[CAERN] Clareira Central

A Fenris assume sua forma racial quando do uivo de Wolfhere e, ao notar que sua matilha não chega, lembra das orientações de Meet e mesmo sem achar aquilo muito prático (visto que na cabeça de Sarah todos voltariam ao cemitério) segue para a clareira central e, sem dizer nada, se junta aos membros de sua matilha tentando perceber sobre o que eles conversavam.

O garou olha dentro do olho da garou e com uma cara de quem tá gostando do desafio que lhe foi lançado ele abre um sorriso largo e provocativo.

Abre os braços ante a inspeção da mesma e quando a mesma finaliza lhe dando, finalmente as boas vindas esse faz uma mesura debochada e simplesmente concorda com a cabeça.

Os dentes brancos, contratando com a pela negra fazia com que a provocação ficasse ainda mais direta.

- Obrigado, forseti, mas lembre-se que o grande Fenrir não aceita cães em suas frentes. - Olha bem pra ela e continua - afinal, não somos todos nós, prova disso?

E sem esperar resposta ele bate novamente no peito do Fianna e fala...

- Muito bem bardo, tá na hora de você merecer as bebidas que iremos tomar. Vamos ao chamado e honrar àqueles que se foram com essa sua voz. Vamos levantar nossas vozes e saudá-los, e inveja-los enquanto eles se divertem em Valhalla. E depois vamos comer... -E ao dizer isso ele lança um olhar zombeteiro e ao mesmo tempo malicioso para a philodox enquanto diz -  Por que eu to cheio de fome.

O garou recebe o cumprimento do garou e simplesmente passa a seguir os dois enquanto sinaliza para John que não haveria problemas por parte dele, em irem junto, quando de repente ele para, coloca a mão na cabeça e então fala sem rodeio algum.

- Eu me equivoquei, não foi a Links-Aleatórios que tombou, na verdade eu não consigo entender o por que ela me veio a mente, provavelmente pq estou preocupado com as repercussões que tudo isso que ocorreu no caern possa trazer ao mundo externo. Na verdade quem se morreu, foi o garou Diplomata-da-Cidade.

E agora, sem a mesma consideração que demonstrara antes, fala um polido.

- Sinto muito pelo garou de sua tribo.

E como se nada mais houvesse, segue andando em direção ao local em que seria a cerimônia.

O Philodox acompanha Kiba e os outros para a honra aos mortos.

Vagarosamente, adotanto sua forma racial, o ex-favelado atual morador de mansão e futuro pop star (ao menos assim ele pensava), retornava ao centro do Caern, quando nota uma Loira linda ao longe. Pelo jeito "militar" de andar, que mesmo assim não omitia a sensualidade presente naquela benção, o Roedor se aproxima, com seu jeito tipicamente malandro precavido de olhar esquivo.

-Oi Sarah... - Ele olha para ela e ergue as sobrancelhas - Nem nos falamos depois da firma quase cair...

Ele faz uma pausa, como que não sabe a real razão de ter ido juntar-se a ela. Aquela pausa de quem fala por coragem movida por emoção e não razão.

- Ô....É... se precisa brigar menos meu.... - Ele sorri para ela - Uma Theurge descer o cassete igual você deixa o Galliard aqui com vergonha... da pra acompanhar você não meu... Tenho que começar a treinar MMA...

Seu olhar era de cumplicidade, de alguém com liberdade criada pelo enfrentamento de uma adversidade em comum.

-E aqueles treco doido que vc falou la.. "Asquimundi baradaróviski"... sabia não que Espirito falava em Russo. heheheh... Aquele Wendigo foi cabrero... e tu nem arredou o pé...

Um olhar de desculpas aparece na face do Galliard.


-Falando no desgraçado...Mal ai pelas moscas que voaram nele... era pra atrasar e desconcentrar o desgrama e dar uma chance pra nóis...mas acho que meu tiro deu ruim, né não?

Seu tom fica sério e incomum a ele. Seu tom passa de uma frequencia alta, descontraída e malandra, para o tom de um quase homem.

- Quase dancei com você nessa parada....foi mal... Não vou deixar dar pior de novo pra matilha não... você me desculpa?

Ele mostrava-se realmente preocupado com as desculpas dela. Após a resposta de Sarah, sendo positiva ou não, ele termina com uma pergunta:

-Bom... quanto ao discurso que me aguarda... você tem algo em particular que gostaria que fosse dito? Como devo trata-la?

Ele ergue uma sobrancelha, deixando um sorrisinho símpatico e maroto surgir no canto da boca.

Arthur, ao se aproximar dos túmulos, nota os rostos tristes e o clima pesado no local. Para muitos era difícil lidar com a morte. As lembranças e o sentimento de que não mais se verão traziam dor aos corações dos Garous e era papel do Galliard lembrar a eles que eles foram heróis e que o sacrifício de cada um ali não podia ser em vão.

Sua expressão fica séria como a dos demais, para dar o devido respeito aos mortos, mas seu coração ainda ansiava pelo momento onde poderia falar e dar uma despedida digna aos companheiros.

A Roedora sorri para o Peregrino e se acomoda em local onde pudesse ver a cerimônia sem necessariamente se dar ao destaque. Aquela era uma situação onde Ellen não tinha vontade de brilhar. Ao menos não dessa vez. Doce e simpática, a roedora apenas responde ao Peregrino:

- Mas é claro, será um prazer! Me fale um pouco mais de você, chegou nesse Caern faz muito tempo?

Sorrindo, Ellen esperava uma resposta de Anksu quando Wolfhere começa uma estranha movimentação e a roedora um pouco tensa com aquilo que não entendia joga a pergunta no ar enquanto volta a sua forma racial não apenas para a cerimônia, mas também para ficar preparada para o que der ou viesse:

- Mas o que é que está acontecendo agora?

Adan estava em silencio observando os preparativos para a cerimonia e a chegada dos outros Garous ao cemitério. O Filho de Gaia ainda precisava falar com os de sua Tribo, mas tinha que esperar o termino do ritual.

A chegada de Joshua não surpreende em nada o Philodox, até que ele começa a conversar com Wolfhere e uma nova "confusão" começa a se formar. O Presa de Prata começa a delegar funções a vários Garous enquanto se retirava do local seguindo o Senhor das Sombras.

Persegue a Verdade não sabia o que estava acontecendo, mas era evidente que se tratava de algo bem sério. Sem respostas para suas questões ele apenas olhava para os encarregados na esperança de que alguma explicação fosse dada.

Sem forças para seguir, Kathya aceita a ajuda de Iurd e com ele segue lentamente até o cemitério. Chegando lá, nota uma grande movimentação de Garous. Uma movimentação que não era típica das cerimônias pelos falecidos tradicionais e, ainda com a fragilidade presente em sua voz, indaga Iurd:

- O que tá acontecendo?

O Portador pensa até em falar com o Alfa, mas o mesmo já se mostrava melhor.

Um uivo toma conta do Caern: o anúncio de Falcão-de-Prata para que participassem da cerimônia pelos falecidos.

Antes mesmo de comentar com sua matilha, a mesma já se prontifica de ir realizar esse ato tão importante de reconhecimento dos Garous que deram sua vida por Gaia. Mark caminha junto da Arautos, porém caminha perto de seu Alfa. Vez por outra, olhava para Sylvia.

O lupino caminha ao lado de Meet. Estava até meio distraído, pensando o que havia ocorrido com seu companheiro de matilha desaparecido. Outras vezes, lembrava da visão que tivera pouco tempo atrás. O Garra Vermelha desperta de seus pensamentos com o chamado de Herança-Selvagem, e então acelera sua caminhada.

Já próximo à Titãs, ouve o direcionamento dado por Meet, para que alguns fossem para a cerimônia. O lupino diz:

"- Herança-Selvagem querer Guardião ir você?"

Então, outro anúncio é feito, dessa vez para que ninguém deixasse o Caern.

'Por Grifo... seita ter muitos problemas...'

O Ahroun fica no aguardo da resposta de seu líder.

* Ryan recém havia se apresentado quando Arthur toca seu ombro e lhe chama a atenção. Semblante-de-Aquiles falava sobre fetiches perdidos e sobre um ultimo objeto sagrado escondido em algum lugar no território do Rio de Janeiro. Ryan assume um aspecto sério e apenas coloca a mente para funcionar. Como havia presumido anteriormente, a possibilidade de Benção-de-Gaia ser um traidor ainda poderia afetar a todos. Por mais que os simplórios convenientemente acreditassem que o interrogatório e uma eventual punição do ex-líder da Seita resolvesse todos os problemas, High-Tech jamais deixaria de observar as possibilidades.. principalmente as com potencial negativo tão evidente. Ouve as palavras de Hrist que falava sobre perguntar para o líder dos Fenris sobre os fetiches e em seguida se perde em pensamentos enquanto ouve ao longe uma conversa que tomava lugar entre o Fenris recém chegado e a Fenris Juíza. Não presta atenção às palavras trocadas, nem às mensagens subliminares. Simplesmente tinha coisa mais importante em mente: *

"Se Benção-de-Gaia realmente tá possuído por alguma porra de demônio, as informações já vazaram pra caralho e estamos sendo enganados. Certamente enganados.. Se resta só um ultimo fetiche desses sinistros, então temos pouco tempo antes que a foda entre com força no reto de Gaia.."

* O líder da Vingadores passa alguns instantes contemplativos avaliando as possibilidades com sua mente absolutamente superior. Tinha alguma ideia de como atuar nisso e pretendia inicia-la em breve. Assume novamente controle sobre a realidade que o cercava e notava agora a aproximação de Ingrid, que os cumprimenta com um aceno de cabeça, e de Kor. Responde ao cumprimento da Theurge com um menear positivo de cabeça e ouve as palavras calorosas do Fenris recém chegado serem bem recebidas por Arthur, que parte para mais próximo dos túmulos. Ryan então, sem mestre de cerimonias, explica para Ingrid e Kor, voltando a cabeça num gesto rápido na direção de Henker: *

- Cumprimentem Algoz de Einherjar, o novo Ahroum de nossa matilha.

* Não faria as apresentações em sua totalidade, confiando que seus irmãos seriam educados o suficiente para seguirem os formalismos adequadamente. Não perde muito tempo antes de dizer: *

- Vamos nos aproximar do cemitério.

* Não era uma ordem, apenas uma sugestão. Já estava parado nos limites da área de enterros mais gostaria de se aproximar mais. É nesse exato instante começa a ouvir Falcão-de-Prata dando ordens apressadas sem explicação alguma. O tom de urgência é captado imediatamente pelo Andarilho do Asfalto que não se demora a concluir: *

"Os problemas desta noite estão longe de acabar."

* Algo grave estava acontecendo e High-Tech não daria margens para que piorasse. Assume o controle da situação, raciocinando sempre rápido o bastante para conseguir reagir a tempo. Brada para seus irmãos de matilha de imediato, com o típico tom insensível, ausente de sentimentos, que adotava ao liderar: *

- Vingadores, em Crinos! Henkel e Hrist, ao meu lado! Arthur, Ingrid e Kor, fileira de trás! Destacarei grupos de perseguição se for necessário, aguardem comando. Ninguém sair daqui!

* Ryan já estava em Crinos e, portanto, coloca-se ao centro do que imaginava que seria sua formação.  A ausencia de Anjo-Guardião faria falta, mas lidariam com isso. Não sabia o que estava acontecendo e achava que não precisaria conter seus irmãos de Gaia.. mas estava se preparando para tudo. Essa era sua função, preparar sua matilha para tudo. Era assim que liderava, antevendo o pior e vencendo. Do alto de sua forma de batalha, corre os olhos ao redor com uma seriedade completamente fria, e não deixava duvidas de que cumpriria a ordem de Falcão de Prata. Brada firme, para que todo o cemitério escutasse: *

- VOCÊS OUVIRAM, NINGUÉM SAI DAQUI!!