Caern de Cura Nível 5 - Floresta da Tijuca - Totem: Unicórnio

Mercador-Sombrio contemplou a movimentação confusa no Caern. Muita coisa estava acontecendo ao mesmo tempo, mas tentou assimilar o máximo de informação que pudesse. Garous chegando de batalha pela ponte da lua, aparentemente com perdas, o anúncio de uma garou morta em combate em outra batalha, um líder dos Filhos de Gaia, Theurge, em tempos de guerra... Parece que os peões brancos de gaia fizeram sua jogada, e seja lá qual foi o resultado, a ordem das coisas continua, e agora seria a vez dos peões negors da Wyrm. Sua brincadeira com os recém chegados sobre eles serem os reforços agora parecia uma brincadeira de mau gosto. Uma puta, um exibido, e um travesti que fazia o senhor das sombras desejar que seus dois olhos tivessem sido arrancados. Olhando assim, não parecia que gaia tivesse muita chance. "Espero estar enganado" - pensou - "Pelo menos o Fenris e o Sr. Sereno parecem promissores."

Mas os Senhores das Sombras jogam o jogo pra vencer, e não fazia sentido criar mais antipatia do que a já natural pela fama de sua tribo. Se adiantou estendendo a mão para cumprimentar Benção de Gaia e Madame Satã, e então se dirigiu ao líder da seita.

"- É reconfortante chegar a um Caern como esse, é como se a própria Gaia residisse aqui. Um belo trabalho. Ah, a propósito, meu nome é Eric Kendo, Mercaodr-Sombrio, Hominídeo e Theurge dos Senhores das Sombras. - O Senhor das Sombras observou a movimentação conturbarda no Caern, e sabia que o líder da seita seria muito requisitado aquela noite. - Parece que chegamos em um momento conturbado, acredito que muitos assuntos requerem sua atenção agora. Eu e meus companheiros recém chegados podemos, e devemos, esperar um momento mais oportuno. Fique a vontade, estaremos aqui quando for a hora, certo? - Questionou os demais com um largo sorriso e ofereceu uma deixa - Além disso, se precisar de alguma coisa..."

Com o pedido de espera de Benção de Gaia, João aguarda sem maiores problemas. Os reforços nunca foram tão rápidos e tão bem vindos como aqueles que apareciam. Parecia que uma torneira que jorrava garous gatos fora aberta. Só havia homens bonitos e mulheres mais bonitas ainda, com exceção do caolho Senhor da Sombra, um velho estranho e de uma tribo nada confiável.

A Lírio Selvagem era de sua tribo e ele deu um sorriso para a mesma como se fosse um “bem vindo”. Depois de toda aquela algazarra ele conversaria com a mulher, talvez até pudesse faezr uma amizade com ela. Vento da Montanha o intrigou já que era um Portador, uma tribo rara e reclusa. Zé Pilintra havia lhe ensinado muito e nunca imaginou que utilizaria seus ensinamentos sobre as tribos. Depois da apresentação que Benção fez sobre Madame ele profere em sua voz feminina:

-É um prazer conhecê-los....como Benção de Gaia disse, sou Madame Satã, Philodox, Hominídeo, Cliath dos Roedores de Ossos.

Daria toda sua feminilidade para saber o que se passava na cabeça daqueles garous a quem se apresentara. Seria até divertido. Mas Punhos de Aço fez um movimento do qual Madame percebera e João respondeu:

-Acalme-se garou...eu não mordo. A não ser que você peça.

E deu um singelo sorriso a John Montecchio. A aproximação do caolho Senhor da Sombra impressionou Madame que aperta a mão dele com força, contrariando seu jeito feminino. Benção de Gaia diz que Madame estava dispensado e que deveria encontrar sua matilha. Com um sorriso e um menear leve de cabeça ele diz:

-Claro benção de Gaia. Com licença....caso precise de alguma coisa estou a disposição.

Se virou aos garous presentes e proferiu:

-Foi um imenso prazer conhecê-los senhores e senhorita. Até mais.

E partiu na direção da Pedra da Lua para encontrar sua matilha.

Não demorou até que o vigia do Caern aparecesse. Era um Garou jovem e, por incrível que pareça, um Athro.

'Tão jovem e Athro... deve ser um Garou valoroso.'

O Portador assume sua forma racial. Os demais recém-chegados começaram a se apresentar, sendo notável a simpatia de todos. Mas o que mais surpreendeu o Portador foi a forma de agir do Senhor das Sombras.

'Já deve querer alguma coisa...'

Retribuiu o cumprimento de todos ao mesmo tempo, com um sorriso amigável.

"- Obrigado! Também será muito bom poder lutar por Gaia ao lado de vocês! Que Gaia guie e ilumine nossos passos para a vitória!"

Ele se aproxima dos demais Ahrouns recém-chegados que ali estavam, um Fenris e um Andarilho.

"- Ficarei honrado de dividir minhas garras e presas com vocês para combatermos a Wyrm e tudo que vier contra nós. Independente da tribo, todos temos o mesmo papel."

Conforme iam avançando sentido ao centro do Caern, parecia que tal recinto se tornava ainda mais sagrado, como se aquele lugar fosse o mais próximo da própria casa de Gaia.

'Gaia realmente abençoa este lugar.'

No entanto, a movimentação era intensa. Garous chegando, andando rápido com seus afazeres. Muitos. Muitos Garous juntos, de uma forma que o cliath filho de Quimera nunca havia visto. Aos que cruzavam o olhar com o de Mark Thompson, o mesmo retribuía com um aceno com a mão direita.

Pouco mais a frente, o Fianna que os recebera os leva até o líder da Seita.
E mais outra surpresa: O líder era extremamente jovem para o posto e o cargo que possuía.

'Aqui realmente deve estar repleto de Garous valorosos. Acho que realmente vim para o lugar certo.'

Bênção-de-Gaia era o nome do Filho de Gaia que liderava aquela Seita. E o mesmo já pedia que se apresentassem. Na certa, ainda havia muita coisa pra fazer e já designaria os recém-chegados às suas matilhas e seus afazeres.

O primeiro foi o Senhor das Sombras, que era surpreendentemente falante e simpático. Depois de uma resposta, logo o Portador se pronuncia.

"- Prazer, Bênção-de-Gaia, sou Mark Thompson, Vento-da-Montanha, Portador da Luz Interior hominídeo Ahroun, Cliath do campo do Zéfiro, e venho para ajudar a combater os inimigos de Gaia. E esses são os meus inimigos."

O até então sereno Portador, diz tais palavras ainda calmo, mas a intensidade de suas palavras podiam ser sentidas. Era um Portador da Luz Interior, mas pertencia ao campo mais combatente de sua tribo.

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Fúria 5
Aparência 1
Carisma 2

A barriga do Garra Vermelha dava os primeiros sinais de que desejava estar cheia através de um audível ronco.

Uivos de novos Garous chegando ao Caern irrompiam os ventos e chegavam até os ouvidos do lupino, que fica contente por ter mais de seu augúrio chegando, mas lamentava não ter ninguém de sua tribo.

Dentre os uivos, um deles anunciava a chegada da matilha Vingadores ao Caern: era o de Ingrid, a que implicava com o lupino.

'Tantos Vingadores, logo essa fêmea...'

Antes que tivesse qualquer reação, a Fenris que estava com o lupino o chama para correr com ela até a pedra da lua, onde estariam a Vingadores.

"- Vamos, filha de Fenris!"

Guardião-Escarlate começou a correr, mas não podia fazê-lo com toda sua velocidade pois Vingança-de-Freya estava em sua forma racial. Mas em nenhum momento reclamou disso. Ao invés dele reclamar, sua barriga que se pronuncia novamente quanto à fome.

"- Vingança-de-Freya, depois que nós falar com Vingadores, nós poder comer?"

Ellen finalmente chega junto ao líder da seita. Ria das piadas que o Fianna jogava pra cima do Andarilho e não deixava de esbanjar sua sensualidade em cada movimento que fazia. A Roedora de Ossos apenas ouvia o que todos falavam. Analisava cada um por suas palavras. Um Senhor das Sombras se colocando como "líder" do grupo e fazendo a diplomacia fazia com que Ellen apenas sorrisse de canto de boca. Era irônico como mudavam os Caerns, mas as tribos sempre se prendiam a seus rótulos.

Ouve a apresentação do Portador da Luz Interior, um Garou que não conhecia de uma tribo que conhecia menos ainda. Talvez o único ali sobre quem Ellen não tenha criado uma opinião preeliminar. Em seguida, Ellen cumprimenta Madame Satã com cordialidade. Era simpática e não se prendia a tolos preconceitos e faz questão de deixar isso claro para todos memso sem abrir a boca, ao cumprimentar com muita naturalidade aquele Garou.

Em seguida, a Roedora toma a palavra para se apresentar:

- Prazer Benção de Gaia, sou Ellen Salt, linda, loira e Impura Cliath Galliard dos Roedores de Ossos. Entre os Garous, me conhecem como Lírio Selvagem e vim para servir e ajudar nessa seita. Não tenho inimigos, não sou daquelas que deixa o serviço pela metade.

Pisca para o Theurge e sorrindo espera que os demais se apresentem. O dia parecia agitado no Caern e Ellen sentia uma grande vontade de se livrar de toda aquela burocracia e saber o que estava acontecendo por ali.

O Fianna aguardava os demais sairem da Ponte da Lua quando nota alguem vindo na direção da matilha. Era Wolfhere, Inimigo da Wyrm. Sua reação inicial foi cumprimenta-lo com um aceno de cabeça enquando o mesmo destinava a atenção para Iurd.

O Ahroun de sua matilha estava realmente abalado com o que havia acontecido com Kathya e em consideração a ele o Fianna apenas abaixa a cabeça demonstrando que partilhava de sua dor. Porem, para trazer um pingo de esperança aquelas palavras o Fianna força o pé contra o Dançarino e quando a atenção é ganhada Arthur diz:

- Conseguimos capturar alguns Dançarinos... Eles podem nos dar pistas do paradeiro da Legião e de Kathya...
Depois de dito isso Arthur volta a se calar e esperar que o Inimigo da Wyrm ou qualquer um de seus companheiros se manifestasse.

Sarah mantinha uma meia distância dos vingadores. Não sabia qual era a situação da matilha, mas via que traziam prisioneiros. Pensava em se aproximar e seus pensamentos, por sua vez, são interrompidos pelo comentário de Guardião Escarlate que, novamente, ganha a atenção da Fenris que diz:

- Claro Guardião Escarlate, assim que falarmos com eles, fique livre para fazer o que bem entender.

Sorri para o Lupino e comenta:

- Vamos nos aproximar.

Sarah era uma Theurge. Não das mais experientes, mas ainda sim uma Theurge que ao se aproximar vendo que haviam feridos, comenta:

- Com licença, Vingadores. Ouvi seu uivo. Podemos ajudar de alguma forma?

Olha para a Theurge Uktena. Via que estava muito ferida e fala com ela:

- Posso lhe curar, Filha de Uktena?

Aguarda a resposta séria, não ia sair metendo a mão para curar outro Garou sem saber se ele queria ou não ser curado.

O Jovem Fenris observava a todos. Era confiante em si o suficiente para não se importar sobre quem se apresentaria primeiro ou último. Quando notou que a “Acompanhante de luxo” se apresentou de maneira, diga-se, tipicamente Roedora, o Philodox conteve o suspiro. Todos tinham sua contribuição, seja ela qual fosse.

Cansado de esperar a iniciativa de mais alguém, ele deu um passo a frente e disse sorrindo em retribuição á gentileza de Benção-de-Gaia:

-Sou Edward Hemsworth, hominídio, Cliath e Philodox dos Crias de Fenris . Definitivamente vim para ajudar na paz. Mesmo que para isso, seja necessário um pouco de força.

Ele termina a frase sorrindo, deixando evidente um trocadilho simpático. Vira para os irmãos olhando os nos olhos e sorrindo diz:

-É um prazer conhecer a todos.

Prende o olhar nos olhos de Ellen pouco mais que de costume. Um olhar rápido, certeiro. Sem desviar-se para o corpo demais partes do rosto. Se era atração, ou se ele apenas pensava em como utiliza-la para seus objetivos, era algo difícil de dizer.

A Uktena nota a chegada de Falcão de Prata e a conversa que se inicia entre ele e Iurd, mas não ouvia o que falavam. Estava perdiada. Um uivo anunciava que o corpo de Lauren havia chego. Tudo fazia sentido para a Theurge que olha para Iurd incrédula.

*Como assim? Até eu senti o baque. E ele... nada?*

Estranhando a reação do Presas de Prata, a sempre desconfiada Ingrid fica olhando para ele por alguns instantes. Sua vontade era sair correndo dali e ver o que havia acontecido com Lauren, mas estava presa em protocolos. Tinham que enterrar os que lutarma ao lado deles e comunicar o desaparecimento de Kathya.

Ryan ainda não havia atravessado e, com isso, negociar uma dispensa era improvável. A Theurge fica pensando em como poderia agir, tensa, até que Sarah se dirige a ela e ganha como resposta palavras secas:

- Pode sim. À vontade.

Obrigado? Nem pensar. Não pela falta de educação habitual de Ingrid ao lidar com outros Garous, mas porque realmente a Uktena estava desnorteada e isso podia ser visto em seu olhar, perdido, procurando em todos os cantos algo que ela não sabia o que era e que, com toda certeza, não ia encontrar.

John estava no meio daquelas apresentações burocráticas e preferiu ficar por último para se apresentar. Aquela situação no Caern tava ficando um tanto quanto perturbada e confusa, mas pode perceber que os garous que tinha acabado de conhecer já colocaram seus interesses em jogo, como por exemplo, o Mercador-Sombrio que já se pôs a frente de todos e fez sua apresentação formal, cordial e teatral. Não poderia esperar menos de um Senhor das Sombras, uma vez que sempre estar a frente de tudo e de todos. Enquanto isso não atrapalhasse os planos de John, isso não seria nenhum problema. Sabia bem como jogar esse jogo se fosse preciso, mas por enquanto os meios políticos valeriam o suficiente para que mantivesse a situação sob controle.

Observou o diálogo do Mercador-Sombrio e o Benção-de-Gaia, somente observou e tirou suas conclusões. Após finalizar este diálogo, Madame-Satã entrou na conversa com seu típico comportamento duvidoso. John não deixou levar pela suas emoções desta vez, apesar de estranhar sua postura como garou, viu que não teria problema com isso, sendo assim não havia motivo para criar alguma situação constrangedora. Quando o Madame-Satã lhe direciona a brincadeira, John retribui da mesma forma na intenção de descontrair o ambiente.

- Hahahaha... pode ficar tranquilo João, se eu tiver que pedir pra você morder, será um dos malditos da Legião! rsrs

John não esperava uma resposta do João Maria Santanna por causa do rebuliço que estava acontecendo ali. Apenas fez um sinal de reverência com a cabeça como gratidão e se manteve em sua posição. Não demorou muito pro Vento-da-Montanha fazer sua apresentação e discurso, da mesma forma que também fez Ellen Salt com seu jeito sensual e sexy. Quando ressaltou em seu discurso que não deixava serviço pela metade, John decidiu colocar isso a prova quando fosse a hora certa.

" Não gosta de deixar serviço pela metade, neh?? Haha... vamos ver se é uma garou de palavra, sua linda. "

Observou também Edward fazer sua apresentação formal e o seu leve flerte para Ellen, agora sabia que tinha concorrência na área, mas não se preocupou tanto com ela nesse momento até porque era mais bonito e muito rico, e sendo um conquistador nato, sabia que dinheiro geralmente era uma boa coisa com esse tipo de mulher.

Em fim, após todos fazerem seus discursos de apresentação, chegou a vez de John.

- Sou John Montecchio, popular "Punhos-de-Aço", Hominídeo, Cliath e Ahroun dos Andarilhos do Asfalto do campo dos Espertinhos, ao seu dispor e pronto pro que der e vier - fez uma pequena pausa e complementou - Guerreiro que é Guerreiro não foge da luta, não gela, não amarela e está sempre pronto para batalhar.

Como as brincadeiras haviam cessado, John mantinha seu semblante sério e aguardava a resposta do Benção-de-Gaia como os demais que ali estavam.

Kor por alguns segundo só ficou observando Ingrid falar e Arthur reportar o que tinha acontecido. Aquela dor ainda o incomodava no peito, pensou até em pedir auxílio, mas imaginou que seria muito abuso da sua parte, então preferiu ficar quieto nesse instante e se recuperar para alguma eventual tarefa.

Imaginou que a presença do líder ali seria melhor e direcionasse o que pretendia fazer, por enquanto não havia nada. Dessa forma Kor deu alguns passos para o lado aguardando alguma instrução vindo do Falcão-de-Prata, de Arthur, do seu líder que estava por chegar, ou até mesmo de alguém que estivesse ali. Sentiu-se um pouco deslocado naquela conversa talvez por ainda estar digerindo o que havia acontecido. O silêncio agora era melhor do que falar qualquer besteira, então apenas aguardou a oportunidade certa de expor suas idéias em mente.

Havia aprendido uma lição importante, que para conseguir poder precisava de tempo e das oportunidades certas, só esforços em vão não bastaria. Decidiu que pensaria mais do que normal para que pudesse deter um poder diferenciado dos demais. Preferia a morte do que ser humilhado novamente.

* Julian atravessa a ponte da lua e chega ao Caern novamente após tanto tempo ausente. Observa brevemente os garous que ali estavam e nota algum rebuliço ao redor, mas da pouca importância ao ocorrido inicialmente. A primeira coisa que faz é fechar os olhos e respirar profundamente, inalando o ar puro daquele local sagrado. Podia sentir claramente a energia revigorante que emanava do Caern. Ali, mais do que em qualquer outro lugar que já estivera, Gaia os tocava. Era bom estar de volta. *

* O Roedor de Ossos trazia nos ombros um dos Dançarinos da Espiral Negra inconscientes que seriam levados à interrogatório. Joga seu fardo ao chão sem cerimonia alguma, não se importando nem um pouco com a condição física do mesmo. O servo da Wyrm caí aos pés do Ahroum fazendo um som surdo e seco. Julian olha ao redor e reconhece o Inimigo da Wyrm, Falcão-de-Prata, amigo de longa data de seu pai. Pretendia cumprimenta-lo mas nesse exato instante Iurd tenta loucamente sair correndo e Wolfhere se adianta para detê-lo. *

" Caralho! Ou tá rolando alguma merda ou o cara andou cherando.. e nem me deu um teco! "

* Sabia que ainda deveria se apresentar formalmente mas não o faria naquele momento. Aguarda em silencio, numa postura despreocupada enquanto os fatos se desenrolavam. Precisava falar com o Inimigo da Wyrm em particular, mas isso poderia esperar.. o que realmente queria era reencontrar seu velho. *

* Ryan atravessa a ponte da lua no exato instante em que uma cena estranha se desenrola. Nota que o Inimigo da Wyrm se adianta para barrar o caminho de Iurd e segura-lo. Ouve as palavras que se seguem mas não consegue deduzir o que se passava, as informações eram deveras limitadas. Presume que talvez fosse algo relacionado a Kathya mas a presunção não era acurada. Nota que alguns outros Garous já haviam chegado ao local, provavelmente atraídos pelo uivo do primeiro irmão que tenha atravessado o portal. Não se preocupa com apresentações, deduzia que isso já havia sido feito em sua breve ausência e matinha uma séria relação de inimizade com a redundância. Ao menos o resto da matilha parecia não participar da comoção, o que era um problema a menos. *

* Sem querer tirar conclusões precipitadas se adianta em direção aos demais, parando ao longo do curto trajeto para deixar no chão os fragmentos da bomba corruptora que havia recolhido para analise posterior. Só então aproxima-se de Iurd e Falcão-de-Prata, perguntando em tom simples e sério enquanto olha para os dois: *

- Que que tá rolando?

* O Andarilho ainda carregava os vestígio da batalha. Grandes cortes em seu peito e ombros o faziam sangrar. Imaginava que não eram ferimentos realmente graves e sua mente estava tão atulhada de problemas e projeções que ignorava o incomodo quase completamente. Não diz nada além disso e aguarda uma explicação sobre o ocorrido para ter ideia de como prosseguir. *

Arthur, por não ter ouvido o uivo de Kiba, não entende muito bem o que havia acontecido com Iurd. Talvez precisasse liberar suas emoções pelo caso de Kathya, mas de qualquer forma aquilo não fazia muito sentindo.

O Fianna decide então observar a reação de seus companheiros diante daquilo. Todos pareciam surpresos com a reação do Presa de Prata.

Arthur apenas cruza os braços e espera para ver o que mais seria dito ja que com a chegada do Alfa poderiam prosseguir com as burocracias.