Ruas - Zona Oeste
+42
Ingrid Reis
Darius Morgraine
Uli Jon Roth
Kevin Harper
Lázaro
Lupinatti
Declan Konietzko
Selene Leukippes
Flávio Brandão
Nymmeria
George Trevisan
Fátima Mansur
Eugênio de Beauharnais
Marie-Amélie Bourdon
Aman Ubuntu
Andre Gabrois
Paulo Pereira
Ragnar
Petrus Müller
Michael Collins
Stevie Armstrong
Luiz Filippi
Guille França
Emilie Blanc
Vincent Lyon
Xica da Silva
Natanael Lacerda
Cláudia Denbrought
Luís Alves
Bianca de Nice
Sussurros-dos-Espíritos
Edward Hemsworth
Pedro Neto
John Smith
Julian Escott
Kiba Valentine
Balik Samir
Mayra Hildebrand
Anksu Nanm
Ellen Salt
Amir Su'ud Al
Narrador
46 participantes
Página 14 de 28
Página 14 de 28 • 1 ... 8 ... 13, 14, 15 ... 21 ... 28
Julian Kraken "Esquecido" (Hominídeo) - Mayra
* O Roedor de Ossos segura Mayra em seus braços e sente a mesma se entregar ao aperto do abraço conforme sua defesa emocional caí por terra. Podia sentir as lagrimas tocarem seu ombro e, percebendo a respiração ofegante da Fianna, simplesmente a aperta ainda mais contra seu próprio peito, como se o gesto pudesse gerar algum conforto. Num sussurro, chegam palavras carregadas de ódio.. mas o gesto por sí só, contrapondo o que era dito, revelava muito mais do que mil palavras. Julian sabia a verdade, sabia que a ruiva sentia-se na obrigação de gerar qualquer repúdio emocional após tudo o que havia acontecido no passado.. mas também sabia que havia sentimento demais na história dos dois para que esse ódio pudesse ser possível. O silencio momentâneo chega acompanhado de mais lagrimas e de um aperto ainda mais forte, dessa vez por parte da Fianna. Deixa-se envolver pelo abraço daquela mulher que jamais deveria ter ferido e, descartando a hostilidade das palavras, entrelaça os dedos da mão direita nos cabelos ruivos enquanto diz num baixo: *
- Faiz muito tempo qui eu queria te sigurá nu meu braço..
* Aquelas palavras haviam escapado mas havia muito mais a ser dito, palavras que se travam na garganta. Deixa que aquele abraço transpareça todo o sentimento que guardava. Aquilo era mais difícil para o Roedor do que deitar um Nexus na porrada. Sempre fora mais de agir do que de falar.. e talvez nem houvesse nada que precisasse realmente ser dito. Aqueles dois Ahrouns se conheciam bem demais. Quando os corpos finalmente se separam, Esquecido se prende no profundo olhar da Fianna, e assimila a pergunta bastante direta que havia sido feita. A questão pairava entre ambos como uma rocha que obstruía o caminho e Julian soube que era hora de deixar que ela soubesse de tudo, de uma vez por todas. Mirando-a nos olhos, diz: *
- Eu menti quando caí fora.. menti purque num sabia em qual beco eu ia pará, tá ligada? Mas eu devia ter ti mandado a real, porque cê ia entende mais do qui ninguem. A fita é que eu descobri que minha mãe tá viva.. e voltei pra dá a letra pro meu pai. Mais agora o velho tá morto.. e morreu sem sabe que a mulher que ele ama ainda tá por aí.. então acho que essa porra não importa mais..
* Faz uma pausa nesse momento, havia culpa e pesar no semblante do Roedor. Era duro para ele reviver a história que fizera seu mundo desmoronar. Mais do que culpa, Julian sentia-se como se houvesse fracassado miseravelmente.. e talvez nunca fosse conseguir aliviar esse peso de seus ombros. De uma forma ou de outra, simplesmente encara Mayra por instantes silenciosos, enxergando ali um motivo para continuar. E é o que faz: *
- Então eu voltei, e voltei pra ficá. Muita coisa mudo.. nóis mudamo.. mais eu num quero perde aquilo que meu velho perdeu. Eu vim pra recomeça do jeito certo..
* Novamente uma pausa se faz, e agora mais do que nunca o Roedor de Ossos mira a Fianna fundo nos olhos. Seu semblante era intenso, seu olhar profundo, e havia uma sinceridade quase vulnerável na resposta à pergunta derradeira de Mayra: *
- Eu faço isso purque cê é a unica coisa que ainda faz esse meu mundo loco tê sentido..
* Respira fundo, porque havia dito o que estivera calado por tanto tempo.. e o que era sua grande verdade. *
- Faiz muito tempo qui eu queria te sigurá nu meu braço..
* Aquelas palavras haviam escapado mas havia muito mais a ser dito, palavras que se travam na garganta. Deixa que aquele abraço transpareça todo o sentimento que guardava. Aquilo era mais difícil para o Roedor do que deitar um Nexus na porrada. Sempre fora mais de agir do que de falar.. e talvez nem houvesse nada que precisasse realmente ser dito. Aqueles dois Ahrouns se conheciam bem demais. Quando os corpos finalmente se separam, Esquecido se prende no profundo olhar da Fianna, e assimila a pergunta bastante direta que havia sido feita. A questão pairava entre ambos como uma rocha que obstruía o caminho e Julian soube que era hora de deixar que ela soubesse de tudo, de uma vez por todas. Mirando-a nos olhos, diz: *
- Eu menti quando caí fora.. menti purque num sabia em qual beco eu ia pará, tá ligada? Mas eu devia ter ti mandado a real, porque cê ia entende mais do qui ninguem. A fita é que eu descobri que minha mãe tá viva.. e voltei pra dá a letra pro meu pai. Mais agora o velho tá morto.. e morreu sem sabe que a mulher que ele ama ainda tá por aí.. então acho que essa porra não importa mais..
* Faz uma pausa nesse momento, havia culpa e pesar no semblante do Roedor. Era duro para ele reviver a história que fizera seu mundo desmoronar. Mais do que culpa, Julian sentia-se como se houvesse fracassado miseravelmente.. e talvez nunca fosse conseguir aliviar esse peso de seus ombros. De uma forma ou de outra, simplesmente encara Mayra por instantes silenciosos, enxergando ali um motivo para continuar. E é o que faz: *
- Então eu voltei, e voltei pra ficá. Muita coisa mudo.. nóis mudamo.. mais eu num quero perde aquilo que meu velho perdeu. Eu vim pra recomeça do jeito certo..
* Novamente uma pausa se faz, e agora mais do que nunca o Roedor de Ossos mira a Fianna fundo nos olhos. Seu semblante era intenso, seu olhar profundo, e havia uma sinceridade quase vulnerável na resposta à pergunta derradeira de Mayra: *
- Eu faço isso purque cê é a unica coisa que ainda faz esse meu mundo loco tê sentido..
* Respira fundo, porque havia dito o que estivera calado por tanto tempo.. e o que era sua grande verdade. *
Julian Escott- Mensagens : 221
Data de inscrição : 16/02/2013
Mayra - Julian
A Fianna olhava Julian nos olhos enquanto secava suas próprias lágrimas. Largava-o do abraço para isso e tentava manter o que lhe restava de dignidade depois do mini ataque de pânico. Seu olhar não era capaz de esconder as profundas emoções que guardava. Não tinha como dizer maiores bravatas ou negar sentimentos, era nítido o quanto nutria amor por aquele na sua frente, mas sabia que além de errado, sempre terminava pior pra ela.
Lembra-se do dia que conheceu Julian, ainda na antiga versão da Titãs, do tempo que moraram na Barra, da mudança pra Chácara, das batalhas que já tinham enfrentado juntos. Dos feitos. De como o passado foi se desvendando e parecendo encaixar a vida de um no outro. Ouvia os motivos de Julian e mesmo sabendo da dor que sentira, pensa em como deveria ser difícil pra ele lidar com as descobertas.
A mão direita de Mayra alisa o lado esquerdo do rosto de Julian carinhosamente. Em outros momentos a mão da Fianna só tocaria o rosto do Ahroun para um tapa, mas naquele gesto havia ternura e com a voz mais calma, doce e o olhar sincero buscando a janela da alma de Julian, diz:
- Eu te amo, Julian. E esse sentimento já me fez a mulher mais feliz e a mulher mais triste do mundo. Eu não sei como lidar com isso porque algo que era pra me dar forças só tem me enfraquecido de uns tempos pra cá. Eu entendo tudo que você passou, todas as angústias, dores, incertezas, mas eu sempre estive ali do seu lado. Eu queria te ajudar a passar por tudo. E você preferiu me deixar. E quando as cicatrizes começam a fechar, você a parece e bagunça tudo de novo.
A Ahroun olha no fundo dos olhos do Roedor enquanto seu rosto vai se aproximando do rosto de Julian. Era instintivo, era uma burrice, era desgraçar sua própria vida mais uma vez, mas por mais forte que fosse a Fianna não era capaz de lutar contra seu coração. Quando os rostos já estão próximos, antes de avançar para um beijo, Mayra para e novamente olhando nos olhos de Julian diz:
- Você foi a melhor e a pior coisa da minha vida, Julian.
E, em seguida, de súbito e com paixão, os lábios de Mayra buscam os de Julian para um beijo apaixonado, com toda o sentimento reprimido desde a última vez.
Lembra-se do dia que conheceu Julian, ainda na antiga versão da Titãs, do tempo que moraram na Barra, da mudança pra Chácara, das batalhas que já tinham enfrentado juntos. Dos feitos. De como o passado foi se desvendando e parecendo encaixar a vida de um no outro. Ouvia os motivos de Julian e mesmo sabendo da dor que sentira, pensa em como deveria ser difícil pra ele lidar com as descobertas.
A mão direita de Mayra alisa o lado esquerdo do rosto de Julian carinhosamente. Em outros momentos a mão da Fianna só tocaria o rosto do Ahroun para um tapa, mas naquele gesto havia ternura e com a voz mais calma, doce e o olhar sincero buscando a janela da alma de Julian, diz:
- Eu te amo, Julian. E esse sentimento já me fez a mulher mais feliz e a mulher mais triste do mundo. Eu não sei como lidar com isso porque algo que era pra me dar forças só tem me enfraquecido de uns tempos pra cá. Eu entendo tudo que você passou, todas as angústias, dores, incertezas, mas eu sempre estive ali do seu lado. Eu queria te ajudar a passar por tudo. E você preferiu me deixar. E quando as cicatrizes começam a fechar, você a parece e bagunça tudo de novo.
A Ahroun olha no fundo dos olhos do Roedor enquanto seu rosto vai se aproximando do rosto de Julian. Era instintivo, era uma burrice, era desgraçar sua própria vida mais uma vez, mas por mais forte que fosse a Fianna não era capaz de lutar contra seu coração. Quando os rostos já estão próximos, antes de avançar para um beijo, Mayra para e novamente olhando nos olhos de Julian diz:
- Você foi a melhor e a pior coisa da minha vida, Julian.
E, em seguida, de súbito e com paixão, os lábios de Mayra buscam os de Julian para um beijo apaixonado, com toda o sentimento reprimido desde a última vez.
Mayra Hildebrand- Mensagens : 429
Data de inscrição : 28/01/2013
Re: Ruas - Zona Oeste
O toreador fazia perguntas demais para um breve contato telefônico....
- Os interesses que possuo nas maquinações do Clã da Rosa poderão ser demonstradas ao seu tempo.... Como serão demonstradas tambem seu real interesse no nosso... hum... pequeno convenio...
Num tom que demonstra o fim da conversa de sua parte arremata
- Podemos nos encontrar na noite que se aproxima? Diga o local e a hora e pessoalmente podemos trocar mais impressões
- Os interesses que possuo nas maquinações do Clã da Rosa poderão ser demonstradas ao seu tempo.... Como serão demonstradas tambem seu real interesse no nosso... hum... pequeno convenio...
Num tom que demonstra o fim da conversa de sua parte arremata
- Podemos nos encontrar na noite que se aproxima? Diga o local e a hora e pessoalmente podemos trocar mais impressões
Convidado- Convidado
Natanael - Calebros
Natanael queria entender os motivos de Calebros ter mencionado o conflito interno dos Toreador. Para isso, deveria adquirir um mínimo de confiança, ou invadir a mente do Nosferatu, o que seria menos trabalhoso...
_Perfeitamente, senhor. Ainda não sei ao certo a minha agenda na próxima noite, mas entrarei em contato com o senhor e marcamos algum lugar adequado. Tenha um bom dia.
Dizendo disso, ele desliga o telefone enquanto Vincent avança com o carro em direção à Zona Sul.
Off: segue nas ruas da Zona Sul
_Perfeitamente, senhor. Ainda não sei ao certo a minha agenda na próxima noite, mas entrarei em contato com o senhor e marcamos algum lugar adequado. Tenha um bom dia.
Dizendo disso, ele desliga o telefone enquanto Vincent avança com o carro em direção à Zona Sul.
Off: segue nas ruas da Zona Sul
Última edição por Natanael Lacerda em Ter Abr 22, 2014 6:59 pm, editado 1 vez(es)
Natanael Lacerda- Mensagens : 152
Data de inscrição : 04/02/2014
Guardião dos Segredos - Cabelinho de Fogo
Ao ver que Cabelinho tinha conseguido pegar uma boa porção da caça e colocar na mochila dedicada, Dimas fecha seus olhos e faz uma ligeira prece em agradecimento a Gaia e ao Espírito do gado que servirá de alimento. Talvez algum espírito poderá ficar enfurecido por desperdiçarem grande parte do animal, mas eles não tinham outra escolha a não ser levar apenas o que dava. Ao ouvir as palavras do Ragabash, ele responde, falando baixo:
_Vamos deixar isso de lado. Precisamos nos apressar pois logo amanhecerá e o Véu estará em apuros. Temo que essa vaca morta já será um grande problema, pois tem marca de suas presas e garras nela, mas não temos muita escolha.
Ele olha em direção à fazenda, de onde os tiros vieram e complementa:
_Não, não vamos voltar para nos arriscar ainda mais. Façamos assim, vamos pela Umbra e de lá eu dou uma olhada. Se for algo que mereça a nossa atenção, saltamos e fazemos algo para ajudar essas pessoas, mas se for algum ladrão ou algo do tipo, temos de deixar o assunto nas mãos dessas pessoas. Eu queria poder sempre salvar a todos, mas infelizmente não podemos.
Ao dizer isso, o lobo rasga a Película e faz menção a saltar para a Penumbra. É então que ele nota que Cabelinho não temeu nem um pouco os tiros e a gritaria e ainda se ofereceu para ir à frente para que Dimas não se expusesse ao perigo. Ele sorriu parcamente com seu focinho de lobo ao ver que, em pouco tempo, o garoto já havia mudado muito. Paulo certamente era digno das bençãos da Doninha. Dimas então resolve lhe dar outra missão:
_Quando estivermos lá na Penumbra, você pode forçar sua visão a perfurar a Película. Assim, você consegue ver o Mundo Físico sem precisar estar nele. Não é difícil, faça isso para me ajudar a ver o que está acontecendo ali adiante, tudo bem?
Ao dizer isso, atravessa.
_Vamos deixar isso de lado. Precisamos nos apressar pois logo amanhecerá e o Véu estará em apuros. Temo que essa vaca morta já será um grande problema, pois tem marca de suas presas e garras nela, mas não temos muita escolha.
Ele olha em direção à fazenda, de onde os tiros vieram e complementa:
_Não, não vamos voltar para nos arriscar ainda mais. Façamos assim, vamos pela Umbra e de lá eu dou uma olhada. Se for algo que mereça a nossa atenção, saltamos e fazemos algo para ajudar essas pessoas, mas se for algum ladrão ou algo do tipo, temos de deixar o assunto nas mãos dessas pessoas. Eu queria poder sempre salvar a todos, mas infelizmente não podemos.
Ao dizer isso, o lobo rasga a Película e faz menção a saltar para a Penumbra. É então que ele nota que Cabelinho não temeu nem um pouco os tiros e a gritaria e ainda se ofereceu para ir à frente para que Dimas não se expusesse ao perigo. Ele sorriu parcamente com seu focinho de lobo ao ver que, em pouco tempo, o garoto já havia mudado muito. Paulo certamente era digno das bençãos da Doninha. Dimas então resolve lhe dar outra missão:
_Quando estivermos lá na Penumbra, você pode forçar sua visão a perfurar a Película. Assim, você consegue ver o Mundo Físico sem precisar estar nele. Não é difícil, faça isso para me ajudar a ver o que está acontecendo ali adiante, tudo bem?
Ao dizer isso, atravessa.
Convidado- Convidado
Paulo Pereira (Crinos) - Dimas
Cabelinho apenas meneia a cabeça para Dimas quanto às suas palavras. Na verdade o ragabash até que queria ir ver o que estava acontecendo, mas era tarde e eles precisavam descansar. Assim que Dimas perfura a película, ele pula para dentro da Umbra com o Theurge.
-Na verdade Dimas......vamos embora. Qualquer coisa voltamos amanhã e vemos o que está acontecendo aqui.....quando chegarmos onde a matilha fica, posso falar para eles que aconteceram coisas estranhas por aqui e que precisaremos vir investigar. Vambora Dimas.....
Ainda estava em Crinos e começou a correr na direção do Ponto de Encontro da matilha acompanhado de Dimas.
___________________________
Próximo Post - Ponto de Encontro da Matilha Esquadrão da Fúria.
-Na verdade Dimas......vamos embora. Qualquer coisa voltamos amanhã e vemos o que está acontecendo aqui.....quando chegarmos onde a matilha fica, posso falar para eles que aconteceram coisas estranhas por aqui e que precisaremos vir investigar. Vambora Dimas.....
Ainda estava em Crinos e começou a correr na direção do Ponto de Encontro da matilha acompanhado de Dimas.
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Próximo Post - Ponto de Encontro da Matilha Esquadrão da Fúria.
Paulo Pereira- Mensagens : 278
Data de inscrição : 31/01/2014
Julian Kraken "Esquecido" (Hominídeo) - Mayra
* O Roedor não poderia sequer imaginar qual impacto suas verdades causariam. Havia calado o que carregava no peito durante muito tempo e agora que entregara os pontos não sabia bem o que esperar. Assiste a Fianna limpar as lagrimas do rosto com as costas das mãos e se perde completamente no fundo mar azul de seus olhos no processo. Aqueles olhos claros, ainda marejados, carregavam emoções tão fortes que Julian nem ao menos ousava tentar traduzir em palavras o que captava.. mas conseguia traduzir perfeitamente bem o que era incontestável: o sentimento entre os dois, apesar de improvável, era grande e forte demais. *
" Esse cabelo cor de fogo faiz falta demais.. "
* Esquecido conhecia a extensão de seus pecados. Havia feito aquela garota sofrer além da conta, despedaçara seu coração completamente e sabia disso.. mas também sabia que queria uma chance para fazer as coisas do jeito certo. Era engraçado como a história dos dois, próximos ou afastados, continuava se entrelaçando. Olhando para trás, o Roedor conseguia divisar com nitidez o caminho de sua vida até o ponto em que podia se recordar.. e em boa parte daquele percurso podia ver a Fianna ao seu lado. Era hora de encarar o que não podia ser negado, e o súbito toque de Mayra em sua face esquerda era tão repleto carinho e intimismo que não deixava dúvidas de que ela estava pensando o mesmo. Incapaz de se mover ou de desgrudar os olhos dos olhos da Fianna, Julian ouve tudo o que ela tinha para dizer em silencio. Será que havia algo que ainda pudesse ser dito para amenizar sua culpa!? O Ahroun duvidava, mas gostaria de dizer que apesar de ser uma criatura falha, o sentimento era recíproco.. nem uma unica palavra escapa, no entanto. A proximidade dos corpos gerava uma ansiedade atraente, os olhos diziam tudo o que precisava ser dito. E, no caso do Roedor, diziam que ele não tinha medo de se entregar ao sentimento que reinava absoluto, ainda que contra a vontade, entre os dois. *
- Então to aqui pra virá a balança pro melhor..
* As palavras calam quando os corpos se lançam desvairadamente um para o outro. As bocas se encontram num beijo intenso, ao passo que o Roedor envolve a cintura da Fianna com uma das mãos e a puxa mais ainda contra seu próprio corpo. Nesse momento não existia mais nada em seu mundo além da necessidade louca e apaixonada de suprir a falta que Mayra fizera durante todo esse período de afastamento. Uma das mãos sobe até se enredar nos vastos cabelos vermelhos enquanto os corpos se ligam por um longo e intenso momento. Havia uma paixão violenta, recém liberada, que jorrava naquele beijo e Julian não queria nada além daquilo. Quando naturalmente os lábios se fecham e os rostos se afastam, Esquecido olha-a nos olhos com uma intensidade renovada, como se todas as preocupações anteriores houvessem sido lavadas para longe, dizendo: *
- .. voltei pra agilizar as coisas du jeito certo, Ruiva. Não vô caí fora, e também não sei de nada sobre a tal mulher "mais feliz" ou "mais triste" do mundo.. mais to sabendo bem sobre a tal mulher que eu quero. E ela tá aqui, bem colada ni mim.
* Morde o lábio inferior da Fianna levemente, provocando-a como costumava fazer antigamente, enquanto solta sua cintura e a conduz pela mão até o carro. Abre a porta do passageiro e, com um olhar muito contraventor, simplesmente deixa aquela porta aberta para Mayra e rodeia o carro para sentar-se no assento do motorista sem maiores cerimonias. Olha para a ruiva do lado de fora e apenas indaga, agora com um pequeno sorriso visível em seu rosto: *
- Cê vem!?
* Ele sabia que ela viria. E de fato ela veio. Esquecido observa enquanto a Fianna se acomoda no interior do veículo como se a estivesse analisando e, ainda com um pequeno sorriso no rosto, faz com que a Ahroun se lembre do velho Julian de sempre enquanto diz num tom muito leve e sugestivamente divertido: *
- A Dama e o Vagabundo então..
* O Roedor dá a partida no carro e finalmente conduz o veículo rumo ao horizonte que começava a clarear com a chegada do sol. Ostentava um pequeno sorriso nos lábios e olhos agora mais vivos. Não havia muito mais o que dizer, porque de repente era tudo muito simples. Ele a amava.. *
" Esse cabelo cor de fogo faiz falta demais.. "
* Esquecido conhecia a extensão de seus pecados. Havia feito aquela garota sofrer além da conta, despedaçara seu coração completamente e sabia disso.. mas também sabia que queria uma chance para fazer as coisas do jeito certo. Era engraçado como a história dos dois, próximos ou afastados, continuava se entrelaçando. Olhando para trás, o Roedor conseguia divisar com nitidez o caminho de sua vida até o ponto em que podia se recordar.. e em boa parte daquele percurso podia ver a Fianna ao seu lado. Era hora de encarar o que não podia ser negado, e o súbito toque de Mayra em sua face esquerda era tão repleto carinho e intimismo que não deixava dúvidas de que ela estava pensando o mesmo. Incapaz de se mover ou de desgrudar os olhos dos olhos da Fianna, Julian ouve tudo o que ela tinha para dizer em silencio. Será que havia algo que ainda pudesse ser dito para amenizar sua culpa!? O Ahroun duvidava, mas gostaria de dizer que apesar de ser uma criatura falha, o sentimento era recíproco.. nem uma unica palavra escapa, no entanto. A proximidade dos corpos gerava uma ansiedade atraente, os olhos diziam tudo o que precisava ser dito. E, no caso do Roedor, diziam que ele não tinha medo de se entregar ao sentimento que reinava absoluto, ainda que contra a vontade, entre os dois. *
- Então to aqui pra virá a balança pro melhor..
* As palavras calam quando os corpos se lançam desvairadamente um para o outro. As bocas se encontram num beijo intenso, ao passo que o Roedor envolve a cintura da Fianna com uma das mãos e a puxa mais ainda contra seu próprio corpo. Nesse momento não existia mais nada em seu mundo além da necessidade louca e apaixonada de suprir a falta que Mayra fizera durante todo esse período de afastamento. Uma das mãos sobe até se enredar nos vastos cabelos vermelhos enquanto os corpos se ligam por um longo e intenso momento. Havia uma paixão violenta, recém liberada, que jorrava naquele beijo e Julian não queria nada além daquilo. Quando naturalmente os lábios se fecham e os rostos se afastam, Esquecido olha-a nos olhos com uma intensidade renovada, como se todas as preocupações anteriores houvessem sido lavadas para longe, dizendo: *
- .. voltei pra agilizar as coisas du jeito certo, Ruiva. Não vô caí fora, e também não sei de nada sobre a tal mulher "mais feliz" ou "mais triste" do mundo.. mais to sabendo bem sobre a tal mulher que eu quero. E ela tá aqui, bem colada ni mim.
* Morde o lábio inferior da Fianna levemente, provocando-a como costumava fazer antigamente, enquanto solta sua cintura e a conduz pela mão até o carro. Abre a porta do passageiro e, com um olhar muito contraventor, simplesmente deixa aquela porta aberta para Mayra e rodeia o carro para sentar-se no assento do motorista sem maiores cerimonias. Olha para a ruiva do lado de fora e apenas indaga, agora com um pequeno sorriso visível em seu rosto: *
- Cê vem!?
* Ele sabia que ela viria. E de fato ela veio. Esquecido observa enquanto a Fianna se acomoda no interior do veículo como se a estivesse analisando e, ainda com um pequeno sorriso no rosto, faz com que a Ahroun se lembre do velho Julian de sempre enquanto diz num tom muito leve e sugestivamente divertido: *
- A Dama e o Vagabundo então..
* O Roedor dá a partida no carro e finalmente conduz o veículo rumo ao horizonte que começava a clarear com a chegada do sol. Ostentava um pequeno sorriso nos lábios e olhos agora mais vivos. Não havia muito mais o que dizer, porque de repente era tudo muito simples. Ele a amava.. *
Última edição por Julian Escott em Qua Abr 23, 2014 7:58 am, editado 1 vez(es)
Julian Escott- Mensagens : 221
Data de inscrição : 16/02/2013
Narração - Guille França
Guille ao olhar nos olhos de Emilie vê a encarnaçao da Fúria. Vê um homem muito pálido, de cabelos compridos e lisos na cor negra, caminhando. Só o enxerga pelas costas. Ele trajava roupas rasgadas e muito antigas e por onde ele andava cenas de violentas mortes aconteciam à sua volta. As imagens são aterrorizantes e quando Guille dá por si ele está em uma comunidade que não sabe qual é, completamente nu, com sangue por todo o corpo e com um rastro de corpos por todo caminho que passara. Não haviam mais seres vivos naquela comunidade e obviamente era o sangue deles que estava na boca e no corpo do Toreador.
OFF GAME: Guille França deve fazer um teste de Consciência com dificuldade 8 para não perder 1 ponto de humanidade. Em caso de Falha Crítica o personagem perderá 1 ponto de humanidade e 1 ponto de consciência.
OFF GAME: Guille França deve fazer um teste de Consciência com dificuldade 8 para não perder 1 ponto de humanidade. Em caso de Falha Crítica o personagem perderá 1 ponto de humanidade e 1 ponto de consciência.
Guille
Então Guille viu o que era se enfurecer, viu como seria a Fúria em sua forma humana, viu aquele homem pálido, de longos cabelos negros, ele caminhava, caminhava tal qual um profeta, com roupas rasgadas, antigas, ele caminhava e o mundo ruía, caminhava e corpos caíam, sangue, ódio, e então tudo termina, deixando apenas um gosto doce, inebriante.
E o Toreador abre os olhos, e Vê, além de enxergar. Os pelos de suas costas, mesmo com os nervos a muito mortos, se eriça, o choque e o horror de onde se encontrava tocam o Cainita, mas apenas por um segundo, pois o gosto, o cheiro, a visão daquela Vitae em si era inebriante. Pouco importava as vidas, pouco importavam os corpos, o Toreador nadava em sangue, chafurdava em tripas, ossos, olhos, órgãos, vidas, almas.
Uma risada brota do fundo da alma de Guille, e ele nem cogita evitar, ele ria, ria pois havia se entregado, ria pois não tinha outra escolha, o homem pálido estava vindo, ele demandava aquele sacrifício, ele demandava aquele sangue, aquela cena, e o Toreador tinha feito tudo o que ele pedira, e mesmo assim sentia que não era o suficiente.
De repente um som em suas costas o deixa altivo, e em posição de luta, o Toreador, nu, se volta para trás. Não havia alma viva, nem morta-viva naquele lugar, não haviam almas, nem haveriam por muito tempo, ele não repara onde estava, só repara que o braço que estava em cima de um corpo havia despencado, da parede onde ele estava encostado, suas feridas secas de tanto já terem sangrado, o homem pálido observava aquela cena, Guille treme, e pisca, e quando olha novamente, era apenas sua mente lhe pregando truques. Afinal, ele tinha feito tudo, tudo que era necessário, ELE não poderia estar caçando o Toreador, não de novo, não de novo.
Guille se levanta, nada importava tanto para ele naquele momento, Mestre Maeda, seu irmão, tudo era apenas uma distante lembrança, e tudo que pensava era em como sair dali, o mais rápido possível. O Cainita aumenta seus Sentidos, Aguçando-os, em busca de qualquer som ambiente, talvez a polícia, ou algum sobrevivente que lhe pudesse dizer onde se encontrava, e também procurava, principalmente, pelo som do mar, pois sabia que achando a praia se localizaria. Em meio aos trapos que eram os corpos que se encontravam ali, o Toreador procura por roupas que pudesse usar, entra em um barraco da comunidade e procura por um armário relativamente intacto, onde poderia encontrar vestes, talvez um grande casaco, ou algo para cobri-lo.
Logo na entrada da casa o corpo de uma criança cai aos seus pés, sem sentir nada, além do desejo de sobreviver, Guille apenas salta por cima do cadáver, ainda em busca por suas vestimentas. Ao menos estava alimentado, e a Besta não poderia reclamar, e ele sabia, que até mesmo ELA temia ELE, o homem pálido, de longos cabelos cor de ébano, o homem que observava o Toreador, que o caçava, hoje, e para sempre.
E o Toreador abre os olhos, e Vê, além de enxergar. Os pelos de suas costas, mesmo com os nervos a muito mortos, se eriça, o choque e o horror de onde se encontrava tocam o Cainita, mas apenas por um segundo, pois o gosto, o cheiro, a visão daquela Vitae em si era inebriante. Pouco importava as vidas, pouco importavam os corpos, o Toreador nadava em sangue, chafurdava em tripas, ossos, olhos, órgãos, vidas, almas.
Uma risada brota do fundo da alma de Guille, e ele nem cogita evitar, ele ria, ria pois havia se entregado, ria pois não tinha outra escolha, o homem pálido estava vindo, ele demandava aquele sacrifício, ele demandava aquele sangue, aquela cena, e o Toreador tinha feito tudo o que ele pedira, e mesmo assim sentia que não era o suficiente.
De repente um som em suas costas o deixa altivo, e em posição de luta, o Toreador, nu, se volta para trás. Não havia alma viva, nem morta-viva naquele lugar, não haviam almas, nem haveriam por muito tempo, ele não repara onde estava, só repara que o braço que estava em cima de um corpo havia despencado, da parede onde ele estava encostado, suas feridas secas de tanto já terem sangrado, o homem pálido observava aquela cena, Guille treme, e pisca, e quando olha novamente, era apenas sua mente lhe pregando truques. Afinal, ele tinha feito tudo, tudo que era necessário, ELE não poderia estar caçando o Toreador, não de novo, não de novo.
Guille se levanta, nada importava tanto para ele naquele momento, Mestre Maeda, seu irmão, tudo era apenas uma distante lembrança, e tudo que pensava era em como sair dali, o mais rápido possível. O Cainita aumenta seus Sentidos, Aguçando-os, em busca de qualquer som ambiente, talvez a polícia, ou algum sobrevivente que lhe pudesse dizer onde se encontrava, e também procurava, principalmente, pelo som do mar, pois sabia que achando a praia se localizaria. Em meio aos trapos que eram os corpos que se encontravam ali, o Toreador procura por roupas que pudesse usar, entra em um barraco da comunidade e procura por um armário relativamente intacto, onde poderia encontrar vestes, talvez um grande casaco, ou algo para cobri-lo.
Logo na entrada da casa o corpo de uma criança cai aos seus pés, sem sentir nada, além do desejo de sobreviver, Guille apenas salta por cima do cadáver, ainda em busca por suas vestimentas. Ao menos estava alimentado, e a Besta não poderia reclamar, e ele sabia, que até mesmo ELA temia ELE, o homem pálido, de longos cabelos cor de ébano, o homem que observava o Toreador, que o caçava, hoje, e para sempre.
Guille França- Mensagens : 293
Data de inscrição : 04/02/2014
Idade : 32
Localização : Sâo Paulo
Narração - Guille França
Encontrar suas roupas era tarefa inglória. Não havia nem sinal delas, porém, seus sentidos aguçados faziam com que ouvisse sirenes se aproximando ao fundo. Em breve não estaria sozinho...
Guille
Guille precisava das duas uma, pegar as roupas ensanguentadas das pessoas que ele matou, ou se fingir de cadáver, mas sabendo que o Sabá estava nas redondezas, além de forças policiais, a segunda não era uma opção, e ser o único sobrevivente também não era bom.
O Toreador então pega o primeiro conjunto de roupas, mesmo que fossem rasgadas e destruídas, dos cadáveres que deixara pelo chão, e conforme disseram as vozes, procurou uma placa de rua ou bairro que lhe informasse onde estava, de preferência uma que ele não tivesse pendurado um cadáver nela, pois acabara de perceber partes que anteriormente fizeram parte de uma pessoa penduradas em um poste de eletricidade fora do barraco onde acabara de entrar.
O Toreador então pega o primeiro conjunto de roupas, mesmo que fossem rasgadas e destruídas, dos cadáveres que deixara pelo chão, e conforme disseram as vozes, procurou uma placa de rua ou bairro que lhe informasse onde estava, de preferência uma que ele não tivesse pendurado um cadáver nela, pois acabara de perceber partes que anteriormente fizeram parte de uma pessoa penduradas em um poste de eletricidade fora do barraco onde acabara de entrar.
Guille França- Mensagens : 293
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Narração - Guille França
O Toreador começa a reconhecer o local onde fizera a chacina. Estava na Cidade de Deus, ou o que um dia foi aquela comunidade. As roupas maltrapilhas agora vestiam seu corpo e as sirenes estavam cada vez mais próximas.
Guille
Guille percebe Cidade de Deus, onde estava no momento, ele tinha uma academia no sopé daquele morro, logo depois do lugar onde a comunidade terminava, talvez conseguisse chegar lá, e seu carniçal o reconheceria, mas teria que passar pela polícia, e pelos corpos, todos mortos, espalhados pelo chão.
O Cainita, pisando no que tivesse que pisar, chutando o que tivesse que chutar, começa a se locomover, pelas menores vielas possíveis, sempre atento à qualquer sinal de vida, proximidade da policia, ou pior, algum outro Cainita que estivesse ali. O Toreador só esperava que nenhum outro Vampiro o tivesse visto ali, aquilo complicaria a Máscara, e ele não queria a responsabilidade em seu colo, talvez culpar um Frenesi de algum Brujah, ou um Malka... Maldito, ele estava sendo seguido, aquele homem de cabelos negros, Guille podia sentir, sentir sua respiração, seu olhar próximo, ele o via, ele estava decepcionado, ele estava furioso com o Toreador, Guille acelera o passo, ouvindo os passos atrás de si DELE. Seu coração estaria palpitando em sua boca, caso ainda batesse, nem mesmo seu treinamento em lutas serviria de algo se ELE o pegasse.
O Cainita, pisando no que tivesse que pisar, chutando o que tivesse que chutar, começa a se locomover, pelas menores vielas possíveis, sempre atento à qualquer sinal de vida, proximidade da policia, ou pior, algum outro Cainita que estivesse ali. O Toreador só esperava que nenhum outro Vampiro o tivesse visto ali, aquilo complicaria a Máscara, e ele não queria a responsabilidade em seu colo, talvez culpar um Frenesi de algum Brujah, ou um Malka... Maldito, ele estava sendo seguido, aquele homem de cabelos negros, Guille podia sentir, sentir sua respiração, seu olhar próximo, ele o via, ele estava decepcionado, ele estava furioso com o Toreador, Guille acelera o passo, ouvindo os passos atrás de si DELE. Seu coração estaria palpitando em sua boca, caso ainda batesse, nem mesmo seu treinamento em lutas serviria de algo se ELE o pegasse.
Guille França- Mensagens : 293
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Narração - Guille França
Com passos acelerados, Guille chega aos seus domínios pouco antes da polícia passar em frente ao local. Eram muitos carros que seguiam na direção da Cidade de Deus.
Guille
Com suas roupas maltrapilhas o Toreador parecia um mendigo andando pela cidade, mesmo assim, a polícia não o pára, mesmo ele ainda estando com bastante sangue em si, aquilo era um bom sinal. Ele chega até a academia Sonic Boom, ele vê que pela aquela hora estaria lotada, então vai pelos fundos, na entrada da limpeza, espera um funcionário sair e se esgueira para dentro, pegando o elevador de serviço até o segundo andar, e depois a escada de incêndio escondida que levava ao seu dojô particular, que ocupava todo o terceiro andar, lá ele encontraria roupas, mesmo que fossem de ginástica.
Naquele momento ele lembra da reunião na casa de seus companheiros de Clã, aquilo atrapalharia sua noite, e ele precisava o quanto antes se vestir adequadamente, porque se um daqueles filhos da puta o irritasse hoje, hmmmm, um rosnado surge no fundo de sua garganta. Em seu dojô ele vai até o telefone, que tinha uma linha direta com o telefone de seu Carniçal, que provavelmente estaria ali aquela hora.
"- Wand, preciso de você em casa..."
Ele é interrompido por seu carniçal gritando de preocupação, dizendo que não sabia se ele tinha atingido a Morte Final ou algo assim, Guille estava sem paciência.
"- Cala a boca! Vai pra casa, pega o meu melhor terno, com camisa, gravata, e um sapato, e depois vem pro dojô, me encontra aqui você tem 15 minutos, anda."
Bruscamente o Toreador desliga o telefone, ele considerava Wanderlei um amigo, e talvez até um futuro Cainita, mas no momento não tinha tempo para essas bobagens psicológicas, precisava de roupas e rápido. O Cainita então vai diretamente para o banheiro, se despe dos trapos ensanguentados que carregava e ia se banhar, porém olha no espelho antes, aquele corpo coberto de sangue, ele imagina aquelas presas, que só agora ele percebera que não tinha retraído, rasgando pela pele, carne, nervos de todas aquelas pessoas, muitos deles, as crianças principalmente, treinavam gratuitamente na academia dele, treinavam, esse era o pensamento, não mais, agora elas eram apenas uma mancha de sangue no chão, um sacrifício para ELE, antes que ELE o pegasse, Guille volta ao seu nível máximo de atenção e vasculha o banheiro todo, nada, ele suspira aliviado e parte tomar um banho enquanto esperava o seu carniçal.
Naquele momento ele lembra da reunião na casa de seus companheiros de Clã, aquilo atrapalharia sua noite, e ele precisava o quanto antes se vestir adequadamente, porque se um daqueles filhos da puta o irritasse hoje, hmmmm, um rosnado surge no fundo de sua garganta. Em seu dojô ele vai até o telefone, que tinha uma linha direta com o telefone de seu Carniçal, que provavelmente estaria ali aquela hora.
"- Wand, preciso de você em casa..."
Ele é interrompido por seu carniçal gritando de preocupação, dizendo que não sabia se ele tinha atingido a Morte Final ou algo assim, Guille estava sem paciência.
"- Cala a boca! Vai pra casa, pega o meu melhor terno, com camisa, gravata, e um sapato, e depois vem pro dojô, me encontra aqui você tem 15 minutos, anda."
Bruscamente o Toreador desliga o telefone, ele considerava Wanderlei um amigo, e talvez até um futuro Cainita, mas no momento não tinha tempo para essas bobagens psicológicas, precisava de roupas e rápido. O Cainita então vai diretamente para o banheiro, se despe dos trapos ensanguentados que carregava e ia se banhar, porém olha no espelho antes, aquele corpo coberto de sangue, ele imagina aquelas presas, que só agora ele percebera que não tinha retraído, rasgando pela pele, carne, nervos de todas aquelas pessoas, muitos deles, as crianças principalmente, treinavam gratuitamente na academia dele, treinavam, esse era o pensamento, não mais, agora elas eram apenas uma mancha de sangue no chão, um sacrifício para ELE, antes que ELE o pegasse, Guille volta ao seu nível máximo de atenção e vasculha o banheiro todo, nada, ele suspira aliviado e parte tomar um banho enquanto esperava o seu carniçal.
Guille França- Mensagens : 293
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Guille
Finalmente o seu Carniçal chega com suas roupas, chega perguntando um monte de coisa, todo preocupado, Guille o ignora solenemente, e apenas diz para ele.
"- Você tem uma luta para organizar, adeus."
O Toreador então termina de se banhar, se veste com um terno de primeira linha, que ele usava para apresentar suas lutas, tenta se ajeitar o melhor que podia, afinal, ia ter que fingir se importar com alguma coisa além DELE. Então o Toreador pega as chaves do carro que Wand tinha dirigido aquela noite e parte imediatamente para a zona Sul, no endereço que Vincent tinha lhe dado na noite anterior, de sua residência, ia ter que aturar seus companheiros de Clã essa noite, mas talvez o distraísse daquele homem que o perseguia, apenas talvez.
"- Você tem uma luta para organizar, adeus."
O Toreador então termina de se banhar, se veste com um terno de primeira linha, que ele usava para apresentar suas lutas, tenta se ajeitar o melhor que podia, afinal, ia ter que fingir se importar com alguma coisa além DELE. Então o Toreador pega as chaves do carro que Wand tinha dirigido aquela noite e parte imediatamente para a zona Sul, no endereço que Vincent tinha lhe dado na noite anterior, de sua residência, ia ter que aturar seus companheiros de Clã essa noite, mas talvez o distraísse daquele homem que o perseguia, apenas talvez.
Guille França- Mensagens : 293
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Julian Kraken "Esquecido" (Hominídeo) - ESQUADRÃO DA FÚRIA
* A caminhonete com carroceria estendida da Esquadrão da Fúria corta as ruas da Zona Oeste em direção ao Caern da Cura sem maiores dificuldades. O Roedor de Ossos dirigia normalmente, sem fazer nenhuma gracinha e sem pisar muito no acelerador. *
________________________________
Continua no [CAERN] Entrada Oeste
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Continua no [CAERN] Entrada Oeste
Julian Escott- Mensagens : 221
Data de inscrição : 16/02/2013
Marie-Amélie Bourdon, ventrue
*Marie-Amélie, no carro dirigido pelo lacaio de Jéssica, cruza as ruas na direção do Hotel Glória, xingando bastante a chuva no seu bretão que tem certeza de que não será compreendido*
Última edição por Marie-Amélie Bourdon em Ter Jul 08, 2014 11:06 pm, editado 2 vez(es)
Marie-Amélie Bourdon- Mensagens : 181
Data de inscrição : 16/12/2013
Marie-Amélie - Guillermo
*Marie-Amélie atende ao celular, tendo já registrado o número*
- Oui! Monsieur Crow? Pardonnez-moi pelo meu atraso, essa tempestade não estava nos meus planos... Já chegou ao hotel Glória, monsieur?
- Oui! Monsieur Crow? Pardonnez-moi pelo meu atraso, essa tempestade não estava nos meus planos... Já chegou ao hotel Glória, monsieur?
Marie-Amélie Bourdon- Mensagens : 181
Data de inscrição : 16/12/2013
Re: Ruas - Zona Oeste
A Ventrue se colocava em pe de igualdade com Guillermo, justificando-se apesar de ser a Praetor do Clã... Isso e muito promissor, pensa ele...
A voz melodiosa de Crow se faz ouvir pelo aparelho de Marie enquanto tamborilava uma antiga melodia no apoio de braço de sua BMW
Madame Amelie, creio que essa tormenta que se assoma não estava nos planos de ninguém. ... De fato, me encontro em frente ao local que havíamos acertado. No entanto, adiantei-me quanto ao horário. Sigo a disposição de vossa senhoria.
Em tom respeitoso arremata.
Acaso Vossa Senhoria queira pode designar um serviçal para que me permita adentrar e aguarda-la
A voz melodiosa de Crow se faz ouvir pelo aparelho de Marie enquanto tamborilava uma antiga melodia no apoio de braço de sua BMW
Madame Amelie, creio que essa tormenta que se assoma não estava nos planos de ninguém. ... De fato, me encontro em frente ao local que havíamos acertado. No entanto, adiantei-me quanto ao horário. Sigo a disposição de vossa senhoria.
Em tom respeitoso arremata.
Acaso Vossa Senhoria queira pode designar um serviçal para que me permita adentrar e aguarda-la
Convidado- Convidado
Marie-Amélie - Guillermo
*Marie-Amélie torce a boca para baixo em desgosto. Seria possível que só encontraria mal-educados naquele lugar? Não era à toa que chamavam aquela terra de subdesenvolvida. Se até os ventrues eram incapazes de seguir o próprio protocolo, a praetor temia pela cidade*
- Madame Bourdon, s'il vous plait *diz a praetor com um tom de voz tão gelado que parece que nunca mais vai falar direito com Guillermo* Por gentileza, procure por madame Martine Guillet, ela irá acomodá-lo durante sua espera.
- Madame Bourdon, s'il vous plait *diz a praetor com um tom de voz tão gelado que parece que nunca mais vai falar direito com Guillermo* Por gentileza, procure por madame Martine Guillet, ela irá acomodá-lo durante sua espera.
Marie-Amélie Bourdon- Mensagens : 181
Data de inscrição : 16/12/2013
Re: Ruas - Zona Oeste
Guillermo era um ventrue de fato. Mas era prático e temerário como todo homem de negócios deveria ser...
Achava excessivo o apego a pequenas formalidades sem sentido como aquela que percebera na voz da Ventrue...
Mas se era etiqueta e ações vetustas que ela queria Guillermo poderia produzir esse show...
Peço venia Madame Bourdon. Creio que a vitae dessa terra deve ter obnubilado minhas faculdades mentais e meu devido respeito para com Vossa Senhoria... Decerto, no momento oportuno de nosso encontro poderei reparar meu equívoco
Não termina a ligação aguardando a reação da Praetor...
Achava excessivo o apego a pequenas formalidades sem sentido como aquela que percebera na voz da Ventrue...
Mas se era etiqueta e ações vetustas que ela queria Guillermo poderia produzir esse show...
Peço venia Madame Bourdon. Creio que a vitae dessa terra deve ter obnubilado minhas faculdades mentais e meu devido respeito para com Vossa Senhoria... Decerto, no momento oportuno de nosso encontro poderei reparar meu equívoco
Não termina a ligação aguardando a reação da Praetor...
Convidado- Convidado
Marie-Amélie - Guillermo
*Marie-Amélie volta a uma polidez indiferente enquanto responde*
- Perfeitamente, monsieur, desculpas aceitas. Nos vemos em breve.
*Espera pela resposta dele e desliga o telefone, seguindo para a zona sul*
OFF: segue no tópico da zona sul
- Perfeitamente, monsieur, desculpas aceitas. Nos vemos em breve.
*Espera pela resposta dele e desliga o telefone, seguindo para a zona sul*
OFF: segue no tópico da zona sul
Marie-Amélie Bourdon- Mensagens : 181
Data de inscrição : 16/12/2013
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