Sylvia - Padre / Guille / Uther

Sylvia Capuleto Qui Nov 06, 2014 4:48 pm

A pergunta do vampiro ignorante é ignorada por Sylvia. Não era necessário responder àquilo. E nem tinha porque fazê-lo, era óbvio o que ela era. Os espírtos se vão e Oráculo do Abismo também. Sylvia fica sozinha com três vampiros e em uma situação em que teria que exercer na prática a confiança no Padre que tinha me teoria.

Não acreditava que os vampiros dali soubessem de algo, mas aquela ideia de guerra do padre há poucas horas lhe fazia pensar coisas muito ruins. A visão também ajudava, com seu parco conhecimento sobre a raça dos vampiros mas com experiência no enfrentamento com aqueles que se chamam de serpentes. Não tinha muito o que falar ou fazer. Ao avistar os caças, no entanto, percebe que a situação poderia ficar bem pior e isso a deixa ainda mais preocupada.

Não tinha muito o que fazer de imediato e fica apenas observando para ver se os outros dois vampiros iriam realmente embora. Com toda certeza ficaria mais à vontade ali sem a presença deles.

**Narrador** Sex Nov 07, 2014 7:17 am

Era possível, de onde estavam, notar que os corvos, a tempestade e os caças derrubavam um dos dirigíveis, que caía na floresta e causava uma enorme explosão. Os outros não tardariam a cair.

Guille França Sex Nov 07, 2014 10:29 am

De fato já raiaria o sol, o Toreador no entanto estava fascinado com a batalha e apenas quando a grande bola de fogo surge no ar que ele lembra da estrela que o queimaria em breve.

Ele se despede do padre e segue Uther, não sabia que fim levaria aquela noite, mas coisa boa não ia acontecer de jeito nenhum.

**Narrador** Sáb Nov 08, 2014 12:49 pm

Do alto da torre do sino, Sylvia enxerga os outros dirigíveis caindo e explodindo no Caern. Era o fim, não havia porque pensar o contrário. O Padre havia acompanhado Uther e Guille até a saída e quando eles chegam do lado de fora da Igreja enxergam a mesma coisa que a Senhor das Sombras enxergou. O Padre olha para os Brujahs e diz:

'- A guerra começou, meus irmãos. Que Deus nos proteja.'

A cena era chocante. Os outros três dirigíveis caíam como três bolas de fogo na floresta. A tempestade e os raios aumentam consideravelmente e é possivel ouvir um trovão prolongado que faz com que o chão trema. Raios caem sequencialmente do céu destruindo todos os aviões e alguns percorrem as ruas. Era uma tempestade sem precedentes e parecia conter toda a ira de um povo que caía.

[PENHA] Santuário da Penha (Igreja da Penha) - Página 3 Zero_110

Guille França Sáb Nov 08, 2014 10:53 pm

Guille observa toda a cena incrédulo, a quebra da Máscara era gigantesca, aquele era um momento muito delicado para a Camarilla, todos haviam mostrado seu poder de fogo, e aparentemente, era muito maior que o esperado.

O Toreador segue Uther até o carro que ele lhes havia trazido, ele estava absorto em seus pensamentos mas diz, meio que pra si próprio.

"- Toda essa merda e ainda tem um Antigo vindo ai..."

**Narrador** Dom Nov 09, 2014 11:58 am

O Brujah parecia ainda atônito com o que acontecia e fala com Guille em tom de lamento:

'- Eu não sei se essa cidade vai aguentar o que está por vir, e acho que nós somos quem está mais em desvantagem nessa merda.'

Mesmo com os lobisomens sob intenso ataque, Uther parecia preocupado com a própria sobrevivência da raça de caim. O Brujah entra no carro e liga o veículo, partindo para as ruas em meio à uma enorme tempestade.

OFF GAME: O próximo post de Guille deve ser feito no tópico das Ruas da Zona Norte.

Sylvia Capuleto Seg Nov 10, 2014 8:08 am

A cena que se sucede é de imenso choque para a Senhor das Sombras. Nem em seus piores pesadelos imaginava ver aquela imagem e se sentia totalmente impotente de tão longe e sem ter condições de ajudar a salvar sua seita. A Theurge cai de joelhos no chão. Lágrimas rolam de seu rosto e suas mãos trêmulas se apoiam no parapeito da torre do sino. Quem é que tinha feito aquilo? Sylvia não tinha certeza ainda, mas quando descobrisse jurava por tudo que era mais sagrado que iria se vingar.

A Senhor das Sombras, se sentido fraca e inútil, olha para os céus e diz à Avô Trovão, onde quer que ele pudesse estar:

- Eu vou aprender a controlar essa força que está dentro de mim, e eu juro por ti, Avô Trovão, que irei vingar cada irmão que caiu esta noite.

As lágrimas continuavam caindo de seu rosto. Pensava como estariam todos e só conseguia imaginar todos mortos. Jurava vingança. Era tudo que podia jurar naquele momento de profunda dor.

**Narrador** Ter Nov 11, 2014 4:20 am

O Avô Trovão da Arautos do Trovão, após o juramento de Sylvia, se materializa no ar diante da Theurge falando:

'- Lágrimas não vão reconstruir o Caern, mas meu poder vai salvá-lo'

O Totem observa a Theurge e esperava que ela reconstituísse uma postura minimamente digna.

[PENHA] Santuário da Penha (Igreja da Penha) - Página 3 Zeus

Sylvia Capuleto Ter Nov 11, 2014 9:03 am

A Senhor das Sombras já enxuga as lágrimas levantando a cabeça. Não seria digno se portar chorando diante de Avô Trovão. Seu porte, daquele momento em diante, seria o digno de uma Senhor das Sombras e ereta, olhando na direção do Totem, Sylvia diz:

- Perdão pela fraqueza, Avô Trovão, não vai se repetir e muito obrigada por salvar o Caern. Nós faremos juz ao seu esforço. Eu juro.

Não tinha sequer porque negociar, o totem já falava o que ia fazer e restava Sylvia agradecê-lo e honrar os esforços que fazia.

**Narrador** Qua Nov 12, 2014 8:29 am

Avô Trovão olha fixamente para Sylvia e diz:

'- Os Arautos do Trovão não levaram uma mensagem de honra em meu nome. Foi uma mensagem de vergonha.' - falava o totem que prosseguia - 'por outro lado, conquistaram feitos incríveis que me engrandeceram e que eu não posso negar. Tú sabes o papel que teve em cada um desses feitos. Sabes onde acertou e onde errou. E antes de partir eu quero lhe dar uma última ordem.'

Sylvia Capuleto Qua Nov 12, 2014 12:30 pm

Permanecia em silêncio atenta enquanto o totem falava, respeitaria a última vontade de Avô Trovão e com isso apenas responde:

- Cumprirei vossa vontade, grande Avô Trovão. Me diga, o que posso fazer para honrar teu nome?

**Narrador** Qui Nov 13, 2014 11:33 am

Avô Trovão olha para a Theurge com seriedade e fala:

'- Não julgo pelas leis dos Garous, julgo pela minha lei e minha lei admite tudo menos falhas e menosprezo aos inimigos. Dê, de hoje em diante, a todos os inimigos o devido respeito, aos aliados o devido respeito e encerre seu ciclo de falhas. Tens em mãos um poder que nenhum outro Senhor das Sombras teve e pode fazer a diferença. Tens que fazer a diferença.'

O Totem mantinha sua expressão carrancuda e comenta:

'- Os feitos da Arautos do Trovão seriam incontestáveis sem pequenas falhas. Uma Senhor das Sombras não pode permitir que essas falhas se repitam. Uma Senhor das Sombras não pode permitir que sua vida Garou se degenere pelo pecado da Luxúria. Uma Senhor das Sombras tem que fazer do medo e do respeito suas armas, da firmeza sua espada e do dever seu norte.'

O totem passa a mão na cabeça de Sylvia numa íntima relação com a Theurge e fala:

'- Sabes quem é, sabes que é a filha mais próxima de mim e sabes o dever que tem de erguer meu nome. Faça isso. Eu perdôo todas as suas falhas, mas não erre novamente. Trilhe o caminho da Honra e da Sabedoria em meu nome. Me dê motivos para que eu possa voltar a lhe encontrar e para que quando isso acontecer eu possa lhe brindar com minha bênção. Minhas leis não são as dos Garous, mas suas faquezas tem que ser superadas.'

O patrono dos Senhores das Sombras se despede de Sylvia com um último conselho:

'- Avô Trovão não julgar pelas leis dos Garous, mas achar que se Feiticeira-das-Sombras de um homem precisar, dever buscar logo aquele que caminhar a seu lado. Poder e Horna de Theurge não poder ser desconsiderado por causa das leis dos Garous, Feiticeira-das-Sombras ter que dar jeito nisso e Avô Trovão estar de olho em Theurge.'

O totem se afasta e se desmaterializa. Sylvia pode ver ele novamente se materializando em cima do Caern, a tempestade aumenta e depois disso a Senhor das Sombras não enxerga mais nada. A noite havia acabado para ela que desmaiara e entrara em novo transe místico.

OFF GAME: Cena segue no Google Docs.

**Narrador** Qua Nov 19, 2014 7:46 am

A noite se encerra no Rio de Janeiro. Duas tempestades acabam por deixar milhares de mortos e desabrigados. Populações pobres sofrem como nunca sofreram com os fenômenos tropicais da cidade maravilhosa. O Exército e todas as polícias passam a ser coordenadas pelas Forças Especiais de Segurança Nacional depois de "organizações terroristas" matarem diversas lideranças políticas e empresários da cidade. Vereadores (mais da metade), Deputados (mais da metade da bancada federal e estadual do RJ), Desembargadores, Juízes, o Prefeito, o Governador e lideranças de variados setores da sociedade figuram entre os mortos. Líderes do tráfico e grandes nomes do crime também acabaram mortos . Foi uma noite e uma manhã de Caos. O clima é de insegurança total e com forte patrulhamento das forças policiais e do exército.

O Comitê Olímpico Internacional confirmou que os Jogos de 2016 continuam na cidade, mas exigem medidas rápidas para não reverem a decisão. O novo Governador e Prefeito Interino, o ex-Presidente do TJ-RJ Desembargador Henrique Castro, assume concomitantemente os postos com o discurso de convocar eleições no fim do ano e de cooperação com as Forças de Segurança Nacional. Faz um discurso pedindo para a cidade tomar o seu rumo normal e enfatiza que as medidas imediatas já iam refletir no dia a dia da sociedade.

Aquela noite tempestuosa mudou a cidade do Rio de Janeiro para todo o sempre. A Aliança Independente, organização com fins de ajudo mútuo que reúne os Ravnos, os Seguidores de Set e os Giovannis da cidade, declarou guerra aos lobisomens e colocou qualquer acordo de paz em risco. O Sabá já está pronto para, e sempre desejou, a Guerra. Os caçadores são atraídos pelos fatos e vão tentar limpar a cidade. O famoso "bando do Chuck", caçadores mercenários e temidos mundialmente, desembarcou no fim da tarde. Os demônios e infernalistas encontram o solo fértil para suas atividades no sopro de terror que tomou conta do Rio de Janeiro. A FESN, como representante dos interesses do Governo Federal também parte para a Guerra. Os Anarquistas se proliferam. A ordem é inexistente e forças ainda desconhecidas se movem nas sombras. Ou nem tão nas sombras assim.

Em meio a tudo isso, a Camarilla não tem opção. Ou vai à Guerra, ou cairá vítima dela. Os Garous sobreviventes, menos de um terço do efetivo anterior, lamberão suas feridas com sede de vingança. A cidade não é mais dos Lobisomens, a cidade não é da Camarilla. A cidade não é do Sabá, muito menos dos anarquistas. A cidade não é de ninguém, todos a reivindicam.

Todos estão em guerra. Todos são caça e caçador. A Guerra Civil começou.

[PENHA] Santuário da Penha (Igreja da Penha) - Página 3 10437210

Bem-Vindos à VII Temporada da Crônica Segredos do Apocalipse

Conteúdo patrocinado

[PENHA] Santuário da Penha (Igreja da Penha)

Sylvia - Padre / Guille / Uther

Narração - Feiticeira-das-Sombras | Guille França

Guille

Padre Azrhael Zavid | Uther Bergmann - Guille França | Feiticeira-das-Sombras

Guille - Uther

Uther Bergmann - Guille França

Re: [PENHA] Santuário da Penha (Igreja da Penha)

Avô Trovão - Feiticeira-das-Sombras

Sylvia - Avô Trovão

Avô Trovão - Feiticeira-das-Sombras

Sylvia - Avô Trovão

Avô Trovão - Feiticeira-das-Sombras

FIM DE TEMPORADA

Re: [PENHA] Santuário da Penha (Igreja da Penha)