fede. Sua Armadura de Luna e seu vigor excepcional a defendem mais uma vez e a Ahroun rosna na direção do maldito.

- Desgraçado!

Respirando forte, Mayra parte com o que lhe restava de Fúria (e que não era muito), se aproximando do maldito e atacando-o com suas garras em um golpe da direita para a esquerda, na altura da cabeça do desgraçado que acaba desviando em um movimento muito rápido. Mayra não via o movimento do homem, ninguém via. Era como se ele simplesmente se "teleportasse" e voltasse logo após a mão da Fianna passar onde deveria ser sua cabeça.

Quando o homem, no entanto, se prepara para lançar algo sobre a Fianna, Mayra usa sua última ação em Fúria para, com um golpe arrancar o braço do maldito que recua gritando de dor e jorrando sangue para todos os lados. No focinho da Fianna, um sorriso de quem sentia o cheiro do sangue da presa se espalhando pelo local. Era hora de dar um fim ao maldito.

- Avancem! Vamos acabar com ele agora!

Mayra incita Angus e Samuel a atacarem. Aquele servo da Wyrm não sairia vivo daquela sala.

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Off: 2 de Fúria p/ ações extras. Causei 3 agravados no inimigo.

OFF GAME: Mayra tem que absorver, somente com a Armadura de Luna, 6 níveis de dano agravado.

Existem situações em que a vida e a morte são decididas nos pequenos detalhes. Mayra vivia ali uma. Angus e Samuel são derrubados facilmente pelo inimigo que lhe ataca o ventre com uma lâmina que fazia com que a Fianna chegasse a cuspir sangue na hora que a mesma lhe acerta. O que o inimigo não imaginava era que a Armadura de Luna que a protegia fosse tão forte ao ponto de evitar que seu tronco fosse atravessado e que mais dano fosse desferido.

Os olhos de Mayra fitam os olhos do inimigo com toda a Fúria que havia em sua alma. Fúria da Tempestade, Essência da Força, Olhos de Anúbis e Sombra da Tempestade. O olhar revelava a ira por cada Filho do Sol que havia caído. Aspecto do Invisível, Essência de Garm, Lírio Selvagem, Paciência Tem Limite... as presas expostas demonstravam a sede de vingança de cada membro da Esquadrão da Fúria tombada.

As garras prontas para atacar com a preocupação com Mãos que Curam, Vingança de Arawn, Punhos de Gelo e Ferida do Vento então se movem. Sua velocidade é sobrenatrual. Uma das mãos segura a arma/braço para que o inimigo não se afaste e a outra Garra acerta o peito do maldito.

Mayra rosna. Olha para sua vítima com a Fúria de quem enfrentava o maior de seus inimigos e com um último movimento rápido acerta o pescoço do seu adversário, jogando seu pescoço longe e, somente então, largando o braço/lâmina para que ele caísse morto.

Era o fim. Haviam completado a missão. A Fianna, ainda em Crinos, no entanto, pega a cabeça do maldito dá apenas dois passos e cai desmaiada próxima à Angus e Samuel sem deixar de segurar a cabeça do inimigo tombado em sua mão direita. Tinha usado todas suas forças, estava simplesmente esgotada!

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Gastei meus últimos pontos de Força de Vontade na absorção e nos danos e desmaia após o último golpe desferido.
Absorvi os 6 Agravados; causei 4 e 11 de Dano Agravado no mago.

* Julian estava recém saindo do carro quando finalmente escuta as palavras da Fianna ecoarem ao seu redor, afirmando que ela ia até o fim. Não esperava nada além disso, afinal de contas a ruiva sempre fora perseverante. Apesar de um pouco desencanado demais, não era difícil para o Roedor imaginar as péssimas lembranças que Mayra, como uma das únicas sobreviventes da ultima investida, deveria ter com relação aquele local amaldiçoado.  Sentia-se na necessidade de indagar sobre sua decisão apenas como um indicador de bom senso, e a resposta estava dada. Sorri um sorriso leve, como se desejasse mudamente que sua companheira ficasse bem e meramente tranca o veículo com a chave enquanto observa a fachada do Hospital, onde não era difícil vislumbrar as luzes acessas e dois indivíduos com a cara fechada, muito bem trajados e, quase certamente, armados. *

" Conheço um segurança de playboy só pelo chero.. coisa de Andarilho 'sáporra.. "

* Após observar a segurança privada por não mais do que um instantes, avaliando a capacidade dos mesmos e o problema que sua presença poderia significar, fixa os olhos em Mayra e diz baixo: *

-  Então tá na hora de ver qualé que é..

* Coloca as chaves do carro no bolso da calça, segue para a calçada e se aproxima despreocupadamente da entrada do Hospital. Os seguranças não poderiam deixar de notar a intenção escancarada do Roedor de seguir para dentro do ambiente protegido antes mesmo que Esquecido alcançasse a fachada. Olha para o lado por uma vez, apenas para confirmar que a Fianna estava ao seu lado, e então já interpela os seguranças que certamente barrariam o seu caminho: *

- E ai malandragi, tranquilo?! To meio atrasado então vamo agilizar.. qual de vocês vai me levá até o patrão?  

* Sorri apenas com os lábios, sem nem mostrar os dentes, antes de completar para os seguranças, indicando a quê tinha vindo e dando um claro indício de que não era um desconhecido.: *

- Sou o Esquecido e o Spyware já me disse que a senha do wi-fi é "Gretchen"..

Mayra segue em silêncio junto de Julian. Tinha uma expressão séria enquanto caminhava ao lado do ahroun e olhava para os seguranças atenta aos seus movimentos. Não tinha autoconfiança que Julian demonstrava ter lidando com a segurança do local e se preparava para agir a qualquer movimento brusco da dupla que protegia a entrada do hospital maldito.

Para ao lado do Roedor, a Fianna aguarda que uma resposta seja dada pelos seguranças.

* Julian apenas aguarda enquanto a comunicação interna era realizada. Presta a atenção necessária enquanto um dos homens saca seu comunicador e anuncia sua presença acompanhada de uma ruiva. Não pôde deixar de pensar, enquanto corre os olhos por Mayra: *

" E que ruiva..."

* Era fácil se perder nos contornos da Fianna. Apesar de todo o tempo que já haviam passado juntos, ainda se impressionava com a beleza tão gritante da fêmea de cabelos avermelhados. Esboça um pequeno sorriso ao perceber que não estava sendo discreto em sua avaliação e, de qualquer forma, provavelmente nem se importava em esconder o olhar. Talvez sua acompanhante nem mesmo percebesse o gesto.. de qualquer forma, não perde muito tempo com os seguranças e tão logo ouve o comando de Spyware liberando a passagem, faz sinal de cabeça para Mayra segui-lo, enquanto passa pelos homens bem trajados dizendo para eles descuidadamente: *

- Então a Gretchen continua abrindo portas..

* Sorri e segue seu caminho sem se importar com respostas ou reações. Não demora até que a recepção surja diante de seus olhos e o Roedor logo visualiza o líder dos Andarilhos do Asfalto acompanhado de algumas dezenas de maquinas estranhas. Recebe as boas vindas casuais de Spyware e, antes mesmo de responder, olha atentamente ao redor, avaliando o local com algum pesar.

" Então essa é a famosa sepultura de Garous.. "

* Quando volta os olhos novamente para Spyware, sorri levemente e comenta: *

- "Bom" é vê que as coisa deram certo por aqui. Esse lugar já apagô Garou demais, tava memo na hora de destruir tudo e botar um fim nessa porra..

* Para Esquecido, ainda parecia obvio que a missão de purificar o local e destruí-lo de uma vez por todas ainda estava de pé, e era isso que esperava. Olhando ao redor e só captando maquinas trabalhando sabe-se lá no que, lembra-se de sua falta para com aquelas que inicialmente seriam suas matilhas de apoio e completa em tom apologético: *

- .. mal ai, era pra eu ter colado antes. Mas eu quase fui pra vala la no Caern e quando o capeta me devolveu e eu acordei, tive um balde de merda pra resolver.. mal aí.

* Julian estava nitidamente sendo sincero e sua fronte assumia agora um tom mais sério, digno do momento. Aguarda alguns momentos silenciosamente, até que pergunta: *

- Tá tudo bem com os nossos? E cade o Papo-Reto? Foi o ragabash da matilha dele que me deu a letra que a coisa aqui tava encaminhada..

Mayra caminha com Julian para dentro do cemitério vivo. Não gostava daquele lugar e quando entra fica olhando atenta para todos os lados. Haviam robôs por todos os lados e Spyware parecia espera-los. Recebia-os bem e após o cumprimento do Andarilho, a Fianna responde:

- Boa noite Spyware.

Comenta e se mantém em silêncio. Deixava Julian conduzir a conversa, ele era o Alfa, sua tarefa ali era apenas de suporte.

* Podia ouvir o cumprimento rápido da Fianna ao seu lado, bem como as novas palavras do Andarilho do Asfalto à sua frente. Imaginava que Mayra ficaria constrangida ou até mesmo nervosa com o comentário inoportuno de Spyware sobre estarem juntos, mas Julian levava a vida de forma mais despreocupada e se limita a sorrir ante o comentário, respondendo em tom leve: *

- Acho qui os Philodox tem mais o que odiar do que um Roedor inocente e uma Fianna bem criada visitando hospitals tão bem conservados e luxuosos.. Eles sabem que os Roedores são sempre bem intencionados e pah..

* Comenta satirizando a situação apenas para desviar o assunto e tirar o foco daquilo que poderia se tornar um peso para Mayra, que certamente ainda não se sentia confortável na presença do Roedor de Ossos. Esboça um pequeno sorriso assim que termina de ouvir tudo o que o Andarilho de Asfalto tinha para dizer e continua com o semblante leve mesmo quando nota a seriedade com a qual o pedido de posse do hospital era efetuado. Não sabia exatamente quais as intenções de Spyware mas não era nem um pouco difícil imaginar que havia mais ali do que mera necessidade por espaço físico. Pergunta, ainda bastante tranquilo: *

- Eu e você nunca tivemo problema não mermão. Mas os Andarilhos devem ter uns 30 prédios nessa cidade, e a Wyrm também deve ter suas tocas de filha da puta.. e mesmo assim parece que esse hospital todo fodido é a escolha numero 1 da galera.. só não sei porque..

* Olha para Spyware ainda muito de boa, antes de complementar: *

- Cê descobriu o que é esse lugar? Porque ainda parece que a melhor ideia é purificar essa porra e botar tudo pra baixo já que a Wyrm quer tanto isso aque.

O Andarilho recebe os dois com uma piadinha sobre estarem juntos. Uma piadinha que faz com que Mayra, em especial após Julian não desmentir a informação falsa que o Andarilho tinha, feche a cara e mantenha-se séria. Ouve as palavras de Julian com atenção, tentando se situar e em seguida se espanta com algumas nuances da resposta de Spyware.

*Pra que essa agressividade toda?*

Entendia que ele estava insatisfeito com o bolo, mas precisava ser tão rude? Aproveitando para desviar do foco, Mayra tece suas primeiras considerações falando ao sem lua:

- Este lugar foi usado pela Wyrm mais de uma vez. Tem certeza de que quer estabelecer-se aqui? Tem ideia do que a Wyrm queria tanto com esse lugar?

Via que o Andarilho colocava o hospital como preço para esquecer o furo. Não tinha objeções a isso, mas sua agressividade deixava a Fianna incomodada. Em especial porque a postura dela e de Julian, em momento algum, seguia esse padrão.

Com a resposta de Spyware, Mayra olha pra Julian. Não sabia o que fazer. Por um lado se livrar do hospital era um problema a menos, mas por outro sentia como se tivessem falhado de algum modo com aquele local. Sua expressão era séria e a Fianna comenta com Julian:

- O que você acha?

Cabia a ele tomar uma decisão e a Fianna o apoiaria seja ela qual fosse e por isso não expõe ideias (o que era bom porque ela ainda não tinha uma opinião completamente formada sobre a situação). A situação caminhava para que o Andarilho, caso Julian não tivesse algum motivo para evitar, herdasse aquele templo da maldição e no fundo a Fianna até ficava grata já que era um problema a menos. O sentimento de falha iria existir para sempre, mas levando em conta o número de mortes naquela região dar um fim definitivo e transformar aquilo em algo útil para Gaia não parecia o pior dos planos. A Ahroun estava confusa, muitas ideias e emoções pairavam em sua mente mas por sorte quem tinha que tomar uma decisão não era ela, era Julian.

* Julian, ainda muito tranquilo, simplesmente ouve as respostas e comentários de Spyware, que iniciava uma explicação sobre porque o prédio era importante para sua tribo. O Roedor de osso ouvia casualmente até que nota a nuance mais ameaçadora nas palavras do Ragabash, que poderiam ser traduzidas como um aviso de que se algum "caso" fosse criado, problemas surgiriam. A reação de Esquecido é de simplesmente sorrir tranquilamente e continuar escutando o que tinha a ser dito, mas sua mente reverberava com a conclusão: *

" Tá toda alteradinha..  deu na cara que o malandro quer muito essa porra.. mas porque? "

* Era natural que algum preço devesse ser pago para compensar a falha da Esquadrão da Fúria em não comparecer, e caberia a Julian pagar.. mas a forma como o prêmio era abordado era realmente intrigante. Podia ser que os Andarilhos realmente precisassem de um prédio e isso era compreensível.. mas por baixo das palavras articuladas de Spyware havia uma certa tensão, que se refletia nas ameaças veladas encaminhadas nas entrelinhas. Quando Mayra resolve participar do debate, Julian se silencia. Ela fazia a mesma consideração que o próprio Roedor já havia feito e talvez valesse a pena observar a resposta para descobrir se algo novo seria revelado. Uma coisa era certa: o lugar realmente precisava de uma reforma e, se não fosse destruído, melhor que rendesse algum beneficio. Não via grandes motivos para negar o pedido do Andarilho do Asfalto porque não pretendia clamar aquele prédio abandonado, e mesmo que o fizesse não teria como guarnece-lo adequadamente. Ainda assim.. restava a sensação de que conhecia menos do que deveria sobre a situação. *

" Um malandro sabe que se fudeu quando tem qui negocia alguma porra de olho vendado.. "

* E era exatamente por essa situação que Esquecido passava .. negociava algo que indiciava ser algo mais, e que não tinha como saber exatamente o que era. Estava praticamente de mãos atadas ali e quando Mayra lhe pergunta o que achava, soube que deveria tomar logo uma posição. Observa a Fianna por alguns instantes, ganhando tempo e tentando captar algo oculto nos olhos claros de sua companheira de matilha, para finalmente dizer em um tom que insistia em soar despreocupado, embora a verdade fosse muito diferente: *

- O que eu acho.. é que geral pode sair feliz dessa porra.

* Olha para Spyware e sorri casualmente, enquanto se posiciona: *

- Tá certo que o território é da Esquadrão e que a matilha já deu o sangue.. e a vida dos irmão.. pra limpá esse hospital uma pá de veiz. Mas não vejo problema em entregar isso aqui pros Andarilhos, já que eles tão garantino a responsa de cuida do rolê. Se a puta da Wyrm qué tanto essa porra aqui, eu prefiro que algum irmão use do que deixar o lugar vazio e arriscar que a profanadora volte.

* Ainda despreocupado e esboçando um meio sorriso carismático, adiciona: *

-  Sou filho do Rato e já era esperado que eu não tivesse problema com os da Barata.. e a Esquadrão da Fúria também não tem. Acho que o contrário não é diferente, né não?! então vamo dá um jeito de todo mundo sair rindo daqui..

* Se aproxima alguns passos de Spyware, se colocando mais próximo apenas para olha-lo nos olhos casualmente, expondo sua proposta: *

- Já que cê levou a conversa pro nível tribal e a matilha que entro contigo aqui também era de Roedor, acho que é tranquilo eu fazê o mesmo. E eu proponho que nossas duas tribos aproveitam a oportunidade pra se ajudá. Cêis tem todas as informação que alguém pode tê olhando ná tela duma maquina.. mas eu tenho todas as letra da rua, onde a maquina num chega. Andando junto, nóis temo na mão todo conhecimento dessa porra dessa cidade quente.. e já diziam por ai: conhecimento é poder, tá ligado!?

* Seus olhos adquirem um ar mais serio agora, bem como suas palavras: *

- To jogando na roda uma aliança. E cê sabe tanto quanto eu que depois da ultima reunião de líders, tá valendo a pena ter um brother por perto.. eu te ajudo, cê me ajuda.

* Fazia clara menção ao empossamento dos Crias de Fenrir na liderança temporária da Seita que, tanto quanto Julian sabia, seria prejudicial para Roedores e mais ainda para Andarilhos do Asfalto. Finaliza com firmeza, ainda mantendo a seriedade: *

- Eu uso as informação pra agilizá a vida da Esquadrão da Fúria, cê usa como quisé e de brinde ainda leva esse prédio. Eu saio ganhano, cê sai ganhano e a Esquadrão da Fúria sai ganhano. Todo mundo ganha nessa porra e como cê disse antes.. "e todos ficamos felizes".

* Encara Spyware com aparente tranquilidade enquanto aguarda uma resposta. A proposta estava feita e todos sairiam bem.. mas tudo dependeria do que aconteceria à seguir. *

- E aí, cai dentro!?

* Julian simplesmente balança a cabeça, depois de ouvir tudo o que é dito pelo Andarilho do Asfalto. Apenas sorri, agora bastante satírico antes de responder: *

- Na boa, eu pedi a ajuda da sua matilha, não da tua tribo. Então não vem com esse kao de que o papo não é entre líder tribal, porque cê foi o primeiro a misturar esse caralho e misturou porque quis. Eu não sei se eu falo bonito demais e galera num entende, mas eu já disse que não tenho problema nenhum em liberar essa porra aqui. Mas se o lance é burocratizar o esquema ao invés de agilizar o lado de todo mundo, então já é. Eu só esperava mais.

* Continua olhando para Spyware firme nos olhos e mesmo enquanto mostrava um meio sorriso, era nítido que não brincava: *

- Levar pro Juíz da Seita?! Pra que!?

* Esquecido chega até mesmo a permitir que o som de seu riso escapasse naquele instante, deixando por falar que a sugestão era inútil já que o Juíz da Seita era também um Andarilho do Asfalto. Não demora a acrescentar, como quem se diverte com as ironias da vida: *

- Relaxa, pode fica quessa porra.

* Ainda rindo balança a cabeça em claro sinal de desaprovação e volta-se para Mayra, dizendo sem maiores cerimonias: *

- Vamo? Tá na hora de dexa o brother se divertir, ele curte brincá sozinho...rs

* Da de ombros para a Fianna como se não fosse capaz de entender os rumos da negociação e se vira pra ir embora, esperando apenas que Mayra o acompanhasse antes de deixar o aposento. *

Mayra podia ter perdido a disputa pela liderança dos Fiannas, mas desde Cliath cada vez mais aprendia a entender as movimentações. A acidez com que Spyware responde, querendo levar o caso para um juiz Andarilho do Asfalto resolver deixam uma pulga atrás da orelha da Ahroun que fala com Julian, expondo seu descontentamento e desconfiança publicamente logo após as fala de Esquecido, reforçando-as e dirigindo-se com firmeza ao Andarilho:


- As cartas estão marcadas, você quer muito esse lugar e se calçou para isso. Assim como a Wyrm quer. Me choca o fado de que você está disposto até a estragar uma boa relação por conta disso, mas cada um com sua cabeça. A verdade vai vir a tona uma hora ou outra, e quando ela vier, se a gente achar que deve, a gente vê o que pode fazer para reabrir essa discussão.

Depois de falar, Mayra apenas segue com Julian. Não precisava dizer Adeus e aquele assunto não estava encerrado.