Reino do Campo de Batalha

Todos os Theurges fazem seu trabalho. Deduz que aquele que não ouvira a apresentação era Theurge por suas habilidades. Ingrid, no entanto, tinha um Kraken para cuidar e, então, olhando para a bela e imponente criatura que havia invocado diz:

- Soberano dos mares, eu, Elo Espiritual, Filha do Vento do Norte, humildemente lhe peço que nos ajude a derrotar nossos inimigos. Lhe ofereço toda Gnose daqueles que você derrubar!

Aguardava para ver se seria o suficiente. Se não fosse pelo lado amigável, Ingrid iria pelo mais difícil mas a Uktena realmente acreditava que sua invocação havia sido bem sucedida ao ponto do Kraken aceitar essa baixa oferenda e cumprir o que ela pedira.

O Garou reverte para sua forma Glabro, para poder manejar as armas e os gatilhos da parte superior do navio, um outro Garou se aproxima de Uli e fala que ia cuidar das armas lá de baixo, o Presas apenas responde.

"- Tranquilo, mete bronca irmão! Pode deixar que essas belezinhas eu cuido."

O Galliard então se posiciona em posição de tiro com um dos canhões de cima, e começa a mirar nos adversários, quando vê as criaturas mitológicas que estavam sendo invocadas, e não deixa de soltar um 'uau', afinal, se essas porras tivessem lutado do lado britânico na WW2, provavelmente Uli nem estaria ali, o que ele não tinha vazado é que seus ancestrais eram alemães, e ele sabia atirar por causa de um herr de sua família que era tenente-coronel na marinha Nazista, bom, haviam Fenris e Presas de Prata dos dois lados, e Uli sabia o que ele teria escolhido se estivesse lá na época, o vencedor, assim como escolhia hoje.

Ele volta sua atenção ao armamento e procura o alvo mais próximo, disparando um tiro em sua direção, mais para testar a mira do que tendo certeza do acerto, afinal, tinham acertado eles, nada mais justo que acertar um filho da puta bem na bundinha.

Águia Real - Falcão de Prata

Aquela batalha estava muito intensa, 3 criaturas foram invocadas e os aliadas estavam caindo, era a hora da reviravolta, já tinham mobiliado o barco inteiro, faltavam apenas algumas posições que poderiam não ter mais gente para tomar mas eles dariam um jeito de vencer aquela batalha.

Falcão de Prata diz que iria tomar conta das coisas em baixo, Iurd apenas diz:

-'Vai lá que aqui em cima tá dominado!'

Estava pensando em dar um jeito de invadir os navios inimigos e dominá-los, seus inimigos poderiam ser só humanos e caso não fossem, não teria importância, iriam esmagá-los da mesma forma. Naquele momento, ele ia verificando os postos e quando tivesse certeza que tudo corria como o planejado ali, ele iria começar a fazer melhorias nos planos.

A grande Dragonesa do Mar surge diante dos olhos de Draven juntamente com alguns outros espiritos não tão poderosos quanto o grande dragão. O Fenrir encara o grande espirito enquanto brande seu martelo acima de sua cabeça e grita:

- SOU ORGULHO DE FENRIR, THEURGE DOS CRIAS E CONVOCO SUA COLERA SOBRE NOSSOS INIMIGOS QUE OUSAM SE AVENTURAR EM SEUS MARES!

O Fenrir tinha um ar agressivo e nunca deixa de encarar os olhos do grande dragão.

O garou havia sido o ultimo a se levantar e o fizera de forma sobressaltada diante do ataque, decide ir para sua forma de batalha, e que naquele momento não deveria se impor ou qualquer coisa em relação ao seu cargo. Tinha um acordo com Iurd e de tudo o que ouvira das histórias, o mesmo era um garou honrado e por isso não faz nada que não seja não ser um estorvo e ajudar o irmão em sua missão.

Assim ele levanta-se e segue com o Curto-Circuito:

- Mostra o caminho fera... só dizer o que é que devo fazer.

* Não havia tempo para muita coisa além de correr. As ordens eram dadas por Iurd e Ryan o deixa ali coordenando os demais, já bastante ciente do que deveria fazer. Enquanto seguia, ouve o motivo de não manterem Theurges na torre de comando e não discorda, a ideia fazia sentido.. e nessa hora as invocações começão e criaturas mitologicas gigantescas começam a surgir próximas ao navio. O cenario deixa o Andarilho do Asfalto ligeiramente atordoado e impressionado, mas sua mente o trás de volta, ciente de que não havia tempo a perder. Apressado, passa pelo convés e começa a subir as escadas que dariam acesso à sala de comando, onde pretendia assumir o leme. Percebe rapidamente que não haveria espaço suficiente para desempenhar aquela função em Crinos e, portanto, assume rapidamente a forma Glabro, visando alguma proteção enquanto operasse o navio. Entra na sala do leme e, já acompanhado de Oraculo-das-Sombras, se familiariza com o ambiente ao seu redor. A familização não toma mais do que alguns segundos da mente afiada do Andarilho do Asfalto, que já tinha uma boa ideia do que fazer. Olhando fixamente para os equipamentos náuticos, e vez ou outra para o vidro que dava vista para o mar adiante, High-Tech assume o leme e comenta com o Uktena: *

- Me diz o caminho, que eu vo botar essa banhera pra andar.

* Ouve o escarcéu do sujeito que havia despertado amarrado em um mastro e chega a esboçar um sorriso. As respostas provocativas eram débeis, ficando evidente que eram ditas apenas para evitar o desconforto de ficar calado.. e provavelmente, se houvesse alguma vida inteligente no recipiente craniano do desconhecido, ele também saberia disso. Aproveita a situação e aciona o alto falante que certamente era usado pelo comandante para responder o Ragabash que o auxiliava com sua visão, de forma que todo o convés pudesse escutar: *

- Bom trabalho, cara! Seu lugar é definitivamente em cima do mastro! Continua assim, se eu precisar de alguma coisa eu já te aviso!

* O Andarilho sorria maliciosamente dentro da sala de comando, não resistindo à oportunidade de dar uma zoada publica e velada no individuo que parecia apreciar, ainda que com qualidade inferior, as provocações. Feito isso, apenas foca no trabalho que havia adiante e finalmente começa sua tentativa de operar aquela embarcação gigantesca. Se alguem podia fazer aquele trabalho, era o cara que tinha ganhado o nome de "High-Tech". *

Uli acerta seu tiro, o navio adversário começava a pegar fogo, tinha acertado o arsenal inimigo, aquilo era um belo tiro, e ele estava prestes a comemorar quando os grandes espíritos começam a agir, e a Dragonesa decide virar o barco deles.

"- MERDA!"

O Presa de Prata grita com o impacto que o desequilibra, e o arremessa de sua arma, novamente estava caindo, e agora caindo em uma água fria de oceano, e logo o navio se afastaria dele. Filho da puta do Theurge que invocou essa merda de Dragonite, pensa o Galliard enquanto é arremessado sem dó ao mar, e nem poderia contar com seus Ancestrais para lhe salvarem.

Uma voz em sua mente diz 'Rá, quem manda ser fraco e nunca aprender a nadar direito, seu fracote, não foi assim que te ensinei'. Uli, ainda caindo, pois tudo aquilo acontecia em sua mente, em um tempo acelerado pensa, agora não vovô, agora não, fica de boa ai!, e a presença de outro Ancestral em seu corpo é a unica coisa que evita que seu parente completamente insano o tomasse enquanto caia na água fria, com um baque surdo o corpo Glabro do Garou já atingia o oceano, e ele já pensava em mudar para sua forma de lobo-pré-histórico, seria sua melhor chance em resistência e habilidade.[/i]

A atitude da Dragonesa pega Orgulho de Fenrir de surpresa, mas não a ponto de derruba-lo do navio ou coisa parecida. Alguns pobres coitados eram lançados ao mar pela atitude do grande espirito, mas Draven não se abala, voltando a sua posição anterior enquanto observava ataque.

Com sorte os que estavam no navio abateriam algum dos navios inimigos e isso faria a Dragonesa um pouquinho mais feliz. É neste instante que Draven analisa a sua volta e nota que o Presa de Prata que estava dizendo que iria atirar foi um dos que caiu na água. Se o Garou não tinha forças nem pra se manter no barco, que dira para acertar o alvo certo?

Já prevendo uma Dragonesa muito irritada pela falha de seus futuros companheiros de matilha o Fenrir volta a brandir o martelo sobre a cabeça enquanto começa outro ritual de conjuração:

- ALAKIR! GRANDE ESPIRITO DOS VENTOS! EU CHAMO UM DE TEUS IRMÃOS PARA AJUDAR NESTE COMBATE! APAREÇA!!!

Fúria dos Ventos então volta a brilhar como se fosse um catalizador para a invocação. E Draven sentia que Alakir respondia de dentro do fetiche.

Off:

-1 de fdv para harmonização do espirito.

Tudo parecia favorecer à Vingadores. Três poderosos espíritos haviam sido invocados e iam esmagar seus inimigos sem dó. O barco era só um adorno, o que importava era que seriam vencedores do desafio sem dificuldades. Era o que Ingrid pensava até que o estranho não demonstra ter total controle sobre o espírito que invocara e não satisfeito começa uma nova invocação. Com Fúria, Ingrid olha para o imbecil se segurando em uma corta para não cair como os demais e gritando com ele:

- PARE DE INVOCAR O QUE NÃO É CAPAZ DE CONTROLAR, SEU IRRESPONSÁVEL!

A Theurge se esforça para voltar a se manter estável no barco. Via seu Kraken avançar e destruir os inimigos, assim como via que os outros espíritos faziam também o seu trabalho. Observa que o rito de invocação do estranho estava se concluindo e opta por não se dedicar ao seu. Se ele fizesse outra asneira de invocar algo mais poderoso que sua capacidade ela teria que agir para evitar outra tragédia. Enquanto esperava arremessa duas boias que tinham cordas amarradas e presas ao barco, uma para Uli (que era um estranho ainda para ela) e outra para Yuri, gritando para eles:

- Anda! Subam! Precisamos de vocês aqui!

O Cria de Fenrir ja sente os ventos ao seu redor aumentarem de força e velocidade. Era fato que havia conseguido concluir o ritual e maior fato ainda que a Uktena estava gritando com outro Garou naquela embarcação. Afinal, Draven estava com tudo sobre controle.

Em poucos instantes um espirito do vento se forma diante de Draven. O Theurge já abria a boca para falar quando nota que o espirito IGNORA sua presença. IGNORA!

Sem acreditar no que seus olhos de lobo lhe mostravam o Garou acompanha os "passos" do espirito até entender o porque ele havia cometido tamanha insolencia. A Uktena da matilha devia ter algum pacto com aquele tipo de espirito.

Sem perder tempo o Fenrir grita para que ele pudesse ouvi-lo:

- NÃO FOI ELA QUE TE CHAMOU AQUI ESPIRITO! FUI EU!

Assim que teve certeza que havia conseguido sua atenção, Draven aponta o martelo na direção das armas como se estivesse indicando aonde ele deveria agir e prossegue:

- ORGULHO DE FENRIR, GODI DOS CRIAS DE FENRIR PEÇO SUA BENÇÃO SOBRE ESTAS ARMAS, PARA QUE NOSSOS ALIADOS TENHAM MAIORES CHANCES DE ACERTAR NOSSOS INIMIGOS SEM ATINGIR OS QUE JA NOS AJUDAM!

Por não se tratar de um espirito tipicamente Fenrir o Theuge ja esperava pela exigencia do espirito enquanto o encarava sem hesitar.

O philodox podia sentir a embarcação se revolver no mar agitado. Isso fazia parecer que mais agua entrava a cada momento.... talvez fosse isso que estivesse acontecendo.

Rapidamente volta a tona olhando a sua volta e gritando aos garous que o haviam acompanhado a sala de máquinas

o rombo e enorme precisamos atravessar algo que impeça a entrada de mais água!

Procurava algo que pudesse ser arrancado pra servir de rolha.

Uli estava muito puto com a situação, então aquela outra Garou lhe joga uma boia, e lá de cima ele a enxerga, queria agradecer, mas no instante que consegue pegar a boia ventos descomunais tomam conta do campo de batalha naval, os Theurges estavam empolgados hoje, e todos os pokemons viriam para o campo de batalha, antes da Liga dos Quatro.

O Presa de Prata faz de tudo para usar a boia para retornar ao navio, sabia que precisava continuar atirando, e mais que isso, sabia que morreria afogado ali, e não podia perder sua matilha nesses reinos Umbrais estranhos! Ainda em Glabro o Galliard começa a se puxar, porém a água molhava a corda, e por vez ele quase escorrega de dentro da boia, que ele colocara em sua cintura, o outro que havia caído, ele não reconhecia quem era, também tinha uma boia, e talvez tivesse mais sorte em voltar.

O espírito invocado pelo estranho lhe saúda, mas logo o caçula do grupo começa a gritar histericamente com o espírito antes que Ingrid pudesse respondê-lo. O sadismo brota no sorriso em Crinos da Theurge. Aquela era uma das situações que era mais forte do que ela segurar. E ela não queria. Primeiro pelo fato do espírito invocado pelo histérico ter quase jogado todos ao mar, e agora por atrapalhar um momento que um membro da ninhada dos Incarnaes do Vento lhe saudava.

Ingrid olha para Draven, deixa seu sorriso de canto de boca ser notado e fala com o espírito, ao mesmo tempo em que volta toda sua atenção para a entidade à sua frente:

- Perdão nobre espírito, mas os gritos histéricos daquele Garou estão me atrapalhando para lhe dar a devida atenção. Os erros dele já fizeram com que meus irmãos fossem jogados ao mar... se pudesse me ajudar a trazê-los de volta para esse barco e ensinar bons modos àquele desconhecido eu ficaria muito grata.

Diz em tom sempre muito respeitoso com o espírito. Tinha afinidade com eles e sabia que com eles poderia contar. E nada mais justo do que usar o espírito invocado pelo estranho para corrigir a falta de habilidade do mesmo.

O philodox que com eles estava, anuncia que o rombo era considerável e o garou então passa a buscar o local de onde a agua estava entrando, constatando que o buraco abria-se para dentro da embarcação.

Olha então para os que com ele estavam e diz:

- Antes precisamos reposicionar esse ferro para então colocarmos qualquer coisa para parar o fluxo.

De igual forma, ele passa a olhar em volta procurando alguma porta que, se fechada, não permitiria que a água na casa das máquinas tomasse toda a embarcação.

Seria o plano de contingência, e se preciso fosse, ele fecharia aquilo antes que todos se vissem submersos.

*antes 1 do que todos*

Águia Real - Todos

Iurd preparava-se para tentar mexer em uma das armas que estavam por ali ou até mesmo pensar numa forma de ir até os outros barcos, porém seu pensamento é interrompido por um forte tremor no barco, sente que o barco quase vira e pior, sente seu corpo sendo arremessado para fora do mesmo.

Tão logo sente seu corpo saindo do chão, Iurd rapidamente tenta fincar suas garras no chão do navio, porém a surpresa o faz ser jogado ao mar e quando descobrisse o que havia acontecido, com certeza daria um jeito para que aquilo não se repetisse. Seu corpo se choca com a água e logo ele retorna a superfície, ao ver seus companheiro que também caíram, ele grita para os mesmos:



-'VOU AJUDÁ-LOS! FIQUEM TRANQUILOS!!'