Ruas - Centro da Cidade

Draven não sabia quem era o baixinho e depois de suas palavras não estava nem ai. Juntando as mãos diante do tronco e estalando seus dedos o Fenris diz com um tom visivelmente agressivo:

- Minha paciência não é maior que a sua rapaz. Então se sabe alguma coisa sobre o fetiche roubado fale logo ou suma daqui antes que eu te deixe mais baixinho do que já é.

Draven deixa a fúria circular por seu corpo, aumentando levemente de tamanho, mas deixando sua musculatura visivelmente mais forte.

A voz de Pedro era ouvida, fazendo Draven imaginar que Yasmine havia conseguido alguma coisa, mas no momento precisava ter certeza de quem era aquele infeliz na sua frente.

Off:

Draven gasta 1 de fúria para mudar pra Glabro;
Solicito a rolagem de intimidação.

Titãs, Billy Ulrich
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"Isso não parece nada bom..."

Pensa Hal. Ele presta atenção a cada palavra do indivíduo próximo ao grupo: Ele repete o tempo todo termos como "Sonhar", "sonhos" e menciona "Rainha"...

A última vez que Heitor ouviu "Sonhar" como se referisse a um lugar foi na peça "Sonho de Uma Noite de Verão", em que a Rainha Titânia e Rei Auberon vinham à Terra e se envolviam em assuntos amorosos de várias pessoas, causando desencontros...
Seria aquele indivíduo uma "Fada" ou algo assim? Hal ainda não entendia muito mas do jeito que as coisas estavam...

Vento-Escarlate suspira depois que Draven ameaça o baixinho... Ele não parece preocupado, mas isso apenas agravava as coisas. Aprendera com seu Mentor que as aparências enganam muito.

" - Por favor, tenhamos calma... Diga-me, você fala do Sonhar e de uma Rainha...Seria Titânia e o 'bom povo'? Se sim, que negócios ela teria conosco?"

Era um tiro no escuro. Hal sequer sabia se existia alguma rainha Titânia, todas as suas pistas estavam num romance do século XVI que ele estudara na oitava série. Rumores sobre Fadas eram muito raros, Hal nunca ouvira falar muito... Mas era a chance que tinha e uma opção preferível.

Pedro, Draven e Hal não estavam tão longe assim do antiquário para demorarem para chegar até onde ela estava. Achou isso um pouco estranho e curiosa, como é a natureza de uma Ragabash, resolveu retornar para onde seus companheiros de matilha estavam.

Ainda embaçada pelo seu Dom, quando ela chega ao trio, percebe que agora eram quatro pessoas. Um homem bem pequeno, cheio de tatuagens e com cara de tonto conversava com os três garous e Draven estava em Glabro. Tinha uma leve tensão no ar e a Portador estava curiosa com a cena. Achando que o pequeno homem era estranho, ela se posiciona atrás dele, mas sem nenhuma menção de ameaça ou de que o atacaria. Ela apenas o observava com curiosidade.

Yasmine fica impressionada com as palavras do estranho. Como ele poderia tê-la visto se ela estava escondida com seu Dom. A voz calma e tranquila de Yasmine soa aos ouvidos de todos:

-Estou impressionada com sua perspicácia senhor....?

Caminhou na direção de Pedro, Draven e Hal. Olhou para Draven e depois para o estranho. Tinha um sorriso no rosto:

-Posso concluir que o senhor tem mais conhecimento do que podemos imaginar. Ainda mais sabendo que conseguiu me observar quando ninguém ou a maioria não poderia.

Seguindo sua natureza, ela estende a mão para cumprimentar o homem e diz:

-Yasmine Penda Jawani. Prazer.

Depois de receber o aperto de mão ou não, ela completa, desta vez olhando para Draven:

-Algum problema?

Pedro observava Draven tomando a frente, ele deixa e por alguns segundos imagina que seria bom se o rapaz levasse uma surra, ele falava besteiras demais, Pedro imaginava que seria bom bater naquela cara macia dele e fazer ele cuspir todas as palavras e alguns dentes... mas Pedro tinha que ficar calmo, nem tudo precisava ser conquistado com ignorância...

"-Calma Draven, afinal parece que estamos do mesmo lado....

Pedro põe a mão no peito de Draven tentando o acalmar e levemente o empurrando para trás, O filho de gaia se põe entre os dois enquanto Hal e yasmine falam, logo depois o homenzinho arrogante responde e Pedro se assusta ao pensar que câmeras haviam pego eles... Pedro tinha que melhorar a situação deles;

"-Perdoe meu irmão, ele está cansado e stressado, perdemos alguns ente queridos na noite anterior... perdemos entes queridos e coisas importantes... Você disse que nós não resolvemos nossos problemas, então Senhor, o senhor poderia por favor nos ajudar a resolver eles??

Pedro respira fundo, a sua calma interior era perceptível assim como sua fúria, era como se um demônio e um anjo convivessem dentro do mesmo ser:

"-Se nosso povo fez algo de ruim para você, eu peço perdão por ele, mas nossa causa é juata e nossos motivos são nobres de verdade... espero que o senhor considere nos ajudar!

O malkaviano seguia em direção ao parque municipal da Pedra Branca.

Hal, Titãs - Billy

O estranho falava pouco mas acabara de confirmar a teoria de Hal: Fadas existiam...

O ahroun se limita a baixar um pouco a cabeça e continua a falar no mesmo tom de Pedro. A criatura à sua frente acabara de notar Yasmine chegando e, ainda, fazer pouco caso de Draven. Pior, disse ainda que havia câmeras de vigilância espalhadas por todo o local.

" - Bem, então as histórias são verdadeiras... Eu também humildemente me desculpo se soamos rudes, mas muitos dos nossos padeceram em tempos recentes, como falou Pedro. Você menciona que estamos andando em círculos e que a Rainha Titânia e Rei Auberon lhe confiaram uma tarefa. Se isso for alguma mensagem para nós, ou até mesmo algum auxílio, gostaria que você considerasse nos ajudar."

Então Hal se lembra de um antigo ditado: "Nunca aceite presentes de fadas..." talvez o truque seja manter o baixinho informado apenas do que ele precisa saber. Em Sonho de Uma Noite de Verão, as fadas geralmente falam mais do que o necessário. Talvez não seja tão difícil convencer a versão vesga de Puck-Boa-Praça a dizer o que eles precisam saber.

Hal toma a iniciativa de conversar com o tampinha e Draven pensa se não seria uma boa cumprir o que havia dito quando o mesmo parecia não se intimidar com palavras.

O comentário sobre as câmeras é ouvido, mas não muda a postura de Draven. Daria um jeito naquilo mais tarde, isso se ele estava realmente falando a verdade, mas duvidava muito disso.

Pedro faz o papel do “policial bom” enquanto o Theurge se afasta um passo ao gesto do Philodox da matilha, mantendo sua cara de poucos amigos e cumprindo seu papel de “policial mal”. Contudo, o nanico ainda afronta as palavras de Pedro logo depois de ver a aproximação de Yasmine.

Definitivamente ele merecia uma boa surra, sem sombra de duvidas, mas tinham uma missão a cumprir. Com o olhar sério e depois do comentário da nanico Draven diz para Yasmine e Pedro antes mesmo de qualquer questionamento:

- Venham...

Olhou para Hal por ultimo para ter certeza de que ele estava confortável com aquilo e então caminhou para o outro lado da rua, mantendo uma distancia que certamente dificultaria ouvir o que conversavam, mas ainda mantendo os dois em seu campo de visão.

Infelizmente o homem estranho não aperta a mão de Yasmine. Ela não se sentiu ofendida e muito menos estava entendendo direito o que se passava ali, por ter chegado há pouco. Um desentendimento talvez. Pedro a segue nas desculpas e ela sorri, ainda curiosa sobre o homem à sua frente. Diante das palavras de Hal, a Ragabash balbucia:

-Rainha Titânia e Rei Auberon?

Ela olha para Hal com um misto de curiosidade quando o pequeno homem fala ao grupo e depois resolve conversar apenas com seu irmão de tribo. Depois que Draven diz que saírem dali, Yasmine, muito educada, diz para o estranho:

-Com licença senhor.

Ela abre um sorriso e segue Draven, questionando-o:

-O que está acontecendo? Não vamos mais investigar o antiquário?

Estava realmente confusa.

Draven para do outro lado da rua observando Hal e o homem fada a distancia. Seu tipico semblante de poucos amigos e seus braços cruzados mostravam que o Theurge não estava contente de ter que deixar o Portador lidar com aquela situação sozinho.

Quando Yasmine questiona se não iriam investigar o antiquário o Cria de Fenris responde:

- Esse imbecil sabe alguma coisa sobre o fetiche desaparecido. Se pelo menos metade do que ele disse for verdade nem faz sentido a gente entrar no antiquário. Alguém da antiga Titãs já veio aqui e teve essa mesma conversa com ele que o Hal deve ter agora, mas não deve ter contado pros outros e levou isso pro tumulo. Vamos ver que fim vai levar essa conversa e depois decidimos se entramos ou não no prédio.

Por mais que tivesse feito questão de se afastar o suficiente para não ouvir a conversa dos dois, os olhos do Fenris não desviam um minuto sequer da dupla. Se aquele imbecil tentasse alguma coisa com Hal ele iria direto pro inferno de onde saiu.

Draven comenta com Yasmine o que tinha acontecido em sua ausência. Achou estranho que alguém d Titãs já estava investigando o local e nada comentara anteriormente.

-Estranho que alguém da Titãs já esteve por aqui. Precisamos relatar isso depois para Selene. Me pergunto qual a razão de alguém ter vindo investigar o lugar e não ter falado nada a respeito.

Percebeu que Draven mesmo falando com ela, não tirava os olhos de Hal e do estranho. Mesmo Draven comentando sobre decidir depois se iriam investigar o prédio, ela comenta o que viu:

-A área do antiquário está interditada pela defesa civil. Tem umas câmeras ao redor mas não sei se estão ligadas. Não vi nenhum sinal de movimentação dentro do antiquário e tem uma janela quebrado por onde podemos entrar. A janela está convenientemente quebrada na lateral do prédio. Talvez o local tenha sido alvo de roubos depois do ataque que levou a espada.

Depois olhou para a dupla e comentou com Drave:

-Espero que o estranho divida o que ele sabe com a gente. Mas acredito que ele vai pedir alguma coisa em troca da informação. Sabem quem é ele?

Sorriu na direção da dupla sem intenções agressivas.

Draven ouvia tudo que Yasmine dizia sem desviar o olhar da dupla. Quando a Portadora termina sua ultima pergunta o Fenris bufa e responde:

- Não, mas Hal sabe o que é ele. Achei que você soubesse e isso fosse alguma coisa dos Portadores.

Havia se enganado quanto a isso, mas Hal parecia tranquilo diante da presença do estranho.

-Infelizmente não sei quem ele é...ou o que ele é.

Yasmine continua observando a dupla Hal e Billy.

-Talvez Hal tenha encontrado outros como aquele ser...mas não tenho nenhum pista do que realmente ele seja. Ele deu alguma pista do que pode ser? Outro garou talvez?

Era apenas um chute. Mas um garou desgarrado não sobreviveria muito sem se apresentar ao Caern da Região.

-Não...acho que ele não é um garou. Espero que a conversa deles não demore muito.

Percebeu que Pedro estava muito calado, alheio à Yasmine e a Draven.

-Pedro? Está tudo bem?

Tirou seus olhos de Hal e Billy e tocou-o no peito, de leve para chamar a atenção dele.

Pedro ouve as palavras do baixinho e essas o magoam, ele sai junto com Draven e Yasmine sem dizer uma palavra, ouve a conversa dos dois e quando é endagado por Yasmine ele responde:

"-Eu ééhhr... tô bem, so que o carinha, tipo... leu minha mente... e sobre o que eu acho que ele é, vocês vão achar que é besteira, mas eu acho que ele é "um Fada"... tomara que nenhum de nós tenhamos pensado nada importante perto dele...

Pedro continua olhando em direção a Hal e o pequeno Homem com um olhar sério...

"-Sobre a questão das câmeras eu acho que ele não mentiu hein... Draven o que você acha de pegarmos pelo menos as fitas de segurança e darmos no pé depois que o Hal falar com o rapaz?

Hal - Billy

Heitor apenas assente com a cabeça para Draven e os demais membros de sua matilha, incluindo Yasmine que lhe dirigira algumas perguntas...

É então que o chão some e com ele, os demais membros de sua matilha... A rua... Tudo! Era como se Hal entrasse noutra dimensão.

Heitor fica espantado diante disso, mas, diante das falas de Billy, logo se acostuma com o ambiente onírico.

É então que a Hal são concedidas 5 perguntas. Mais o fato de que uma criatura denominada Senhor dos Pesadelos foi solta... Billy logo se adianta e pergunta a Hal o que ele sabe sobre estes fatos. Respirando fundo, Heitor inicia seu relato, como lhe foi solicitado:

" - Bom, primeiro eu quero agradecer toda a sua ajuda e a do Bom Povo...
Sobre o que temos a respeito do desaparecimento da Relãmpago Atado, as notícias não são boas. Praticamente todos os membros de nossa tribo que sabiam o que se passava com a arma ou poderiam nos orientar na elaboração do ritual foram brutalmente assassinados..."

Hal demonstra pesar nesta última fala.

" - Pelo que pude descobrir, a arma foi roubada por Vendo-Dilacerante, junto com outros traidores de nosso povo. Eles invadiram o antiquário pela umbra para passarem despercebidos e mataram cruelmente uma mulher e uma criança que devem ser a família dona do lugar... Que não tem mais membros."

Heitor toma mais ar e desenvolve mais a fala. Imagina que detalhes poderão ajudar seu informante feérico:

" - Meu mentor foi assassinado pelo traidor que agora empunha a Relâmpago Atado. Ele é muito poderoso, mesmo sem a arma e rivaliza com nossos maiores campeões... Infelizmente, meu velho professor era aquele quem mais detinha informações e poderia nos ajudar a elaborar o ritual que você nos fala... Outros membros mais antigos de nosso grupo que poderiam contribuir, também se foram."

É nítido o fato de que o Portador ainda nutre afeto pela figura de seu professor, que dele cuidou como um pai.

" - Nós temos meios para nos comunicar com os espíritos dos ancestrais e aqueles que já partiram. Entretanto, recentemente, é como se as passagens para as mensagens do outro mundo tivessem sido seladas: Ninguém consegue mais falar com os mortos."

Apesar de demonstrar certo pesar em suas palavras, Hal não fala lentamente. Ele percebe que seu interlocutor quer se desincumbir de seu ônus rapidamente e, ainda que fale bastante, o faz com detalhes para facilitar o trabalho dele. O Portador então conclui:

" -  Nosso plano em vir até aqui era para examinarmos o local a procura de vestígios ou interrogar algum espírito sobre a verdadeira natureza da Criatura dos Pesadelos, para que pudéssemos elaborar algum plano ou ritual para enfrentá-la, já que estávamos sozinhos. Um de nossos irmãos falou antes de partir que o Bom Povo também detinha informações importantes sobre a Relâmpago Atado... Mas eu nunca sequer havia visto um de vocês antes, soube que os contatos são raros. Peço desculpas em nome da rispidez de meu irmão e admito que tivemos sorte em encontrá-lo. Sei que nomes não são tão importantes quanto o que devemos fazer. Mas em nome da cortesia, meu nome é Vento-Escarlate. E lhe sou muito grato."

Pedro faz um comentário interessante. Seria o estranho uma fada? Já ouvira relatos de encontros com as fadas, mas nunca tinha encontrado nenhuma ou nenhum em toda a sua vida. E os relatos dos encontros com os seres dos sonhos eram tão escassos que pareciam coisas sem importância.

Em uma questão de segundos, Yasmine vê o estranho e Hal desaparecem como fumaça no ar. A única coisa que a Portador consegue falar é:

-Draven...Pedro...

E se aproxima de onde Hal e Billy estavam. Visivelmente aturdida pelo desaparecimento.

-Para onde eles foram?

Olhava para todos os lados e não tinha sinal de onde a dupla estava.

Hal - Billy

O Portador da Luz escuta todo o discurso de Billy com atenção... Ele com certeza era uma criatura bem mais poderosa do que aparentava ser... Ou conseguia mentir muito bem. De certa forma, ele estendia a ele compreensão: Havia mesmo vários Garou cuja personalidade e prepotência eram intragáveis e Billy já recebera ofensas antes de chegar ao grupo, o que explica sua indignação.
Balançando a cabeça pesaroso, Hal retoma o discurso:

" - Eu gostaria de ter tido boas notícias a relatar. Entretanto, o que aconteceu na última noite foi um ataque maciço contra nosso Caern. Muitos dos nossos, incluindo os que relatei terem tido o contato anterior com a espada e, acredito, os rituais para selá-la, foram exterminados. Nós, os Filhos da Quimera, hoje, somos apenas em número de três, eu, a garota que você viu retornar do antiquário agora a pouco e nossa recém-nomeada líder que veio dos Estados Unidos quando soube das baixas."

Ele respira fundo e começa a aproveitar a paz e a tranquilidade daquele lugar.

" - Sobre o Antiquário, o lugar está sob a jurisdição das forças especiais conhecidas como FESN, tipos estranhos que nem meus contatos na polícia puderam me informar muito. As câmeras de que você falou que estão bem colocadas, devem ser deles... Acredito que devam ter algum tipo de conhecimento do sobrenatural para terem requisitados estes casos em específico."

Ainda com algum pesar, Hal está meio envergonhado da situação, mas eles teriam que agir rápido:

" - Bem... Embora não tenhamos os especialistas no Ritual para selar a criatura, nós temos bons theurges que, tenho certeza, são plenamente capazes de executar o rito... Se tivermos as informações certas de como elaborá-lo. Mas, certamente, o que mais me preocupa é quanto a recuperar o artefato: O portador da Relâmpago Atado é um lutador habilidoso e ancião que, neste momento, deve estar portando a espada ao lado de um enorme séquito de garous poderosos. Foi ele quem derrotou meu mentor... Entretanto, há algo que podemos usar."

Hal não tinha medo. Ele via isso como seu dever perante Gaia e não temia a morte.

" - Ele, ao confrontar-se com meu Mentor, jurou-me de morte em seguida. Ficou claro que ele vai querer executar o serviço pessoalmente. Embora eu não seja ameaça para ele agora, em razão de meu baixo posto, eu não sei se ele hesitaria diante da oportunidade. Poderia ser uma chance de atrai-lo..."

Hal decide terminar a frase com um pouco mais de cordialidade. Foram os seus que faltaram com seu dever, mesmo ele sendo impossível diante das condições. Era importante, nesse momento, mostrar que era hora de trabalhar junto:

" - Eu preciso dizer que, de fato, nós falhamos com nosso dever de proteger Relâmpago Atado. A responsabilidade e honra são nossas e elas foram terrivelmente manchadas pelo que ocorreu... Mas toda nossa raça sofreu um baque absurdo nas últimas noites. Você mencionou que tempos de guerra se aproximam... Este sentimento também vale para nós. Entretanto, eu tenho que reforçar: Nossa raça tem Membros Nobres. Muitos de nossos líderes o são... Muitos de nós lutam sem ceder às tentações de falsa glória, poder ou bens corpóreos, lutamos pela vida. É isso o que aprendi... E é para isso que eu luto. Sendo assim, mesmo com o pacto selado pela Espada abalado, eu devo dizer que quero reforçá-lo, e conseguir recuperar a arma e selar novamente este espírito nela é meu dever, a despeito de minhas limitações, não só como Membro dos Filhos da Quimera, mas como Vento-Escarlate, pois se eu estou aqui, é porque tive alguém que se sacrificou por mim..."

E era mesmo. Hal não iria conseguir viver com a mácula de seu Mentor e sua imobilidade perante seu tão odioso inimigo...

Yasmine estava estupefata diante do desaparecimento de Hal e do estranho. Ela queria farejar onde eles estavam, mas sabia que uma mudança ali poderia afetar o Véu de uma forma drástica. Ela andava em círculos onde segundos antes estavam a dupla Hal e Billy sem entender ao certo o que acontecera. Se aquele homem era uma fada mesmo, ele era muito poderoso.

[ci]”As aparências enganam...e muito.”[/i]

Procurando alguma orientação, ela olha para Draven:

-O que faremos?

Apesar de aturdida, Yasmine estava até que calma.

Draven ouve seus companheiros conversando e não desvia o olhar, menos quando Pedro indaga o fato do estranho ser uma Fada.

O Fenris ergue uma sobrancelha, mas não fala nada. Quando volta a olhar na direção de onde eles estavam os mesmos já haviam desaparecido.

Uma sensação ruim percorre o corpo de Draven, mas este não se move. Yasmine seguia até o local para procurar os dois, mas pelo visto não tinha encontrado nada.

O Theurge caminha em direção a Portadora e quando ela pergunta o que fariam o Cria apenas responde com tanta calma quanto a Portadora:

- Nada. Se aquele cara for uma fada ela deve estar pregando uma peça em nós. Não to a fim de participar das palhaçadas daquele imbecil.

Ele então olha para Pedro e diz:

- Depois do “show de desaparecimento” eu não acredito nisso, mas se acham que ele fala a verdade. Yasmine, pode encontrar as câmeras?