Ruas - Centro da Cidade

Mansur olha para o Giovani que chegam e os cumprimenta com acabava.

- eu espero que você sele nosso acordo com sangue. Faça também um corte. E una sua palavra a minha. Seu sangue ao meu.

(Nota: não há intenção de criar vínculos neste momento, ritual é simbólico)

A Giovanni parecia um pouco confusa ao ser apresentada a Mansur e vê-lo com sua mão sangrando e ele esticando-a na direção de Paola e Isabel. O que ele pretendia afinal? Nunca tinha tratado de assuntos financeiros ou quaisquer outros, isso era responsabilidade de Ignácio, mas aquilo estava um pouco estranho para o seu gosto.

Ela retribui o cumprimento do homem com um sorriso carismático, aguardando a resposta de Paola e Isabel às palavras do homem. Olhou para Ignácio por um instante e depois voltou seus olhos para Mansur, interessada no desfecho da cena.

Ignácio nota que Ida estava certa, ali estavam as irmãs e um desconhecido, antes de descer, indica para Pablo lhes aguardar nas proximidades, seria chamado em breve.

Desce junto com sua irmã, estava vestido com um terno de alta costura, perfeitamente apresentável, e sorria amigavelmente, também não era muito belo, na verdade, era exatamente tão belo quanto sua irmã, e ambos aparentavam passarem dos sessenta anos, a despeito do vigor que o corpo de Ignácio demonstrava, pois não era pequeno, nem especialmente magro.

Ao serem apresentados ao senhor Mansur Al Rashid o Giovanni imediatamente, por sempre ter lidado com assuntos financeiros da Família, imagina exatamente qual era o preço a ser cobrado por aquele homem, e assim que ele faz o corte em sua própria mão, fica mais clara a posição deste.

Nota, no entanto, uma certa inquietude em sua irmã, e quando ela olha para ele, apenas sinaliza positivamente e completamente discreto, confirmando que não havia nada de errado ali, por mais estranho que fosse o, ritual.

Ignácio aguarda o desfecho da selagem do contrato, antes de formalmente cumprimentar o contratado.

Ficou mais tranquila com o movimento de seu irmão, como se explicasse que aquilo era natural. O rito tem seu fim com o selamento do contrato e Ignácio fica encarregado de fazer o pagamento para Mansur. Ótimo, Ida não queria ficar responsável por isso de forma alguma, contratos e pagamentos não a agradavam muito, apesar de ter de tratar deles de vez em nunca.

A informação de que a Camarilla estava sendo atacada pelo Sabá a agrada de alguma forma. Se soubesse disso antes poderia ter colocado algum espírito a seu serviço para ajudar secretamente a Espada de Caim no ataque, uma pena realmente. Esperava bastantes mortes naquela região para depois coletar os espíritos moribundos da área.

Nada diz, apenas meneia a cabeça em tom positivo para que Isabel continuasse com a divisão das atribuições da noite.

Após pegar um carro qualquer na garagem do Ponto de Encontro da matilha, Kevin parte pelas ruas do centro em direção a casa das máquinas onde pegaria seu equipamento para ajudar sua matilha.

O contrato estava assinado e isto era tudo o que importava ao Assamita.

Após a assinatura bem sucedida, o filho de Haquim continua o diálogo:

- Podemos continuar com a missão. Considerem o trabalho feito, ou minha vida em troca, pois só pararei de perseguir o maldito quando um de nós morrer.

- Quais serão as tarefas da noite?

Ignácio não sabia qual era a missão que Mansur falava, mas sabia de sua missão, que havia lhe sido passada pela Família a muitos anos, e com isso, saca um cartão de trabalho dele, o estica em direção a Mansur e fala.

"- Meu telefone de negócios, envie seus detalhes por SMS."

Esperava que não precisasse de mais explicações, e com isso, aguarda que as irmãs contassem o que se passaria.

As motos dos Brujah aceleravam sem pestanejar pela cidade, precisavam chegar rápido, afinal, a luta os chamava.

Que bom que Mansur oferecia sua vida caso ele falhasse, isso demonstrava que ele era leal à sua missão e ao dinheiro que viria daquela empreitada. Ignácio entrega um cartão ao Assamita e Ida aguarda o plano de Isabel que é direto e não tinha como dar errado, ainda mais que o tal carregamento de terra tinha sido sabotado.

-Ótimo plano. Posso seguir com Ignácio e o senhor Al Rashid por uma das entradas e vocês duas podem seguir pela outra entrada. Tenho dois espíritos que podem nos proteger durante esta incursão.

Olhou para o irmão e depois para Mansur, voltando em seguida o olhar para Isabel e Paola.

-Alguma objeção quanto a formação dos grupos?

Esperava que não tivessem objeções quanto a divisão que Ida tomara. Queria invadir logo o local e dar um fim no Tzimisce.

Mick agarra a escopeta, ajeitando-a sobre as pernas da mesma maneira que faria com um fuzil em ação, e acelera atrás de Stevie, concentrado. Não dá a mínima para o Elísio, na verdade. Mas jamais deixaria de socorrer uma amiga em perigo.

Rapidamente se aproximavam da zona Sul, o guitarrista fazia uma ligação, tentava falar com Uther.


OFF: segue nas ruas Zona Sul.

Ignácio concorda com a cabeça com sua irmã, de fato preferia estar no grupo dela, se sentiria muito inseguro se não, pois precisava protegê-la. Um refúgio Tzimisce não tinha a fama de ser um lugar belo, muito menos seguro, precisava estar pronto, e para isso, engatilha sua .45 que trazia no bolso interno do terno.

Rashid olha para sua equipe e diz:

- Por mim a estratégia parece boa. Como adiantei, apenas preciso me preparar antes da invasão. É uma condição imperativa que vocês providenciem o sangue e o armamento que pedi, além que de me darem o tempo necessário para o preparo. É um ritual indispensável ao sucesso da missão.

O assamita aguarda o posicionamento dos Giovanni.

(Inbox no face para o narrador)

Ela sorri ao irmão quando ele concorda com ela. O segundo a concordar com sua ideia de grupo é o contratado Assamita. Infelizmente Ida não estava familiarizada com o que Mansur tinha pedido antes de sua chegada. Olhou-o com curiosidade por alguns instantes e depois para Paola e Isabel, esperando a resposta das duas para a divisão que criara.

Retornou sua atenção para o Assamita e direta, diz:

-E quanto tempo é necessário para seus preparativos?

Dependendo da resposta do Assamita, Ida também poderia preparar algumas coisas antes de entrarem no covil do Tzimisce solitário.

O Assamita responde:

- Ao me arranjarem o que foi pedido, em torno de uma hora.

Ida não entende muito bem a resposta de Mansur, já que o Assamita não tinha falado nada a respeito do que precisava desde sua chegada, talvez tivesse comentado com suas irmãs de clã, mas não com ela. A Giovanni se sente confusa com isso e resolve esclarecer as coisas com a máxima educação e um sotaque italiano muito forte:

-Perdão signore Al Rashid...mas eu não tenho conhecimento do que solicitou antes de minha chegada. Poderia por gentileza esclarecer quais são seus pedidos? Talvez eu possa trabalhar em conjunto com meus irmãos para que sua demanda seja realizada antes de uma hora.

Ele precisava de uma hora, mas Ida não tinha conhecimento algum do que ele tinha pedido. Talvez ela pudesse trabalhar para conseguir o que ele queria e poderiam atacar na metade do tempo do qual ele informara. Talvez Paola ou Isabel pudessem sanar as dúvidas que pairavam sobre as demandas do Assamita, evitando que ele se repetisse.

Pacientemente o Assamita repete:

- As suas melhores facas de arremesso e armas brancas.

- 12 litros de sangue, no mínimo. Mais seria aconselhável. (Equivalente a 20 pontos no mínimo).

- O tempo é apenas para que eu termine o ritual de batalha. Um guerreiro precisa de um tempo antes de enfrentar a morte.

Assim Rashid termina sua lista

Má che cazzo!

O Assamita precisava fazer um Ritual, ou seja, ele tinha vindo para a batalha sem estar pronto para a mesma, já não era um bom sinal quanto ao assassino que havia sido escolhido pelas suas irmãs de Família, ou talvez o Clã de Haquim não prezasse mais por suas amizades italianas.

Ignácio não pode conter seu espanto ao ouvir tudo que o Assamita precisava, como ele tinha vindo sem armas e sem os materiais necessários para seu ritual, que demorava UMA HORA para ser preparado.

O Giovanni olha para sua irmã, desconfiado e braveja em italiano.

"Questo stronzo mi sta cagando¹... Não podia ter feito isso antes?"

OFF: ¹Este imbecil está me sacaneando

O Assamtia olha para o Giovanni e fica claro o seu descontentamento com os pedidos dele.

- Senhores, vejam só, ei cheguei na cidade ontem. Quando vim para cá, para este encontro, pensei que apenas receberia um serviço. Serviços não costumam ser pedidos para entrega imediata, logo após o encontro. Estou preparado para matar uma abelha a 1 km de distância, é claro. Preparado para assassinar alguns Ancillae e mesmo alguns anciãos num piscar de olhos. Acontece, que vocês me chamam para uma reunião para dizer que estamos saindo daqui em busca de um dos vampiros mais fortes do Clã Tzimisce. Uma besta poderosa, ardil e que não pensará duas vezes antes de nos estripar.

- Os meus pedidos, entendam, não são para mim; muito mais servem para vocês. Além de entrar lá e ter que exterminar a besta, não posso deixar que os outros sejam dilacerados enquanto tentamos completar a missão. Primeiro, pois quanto mais de nós chegar ao demônio, mais fácil será a tarefa. Segundo, quanto mais fácil e rápida for a tarefa, menores são os efeitos colaterais.

- Normalmente, para uma tarefa desta magnitude, como sou um lobo solitário, semanas seriam necessárias até que eu agisse. Primeiro toda uma rede de informações seria necessária, dos hábitos noturnos até o tipo de sangue que mais adoça o paladar de nosso alvo. Depois haveria um longo planejamento tendo por base a sua rotina para saber o melhor dia, horário e local para atacar. Se seria necessário matar apenas ele ou também existiriam capangas a serem eliminados. Ou seja, não estamos falando de pegar um sniper e apenas estourar os miolos de um humano qualquer enquanto este toma seu chocolate quente no MC Donalds, estamos falando de eliminar um emblemático ser do clã dos demônios.

- Se o meu modus operandi não lhes agrada, podemos facilmente romper o contrato .... a um certo custo, obviamente. Vocês chamaram o Clã de Haquim por um motivo, pois podemos realizas tal missão ... agora

E neste momento o assamita mostra uma faceta que ainda não havia sido demonstrada durante toda a conversa e aumenta o tom de sua voz:

- DEIXEM EU FAZER A PORRA DO MEU TRABALHO! OK?

Sem ao menos deixar que eles respondam, tendo em vista que aquela pergunta era eminentemente retórica, o assamita continua:

- Já que estamos entendidos, gostaria de mais informações acerca do local em que vamos encontrar este demônio, bem como o contingente de pessoas que estarão lá aptos a protegê-lo - se é que existem-, as rotas de entrada e de fuga... enfim, quaisquer informações que possam ser úteis.

Ida apenas assente com a cabeça diante dos pedidos do Assamita. Se Paola e Isabel, as cabeças do clã na cidade, tinham aceitado aquilo, ela não iria contra, apesar de pensar da mesma forma que seu irmão, dirigindo-lhe um sorriso cordial. Não estava lá antes de tratarem do acordo com o homem e por isso não poderia opinar realmente.

A Giovanni meneia a cabeça para as duas Giovannis antes delas partirem e sorri. Mansur parece ter ficado um pouco irritado, ao passo que ele falava, Ida o olhava com curiosidade e prestava a máxima atenção às suas palavras. A tensão da missão parecia afetar a todos.

Quando o Assamita se exalta, Ida arqueia uma sobrancelha, demonstrando surpresa. Mas ela mantém a etiqueta e carisma ao falar com ele.

-Perdão senhor Al Rashid. Entendo que todos estamos um pouco tensos devido ao alvo que vamos eliminar esta noite. Fique tranquilo, o que foi solicitado está a caminho, como a senhorita Paola informou. Eu e meu irmão, Ignácio, estamos à sua disposição se precisar de qualquer ajuda com os preparativos.

Virou-se para Paola e Isabel e depois voltou sua atenção à Mansur:

-Infelizmente não posso lhe dar mais informações sobre o covil do Tzimisce, seus métodos, modos, rotinas e derivados, pois eu e meu irmão chegamos no final da noite anterior na cidade. E espero a gentileza de não se exaltar novamente no que tange a missão a partir de agora. Precisamos de unidade diante desta caçada e rupturas no grupo não podem ocorrer com o risco de sermos eliminados pelos ardis que porventura venham do Tzimisce.

Sorriu de forma carismática ao Assamita e à seu irmão.