Segredos do Apocalipse
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[CAERN] Cemitério

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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Mayra (Crinos) - Esquadrão

Mensagem  Mayra Hildebrand Seg Out 13, 2014 2:47 pm

Mayra, pouco depois de Julian, finalmente chega no cemitério. Assim que percebe que o terreno é mais plano e menos acidentado, muda para a forma Crinos pois sabia que seria nessa que esperava que ficassem durante a cerimônia. A forma era melhor que a hominídea por manter o olfato e a audição mais apurados e com o seu olhar distante e vazio a Ahroun comenta:

- Sinto que tem muita gente aqui.

Com as enormes mãos para frente vai buscando tatear até se aproximar de uma árvore. Ficaria embaixo da mesma para não correr o risco de acertar alguém. Em seu íntimo, sentia o peso de não ter suas plenas capacidades. Recostada na árvore, fecha os olhos e cruza os braços. E assim espera o tempo passar para que chegasse logo a hora de honrar seus irmãos em Gaia que haviam caído naquela noite.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Cabelinho (Glabro) - Mayra - Drink - Esquecido - Esquadrão

Mensagem  Paulo Pereira Seg Out 13, 2014 5:26 pm

Caminhou com bastante dificuldade, com o corpo de Dimas nos braços até o Cemitério. Pôde perceber que haviam outros garous ali, talvez outra matilha enterrando seus mortos caídos em alguma outra missão. Olhou para Mayra que já não via mais e diante do comentário dela, proferiu:

-Sim....tem outros garous enterrando seus mortos. Outra cerimônia está em andamento.

Seguiu Mayra que estava se aproximando de Esquecido e ficou ao lado de Philip. Queria que Kiba estivesse do outro lado livre do Ragabash. Observou a Arautos sem expressão no rosto em Glabro. Não era feitio de cabelinho ficar tão sério e taciturno, mas a ocasião pedia este tipo de comportamento.

Olhou para o grande e carrancudo Theurge e esboçou um sorriso rápido.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Crinos

Mensagem  Danniel Jacks Seg Out 13, 2014 10:36 pm

Bardo Forasteiro - Todos

Danniel estava concentrado, precisava pensar muito bem, Steven e Lucca haviam falado para o garou a importância daquela cerimônia ele apenas concorda dizendo:

-'Eu sei, a nossa situação tá foda e eles tem toda razão em estarem putos. Serei o mais respeitoso possível. Com licença que eu vou começar.'

Depois de se despedir, o garou toca no ombro de Aman e segue para onde as covas tinham sido cavadas, no caminho, ele assume a forma de batalha e antes mesmo de falar alguma coisa o Fianna se vira para o sobrevivente da matilha Destino de Luna, Sombra do Rei, e faz uma reverência, sua primeira forma de demonstrar todo seu respeito era aquela, sabia que não era o suficiente mas queria deixar claro que seu coração também sangrava com as perdas. Assim que desfaz a reverência, ele volta a caminha até onde as covas haviam sido cavadas e caminhando por elas, ele para entre elas, fecha seus olhos, respira fundo e ao abrir, emite um poderoso uivo convocando aos presentes no caern:

-'BARDO FORASTEIRO, CLIATH, AHROUN DOS FIANNAS, ALPHA DA MATILHA ARAUTOS DO TROVÃO, CONVOCO A TODOS A VIREM SE DESPEDIR DOS VALOROSOS GUERREIROS DE GAIA QUE CAÍRAM EM COMBATE EM UMA DAS COLMEIAS ESSA NOITE!!'

Depois de seu uivo, Danniel espera alguns segundos e então começa a falar novamente:

-'Meus irmãos presentes, hoje foi uma noite de glória para toda seita, conseguimos derrubar a colmeia a qual fomos designados porém pagamos um preço muito alto por isso! Essa noite, nossos corações sangram e nossa mãe chora a perda de muitos irmãos, irmãos que lutaram com bravura, com afinco, garra e muita fé!! Deixo registrado nessas palavras o quão triste estamos e vos digo que o pesar em nossos corações deixa uma ferida aberta e depois deixará uma cicatriz para que nos lembremos do que houve essa noite. E meus irmãos, o que marcou verdadeiramente essa noite, foi a coragem que todos esses guerreiros demonstraram ao lutar naquela colmeia, que seus nomes sejam lembrados e cantados aos 4 ventos por terem sido excelentes guerreiros e ótimos garous que aqui lutaram a serviço de nossa mãe, Gaia.'

Faz uma breve pausa e então diz:

-'Eu chamo Ubuntu, Philodox dos Peregrinos Silenciosos para prestar a homenagem aos falecidos de nossa missão.'
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Kiba Valentine (Hominideo) - Esquadrão da Fúria / Todos na Cena

Mensagem  Kiba Valentine Seg Out 13, 2014 11:24 pm

Kiba chega logo depois de Cabelinho e mais uma vez faz questão de ficar perto do Roedor. Muitos Garous já estavam ali realizando uma cerimônia. O filho de Puro Osso que chamava a todos para se despedirem daqueles que haviam partido.

A Esquadrão da Fúria teria que esperar um pouco mais para poder dizer adeus a Dimas e a todos aqueles que deram suas vidas para que a ultima Colmeia da Zona Oeste da cidade fosse completamente destruída.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Re: [CAERN] Cemitério

Mensagem  Hrist Thordsvedt Ter Out 14, 2014 12:40 am

Quando Hrist chega finalmente ao Cemitério, seu olhar corre de forma instintiva e desesperada, procurando reconhecer quem ela sabia que não estava ali...ao menos não como ela gostaria de encontrar, e ao ver o Ragabash da matilha de Svenn sozinho, a fria concretização daquilo que ela já tinha certeza aperta tanto seu coração que ela sente seu corpo tremer e engasga um soluço involuntário.

Ah Svenn!, seu irmão....seu querido e amado irmão. Seu melhor amigo. A única família que restara, a última coisa que tinha.... Como poderia ter ido embora assim, antes de sua hora? Antes de ver seu filho nascer, antes de estar ao lado de sua irmã como ele prometera que estaria?

Hrist respira rápido, tentando conter as lágrimas que pareciam querer subir pela garganta de seu coração até os olhos. Ele teve uma morte digna, a morte de um Fenrir, a morte de um guerreiro...ela tinha que se lembrar disso para que a tristeza não dominasse naquele momento, talvez o pior de todos o que já passara.

Ela conta até três, até dez, até vinte e nem mesmo ouvia o discurso do alpha da Arautos, apenas para que pudesse controlar suas emoções que eram, para qualquer um ver, de óbvia comoção. Quando finalmente a primeira onda de impacto passa, a philodox enxuga a lágrima silenciosa e solitária que não conseguira conter com as costas da mão e diz, mesmo engasgando a primeira palavra, para sua matilha ali reunida:

- E-eu...eu peço licença. Meu irmão estava naquela matilha e eu....eu preciso ir me despedir.


Simplesmente não tinha mais o que falar ou como explicar, ela simplesmente precisava ir e vai, sem esperar para saber como isso seria visto. Ela se aproxima do local da cerimônia, olhando para as covas abertas e encontrando seu irmão ali deitado. Haviam muitos corpos, muito mais do que ela podia imaginar. Sentia a tristeza queimar-lhe o corpo mais profundamente que o fogo do dragão, mas a dor no Coração de Gaia seria maior do que qualquer coisa após aquela chacina.... Quando o Alpha faz sua pausa e chama a Philodox para começar os ritos, Hrist apenas diz, em voz baixa, para o Ragabash da Destino de Luna - quem ela julgava ser o mais próximo de entender sua dor:

- Quem é o responsável por isso?

E mesmo com todo o pesar, era nítido que havia um implacável desejo de punição.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Flavio

Mensagem  Flávio Brandão Ter Out 14, 2014 7:43 am

O soturno Ahroun se aproxima do cemiterio e vê o ritual ser feito por um forte Garou, o que uivara e aparentemente quem faria o discurso seria uma negra, uma Philodox. Flávio aguarda, a morbidez o atraia, mesmo que sem querer muitas vezes.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Kiba Valentine (Hominideo) - Todos na cena / Esquadrão da Fúria

Mensagem  Kiba Valentine Ter Out 14, 2014 8:17 am

A reação da Philodox só é notada quando Hrist se manifesta pela primeira vez. Definitivamente era algo que Kiba jamais iria esperar ver, mesmo tendo convivido pouco tempo com a Garou.

Sem dizer nada, ele a acompanha com os olhos, mas logo nota Sombra do Rei parado não muito longe dali. Ele estava sozinho, o que provavelmente significava ter sido o unico sobrevivente de sua matilha.

- Por Gaia... Isso não ta certo...

Eram mortes demais para julgar aquele plano como tendo valido apena. Vendo que a Philodox vai na direção do Ragabash, Kiba apenas observa de longe, imaginando que Hrist iria querer saber o que aconteceu.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Aman (Crinos)

Mensagem  Aman Ubuntu Ter Out 14, 2014 8:33 am

Aman, vendo o início da Cerimônia pelos Falecidos, que Danniel começara, sabia que era hora de falar, e essa era a hora mais difícil. Ela assume a forma ritualística Crinos, para falar na língua Garou com todos. A Peregrino retoma na sua memória o começo da missão, onde conversaram e se apresentaram entre si, e principalmente o final dela, onde muitos pereceram, mas onde todos lutaram juntos.

”- Obrigado Bardo-Forasteiro. Para os que estão assistidos e não me conhecem, sou Aman Ubuntu, Philodox dos Peregrinos Silenciosos, da matilha dos Arautos do Trovão, abençoados pelo Avô Trovão, e hoje, junto com as poderosas matilhas, Sombras da Noite, Servos de Gaia e Destino de Luna.” – ao falar cada nome olha para os sobreviventes de cada Matilha, acenando com a cabeça para Oráculo-Ceifador, e olhando com um olhar de pura tristeza para Sombra-do-Rei, o último sobrevivente de sua.- “- Estamos aqui reunidos em honra aos falecidos. Uma honra que realmente todos que estão diante de nós merecem, vivos ou mortos. A honra da derrubada de não uma colmeia, mas sim, duas.”

A Philodox não tinha o molejo com as palavras de um Galliard, e falava com um forte sotaque português de Portugal, a cada palavra seu sotaque ficava mais acentuado conforme as emoções a tomavam, ela andava em direção a cada falecido enquanto falava individualmente de cada um.

“- Cada matilha seguiu seu caminho assim que a missão começou, e todas convergiram ao centro da colmeia, próximo a Pedra da Lua, que era onde tínhamos combinado, lá que se deu o combate mais ferrenho, lá que muitos perderam a vida.“

Ela se aproxima do corpo de Predador da Cidade, o Ragabash de sua Matilha.

”- Predador da Cidade era Ragabash da Arautos, um Roedor de Ossos, ele caiu em uma luta contra um vampiro-cobra, sempre foi prestativo e simpático, obrigado meu companheiro, descanse em paz.“

Ela faz a única homenagem à sua Matilha antes de seguir para onde estavam os corpos das Sombras da Noite, especificamente, começando por Sopro-de-Uma-Nova-Esperança.

”- A Adren, Theurge dos Fianna, Sopro-de-uma-nova-esperança, estava invocando um espírito, quando traiçoeiramente, um Ragabash Dançarino a atingiu pelas costas, levando infelizmente sua vida. Era extremamente bela, com seus longos cabelos vermelhos, será um perda a ser sentida por toda a Tribo e por toda a Nação. Descanse em paz companheira.“

Ela então, se desloca até o corpo de Silent Bob. O Ahroun dos Roedores de Ossos.

”- Silent-Bob, Ahroun e Adren dos Roedores de Ossos, acredito que não sentiremos falta dele por suas belas palavras, mas sim por seus golpes implacáveis e força extrema. Um Dançarino, maior do que todos já vimos, foi quem o derrubou, arrancando sua espinha, porém não é nenhuma desonra cair para inimigo tão valoroso, descanse em paz e em silêncio, furioso Ahroun.“

Então ela segue até o cadáver de Essência da Wyld e discursa.

”- A Raça Pura de uma tribo dos Puros é algo que sempre prezaremos, e dessa vez devemos chorar pela perda desse Galliard, Forsten dos Uktenas, que foi atacado sorrateiramente por dois Esguios materializados enquanto tentava segurar com tentáculos de sombras a membra da Legião, Luma, Olhos-do-Caos. Okioki i roto i te te rangimarie mate.“

A cada caido ela fazia uma prece mental para que sua alma alcance o Tu'at e seu conhecimento fique para a posteridade como um espirito ancestral, falando com propriedade uma despedida na lingua tipica da tribo de cada Garou, baseado no nome humano de cada um.

Finalmente, para a Sombras da Noite, se aproxima de Feiticeiro-Ancestral.

“- O Adren, Theurge dos raros Portadores da Luz Interior, Feiticeiro-Ancestral, nada pode ser mais digno e honrado que usar a feitiçaria e o poder de seus ancestrais, coisa que minha tribo, os Peregrinos sofre por termos perdido nosso contato, por isso, honramos plenamente este Theurge, que foi morto diretamente por Olhos-do-Caos ao tentar invocar um espírito que seria crucial para a vitória. Ānxí bànlǚ.”

Agora era a vez da matilha Servos de Gaia, para começar, Ubuntu se aproxima do Fianna, Guardião da Sabedoria Ancestral.

“- Assim como o Portador da Luz, a sabedoria ancestral desse Fianna deve todas as honras, Guardião-da-Sabedoria-Ancestral era um Galliard Adren dos Fianna. Caiu em combate para mais um Esguio materializado, mas antes de morrer uivou para sua matilha, avisando de um ataque pela retaguarda, até o final lutou com honra e garra, e agora descansa nos braços de Gaia. An chuid eile i síochána maité”

Então Aman se move até a cova de Justiça-Voraz.

“- Este Garou, companheiro de Augúrio, um Philodox dos Presas de Prata, um Athrorespeitadíssimo, infelizmente também está na lista de baixas. Vítima de um Esguio materializado também. Descanse em paz companheiro.”

O próximo homenageado é um Senhor das Sombras.

“- Sombra-da-Morte era uma Forsten Ragabash dos Senhores das Sombras. Um espírito da Guerra corrompido a rasgou com um golpe de espada. Era extremamente bela, também com longos cabelos ruivos, será uma perda muito sentida por uma Garou que tinha muito futuro. Descanse em paz, companheira.”

Se aproxima então do Wendigo que caíra.

“- Presa-Voraz era um Forsten, Ahroun dos Wendigo, sua Fúria foi sentida por todos os inimigos de Gaia, e sua força era excepcional e sua arma, uma Presa-de-Leão era fantástica, foi o primeiro da Servos de Gaia a enfrentar o poderoso Espírito da Guerra Maldito, e infelizmente, foi o primeiro a cair para a violência do desgraçado. Rest in Peace mate.“

Ainda havia mais um membro da Servos para ser homenageado.

“- E para finalizar o sofrimento, já imenso dessa poderosa matilha, Punhos-do-Trovão, um Athro, Ahroun respeitado, Senhor das Sombras de extremo poder, também caiu essa noite. Ele não hesitou em atacar Luma, seu golpe passa muito próximo de arrancar sua cabeça, porém, devido a seus poderes nefastos o Ahroun errou, e a Legionária quebrou seu crânio. Sua falta será sentida e sua vida deve ser inspiração para todos os Ahrouns, por sua dedicação e coragem extremas. Rust in vrede mate.”

Era a hora de falar da pior desonra que já sentira, e do motivo que todos estavam olhando feio para sua matilha, ela sabia que se tinha sido duro prosseguir até ali, agora seria pior.

“- Sei que todos estão olhando para a Arautos do Trovão com desconfiança, todos que estavam na missão sabem porque, os que não estavam serão informados logo. A próxima matilha foi dizimada, e somente um de seus membros sobreviveu, Sombra-do-Rei ali está. Não vou aqui exaltar a coragem e habilidade com uma Klaive desse Ragabash, pois nesse momento falamos dos mortos, e os Peregrinos Silenciosos são especialistas em trazer más notícias, então além de más notícias, escutem meus maus agouros como um mensagem de esperança, mas principalmente, de desculpas públicas.”

A Philodox faz uma pausa, estava acostumada em julgar e não se pronunciar pedindo desculpas. Mas suas palavras eram sinceras, por mais que não resgatassem os mortos.

“- Tenho consciência que o que eu diga não vai levantar os mortos, não vai resgatar a honra de minha matilha, só quero dizer, realmente, que sinto muito que as coisas tenham acontecido como aconteceram. Na noite de hoje, derrubamos não apenas uma, mas duas colmeias de Dançarinos, a bomba colocada por nossa Ragabash depois do Portal da Lua eliminou uma outra colmeia que estava pronta para reforçar a que atacávamos, seria uma noite de celebração pura, se não fossem os corpos em nossa frente, e principalmente, se o erro da Arautos do Trovão não tivesse levado à morte de quase uma matilha toda.”

Ela não citava nomes de pessoas específicas que haviam feito aquilo, ela trazia a responsabilidade para toda a Matilha.

“- Mais uma vez, não estou aqui para defender minha matilha, e sim para honrar, com os maiores louros dessa vitória, pois sem eles não teríamos Sylvia Capuleto, a Feiticeira-das-Sombras, aquela que deu o golpe final em Luma Olhos-do-Caos, aquela que talvez tenha sacrificado sua sanidade pelo bem de Gaia, sem a matilha Destino de Luna ela não teria essa oportunidade. A Arautos sempre estará em débito contigo, Sombra-do-Rei, e pede, humildemente, perdão pela morte de seus companheiros.”

Então ela começa a citar um por um deles.

“- Voz-do-Trovão, Forsten, Theurge, Fenris, aquele que curou Feiticeira-das-Sombras, interrompendo uma invocação importantíssima para salvar nossa Theurge, foi morto por uma flecha com a ponta de prata, Papo-Reto, Athro, Galliard, Roedores de Ossos, que ficou isolado de sua matilha, assim como Guardião-Ancestral, Cliath, Philodox, Uktenas e Sopro-de-Amón-Rá, Forsten, Ragabash, Peregrinos Silenciosos, ficaram isolados e cercados por Esguios e foram massacrados, mais uma vez, peço desculpas em nome da Arautos do Trovão e de nosso Totem, o Avô Trovão, damos as honras necessárias a quem as faz por merecer, e a matilha Destino de Luna vez e muito. Finalmente, Brado-Forte Athro, Ahroun, Fianna, também caiu, vítima de um Ancião Dançarino, usando o temível dom Avatar da Wyrm, nada poderia pará-lo, a não ser a esperteza de Sombra-do-Rei, que o finalizou. O forte machado da Fianna nunca será esquecido, nem o sacrifício que fizeram.”

Então ela volta para onde iniciara seu discurso e finaliza.

“- Quero agradecer a todos os presentes por todos os sacrifícios que tiveram que fazer, perdemos irmãos, guerreiros, bardos, feiticeiros, amigos e principalmente, perdemos muitos Garous, já raros nessas noites finais. Agradecemos a todos por lutarem conosco, especialmente aos sobreviventes: Asa-Noturna, Trovão-Inquisidor, Hit Mark, Invocador, Oráculo-Ceifador e Sombra-do-Rei, o que precisarem da Arautos estaremos aqui. E queremos honrar a todos que caíram e sobreviveram pela vitória exuberante em nome de Gaia na noite de hoje. Uivemos.”

Então ela puxa um longo uivo em honra aos Garous caídos, mesmo não sendo a ritualista, ela puxa o uivo e o mantém até que o último dos Garous uive. Os espíritos ancestrais passariam por ali, menos o do Peregrino, para o qual ela faz uma prece mental para que finalmente possa encontrar a paz e que ele seja aquele que encontre o seu caminho para o Tu’at.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Falcão-Vingador - Esquecido | Asa-Solitária

Mensagem  Narrador Ter Out 14, 2014 9:02 am

Falcão-Vingador caminhava na direção de Esquecido e Kiba, mas antes que chegasse nos dois começa a cerimônia e o Presas de Prata, de longe, faz um gesto de que queria falar com os dois.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Sombra-do-Rei - Fúria-da-Justiça-Implacável

Mensagem  Narrador Ter Out 14, 2014 9:05 am

Focado na cerimônia, o Presas de Prata com a voz fria como o mais gélido dos invernos, apenas fala:

'- A Arautos do Trovão e seu Ahroun Andarilho do Asfalto, em especial.'
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Narração - Todos no Cemitério

Mensagem  Narrador Ter Out 14, 2014 9:27 am

Todos uivam após o uivo de Ubuntu. As expressões não eram das melhores e Trovão-Inquisidor resolve tomar a palavra, dando um passo a frente e olhando para todos e dizendo:

'- A Sombras da Noite jamais vai esquecer essa missão onde nos deixaram quatro irmãos valorosos. Irmãos que caíram lutando contra a profanadora e dando suas vidas pela esperança da nossa vitória. Irmãos que devemos honrar todos os dias, dando o nosso máximo para cumprir com o propósito que une a todos nós. Em nome da Sombras da Noite, matilha cujo futuro é incerto, eu rendo homenagens à Sopro-de-Uma-Nova-Esperança que caiu em sua primeira missão servindo nesse Caern e que infelizmente nem tivemos muito tempo para conhecer, à Silent-Bob, um Garou de poucas palavras, mas muita disposição para enfrentar a Wyrm. Não foram poucas as vezes que suas garras salvaram a noite e com certeza sua baixa será muito sentida em nossas fileiras. Essência-da-Wyld e seus feitiços serão inesquecíveis. Sua perda é também a perda de um de nós que buscava o conhecimento para ajudar em nossa batalha. Noah tinha características incríveis e sua perda será duramente sentida. Me solidarizo em especial aos Uktenas por essa perda. Sei o quanto a tribo tinha esperanças nele. E posso dizer, pessoalmente, que Feiticeiro-Ancestral foi um bom amigo e um dos pilares dessa matilha. Sua serenidade em momentos de tensão nos fará muita falta.'

O Senhor das Sombras era sério enquanto falava e assim que ele termina, o Theurge dos Roedores de Ossos, Invocador toma a palavra. Estava sério, tinha lágrimas em seu rosto e não usava a forma de batalha. Estava em hominídeo:

'- Eu não vou ficar na forma de batalha pra homenagear meus parças. Eu nasci assim e quando eles caíram, cada um voltou a ser exatamente o que era quando nasceu. Eu só quero mesmo é registrar que tanto eu, quanto Oráculo-Ceifador, que sobrevivemos, jamais iremos esquecer o que foi correr com esses caras. Vou sentir falta do chato do Otávio (Justiça-Voraz) pegando no meu pé, das longas histórias do Adonis (Guardião-da-Sabedoria-Ancestral), da cara de carranca do Punhos-do-Trovão... tá pra nascer cabra mais honrado que esse. A sagacidade de Rose e o mau humor de Will. Sinto muitas saudades já de todos eles. Não existem mais os Servos de Gaia, mas a memória de cada um deles vai tá pra sempre em nosso corpo e em nosso espírito.'

Assim que o Roedor de Ossos termina, Sombra-do-Rei segue para tomar a palavra. Antes de ir, olha para Hrist, Ira-de-Thor e Sombra-de-Loki que estavam já ali, e próximos uns dos outros. O olhar era de quem compartilhava a dor, embora talvez não no mesmo pedo. O Impuro segue e diz:

'- Eu não vou me manifestar sobre o que aconteceu em respeito aos mortos. Eles merecem descanso e paz. Nossos assuntos serão resolvidos num tribunal e não cemitério, embora possam terminar nele. Eu quero gastar o tempo que destinam à Destino de Luna para desejar paz para a família de Guardião-Ancestral, o mais jovem Cliath dessa seita que tombou na batalha final da nossa última missão. Quero desejar paz à Voz-do-Trovão que depois de ser interrompido bruscamente no meio de uma invocação, ainda salvou uma Garou como seu último ato em vida. Seu sobrenome era Honra. Definitivamente, como Filho de Falcão, não tenho pudores em falar que pude correr ao lado de um Garou que personificava o significado da Honra e que caiu sendo honrado até seu último sopro de vida. Se eu estou vivo hoje, devo à bravura de Brado-Forte que lembrou a todos porque os Fiannas são notáveis guerreiros. Sua bravura muito nos orgulhava e sua perda não tem compensação. Devoto meus pêsames também aos Roedores de Ossos, que perderam um dos seus mais graduados membros e um Garou que nunca se esquivou diante dos erros e jamais pecou por não dizer o que tinha que ser dito. Sempre deu o Papo-Reto para todo mundo e se hoje ele não está entre nós, que seu exemplo, ao menos, permaneça.'

Tyrion faz uma pausa e conclui dizendo:

'- E por fim, mas não menos importante, diante de toda a expectativa da tribo dos Peregrinos Silenciosos nas lendas sobre Sopro-de-Amón-Rá, aquele que deveria levar a tribo a pisar de volta na sua terra, queria manifestar meu profundo pesar pela dupla perda que tem em vossas fileiras. Eu não gostaria de portar tais notícias e de ter que fazer esse discurso, mas apenas por um ato de sorte, o genocídio à Destino de Luna não recaiu sobre mim, deixando a mim apenas a tarefa de buscar justiça pelos que caíram, fato que diante do túmulo deles eu juro, pela memória dos que partiram, que buscarei com todas as minhas forças.'

Terminada a fala, Tyrion segue para um canto mais isolado. Cabia à Danniel encerrar a cerimônia. O clima estava pesado.

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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Bil - todos no cemitério

Mensagem  Severino de Araújo Ter Out 14, 2014 12:25 pm

Severino de Araújo (Bil) chagara ao Caern fazia tempo suficiente para se apresentar ao líder da seita e para ouvir deste a matilha para a qual seria enviado: Arautos do Trovão. Como ainda não haviam retornado de sua missão, Bil fora orientado a aguardar para se apresentar ao Alfa da matilha. Foi o que o jovem Uktena fez.

Ele caminhava por uma das trilha do Caern quando um uivo chama sua atenção. Ele então caminha em direção ao cemitério onde uma cerimônia era realizada e numerosos Garous jaziam no chão recebendo suas honrarias.

Bil se aproxima da roda de Garous que participavam do ritual e se soma, em silêncio, aos presentes. Era um Garou jovem (idade aparente de 20anos), com porte atlético, olhos e cabelos pretos e a cara típica de um caboclo que já tomara muito sol no quengo. Uktena Pernambucano da Tribo dos Xucurus, viera ao Rio de Janeiro para ajudar na guerra à Wyrm e mostrar seu valor.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Kiba Valentine (Hominideo) - Julian / Garous na Cena / Renly

Mensagem  Kiba Valentine Ter Out 14, 2014 1:19 pm

O discurso da Peregrina Silenciosa é belo e da adeus a muitos companheiros naquela noite. Kiba apenas muda suas cordas vocais para uivar em despedida aqueles que partiam, mas mantém sua forma humana.

Queria ter tido a chance de conhecer todos eles, e poder honra-los agora neste momento, mas infelizmente a vida não lhes da tempo de conversar, praticamente tudo que faziam era lutar pelo amanha.

Por um instante Kiba nota uma movimentação estranha e seu olhar acaba encontrando Renly. O Presa de Prata chamava ele e Julian para uma conversa, algo que deixa o Ahroun um tanto quanto surpreso. Com o cotovelo esquerdo Kiba cutuca Julian e diz:

- Ali...

Sem tentar chamar muita atenção, o Presa de Prata começa a se mover na direção de Renly, quando escuta as palavras finais de Sombra do Rei.

"Genocidio?"

Não tinha certeza se havia entendido bem, mas duvidava que o Ragabash haveria se equivocado com algo como "escolher as palavras certas". Se realmente houve uma tentativa de exterminio da matilha, com certeza os culpados já estavam condenados a morte. E a julgar pelos olhares, a Arautos do Trovão era o alvo.

Assim que chega perto de Renly o Presa de Prata para e diz:

- E ai...

Faltava apenas Julian se juntar a dupla para conversarem.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Draven Fangs (Hominideo) - Garous na Cena / Titãs

Mensagem  Draven Fangs Ter Out 14, 2014 1:24 pm

O Theurge chega junto de sua matilha e, pelos uivos, nota que a despedida já estava chegando ao fim. Sem ter muito a acrescentar Draven apenas decide esperar para ver o fim da cerimonia.
Draven Fangs
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Amanda Ross (Hominidea) - Arautos do Trovão / Cena no Cemitério

Mensagem  Amanda Ross Ter Out 14, 2014 1:30 pm

Danniel e tia Aman deixavam belas palavras sairem de suas bocas para homenagear aqueles que partiram nesta noite. Certamente era um dom que Amanda não tinha, mas reconhecia seu valor para a grande maioria dos Garous.

A Ragabash modifica sua garganta para uivar em despedida aos Garous junto com os demais membros da Seita, mas mesmo com tudo aquilo as caras não pareciam melhorar em nada.

Trovão Inquisidor e outros Garous se despedem daqueles que partiram. Mesmo com os olhares estranhos, suas palavras focavam mais os que cairam. Exceto por um.

O anão Presa de Prata que havia sobrevivido ao combate tentava visivelmente condenar a Arautos do Trovão pelo que havia acontecido a sua matilha.

O sangue da Andarilha ferve e a mesma já se coloca ao lado de John. Se algum infeliz sonhasse em encostar um dedo sequer em seu irmão de matilha ia comer uma dieta balanceada de balas.
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Mensagem  Mayra Hildebrand Ter Out 14, 2014 3:03 pm

As cerimônias começam e Mayra começa a ouvir sobre os Garous que haviam caído. Acha estranho que o cerimonialista chamasse outra pessoa para falar, mas tinha problemas demais para implicar com isso. O clima era pesado e a narração das mortes deixa a Fianna sinceramente entristecida.

*Por Gaia, quantas baixas.*

A Ausência da visão tinha lhe impedido de saber ao certo o número de mortos da missão da qual participou e, se perguntava quantos tinham caído junto com a Esquadrão da Fúria. Uma Fianna havia caído, mas Mayra ainda não a tinha conhecido. Sente pela perda de uma irmã de tribo, mas seria uma mentira tecer emoções mais fortes que o laço natural que unia todos os filhos do Cervo. Ao ouvir que outro irmão de tribo tinha caído, Mayra começa a se preocupar com os impactos disso no dia a dia dos Fiannas.

*Logo agora, ainda mais isso.*

Em nome da Arautos, a juíza pede desculpas a uma matilha antes de listar seus mortos. Talvez por isso a juíza tivesse assumido a diplomacia. Algo de grave deveria ter acontecido. Na lista dos que caíam devido a gravidade que Mayra desconhecia, mais um Fianna. O terceiro só naquela missão. Era uma lástima para os Filhos do Cervo e Mayra sentia-se somando às baixas, já quer era uma completa inútil em seu estado.

Cada matilha se manifesta e Mayra começa a entender um pouco da dor dos que falavam. As palavras do Presas de Prata sobrevivente da Destino de Luna são carregadas de rancor e era palpável o clima ruim entre ele e a Arautos. Não precisaria enxergar para imaginar as caras carrancudas que deveriam estar ali.

Mayra, no entanto, não se intrometeria em nada. Tinha problemas demais. Apenas uiva nos momentos em que é convidada e tenta manter uma postura de respeito durante toda a cerimônia.
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Cemitério do CAERN Coração de Gaia - em GLABRO

Mensagem  Michell Corbeill Ter Out 14, 2014 3:55 pm

Interações com a matilha Arautos do Trovão.
Em Glabro.

Trovão Inquisidor se aproxima da matilha, perguntando sobre a localização de Sylvia, que logo lhe é dada. O tal Oráculo-do-Abismo parecia ser um cara bastante misterioso e cheio de cartas nas mangas, e seria justamente tudo isso que os levariam a ter a Senhor das Sombras de volta. Ao menos era isso que Michell esperava.

"Que ela volte sã e salva, porque eu tô achando que a matilha vai se abalar depois dessa Assembleia"

Os pensamentos do Theurge rebatiam tudo aquilo que o Ancião dos filhos do Avô Trovão havia dito. O que tinha acontecido, e não importava o que fosse, tinha deixado uma má impressão tremenda sobre a Arautos. Isso era perceptível nas caras fechadas dos membros das outras matilhas. E não se deixando temer por essas, Danniel inicia os ritos para os falecidos. Ele faz uma introdução breve, dando abertura para Aman continuar o serviço.

A Peregrino se aproxima dos corpos e suas sepulturas e, naquele instante, o Andarilho deu uma outra olhada ao seu redor. Todos a observavam com olhares mistosos, beirando a raiva e a tristeza ao mesmo tempo, mas não nas mesmas proporções. A Philodox começa a falar, e naquele instante o Theurge muda para sua forma de batalha, escutando cada palavra que a meia lua dedicava aos membros que haviam caído. Ela possuía um discurso feito para cada um deles, tornando o momento muito menos pesado do que antes. Mas apenas o momento! Depois que todos uivam aos céus, pedindo que Gaia recebesse o espírito daqueles nobres guerreiros, a aura de desconfiança torna a assombrar a todos. Michell termina seu uivo, se recolhendo mais próximo de sua matilha ao ouvir as palavras medonhas que saiam da boca daquele Ragabash nanico. As letras amargavam em sua boca, mostrando que, realmente, não teriam uma Assembleia nada agradável. Sombra-do-Rei queria vingança e, independente do que havia ocorrido, isso iria afetar diretamente os Arautos do trovão.

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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Arautos do Trovão.

Mensagem  Convidado Ter Out 14, 2014 5:01 pm

Adrian permanecia calado, queria ser o orador daquele momento, mostrar como um galliard presas de prata era e claro defender a sua matilha do clima que se instaurava, mas a falta de conhecimento era enorme, na verdade era um estranho ali acompanhando, e só restava o silêncio, em memória aos mortos Adrian apenas fecha os olhos e realiza uma espécie de breve prece, onde pede que os heróis perdidos não desistam e ainda mantenham suas almas vivas na esperança de que tudo um dia findaria, era por isso que Adrian lutava e assim permaneceu quieto ao lado dos seus irmãos.

Convidado
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Re: [CAERN] Cemitério

Mensagem  Convidado Ter Out 14, 2014 5:04 pm

Acompanhando minha matilha vejo os ritos fúnebres, sinceramente, não me compadecia daquilo, esperava que acabasse logo, minha visão sobre vida e não vida era bem simples, afinal meu pensamento era que as vezes morrer seria uma redenção, terminar com toda a humilhação que senti na minha vida, quantas vezes pensei em dar cabo da minha existência. Fui fraca nesse sentido, não consegui me matar, era o que apenas passava na minha mente no momento.

Convidado
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Nymmeria (crinos) - Titãs / Arautos do Trovão

Mensagem  Nymmeria Ter Out 14, 2014 6:54 pm

Nymmeria, que se apressara para chegar ao Cemitério, reduz seus passos assim que está quase chegando, para não atrapalhar a Cerimônia, passando para a forma Crinos conforme se aproxima.

Não demorou a perceber o clima pesado que se impunha nas homenagens da Arautos do Trovão, que ia além da tristeza fúnebre pela partida dos mortos. Reparou também que havia sido uma Philodox, e não um ou uma Galliard, a conduzir os ritos. A Peregrina não tinha o talento poético para tecer as palavras e manejar emoções, como seus irmãos de Augúrio. Na verdade, a Philodox estava mais se deixando levar pelos seus sentimentos, o que transparecia no sotaque carregado dela. Deixar as próprias emoções transbordarem, mas conduzí-las para emocionar os outros, dominando os sentimentos sem deixar eles te dominarem, era uma fina e sutil arte que só os nascidos sob a Lua Gibosa seriam capazes de entender.

Contudo, Ubuntu falava com honra e respeito sobre os Garous que haviam caído, destacando com clareza seus últimos feitos e as circunstâncias de suas mortes. Nymmeria não tinha nada a criticar sobre a atuação da juíza. Prestou atenção no fato dela usar línguas diferentes para se despedir de certos companheiros. Línguas que Nymmeira não conhecia, mas que podia ter certeza que tinham um significado especial, talvez fossem a língua que os Garou falecidos falavam. A Galliard achou isso fantástico! Se fosse uma poliglota como Ubuntu iria usar esse recurso em suas canções. Talvez poderia pedir para ela ensinar alguma delas? Será que a Peregrina iria gostar de aprender a tocar violino em troca?

Muito antes do Uivo que a Philodox puxou, ao qual Nymmeria se juntou, mas sobretudo depois, o motivo da situação tensa que era aquela Cerimônia aos poucos se insere, ainda que de forma bastante obscura. Havia acontecido alguma coisa tão grave à ponto de ser insinuado julgamento e até uma pena de morte, mas antes de se atentar as palavras de Sombra-do-Rei, Nymmeria não consegue deixar de reparar na altura dele. Não com a comoção debochada com a qual as pessoas olhavam os "baixinhos", mas com tremenda perplexidade e um forte traço de empatia.

"Eu achei alguém menos alto do que eu..."

Assim como ela, Tyrion se elevava através de suas palavras, que naquele momento eram muito duras, mas deram a Nymmeria a impressão dele ser um Garou muito sábio. Gostaria de conhecê-lo melhor em um momento mais apropriado. Quem sabe cantaria grandes feitos sobre um pequeno homem que lançava uma sombra muito grande...
Nymmeria
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Crinos

Mensagem  Declan Konietzko Ter Out 14, 2014 9:49 pm

Sombra da Noite - Todos

Declan acompanhava a matilha até o cemitério, lá o garou apenas assistia a cerimonia encabeçada pela Arautos do Trovão. O Senhor das Sombras não conhecia nenhum garou daquela matilha ou das matilhas que caíram mas era sempre triste perder companheiros, ainda mais na quantidade que haviam perdido. O garou assume sua força de batalha em respeito aos caídos, o Ragabash não expressava emoções, ouvia os relatos e os feitos de cada um e apenas mantém-se em silêncio.

Ao que parecia algo havia dado muito errado na missão apesar de terem saído vitoriosos, todos olhavam torto para a matilha líder da missão e aquilo ficava transparente, ainda não sabia bem o que havia acontecido mas vê que um garou em especial, o anão Presas de Prata estava bastante incomodado e aquilo parecia que daria merda. Declan não se pronuncia e apenas acompanha todos com o uivo de despedida.
Declan Konietzko
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty John Montecchio (Crinos) - Steven / Boom / Michell / Todos

Mensagem  John Montecchio Qua Out 15, 2014 2:06 am

John recebe dois tapas no ombro e escuta com atenção as palavras de Steven. Dizia que aquela não era hora de pensar naquilo e que tinha problemas demais, problemas que só aumentavam cada vez mais. Por um lado ele tinha razão. Estava com uma puta pica para resolver que com certeza custaria sua cabeça. Talvez seria o último Montecchio e morreria ainda naquela noite. Em todo caso, preferiu seguir os conselhos do Senhor das Sombras. Pegou o celular, acenou positivamente e também agradecendo o apoio de Steven, guardou e diante do seu chamado, acompanhou a Arautos.

Caminhava com um semblante pesado, cabisbaixo ainda que apesar de sério. Tentava se concentrar e preparava o psicológico para o que estava por vir. Sabia que teria que carregar toda a culpa do que havia causado e nada disso mudaria, não mais. Boom então se aproxima lhe desejando forças e também seu apoio. Antes de responder, Michell também se aproximou dando seu apoio, dizendo que eram três, que estariam juntos e que também estava ali para apoiar no que fosse preciso. Não tinha palavras para agradecer seus irmãos. Se existia alguma coisa que pudesse confortar, John poderia assegurar que a atitude de Boom e Michell lhe deram o mínimo conforto. Olhou para os dois, e talvez faltando muitas palavras para agradece-los, disse:

- Obrigado de coração irmãos pelo apoio nesse momento difícil pra mim. É muito importante saber que posso contar com vocês e isso é recíproco entre nós.

Acenou positivamente para os três e pretendia dizer mais coisas, mas Steven puxa a palavra dizendo o quanto a confiança da matilha estava comprometida e John faz um sinal para os dois irmãos tribais que conversariam depois com mais calma. Estava satisfeito pelo apoio prestado e então só aguardar próximo a matilha.

Observou os Fenris todos aglomerados em um canto, os corpos estendidos e fechou os olhos por um instante se lembrando de toda a cena. Havia causado uma grande merda sob um preço muito alto e a partir daquele momento sabia que seria crucificado junto com a matilha.

Danniel então logo trata de começar seu discurso e Aman deu continuidade. Apenas escutava parado, com as mãos para trás, sério, porém ainda com um semblante pesado pela culpa. Tanto as palavras do Alpha quanto de Aman foram acertadas, repletas de coerência e honra. Notou que Aman fazia o que estava ao seu alcance para não manchar ainda mais a reputação da Arautos com seu erro. Imaginou o quanto seria complicado dizer para todos que a morte de quatro garous havia sido sua culpa. Não havia um jeito bonito ou bom de dizer. Respirava fundo sempre que podia.

Aos poucos os demais tomavam as palavras. Trovão-Inquisidor, o Theurge Roedor de Ossos e por final Sombra-do-Rei, o anão, cujo nome era Tyrion. Já havia o visto anteriormente no Caern e em seu discurso estava claro a busca pela vingança de sua culpa por ter matado um irmão seu, de Hrist, de Ira-de-Thor e de Sombra-de-Loki.

"Que sorte a minha um deles ainda ser irmão do atual líder da Seita... To fudido mesmo..."

Entre palavras, ameaças, olhares, reputação destruída da matilha pelo seu erro, decidiu ficar calado, o mais quieto que poderia. Precisava pensar em como aquilo poderia definir seu futuro. Acima de tudo agora precisava pensar em como sobreviveria, apesar de ter certeza que as possibilidades eram totalmente remotas. Seguia quieto, aguardando aquele desfecho. Engolia seco tudo que escutava e não tinha o que dizer. E pra ajudar, Sylvia ainda estava inconsciente. Talvez, quem sabe, quando acordasse John não estaria mais vivo e quem sabe quando descobrisse, seu fardo também diminuiria.
John Montecchio
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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Kor Yance McDonell (Crinos) - Todos

Mensagem  Kor Yance McDonell Qua Out 15, 2014 2:15 am

Kor ia acompanhando a matilha. Seguia com todos e ficava especialmente perto de Declan, pretendia conversar com o mesmo o quanto antes, mas toda a burocracia da Seita atrapalhava um pouco, porém, honrar os mortos era preciso. Qualquer hora dessas poderia ser si mesmo ali e por pouco não era sua vez hoje pelo tanto que havia levado azar. Os Frenesis, os desmaios e algumas atitudes que absolutamente alguns reprovaram era a prova de que poderia ter morrido, mas por Gaia isso não havia acontecido, então era hora de erguer a cabeça, manter a compostura, esquecer tais erros, aprender com eles, se portar dignamente como todo Senhor das Sombras dos Senhores do Cume deve se portar e seguir em frente como o vento frio segue no inverno.

Os conselhos de Argus batia e ecoava em sua cabeça. Jamais seria esquecidos e logo ao chegar no centro do Cemitério junto com a Esquadrão, escutou o uivo do Alpha da Arautos e logo o começo da cerimônia. Escutou atentamente cada palavra, os garous que haviam caído e como haviam tombado. Entre todos os discursos, o que chamou mais atenção foi o de Tyrion. Já havia conhecido o jeito ácido daquela anão e com certeza o que ele estava prometendo cumpriria. Pelo pouco que havia visto na noite anterior, sabia que o maldito era implacável. Ainda bem que não estava em sua mira dessa vez.

Hrist se ausentava para ver um irmão que havia perdido. Assim como Kiba se aproxima de Julian com Renly. Kor mantem sua proximidade com Declan. Prestava atenção nos discursos e ficou perplexo em saber que um garou da Arautos havia cometido a estupidez de quase dizimar uma matilha, só então entendeu o ódio de vingança de Tyrion. Era seu irmão, assim como Ira-de-Thor, Sombra-de-Loki e Hrist.

Não tinha porque se preocupar com isso nesse momento, até porque não era problema seu. Pensava em como faria aquela cerimônia, em como contaria aqueles que caíram de uma forma honrada e gloriosa. Sua hora estava chegando e precisava deixar uma boa impressão para a Esquadrão e inclusive para aqueles que tombaram lutando por Gaia.

Daria o melhor que sabia e resguardava esse momento para sua própria concentração e preparação. A Arautos já iria encerrar suas cerimônia. Por final, ainda que tentava se concentrar, seus ferimentos eram muito grandes. Procurava não pensar na dor ou se quer fazer cara de dor.


Última edição por Kor Yance McDonell em Qua Out 15, 2014 2:36 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Luke McFionn - Pantaneiro Qua Out 15, 2014 2:22 am

Pantaneiro vinha na frente puxando o bonde da Titãs. Procurava ser o mais respeitoso possível e logo que notou que estavam no meio da cerimônia, tirou seu chapéu e levou sob o peito. Procurava manter uma postura plausível diante daqueles que haviam caído na matilha Arautos do Trovão e Esquadrão da Fúria. Por mais que seu objetivo ali fosse outro, procurar os Portadores que estava velando os mortos, tinha que manter a ética, mas se lembrava das palavras de Sombra-de-Loki sobre andar em bando.

"To vendo eu tomar outra comida de rabo por nóis andar em bando igual gangueiro..."

Talvez teria sido melhor se Nymmeria tivesse ido atrás de Kevin e Selene, mas a baixinha também havia falado que queria ver o cerimônia, então, já que estavam empacados ali, não havia outro modo a não ser esperar as honras daqueles que tombaram por Gaia.

Parou em um canto com a Titãs e com os olhos logo tratou de procurar os Portadores. Achou os mesmos e como sabia que estava no meio do discurso, preferiu não se mexer. Esperaria acabar e só então agiria. Não demoraria muito para isso acontecer, só precisava achar o momento certo para se aproximar deles e pedir sua atenção.
Luke McFionn - Pantaneiro
Luke McFionn - Pantaneiro

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[CAERN] Cemitério - Página 12 Empty Narração - Todos no Cemitério

Mensagem  Narrador Qua Out 15, 2014 9:29 am

Era hora das lideranças tribais rendem homenagens aos caídos. Os discursos são repletos de emoção e falam da vida privada dos Garous que caíram dando ideia bem clara de que todos tinham vida e famílias para além da Seita. Era aquele momento de última despedida e todos queriam se manifestar. O primeiro a falar, é o representante dos Crias de Fenris e líder da Seita, Ira-de-Thor que aperta o ombro de Hrist com força e caminha em direção ao centro do cemitério. Enquanto ele faz isso, Sombra-de-Loki, com um tom sincero em sua voz, comenta com Hrist:

'- Desculpa Hrist, eu não sabia o que havia acontecido com Svenn quando mandei a aberração pra sua matilha. Mas, de certo modo, acho que só você poderia mesmo lidar com tamanha ofensa à criação...'

Falava de modo sincero, embora Hrist em um primeiro momento talvez não entendesse. Ira-de-Thor chega no centro da clareira e comenta:

'- Assim como fez o nobre Presas de Prata, deixarei as críticas para o julgamento.' - nesse momento o Fenris olha na direção da Arautos do Trovão, mas segue falando - 'Agora é hora de rendermos homenagens aos que caíram e, e nome da minha tribo queria falar um pouco dos filhos de Fenris que tombaram. Ou melhor, do grande Cria de Fenris que tombou. Sombra-do-Rei já falou muito bem do quão honrado era Svenn. Ele era meu meio-irmão, assim como Fúria-da-Justiça-Implacável e sempre se mostrou além de honrado, um guerreiro virtuoso e sábio. O fato de que ele caiu salvando uma vida, apenas demonstra o tamanho da generosidade desse irmão. Um irmão que, para além de notável Fenris com o sangue de Golgol, era também um pai de dois filhos e deixa uma esposa grávida. Um irmão que fará falta e cuja morte não será em vão e nem ficará impune. Um irmão que nos deixa, mas cujo legado permanecerá.'

Os Fenris, em especial, uivam após as palavras de Ira-de-Thor. O Galliard Athro dos Fiannas, Bardo-Guerreiro, segue logo após Ulrich e toma o mesmo lugar para falar:

'- Em nome dos Filhos do Cervo, me solidarizo com todas as perdas. Nenhuma perda é maior do que a outra e a dor no coração de todos aqui deve ser compreendida e respeitada. O luto, que nossa alma encarna, no entanto, não deve ser motivo de abatimento, mas de inspiração para que lutemos pelos que caímos. Minha tribo, nessa missão específica, perdeu o jovem Guardião-da-Sabedoria-Ancestral. Um filho do Pecado que dedicou todos os seus dias para se mostrar digno e encontrou uma morte honrada. Hoje, sua alma irá encontrar a de seus pais, sacrificados em nome do pecado que cometeram. Que encontrem a paz de Gaia em sua caminhada. Perdemos também a líder do Clã MacLaren, Brado-Forte, aquela cujo machado devastou incontáveis servos da Wyrm. Era uma das melhores guerreiras de nossa tribo e nos deixa de uma forma que ainda é difícil de compreender. Perdemos também a sabedoria de Sopro-de-Uma-Nova-Esperança. Os Theurges falavam que a esperança de Esther era uma arma contra a Wyrm. Infelizmente, perdemos uma jóia rara da tribo e uma Adren e ex-futura mãe com imensa qualidade em seu augúrio. Que descansem na paz do cervo e que nós sejamos capazes de honrar vossos sacrifícios.'

Fala de forma emocionada, mas logo dá lugar a Oráculo-Ceifador que diz:

'- A coruja chora essa noite. Chora porque seus filhos, que esperaram por tantos séculos, perdem o herdeiro do solo sagrado. Chora porque perdemos o filho das profecias, aquele sobre quem Rá estendeu a mão para derrotar a infâmia de Seth e seus asseclas. A coruja chora pela morte de um jovem que se desenvolvia rápido e tinha um futuro brilhante pela frente. Chora por Sopro-de-Amón-Rá e não existem palavras que eu possa dizer para explicar o vazio após sua partida.'

O Theurge não contém a emoção e se retira sem terminar seu discurso. Coração-Sábio, pelos Portadores da Luz Interior, toma seu lugar e fala:

'- Os Portadores da Luz Interior buscam manter a serenidade mesmo no momento de imensa dor. Já nos despedimos hoje do nosso irmão, Essência-da-Justiça, cuja perda é impossível de se traduzir em palavras. Agora, voltamos aqui para render homenagens à Feiticeiro-Ancestral, aquele que depois da divisão dedicou toda sua vida para lutar ao lado da nação. Era um notável Theurge e alguém que sabia o valor da paz interior e do autocontrole. Em honra ao seu legado, mantemos a serenidade nesse momento de dizer, até breve.'

O Portador toca o chão e algumas borboletas começam a "dançar" sobre o túmulo antes de seguirem aos céus até desaparecerem. Foi um momento tocante para todos que assistiram e quando o olhar retorna ao túmulo, o Portador da Luz já estava novamente junto com seus outro irmão de tribo, Voz-da-Tempestade.

Cabe a Asa-Noturna, a quem Iurd deixou na liderança da tribo ao partir, para falar em nome dos Presas de Prata. Ele caminha com sua incrível Raça Pura e fala em tom sério:

'- Nossas leis mandam que combatamos a Wyrm onde ela estiver e onde proliferar. Não há maneira mais honrada de cair, do que enfrentando a corrupção da profanadora, mas não podemos negar que o momento é de dor para muitos aqui. Em especial aos que tem ligação mais próxima com as vítimas da ceifadora. Os Filhos de Falcão se declaram solidários a dor de todos aqui presentes. A rainha Mary Campbell perdeu mais um parente essa noite nesta seita. Seu sobrinho, Justiça-Voraz havia decidido ficar no Rio de Janeiro após a morte de Brilho-Prateado em nome do legado de sua irmã. E nós amargamos hoje mais uma perda dessa família cujo sobrenome fala por si. Lamentamos profundamente e uivamos pela honra de Justiça-Voraz e dos que partiram.'

Os Presas de Prata uivam com vontade em nome da honra dos que partiram e Soren se retira, dando espaço à homenagem seguinte. Era a vez de Trovão-Inquisidor. O Senhor das Sombras toma a palavra e fala:

'- Que Avô Trovão receba Sombra-da-Morte e Punhos-do-Trovão sabendo que os mesmos foram exemplo de Honra até o seu último instante. Perdemos dois irmãos em Gaia, mas fica a lição de honra deixada pelos mesmos. Me solidarizo em nome dos Senhores das Sombras com os caídos, em especial aos da Destino de Luna. Nenhuma perda é menor, mas sabemos que as circunstâncias tornam a situação mais fácil ou difícil de aceitar. Nós, Filhos de Avô Trovão, honraremos os nossos combatendo mais a Wyrm. Que cada alma de Gaia ceifada represente a queda de 100 servos da profanadora e que nenhum dia de descanso se dê àqueles que traem a Mãe para se aliar à Devoradora de Almas.'

Os Senhores das Sombras uivam em honra às palavras de Trovão-Inquisidor. O Uktena Shaman-Invocador segue até os túmulos e se agacha perto de cada um deles, fazendo um desenho no chão ao lado e dizendo palavras em seu idioma tribal. Ele faz isso em cada um e ao terminar diz:

'- Que as forças Gaianas possam iluminar os caminhos dos que partem e a mente dos que ficam.'

Não fala dos dois caídos de sua tribo. Ou talvez tenha falado no idioma que quase ninguém tinha entendido. Por fim, o Wendigo Aurora-Boreal emite um uivo em honra à Presa-Voraz, sem tecer maiores discursos. As homenagens tribais tinham acontecido, assim como vários Garous tinham também aproveitado para fazer homenagens individuais exaltando a história de vida dos caídos.
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