[ELLISIUM] Ilha Fiscal

A garota segurou na mão de Emilie, depois que os outros saíram em direção a barca e guiou a bailarina para acompanha-los em direção ao refúgio do Conselheiro!

O Toreador de imediato fala:

- Me deem licença, vou buscar mais para o nosso lado, ou que possam nos servir de alguma forma.

O Toreador vai em direção a Ian e apresenta-se:

- Boa noite, sou François Durriex, do clã das rosas, vindo de France. Podemos conversar?

O Toreador agora deseja mais do que nunca poder trazer os tremers para seu lado, afinal, é sempre bom ter alguém que possa controlar tudo a sua volta, mesmo que isto possa ser ariscado, mas no momento vale muito a pena.

*Thomas olha para François com um brilho maligno nos olhos. Mais uma vez o companheiro de clã o ignorara, e o toreador criança mentalmente o marca com um pontinho preto antes de estufar o peito e elevar a voz animadamente*

- Monsieur, este é meu companheiro de clã François Durrieux! Monsieur Durriex, eu tenho um assunto com monsieur Tokunaga, se não se importar. Acredito que você estava procurando o... *olha em volta e o veneno lhe vem imediatamente à cabeça* monsieur Carlent dos nosferatus, não? Os assuntos dos Escondidos parecem atraí-lo tanto...

*Filippi dá um esgar de lado*

- Esse negócio de fazer média é com nosso irmão Jorge mesmo. Fiz o que posso com os tremeres, mas não nasci para isso. A merda com os feiticeiros é que eles podem achar que é azul que se vier de cima que é vermelho, eles vão dizer que é vermelho...

*Ri para Matheus, dizendo em tom divertido*

- Não me importaria nada de ter um irmão de clã como algoz... Já tive uma anarquista descarada como algoz, daí para cima só pode ser melhor! *fica mais sério e completa* A malkaviana, aquela dançarina, e o japa feiticeiro parecem interessados na luta contra o Sabá. Se eu puder testá-los em campo, poderia saber se também servem para esse trabalho. Três é melhor que nenhum.

O Ventrue não pode esconder o espanto ao notar que o Nosferatu comia partes humanas saídas de um saco de pipoca. Tentou transparecer o menos incomodado possível, mas não tinha certeza de seu sucesso. Tomou a fala antes que mudasse de ideia.

"- Certamente. Já peço desculpas pela minha sinceridade, pois não sou um homem de mentiras. Os Nosferatu podem não ser bem vistos pela maioria e nem habitarem a maioria dos círculos sociais, mas são bem quistos por aqueles que sabem dar valor às diversas habilidades que vocês detém e à importância do clã para a Camarilla."

Aguardou a reação do Nosferatu tentando não desviar o olho da horrenda cena. Por dentro era assim que lucas estava:

Assim que cruza de volta com Ian, Emilie retribui o sorriso dele, dizendo com um ar meio abatido, mas satisfeito.
- Obrigada Ian, se precisar também entre em contato comigo, acho que tem o meu telefone no tablet...
Só então, a malkaviana se dá conta de que estava sem o dela. Deveria tê-lo deixado cair em algum momento, deduz.
Com um ar mais sugestivo, ela prossegue.
- Adoraria continuar nossa conversa, acho podemos aprender muito um com o outro... Boa noite.

Ela ouve, meio parcamente, Terry dizer para os malkavianos irem a algum lugar, e vê seus irmãos de clã saindo do Elísio. Antes de seguí-los, ela procura seu tablet, achando-o no chão. Se agaicha para pegá-lo e pouco depois, sente a pequena Cláudia segurar sua mão e deixa a menina guiá-la até a barca. Acompanha o grupo, silenciosa, verificando se seu tablet estava funcionando.

Assim que o toreador apresenta-se para Ian o pequenino se pronuncia e indaga que seu assunto seria com o Nosferato, de imediato François esponde:

- Desculpe a interrupção pequenino, apenas tenho uma pergunta para o senhor Ian, e não, não estou a procura do senhor Carlent no momento, em breve falarei com ele, mas agora preciso de outra pessoa.

O Toreador não gosta do comportamento da criança, acha abusivo de mais para um membro de seu clã. Apesar disto, o toreagor passa sua mão afagando a cabeça do guri.

*No momento em que coloca a mão sobre a cabeça de Thomas, o olhar do menino pode revelar ao toreador que cometeu um erro muito grave. Porém é com um sorriso angelical que ele responde com o mais inocente dos tons*

- Oh, me enganei, então. Acreditei que teria muito mais a conversar com monsieur Carlent, já que compartilha com ele o senso de elegância...

*Em seguida volta-se para Ian com um tom mais maduro*

- Perdoe meu irmão de clã, infelizmente parece que a passagem dele pela corte de Rennes foi muito curta...

O toreador percebe que o muleque realmente não tem senso nenhum, não podia esperar nada mais de uma criança mimada por sua senhora... Assim que ele resolve começar a atacar François ele responde:

- Realmente senhor Tokunaga, minha estadia por lá foi rápida, acho que podes perceber o porque, todo lugar apesar de ser belo tem seus "probleminhas".

Volta-se ao muleque e fala:

- Depois conversaremos sobre seu caso criança!

O Toreador agora para de trata-lo como criança e resolve trata-lo como ele deseja, como adulto, e deixa claro em seu rosto que não tem paciência para criancices deste tipo. Volta-se para Ian e lhe faz uma pergunta:

- Senhor Ian, espero não te-lo incomodado, apenas tenho uma pergunta para fazer-lhe, gostaria de saber onde se encontra a senhora Verlanghieri, preciso muito falar com ela e com o senhor posteriormente. Se puderes apenas me dar esta informação serei muito grato.

Johanna odiava surpresas, não importava o tipo. Ser pega desprevenida era algo que afetava profundamente seus nervos, fazendo com que todos que a conheciam evitassem ao máximo situações com essa, temendo as consequências. Assim, quando Julich terminou seu discurso, a húngara franziu o cenho discretamente, levantando a sobrancelha esquerda em desconforto. Como ele era capaz de sugerir tamanhas mudanças na sociedade local sem antes discutir as 5.861 opções possíveis com elas, analisando pontos fortes e fracos de cada cenário?

- Aceitarei a posição de Regente da Capela local. - inspirou, colocando os pensamentos no lugar e mantendo a voz sem emoções - Acredito ser a pessoa mais adequada para tal posto, conforme sua indicação, Magus Vladimirovich.

Instintivamente começou a pensar no futuro da Capela Tremere do Rio de Janeiro. O que poderia fazer para aprimorá-la? Que tipo de dinâmica instauraria, garantindo máxima eficácia e mínima dispersão? Quem seriam os membros confiáveis, com quem contaria para assegurar o foco máximo nas tarefas? Afastou um discreto sorriso de seu rosto - aquele mesmo sorriso que teimava em surgir quando embarcava em algo que dependia apenas de seu inegável talento como líder - e continuou, os olhos fixados no fundo dos olhos do Astor.

- Pela sua descrição, eu e a Magus Kramer temos perfis parecidos. Acredito que ela poderá desempenhar brilhantemente o papel de meu braço-direito na capela. - palavras como discrição e eficiência eram música para seus ouvidos  - Tive uma breve conversa com o Magus Tokunaga mais cedo. Ele parece conhecer vários membros da corte, o que sempre pode ser útil. - pousou o olhar nas próprias mãos por um segundo, voltando-os para frente rapidamente - Mas pouco me falou sobre os Ventrue. Diga, Magus Vladimirovich, existe algum membro da realeza despontando como possível indicação para o principado?

Ah, os príncipes Ventrue, sempre tão arrogantes, ambiciosos e cheios negócios escusos: o tipo perfeito para Johanna e seus dons.

Em meio a sua caminhada perdida pelo salão do Elísio, Ian é abordado por uma criança da qual ainda não conhecia. Na verdade já tinha o visto no tablet que lhe fora entregue. Ian sorri, carismático e o responde:

-Boa noite senhor Haulot. Sou Ian Tokunaga, do clã Tremere. É um prazer conhecê-lo. E se sou amigo da senhorita Emilie? Na verdade apenas nos conhecemos esta noite aqui no Elísio. O senhor é amigo dela?

Sorriu, com sua habitual educação oriental e logo mais um membro do clã das Rosas se aproxima de Ian. Ao ver do Tremere, as rosas já começavam a fazer seus movimentos.

-É um prazer conhecê-lo monsier Durriex.

E então uma conversa é iniciada entre os irmãos de clã entre alfinetadas e meias palavras. Isso diverte Ian de alguma forma. A criança era astuta e tinha respostas ácidas na ponta da língua. O Tremere aguarda que um dos dois volte a atenção para ele novamente e quem o faz é Thomas:

-Imagine senhor Haulot....não há com o que se desculpar.

E François lança mais uma alfinetada na criança que deixa Ian até meio atordoado e o máximo que ele consegue esboçar é um sorriso gentil para François. Depois da questão de François, Ian o responde:

-Ela se encontra em reunião senhor Durriex. Mas acredito que logo estará nos prestigiando com sua presença no salão do Elísio.

Aguardou agora as respostas dos dois Toreador que pareciam mais rivais dentro do clã.

A elegância da Ventrue era distinta e de um teor gigantesco. Jessica sabia muito bem como portar-se e quando percebeu que Vincent desejava beijar a mão da Sangue Azul, ela a estende ao Toreador que a beija de forma gentil e delicada.

-Por gentileza mademoiselle Montecchio...não há o que agradecer. Eu que devo agradecer-lhe por permitir que meus olhos vislumbrem sua beleza encantadora.

Ele deixa a mão da bela Ventrue e sorri de forma elegante, proferindo:

-Espero não estar atrapalhando.

Esperava que ela o convidasse para sentar e talvez fazer-lhe companhia. Não desejava quebrar a linha tênue que ainda dividia Vincent de Jessica. A mulher era realmente uma beleza ímpar para os olhos do Toreador e ele já imaginava as belas que criaria apenas por ter a Sangue Azul como inspiração.

Após a resposta do Tremere François responde:

- Muito obrigado senhor Ian, espero vê-lo em breve, vou aguarda-lá no salão. Com sua licença e de Thomas me retirarei.

O toreador resolve deixar aquela questão com o guri de lado, não valia a pena entrar em conflito com uma criança, ainda mais tratando-se de um toreador. François faz um sinal de adeus e saí de perto dos dois, procurando agora o Nosferatu, haviam questões a serem resolvidas com ele também.
François vai em direção a Carlent para falar com ele.

- Sr Carlent, com sua licença, sou François Durriex, sou do clã das Rosas, tens um tempo para conversarmos?

O toreador fica sem reação para a face do nosferatu, era um ser extremamente horrendo, não havia nenhuma palavra no mundo para descrever tal visão, porém, François necessitava estar ali e falar com o nosferatu.
François agora aguarda a resposta do mesmo e não vê a hora de sair dali, não aguentava mais ver aquele rosto horrendo...

Emilie fica estupefata ao ver o submarino que emerge na água, e não consegue evitar um apressado comentário estúpido.
- Você mora num submarino?!

Com a indicação de Terry, Emilie entra, com passos cautelosos e hesitantes, girandos os olhos por todos os lados da "humilde residência" do irmão de clã high-tech. Poderia ter esperado um lar inusitado dele, mesmo assim, ele havia superado suas espectativas.

Jorge ouviu as decisões de Lampião. Estava garantido que representaria o clã na corte, o que significava que parte de suas ambições tinham sido alcançadas, mas por outro lado o cangaceiro mostrou que parte das fichas do negro tinham sido apostadas num pote que poderia não dar muitos frutos. Se os tremere estivessem realmente comprometidos com os ventrue  talvez ele não tivesse muito com o que barganhar para conquistar o apoio dos feiticeiros, apesar das relações amistosas que tinha construído. Restavam os outros. Aparentemente os toreador também estavam comprometidos com um projeto próprio de poder, mas Jorge precisaria recorrer a todos os que pudesse cooptar. Os malkavianos também pareceram simpáticos à sua causa, entretanto tudo poderia acontecer como tinha acontecido com os tremere. Ainda restavam os nosferatu, com quem precisaria conversar. Tudo isso era um jogo sobre o qual ele já fora informado. A jyhad era pesada e não era para amadores, não estava na Europa mas muitos olhos estavam voltados para a cidade.

- Obrigado pela confiança, cabra! - ele respondeu ao cangaceiro com um sorriso. Deixou que Mattheus e Luiz conversassem a respeito do cargo de xerife... ambos queriam ocupa-lo. E ambos lutariam para isso. Jorge preferia um deles, mas não queria decepcionar nenhum dos dois. Precisava de ambos trabalhando pela conquista do principado. - Mattheus... você disse que tinha interesse em ser o primogeno do clã, não é? Por que não conversamos e ficamos combinado de que caso eu alcance o principado essa função seja sua, já que Luiz não tem interesse em ocupar o Conselho de Anciões!

Falou e esperou a reação de todos, logo continuando.

- Mas é claro que, como disse Lampião, teremos que trabalhar à exaustão já que os ventrue vão jogar pesado pelo trono... pensei que tinha conquistado o apoio dos tremere... mas se eles estão com os sangue azul talvez eu tenha me enganado.

Ele não conseguia pensar em muita coisa ao mesmo tempo, mas a mensagem que o conselheiro tinha mandado através da bailarina também martelava em sua mente. O feiticeiro branco protegido pelos orixás... era outra criatura que Jorge deveria procurar para prosseguir no seu caminho.

A pequena vampira se surpreende ao sentir a mão de Terry impedindo-as de entrar na balsa. Quando isso acontece ela olha na direção do irmão de clã e fica com o olhar fixo nele enquanto o vampiro digitava no tablet. Logo surge o submarino. O barulho da embarcação assusta novamente a criança, mas imediatamente depois ela gargalha. é a penúltima a entrar no veículo.

Quando Emilie perguntou a Terry se ele morava num submarino, a garota dirigiu-se a ele.

- Podemos pinta-lo de amarelo? - Enquanto caminhava ela começou a cantarolar e, logo em seguida, a cantar uma música da qual gostava muito.

"We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine"