A Rede de Esgotos do Rio de Janeiro

Andreas ouve as palavras do regente e o responde de pronto:

-Nenhuma notícia até o momento. O que aconteceu foi que fomos salvos por aquele membro do clã Nosferatu. Por enquanto ele permanece desconhecido a todos.

E então vários celulares começam a tocar ao mesmo tempo. O Nosferatu troca algumas palavras com alguns membros e parecia conhecer Vincent Lyon de algum lugar. Calou-se apenas observando os outros membros enquanto Lupinatti atendesse o celular ou lhe desse alguma ordem. Não conhecia a maior parte dos membros então não tinha nada a fazer até aquele momento.

Em meio a checagem em como estava seu primógeno. O nosferatu se movimenta e permite que seu piano seja tocado. Nas primeiras notas feitas por Stevie, o coreano rapidamente nota como o piano estava perfeitamente afinado, deixando claro que aquilo não era mesmo um item decorativo. Com a música de Stevie, Henry acaba se distraindo um pouco e esquecendo o que fazia com rosto virado ao piano e àquele que o tocava.
Música sempre fora algo que lhe tomava o primeiro plano. Os dedos moveram-se levemente como se ele estivesse tocando sobre suaves teclas invisíveis. Mas uma música mais irritante, o toque de celulares, o voltaram a chamar a realidade, junto com as palavras do Rato de Esgoto ali perto de Vincent, o chamando de rapazinho.
“Rapazinho... Hm... Grande, mas não é dois...”
Pensou sem modificar a expressão facial, passou os olhos sobre o nosferatu e seguiu indo pegar o celular de Vincent para atender, mas quem o entregou foi aquele de estatura elevada que interagia com seu primógeno, sem nem o olhar, se mantinha entretido com o vampiro sem mandíbula.
De forma ágil e elegante, o asiático pega o celular e anda para um canto da sala de forma a ficar sozinho para atender a ligação, cerrando um pouco os olhos no caminho. O gestual do nosferatu em lhe dar o celular sem nem o olhar, indicava bem que este queria privacidade com Vincent, que parecia por sua vez também bastante entretido com aquilo.
-Boa noite... Infelizmente, Senhor Lyon não está capacitado a atender, poderia ajudar? – falando com seu jeito gentil de sempre ao aparelho.

Emilie tapa o vocal do celular e gesticula com o rosto para o aperelho.
- Perdoe-me, deve ser importante - justifica para o nosferatus - meu nome é Emilie Blanc, primógena do clã Malkaviano.

Emilie reforça o questionamento de Lupinatti se dirigindo a um membro que provavelmente pertencia ao Clã Nosferatu, mas antes mesmo que o Tremere pudesse dar a devida atenção ao caso seu celular o surpreende com uma chamada.

O ancião olha na tela do aparelho e não consegue esconder sua surpresa.

- É a Príncipe.

Diz para aqueles próximos o bastante para ouvir e leva o aparelho ao ouvido dizendo:

- Srª Wilson?

Lupinatti permanece parado esperando uma resposta e deixa o aparelho próximo o suficiente de Petrev para que ele também ouvisse o dialogo com a Nosferatu.

Lupinatti ouve atentamente as ordens irritadas da Príncipe e se não tivesse certeza de que ela os estava observando naquele exato momento daria um sorriso sarcástico para o vampiro que fez o comentário inocente.

- Certamente...

Dito isso o ancião desliga o telefone e voltando-se para o Nosferatu que os havia salvo diz:

- Agradeço por ter nos salvado, mas a Príncipe mandou avisar ao "espertinho" que os celulares estão funcionando porque o esgoto todo é território de François Carlent, reformado para atender às necessidades da Casa dos Escondidos.

O semblante de Lupinatti não muda, por mais que ele tenha feito enfase ao adjetivo sarcástico dado pela Príncipe.

Ao termino de suas palavras o ancião vira para Petrev e diz:

- Srª Wilson deseja falar comigo. Fique e cuide para que os demais Primógenos permaneçam em segurança. Qualquer novidade lhe manterei informado.

Lupinatti então olha para os "superamigos" ali reunidos e diz:

- Até breve senhores... Senhoras...

Dito isso o ancião da meia volta e começa a caminhar para longe do grupo, esperando que logo um mensageiro de Linda viesse ao seu encontro.

Pude observar Vincent enquanto ele conseguia fazer carinho em Behavior e eu sorri calmamente com "aquilo", mas pelos telefones tocando e olhares tortos eu imaginei que eles tinham novos assuntos a serem resolvidos, que a noite sendo limitada ali seria ridículo para eles.

Confesso que meu semblante mudou, eu cogitei que essa seria uma boa noite para estabelecer algum contato com "gente nova", mas não parecia o caso, minha utilidade estava chegando ao fim, assim que mudei meu semblante, ameacei me afastar de Vincent e desse modo Behavior recuou, eu iria voltar e falar com a Malkaviana que havia se apresentado, mas um homem charmoso se aproximou (Lupinnati) e falou comigo.

- Mas que por..., não se pode defecar sem que eles saibam, mas o problema dos Vampiros é que tantos anos lambendo sangue e se escondendo do Sol fez o senso de humor morrer junto com nós mesmos. Eu sei que os esgotos tem bons sinais de comunicação. - Pego o meu celular do bolso e o mexo de um lado ao outro. - Poxa, vocês acham que eu contacto o "Disk-O Positivo" como? - Falo em um tom muito alto na tentativa de não ser identificado pelas pessoas do "outro lado" no celular.

Guardo o meu aparelho então e com um sorriso torto vou até a porta de saída para a rede de esgoto, dou duas pancadas na porta e comento.

- Aqui é um lugar seguro, a menos que tenham problemas com possíveis Nosferatus, fiquem, se recuperem ou partam para resolver os inúmeros problemas que vocês tem para resolver, a porta esta aberta. -

Assim que terminei de falar voltei a andar, ouvindo o piano sendo tocado de forma mediana pelo rapaz que havia sido simpático, a moça que outra hora havia me olhado feio também havia agradecido, eu fiquei agradecido por isso e acenei positivamente, mas nada de relevante iria ocorrer a partir disso. Perambulei novamente pela câmara circular e me recostei numa das paredes.

 - Meu nome? Deutsch Maus, os meus "amigos" me chamam assim, apenas isso e eu não acho que deveriam se preocupar em como vão me chamar, tem bem mais coisas a serem resolvidas. -

Encostado na parede cruzo meus braços observando os convidados enquanto a rata se acomoda no ombro encarando a todos. Eu os salvei, mas não pretendia mais me expor do que havia feito.

O Assamita continua esperando os atos dos outros vampiros. Observava e contava cada um deles. Queria saber de suas características e quem eram.

Então ele se aproxima de seu irmão de clã e pergunta:

- Tudo bem, meu irmão? Me preocupei com o seu bem estar.

Stevie parecia distraído e as palavras de Uther o distraíam cada vez mais, ele não fazia uma boa exibição, mas responde seu companheiro.

"- Tá tudo sob controle, eu estava no Elísio, mas um Nosferatu alemão que eu nunca tinha visto na vida salvou a Corte toda, tem mais ou menos uns 10 Cainitas no refúgio dele. Como está LampiAO? Alguma notícia de mais alguém? Luis Fillipi? Perdemos alguém?"

Henry já não estava no melhor de seu humor naquele momento. Porém ainda tentara atender de forma gentil Victoria, porém as palavras dela ríspidas e arrogantes, fizeram o coreano não ter mais nada de humor para si.
Agradeceu estar ali num canto sozinho longe de olhares enquanto a expressão fácil se fechava, apertando os olhos tanto que parecia tê-los fechado.
Assim que a ligação é finalizada sem ter chance de dizer nada a Victoria, Henry coloca a mão livre sobre a testa pressionando um pouco os dedos sobre ela e faz todo o gestual de como se estivesse suspirando, um hábito humano para se controlar. E então começa a digitar no teclado virtual da tela do celular de Vincent com mais velocidade e força do que precisaria para escrever uma mensagem:

[Indelicada e histérica como é do feitio das mulheres amargas de meia idade, Mademoiselle Ash, sem dar razões ou mostrar preocupação com os companheiros de Clã e o primógeno. Exigiu, sem ressalvas, que seja feita ainda nesta noite uma reunião entre todas as rosas. Disse ela, não ter paciência para seu amadorismo, caro primógeno. Imagino que ela tenha motivos para tal destempero e indelicadeza, para além de sua amargura feminina...]  

Ele se sentia completamente no direito de passar o recado como queria, seguia o famoso dito ‘o que se planta, se colhe’ ‘fala-se o que quer, tem-se o que não quer’, afinal até aquele momento nada tinha contra a distinta vampira e apesar de notar uma presente rixa entre ela e Vincent, a mulher parecia a ele digna. Mas aquele destempero ao telefone, acabava por dar ao coreano uma nova perspectiva da mulher. Havia ela perdido ali muitos pontos sobre educação, porte, polidez e até feminilidade.
“Vaca... Preciso do meu violino... Música para acalmar as feras interiores...” Martelava tal pensamento em sua mente enquanto mudava a expressão e se controlava para mostrar-se neutro e minimamente afável como se pede a norma e a etiqueta.
Com um semblante neutro, e até um pouco embotado e vazio de expressão, fez o caminho de volta até próximo Vincent, porém fez questão de não chegar muito próximo. Afinal ele ainda conversava com o nosferatu anfitrião, que começava a mudar o foco para com outros da sala, mas não importava, Henry não se sentia muito com vontade de socializar. Ficou apenas próximo o bastante para esticar o braço de forma que Vincent pudesse pegar o celular de volta e então ver a mensagem que deixara escrita ali. O gesto foi seguido de um breve, curto e quase educado:
- Aqui está, monsieur Primógeno Lyon.
E assim que devolvera o celular, girou sobre seus calcanhares, sem esperar resposta ou um olhar, e seguiu até perto do piano. Música era o que precisava. Stevie não fazia a melhor execução que já ouvira em um piano, mas Henry ponderou sobre o momento que estavam ali, e sobre o homem tentar ao mesmo tempo ali tocar o piano e atender uma chamada. De certa forma de divertia com a música não tão perfeita num exercício mental de em que corrigir ali nas notas ou como num acompanhamento em violino da melodia poderia seguir e cobrir as falhas, seguir as mudanças de ritmo, improvisar e melhorar aquilo.
Tal exercício tomou sua mente de forma a esquecer um pouco as chateações anteriores e fazer  com que um pequeno sorriso lhe surgisse na boca, junto  de um murmurar baixo o que pensava em fazer com seguimento do violino àquele piano.

Ainda encostado na parede do esgoto e observando o desenrolar das ações do outros membros, Kazak reconhece o rosto de seu irmão de clã. Rashid se aproxima e fala com Kazak que, mantendo o semblante sério e os olhos em todos ali presentes, comenta:

“- Ainda não sei dizer se está tudo bem.”

Depois de alguns segundos fitando o ambiente em silêncio ele complementa:

“- O que aconteceu?” – Seu semblante revela uma leve expressão de dúvida. Parecia que a memória traia o assamita.

“- Merrrmãoooo... que CARALHO fizeram cuntigo!?!?”

Sutiu, ele ignora a presença dos outros em volta do desbocado primogeno.

Henry deixa Vincent e Hans para atender a ligação. Era natural que ele não desejava que outros ouvissem a conversa, mas não sabia se seria necessário. Ouve que Linda estava ligando para Lupinatti. O Tremere era o braço direito da príncipe, pelo menos era o que parecia, e era natural que ela entrasse em contato com ele. Não se importou com isso. Outros celulares tocavam e Vincent estava interessado no Nosferatu que o abordara.

A ligação de Lupinatti para com a príncipe é rápida e a Nosferatu ainda puxa a orelha do irmão de clã dela. Aparentemente não tinham um bom relacionamento, igual Vincent com certos membros de seu clã. O carinho que fazia na rata estranhamente desenvolvida é recebido e o Toreador ainda tinha todos os dedos da mão, das duas. Ou a rata não estava com fome ou tinha ido com a cara dele. O Nosferatu então meio que se afasta, não muito. O comentário do Nosferatu sobre o sinal de celular faria Vincent rir, mas ele estava impossibilitado de rir. Talvez um piado ou mesmo um grasnido poderia sair do buraco que era sua boca e seria de certa forma desagradável, então se conteve.

O local parecia realmente seguro. Mas Vincent estava um pouco preocupado não com o que tentaria entrar, mas com o que já estava lá dentro. Finalmente descobre o nome do Nosferatu, um nome incomum para o Toreador. Estava na hora de começar a se curar e Vincent concentra seu sangue para a cura de seu maxilar e reconstrução. Seria um processo demorado como criar uma escultura em mármore, o ponto positivo era que esculpir era uma de suas habilidades, não como a pintura, é claro, mas ele também gostava disso. Ao passo que usara seu sangue o maxilar começa a “nascer” sozinho. Mas estava longe de se recuperar totalmente, pelo menos por enquanto.

Henry retorna e devolve seu celular. Ouve o que Henry tinha a dizer e acha muito inteligente que ele não tenha dito o que se passara na conversa. Leu a mensagem no celular, apagou e escreveu:

[-Muito obrigado pela mensagem monsieur Sung. Mademoiselle Ash está à beira de um ataque de nervos e acredita que o mundo gira em torno de seu umbigo.]

Estendeu o celular para que somente Henry lesse aquela mensagem e depois de lida, apagou-a. Se henry prestasse um pouco a atenção, poderia perceber que o maxilar de seu primógeno estava um pouco melhor, mas longe da perfeição.

[-Preciso que faça uma coisa para mim.]

Estende de novo o celular para que ele leia a mensagem e depois que ele tem certeza que ele tenha lido, escreve outra mensagem para o membro de seu clã. [Mensagem via facebook em privado para o Narrador e o jogador que controla Henry].

Depois da mensagem lida, ele exclui a mensagem e espera que Henry faça seu trabalho. Enquanto isso, Vincent se aproxima da dupla e os olha de forma rápida, digitando em seu celular a seguinte mensagem aos dois (Kazak e Mansur):

[Boa noite senhores. Meu nome é Vincent Lyon. Como se chamam?]

A presença de Vincent era bem agradável, mesmo sem mandíbula e todo lavado de sangue, e apesar de não falar, ele era muito carismático. E de repente Bruno chega com seu modo peculiar de cumprimento e Vincent quase revira os olhos em tom de desagrado. Levanta a palma da mão e estende-a para Bruno, para cumprimentá-lo. Mas nada escreve para ele, esperava a resposta dos dois estranhos, do grupo de três que não conheciam. Pelo menos o outro, negro, tinha se aproximado do Nosferatu e dado seu nome, mas ainda assim queria saber quem era. Socializar para Vincent, independentemente de seu estado físico, era um prazer.

-Usado 5 pontos de sangue para curar 1 agravado e recuperar um pouco a mandíbula perdida.

Andreas assente positivamente para seu Regente e primógeno e conversa:

-Fique tranquilo senhor Lupinatti. Nada acontecerá aos membros da Torre neste recinto. Também manterei contato caso alguma coisa de novo aconteça. Se precisar de mim, estarei a postos. Até breve senhor Lupinatti.

O Tremere então caminha na direção do Nosferatu que parecia um pouco debochado para seu gosto e o aborda de forma agradável:

-Senhor Maus, agradeço-o pela ajuda que proporcionou aos membros aqui presentes. Se não fosse por sua ajuda estaríamos todos mortos. Se precisar de alguma coisa, por gentileza me avise. Posso ficar com seu contato telefônico?

O cainita sorri de forma agradável e estava sendo muito polido. Depois passa os olhos nos membros presentes, mas como não conhecia muitos, não via nada de diferente. Volta sua atenção rapidamente para o Nosferatu.

Henry começava a se distrair e acalmar-se com a música, quando Vicent o cutuca e lhe mostra o celular algumas vezes com mensagens. A primeira referente a Victoria Ash, fez com que o coreano acabasse rindo um pouco,de forma tímida e baixa. Mas as mensagens seguintes fizeram o garoto tomar o ar mais sério que costumava mostrar.
No fim das contas, Vincent precisava dele.
Ações precisavam ser tomadas em relação a imagem não muito boa dos toreadores naquele momento, em relação aos vampiros que restavam ali após ataque, e em relação a Victória. Para a tal reunião com ela seria necessário que se ausentassem, mas Vincent ainda queria que Henry buscasse algumas informações e contatos com outros clãs para futuras manutenções e reorganizações da Camarilla. Enquanto, ao que parecia, Vincent iria fazer também sua parte e manter o social e conseguir informações, indo para outro ponto da sala.
Ajeitou a postura, pegou seu celular próprio mexendo nele por um instante e escrevendo uma mensagem e sem seguida observou a sala e todos a sua volta. Sorriu levemente ao ver a balburdia que Bruno e seu corpo avantajado geravam, mas não tinha tempo ali para lhe dar atenção, havia um trabalho a ser feito. Nota também a saída um tanto quanto apressada de Lupinatti do ressinto.
Torna então para Stevie que tocava o piano perto dele e atendia ao mesmo tempo uma ligação. De forma discreta se posiciona ao lado dele e ao que parece um momento de pausa da conversa ele declara.
-Com licença senhor, desculpe-me incomodá-lo... Mas o Primógeno Toreador, considera que seja importante a nossa troca de contatos, e logo nos ausentaremos, então, por gentileza, poderia inserir seu contato que deseja compartilhar neste aparelho?
Entrega então somente a ele de forma discreta o celular já com uma mensagem escrita em sua tela. (mensagem enviada via FACEBOOK em privado ao narrador e jogador de Stevie)
- Espero um dia poder lhe acompanhar no piano com meu violino. – comenta de forma leve e gentil com um breve sorriso despretensioso, enquanto espera o contato ser trocado.

Antes que Uther o responda, um Cainita que aparentemente era conhecido do Primógeno Toreador aproxima-se de si e começa uma ladainha que o Brujah demora a compreender, até mesmo reduz o toque no piano, afinal não teria como fazer três coisas ao mesmo tempo.

Então compreende o que o garoto queria, principalmente depois que ele lhe entrega o celular, Stevie lê rapidamente e digita na mesma velocidade sua resposta (entregue pelo facebook para o jogador e narrador). Assim que devolve o celular para o oriental o responde verbalmente.

"- Será um prazer, quando quiser tocar venha ao meu bar."

Junto com o celular, Stevie passa um cartão, mas que era apenas um cartão de seu bar mesmo, mantendo as aparências. Então, ainda com o seu próprio celular na orelha, se volta para observar a todos que não conhecia dali, localizava facilmente os dois homens afastados em um canto, e seu olhar também cai sobre uma moça, que também não tinha sido apresentada a si.

- Agradecido. Com certeza irei assim que possível. – faz um menear de cabeça – Obrigado novamente, pela atenção e contato.
Toma em mãos de volta o celular junto ao cartão do bar e sorri observando o papel, mas logo olha para a tela do celular lendo o que fora escrito, confirmando para si as informações.
Digita mais algumas coisas em seu celular, tentando passar um ar descontraído, e por fim, segue para onde estava Andreas e o anfitrião com seu andar discreto. Era impossível ao coreano não se sentir tão pequeno frente aos dois homens altos e não se recordar do “rapazinho” que ouvira do Rato de Esgoto.
Fazendo um discreto menear de cabeça.
- Desculpe incomodá-los. Mas em nome do Primógeno Lyon venho pedir a troca de contatos. Ele considera isso importante nesse momento que estamos passando. Network... Por gentileza, insira o contato que deseja partilhar neste aparelho.
De forma calma, elegante, assim como é sua fala, entrega o aparelho de celular nas mãos de Andreas que verá na tela deste uma mensagem. (mensagem entregue ao jogador e narrador por Facebook)
Em seguida abre um pequeno sorriso e observa os dois homens altos e depois olha para a rata branca e gorda no ombro do nosferatu, lhe dando um sorriso um pouco maior e meio abobado, parecendo um pouco distraído. Ao menos era o que ali queria mostrar, estar distraído e relaxado, até confiante frente aos dois homens altos.

Antes que o Nosferatu pudesse começar um diálogo com o Tremere, Henry Lee Sung, já conhecido do Tremere, se aproxima. Olhou-o com um sorriso no rosto, pois tinha se identificado com algumas ações do oriental na noite anterior. O pedido de contato por parte de Henry colocou Andreas a par de que provavelmente ele seria o Secretário do clã das Rosas e achou isso completamente palpável.

Meneou a cabeça para Henry em resposta e disse, já pegando o celular:

-Claro senhor Sung.

Poderia passar o contato de Lupinatti, mas não o faria de forma nenhuma, afinal não tinha autorização de passar o contato de seu Primógeno e Regente, mesmo para o secretário de clã, ainda mais com as dúvidas que pairavam, sobre o clã da Rosa. Lembrou-se da coleta de sangue que tinha feito na noite anterior.

Quando presta a atenção no celular, se depara com uma mensagem e tranquilamente a apaga, depois de lida, e escreve rapidamente outra mensagem (Via facebook) e com um sorriso no rosto entrega o celular para Henry novamente:

-Pronto senhor Sung. Meu contato está gravado em seu celular. Qualquer problema que venha a ter, pode entrar em contato comigo. pedirei autorização posterior ao senhor Lupinatti para dividir o contato com ele com o senhor, no futuro. Espero que isso não seja um problema.

Andreas era muito educado em suas palavras. Aguarda que Henry fale mais alguma coisa ou que o Nosferatu o responda sobre suas palavras anteriores.

- Meu... meu número de celular? - Falo gaguejando olhando de cima para baixo para o homem, mas antes que eu pudesse prosseguir com qualquer ideia, o jovem rapaz asiático (Que eu imagino ser jovem de idade pelo posto que tem) chega e fala com o homem que havia me abordado anteriormente entregando a ele um celular.


- Entschuldigung, Herr. Você é o que? Ventrue? Tremere? Eu não sei o seu nome, eu só conheço o Henry aqui, o Vincent e agora a Emilie. E rapaz (Henry) alguém te paga para agir assim? A ação de vocês dois é tão sistemática. -

Falo em tom de estranhamento, mas saco a minha carteira, ela tinha um estilo rustico e era grossa e preta como se tivesse sido feita com um intuito militar, dela eu removo um cartão de propaganda onde tem um ratinho branco em que a cauda vira um tipo de entrada USB, o cartão informa sobre um Técnico de Informatica chamado Wolfgang.

- Meu número. -