[CAERN] Cemitério
+29
Flávio Brandão
Danniel Jacks
Paulo Pereira
Philip Telford
Julian Escott
Michell Corbeill
Amanda Ross
Aman Ubuntu
Yasmine P. Jawani
"Hal" - Vento Escarlate
Kevin Harper
Luke McFionn - Pantaneiro
Draven Fangs
Pedro coração-sereno
Balik Samir
Sussurros-dos-Espíritos
Nymmeria
Mayra Hildebrand
Kiba Valentine
Joshua Crossfield
Ricky Coboo
Will MacLeod
Kor Yance McDonell
Hrist Thordsvedt
Arthur Macleon
Ingrid Reis
Selene Leukippes
Iurd Byron
Narrador
33 participantes
Página 12 de 22
Página 12 de 22 • 1 ... 7 ... 11, 12, 13 ... 17 ... 22
Narração - Todos no Cemitério
Todos uivam após o uivo de Ubuntu. As expressões não eram das melhores e Trovão-Inquisidor resolve tomar a palavra, dando um passo a frente e olhando para todos e dizendo:
'- A Sombras da Noite jamais vai esquecer essa missão onde nos deixaram quatro irmãos valorosos. Irmãos que caíram lutando contra a profanadora e dando suas vidas pela esperança da nossa vitória. Irmãos que devemos honrar todos os dias, dando o nosso máximo para cumprir com o propósito que une a todos nós. Em nome da Sombras da Noite, matilha cujo futuro é incerto, eu rendo homenagens à Sopro-de-Uma-Nova-Esperança que caiu em sua primeira missão servindo nesse Caern e que infelizmente nem tivemos muito tempo para conhecer, à Silent-Bob, um Garou de poucas palavras, mas muita disposição para enfrentar a Wyrm. Não foram poucas as vezes que suas garras salvaram a noite e com certeza sua baixa será muito sentida em nossas fileiras. Essência-da-Wyld e seus feitiços serão inesquecíveis. Sua perda é também a perda de um de nós que buscava o conhecimento para ajudar em nossa batalha. Noah tinha características incríveis e sua perda será duramente sentida. Me solidarizo em especial aos Uktenas por essa perda. Sei o quanto a tribo tinha esperanças nele. E posso dizer, pessoalmente, que Feiticeiro-Ancestral foi um bom amigo e um dos pilares dessa matilha. Sua serenidade em momentos de tensão nos fará muita falta.'
O Senhor das Sombras era sério enquanto falava e assim que ele termina, o Theurge dos Roedores de Ossos, Invocador toma a palavra. Estava sério, tinha lágrimas em seu rosto e não usava a forma de batalha. Estava em hominídeo:
'- Eu não vou ficar na forma de batalha pra homenagear meus parças. Eu nasci assim e quando eles caíram, cada um voltou a ser exatamente o que era quando nasceu. Eu só quero mesmo é registrar que tanto eu, quanto Oráculo-Ceifador, que sobrevivemos, jamais iremos esquecer o que foi correr com esses caras. Vou sentir falta do chato do Otávio (Justiça-Voraz) pegando no meu pé, das longas histórias do Adonis (Guardião-da-Sabedoria-Ancestral), da cara de carranca do Punhos-do-Trovão... tá pra nascer cabra mais honrado que esse. A sagacidade de Rose e o mau humor de Will. Sinto muitas saudades já de todos eles. Não existem mais os Servos de Gaia, mas a memória de cada um deles vai tá pra sempre em nosso corpo e em nosso espírito.'
Assim que o Roedor de Ossos termina, Sombra-do-Rei segue para tomar a palavra. Antes de ir, olha para Hrist, Ira-de-Thor e Sombra-de-Loki que estavam já ali, e próximos uns dos outros. O olhar era de quem compartilhava a dor, embora talvez não no mesmo pedo. O Impuro segue e diz:
'- Eu não vou me manifestar sobre o que aconteceu em respeito aos mortos. Eles merecem descanso e paz. Nossos assuntos serão resolvidos num tribunal e não cemitério, embora possam terminar nele. Eu quero gastar o tempo que destinam à Destino de Luna para desejar paz para a família de Guardião-Ancestral, o mais jovem Cliath dessa seita que tombou na batalha final da nossa última missão. Quero desejar paz à Voz-do-Trovão que depois de ser interrompido bruscamente no meio de uma invocação, ainda salvou uma Garou como seu último ato em vida. Seu sobrenome era Honra. Definitivamente, como Filho de Falcão, não tenho pudores em falar que pude correr ao lado de um Garou que personificava o significado da Honra e que caiu sendo honrado até seu último sopro de vida. Se eu estou vivo hoje, devo à bravura de Brado-Forte que lembrou a todos porque os Fiannas são notáveis guerreiros. Sua bravura muito nos orgulhava e sua perda não tem compensação. Devoto meus pêsames também aos Roedores de Ossos, que perderam um dos seus mais graduados membros e um Garou que nunca se esquivou diante dos erros e jamais pecou por não dizer o que tinha que ser dito. Sempre deu o Papo-Reto para todo mundo e se hoje ele não está entre nós, que seu exemplo, ao menos, permaneça.'
Tyrion faz uma pausa e conclui dizendo:
'- E por fim, mas não menos importante, diante de toda a expectativa da tribo dos Peregrinos Silenciosos nas lendas sobre Sopro-de-Amón-Rá, aquele que deveria levar a tribo a pisar de volta na sua terra, queria manifestar meu profundo pesar pela dupla perda que tem em vossas fileiras. Eu não gostaria de portar tais notícias e de ter que fazer esse discurso, mas apenas por um ato de sorte, o genocídio à Destino de Luna não recaiu sobre mim, deixando a mim apenas a tarefa de buscar justiça pelos que caíram, fato que diante do túmulo deles eu juro, pela memória dos que partiram, que buscarei com todas as minhas forças.'
Terminada a fala, Tyrion segue para um canto mais isolado. Cabia à Danniel encerrar a cerimônia. O clima estava pesado.
'- A Sombras da Noite jamais vai esquecer essa missão onde nos deixaram quatro irmãos valorosos. Irmãos que caíram lutando contra a profanadora e dando suas vidas pela esperança da nossa vitória. Irmãos que devemos honrar todos os dias, dando o nosso máximo para cumprir com o propósito que une a todos nós. Em nome da Sombras da Noite, matilha cujo futuro é incerto, eu rendo homenagens à Sopro-de-Uma-Nova-Esperança que caiu em sua primeira missão servindo nesse Caern e que infelizmente nem tivemos muito tempo para conhecer, à Silent-Bob, um Garou de poucas palavras, mas muita disposição para enfrentar a Wyrm. Não foram poucas as vezes que suas garras salvaram a noite e com certeza sua baixa será muito sentida em nossas fileiras. Essência-da-Wyld e seus feitiços serão inesquecíveis. Sua perda é também a perda de um de nós que buscava o conhecimento para ajudar em nossa batalha. Noah tinha características incríveis e sua perda será duramente sentida. Me solidarizo em especial aos Uktenas por essa perda. Sei o quanto a tribo tinha esperanças nele. E posso dizer, pessoalmente, que Feiticeiro-Ancestral foi um bom amigo e um dos pilares dessa matilha. Sua serenidade em momentos de tensão nos fará muita falta.'
O Senhor das Sombras era sério enquanto falava e assim que ele termina, o Theurge dos Roedores de Ossos, Invocador toma a palavra. Estava sério, tinha lágrimas em seu rosto e não usava a forma de batalha. Estava em hominídeo:
'- Eu não vou ficar na forma de batalha pra homenagear meus parças. Eu nasci assim e quando eles caíram, cada um voltou a ser exatamente o que era quando nasceu. Eu só quero mesmo é registrar que tanto eu, quanto Oráculo-Ceifador, que sobrevivemos, jamais iremos esquecer o que foi correr com esses caras. Vou sentir falta do chato do Otávio (Justiça-Voraz) pegando no meu pé, das longas histórias do Adonis (Guardião-da-Sabedoria-Ancestral), da cara de carranca do Punhos-do-Trovão... tá pra nascer cabra mais honrado que esse. A sagacidade de Rose e o mau humor de Will. Sinto muitas saudades já de todos eles. Não existem mais os Servos de Gaia, mas a memória de cada um deles vai tá pra sempre em nosso corpo e em nosso espírito.'
Assim que o Roedor de Ossos termina, Sombra-do-Rei segue para tomar a palavra. Antes de ir, olha para Hrist, Ira-de-Thor e Sombra-de-Loki que estavam já ali, e próximos uns dos outros. O olhar era de quem compartilhava a dor, embora talvez não no mesmo pedo. O Impuro segue e diz:
'- Eu não vou me manifestar sobre o que aconteceu em respeito aos mortos. Eles merecem descanso e paz. Nossos assuntos serão resolvidos num tribunal e não cemitério, embora possam terminar nele. Eu quero gastar o tempo que destinam à Destino de Luna para desejar paz para a família de Guardião-Ancestral, o mais jovem Cliath dessa seita que tombou na batalha final da nossa última missão. Quero desejar paz à Voz-do-Trovão que depois de ser interrompido bruscamente no meio de uma invocação, ainda salvou uma Garou como seu último ato em vida. Seu sobrenome era Honra. Definitivamente, como Filho de Falcão, não tenho pudores em falar que pude correr ao lado de um Garou que personificava o significado da Honra e que caiu sendo honrado até seu último sopro de vida. Se eu estou vivo hoje, devo à bravura de Brado-Forte que lembrou a todos porque os Fiannas são notáveis guerreiros. Sua bravura muito nos orgulhava e sua perda não tem compensação. Devoto meus pêsames também aos Roedores de Ossos, que perderam um dos seus mais graduados membros e um Garou que nunca se esquivou diante dos erros e jamais pecou por não dizer o que tinha que ser dito. Sempre deu o Papo-Reto para todo mundo e se hoje ele não está entre nós, que seu exemplo, ao menos, permaneça.'
Tyrion faz uma pausa e conclui dizendo:
'- E por fim, mas não menos importante, diante de toda a expectativa da tribo dos Peregrinos Silenciosos nas lendas sobre Sopro-de-Amón-Rá, aquele que deveria levar a tribo a pisar de volta na sua terra, queria manifestar meu profundo pesar pela dupla perda que tem em vossas fileiras. Eu não gostaria de portar tais notícias e de ter que fazer esse discurso, mas apenas por um ato de sorte, o genocídio à Destino de Luna não recaiu sobre mim, deixando a mim apenas a tarefa de buscar justiça pelos que caíram, fato que diante do túmulo deles eu juro, pela memória dos que partiram, que buscarei com todas as minhas forças.'
Terminada a fala, Tyrion segue para um canto mais isolado. Cabia à Danniel encerrar a cerimônia. O clima estava pesado.
Bil - todos no cemitério
Severino de Araújo (Bil) chagara ao Caern fazia tempo suficiente para se apresentar ao líder da seita e para ouvir deste a matilha para a qual seria enviado: Arautos do Trovão. Como ainda não haviam retornado de sua missão, Bil fora orientado a aguardar para se apresentar ao Alfa da matilha. Foi o que o jovem Uktena fez.
Ele caminhava por uma das trilha do Caern quando um uivo chama sua atenção. Ele então caminha em direção ao cemitério onde uma cerimônia era realizada e numerosos Garous jaziam no chão recebendo suas honrarias.
Bil se aproxima da roda de Garous que participavam do ritual e se soma, em silêncio, aos presentes. Era um Garou jovem (idade aparente de 20anos), com porte atlético, olhos e cabelos pretos e a cara típica de um caboclo que já tomara muito sol no quengo. Uktena Pernambucano da Tribo dos Xucurus, viera ao Rio de Janeiro para ajudar na guerra à Wyrm e mostrar seu valor.
Ele caminhava por uma das trilha do Caern quando um uivo chama sua atenção. Ele então caminha em direção ao cemitério onde uma cerimônia era realizada e numerosos Garous jaziam no chão recebendo suas honrarias.
Bil se aproxima da roda de Garous que participavam do ritual e se soma, em silêncio, aos presentes. Era um Garou jovem (idade aparente de 20anos), com porte atlético, olhos e cabelos pretos e a cara típica de um caboclo que já tomara muito sol no quengo. Uktena Pernambucano da Tribo dos Xucurus, viera ao Rio de Janeiro para ajudar na guerra à Wyrm e mostrar seu valor.
Severino de Araújo- Mensagens : 96
Data de inscrição : 13/10/2014
Kiba Valentine (Hominideo) - Julian / Garous na Cena / Renly
O discurso da Peregrina Silenciosa é belo e da adeus a muitos companheiros naquela noite. Kiba apenas muda suas cordas vocais para uivar em despedida aqueles que partiam, mas mantém sua forma humana.
Queria ter tido a chance de conhecer todos eles, e poder honra-los agora neste momento, mas infelizmente a vida não lhes da tempo de conversar, praticamente tudo que faziam era lutar pelo amanha.
Por um instante Kiba nota uma movimentação estranha e seu olhar acaba encontrando Renly. O Presa de Prata chamava ele e Julian para uma conversa, algo que deixa o Ahroun um tanto quanto surpreso. Com o cotovelo esquerdo Kiba cutuca Julian e diz:
- Ali...
Sem tentar chamar muita atenção, o Presa de Prata começa a se mover na direção de Renly, quando escuta as palavras finais de Sombra do Rei.
"Genocidio?"
Não tinha certeza se havia entendido bem, mas duvidava que o Ragabash haveria se equivocado com algo como "escolher as palavras certas". Se realmente houve uma tentativa de exterminio da matilha, com certeza os culpados já estavam condenados a morte. E a julgar pelos olhares, a Arautos do Trovão era o alvo.
Assim que chega perto de Renly o Presa de Prata para e diz:
- E ai...
Faltava apenas Julian se juntar a dupla para conversarem.
Queria ter tido a chance de conhecer todos eles, e poder honra-los agora neste momento, mas infelizmente a vida não lhes da tempo de conversar, praticamente tudo que faziam era lutar pelo amanha.
Por um instante Kiba nota uma movimentação estranha e seu olhar acaba encontrando Renly. O Presa de Prata chamava ele e Julian para uma conversa, algo que deixa o Ahroun um tanto quanto surpreso. Com o cotovelo esquerdo Kiba cutuca Julian e diz:
- Ali...
Sem tentar chamar muita atenção, o Presa de Prata começa a se mover na direção de Renly, quando escuta as palavras finais de Sombra do Rei.
"Genocidio?"
Não tinha certeza se havia entendido bem, mas duvidava que o Ragabash haveria se equivocado com algo como "escolher as palavras certas". Se realmente houve uma tentativa de exterminio da matilha, com certeza os culpados já estavam condenados a morte. E a julgar pelos olhares, a Arautos do Trovão era o alvo.
Assim que chega perto de Renly o Presa de Prata para e diz:
- E ai...
Faltava apenas Julian se juntar a dupla para conversarem.
Kiba Valentine- Mensagens : 585
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 37
Draven Fangs (Hominideo) - Garous na Cena / Titãs
O Theurge chega junto de sua matilha e, pelos uivos, nota que a despedida já estava chegando ao fim. Sem ter muito a acrescentar Draven apenas decide esperar para ver o fim da cerimonia.
Draven Fangs- Mensagens : 274
Data de inscrição : 08/05/2014
Amanda Ross (Hominidea) - Arautos do Trovão / Cena no Cemitério
Danniel e tia Aman deixavam belas palavras sairem de suas bocas para homenagear aqueles que partiram nesta noite. Certamente era um dom que Amanda não tinha, mas reconhecia seu valor para a grande maioria dos Garous.
A Ragabash modifica sua garganta para uivar em despedida aos Garous junto com os demais membros da Seita, mas mesmo com tudo aquilo as caras não pareciam melhorar em nada.
Trovão Inquisidor e outros Garous se despedem daqueles que partiram. Mesmo com os olhares estranhos, suas palavras focavam mais os que cairam. Exceto por um.
O anão Presa de Prata que havia sobrevivido ao combate tentava visivelmente condenar a Arautos do Trovão pelo que havia acontecido a sua matilha.
O sangue da Andarilha ferve e a mesma já se coloca ao lado de John. Se algum infeliz sonhasse em encostar um dedo sequer em seu irmão de matilha ia comer uma dieta balanceada de balas.
A Ragabash modifica sua garganta para uivar em despedida aos Garous junto com os demais membros da Seita, mas mesmo com tudo aquilo as caras não pareciam melhorar em nada.
Trovão Inquisidor e outros Garous se despedem daqueles que partiram. Mesmo com os olhares estranhos, suas palavras focavam mais os que cairam. Exceto por um.
O anão Presa de Prata que havia sobrevivido ao combate tentava visivelmente condenar a Arautos do Trovão pelo que havia acontecido a sua matilha.
O sangue da Andarilha ferve e a mesma já se coloca ao lado de John. Se algum infeliz sonhasse em encostar um dedo sequer em seu irmão de matilha ia comer uma dieta balanceada de balas.
Amanda Ross- Mensagens : 201
Data de inscrição : 19/05/2014
Mayra (Crinos) - Geral
As cerimônias começam e Mayra começa a ouvir sobre os Garous que haviam caído. Acha estranho que o cerimonialista chamasse outra pessoa para falar, mas tinha problemas demais para implicar com isso. O clima era pesado e a narração das mortes deixa a Fianna sinceramente entristecida.
*Por Gaia, quantas baixas.*
A Ausência da visão tinha lhe impedido de saber ao certo o número de mortos da missão da qual participou e, se perguntava quantos tinham caído junto com a Esquadrão da Fúria. Uma Fianna havia caído, mas Mayra ainda não a tinha conhecido. Sente pela perda de uma irmã de tribo, mas seria uma mentira tecer emoções mais fortes que o laço natural que unia todos os filhos do Cervo. Ao ouvir que outro irmão de tribo tinha caído, Mayra começa a se preocupar com os impactos disso no dia a dia dos Fiannas.
*Logo agora, ainda mais isso.*
Em nome da Arautos, a juíza pede desculpas a uma matilha antes de listar seus mortos. Talvez por isso a juíza tivesse assumido a diplomacia. Algo de grave deveria ter acontecido. Na lista dos que caíam devido a gravidade que Mayra desconhecia, mais um Fianna. O terceiro só naquela missão. Era uma lástima para os Filhos do Cervo e Mayra sentia-se somando às baixas, já quer era uma completa inútil em seu estado.
Cada matilha se manifesta e Mayra começa a entender um pouco da dor dos que falavam. As palavras do Presas de Prata sobrevivente da Destino de Luna são carregadas de rancor e era palpável o clima ruim entre ele e a Arautos. Não precisaria enxergar para imaginar as caras carrancudas que deveriam estar ali.
Mayra, no entanto, não se intrometeria em nada. Tinha problemas demais. Apenas uiva nos momentos em que é convidada e tenta manter uma postura de respeito durante toda a cerimônia.
*Por Gaia, quantas baixas.*
A Ausência da visão tinha lhe impedido de saber ao certo o número de mortos da missão da qual participou e, se perguntava quantos tinham caído junto com a Esquadrão da Fúria. Uma Fianna havia caído, mas Mayra ainda não a tinha conhecido. Sente pela perda de uma irmã de tribo, mas seria uma mentira tecer emoções mais fortes que o laço natural que unia todos os filhos do Cervo. Ao ouvir que outro irmão de tribo tinha caído, Mayra começa a se preocupar com os impactos disso no dia a dia dos Fiannas.
*Logo agora, ainda mais isso.*
Em nome da Arautos, a juíza pede desculpas a uma matilha antes de listar seus mortos. Talvez por isso a juíza tivesse assumido a diplomacia. Algo de grave deveria ter acontecido. Na lista dos que caíam devido a gravidade que Mayra desconhecia, mais um Fianna. O terceiro só naquela missão. Era uma lástima para os Filhos do Cervo e Mayra sentia-se somando às baixas, já quer era uma completa inútil em seu estado.
Cada matilha se manifesta e Mayra começa a entender um pouco da dor dos que falavam. As palavras do Presas de Prata sobrevivente da Destino de Luna são carregadas de rancor e era palpável o clima ruim entre ele e a Arautos. Não precisaria enxergar para imaginar as caras carrancudas que deveriam estar ali.
Mayra, no entanto, não se intrometeria em nada. Tinha problemas demais. Apenas uiva nos momentos em que é convidada e tenta manter uma postura de respeito durante toda a cerimônia.
Mayra Hildebrand- Mensagens : 429
Data de inscrição : 28/01/2013
Cemitério do CAERN Coração de Gaia - em GLABRO
Interações com a matilha Arautos do Trovão.
Em Glabro.
Em Glabro.
Trovão Inquisidor se aproxima da matilha, perguntando sobre a localização de Sylvia, que logo lhe é dada. O tal Oráculo-do-Abismo parecia ser um cara bastante misterioso e cheio de cartas nas mangas, e seria justamente tudo isso que os levariam a ter a Senhor das Sombras de volta. Ao menos era isso que Michell esperava.
"Que ela volte sã e salva, porque eu tô achando que a matilha vai se abalar depois dessa Assembleia"
Os pensamentos do Theurge rebatiam tudo aquilo que o Ancião dos filhos do Avô Trovão havia dito. O que tinha acontecido, e não importava o que fosse, tinha deixado uma má impressão tremenda sobre a Arautos. Isso era perceptível nas caras fechadas dos membros das outras matilhas. E não se deixando temer por essas, Danniel inicia os ritos para os falecidos. Ele faz uma introdução breve, dando abertura para Aman continuar o serviço.
A Peregrino se aproxima dos corpos e suas sepulturas e, naquele instante, o Andarilho deu uma outra olhada ao seu redor. Todos a observavam com olhares mistosos, beirando a raiva e a tristeza ao mesmo tempo, mas não nas mesmas proporções. A Philodox começa a falar, e naquele instante o Theurge muda para sua forma de batalha, escutando cada palavra que a meia lua dedicava aos membros que haviam caído. Ela possuía um discurso feito para cada um deles, tornando o momento muito menos pesado do que antes. Mas apenas o momento! Depois que todos uivam aos céus, pedindo que Gaia recebesse o espírito daqueles nobres guerreiros, a aura de desconfiança torna a assombrar a todos. Michell termina seu uivo, se recolhendo mais próximo de sua matilha ao ouvir as palavras medonhas que saiam da boca daquele Ragabash nanico. As letras amargavam em sua boca, mostrando que, realmente, não teriam uma Assembleia nada agradável. Sombra-do-Rei queria vingança e, independente do que havia ocorrido, isso iria afetar diretamente os Arautos do trovão.
"Que ela volte sã e salva, porque eu tô achando que a matilha vai se abalar depois dessa Assembleia"
Os pensamentos do Theurge rebatiam tudo aquilo que o Ancião dos filhos do Avô Trovão havia dito. O que tinha acontecido, e não importava o que fosse, tinha deixado uma má impressão tremenda sobre a Arautos. Isso era perceptível nas caras fechadas dos membros das outras matilhas. E não se deixando temer por essas, Danniel inicia os ritos para os falecidos. Ele faz uma introdução breve, dando abertura para Aman continuar o serviço.
A Peregrino se aproxima dos corpos e suas sepulturas e, naquele instante, o Andarilho deu uma outra olhada ao seu redor. Todos a observavam com olhares mistosos, beirando a raiva e a tristeza ao mesmo tempo, mas não nas mesmas proporções. A Philodox começa a falar, e naquele instante o Theurge muda para sua forma de batalha, escutando cada palavra que a meia lua dedicava aos membros que haviam caído. Ela possuía um discurso feito para cada um deles, tornando o momento muito menos pesado do que antes. Mas apenas o momento! Depois que todos uivam aos céus, pedindo que Gaia recebesse o espírito daqueles nobres guerreiros, a aura de desconfiança torna a assombrar a todos. Michell termina seu uivo, se recolhendo mais próximo de sua matilha ao ouvir as palavras medonhas que saiam da boca daquele Ragabash nanico. As letras amargavam em sua boca, mostrando que, realmente, não teriam uma Assembleia nada agradável. Sombra-do-Rei queria vingança e, independente do que havia ocorrido, isso iria afetar diretamente os Arautos do trovão.
.
Michell Corbeill- Mensagens : 264
Data de inscrição : 03/02/2014
Arautos do Trovão.
Adrian permanecia calado, queria ser o orador daquele momento, mostrar como um galliard presas de prata era e claro defender a sua matilha do clima que se instaurava, mas a falta de conhecimento era enorme, na verdade era um estranho ali acompanhando, e só restava o silêncio, em memória aos mortos Adrian apenas fecha os olhos e realiza uma espécie de breve prece, onde pede que os heróis perdidos não desistam e ainda mantenham suas almas vivas na esperança de que tudo um dia findaria, era por isso que Adrian lutava e assim permaneceu quieto ao lado dos seus irmãos.
Convidado- Convidado
Re: [CAERN] Cemitério
Acompanhando minha matilha vejo os ritos fúnebres, sinceramente, não me compadecia daquilo, esperava que acabasse logo, minha visão sobre vida e não vida era bem simples, afinal meu pensamento era que as vezes morrer seria uma redenção, terminar com toda a humilhação que senti na minha vida, quantas vezes pensei em dar cabo da minha existência. Fui fraca nesse sentido, não consegui me matar, era o que apenas passava na minha mente no momento.
Convidado- Convidado
Nymmeria (crinos) - Titãs / Arautos do Trovão
Nymmeria, que se apressara para chegar ao Cemitério, reduz seus passos assim que está quase chegando, para não atrapalhar a Cerimônia, passando para a forma Crinos conforme se aproxima.
Não demorou a perceber o clima pesado que se impunha nas homenagens da Arautos do Trovão, que ia além da tristeza fúnebre pela partida dos mortos. Reparou também que havia sido uma Philodox, e não um ou uma Galliard, a conduzir os ritos. A Peregrina não tinha o talento poético para tecer as palavras e manejar emoções, como seus irmãos de Augúrio. Na verdade, a Philodox estava mais se deixando levar pelos seus sentimentos, o que transparecia no sotaque carregado dela. Deixar as próprias emoções transbordarem, mas conduzí-las para emocionar os outros, dominando os sentimentos sem deixar eles te dominarem, era uma fina e sutil arte que só os nascidos sob a Lua Gibosa seriam capazes de entender.
Contudo, Ubuntu falava com honra e respeito sobre os Garous que haviam caído, destacando com clareza seus últimos feitos e as circunstâncias de suas mortes. Nymmeria não tinha nada a criticar sobre a atuação da juíza. Prestou atenção no fato dela usar línguas diferentes para se despedir de certos companheiros. Línguas que Nymmeira não conhecia, mas que podia ter certeza que tinham um significado especial, talvez fossem a língua que os Garou falecidos falavam. A Galliard achou isso fantástico! Se fosse uma poliglota como Ubuntu iria usar esse recurso em suas canções. Talvez poderia pedir para ela ensinar alguma delas? Será que a Peregrina iria gostar de aprender a tocar violino em troca?
Muito antes do Uivo que a Philodox puxou, ao qual Nymmeria se juntou, mas sobretudo depois, o motivo da situação tensa que era aquela Cerimônia aos poucos se insere, ainda que de forma bastante obscura. Havia acontecido alguma coisa tão grave à ponto de ser insinuado julgamento e até uma pena de morte, mas antes de se atentar as palavras de Sombra-do-Rei, Nymmeria não consegue deixar de reparar na altura dele. Não com a comoção debochada com a qual as pessoas olhavam os "baixinhos", mas com tremenda perplexidade e um forte traço de empatia.
"Eu achei alguém menos alto do que eu..."
Assim como ela, Tyrion se elevava através de suas palavras, que naquele momento eram muito duras, mas deram a Nymmeria a impressão dele ser um Garou muito sábio. Gostaria de conhecê-lo melhor em um momento mais apropriado. Quem sabe cantaria grandes feitos sobre um pequeno homem que lançava uma sombra muito grande...
Não demorou a perceber o clima pesado que se impunha nas homenagens da Arautos do Trovão, que ia além da tristeza fúnebre pela partida dos mortos. Reparou também que havia sido uma Philodox, e não um ou uma Galliard, a conduzir os ritos. A Peregrina não tinha o talento poético para tecer as palavras e manejar emoções, como seus irmãos de Augúrio. Na verdade, a Philodox estava mais se deixando levar pelos seus sentimentos, o que transparecia no sotaque carregado dela. Deixar as próprias emoções transbordarem, mas conduzí-las para emocionar os outros, dominando os sentimentos sem deixar eles te dominarem, era uma fina e sutil arte que só os nascidos sob a Lua Gibosa seriam capazes de entender.
Contudo, Ubuntu falava com honra e respeito sobre os Garous que haviam caído, destacando com clareza seus últimos feitos e as circunstâncias de suas mortes. Nymmeria não tinha nada a criticar sobre a atuação da juíza. Prestou atenção no fato dela usar línguas diferentes para se despedir de certos companheiros. Línguas que Nymmeira não conhecia, mas que podia ter certeza que tinham um significado especial, talvez fossem a língua que os Garou falecidos falavam. A Galliard achou isso fantástico! Se fosse uma poliglota como Ubuntu iria usar esse recurso em suas canções. Talvez poderia pedir para ela ensinar alguma delas? Será que a Peregrina iria gostar de aprender a tocar violino em troca?
Muito antes do Uivo que a Philodox puxou, ao qual Nymmeria se juntou, mas sobretudo depois, o motivo da situação tensa que era aquela Cerimônia aos poucos se insere, ainda que de forma bastante obscura. Havia acontecido alguma coisa tão grave à ponto de ser insinuado julgamento e até uma pena de morte, mas antes de se atentar as palavras de Sombra-do-Rei, Nymmeria não consegue deixar de reparar na altura dele. Não com a comoção debochada com a qual as pessoas olhavam os "baixinhos", mas com tremenda perplexidade e um forte traço de empatia.
"Eu achei alguém menos alto do que eu..."
Assim como ela, Tyrion se elevava através de suas palavras, que naquele momento eram muito duras, mas deram a Nymmeria a impressão dele ser um Garou muito sábio. Gostaria de conhecê-lo melhor em um momento mais apropriado. Quem sabe cantaria grandes feitos sobre um pequeno homem que lançava uma sombra muito grande...
Nymmeria- Mensagens : 298
Data de inscrição : 16/12/2013
Crinos
Sombra da Noite - Todos
Declan acompanhava a matilha até o cemitério, lá o garou apenas assistia a cerimonia encabeçada pela Arautos do Trovão. O Senhor das Sombras não conhecia nenhum garou daquela matilha ou das matilhas que caíram mas era sempre triste perder companheiros, ainda mais na quantidade que haviam perdido. O garou assume sua força de batalha em respeito aos caídos, o Ragabash não expressava emoções, ouvia os relatos e os feitos de cada um e apenas mantém-se em silêncio.
Ao que parecia algo havia dado muito errado na missão apesar de terem saído vitoriosos, todos olhavam torto para a matilha líder da missão e aquilo ficava transparente, ainda não sabia bem o que havia acontecido mas vê que um garou em especial, o anão Presas de Prata estava bastante incomodado e aquilo parecia que daria merda. Declan não se pronuncia e apenas acompanha todos com o uivo de despedida.
Declan acompanhava a matilha até o cemitério, lá o garou apenas assistia a cerimonia encabeçada pela Arautos do Trovão. O Senhor das Sombras não conhecia nenhum garou daquela matilha ou das matilhas que caíram mas era sempre triste perder companheiros, ainda mais na quantidade que haviam perdido. O garou assume sua força de batalha em respeito aos caídos, o Ragabash não expressava emoções, ouvia os relatos e os feitos de cada um e apenas mantém-se em silêncio.
Ao que parecia algo havia dado muito errado na missão apesar de terem saído vitoriosos, todos olhavam torto para a matilha líder da missão e aquilo ficava transparente, ainda não sabia bem o que havia acontecido mas vê que um garou em especial, o anão Presas de Prata estava bastante incomodado e aquilo parecia que daria merda. Declan não se pronuncia e apenas acompanha todos com o uivo de despedida.
Declan Konietzko- Mensagens : 169
Data de inscrição : 19/04/2014
John Montecchio (Crinos) - Steven / Boom / Michell / Todos
John recebe dois tapas no ombro e escuta com atenção as palavras de Steven. Dizia que aquela não era hora de pensar naquilo e que tinha problemas demais, problemas que só aumentavam cada vez mais. Por um lado ele tinha razão. Estava com uma puta pica para resolver que com certeza custaria sua cabeça. Talvez seria o último Montecchio e morreria ainda naquela noite. Em todo caso, preferiu seguir os conselhos do Senhor das Sombras. Pegou o celular, acenou positivamente e também agradecendo o apoio de Steven, guardou e diante do seu chamado, acompanhou a Arautos.
Caminhava com um semblante pesado, cabisbaixo ainda que apesar de sério. Tentava se concentrar e preparava o psicológico para o que estava por vir. Sabia que teria que carregar toda a culpa do que havia causado e nada disso mudaria, não mais. Boom então se aproxima lhe desejando forças e também seu apoio. Antes de responder, Michell também se aproximou dando seu apoio, dizendo que eram três, que estariam juntos e que também estava ali para apoiar no que fosse preciso. Não tinha palavras para agradecer seus irmãos. Se existia alguma coisa que pudesse confortar, John poderia assegurar que a atitude de Boom e Michell lhe deram o mínimo conforto. Olhou para os dois, e talvez faltando muitas palavras para agradece-los, disse:
- Obrigado de coração irmãos pelo apoio nesse momento difícil pra mim. É muito importante saber que posso contar com vocês e isso é recíproco entre nós.
Acenou positivamente para os três e pretendia dizer mais coisas, mas Steven puxa a palavra dizendo o quanto a confiança da matilha estava comprometida e John faz um sinal para os dois irmãos tribais que conversariam depois com mais calma. Estava satisfeito pelo apoio prestado e então só aguardar próximo a matilha.
Observou os Fenris todos aglomerados em um canto, os corpos estendidos e fechou os olhos por um instante se lembrando de toda a cena. Havia causado uma grande merda sob um preço muito alto e a partir daquele momento sabia que seria crucificado junto com a matilha.
Danniel então logo trata de começar seu discurso e Aman deu continuidade. Apenas escutava parado, com as mãos para trás, sério, porém ainda com um semblante pesado pela culpa. Tanto as palavras do Alpha quanto de Aman foram acertadas, repletas de coerência e honra. Notou que Aman fazia o que estava ao seu alcance para não manchar ainda mais a reputação da Arautos com seu erro. Imaginou o quanto seria complicado dizer para todos que a morte de quatro garous havia sido sua culpa. Não havia um jeito bonito ou bom de dizer. Respirava fundo sempre que podia.
Aos poucos os demais tomavam as palavras. Trovão-Inquisidor, o Theurge Roedor de Ossos e por final Sombra-do-Rei, o anão, cujo nome era Tyrion. Já havia o visto anteriormente no Caern e em seu discurso estava claro a busca pela vingança de sua culpa por ter matado um irmão seu, de Hrist, de Ira-de-Thor e de Sombra-de-Loki.
"Que sorte a minha um deles ainda ser irmão do atual líder da Seita... To fudido mesmo..."
Entre palavras, ameaças, olhares, reputação destruída da matilha pelo seu erro, decidiu ficar calado, o mais quieto que poderia. Precisava pensar em como aquilo poderia definir seu futuro. Acima de tudo agora precisava pensar em como sobreviveria, apesar de ter certeza que as possibilidades eram totalmente remotas. Seguia quieto, aguardando aquele desfecho. Engolia seco tudo que escutava e não tinha o que dizer. E pra ajudar, Sylvia ainda estava inconsciente. Talvez, quem sabe, quando acordasse John não estaria mais vivo e quem sabe quando descobrisse, seu fardo também diminuiria.
Caminhava com um semblante pesado, cabisbaixo ainda que apesar de sério. Tentava se concentrar e preparava o psicológico para o que estava por vir. Sabia que teria que carregar toda a culpa do que havia causado e nada disso mudaria, não mais. Boom então se aproxima lhe desejando forças e também seu apoio. Antes de responder, Michell também se aproximou dando seu apoio, dizendo que eram três, que estariam juntos e que também estava ali para apoiar no que fosse preciso. Não tinha palavras para agradecer seus irmãos. Se existia alguma coisa que pudesse confortar, John poderia assegurar que a atitude de Boom e Michell lhe deram o mínimo conforto. Olhou para os dois, e talvez faltando muitas palavras para agradece-los, disse:
- Obrigado de coração irmãos pelo apoio nesse momento difícil pra mim. É muito importante saber que posso contar com vocês e isso é recíproco entre nós.
Acenou positivamente para os três e pretendia dizer mais coisas, mas Steven puxa a palavra dizendo o quanto a confiança da matilha estava comprometida e John faz um sinal para os dois irmãos tribais que conversariam depois com mais calma. Estava satisfeito pelo apoio prestado e então só aguardar próximo a matilha.
Observou os Fenris todos aglomerados em um canto, os corpos estendidos e fechou os olhos por um instante se lembrando de toda a cena. Havia causado uma grande merda sob um preço muito alto e a partir daquele momento sabia que seria crucificado junto com a matilha.
Danniel então logo trata de começar seu discurso e Aman deu continuidade. Apenas escutava parado, com as mãos para trás, sério, porém ainda com um semblante pesado pela culpa. Tanto as palavras do Alpha quanto de Aman foram acertadas, repletas de coerência e honra. Notou que Aman fazia o que estava ao seu alcance para não manchar ainda mais a reputação da Arautos com seu erro. Imaginou o quanto seria complicado dizer para todos que a morte de quatro garous havia sido sua culpa. Não havia um jeito bonito ou bom de dizer. Respirava fundo sempre que podia.
Aos poucos os demais tomavam as palavras. Trovão-Inquisidor, o Theurge Roedor de Ossos e por final Sombra-do-Rei, o anão, cujo nome era Tyrion. Já havia o visto anteriormente no Caern e em seu discurso estava claro a busca pela vingança de sua culpa por ter matado um irmão seu, de Hrist, de Ira-de-Thor e de Sombra-de-Loki.
"Que sorte a minha um deles ainda ser irmão do atual líder da Seita... To fudido mesmo..."
Entre palavras, ameaças, olhares, reputação destruída da matilha pelo seu erro, decidiu ficar calado, o mais quieto que poderia. Precisava pensar em como aquilo poderia definir seu futuro. Acima de tudo agora precisava pensar em como sobreviveria, apesar de ter certeza que as possibilidades eram totalmente remotas. Seguia quieto, aguardando aquele desfecho. Engolia seco tudo que escutava e não tinha o que dizer. E pra ajudar, Sylvia ainda estava inconsciente. Talvez, quem sabe, quando acordasse John não estaria mais vivo e quem sabe quando descobrisse, seu fardo também diminuiria.
John Montecchio- Mensagens : 250
Data de inscrição : 13/04/2013
Kor Yance McDonell (Crinos) - Todos
Kor ia acompanhando a matilha. Seguia com todos e ficava especialmente perto de Declan, pretendia conversar com o mesmo o quanto antes, mas toda a burocracia da Seita atrapalhava um pouco, porém, honrar os mortos era preciso. Qualquer hora dessas poderia ser si mesmo ali e por pouco não era sua vez hoje pelo tanto que havia levado azar. Os Frenesis, os desmaios e algumas atitudes que absolutamente alguns reprovaram era a prova de que poderia ter morrido, mas por Gaia isso não havia acontecido, então era hora de erguer a cabeça, manter a compostura, esquecer tais erros, aprender com eles, se portar dignamente como todo Senhor das Sombras dos Senhores do Cume deve se portar e seguir em frente como o vento frio segue no inverno.
Os conselhos de Argus batia e ecoava em sua cabeça. Jamais seria esquecidos e logo ao chegar no centro do Cemitério junto com a Esquadrão, escutou o uivo do Alpha da Arautos e logo o começo da cerimônia. Escutou atentamente cada palavra, os garous que haviam caído e como haviam tombado. Entre todos os discursos, o que chamou mais atenção foi o de Tyrion. Já havia conhecido o jeito ácido daquela anão e com certeza o que ele estava prometendo cumpriria. Pelo pouco que havia visto na noite anterior, sabia que o maldito era implacável. Ainda bem que não estava em sua mira dessa vez.
Hrist se ausentava para ver um irmão que havia perdido. Assim como Kiba se aproxima de Julian com Renly. Kor mantem sua proximidade com Declan. Prestava atenção nos discursos e ficou perplexo em saber que um garou da Arautos havia cometido a estupidez de quase dizimar uma matilha, só então entendeu o ódio de vingança de Tyrion. Era seu irmão, assim como Ira-de-Thor, Sombra-de-Loki e Hrist.
Não tinha porque se preocupar com isso nesse momento, até porque não era problema seu. Pensava em como faria aquela cerimônia, em como contaria aqueles que caíram de uma forma honrada e gloriosa. Sua hora estava chegando e precisava deixar uma boa impressão para a Esquadrão e inclusive para aqueles que tombaram lutando por Gaia.
Daria o melhor que sabia e resguardava esse momento para sua própria concentração e preparação. A Arautos já iria encerrar suas cerimônia. Por final, ainda que tentava se concentrar, seus ferimentos eram muito grandes. Procurava não pensar na dor ou se quer fazer cara de dor.
Os conselhos de Argus batia e ecoava em sua cabeça. Jamais seria esquecidos e logo ao chegar no centro do Cemitério junto com a Esquadrão, escutou o uivo do Alpha da Arautos e logo o começo da cerimônia. Escutou atentamente cada palavra, os garous que haviam caído e como haviam tombado. Entre todos os discursos, o que chamou mais atenção foi o de Tyrion. Já havia conhecido o jeito ácido daquela anão e com certeza o que ele estava prometendo cumpriria. Pelo pouco que havia visto na noite anterior, sabia que o maldito era implacável. Ainda bem que não estava em sua mira dessa vez.
Hrist se ausentava para ver um irmão que havia perdido. Assim como Kiba se aproxima de Julian com Renly. Kor mantem sua proximidade com Declan. Prestava atenção nos discursos e ficou perplexo em saber que um garou da Arautos havia cometido a estupidez de quase dizimar uma matilha, só então entendeu o ódio de vingança de Tyrion. Era seu irmão, assim como Ira-de-Thor, Sombra-de-Loki e Hrist.
Não tinha porque se preocupar com isso nesse momento, até porque não era problema seu. Pensava em como faria aquela cerimônia, em como contaria aqueles que caíram de uma forma honrada e gloriosa. Sua hora estava chegando e precisava deixar uma boa impressão para a Esquadrão e inclusive para aqueles que tombaram lutando por Gaia.
Daria o melhor que sabia e resguardava esse momento para sua própria concentração e preparação. A Arautos já iria encerrar suas cerimônia. Por final, ainda que tentava se concentrar, seus ferimentos eram muito grandes. Procurava não pensar na dor ou se quer fazer cara de dor.
Última edição por Kor Yance McDonell em Qua Out 15, 2014 2:36 am, editado 1 vez(es)
Kor Yance McDonell- Mensagens : 325
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Luke McFionn "Pantaneiro" (Hominídeo) - Todos
Pantaneiro vinha na frente puxando o bonde da Titãs. Procurava ser o mais respeitoso possível e logo que notou que estavam no meio da cerimônia, tirou seu chapéu e levou sob o peito. Procurava manter uma postura plausível diante daqueles que haviam caído na matilha Arautos do Trovão e Esquadrão da Fúria. Por mais que seu objetivo ali fosse outro, procurar os Portadores que estava velando os mortos, tinha que manter a ética, mas se lembrava das palavras de Sombra-de-Loki sobre andar em bando.
"To vendo eu tomar outra comida de rabo por nóis andar em bando igual gangueiro..."
Talvez teria sido melhor se Nymmeria tivesse ido atrás de Kevin e Selene, mas a baixinha também havia falado que queria ver o cerimônia, então, já que estavam empacados ali, não havia outro modo a não ser esperar as honras daqueles que tombaram por Gaia.
Parou em um canto com a Titãs e com os olhos logo tratou de procurar os Portadores. Achou os mesmos e como sabia que estava no meio do discurso, preferiu não se mexer. Esperaria acabar e só então agiria. Não demoraria muito para isso acontecer, só precisava achar o momento certo para se aproximar deles e pedir sua atenção.
"To vendo eu tomar outra comida de rabo por nóis andar em bando igual gangueiro..."
Talvez teria sido melhor se Nymmeria tivesse ido atrás de Kevin e Selene, mas a baixinha também havia falado que queria ver o cerimônia, então, já que estavam empacados ali, não havia outro modo a não ser esperar as honras daqueles que tombaram por Gaia.
Parou em um canto com a Titãs e com os olhos logo tratou de procurar os Portadores. Achou os mesmos e como sabia que estava no meio do discurso, preferiu não se mexer. Esperaria acabar e só então agiria. Não demoraria muito para isso acontecer, só precisava achar o momento certo para se aproximar deles e pedir sua atenção.
Luke McFionn - Pantaneiro- Mensagens : 145
Data de inscrição : 16/03/2014
Narração - Todos no Cemitério
Era hora das lideranças tribais rendem homenagens aos caídos. Os discursos são repletos de emoção e falam da vida privada dos Garous que caíram dando ideia bem clara de que todos tinham vida e famílias para além da Seita. Era aquele momento de última despedida e todos queriam se manifestar. O primeiro a falar, é o representante dos Crias de Fenris e líder da Seita, Ira-de-Thor que aperta o ombro de Hrist com força e caminha em direção ao centro do cemitério. Enquanto ele faz isso, Sombra-de-Loki, com um tom sincero em sua voz, comenta com Hrist:
'- Desculpa Hrist, eu não sabia o que havia acontecido com Svenn quando mandei a aberração pra sua matilha. Mas, de certo modo, acho que só você poderia mesmo lidar com tamanha ofensa à criação...'
Falava de modo sincero, embora Hrist em um primeiro momento talvez não entendesse. Ira-de-Thor chega no centro da clareira e comenta:
'- Assim como fez o nobre Presas de Prata, deixarei as críticas para o julgamento.' - nesse momento o Fenris olha na direção da Arautos do Trovão, mas segue falando - 'Agora é hora de rendermos homenagens aos que caíram e, e nome da minha tribo queria falar um pouco dos filhos de Fenris que tombaram. Ou melhor, do grande Cria de Fenris que tombou. Sombra-do-Rei já falou muito bem do quão honrado era Svenn. Ele era meu meio-irmão, assim como Fúria-da-Justiça-Implacável e sempre se mostrou além de honrado, um guerreiro virtuoso e sábio. O fato de que ele caiu salvando uma vida, apenas demonstra o tamanho da generosidade desse irmão. Um irmão que, para além de notável Fenris com o sangue de Golgol, era também um pai de dois filhos e deixa uma esposa grávida. Um irmão que fará falta e cuja morte não será em vão e nem ficará impune. Um irmão que nos deixa, mas cujo legado permanecerá.'
Os Fenris, em especial, uivam após as palavras de Ira-de-Thor. O Galliard Athro dos Fiannas, Bardo-Guerreiro, segue logo após Ulrich e toma o mesmo lugar para falar:
'- Em nome dos Filhos do Cervo, me solidarizo com todas as perdas. Nenhuma perda é maior do que a outra e a dor no coração de todos aqui deve ser compreendida e respeitada. O luto, que nossa alma encarna, no entanto, não deve ser motivo de abatimento, mas de inspiração para que lutemos pelos que caímos. Minha tribo, nessa missão específica, perdeu o jovem Guardião-da-Sabedoria-Ancestral. Um filho do Pecado que dedicou todos os seus dias para se mostrar digno e encontrou uma morte honrada. Hoje, sua alma irá encontrar a de seus pais, sacrificados em nome do pecado que cometeram. Que encontrem a paz de Gaia em sua caminhada. Perdemos também a líder do Clã MacLaren, Brado-Forte, aquela cujo machado devastou incontáveis servos da Wyrm. Era uma das melhores guerreiras de nossa tribo e nos deixa de uma forma que ainda é difícil de compreender. Perdemos também a sabedoria de Sopro-de-Uma-Nova-Esperança. Os Theurges falavam que a esperança de Esther era uma arma contra a Wyrm. Infelizmente, perdemos uma jóia rara da tribo e uma Adren e ex-futura mãe com imensa qualidade em seu augúrio. Que descansem na paz do cervo e que nós sejamos capazes de honrar vossos sacrifícios.'
Fala de forma emocionada, mas logo dá lugar a Oráculo-Ceifador que diz:
'- A coruja chora essa noite. Chora porque seus filhos, que esperaram por tantos séculos, perdem o herdeiro do solo sagrado. Chora porque perdemos o filho das profecias, aquele sobre quem Rá estendeu a mão para derrotar a infâmia de Seth e seus asseclas. A coruja chora pela morte de um jovem que se desenvolvia rápido e tinha um futuro brilhante pela frente. Chora por Sopro-de-Amón-Rá e não existem palavras que eu possa dizer para explicar o vazio após sua partida.'
O Theurge não contém a emoção e se retira sem terminar seu discurso. Coração-Sábio, pelos Portadores da Luz Interior, toma seu lugar e fala:
'- Os Portadores da Luz Interior buscam manter a serenidade mesmo no momento de imensa dor. Já nos despedimos hoje do nosso irmão, Essência-da-Justiça, cuja perda é impossível de se traduzir em palavras. Agora, voltamos aqui para render homenagens à Feiticeiro-Ancestral, aquele que depois da divisão dedicou toda sua vida para lutar ao lado da nação. Era um notável Theurge e alguém que sabia o valor da paz interior e do autocontrole. Em honra ao seu legado, mantemos a serenidade nesse momento de dizer, até breve.'
O Portador toca o chão e algumas borboletas começam a "dançar" sobre o túmulo antes de seguirem aos céus até desaparecerem. Foi um momento tocante para todos que assistiram e quando o olhar retorna ao túmulo, o Portador da Luz já estava novamente junto com seus outro irmão de tribo, Voz-da-Tempestade.
Cabe a Asa-Noturna, a quem Iurd deixou na liderança da tribo ao partir, para falar em nome dos Presas de Prata. Ele caminha com sua incrível Raça Pura e fala em tom sério:
'- Nossas leis mandam que combatamos a Wyrm onde ela estiver e onde proliferar. Não há maneira mais honrada de cair, do que enfrentando a corrupção da profanadora, mas não podemos negar que o momento é de dor para muitos aqui. Em especial aos que tem ligação mais próxima com as vítimas da ceifadora. Os Filhos de Falcão se declaram solidários a dor de todos aqui presentes. A rainha Mary Campbell perdeu mais um parente essa noite nesta seita. Seu sobrinho, Justiça-Voraz havia decidido ficar no Rio de Janeiro após a morte de Brilho-Prateado em nome do legado de sua irmã. E nós amargamos hoje mais uma perda dessa família cujo sobrenome fala por si. Lamentamos profundamente e uivamos pela honra de Justiça-Voraz e dos que partiram.'
Os Presas de Prata uivam com vontade em nome da honra dos que partiram e Soren se retira, dando espaço à homenagem seguinte. Era a vez de Trovão-Inquisidor. O Senhor das Sombras toma a palavra e fala:
'- Que Avô Trovão receba Sombra-da-Morte e Punhos-do-Trovão sabendo que os mesmos foram exemplo de Honra até o seu último instante. Perdemos dois irmãos em Gaia, mas fica a lição de honra deixada pelos mesmos. Me solidarizo em nome dos Senhores das Sombras com os caídos, em especial aos da Destino de Luna. Nenhuma perda é menor, mas sabemos que as circunstâncias tornam a situação mais fácil ou difícil de aceitar. Nós, Filhos de Avô Trovão, honraremos os nossos combatendo mais a Wyrm. Que cada alma de Gaia ceifada represente a queda de 100 servos da profanadora e que nenhum dia de descanso se dê àqueles que traem a Mãe para se aliar à Devoradora de Almas.'
Os Senhores das Sombras uivam em honra às palavras de Trovão-Inquisidor. O Uktena Shaman-Invocador segue até os túmulos e se agacha perto de cada um deles, fazendo um desenho no chão ao lado e dizendo palavras em seu idioma tribal. Ele faz isso em cada um e ao terminar diz:
'- Que as forças Gaianas possam iluminar os caminhos dos que partem e a mente dos que ficam.'
Não fala dos dois caídos de sua tribo. Ou talvez tenha falado no idioma que quase ninguém tinha entendido. Por fim, o Wendigo Aurora-Boreal emite um uivo em honra à Presa-Voraz, sem tecer maiores discursos. As homenagens tribais tinham acontecido, assim como vários Garous tinham também aproveitado para fazer homenagens individuais exaltando a história de vida dos caídos.
'- Desculpa Hrist, eu não sabia o que havia acontecido com Svenn quando mandei a aberração pra sua matilha. Mas, de certo modo, acho que só você poderia mesmo lidar com tamanha ofensa à criação...'
Falava de modo sincero, embora Hrist em um primeiro momento talvez não entendesse. Ira-de-Thor chega no centro da clareira e comenta:
'- Assim como fez o nobre Presas de Prata, deixarei as críticas para o julgamento.' - nesse momento o Fenris olha na direção da Arautos do Trovão, mas segue falando - 'Agora é hora de rendermos homenagens aos que caíram e, e nome da minha tribo queria falar um pouco dos filhos de Fenris que tombaram. Ou melhor, do grande Cria de Fenris que tombou. Sombra-do-Rei já falou muito bem do quão honrado era Svenn. Ele era meu meio-irmão, assim como Fúria-da-Justiça-Implacável e sempre se mostrou além de honrado, um guerreiro virtuoso e sábio. O fato de que ele caiu salvando uma vida, apenas demonstra o tamanho da generosidade desse irmão. Um irmão que, para além de notável Fenris com o sangue de Golgol, era também um pai de dois filhos e deixa uma esposa grávida. Um irmão que fará falta e cuja morte não será em vão e nem ficará impune. Um irmão que nos deixa, mas cujo legado permanecerá.'
Os Fenris, em especial, uivam após as palavras de Ira-de-Thor. O Galliard Athro dos Fiannas, Bardo-Guerreiro, segue logo após Ulrich e toma o mesmo lugar para falar:
'- Em nome dos Filhos do Cervo, me solidarizo com todas as perdas. Nenhuma perda é maior do que a outra e a dor no coração de todos aqui deve ser compreendida e respeitada. O luto, que nossa alma encarna, no entanto, não deve ser motivo de abatimento, mas de inspiração para que lutemos pelos que caímos. Minha tribo, nessa missão específica, perdeu o jovem Guardião-da-Sabedoria-Ancestral. Um filho do Pecado que dedicou todos os seus dias para se mostrar digno e encontrou uma morte honrada. Hoje, sua alma irá encontrar a de seus pais, sacrificados em nome do pecado que cometeram. Que encontrem a paz de Gaia em sua caminhada. Perdemos também a líder do Clã MacLaren, Brado-Forte, aquela cujo machado devastou incontáveis servos da Wyrm. Era uma das melhores guerreiras de nossa tribo e nos deixa de uma forma que ainda é difícil de compreender. Perdemos também a sabedoria de Sopro-de-Uma-Nova-Esperança. Os Theurges falavam que a esperança de Esther era uma arma contra a Wyrm. Infelizmente, perdemos uma jóia rara da tribo e uma Adren e ex-futura mãe com imensa qualidade em seu augúrio. Que descansem na paz do cervo e que nós sejamos capazes de honrar vossos sacrifícios.'
Fala de forma emocionada, mas logo dá lugar a Oráculo-Ceifador que diz:
'- A coruja chora essa noite. Chora porque seus filhos, que esperaram por tantos séculos, perdem o herdeiro do solo sagrado. Chora porque perdemos o filho das profecias, aquele sobre quem Rá estendeu a mão para derrotar a infâmia de Seth e seus asseclas. A coruja chora pela morte de um jovem que se desenvolvia rápido e tinha um futuro brilhante pela frente. Chora por Sopro-de-Amón-Rá e não existem palavras que eu possa dizer para explicar o vazio após sua partida.'
O Theurge não contém a emoção e se retira sem terminar seu discurso. Coração-Sábio, pelos Portadores da Luz Interior, toma seu lugar e fala:
'- Os Portadores da Luz Interior buscam manter a serenidade mesmo no momento de imensa dor. Já nos despedimos hoje do nosso irmão, Essência-da-Justiça, cuja perda é impossível de se traduzir em palavras. Agora, voltamos aqui para render homenagens à Feiticeiro-Ancestral, aquele que depois da divisão dedicou toda sua vida para lutar ao lado da nação. Era um notável Theurge e alguém que sabia o valor da paz interior e do autocontrole. Em honra ao seu legado, mantemos a serenidade nesse momento de dizer, até breve.'
O Portador toca o chão e algumas borboletas começam a "dançar" sobre o túmulo antes de seguirem aos céus até desaparecerem. Foi um momento tocante para todos que assistiram e quando o olhar retorna ao túmulo, o Portador da Luz já estava novamente junto com seus outro irmão de tribo, Voz-da-Tempestade.
Cabe a Asa-Noturna, a quem Iurd deixou na liderança da tribo ao partir, para falar em nome dos Presas de Prata. Ele caminha com sua incrível Raça Pura e fala em tom sério:
'- Nossas leis mandam que combatamos a Wyrm onde ela estiver e onde proliferar. Não há maneira mais honrada de cair, do que enfrentando a corrupção da profanadora, mas não podemos negar que o momento é de dor para muitos aqui. Em especial aos que tem ligação mais próxima com as vítimas da ceifadora. Os Filhos de Falcão se declaram solidários a dor de todos aqui presentes. A rainha Mary Campbell perdeu mais um parente essa noite nesta seita. Seu sobrinho, Justiça-Voraz havia decidido ficar no Rio de Janeiro após a morte de Brilho-Prateado em nome do legado de sua irmã. E nós amargamos hoje mais uma perda dessa família cujo sobrenome fala por si. Lamentamos profundamente e uivamos pela honra de Justiça-Voraz e dos que partiram.'
Os Presas de Prata uivam com vontade em nome da honra dos que partiram e Soren se retira, dando espaço à homenagem seguinte. Era a vez de Trovão-Inquisidor. O Senhor das Sombras toma a palavra e fala:
'- Que Avô Trovão receba Sombra-da-Morte e Punhos-do-Trovão sabendo que os mesmos foram exemplo de Honra até o seu último instante. Perdemos dois irmãos em Gaia, mas fica a lição de honra deixada pelos mesmos. Me solidarizo em nome dos Senhores das Sombras com os caídos, em especial aos da Destino de Luna. Nenhuma perda é menor, mas sabemos que as circunstâncias tornam a situação mais fácil ou difícil de aceitar. Nós, Filhos de Avô Trovão, honraremos os nossos combatendo mais a Wyrm. Que cada alma de Gaia ceifada represente a queda de 100 servos da profanadora e que nenhum dia de descanso se dê àqueles que traem a Mãe para se aliar à Devoradora de Almas.'
Os Senhores das Sombras uivam em honra às palavras de Trovão-Inquisidor. O Uktena Shaman-Invocador segue até os túmulos e se agacha perto de cada um deles, fazendo um desenho no chão ao lado e dizendo palavras em seu idioma tribal. Ele faz isso em cada um e ao terminar diz:
'- Que as forças Gaianas possam iluminar os caminhos dos que partem e a mente dos que ficam.'
Não fala dos dois caídos de sua tribo. Ou talvez tenha falado no idioma que quase ninguém tinha entendido. Por fim, o Wendigo Aurora-Boreal emite um uivo em honra à Presa-Voraz, sem tecer maiores discursos. As homenagens tribais tinham acontecido, assim como vários Garous tinham também aproveitado para fazer homenagens individuais exaltando a história de vida dos caídos.
Falcão-Vingador - Asa-Solitária
Falcão-Vingador cumprimenta Kiba com um meneio de cabeça e espera por Julian.
Draven Fangs (Hominideo/Crinos) - Titãs / Garous na Cena
Draven assistia a despedida dos que cairam e só no momento em que Ira de Thor fala sobre Sven é que o Cria de Fenrir descobre que um meio-irmão seu havia morrido aquela noite.
O Theurge dos Crias de Fenrir descruza os braços e seu olhar era fixo no Ahroun. Havia pescado muito mal o que estava acontecendo ali, mas certamente alguem era culpado por aquela morte. E esse alguem iria pagar.
Draven assume a forma crinos para honrar seus irmãos e uiva o mais forte que podia, para que seu irmão que não havia conhecido soubesse que seu nome não seria esquecido.
Por mais belas que algumas palavras fossem, a unica coisa que realmente supreendeu o Theurge é o gesto do Portador da Luz Interior ao se despedir de seus irmãos caidos. Sua atenção havia se prendido nas borboletas de forma quase hipnotica e quando se deu conta o Portador já não estava mais ali.
"Util..."
Assim que os demais líderes terminam de falar o Cria de Fenrir sai de sua zona de conforto e segue até onde estava o corpo de Sven. Draven observa o tumulo por algum instante e instantes depois abaixa para pegar um punhado de terra:
- Vamos cuidar de seus filhotes até terem idade pra lutar sozinhos... Eu lhe prometo...
Era o segundo Fenrir a quem Draven prometia zelar pelas crias aquela noite, mas era o minimo que poderia fazer por seus irmãos de Tribo e sobrinhos de sangue. Ao final de suas palavras o Cria de Fenrir joga a terra sobre o tumulo de Sven e começa a retornar para perto de sua matilha.
O Theurge dos Crias de Fenrir descruza os braços e seu olhar era fixo no Ahroun. Havia pescado muito mal o que estava acontecendo ali, mas certamente alguem era culpado por aquela morte. E esse alguem iria pagar.
Draven assume a forma crinos para honrar seus irmãos e uiva o mais forte que podia, para que seu irmão que não havia conhecido soubesse que seu nome não seria esquecido.
Por mais belas que algumas palavras fossem, a unica coisa que realmente supreendeu o Theurge é o gesto do Portador da Luz Interior ao se despedir de seus irmãos caidos. Sua atenção havia se prendido nas borboletas de forma quase hipnotica e quando se deu conta o Portador já não estava mais ali.
"Util..."
Assim que os demais líderes terminam de falar o Cria de Fenrir sai de sua zona de conforto e segue até onde estava o corpo de Sven. Draven observa o tumulo por algum instante e instantes depois abaixa para pegar um punhado de terra:
- Vamos cuidar de seus filhotes até terem idade pra lutar sozinhos... Eu lhe prometo...
Era o segundo Fenrir a quem Draven prometia zelar pelas crias aquela noite, mas era o minimo que poderia fazer por seus irmãos de Tribo e sobrinhos de sangue. Ao final de suas palavras o Cria de Fenrir joga a terra sobre o tumulo de Sven e começa a retornar para perto de sua matilha.
Draven Fangs- Mensagens : 274
Data de inscrição : 08/05/2014
Mayra (Crinos) - Esquadrão
A Fianna mantinha uma postura séria enquanto ouvia as homenagens. Eram muitos caídos e as tribos também manifestavam suas perdas. Sem distinção ou preconceitos tribais, uiva sempre que os uivos são emitidos. Sabia que isso era demonstrar respeito e achava importante. Não conhecia os irmãos tribais que caíram. Deviam ser da nova leva que Angus havia lhe falado. E é ao lembrar de Angus que se dá conta que não fora ele quem falara em nome da tribo. Será que algo tinha acontecido? A Fianna ainda não sabia e ficava apreensiva com pensamentos preocupantes ocupando sua mente...
Mayra Hildebrand- Mensagens : 429
Data de inscrição : 28/01/2013
Kiba Valentine (Hominideo/Crinos) - Todos na Cena / Renly
Kiba ouve o discurso de Ira de Thor literalmente preocupado. Por mais que não tivesse sido desrespeitoso com os Presas era impossivel conseguir esquecer o que ele tinha feito quando Lauren morreu.
Aquela poderia ser uma chance dos Presas e Crias começarem a se dar bem, mas as custas do que? Certamente não era algo que Kiba estava muito inclinado a aceitar.
Vendo que muitos uivos seriam necessários para se despedir de todos o Ahroun se rende a assumir a forma Crinos mais uma vez. O pequeno Presa de Prata estava completamente sujo de sangue e uma cicatriz visivelmente recente parecia ser a razão de boa parte daquele sangue.
A cada despedida Kiba uiva para dizer adeus aqueles que partiam. Quando da o ultimo uivo o Ahroun chega a parar para recuperar o folego.
Haviam muitas coisas que foram ditas ali que fizeram o Presa de Prata pensar. Talvez fosse bom procurar os Peregrinos Silenciosos ao final daquilo tudo, pois sua perda parecia impactar não só a Tribo, mas a Nação inteira.
Coração Sábio também seria alguem com que Kiba precisaria conversar. Talvez o Portador conseguisse dar um pouco de calma a alma do Ahroun com relação a Lauren e aos Crias de Fenrir.
- Se tiver um instante... Eu queria trocar uma ideia contigo quando a cerimonia acabar...
Diz isso sem olhar para Renly, mas era evidente de que estava falando com o Ahroun.
Aquela poderia ser uma chance dos Presas e Crias começarem a se dar bem, mas as custas do que? Certamente não era algo que Kiba estava muito inclinado a aceitar.
Vendo que muitos uivos seriam necessários para se despedir de todos o Ahroun se rende a assumir a forma Crinos mais uma vez. O pequeno Presa de Prata estava completamente sujo de sangue e uma cicatriz visivelmente recente parecia ser a razão de boa parte daquele sangue.
A cada despedida Kiba uiva para dizer adeus aqueles que partiam. Quando da o ultimo uivo o Ahroun chega a parar para recuperar o folego.
Haviam muitas coisas que foram ditas ali que fizeram o Presa de Prata pensar. Talvez fosse bom procurar os Peregrinos Silenciosos ao final daquilo tudo, pois sua perda parecia impactar não só a Tribo, mas a Nação inteira.
Coração Sábio também seria alguem com que Kiba precisaria conversar. Talvez o Portador conseguisse dar um pouco de calma a alma do Ahroun com relação a Lauren e aos Crias de Fenrir.
- Se tiver um instante... Eu queria trocar uma ideia contigo quando a cerimonia acabar...
Diz isso sem olhar para Renly, mas era evidente de que estava falando com o Ahroun.
Kiba Valentine- Mensagens : 585
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 37
Luke McFionn "Pantaneiro" (Crinos) - Coração-Sábio e Voz-da-Tempestade
Pantaneiro observava os vários líderes deixarem suas homenagens para aqueles que haviam partido. Por algumas vezes seu coração chegou a ficar apertado, mas mantinha-se forte e com o chapéu ainda sob o peito como se aquilo que desse forças. Prestava atenção em todos, na amizades desoladas, em irmãos perdidos, em famílias desmembradas, mas por outro lado era por uma vontade maior, era por Gaia. No entanto, conforme as homenagens ia passando, Pantaneiro nota que Coração-Sábio toma a palavra e faz uma sincera homenagem ao um irmão seu que partiu.
O Fianna viu o toque no chão e depois as borboletas e aquilo foi incrível. Realmente os Portadores sabiam como aliviar a dor no peito. Voltou então seus olhos e viu novamente que Coração-Sábio e Voz-da-Tempestade estavam juntos. Já que as homenagens estavam encerrando, talvez seria uma boa hora de se aproximar, prestar suas condolências e programar uma conversa com os mesmos.
Se aproximou dos dois portadores tomando-lhes atenção e acenando com a cabeça positivamente e dizendo para os dois em um tom de voz mais baixo e pesaroso.
- É um prazer conhecer o cêis, Voz-da-Tempestade e Coração-Sábio. Sou Luke McFionn, "Pantaneiro", Ahroun Cliath Fianna da Irmandade de Herne e Alpha da Titãs. Eu gostaria que fosse em outra circunstância, mais infelizmente nóis sabemo que esse destino que nossos irmãos tiveram foi muito honrado e é a nossa única certeza que nóis tamém temo um dia. Sinto muito pela perda do Feiticeiro-Ancestral e principalmente por Essencia-da-Justiça. Eram excelentes garous. Yao-Fei esteve com nóis e sem dúvidas era um grande guerreiro, eu memo pude ver um pouco das sua habilidade e o que aconteceu foi uma fatalidade que não conseguimo evitar. Meus sinceros pesames...
Acenou mais uma vez positivamente com a cabeça como de costume e ficou aguardando uma resposta e dependendo da resposta, agiria de acordo com seus objetivos. Não conversaria ali no cemitério, mas pelo menos daria o recado que precisavam conversar, por isso não havia chamado Hal, Yasmine ou Draven. Não enquanto tivesse certeza de que poderiam conversar e apresentar os outros dois Portadores da Titãs.
O Fianna viu o toque no chão e depois as borboletas e aquilo foi incrível. Realmente os Portadores sabiam como aliviar a dor no peito. Voltou então seus olhos e viu novamente que Coração-Sábio e Voz-da-Tempestade estavam juntos. Já que as homenagens estavam encerrando, talvez seria uma boa hora de se aproximar, prestar suas condolências e programar uma conversa com os mesmos.
Se aproximou dos dois portadores tomando-lhes atenção e acenando com a cabeça positivamente e dizendo para os dois em um tom de voz mais baixo e pesaroso.
- É um prazer conhecer o cêis, Voz-da-Tempestade e Coração-Sábio. Sou Luke McFionn, "Pantaneiro", Ahroun Cliath Fianna da Irmandade de Herne e Alpha da Titãs. Eu gostaria que fosse em outra circunstância, mais infelizmente nóis sabemo que esse destino que nossos irmãos tiveram foi muito honrado e é a nossa única certeza que nóis tamém temo um dia. Sinto muito pela perda do Feiticeiro-Ancestral e principalmente por Essencia-da-Justiça. Eram excelentes garous. Yao-Fei esteve com nóis e sem dúvidas era um grande guerreiro, eu memo pude ver um pouco das sua habilidade e o que aconteceu foi uma fatalidade que não conseguimo evitar. Meus sinceros pesames...
Acenou mais uma vez positivamente com a cabeça como de costume e ficou aguardando uma resposta e dependendo da resposta, agiria de acordo com seus objetivos. Não conversaria ali no cemitério, mas pelo menos daria o recado que precisavam conversar, por isso não havia chamado Hal, Yasmine ou Draven. Não enquanto tivesse certeza de que poderiam conversar e apresentar os outros dois Portadores da Titãs.
Luke McFionn - Pantaneiro- Mensagens : 145
Data de inscrição : 16/03/2014
Julian Kraken "Esquecido" (Crinos) - Esquadrão da Fúria / TODOS / Remly
* Julian estava parado próximo à arvore na qual Mayra se encostara e observa gradativamente a Esquadrão da Fúria se juntar ao seu redor. Permanece em silencio, analisando os demais Garous que já se encontravam naquele local sagrado.. eram Garous demais, para mortos demais. Os corpos alinhados próximos à sepulturas já abertas fazem Julian fechar os olhos por um instante em respeito. Era impossível imaginar que alguém naquele cemitério estivesse indiferente ao numero de perdas que haviam tido naquela noite, e obviamente os números tendiam a aumentar conforme mais matilhas chegassem ao local de descanso final. Não interage com seus irmãos, e meramente acena com a cabeça para Hrist entendendo sua dor e liberando-a para velar pelo corpo do irmão caído. E as cerimonias se iniciam. *
* A matilha Arautos do Trovão era a primeira a honrar seus mortos e conforme o Alpha e a Philodox discorrem, Julian compreende parcialmente o motivo de tantos olhares odiosos cercados por tensão. Pelo numero sem fim de desculpas que foram proferidas no longo discurso da Juíza daquela matilha, de forte sotaque português, não era difícil imaginar que algo dera tremendamente errado. Com a cabeça cheia demais para alimentar suspeitas e tecer julgamentos prévios sobre o que quer que fosse, Esquecido deixa seu corpo se transformar em um grande Crinos branco e brada seu uivo de despedida pelos falecidos quando a cerimonialista da Arautos do Trovão o faz. Era um uivo de puro respeito. *
" Que o otro lado seje melhor do que esse mundo desgraçado.. "
* Era tudo que conseguia pensar após entender que o preço da derrubada da colmeia fora a aniquilação de grande parte das matilhas de apoio. Conforme os sobreviventes fazem suas ultimas honras aos caídos, o Roedor de Ossos nota Remly chamando-o para conversar. Kiba chama sua atenção e logo atende ao chamado, se encaminhando para perto de Falcão-Vingador. Antes de atender ao irmão de Augúrio, volta-se finalmente para sua matilha, dizendo num tom que não atrapalhasse a cerimonia: *
- Kor, cê tá responsável por honrar nossos morto quando a hora chega.. aproveita pra sacar tudo que aconteceu, se ainda num tiver agilizado isso. Todos os otros fiquem juntos, logo menos é a nossa veiz.
* E dito isso, se destaca da matilha já deixando-os coordenados para atender ao chamado de Remly. Enquanto caminhava, ouve as despedidas dos lideres tribais e soube que não poderia deixar de fazer o mesmo. Faz um sinal com a mão pedindo "um instante" para Remly, aguarda sua vez, e então entra no circulo onde a cerimonia ocorria. O Crinos branco, de semblante pesado, olha para os corpos inertes de Silent-Bob e Papo-Reto com tristeza evidente para só então iniciar seu adeus: *
- O "Rato" encurralado luta até o final com tudo o que tem, não importando quão ruim teja a situação. Assim caíram os filhos do Rato nessa noite e, como líder dos Roedores de Ossos, deixo meus pêsames por geral que se despede dos irmão aqui. Silent-Bob nunca foi de gastar qualquer palavra a toa, mas tinha a mão mais pesada da cidade.. e isso era o suficiente pra garantir que nem tivesse que falá muito memo. Era um cara firme e justo, que sempre segurava a onda quando os irmão tava fazendo merda, mas nunca negou cair pra dentro quando a porrada estancava nervosa. Tinha a porra dum coração bom, e por Gaia.. a Nação taria melhor se o gigante do silencio ainda tivesse por perto.
* Faz uma pausa, realmente entristecido pelos desfalques da Tribo e junta as palavras antes de prosseguir: *
- Papo-Reto tinha o caralho da língua mais afiada que eu já vi. Certo e errado eram sempre claros demais pra ele, que não amaciava e nunca passava a mão na cabeça de ninguém. Fazer ou falar merda perto dele era o caminho mais rápido pra sair cá orelha inchada e a moral na putaqueopariu.. e no fundo, é fácil perceber que ele sempre tava certo. Ele era o malandro que dava os melhores conselhos e que eu considerava, além de irmão tribal, como irmão de sangue. Com a queda do sacana, a os filhos do Rato hoje tem um buraco que vai ser impossível de preencher. Em nome da minha tribo eu do a letra que os malandros vão fazer falta demais! Vão na manha cumpadis, uma hora ou outra nois se tromba de novo.
* Dedica alguns instantes olhando para as covas e então deixa o centro da clareira com pesar evidente. Os Roedores de Ossos sofreram duas baixas inestimáveis e cabia toda a tribo juntar os trapos e ficar firme. Julian faz o que qualquer Roedor sempre faz, passa por cima da dor e pensa na sobrevivência sem esquecer aquilo que lhe furou o coração. Sem mais, apenas caminha finalmente para onde Remly estava com Kiba, parando próximo a eles e comentando com os dois: *
- Noite foda..
* A matilha Arautos do Trovão era a primeira a honrar seus mortos e conforme o Alpha e a Philodox discorrem, Julian compreende parcialmente o motivo de tantos olhares odiosos cercados por tensão. Pelo numero sem fim de desculpas que foram proferidas no longo discurso da Juíza daquela matilha, de forte sotaque português, não era difícil imaginar que algo dera tremendamente errado. Com a cabeça cheia demais para alimentar suspeitas e tecer julgamentos prévios sobre o que quer que fosse, Esquecido deixa seu corpo se transformar em um grande Crinos branco e brada seu uivo de despedida pelos falecidos quando a cerimonialista da Arautos do Trovão o faz. Era um uivo de puro respeito. *
" Que o otro lado seje melhor do que esse mundo desgraçado.. "
* Era tudo que conseguia pensar após entender que o preço da derrubada da colmeia fora a aniquilação de grande parte das matilhas de apoio. Conforme os sobreviventes fazem suas ultimas honras aos caídos, o Roedor de Ossos nota Remly chamando-o para conversar. Kiba chama sua atenção e logo atende ao chamado, se encaminhando para perto de Falcão-Vingador. Antes de atender ao irmão de Augúrio, volta-se finalmente para sua matilha, dizendo num tom que não atrapalhasse a cerimonia: *
- Kor, cê tá responsável por honrar nossos morto quando a hora chega.. aproveita pra sacar tudo que aconteceu, se ainda num tiver agilizado isso. Todos os otros fiquem juntos, logo menos é a nossa veiz.
* E dito isso, se destaca da matilha já deixando-os coordenados para atender ao chamado de Remly. Enquanto caminhava, ouve as despedidas dos lideres tribais e soube que não poderia deixar de fazer o mesmo. Faz um sinal com a mão pedindo "um instante" para Remly, aguarda sua vez, e então entra no circulo onde a cerimonia ocorria. O Crinos branco, de semblante pesado, olha para os corpos inertes de Silent-Bob e Papo-Reto com tristeza evidente para só então iniciar seu adeus: *
- O "Rato" encurralado luta até o final com tudo o que tem, não importando quão ruim teja a situação. Assim caíram os filhos do Rato nessa noite e, como líder dos Roedores de Ossos, deixo meus pêsames por geral que se despede dos irmão aqui. Silent-Bob nunca foi de gastar qualquer palavra a toa, mas tinha a mão mais pesada da cidade.. e isso era o suficiente pra garantir que nem tivesse que falá muito memo. Era um cara firme e justo, que sempre segurava a onda quando os irmão tava fazendo merda, mas nunca negou cair pra dentro quando a porrada estancava nervosa. Tinha a porra dum coração bom, e por Gaia.. a Nação taria melhor se o gigante do silencio ainda tivesse por perto.
* Faz uma pausa, realmente entristecido pelos desfalques da Tribo e junta as palavras antes de prosseguir: *
- Papo-Reto tinha o caralho da língua mais afiada que eu já vi. Certo e errado eram sempre claros demais pra ele, que não amaciava e nunca passava a mão na cabeça de ninguém. Fazer ou falar merda perto dele era o caminho mais rápido pra sair cá orelha inchada e a moral na putaqueopariu.. e no fundo, é fácil perceber que ele sempre tava certo. Ele era o malandro que dava os melhores conselhos e que eu considerava, além de irmão tribal, como irmão de sangue. Com a queda do sacana, a os filhos do Rato hoje tem um buraco que vai ser impossível de preencher. Em nome da minha tribo eu do a letra que os malandros vão fazer falta demais! Vão na manha cumpadis, uma hora ou outra nois se tromba de novo.
* Dedica alguns instantes olhando para as covas e então deixa o centro da clareira com pesar evidente. Os Roedores de Ossos sofreram duas baixas inestimáveis e cabia toda a tribo juntar os trapos e ficar firme. Julian faz o que qualquer Roedor sempre faz, passa por cima da dor e pensa na sobrevivência sem esquecer aquilo que lhe furou o coração. Sem mais, apenas caminha finalmente para onde Remly estava com Kiba, parando próximo a eles e comentando com os dois: *
- Noite foda..
Julian Escott- Mensagens : 221
Data de inscrição : 16/02/2013
Amanda Ross (Hominidea/Glabro) - Garous na Cena
Amanda escutava as palavras dos líderes em silencio. O primeiro deles, Ira de Thor, lança um olhar feio para a Arautos que é retribuido pela Andarilha do Asfalto.
A expressão de poucos amigos de Boom só some quando o Portador da Luz Interior faz com que surgissem borboletas do local que havia tocado.
A vontade inicial era de correr até ele para pedir que ele fizesse aquilo de novo, mas tinha que manter o foco em fazer cara de má.
Para não causar problemas pra matilha, Boom assume a forma Glabro para uivar em despedida aqueles que lutaram a seu lado.
Tudo que a Garou mais queria naquele momento é que aquilo tudo acabasse de uma vez para irem para bem longe dali.
A expressão de poucos amigos de Boom só some quando o Portador da Luz Interior faz com que surgissem borboletas do local que havia tocado.
A vontade inicial era de correr até ele para pedir que ele fizesse aquilo de novo, mas tinha que manter o foco em fazer cara de má.
Para não causar problemas pra matilha, Boom assume a forma Glabro para uivar em despedida aqueles que lutaram a seu lado.
Tudo que a Garou mais queria naquele momento é que aquilo tudo acabasse de uma vez para irem para bem longe dali.
Amanda Ross- Mensagens : 201
Data de inscrição : 19/05/2014
Kiba Valentine (Crinos) - Julian / Renly
- Se fosse foda tava bom...
Kiba não consegue evitar o rapido comentário na tentativa de amenizar um pouco o clima pesado que estava naquele lugar. Assim como Julian, o Ahroun não conseguia ignorar os olhares carregados para a matilha de Avô Trovão.
Agora era hora de saber o que Renly queria falar com os dois, mesmo já tendo uma ideia do que estava por vir. Antes que o Presa de Prata começasse qualquer comentário Kiba lança um rapido olhar para Julian e diz:
- Boas palavras brother... Com certeza aqueles dois vão fazer falta...
Infelizmente não teve a chance de conhecer muitos Roedores de Ossos naquela Seita, mas sempre teve forte simpatia pela Tribo do Rato que cuidou dele em uma das fases mais dificeis de sua vida.
Kiba não consegue evitar o rapido comentário na tentativa de amenizar um pouco o clima pesado que estava naquele lugar. Assim como Julian, o Ahroun não conseguia ignorar os olhares carregados para a matilha de Avô Trovão.
Agora era hora de saber o que Renly queria falar com os dois, mesmo já tendo uma ideia do que estava por vir. Antes que o Presa de Prata começasse qualquer comentário Kiba lança um rapido olhar para Julian e diz:
- Boas palavras brother... Com certeza aqueles dois vão fazer falta...
Infelizmente não teve a chance de conhecer muitos Roedores de Ossos naquela Seita, mas sempre teve forte simpatia pela Tribo do Rato que cuidou dele em uma das fases mais dificeis de sua vida.
Kiba Valentine- Mensagens : 585
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 37
Hrist Thordsvedt (Crinos) - Galera do Cemitério / Egon e Ulrich
Hrist muda sua forma para acompanhar a reunião, uivando quando uivavam de forma automática, ficando ao lado de seus irmãos e tentando não se deixar tomar por todos os sentimentos que tinha dentro de si. Quando Sombra-do-Rei lhe diz que a culpa era de outra matilha, de outro Garou, Hrist apenas os procura com o olhar cheio de fúria, fechando a mão com tanta força que ela começa a sangrar por conta das garras que rompem sua pele.
"Um bom filho de Fenris jamais esquece uma ofensa à um membro da sua família..."
Foi o primeiro ensinamento que ela teve na tribo, muitos anos antes de sequer sonhar em se tornar Garou, era a mais antiga e valiosa tradição da sua tribo e Hrist era uma filha de Fenris filhadaputamente boa. Ela não esqueceria o que fizeram à sua família...e nem permitira que eles esquecessem o que fizeram.
Desde que estivera no em Helgardh, Hrist tinha uma sensibilidade sobrenatural à presença das almas que já haviam desencarnado e às emanações daquele lado do véu, mas desde que voltara não havia sentido nada tão forte do que o que sentia naquele cemitério esta noite: o peso de dezenas de almas inquietas parecia querer arrancar o ar de seus pulmões e se os que estavam ali presentes sentiam a atmosfera física carregada por causa dos acontecimentos, sequer podiam imaginar como estava a vibração daquelas almas.
Era como se ela pudesse sentir o próprio lamento de Gaia, e seu coração se partia a cada segundo junto com o de sua Mãe.
Quanto Ira de Thor lhe aperta o ombro, Hrist lembra-se que não estava totalmente só com sua dor. Apesar de não terem crescido junto, Ulrich e Egon também eram seus irmãos. Mesmo a fala de Sombra-de-Loki, não acaba com o sentimento súbito de afeto que sentia pelos dois... provavelmente porque ela não entendera sobre o que estava falando. Estava tão triste que não era capaz de sentir-se irritada com a natureza sádica do irmão, então nem se preocupa e afaga-lhe o braço rapidamente, dizendo-lhe apenas:
- Não havia como nenhum de nós prever...
Então Ulrich começa seu discurso e Hrist se emociona outra vez, calando-se... Era engraçado como, quando se está no final de algo, só consegue se pensar no começo... e ela sentia dor por todas as lembranças que tinha, por todas as coisas que haviam passado juntos desde crianças. A vida nunca fora fácil, os recursos eram escassos e a vida era difícil onde cresceram e mesmo que Hrist não tenha tido um pai quando criança, seu irmão mais velho sempre fora seu exemplo. A philodox uiva com sua tribo em honra de Svenn. Na manhã seguinte fariam uma despedida apropriada, queimariam seu corpo e suas posses, e até Thea se ela quisesse partir com o marido, como algumas mulheres escolhiam...Mas Hrist esperava que não. As crianças iriam precisar da mãe mais do que nunca.
Hrist olha um Cria desconhecido se despedir e prometer cuidar dos filhos de seu irmão e imagina que aquilo era apenas as emoções do momento falando alto no coração dos Crias de Fenris... pois nem por um caralho deixaria que um estranho tomasse conta de seus sobrinhos em seu lugar. Especialmente se esse estranho resolvia jogar terra no corpo morto de Svenn. Ela lança-lhe um olhar irritado antes de se aproximar da sepultura aberta e diz, olhando o corpo do Theurge com carinho:
- Irmão...eu vou passar o resto da vida sentindo sua falta. Obrigada...e até breve.
E quando sua voz se perde na garganta, ela volta ao seu lugar ao lado de Egon pensando em quantos Garous foram perdidos, quantas vidas desperdiçadas "por causa da Arautos do Trovão e seu Ahroun Andarilho do Asfalto em especial".... Isso não iria passar impune. Nem que fosse seu último ato nesta terra, ela descobriria o que acontecera e levaria a justiça de Fenris para os culpados. Não apenas por Svenn, mas por cada um dos que haviam tombado, Hrist precisava buscar a justiça para eles e por eles.
Quando Ira-de-Thor volta para perto, ela se dirige ao irmão mais velho e líder da seita, olhando em seus olhos de forma séria e com uma firmeza na voz que jamais usara, diz em sua língua materna (Norueguês, no caso ):
- Ulrich... As pessoas desse Caern não são filhos de Fenris, mas Ele nos pede para que guiemos as outras tribos, para que mostremos o exemplo de quão fortes eles devem ser. Eu quero que me prometa que irá me ajudar a encontrar justiça para os que caíram, que irá me ajudar a levar uma punição adequada, de acordo com as leis da nossa tribo e de Gaia, aos culpados pela morte de Svenn e de todos estes Garous... Por favor, irmão, me ajude com isso, porque não quero que a fraqueza dos outros atrapalhe nosso desígnio.
"Um bom filho de Fenris jamais esquece uma ofensa à um membro da sua família..."
Foi o primeiro ensinamento que ela teve na tribo, muitos anos antes de sequer sonhar em se tornar Garou, era a mais antiga e valiosa tradição da sua tribo e Hrist era uma filha de Fenris filhadaputamente boa. Ela não esqueceria o que fizeram à sua família...e nem permitira que eles esquecessem o que fizeram.
Desde que estivera no em Helgardh, Hrist tinha uma sensibilidade sobrenatural à presença das almas que já haviam desencarnado e às emanações daquele lado do véu, mas desde que voltara não havia sentido nada tão forte do que o que sentia naquele cemitério esta noite: o peso de dezenas de almas inquietas parecia querer arrancar o ar de seus pulmões e se os que estavam ali presentes sentiam a atmosfera física carregada por causa dos acontecimentos, sequer podiam imaginar como estava a vibração daquelas almas.
Era como se ela pudesse sentir o próprio lamento de Gaia, e seu coração se partia a cada segundo junto com o de sua Mãe.
Quanto Ira de Thor lhe aperta o ombro, Hrist lembra-se que não estava totalmente só com sua dor. Apesar de não terem crescido junto, Ulrich e Egon também eram seus irmãos. Mesmo a fala de Sombra-de-Loki, não acaba com o sentimento súbito de afeto que sentia pelos dois... provavelmente porque ela não entendera sobre o que estava falando. Estava tão triste que não era capaz de sentir-se irritada com a natureza sádica do irmão, então nem se preocupa e afaga-lhe o braço rapidamente, dizendo-lhe apenas:
- Não havia como nenhum de nós prever...
Então Ulrich começa seu discurso e Hrist se emociona outra vez, calando-se... Era engraçado como, quando se está no final de algo, só consegue se pensar no começo... e ela sentia dor por todas as lembranças que tinha, por todas as coisas que haviam passado juntos desde crianças. A vida nunca fora fácil, os recursos eram escassos e a vida era difícil onde cresceram e mesmo que Hrist não tenha tido um pai quando criança, seu irmão mais velho sempre fora seu exemplo. A philodox uiva com sua tribo em honra de Svenn. Na manhã seguinte fariam uma despedida apropriada, queimariam seu corpo e suas posses, e até Thea se ela quisesse partir com o marido, como algumas mulheres escolhiam...Mas Hrist esperava que não. As crianças iriam precisar da mãe mais do que nunca.
Hrist olha um Cria desconhecido se despedir e prometer cuidar dos filhos de seu irmão e imagina que aquilo era apenas as emoções do momento falando alto no coração dos Crias de Fenris... pois nem por um caralho deixaria que um estranho tomasse conta de seus sobrinhos em seu lugar. Especialmente se esse estranho resolvia jogar terra no corpo morto de Svenn. Ela lança-lhe um olhar irritado antes de se aproximar da sepultura aberta e diz, olhando o corpo do Theurge com carinho:
- Irmão...eu vou passar o resto da vida sentindo sua falta. Obrigada...e até breve.
E quando sua voz se perde na garganta, ela volta ao seu lugar ao lado de Egon pensando em quantos Garous foram perdidos, quantas vidas desperdiçadas "por causa da Arautos do Trovão e seu Ahroun Andarilho do Asfalto em especial".... Isso não iria passar impune. Nem que fosse seu último ato nesta terra, ela descobriria o que acontecera e levaria a justiça de Fenris para os culpados. Não apenas por Svenn, mas por cada um dos que haviam tombado, Hrist precisava buscar a justiça para eles e por eles.
Quando Ira-de-Thor volta para perto, ela se dirige ao irmão mais velho e líder da seita, olhando em seus olhos de forma séria e com uma firmeza na voz que jamais usara, diz em sua língua materna (Norueguês, no caso ):
- Ulrich... As pessoas desse Caern não são filhos de Fenris, mas Ele nos pede para que guiemos as outras tribos, para que mostremos o exemplo de quão fortes eles devem ser. Eu quero que me prometa que irá me ajudar a encontrar justiça para os que caíram, que irá me ajudar a levar uma punição adequada, de acordo com as leis da nossa tribo e de Gaia, aos culpados pela morte de Svenn e de todos estes Garous... Por favor, irmão, me ajude com isso, porque não quero que a fraqueza dos outros atrapalhe nosso desígnio.
Hrist Thordsvedt- Mensagens : 236
Data de inscrição : 19/04/2013
Idade : 37
Localização : Sampa City
Re: [CAERN] Cemitério
Bardo Forasteiro - Todos no cemitério
Logo após as homenagens de Ubuntu, uma sequência longa de homenagens se faz, muitos haviam caído, ouvia as palavras de um a um, cada um fazia a homenagens a seus mortos de sua forma, da forma como os viam e como os conheciam. Os olhares que a Arautos recebia já eram esperados mas nem com o psicológico preparado o Fianna deixava de se incomodar, era o Alpha e assumiria a responsabilidade pelos atos de seus integrantes.
Era a vez dos líderes tribais, o primeiro era o líder da seita, todos estavam enfatizando o julgamento, já sabia que seriam culpados pelo que houve, tinha isso em mente, eles causaram a morte de uma matilha inteira e aquilo era grave, estava preparado pro que viesse e enfrentaria de cabeça erguida. Ouvia as palavras de todos os líderes tribais, palavras emocionadas e emocionantes, era inevitável não se emocionar, havia irmãos de tribo entre os mortos e aquilo deixava o piano ainda mais pesado nas costas de cada membro da Arautos.
Uma vez que todos já tinham falado, Danniel toma a frente novamente e fala:
-'Meus irmãos, convido todos a plenarem vossos pulmões com todo sentimento bom que nutrem por nossos irmãos caídos e a entoarem um uivo para guiar seus espíritos até o colo de nossa Mãe.'
Dito isso, o Fianna puxa todo ar que conseguia e uiva a plenos pulmões para guiar seus irmãos até os braços de Gaia.
Logo após as homenagens de Ubuntu, uma sequência longa de homenagens se faz, muitos haviam caído, ouvia as palavras de um a um, cada um fazia a homenagens a seus mortos de sua forma, da forma como os viam e como os conheciam. Os olhares que a Arautos recebia já eram esperados mas nem com o psicológico preparado o Fianna deixava de se incomodar, era o Alpha e assumiria a responsabilidade pelos atos de seus integrantes.
Era a vez dos líderes tribais, o primeiro era o líder da seita, todos estavam enfatizando o julgamento, já sabia que seriam culpados pelo que houve, tinha isso em mente, eles causaram a morte de uma matilha inteira e aquilo era grave, estava preparado pro que viesse e enfrentaria de cabeça erguida. Ouvia as palavras de todos os líderes tribais, palavras emocionadas e emocionantes, era inevitável não se emocionar, havia irmãos de tribo entre os mortos e aquilo deixava o piano ainda mais pesado nas costas de cada membro da Arautos.
Uma vez que todos já tinham falado, Danniel toma a frente novamente e fala:
-'Meus irmãos, convido todos a plenarem vossos pulmões com todo sentimento bom que nutrem por nossos irmãos caídos e a entoarem um uivo para guiar seus espíritos até o colo de nossa Mãe.'
Dito isso, o Fianna puxa todo ar que conseguia e uiva a plenos pulmões para guiar seus irmãos até os braços de Gaia.
Danniel Jacks- Mensagens : 359
Data de inscrição : 27/01/2013
Página 12 de 22 • 1 ... 7 ... 11, 12, 13 ... 17 ... 22
Página 12 de 22
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos