[CAERN] Entrada Oeste - Barra da Tijuca (Zona Oeste)

Dimas nem viu a viagem passar, de tão imerso que estava em seus pensamentos. Ao chegarem ao caern, Esquecido menciona o ritual e diz que vai se encontrar com as matilhas de apoio. Philip então diz que entrará na umbra para fazer seus amuletos e pergunta sobre o ritual, no que Dimas responde:

_Vou para a Penumbra com você, lá é mais fácil fazer a conjuração. Bom, acho que vou adiantar essa parte, afinal, não sabemos o que nos espera lá no lixão. A propósito, depois me diga se você acha necessária a conjuração do Totem para que ele abençoe vocês como novos membros da Esquadrão. Isso se você já não estiver se sentindo parte da Matilha.

Se referia ao vínculo gnóstico que os membros de uma mesma Matilha compartilhavam entre si sob as bençãos de um Totem. Enquanto o Fianna responde, Dimas atravessa a Película.

Off: próximo post, Umbra Rasa

Sem tirar os olhos do tablet, o garou simplesmente se limita a seguir o alpha, consigo estavam seus equipamentos, estaria pronto caso necessitasse de algumas idéias em mente, mas ainda estava considerando a possibilidade daquilo, mas qndo estivesse dentro do Caern colocaria os planos em ação, a película ali era mais propícia para o que tinha em mente.

O Garou escuta Dimas e antes de responder o segue para a Penumbra do Caern.

OFF: Vou postar a resposta na Umbra Rasa.

Sombra da Noite - Todos

Declan ouvia todo aquele blá blá blá de Cabelinho e será que o Garou não conseguia ficar quieto? Se matinha quieto em seu canto apenas se concentrando para cumprir sua missão, não sabia o que encontraria lá e nitidamente não tinha simpatia de alguns membros da matilha, precisando se provar naquela invasão e fazer seu nome crescer dentro da mesma.

Assim que chegam no Caern, Declan já sai do carro e permanecia em silêncio, apenas pegava seu maço de cigarro, puxava uma das guimbas e logo depois de colocar o maço de volta no bolso, puxava o esqueiro de aço do outro bolso, ele acende e logo guarda o esqueiro, acompanhando a matilha até o encontro da outra.

Ao encontrar os outros garou, Declan, sempre simpático e altivo, cumprimentava os outros Garous a medida que eles cumprimentavam os membros de sua matilha e se apresentavam.

* Julian apenas aguardava, em frente ao veículo da matilha, pelo aparecimento das matilhas de apoio. Havia uma sensação crescente de agitamento tomando forma em seu peito, presságios que sempre apareciam conforme a hora da matança desenfreada se aproximava. De longe, ouve Kor chamar Cabelinho de Fogo de "Cabelinho-do-meu-saco" e extravasa a ansiedade com um sonoro riso, gostaria de ter pensado antes no apelido. Divertido, e bastante ciente da presença de Mayra ao seu lado, finalmente vislumbra uma fila de Garous surgindo de uma das trilhas para enfim se posicionar frente à frente aos membros da Esquadrão da Fúria. Tinha uma leve noção de que os Theurges da matilha haviam se ausentado mas sentia a presença dos irmãos de matilha se juntando e isso bastaria. Ignora o pedido de Kor momentaneamente enquanto com desenvoltura uma bela fêmea se destaca do grupo recém chegado e anuncia a presença Alma de Gaia, bem como de todos seus membros. Olha-os um a um, sem esboçar reação alguma e mantendo o semblante com seu típico ar despreocupado. Acha estranha a apresentação de um dos Garous que se denominava filho de Falcon.. tudo levava a crer que era relacionado à Wolfhere de alguma forma, mas Julian não entendia porque o cara estava sendo treinado por Ira-de-Thor.. mas não se fixa nesse ponto. Demora-se, no entanto, em Amanda, olhando-a enquanto reflete sobre a apresentação forçada da mesma. Prefere ignorar aquilo, mas era nítido que a Galliard se esforçava para valorizar em demasia a Philodox que outrora fora membro da Esquadrão da Fúria.. entendia, no entanto, que aquilo não passava de uma tentativa auto afirmar a matilha da qual fazia parte, o que provavelmente era praxe para quem se importava com as formalidades.. não que esse fosse o caso de Julian. *

" Acho que eu nunca vou me acostumar com essa pompa toda.. Garous gostam dessas paradas.. "

* Quando Ira-de-Bran se adianta, Julian faz o mesmo e mantém o firme aperto de mão que havia recebido. Olha para o líder da Alma de Gaia e o cumprimenta, estendendo o gesto a toda a matilha de apoio: *

- To honrado de corrê cum vocêis essa noite, brother.

* Esboça um leve sorriso, deixando os dentes muito brancos ofuscarem os novos companheiros. Apesar de qualquer problema com Amanda, Esquecido era definitivamente carismático. Ainda um passo a frente da matilha, vira-se na direção de Kor e responde tardiamente ao apelo anterior do mesmo com um gesto de cabeça, indicando que o Galliard Senhor das Sombras deveria se adiantar e fazer seu trabalho, que certamente sairia bem feito. *

Cabelinho não gostou da brincadeira de Kor. Não estava sendo grosseiro com ele e não tinha usado nomes pejorativos. Cabelinho se pergunta se o Senhor da Sombras não teve infância para saber da brincadeira da mulher do padre. A próxima brincadeira não seria tão saudável assim, e Kor aprenderia da pior forma possível.

Não respondeu Kor, mas a sua cara emburrada era visível. Cabelinho do saco de Kor? Humpft” Se Paulo o fosse Kor poderia estar honrado com isso. Dimas e Philip somem na Umbra e Dereck permanece calado, como sempre. O Ragabash segue então Esquecido, mas ficava mais atrás dele. Não queria ser o centro das atenções.

Não demora para aparecer uma matilha e ocorrer a apresentação. Cabelinho vê a cara feia de Amanda, mas nada diz. O Ragabash tinha que aprender a ficar de bico calado quando necessário, o que era complicado.

Toda aquela apresentação parecia muito aqueles jantares pomposos dos filmes. Um monte de gente engomadinha que ficava vomitando seus títulos aqui e ali. Cabelinho nunca gostava destas partes nos filmes, mas parecia que isso era necessário no Caern.

Kor então começa a apresentar a matilha.

”Se ele disser que eu sou o Cabelinho do saco dele de novo eu vou dar um chute nas bolas dele que ele vai ficar falando fino por uma semana. Caldo Kor.”

Ficou mais puto ainda com Kor quando ele apresentou Declan antes de Cabelinho. Achou que a apresentação deveria ser feita pelo tempo de permanência na matilha e se comparado a Cabelinho, Declan era um feto ainda. Cruzou os braços e quase bufou, só quase.

Mas até que gostou dizendo que Cabelinho tinha fogo na alma. Acenou. Kor havia quebrado o mal humor do Raabash.

O Ahroun nota que pouco a pouco a Esquadrão da Fúria começa a chegar na entrada Oeste do Caern e logo se levanta da raiz onde estava sentado. Retribui os cumprimentos de Mayra, Kor e quem mais chegava para juntar forças ao grupo que iria invadir a segunda Colmeia da zona Oeste.

Ao ouvir as primeiras apresentações o Presa de Prata se atenta ao Garou que, segundo a apresentação, deveria ser o irmão de Wolfhere. O fato dele já ser discípulo de Ira de Thor não era surpresa, afinal o Rei Kraken já havia alertado Kiba sobre o real motivo deles terem vindo para o Rio.

A apresentação feita sobre Amanda também tinha um ar de alfinetada destinada a Esquadrão, mais precisamente a Julian, mas também não exibe reações do Ahroun.

Agora era a vez de Kor fazer as apresentações da matilha e ele da um foco visível em Esquecido. Talvez o Senhor das Sombras já soubesse sobre o irmão de Wolfhere, ou talvez fosse apenas para defender a honra da matilha e do Alpha. Kiba referia acreditar na segunda opção.

Quando chega a vez de Kor lhe apresentar o Ahroun não esperava grandes palavras, mas ficou visivelmente surpreso por ter recebido tanto foco quanto Julian e Mayra. Agradeceu ao Galliard com um aceno de cabeça, ainda meio feliz/bobo/surpreso com as palavras ditas sobre ele e então se acenou para os membros da outra matilha.

Logo a segunda matilha de apoio se juntava a eles e Kiba observava os que ali estavam. Em seu interior o Ahroun estava feliz por ter a chance de luta ao lado de tantos Garous fortes. Com certeza aquilo ajudaria a minimizar as baixas e aumentar as chances de vitória.

Duas das matilhas que iriam acompanhar a Esquadrão já se apresentavam com pompa e circunstância. Fato que Kor também faz para honrar no nome da matilha. Iriam correr junto com a matilha de Ira de Bran e de Amanda e não há como não notar como a apresentação da juíza era carregada. Não compreendia bem o porque, embora parecesse uma forma de autoafirmação direcionada para a Esquadrão. Conversaria depois com Julian sobre isso, pois seu fico era na missão e por isso não se deixaria levar por pensamentos que não fossem úteis às mesmas.

Durante as apresentações, Mayra cumprimenta cada um da maneira que o fazem. O que vem lhe apertar a mão, recebe um aperto de mão firme. Os que acenam, recebem um aceno de volta. Deixaria Julian à vontade e por isso não se manifestaria. Diante de tanta formalidade nas apresentações era bom que o Alfa ou o Galliard falassem pela matilha e com isso a Fianna se reserva ao justo silêncio.

Uma tempestade chega sem avisar na noite carioca. Mayra sentia os pingos fortes da chuva tocando seu corpo enquanto o vento balançava seus rubros cabelos em sua direção. Seu olhar buscava o céu como quem busca a uma explicação para uma mudança tão repentina. Como aquilo poderia ser possível? Se perguntava a Ahroun que deixa de estar encostada no quarto para observar seu entorno. A voz de Dama de Fogo então comenta que isso parecia artimanha dos filhos de Avô Trovão.

Os Garous olham na direção de Kor e Declan e era óbvio que eles nada tinham a ver com isso. A Fianna apenas olha para seus irmãos sem o peso dos outros olhares. Estaria ao lado deles, eram de sua matilha e deviam ser respeitados. Com alguns passos, Mayra vai para perto de ambos e então comenta com a voz calma:


- Vocês tem alguma ideia do que pode ser isso?

Muitos garous chegavam. Outra matilha se aproxima quase junto com uma tempestade terrível. Cabelinho sempre havia morado no Rio de Janeiro, desde que nascera, mas não se lembrava de quase nada, talvez devido aos traumas da transformação. Nos últimos tempos ele sabia de uma coisa: Quando chovia o Rio ficava um caos. E ele não tinha um caiaque dentro da mochila. Talvez a explosão de suas bombas nem fossem detectadas pelos inimigos em meio àquela chuva torrencial. Quase lançou uma praga.

Não entendeu o porque de todos falarem do Avô Trovão (quem era esse?) e se virarem na direção de Kor e Declan. Coçou a cabeça, e disse para Kor como se estivessem confabulando baixinho:

-Porque todo mundo olhou para você e para o Declan? Você ou o Ragabash fazem chover é?

Mayra pergunta o que poderia ser aquilo. O líder da matilha Tropa de Elite faz uma piada super engraçada e Cabelinho ri junto com ele. Óbvio que o senso de humor de Cabelinho não tinha absolutamente nenhum filtro. Acena para Caleb e o cumprimenta, assim como cumprimenta todos os outros garous.

-Gostei da sua piada.....foi ótima.

E deu um sorriso sincero para Caleb.

A Fianna sentia a chuva banhar seu corpo e esperava que aquela reunião no meio da chuva fosse o mais rápida possível quando dois carros se aproximam e dele saem os membros da última das matilhas: a matilha de Spyware. A Ahroun ainda não havia engolido o último encontro com o Ragabash e apenas o cumprimenta com um olhar sério e um gesto com a cabeça. Não precisava falar, quem tinha que ter esse estômago era Julian e torcia para que ele se mostrasse mais político que ela seria se tivesse no local dele.

A notícia que Galahad faria parte da matilha deixou a Fianna ainda mais insatisfeita. O seu imaturo irmão de tribo havia criado problemas sérios na organização dos Fiannas pela sua vaidade e suas infantilidades. Não gostava dele e sequer olha na cara do mesmo, apenas aproveita a deixa de Cabelinho de Fogo e diz para ele enquanto aguardava que os Senhores das Sombras rompessem a barreira do silêncio sepulcral:

- Todas as tribos tem suas místicas e seus segredos e a fama dos Senhores das Sombras com o Trovão que os abençoa é muito grande, Paulinho. Você deveria pedir ao Kor e ao Dereck que lhe contassem as lendas da Nação quando voltássemos pra que você entendesse melhor as coisas que acontecem quando muitos do nosso povo se juntam.

Faz um carinho na cabeça do Roedor meio que o usando para tirar o foco das pessoas que não gostava e que ali estavam presentes. Preferia nem olhar na cara de alguns daqueles membros da matilha que havia acabado de chegar.

O Presa de Prata aguardava pacientemente as apresentações e as formalidades quando uma forte chuva cai sobre todos ali. Pessoas normais certamente fugiriam, mas os Garous já estavam acostumados aquele tipo de clima.

Kiba até gostava da chuva que dava a sensação de ter a alma sendo lavada. Logo os olhares recaem sobre Kor e Declan. Alguns comentários são feitos, mas logo que a outra matilha chega o Ahroun não pode deixar de notar que o Senhor das Sombras da mesma se mantém afastado e atento a tempestade.

Aquilo não cera algo natural. Fato. Então talvez ou a Titãs ou a Arautos do Trovão estivesse usando-a para encobrir sua investida sobre a Colmeia. Ao final das palavras de Mayra o Presa de Prata diz:

-A chuva não é o problema... O problema é que o lixão de Santa Cruz é famoso por inundações e o lixo acaba indo parar nas casas vizinhas... Talvez isso até facilite achar a entrada da Colmeia, mas podemos ter que lutar com a água nas canelas... Mesmo em Crinos...

Quem responde suas questões é Mayra. Quando ela o chama de Paulinho ele abre um sorriso de satisfação e nem sabe ao certo porque do sorriso. Mas gostara de ser tratado como Paulinho. Talvez o nome remetesse a algum tempo já esquecido de sua vida.

-Ah tá.....obrigado Mayra.....eu não sabia...mas vou perguntar sim.

Recebeu o cafuné com muito gosto. Nem sabia que Mayra poderia ser tão cainhosa daquele jeito, ainda mais depois da noite anterior em que ela socara a cabeça da IngVild. A chuva caía bem forte e todos, sem exceção estavam encharcados até os ossos. Era possível ver muita beleza na maioria dos garous e Raça Pura brotando do chão como erva daninha em um terreno baldio.

Kiba levanta uma questão bem pertinente sobre o lixão estar encharcado. Realmente tinham muitos problemas quando uma chuva daquele porte chegava. Era saco de lixo para todo lado boiando na água igualmente suja que chegava até a barriga do Ragabash. O cheiro não era problema, mas os perigos que a água escondia que o era. Meneou a cabeça positivamente para Kiba, consentindo com ele.

Kor toma a palavra e Cabelinho o responde:

-Desculpa se fiz uma pergunta na hora errada.....não foi minha intenção. Mas amanhã de tarde nós conversamos....se você puder.

Não sorriu, mas deu alguns tapinhas na mão que Kor colocara em seu ombro, mostrando que compreendia a situação.

* Julian havia aberto espaço para que Kor assumisse as vezes de Mestre de Cerimonias da matilha, mesmo sem ainda ter sido oficialmente escalado, e o Senhor das Sombras mais do que depressa agarra a oportunidade. Verdade seja dita, fora uma ótima escolha. Sopro-da-Tempestade anuncia a matilha com pompa e firmeza que rivalizava a tão forçada apresentação da Alma de Gaia. Não sabia se o Senhor das Sombras havia sentido as alfinetadas e a auto-afirmação da matilha que os acompanharia, mas julgava que sim pelo modo que a apresentação fora conduzida, e agora sorria para os que o cumprimentavam, acenando com a cabeça sempre que recebia gesto semelhante. Ficara envaidecido com a própria apresentação?! Pensava que não, afinal realmente havia feito muita coisa nessa vida.. mas a verdade escondida em seu peito era que sim, obvio que gostara de ouvir o que tinha ouvido. Soergue uma sobrancelha, focando Mayra e rindo com os olhos quando ouve dizer que era a "ruiva de olhos claros mais linda do mundo". E era mesmo. *

" Que filho da puta xavequero.. pelo menos o viado não tá mentindo.. "

* Pouco tempo se passa antes que mais dois carros se aproximem, de onde desembarcam os irmãos da matilha Ungidos que chegam já se apresentando. Julian se adianta para cumprimentar o alfa Presas-Sangrentas com um aperto de mão e aguarda pelo término das apresentações para então poder se apresentar. Nesse meio tempo em que analisava cada um dos apresentados, uma chuva torrencial corta o céu num estardalhaço de trovoes e ventos fortes. Julian que não esperava um tempo daqueles, meramente mira o céu sem entender enquanto sentia as gotas pesadas baterem em sua fronte. Gostava da sensação, só não gostava do que aquilo tudo poderia representar, por isso se limita a cobrir a cabeça com o capuz de sua jaqueta, sabendo que talvez só ele tivesse um recurso como aquele disponível. Logo a questão sobre quem fora o causador da tempestade é levantada, os Senhores das Sombras são apontados como possíveis causadores e Esquecido assiste Mayra colocar-se ao lado deles enquanto aguardava por quaisquer respostas. Duvidava sinceramente que qualquer um dos dois tivesse algo a ver com aquilo e estava para atestar em favor deles quando a matilha de Spyware, a Tropa de Elite, também faz sua entrada. Aguarda que os mesmos se apresentassem e responde imediatamente ao comentário do Andarilho do Asfalto: *

- Fala ai cumpadi, tranquilo!? Úmida e suja prá caralho.. dia manero pra estorar um lixão, né não!?

* Sorri ao final do comentário, dando a entender que não se importava nem um pouco com as condições insalubres. Pelo visto, todos os garous ali, independente da Tribo, iriam vivenciar um pouco da experiencia de ser Filho do Rato. Julian se divertia com a ideia e não demonstrava nenhum sinal de antagonismo com Spyware, com quem havia tido uma conversa pesada noite passada. Imaginava se Mayra estaria se lembrando exatamente disso, mas evita provocar o olhar da mesma neste instante não querendo desviar o foco. Sem mais, volta-se para os demais e se apresenta para as duas matilhas que haviam recém-chegado: *

- Eu num sei que parada é essa no céu, e é certeza que meu pessoal não tem nada com isso.. só sei que nóis vai entrar lá e botar os desgraçado pra correr de qualqué jeito. Sou Esquecido, Ahroun Adren, líder dos Roedor de Ossos e Alfa da Esquadrão da Fúria, abençoada pela Doninha e pronta pra caír pra dentro. To honrado de caçar com vocêis hoje.

* Sorri carismaticamente para os membros das demais matilhas apesar de toda a chuva que desmoronava sobre eles, Esquecido parecia bastante tranquilo. Volta-se para sua própria matilha por um instante, buscando os olhos e a atenção de Kor, a quem diz acompanhado do mesmo sinal de cabeça anterior indicando que ele deveria tomar as vezes: *

- Quebra essa aí, Kor.

* Esperaria que Sopro-da-Tempestade finalizasse a formalidade de apresentar os demais membros da matilha e então daria seguimento aos planos para partirem o quanto antes. *

Corcel-Peregrino se aproxima de Julian e diz para ele:

'- Perdão Esquecido, mas acabo de me recordar que não posso seguir com vocês. Espero que um dia possam me perdoar por abandoná-los assim, mas vou agora mesmo me apresentar ao Juiz da Seita para me justificar e partir. Não me sinto à vontade correndo com vocês, sinto que não posso somar com a Esquadrão da Fúria.'

E sem esperar uma resposta, o Garou sai andando, deixando um clima estranho para trás.

* Julian ouve a segunda ronda de apresentações providenciadas pelo Galliard de sua matilha e novamente fica satisfeito. Na verdade, gostava da ideia de não ter que ficar tratando pessoalmente das formalidades, isso adiantava a vida. Em meio a tempestade de rasgava o céu, Presas-Sangrentas é quem se adianta primeiro e vai direto ao ponto perguntando qual era o plano. Aquilo era mais o estilo de Julian, que imediatamente sorri e comenta, como quem concorda com algo: *

- É disso que tô falando..

* Iria agilizar as coisas e falar logo sobre a missão quando Corcel-Peregrino, o Philodox recém chegado e cabeça lustrosa, se adianta para dizer que não pretendia mais fazer parte da Esquadrão da Fúria. Julian se vira para encara-lo e, quando o faz, sente um real impeto de correr e afundar a mão na cara do desgraçado. Respira fundo e tenta não desmonstrar nada.. sabia que a Fúria estava queimando forte em seu peito, mas deveria controla-la. Não entendia a real motivação por trás daquela saida repentina, não haviam feito nada que justificasse as conclusões do Philodox.. esperava somente que o bastardo não fosse um maldito traidor. Se fosse, seria caçado como a porra dum cachorro, isso Julian garantiria. Apenas assiste sua partida sem dizer nada e, quando ele deixa o campo de visão, volta-se para o Andarilho do Asfalto, Dereck, com quem comenta: *

- Brother, manda uma msg ou qualquer coisa do tipo pro seu irmão de Tribo e Juiza da Seita, o Sagittarius, avisando essa porra sem sentido que pegou aqui.

* Faz um breve aceno para Dereck com a cabeça, como que agradecendo, e em seguida volta-se para os alfas das demais matilhas, evitando que o clima ruim se prolongasse indefinidamente e focando no que importava com alguma seriedade: *

- Sem perder mais tempo, a parada é a seguinte.. Nois vai estorar essa colmeia que fica no lixão xxx (passa o endereço), aqui na Zona Oeste. Vamo entra no lixão pelo plano físico memo, porque a umbra tá protegida pra caralho, e vamo destruir e matar todo filho da puta da Wyrm que tiver por lá. Pra isso rolar, quero cortar a comunicação dos cuzões e desativar a pedra da lua deles pra num vir reforço. Então são treis pobrema: não foder o véu, cortar a comunicação e ficá ligero porque os chupa bola podem ter uma parada que anula nossos dom e fetiche quando entramo no rolê.

* Seu semblante continua serio enquanto expunha o plano mas havia ali sempre uma sugestão de casualidade, como se o assunto fosse trivial. Olhava para cada um de seus irmãos se certificando de que estavam entendendo. Quando se dá por satisfeito, prossegue, aprofundando o plano intrincado: *

- Com o véu eu num to muito preocupado, porque aquela porra é vazia, num tem quase nada por perto e essa chuva vai evitar que alguém resolva sair de casa.. e se sair, acho que não vai ver porra nenhuma. Mesmo assim, meu Andarilho do Asfalto vai derrubar as câmera que tiverem por perto e eu deixei meus Theurges ligeros pra fazerem algum tipo de nevoa ou algo que nos encubra.. se algum de vocêis tivé como fazê algo do tipo, ia ser bom.

* Olha para as demais matilhas, imaginando se alguem se prontificaria a fazer algo.. mas a chuva pesada talvez já fosse tudo de que precisavam. Não custava garantir, no entanto, e Amanda já havia comentado anteriormente que tinha lá seus recursos.. restava saber até que ponto ela estaria disposta a ajudar. De qualquer forma, prossegue: *

- O lance da comunicação é que nóis vai derrubar os sistema dos vacilão e vai dar tempo pá nois sangrar os filho da puta e desativar a pedra da lua. Spyware, cê consegue agilizar isso pra mim?! O meu Galliard já disse consegue algo do tipo, ia ser bom se um cobrisse o otro, porque cortar a comunicação é importante pra caralho.

* O plano era simples e dependia apenas de velocidade de ação e surpresa. Por fim, apenas adiciona o ponto que restava: *
- O ultimo problema é se os dom for desativado na entrada da Colméia.. se alguem tiver algum dom ou qualquer coisa que segure os filhos da puta por um tempo, essa é a hora de usar. Se ninguem tiver nada pra ganhar tempo pá nóis, e isso eu preciso sabê agora, eu vou levar os Ahrouns pra frente e nóis vai segurar os bailarino no braço pra ganha tempo enquanto o resto de nóis ativa o que tiver que ativar e colam pra dá reforço quando tiverem pronto.

* Apenas olha para os que correriam com ele naquela noite, fechando o plano: *

- Pra terminá, um dos meus Ragabashs vai fazer uma distração pra nossa entrada, e eu vou precisar dos otros procurando armadilha até entrarmos na parada. O plano é simples, negada. Entrar rápido, cortar o reforço dos caras, e matar tudo que tiver lá dentro. E ai, tão dentro!?