Centro Cultural Banco do Brasil

Ofuscado para ocultar sua aparência de podridão, André Gabrois entra no Centro Cultural Banco do Brasil, anunciando que gostaria de se encontrar com o grupo que estava ali. O leproso deixa-se guiar até o local onde se encontravam Calebros, John, Bruno, Vincent e Guille. Reconheceu apenas o nosferatu, que estava um tanto afastado, ao telefone e Vincent. Sorrindo, cumprimentou os outros.

- Boa noite, meus caros! - o cumprimento a John, Bruno e Guille foi formal. Diferente da forma como ele tratou Vincent. André se aproximou dele, envolvendo-o em um abraço caloroso, enquanto dizia. - Bom te rever, querido!

Do endereço do elísio, se possível.

Se tivessem combinado não seria tão perfeito. Guile chega logo após Vincent e Bruno no Elísio e o pintor toca o ombro do lutador, depois de cumprimentar Calebros e profere:

-Monsieur França. Chegara na hora certa. É deveras agradável revê-lo.

Calebros então deixa o grupo e diz que a príncipe Linda estava em reunião com os Primógenos e antes que Vincent pudesse dizer que ele era o atual Primógeno, ele se vai. É então que mais um membro, já conhecido por Vincent chega e cumprimenta a todos e ao pintor com um abraço que Vincent deixa-se demorar.

-Monsieur Gabrois....que satisfação revê-lo.

Dá dois beijos no rosto de André, um em cada bochecha e depois do abraço profere, indicando os membros da casa da Rosa:

-Já conhece monsieur França, Secretário do clã Toreador? E Monsieur Modenesi?

Depois informa a Bruno e Guile o nome de André:

-Monsieurs....este aqui é monsieur André Gabrois, da casa dos Escondidos. E devo confessar...é uma ótima companhia para uma conversa e um café.

Enlaçou as costas do Nosferatu com o braço como se conhecessem há décadas. Depois proferiu:

-Vim me apresentar como Primógeno do clã da Rosa para a príncipe Linda Wilson, monsieur Gabrois. Infelizmente nosso primógeno anterior, monsieur Lacerda, teve que se ausentar da cidade por motivos pessoais. Uma lástima.

Então ele sente seu celular vibrar e lê a mensagem de Francisca da Silva. Até que seria interessante ter todos os membros do clã no Elísio. Socializar era uma das qualidades do clã. Até que ser o Primógeno não estava sendo tão ruim. Olhou para Jhon que ainda não havia se pronunciado e demorou-se um pouco nele. Com toda certeza era belo. Ainda não responde a mensagem de Francisca.

Bruno permanecia quieto observando o desenrolar dos fatos. Calebros sai de perto enquanto Guille aparece. O bicheiro sente um alívio com a presença de mais um membro HO-mem do sexo masculino de seu clã. Isso poderia evitar situações embaraçosas. Mal acabara de imaginar isso e mais um membro chega ao grupo. O desconhecido se aproxima e a paz interior de Bruno sai pelo outro lado correndo na chuva mesmo. *ESSA CIDADE TÁ CHEIA DE VIADOS?*

O gordinho observava o abraço e os cumprimentos trocados pelos amiguinhos e se vê obrigado a levar o lenço que tinha em mãos à boca para abafar um sarcástico, inevitável e imperceptível pensamento alto diante das palavras do Nosferatu para VIcent

“- Hummm...que-ri-do.” Bruno filma o novo frutinha da cabeça aos pés.

O bicheiro resmunga indignado em seus pensamentos (*assim não dá... vou mudar de cidade que isso não é ambiente pra mim. Todo mundo testa as pregas nessa porra?*) até que Vicent o apresenta a seu caloroso amigo. Bruno o cumprimenta com toda a cortesia que lhe é peculiar:

“- Fala tu!”

- Não será fácil, mas precisamos tentar. E para isso precisamos estar preparados. A nossa presença no ataque à Catedral de Carne pode ser fundamental para que isso ocorra. Ou pode ser o atalho para o nosso fim. De qualquer forma, é preciso que estejamos prontos. – logo depois de falar, Calebros cumprimentou os recém chegados e se afastou para falar ao telefone. John não tinha muito o que dizer a respeito do fim, não quando não tinham interessados. E Calebros parecia ser uma das criaturas de quem poderia absorver segredos que lhe guiavam. O fim, entretanto, não era o único objetivo dele na cidade. E ao ouvir as apresentações, viu-se diante do responsável material pela morte dela.

- Boa noite, senhores. John Smith, do clã malkaviano.

Seu contato Toreador não atendia o telefone... Sua audição aumentada pelos dons de sua vitae capta um dos recem chegados afirmar que havia tomado o lugar do primogeno do Clã das Rosas, exatamente a pessoa para que o Nosferatu estava ligando...

Se vira e ve de quem era a voz e verifica sua relação com seu irmão de clã... Quem tinha abertura com os toreador era Andre Garbois... Ele pela intimidade... diria bastante abertura... Ele sorri ironicamente.

Ele amaldiçoa mentalmente aquela falta de sorte... Havia construído uma ponte com os Toreador, mas ela se desfizera...

Seguindo sua ordem de contatos, liga para o contato do Ventrue que Linda Wilson havia passado...

Liga para Marrie Amelie

Bruno cumprimenta André e Vincent não percebe nada de estranho vindo do Toreador, ou finge muito bem não ver absolutamente nada.

É então que o belo homem que estava com o Nosferatu se apresenta devidamente como sendo do clã Malkaviano. Vincent sorri para ele e estende a mão para cumprimentá-lo.

-É um prazer conhecê-lo monsieur Smith. Fico contente em saber que os clãs estão recebendo novos membros para nos ajudar contra a Espada da Caim na cidade.

Após o aperto de mãos ou não, Vincent pega o celular e rapidamente digita uma mensagem para Francisca da Silva e logo depois volta a atenção aos membros. O outro Nosferatu ainda permanecia distante e ao telefone.
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SMS no tópico Zona Sul - Mansão Lyon.

Diferentemente de Vincent Lyon, Andre Gabrois percebeu a ironia nas palavras de Bruno Modenesi. Apesar disso, o nosferatu sorria. Não que isso adiantasse muita coisa, mesmo os poderes da ofuscação não eram capazes de deixa-lo ao menos apresentável. Era engraçado como as coisas seguiam. Quem poderia dizer que alguém como ele, um leproso, conquistaria uma rosa? Mas as flores não precisavam de adubo para que pudessem crescer?

Algo mais lhe chamara a atenção. O contato que travara com Vincent Lyon nesse momento se tornava mais importante do que antes. O belo pintor tinha assumido o posto de primogeno da família. Isso aumentava em intensidade o que o membro apodrecido planejava.

- Falo sim, meu amor. Será que esse olhar disse o que eu imaginei? - ele respondeu ao bicheiro, lambendo os lábios e piscando, numa tentativa falha de se mostrar sensual. Entretanto, permanecia ao lado de Vincent Lyon, com o braço direito enlaçado na cintura do primogeno. Em seguida, voltou-se ao malkaviano. Cumprimentando-o também.

*Vira-se para Emilie*

- Faça isso, pequena.

*Olha para a príncipe*

- Victoria Ash, a toreador... *Filippi tenta, não muito bem, disfarçar a surpresa de que a famosa vampira estivesse na cidade* Bem, pelo menos de informante ela deve servir, se não servir para mais nada. Todos os brujah estão nessa, acredito *olha para Stevie em reconhecimento* se tem uma coisa que a ralé não faz é fugir da luta...

*Seus olhos claros brilham quando Linda menciona o clã tremere, e ele dá um de seus sorrisos tortos*

- Há uma pessoa perfeita para isso no clã tremere. Ele se chama Ian Tokunaga, e andou trocando umas ideias sobre sua vontade de lutar. Me parece que seria um bom reforço, se o principado desejar oferecer esse cargo para os tremeres.

Emilie se cala quando a príncipe avança na discussão sobre os Gangrel e o cargo de Algoz, ainda que alimentasse certa curiosidade sobre a figura de Victoria Ash. Porém, quando Filippi sugere o nome de Ian, ela concorda, convicta.

- Bem lembrado! Ian Tokunaga seria um bom algoz.

O Toreador tão logo chega recebe a apresentação de outros membros da Camarilla. Um Malkaviano e um Nosferatu. O segundo parecia ter ficado muito intimo do atual Primogeno. Seria interessante saber o que Natan pensaria daquilo.

Então o Nosferatu se vira tentando seduzir Bruno, a reação do Toreador a homossexualidade era engraçada, mas aquela cantada era estranha, mais pela situação, eles acahavam que estavam num boteco não no Elisio.

Guille não ligava para aquelas demonstrações de humanidade e mudando o assunto para Vincent fala, sem inflexões na voz.

"- Senhor Lyon, já anunciou a presença do novo Primógeno Toreador para a Príncipe? Creio que a Primógena Malkaviana, Emilie, estava a pouco conversando com a Principe."

Alem de trazer o tom da conversa para uma melhor adequação, Guille estava intrigado se Emilie estava ali ainda. Nesse corte na conversa, o lutador acabar ignorando o novo Malkaviano, o Toreador não parecia alguem muito atento aos seus arredores, a não ser a sua retaguarda e flancos, para os quais tenta dar olhares discretos e constantes, talvez esperando uma traição a qualquer momento.

Guille aguardava alguma manifestação de quem estava por ali. Ele observa atentamente o grupo, mas se mantém com os punhos cerrados na altura da cintura, e um pé atrás do círculo de Cainitas que conversava.

O Primógeno Brujah ouve as palavras da Príncipe e concorda com a cabeça, se ela não daria muito aos Gangrel ele teria que arranjar outro modo de convencê-los, tinha algumas ideias.

Quando Luis olha para ele Stevie responde com um sorriso, concordando com suas palavras, e se ele dizia que o Tremere era a opção adequada, Armstrong não ia negar.

"- Concordo com as palavras do nosso Xerife. Pode contar com o Clã Brujah inteiro, e se o Tremere Tokunaga é considerado o candidato ideal, a Primogenia Brujah não irá se manifestar em contrário. A anciã Toreador, Victoria Ash é uma adição importante, ouvi muito a falar de sua atuação na costa Leste americana. E o Clã Gangrel será uma força a mais que a Camarilla não teve em Nova York e terá no Rio."

Stevie deixa claro que nada o impediria de conseguir o apoio dos Gangrel, já imaginava que talvez aquilo acabasse doendo mais nele do que em qualquer coisa, mas havia dado sua palavra.

- O clã Malkaviano não é um clã de guerreiros, mas podem contar com o nosso suporte para investigação e informação.
Particularmente, Emilie até se ofereceria para se juntar à luta, mas tinha assuntos importantes que só podiam contar com a sua pessoa.

Com a abertura de Linda, decide compartilhar.
- Pode ser apenas um devaneio de uma louca... mas por acaso "Ouvir o uivo do Filho do Falcão" significa algo a algum de vocês?

André respondera à Bruno de forma bem engraçada. O Toreador adorou aquilo, apesar de estar sendo dirigido a um dos membros de seu clã. O Nosferatu sabia muito bem como se portar, até o momento.

Quando Guile se dirige à Vincent, o pintor profere:

-Infelizmente não tive a oportunidade de fazê-lo, monsieur França. Não desejo interromper a conversa da príncipe para com a Primógena Blanc. Acredito que não seria de bom tom fazê-lo.

Olhou em volta a procura do outro Nosferatu ao celular e disse para todos e para ninguém:

-Ouvi o outro membro de seu clã, monsieur Gabrois, dizer que a príncipe Linda...Era a primeira vez que Vincent a chamava desta forma, “Linda”:-...estava em reunião com os Primógenos. Acho melhor enviar uma mensagem a ela....avisando que chegamos.

Desta vez olhou para Guille e sorriu. Depois se desvencilhou de André com educação e pegou seu celular. Digitou uma mensagem rápida para a príncipe e depois guardou o celular novamente no bolso interno do paletó. Observou Guile alguns instantes. Ele parecia um pouco deslocado, estranho e aguardando alguma coisa. Teria Emilie feito alguma coisa contra ele? Como Primógeno, o papel de Vincent era o de proteger os membros do clã da Rosa do que quer que fosse e ele descobriria o que ocorrera com o Toreador Lutador. Aproximou-se dele e tocou-lhe o braço direito, dizendo:

-Está tudo bem monsieur França? Parece um pouco....preocupado.

Olhou nos olhos de Guile.

SMS para a Príncipe: Príncipe Linda Wilson, peço perdão por incomodá-la novamente. Apenas para avisá-la que já estou no CCBB.

Antes que Guile possa responder a sua pergunta, ele sente seu celular vibrar, acusando uma mensagem. Rapidamente ele pegou o aparelho e viu a mensagem da príncipe. Não poderia aguardar a resposta de Guile, e então disse:

-Monsieur França....peço por gentileza que não deixe o CCBB antes de eu retornar. Ainda preciso saber o que está acontecendo.

Olhou para todos os presentes e proferiu:

-Com licença monsieurs.....a príncipe me convoca. Monsieur Modenesi....por gentileza, aguarde um pouco que logo será chamado. Até breve.

Faz um meneio de cabeça aos presentes e quando passa por André, passa sua mão direito no peito dele, acariciando-o e desaparece corredor adentro. Quando chega a uma porta ele bate três vezes antes de abrir. Não queria interromper, mas já interrompia. Abre a porta e profere na sala onde estava Linda, Emilie, Stevie e Luiz.

-Excusez moi príncipe Linda Wilson, primógena Blanc, monsieurs.

Aguarda a aprovação de Linda para que ele entre definitivamente. Não tratara Luiz como xerife e nem Stevie como primógeno pois não sabia dos cargos deles, ainda. Estava a porta, aguardando o convite de Linda.

Com seu característico e malemolente gingado a toreador Xica da Silva alcança o Centro Cultural Banco do Brasil. Ela caminhava placidamente até a portaria e pede que a anunciam. Quando é guiada ao local em que os membros estavam reunidos ainda consegue ver Vincent Lyon se retirando. Como uma bela dama, não cumprimenta nenhum dos presentes pessoalmente. Apenas sorri e faz uma saudação coletiva.

- Boa noite a todos.

Calebros permanecia longe, Vincent fez um comentário aleatório sobre reforços dos clãs na cidade. John não considerava que era isso que estava acontecendo. Até porque vários clãs já tinham perdido membros. O lunático também não acreditava que vampiros agiam por um interesse coletivo. O interesse individual era maior do que qualquer outra coisa, o fato de compartilharem um ancestral comum apenas tornava a interação um pouco mais fácil, às vezes.

Agora era estranho. Algo nos toreador o incomodava. Um deles tinha sido parte fundamental na destruição de sua pequena e outro o ignorara quando o cumprimentou. Seria de propósito? Uma conspiração? Estava prestes a dizer algo a Guile França, quando chegou uma mulher. A resposta que ele lhe deu também foi curta, mas educada.

- Boa noite, senhorita. John Smith, a seu dispôr.

Vincent se afastou e Bruno Modenesi permanecia paralisado. Será que o gordinho tinha ficado com tanto tesão que nem sequer conseguia se mover? Havia um sorriso magnífico estampado no rosto do ex-guerrilheiro. Não era o mais sociável dos membros, mas sabia que quando se reunia em um grupo era preciso se tornar uma raposa pra sobreviver. Não tinha muitos anos, só que ouvira história de membros que fisicamente pareciam invencíveis e que foram destruídos por uma ou duas bobagens que dissera.

- Que isso docinho, o rato comeu sua língua? - ele adiantou-se, aproximando-se de Bruno Modenesi, como se fosse beija-lo.

Vincent o intrigava, que joguinho era aquele de ser tão preocupado com o lutador? Aquilo Guille não sabia, mas o atual Primógeno logo pede licensa, mas antes de sair o lutador responde.

"- A proteção maternal com a qual tratas teu clã é tocante Primógeno Lyon. Fico lisongeado que nos traga tão debaixo de tuas primorosas e metafóricas asas, tal qual uma imponente mãe-ave. O aguardarei, de certo."

O estilo de vida de Guille o fazia abandonar o estilo de fala da época que era mortal, mas as vezes isso recorria ao lutador, e voltava como uma peculiaridade que ele nem ao menos percebia, talvez com a destruição de sua humanidade aquilo desaparecesse, talvez não.

Então mais uma Toreadora se aproxima assim que Vincent se retira, era Xica da Silva, e simpático Guille diz.

"- Senhorita da Silva... É incalculável o prazer de encontra-la, ainda mais duas vezes em uma mesma noite, noto que as horas que nos separamos só fizeram bem a memória de sua beleza, que continua a me surpreender a cada encontro."

Aquela fagulha dentro de Guille diz: Se você tá no inferno, abrace o capeta.

Emilie suspira antes de responder à Linda.
- Tive uma visão. Essas palavras me foram ditas. Não sei exatamente o que significam...

A malkaviana se sobressalta quando alguém bate a porta, porém, ao ver Vincent, ela o cumprimenta, sem muita emoção, acenando com a cabeça.
- Monsieur Lyon...