Hotel Glória - bairro da Glória

Richard dá um sorriso adorável, mantendo os espertos olhos cinzentos nos de Linda, firmes. Já esperava por aquela pergunta e já havia respondido a ela de sua própria maneira algumas vezes antes. Diz com a voz ondulando com vivacidade:

- Eu nasci na Irlanda e vivi pela Irlanda, mas pela vontade de Deus fui abraçado na França, por um membro de alta posição, em território disputado - é perto o bastante da verdade, embora o território disputado na verdade fosse a mesma região onde nascera, e seu senhor tivesse cortado sua perna fora se o ouvisse chamar a Bretanha de França, mas era mais fácil para estranhos entenderem dessa forma. - Fui apresentado inicialmente na corte de Brest, a serviço do marquês Yves de Léon, que pode dar à senhora príncipe as melhores referências a meu respeito. Mas fiz um juramento de não revelar minha linhagem em nenhuma outra corte, a senhora pode perguntar sobre isso a ele também. Por ter sido abraçado em território disputado, dediquei boa parte de meus primeiros anos a lutar contra o Sabá - isso é verdade: lutara para conquistar sua terra natal ao Sabá, embora não para a Camarilla. - Por minha própria iniciativa, considerei carregar minhas habilidades para um lugar onde elas sejam necessárias. E, confesso, estava eu mesmo curioso de conhecer o lado sul do Atlântico... Na minha terra da Irlanda, a Ilha do Brasil é um paraíso onde nunca anoitece e jamais se envelhece... Creio que está bem a calhar.

Vira um pouco a cabeça para o ombro, em seu jeito característico, e volta a sorrir charmosamente para a príncipe.

Aparentemente aguardavam alguém, pois ninguém se manifesta para irem a sala de reuniões.

"- Talvez a apresentação demore alguns instantes, acho que o Clã da Rosa já deveria ir para a sala indicada pelo senhor Modenesi, vamos?"

Guille se posiciona ao lado de Vitoria, e daria o braço para levá-la, caso decidissem finalmente se mexer.

Stevie começa a escutar a apresentação de Mick, observava o seu amigo enquanto ele fazia o que sabia melhor, uma performance, esperava muito que ele não se traísse, mas realmente confiava nele, sabia se infiltrar, e queria a ajuda dele com os Gangrel, então era um risco que valeria a pena correr.

Realmente a história criada pelo irlandês era mais do que plausível, deixando alguns segredos e coisas assim meio no ar, mas que Brujah realmente conhecia sua linhagem inteira de cor? Ao menos eram o que os outros clãs pensavam, Wilhelm, Ecatherina, Marhuel, Dominic, Samal, Troile, Brujah, Irad, Caim... Ao menos até Samal a linhagem era realmente clara em sua mente, e Wilhelm lhe fizera decorar aquilo, para seu atraso na escala grega com Mi em 7ª.

Os Nosferatus não eram flor que se cheirasse, mas Emilie não entendeu de imediato a relação entre a escolha de Terry para o cargo com a suspeita deles o quererem morto. Parte poderia ser má vontade do hacker em se envolver com a política, motivo pelo qual ela havia ganhado e se mantido no cargo de Primógena do clã. Porém, sabia que as habilidades do irmão de clã eram invejáveis, ainda mais para os escondidos que tanto prezavam informação. Os ratos de esgoto queriam mantê-lo por perto, sem dúvida alguma, mas matá-lo... Terry devia ter algo a mais para embasar essa suspeita.
Porém, estas não eram conversas a ser feitas por telefone.

Depois de ouvir as orientações de Terry, diz.
- Resolverei algumas coisas aqui e irei até lá, te aviso quando estiver chegando.

Linda autoriza Henry na cidade. Isso era esperado. Assim que a Nosferatu os dispensa, Vincent olha para Stevie e então para Michael Collins. Abre um sorriso para este último e profere para a príncipe.

-Com sua licença Príncipe Wilson, Primógeno Carlent...

Meneia a cabeça para os dois Brujahs e faz menção de sair da sala. Toca o ombro do sobrinho e sorri para ele, quando começa a ouvir a apresentação de Michael. Sucinta demais para os gostos do Toreador. Enquanto se dirige para fora da sala, pode ouvir a apresentação do Brujah.

”Nada de interessante? Que pena.”

Caminhou sala afora e esperava que Henry o seguisse. Tinham uma reunião de clã para fazer e tinham pouco tempo para tal. Quando chega na sala de espera, percebe os membros do clã da Rosa presentes. Imaginava que eles já estivessem em alguma sala, acomodados. Viou Xica da Silva e não se conteve em seguir na direção dela, abraçá-la e dar-lhe um beijo no rosto, olhando nos olhos dela, disse em tom cordial:

-Mademoiselle da Silva. Que bom que monsieur Modenesi conseguiu encontrá-la para avisar sobre a reunião de clã. Podemos ter aquela conversa depois da reunião. Tudo bem?

Sorriu e se virou para Bruno, imaginando que ele tinha entrado em contato com a bela negra. Olhou para todos, bateu palmas duas vezes e completou:

-Já temos uma sala para a nossa reunião?

Desta vez olhou para Bruno. Tinha pedido a ele que buscasse uma sala para reunião.

Xica deixara Bruno no vácuo numa clara demonstração do quanto era impactante para a neguinha seu charme. Enquanto isso Guille, que parecia ter nascido de sete meses, se apresava para iniciar a reunião. Quando Bruno começava a concordar com ele Vicent chega e resolve tudo perguntando se já tinham uma sala. O bicheiro balança a cabeça positivamente e aponta com o queixo a sala indicada pelo prepúcio da anfitriã.

“- Ali!”

Esperando a companhia de todos, ele caminha em direção à sala e, para não restarem dúvidas, abre a porta e diz:

“- As patroas primeiro?”

Henry novamente faz uma reverência em agradecimento a autorização.
- Obrigado Vossa Magestade... Gamsahabnida... – disse a segunda parte olhando para Carlent ainda mantendo a reverência.
Faz então uma pequena reverência, um pouco mais que um curvar de cabeça para os Brujahs que iniciavam sua conversa e apresentação com a príncipe, e sai seguindo Vincent, novamente andando atrás dele como o patinho seguindo a mãe pata.
Assim que não podiam mais ser vistos pela porta, e seguiam sozinhos pelo corredor, Henry produziu um som baixo, um misto de murmúrio com um bufar, seguindo de tremor no corpo, como se um calafrio lhe tivesse corrido pelo corpo. Aquilo fora quase uma reação forjada, uma forma quase discreta do asiático mostrar seu incomodo frente a aparência dos seus superiores, especialmente a cena total de Carlent, e tentar tirar aquilo da mente.
Seguindo então Vincent como se nada tivesse acontecido e sem fazer nenhum comentário sobre aquela pequena reação ou sobre o nada belo cenário que viram na sala anterior.
Ao retorna a sala onde estivera boa parte daquela noite em espera, vê Vincent avançar e o deixar um pouco para trás, indo até uma bela negra e cumprimentar com intimidade. E deopis viu ele se dirigir a Bruno questionando sobre a sala para reuniões que com um movimento de cabeça mostra o local e então junto de todas as rosas segue para a sala, de forma discreta, sem saber muito onde se posicionar.


((OFF: Gamsahabnida* - obrigado, em coreano))

A toreador permanecia ali, enquanto aguardava que pudessem ir para a sala onde o clã das rosas se reuniria. Guille os convidou para seguir e quando Xica resolve aceitar a opção do lutador, Vincent alcançou-os.

- Na verdade não travei contato com Bruno antes de chegar ao elísio. Falei com nosso secretário, Guille França e ele me disse que nos reuniríamos no Elísio. - deu uma piscadela para Vincent. Quem tivesse ouvidos, ouviria. Qaundo Victoria seguiu em direção a sala, Xica a acompanhou, acomodando-se em uma das poltronas que existia naquele novo espaço.

Victoria Ash, com toda sua elegância, é a primeira a adentrar a sala indicada grosseiramente por Bruno. Seria possível educar o irmão de clã? Para Vincent, tudo era possível, mesmo que tivesse que utilizar seus poderes sobrenaturais. Mas tinha certa noção de que Bruno poderia aprender as regras da etiqueta sozinho.

Não deixou de notar, no caminho até a sala de esperava, os muxoxos de desaprovação de Henry. Talvez pelo cérebro que Carlent comia ou pelas baratas nojentas que percorriam sua face e adentravam em buracos na sua pele? Carlent era tão repulsivo que nem poderia ser considerado um Nosferatu. Se existisse alguma coisa pior que um Nosferatu, era Carlent. Linda era horrorosa, isso era um fato, mas sua elegância e educação tornavam sua feiura mais aceitável. Era melhor não comentar nada a respeito disso com Henry, este tipo de comentário teria que ser feito em um local seguro e o Elísio não o era.

A resposta de Xica da Silva faz com que Vincent sorria para ela, apesar de não ter recebido de fato a resposta da irmã de clã a respeito da conversa que ela queria ter. Estendeu seu braço sala adentro para que Xica entrasse e viu Victoria acomodada em uma das poltronas. Xica também tinha se acomodado. As damas já tinham entrado na sala designada à reunião e Vincent, como Primógeno da casa das Rosas, dá passagem aos outros membros. Era de bom tom que o anfitrião, mesmo que o Elísio não fosse seu, entrasse por último para conduzir as visitas. Com o braço estendido para a sala, ele profere:

-Messieurs França, Sung e Modenesi...por gentileza se acomodem.

Aguardou os três entrarem na sala e se sentarem. Tinha muito o que falar para todos e precisavam se unir para conseguirem alguma coisa naquela maldita cidade.

Bruno estava na porta da sala aguardando que as damas entrassem e se acomodassem. Conforme a dupla passa, uma de cada vez, Bruno dá uma conferida na bunda de cada uma. Sua olhada é discreta à seu modo e a ela acompanhá uma careta que expressaria sua avaliação para a protuberância alheia. Victoria ganha uma careta como quem diz que falta algo ali. Mais um pouco era bem capaz da dondoca precisar de um calço para poder se sentar. Já Xica ganha uma careta como quem já salivava tamanha era a vontade de comer aquele pedaço de carne. Não era possível que aquilo tudo fosse apenas dela, ela deveria estar carregam do a de mais alguém.

Depois que Xica passa e Bruno levanta a cabeça ainda fazendo um biquinho acompanhado de um aceno positivo com a mesma, ele se depara com Vicent que convidava todos a entrar. Bruno parecia nem ouvir seu primógeno tamanha era a admiração dele pela bunda da crioula. Ainda balançando a cabeça com direito à careta de aprovação, o Bicheiro entra em silêncio na sala e se acomoda numa poltrona da qual pudesse ter uma visão privilegiada da dupla café-com-leite.

Observou as damas entrarem a convide e gentileza de Bruno, havia achado seu gesto polido apesar das palavras, até o notar observando e avaliando as mulheres que passavam por ele fazendo caretas e a idéia do polido sobre ele se foi, mas ainda continuava sendo engraçado. Provavelmente seria uma ótima pessoa para se passar um tempo numa situação de descontração, não numa reunião séria que se exija certa etiqueta.
Mas pensando em companhia, outras pessoas lhe pareciam mais interessante. Passou discretamente os olhos sobre Victoria, Vincent e Guille. Então se recordou de Carlent, e bem, perto daquele ser, qualquer um ali seria uma ótima companhia, apesar de ter achado ficado muito feliz ao encontrar ali rapidamente alguém que falasse em seu idioma natal com tal perfeição...
Foi tirado de seus pensamentos com o pedido de Vincent para se acomodar. Entrando na sala e se sentando numa poltrona que ficava próxima a Victoria, mas não ao lado dela. Ela era bela, interessante, parecia se mostrar a favor da idéia dele sobre o plano para pegar a assassina, era a melhor escolha para se sentar perto. Porém ela parecia influente entre o grupo, e talvez pudesse soar um pouco presunçoso da parte do coreano se sentar ao lado dela. Por isso apenas se manteve próximo. Ele se sentaria perto de Vincent, mas ele mostrou que seria o ultimo a tomar lugar, sendo um tipo anfitrião ali.
Ao se sentar, abriu um sorriso discreto a Victoria inicialmente e depois a todos os outros da sala que fez contato visual, esperando o início efetivo de tal reunião.

Emilie se despede de Constantine e desliga, e volta para o salão, procurando algumas pessoas de quem queria se despedir.

Guille segue com seu clã, tranquilamente, assim que entra na sala procura uma poltrona próxima a Victoria e ali se faz confortável, aguardando sem demais expressões o início da reunião.

Stevie acena uma despedida para os Nosferatu, enquanto toca no ombro de Mick para guiá-lo para fora da sala, o Primógeno estava impassível, mesmo diante da ameaça de descobrirem algo sobre seu companheiro, ao sair da sala digita uma SMS dirigida a Uther Bergmann.

A reunião da Primigênie acabou e estou indo negociar com os Gangrel, ao final da noite gostaria de falar com todo o Clã, se você puder perguntar para Lampião se podemos usar o Centro de Cultura Nordestina seria bom.

Então, ao olhar o celular, ele ouve a mensagem de voz que lhe havia sido deixada por alguém desconhecido que se dizia um Brujah, desconfiado, ele liga de volta para o número assim que as portas da sala atrás dele se fechassem depois da passagem de Mick, enquanto o telefone tocava, ele fala com seu companheiro anarquista.

"- Vou precisar de você e de uma carona, vamos pro carro se sua missão acabou aqui."

Stevie fala relativamente brincando, mas parecia estar um pouco mais sério, aquela ligação não o agradava.

Depois de uma longa conversa com o xerife, Marie-Amélie o conduz de volta para a sala. Seu olhar foca-se em primeiro lugar no desconhecido que está junto com Stevie.

Filippi volta para o salão com Marie-Amélie parecendo um pouco menos carrancudo. Tem o ar de quem está planejando algo. Entrando no salão, vai direto a Stevie e Mick:

- E então, como foi aí com o guri?

Stevie vê Fillipi se aproximando e fala, enquanto esperava ser atendido do outro lado da linha

"- Tudo tranquilo... A gente vai lá resolver a treta com os Gangrel... Queria falar com o Clã todo mais tarde lá no Lampião, pode ser?"

Então percebe que era atendido e fala ao telefone.

"- Alô?"

Guille aguardava, que possivelmente Vincent, iniciasse a reunião.