[ELLISIUM] Ilha Fiscal

*Filippi começa a recuar uma terceira vez, já ficando impaciente com a lentidão do processo. Não tem ideia de quantas pessoas conseguiram sair, e a escuridão vai deixando-o cada vez mais irritado. Então uma coisa o faz decidir: em sua mente, é projetada a imagem do fogo no exterior que vai tomando todo o prédio. Parece não haver tempo de continuar tentando esse trabalho de formiga, por mais que já tivesse salvo as duas malkavianas. Volta a avançar, passo a passo, até encontrar a parede. Salta, tentando chegar ao alto, apenas para tentar alcançar um pé ou perna de quem esteja em cima como alerta. Em seguida, dá dois socos, com muita força, para fazê-la tremer.*

*Então volta a concentrar-se, recua cinco, sete, oito, dez passos, doze passos. Abaixa os braços buscando focar-se ainda mais por alguns instantes, fazendo seu sangue circular pelos músculos. Então começa a correr, calculando mentalmente a distância, e quando acha que está a uns dois metros salta com os dois pés calçados de coturno na parede, jogando todo seu peso e sua força na tentativa de fazer uma abertura*

OFF; dois pontos de sangue para força, 1 FV para a voadora.

Parecia que as coisas, lentamente, estavam ficando melhores, acredita Emilie ao saber que o submarino estava chegando. A informação de que Thomas havia chegado aos esgotos é mais um alívio para a malkaviana, ainda que coberto de curiosidade.
- Os esgotos? Mas como ele chegou até eles...?
Talvez houvesse alguma passagem secreta no Elísio que direcionasse até o subsolo. Prédios como aquele eram cheios desses segredos.

A ideia de descer não é bem recebida por Emilie, que preferia ajudar os que ainda estavam presos nas chamas, ainda que tivesse que concordar que era necessário liberar espaço na janela. Natanael pula com Cláudia, sem insistir com ela, mas quando Guille refaz o pedido, ela responde.
- Não, eu ainda posso ajudar. Poderíamos procurar ou fazer uma corda, com nossas próprias roupas se for preciso...
A bailarina segura a barra do próprio vestido, começando a puxá-la para cima.
- Eu poderia descer amarrada nessa corda, e assim que eu localizasse alguém poderia conduzí-lo pra cá...

A dançarina não termina sua fala, nem seu gesto. Estaca com a saia na altura da cintura, sentindo uma aura leve e suave fazer cócegas em sua mente. Seria sua mãe? Mesmo há um oceano de distância? Sabendo o quanto estava precisando dela? Não, não podia ser, era impessoal demais para ser ela, mas de qualquer forma não parecia hostil. A malkaviana concentrou-se naquela presença mística, estreitando seu contato com ela, tentando entender a quem pertencia.

Guille ouvia a fala de Emilie, querendo ficar ali e até mesmo retornar para ajudar alguém, ficando presa por uma corda, porém interrompe sua fala e seu gesto de se despir no meio do caminho. Guille engoliria em seco se ainda fosse humano ao ver a bela Malkaviana começar a levantar sua saia. Em seu tempo humano, ver um tornozelo de uma garota já era motivo pra grande frisson entre os rapazes, hábitos antigos não iam embora tão fácil, mesmo depois de uma década ouvindo funk.

"- Emilie, está tudo bem? Vosmicê deveria descer, está muito perigoso aqui em cima, o fogo..."

O Toreador então percebe que a Malkaviana estava focando sua atenção em outra coisa, distante, e Guille não queria atrapalhar, além do mais, os olhos amendoados da garota o atraiam tão profundamente. Ela era tão bela, e tinha um rosto tão humano, tão jovial, Guille queria apagar o fogo do Elysium, eliminar todos os Assamitas e Lasombras do mundo e simplesmente garantir que a paz sempre estivesse presente naquele belo rosto, para sempre jovem e puro.

A pergunta de Guille tira Emilie de seu transe, embora ela ainda mantivesse a expressão de estar concentrada em alguma coisa. Seus dedos lentamente soltam sua saia e os olhos, de soslaio, giram até o toreador.

- Alguém está tentando estabelecer contato telepático comigo. Talvez seja alguém lá dentro, talvez seja alguém que possa ajudar. Esperem um pouco. - pede, fazendo um gesto com a palma da mão estendida - Quero ouvir o que têm a dizer antes de descer. Pode ser importante.

Ian sentia a maldita dor em seu interior novamente e quando sentia que iria vomitar mais sangue, a dor cessa instantaneamente. Era sua chance de fazer alguma coisa. Mas antes disso, ele utiliza seu sangue para bombar sua força.

Depois disso ele tenta encontrar alguém no meio daquela escuridão palpável. E encontra alguém, mas não consegue identificar quem era aquela pessoa. Mas Ian peça nos braços do desconhecido, tentando fazer com que ele não escapasse de suas mãos. Não machucava, mas não queria que aquela pessoa fugisse. Precisava primeiro identificar quem era aquela pessoa para agir depois.

Se a pessoa que ele tivesse encontrado fosse um membro da Torre de Marfim, ele poderia perceber isso através do sangue que lavava sua roupa. Neste meio tempo ele sente um toque em sua mente. Seria fácil para ele expulsar a possível entrada de um estranho, mas aquele toque não tinha intenções ruins, aparentemente. Ian deixa sua mente aberta enquanto segurava o ser à sua frente.

Quando ele agarra o braço da pessoa ele sente uma dor intensa. Terrível e sente que seu braço não estava mais em seu corpo. Havia sido decepado. Então era um inimigo aquele maldito braço. Ian estava pensando muitos nos outros em vez de tentar se salvar. A dor que ele sente é lancinante e ele vai ao chão. Estava com muita dor. Instintivamente ele leva sua mão esquerda onde o braço direito faltava para tentar aplacar aquela dor, em vão.
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Utilizado 3 pontos de sangue para bombar Força.
Usado 1 ponto de sangue para curar-se.

Vincent ainda ajudava Guile para evitar que ele caísse novamente no breu que estava o prédio do Elísio. Natanael e Claudia deveriam sair dali rápido ou poderiam não conseguir escapar, fora que haveria espaço suficiente para mais gente ali no parapeito da janela? Vincent achava que não.

É então que depois das palavras de Claudia, que tentava enviar as imagens das chamas para os outros que Emilie chega. A Primógena malkaviana estava segura, assim como sua secretária e Vincent sorri para ela. Emilie tinha mais importância para Vincent do que a pirralha da Claudia. Era uma pena que Claudia não tivesse sido consumida pelas chamas, talvez ela fosse um empecilho no futuro casamento de Vincent e teria que ser eliminada. Apenas o futuro poderia dizer.

O Toreador sente um toque em sua mente. Alguém tentando falar com ele, assim como alguns outros membros faziam. O toque não parecia ser hostil, mas sabia que não vinha de Natanael, e, portanto Vincent deixa sua mente aberta para qualquer informação que poderia por ventura ajudá-lo.

Tudo era confusão, tanto que Vincent não ouve as palavras de Claudia. Talvez seu inconsciente já estivesse excluindo a criatura de sua mente. Só quando Natanael fala que ele o ouve.

-Isso mesmo...vão. Primógena Blanc.....vá também. Eu ficarei com monsieur França para ajudá-lo no que for preciso.

Natan pega Claudia no colo e Vincent sente inveja da pequena diabinha. Era ele quem deveria estar no colo de Natanael ou Natanael em seu colo. Maldita criança, maldita.

-Natan.....cuide-se no meio deste fogo. Se salve e em breve nos encontramos.

Sorriu para o irmão de clã e percebeu o olhar de Natanael se demorar nele e ficou feliz. Só queria arrancar aquele diabinho do colo dele. Guile então se prontifica a ficar sozinho no parapeito para alçar mais alguém.

-É claro que não monsieur França. Vou ficar aqui para ajudá-lo.

E então Vincent sente que alguma coisa atingira a parede e ela treme. Era um aviso? Um sinal de que o prédio iria desabar? Não saberia dizer. Levantou-se e puxou Guile imediatamente de onde estava e meio desesperado disse:

-É tarde demais monsieur França....Primógena Blanc...vocês sentiram isso? O prédio parece que vai desabar....temos que sair daqui imediatamente. Venham comigo.

Emilie ainda tenta argumentar sobre o contato telepático:

-Primógena Blanc....não há mais tempo. Temos que sair daqui imediatamente. O prédio vai desabar a qualquer instante....a parede tremeu. Não podemos arriscar as vidas daqueles que estão lá dentro e as nossas. Nós podemos nos salvar....e os que estão lá dentro podem conseguir sair por outro lugar. Venha....vamos vocês dois.

E não espera resposta. O Medo Vermelho desaparecera há algum tempo e Vincent enlaça a cintura fina de Emilie e a cintura de Guile e com sua força aumentada pelo sangue ele salta com os dois. Vincent sente a água ao seu redor e percebe que havia pulado e levado Emilie e Guile direto para a água que circundava a Ilha Fiscal. Olhou ao redor a procura de Natanael e ainda segurando Guile e Emilie gritou:

-NATAN?!? NATANNNNNNNNNNNNN?

Ao chegarem ao chão, o calor que exalava do prédio e avançava ainda podia ser sentido pelos vampiros. Claudia agradece e diz que vai procurar uma rota de fuga. A água do mar estava apenas a alguns passos e se o submarino realmente fosse surgir, aquela era a hora perfeita.

_Não precisa agradecer, ma petite. Vamos esperar que o que você viu venha para a superfície. Que seja um aliado!

Assim que terminou de falar, a parede atrás de si treme com um impacto e os três Membros que estavam lá em cima saltam diretamente para a água. Ao ver a cena, Natanael vê que aquela seria a melhor solução. As chamas chegavam rápido e o prédio parecia querer desabar. Ele novamente toma Claudia em seus braços e salta para a água. Quando volta à superfície, ouve a voz de Vincent chamando por ele.

_Estamos aqui! - responde de imediato o Toreador que vai nadando até perto dos outros levando a criança consigo.

Um toque de celular mais uma vez tira Emilie de sua concentração. Ela coloca o pulso dentro da sacola de loja pendurada no ombro, amassada, rasgada e cheia de fuligem, mas que ainda fora capaz de guardar seu aparelho, que ela tira depois de fuçar um pouco ali dentro. Lê o SMS que recebera franzindo o rosto com um ar sisudo, depois, ergue os olhos para Guille e Vincent novamente.

- O submarino já está aqui, mas não pôde emergir. Tem muitas câmeras e jornalistas aqui, disse ele; o Terry, eu digo, meu irmão de clã...
A malkaviana olha ao seu redor, tentando procurar os repórteres que ele se referia, mas logo desiste, com um ar abatido.

- Vamos ter que mergulhar na água para que ele possa nos colocar lá dentro. É a única opção, não podemos nos expôr ainda mais. Preciso ir, e levar essa informação aos que estão lá embaixo.

A malkaviana se inclina na direção dos dois toreadores com um olhar de súplica, mas segura na mão forte de Guille enquanto pede.
- Por favor, garantam que vocês farão o possível para salvar os que restam. Jorge, Luiz Fillipi e Ian são pessoas que eu tenho em grande estima. Os três tentaram me ajudar, e eu gostaria de poder fazer algo, pessoalmente, para ajudá-los também...

A parede começa a tremer, e coloca Emilie em estado de alerta. A bailarina estaria pronta, a qualquer momento, para dar um salto preciso e bem calculado no chão para seguir atrás de Natanel e Cláudia, mas um ruído em sua mente lhe tira parte da atenção, e Emilie não consegue entender o que havia sido dito, nem impedir que Vincent agarre sua cintura e pule com ela na água. A malkaviana só tem tempo de segurar suas coisas, antes de sentir o impacto da água cobrir todo o seu corpo.

Assim que consegue emergir, lança um olhar de absoluta fúria para Vincent, talvez o estapearia se não outras preocupações, apenas vocifera para os dois toreadores.
- AFUNDEM NA ÁGUA, EU PROCURO NATHAN E CLÁUDIA.
E sem mais dar atenção a eles, a atlética bailarina começa a nadar até a borda de terra que circundava o Elísio.

O tempo não foi muito longo. Apenas alguns instantes em que ela estava no chão, ao redor dos corpos caídos, Emilie, Vincent e Guile saltaram direto pro mar. Logo após ouvirem o impacto e a parede tremendo. Ela não disse mais nada a Natanael, deixou que e ele a envolvesse e saltassem mais uma vez, agora direto na água salgada.

Não havia mais medo vermelho! Não havia mais chance do fogo atingi-los. Cláudia continuaria incapaz de combater diretamente os seus adversários, mas eles não poderiam usar o fogo para ameaça-la e não seria mais tão fácil atingi-la despercebida. O quão hábil seriam em ofuscação, para poderem ataca-los nas águas? E o submarino de Terry estava próximo. Aparentemente haviam sobrevivido ao ataque. Estavam salvos.

O grito de Vincent por Natanael, alcançou os ouvidos da malkaviana, que se deixou levar por Lacerda até onde estavam os outros.

- Emilie, senhor Lyon, senhor França... estão bem? - ela perguntou. há alguns metros dali um ursinho de pelúcia afundava nas águas do mar.

Emilie estava recebendo uma mensagem mental e queria tentar descobrir o que falariam para ela. O Toreador queria ver se resgatava mais alguém. Mas o plano dos dois vai pro saco quando Vincent da um "tackle" visto em futebol americano nos dois e os arremessa na agua a metros abaixo. Tudo aquilo por causa do tremor na parede do Elysium. Cairiam de qualquer jeito nao cairiam?

Bom. Agora nao tinha mais como reclamar. Já estavam na água e parecia que teriam que submergir para encontrar o submarino, a vantagem é que não respiravam. O que Guille não sabia era como entrar num submarino sem enchê-lo de agua. Mas imagina que o "capitão" saberia como se dizia ser possivel fazer. Porém. Antes de mergulhar Emilie estava nadando em direção à terra. E olhando naquela direção ele vê vindo para eles Natan e Claudia. Emilie estava furiosa com Vincent. E Guille mesmo quando encontra o olhar do Toreador parece extremamente desgostoso pela "colaboração" dele.

"- Agradeço o empurrãozinho senhor Lyon. Emilie! Claudia e Natanael já estão vindo da praia. Vamos procurar o submarino juntos. Pra garantir que ninguem vai se perder embaixo d'-agua!"

Guille fica a postos para mergulhar assim que os outros mergulhassem. De preferencia depois dos Malkavianos que seriam quem deveria entrar antes para garantir que o anfitrião iria recebe-los.

Enquanto Bianca se agarrava à mão, iniciou-se uma conversa. Surpreendentemente todos abriram suas comunicações, se Bianca planejasse um ataque mental, estariam todos derrotados.
 
- Queridos membros, serei direta: Sou Bianca de Nice, abri esse canal telepático para comunicação. Não pensem muito alto, apenas frases curtas ou ficaremos todos confusos. Estou segura. Claudia me enviou mensagens telepáticas e posso ver que Vincent e Emilie estão seguros. Todos estão bem? Só posso dizer que estão vivos.
 
E esperou a reposta de todos. Se algum deles começasse a gritar mentalmente seria cortado da conversa, além de odiar histeria, isso iria atrapalhar as chances dos outros.
 
OFF GAME: continuei a conversa aqui em homenagem a Ian que está em pior situação, postarei as ações físicas no local adequado.

Emilie responde ao contato de Bianca.
"Eu e Vincent estamos seguros, sim. Assim como Cláudia, Guille e Natanael... Tem alguma notícia dos demais?"

Ao sentir a mente de Jorge, Vincent e Ian, percebeu uma confusão de pensamentos em Ian e Jorge. Antes que ficasse claro o que ele estava dizendo sua mente apagou. Bianca já havia sentido isso quando testava os limites de sua telepatia em um experimento e não se alarmou. Que bom que não jogou suas fichas no Brujah, sua irmã Beatrice tinha razão.

- Sinto muito Emilie, Jorge não existe mais. Ian e Vincent não me responderam, eles nos escutam tenho certeza. Fale com eles se quiser.

Teve que gastar um segundo se lamentando, então os Assamitas e o Sabá haviam vencido afinal. 3 candidatos a príncipe, os alvos com certeza estavam mortos.

*Filippi sente a parede cedendo sob seus pés, como se estivesse em câmera lenta, mas também percebe a velocidade absurda que alcançou. Imaginava que sairia do outro lado, mas não calculou o tamanho do estrago que provoca - pedras e detritos caem em cima dele, bloqueando seu avanço e mantendo-o dentro da escuridão.*

*Livra-se delas sem um arranhão e levanta-se rapidamente. Calcula que bastaria seguir na direção de seus pés para achar a saída, mas surpreende-se um pouco quando a primeira mão estendida alcança um pedaço de parede... até que estende a outra mão e acha a borda do formidável buraco que causara. É apenas uma questão de um salto até que se veja do lado de fora*

*Por um instante leva a mão aos olhos, surpreendido pelo fogaréu atrás de si, mas não o suficiente para se abalar por ele. Então percebe que está sozinho. Olha para o rombo na parede, as pedras no chão, e não vê ninguém, a não ser a destruição perto de tomar conta. Não há mais tempo. Os outros deviam ter mergulhado.*

*Então ele simplesmente faz o que pensa que eles devem ter feito: de um salto, mergulha na baía. Apenas um segundo antes de receber a mensagem de Cláudia para que faça exatamente isso.*

”Estou vivo Bianca. Muito ferido, mas vivo. Thomas está comigo. Sairemos dos esgotos em breve.”

Ele sente as palavras de Emilie em sua mente também. Muitos saíram vivos do Elísio, aparentemente. Saber que Emilie tinha saído do prédio em chamas em segurança era muito bom.

Vincent responde Bianca quando ela pergunta dele, logo após Emilie e Ian falarem:

"Estou bem senhorita De Nice. Obrigado por se preocupar e abrir este canal telepático. Sinto pelo senhor Silva."

Foi tudo que enviara mentalmente. Sabia que Ian estava vivo em algum lugar dos esgotos com Thomas, o que alivia em muito a preocupação do Toreador. Com certeza depois deste ataque, Thomas seria o Primógeno e eles teriam que movimentar o clã. O erro de Horazio pesaria muito para os Toreador daqui para frente e eles teriam que saber contornar isso.

Com uma profunda sensação de alívio, Emilie pede:
"Ian, por favor. Quando vocês saírem dos esgotos, me avisem onde vocês estiverem"

- Fico feliz que vocês tenham sobrevivido. Preciso cancelar a conexão, tenho um problema aqui.

Havia leve ansiedade no seu tom. Bianca encerra o contato telepático e segue nas ruas da zona oeste.