Caern de Cura Nível 5 - Floresta da Tijuca - Totem: Unicórnio

Não foi dessa vez que Madame dirigira algum carro. Herança Selvagem se pôs a frente da matilha e adentrou um furgão. João o seguiu e todos acabaram por parar no Caern novamente. Seus olhos estavam postos quase sempre em Isack e ele nem sabia o porquê daquilo, já que Isack era muito feio para ele.

Assim que chegaram ao Caern Herança Selvagem dá orientação a Canção de Balder para levar seu filhote até o covil da Titãs, mas este o recusa. O Alpha da matilha apresenta a todos e eles seguem Caern adentro. Parecia estar havendo alguma movimentação na clareira central e todos seguiram para lá.

Assim que chegam a Clareira Madame pode perceber que os garous se reuniam ali, talvez para uma última reunião antes da guerra. Quando viu Benção de Gaia dera um sorriso na sua direção, mesmo que ele não o percebesse.

Benção de Gaia explica sobre as colmeias e que havia três traidores entre eles. E Madame imediatamente engole em seco. Herança Selvagem já sabia disso e havia dito na reunião da Titãs mais cedo. Ou seja, era um segredo não tão secreto assim.

Quando benção de Gaia renuncia e nomeia Falcão de Prata Madame fica boquiaberto com a notícia. Para Madame, Benção de Gaia tinha um coração puro e justo e como não conhecia Falcão de Prata, João meio que estremeceu.

Mas madame se sente confiante após o uivo de todos os Roedores e as palavras de Yuri Sodré o Adren de sua tribo. Madame fica com o pé atrás quando o líder tribal dos Senhores das Sombras fala sobre lealdade e poucos uivos são ouvidos. Ira de Thor declama um desafio. O Fenris realmente estava ali para briga, mas apenas depois dos tempos de guerra.

Falcão de Prata faz um discurso ótimo. Incita a fúria nos corações daqueles que atacariam a colmeia e ameaça os traidores. Madame passa seus olhos para todos ali e se pergunta: quem seriam os traidores?

O Senhor das Sombras, membro da Titãs passa pela matilha e os cumprimenta, ou seria uma despedida? Madame não gostara nada do líder deles apenas dizendo poucas palavras mediante ao novo líder da seita e uivos mais escassos ainda. Vendo que todos se movimentavam na direção do caveirão, Madame muda sua forma para Crinos a fim de proteger o Caern junto de sua matilha. A forma mostrava que Madame possuía todos os pelos do corpo negros como sua pele em forma hominídeo e para a infelicidade do garou, suas unhas não estavam pintadas. Seguia Herança Selvagem para a área da qual a matilha iria proteger.

Madame desejava apenas que não decepcionasse sua matilha e seu Alpha.

Imediatamente após a ordem de Danniel, Sylvia, que ainda estava um tanto quanto surpresa com as revelações e com o fato de Ira de Ártemis ter tanta expressão na seita, caminha em Crinos para o local designado junto de seu Alfa. A Theurge se mantém próxima a Danniel e diz para seu líder:

- Que após a tempestade, colhamos a bonança. Chegou a hora de começarmos a escrever o nome dessa matilha na história desse Caern, Danniel. Chegou a hora de darmos motivos para Avô Trovão se orgulhar de nós...

A Senhor das Sombras fica parada observando o nada enquanto invocava para si seus Ancestrais. Necessitaria deles para não ser um fardo em combate e tinha esperanças de fazer mais do que apenas curar seus companheiros feridos.

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3 sucessos em ancestrais
2 em Esquiva
1 em Briga

Em Crinos, Helene se concentra e, em sua mão surge um arco longo, em tons prateados e com vários glifos de sua tribo, seu augúrio e seu campo, ao passo que preso em suas costas aparece uma aljava com 12 flechas, todas elas de prata. A Aljava também tinha coloração de prata, apesar de, assim como o Arco, não ser feita desse material. Apenas as flechas da Aljava eram de prata.

A Fúria Negra, com o arco em punho começa sua ronda sobre sua região, conferindo se todas as matilhas à disposição já tinham tomado seu lugar no posto de defesa leste do Caern.

John estava na clareira central vendo todo o discurso do Benção-de-Gaia. Observava com atenção todos os detalhes, sempre com um sorriso no rosto. Não pode deixar de notar que durante o discurso do líder da seita, a matilha vingadores estava sendo usada como exemplo. John nem sabia o porque disso, por isso nem deu a devida importância. O jeito descolado do garou mostrava que não se importava muito com aquilo, apesar de seus líderes se importarem. Aquilo para John era só politicagem necessária. Tinha intenção de chegar naquele ponto, mas sendo novo com tudo aquilo, sabia que agora não era hora para se preocupar com isso tanto quanto deveria mais para frente. Após a fala de Benção-de-Gaia, repleta de informações importantes sobre a Umbra, traidores e as colméias, uma surpresa: Bençã-de-Gaia passou seu cargo para Falcão-de-Prata. John simplesmente dá um sorriso meia boca.

" Pelo jeito Bençã-de-Gaia não aguentou a pressão..."

Não sabia exatamente qual era o motivo daquilo e porque teria passado o cargo para os Presas de Pratas, o que importava para John nesse momento era sua tarefa que havia sido passada: defender o Caern de um possível ataque do Head-Shot. Vê os líder das tribos indo fazer juramentos de lealdade e faz somente um aceno positivo mostrando concordância com aquilo. Não deixou de reparar Helene dando viva ao novo líder com a maior empolgação. Quando viu Ira-de-Thor fazendo um juramento simples e chamando logo para um desafio de cargo, logo John pensou:

" Que cara audacioso..."

Não estava na alçada de John julgar alguma coisa ali. Visto isso, Falcão-de-Prata faz as boas vindas, um discurso simples e conciso a respeito da função de cada matilha, ressaltando mais uma vez sobre os traidores e também sobre algum garou da vingadores que teve algum problema. John só teve certeza disso após o enfoque do novo Líder da Seita. O resgate de Kathya parecia ser mais importante do que realmente um ataque para aniquilar todos os desgraçados da Wyrm.

Feito isso, Wolfhere dá a ordem para quem fosse atacar a colméia, entrar nos caveirões. John se sentiu entusiasmado em poder finalmente se preparar para alguma batalha. Quando pensou no que pudesse ser feito com relação a isso, escuta Mark dizendo que seria uma honra combater a Wyrm ao lado de todos ali. John olhara para Vento-da-Montanha que estava muito calmo, dando um tapinha nas costas e diz:

- É isso aí, meu caro irmão!! Vamo botar pra regaçar hoje...

Ao responder o irmão da matilha, percebe a aproximação de Helene conversando com Danniel contando com todos a seus postos e dizendo que não seria possível acompanhar todos ali. John mas uma vez não estranha, sabia que era muito bom para ser verdade ter uma garou gostosa ao seu lado de vigia a noite inteira. Apenas dá de ombros sem que ninguém perceba e espera pelas ordens de Danniel.

Continuava focado no que seria o próximo passo do líder quando o mesmo requisita todos para analisar o local e como seria defendido. Assim John acompanhou Danniel até a região que o mesmo foi designado para defender o Caern.

No caminho o garou foi se transformando em Crinos, sua forma de batalha. Já que era para se organizarem, tinham que estar prontos, porém ao terminar de fazer isso, escuta a fala de Sylvia para o líder. Pelo que o Ahroun viu, a intenção da garou era incentivar Danniel a fazer um belo comando, não só o líder, mas como todos na matilha. John abrindo um sorriso sexy e despojado em seu rosto, apenas diz para todos que estavam acompanhando o Líder até o local designado em um tom de bom humorado e tranquilo:

- Capuleto tem razão galera. Vamos fazer um bom trabalho aqui e mostrar pra geral que a defesa é tão importante quanto o ataque, talvez até mais! - fez uma pausa enquanto olhava para todos para ter certeza de que estava sendo escutado, principalmente para Sylvia, repetindo a frase que ela havia acabado de usar para dar mais ênfase no seu comentário - Chegou a hora de darmos motivos para Avô Trovão se orgulhar de nós...

John tinha feito isso para chamar atenção de Sylvia. Dito isso apenas se calou e esperou a manifestação do líder ou de algum garou que pudesse acrescentar alguma coisa. Estava pronto para receber sua tarefa.

No caminho, não pôde deixar de notar a aproximação de Helene, falando rapidamente com o alpha para sumir tão repentinamente quanto da outra vez, assim como notou também a manifestação de alguns irmãos da matilha uns com os outros.

Pensou no quanto gostaria de estar tão animado e confiante quanto a maioria parecia estar, mas não lutaria contra sua natureza pessimista, que havia lhe levado tão longe.

Enquanto ainda caminhava junto a todos, empunhou um dos rifles como um soldado que põe à prova não só sua própria mira como também o equipamento, antes do combate. Travou e destravou a arma demonstrando perfeccionismo, até que, seus pensamentos começaram a migrar de foco. Passou a fitar disfarçadamente cada membro da matilha, uns com mais atenção que a outros, mas para todos lhe ocorria a mesma ideia... talvez fosse a última vez em que desfrutava da companhia de todos eles.

Perdida em um mar de pernas desconhecidas, uma loba esguia e pequena de pelos avermelhados escuros, ainda muito jovem se esquivava entre os mais exautados. Estivera ouvindo os pronunciamentos sem grande interesse porque pouco se importava na verdade como as coisas funcionavam entre os de duas patas... Apenas farejava a tensão crescendo entre seus irmãos Garou, como uma tempestade se aproximando, e isso deixava seu coração lupino apertado. Uivo do Vento lhe ensinara que o nome disso era preocupação e que era coisa de sua mente humana, mas ela não sabia a diferença ainda nem achava que fazia muita diferença agora... Só não queria ser pisoteada até a morte, então coloca seu rabo entre as pernas e corre até o duas pernas ao qual disseram para se apresentar. Ela pára, na frente de Meet, olhando-o de baixo para cima com os olhos dourados evidenciando sua pouca idade, toda encolhida e minúscula, e diz, na língua lupina:

- Você Herança-Selvagem? Eu Olhos-que-Riem...Sem Lua dos Garra Vermelha, Cliath, agora da sua Matilha.

O Cria de Fenris estava agitado, aguardava o início de uma guerra a qualquer momento. Seu Alfa estava ali ao lado e Erik prestava atenção à ele, vira o líder de sua tribo rapidamente mas depois iria até ele se apresentar...agora era aguardar a rebentação das ondas e a glória da batalha.

O Portador estava concentrado. Os mais perceptivos podiam sentir que os ventos aumentaram sua intensidade nas proximidades do Portador que, com a expressão séria, estava de olhos fechados, com o punho esquerdo envolto pela mão direita, na altura do peito. Com os ventos, vinham vozes. Os antepassados de Vento-da-Montanha pareciam sussurrar em seu ouvido, e o Ahroun os respondia em um tom baixo.

Extinção-Estelar e Brisa-Sábia, dois dos ancestrais de Mark Thompson se manifestam após o mesmo se concentrar.

"- Pode contar comigo, Vento-da-Montanha, vamos juntos acabar com esses malditos." - disse Extinção-Estelar - " Também estarei com você, para que não se perca na cegueira da Fúria, caro Mark." - sussurrava a calma Brisa-Sábia.

"- Obrigado por estarem sempre comigo. Vamos honrar nossa função, nossa tribo, e nossa mãe."

Ditas estas palavras, o Portador parece voltar a si, como de um transe. Seu olhar, outrora calmo, agora demonstrava uma ânsia pelo combate, e isso podia ser sentido pelos mais próximos a ele.

Assim que recobrou o raciocínio, ouve as palavras de seu Alfa, e depois as de Sylvia. John também se manifesta e, após todos terem falado, ele diz:

"- Será um prazer estar com vocês nessa batalha, onde nossos inimigos irão sentir a justiça e poder de nossa mãe através de nossas garras e presas. Um vento pode ser algo tranquilo, até mesmo apaziguador. Mas quando se confronta com uma montanha, esse vento pode se tornar um furacão, e eu serei o furação da justiça de Gaia! Vamos à batalha!"


Dito isso, o Portador passa um olhar de confiança para os membros de sua matilha, e faz de seu caminho o dos seus irmãos em Gaia.

OFF:
2 sucessos em ancestrais
+ 1 em briga e + 1 em esquiva

Com a transformação completa, o lupino olha para os Garous que se direcionavam para os carros que iam para o ataque à colmeia.

'Ruim ir em caixa-de-ferro-que-anda... ainda bem Guardião lutar aqui também...'

Voltando sua atenção para os seus irmãos de matilha, o Garra Vermelha nota a chegada de Ira-de-Thor. O Fenris fala com o alfa da Titãs e, após o curto diálogo, parte. Era um Garou forte, mas Guardião-Escarlate desejava, no fundo do seu coração, que ele perdesse uma vez para se tornar mais humilde. Mas não torcia para que isso acontecesse naquele momento, pois ansiavam pela vitória contra a Wyrm.

O filho de Grifo se aproxima mais de Isack, uma vez que iam ser uma dupla.

"- Preparado, Roedor? Nós ser dupla, e Guardião proteger você sempre que precisar!"

Mesmo que tivesse mais algo para falar, um cheiro novo chamou a atenção do lupino. Se virou na direção do cheiro. Uma fêmea. Uma fêmea de sua tribo chega pra falar com Herança-Selvagem. Guardião-Escarlate fica olhando para sua irmã de tribo, enquanto aguardava a resposta de Isack.

Como não tinha objeções, apenas aproximou-se mais de Danniel, já que estaria designado a formar um grupo com o mesmo.

Embora estivesse na forma Crinos, sua postura lembrava muitíssimo uma linha militar, segurando o rifle como um soltado disciplinado.

* Ryan observa Benção-de-Gaia se apresentar perante toda a Seita e iniciar seu discurso. Nota a convicção no tom de voz do Filho de Gaia e chega a achar estranho que finalmente o cara estivesse se portando daquela forma. Leva instintivamente os olhos até Ingrid quando ouve dizer que ela havia encontrado as 8 Colmeias da cidade e descoberto muito sobre a Umbra. Estava orgulhoso por ter uma Theurge tão competente sob seu comando. Se ela o olhasse, veria que havia um ar de admiração no semblante do Andarilho do Asfalto. *

* O discurso segue e muitas informações são despejadas. Traidores estavam entre eles e seriam caçados, a penumbra não mais seria evitada, demónios se infiltravam entre as fileiras da Seita e a lei marcial se tornaria mais rígida. De todas as noticias, é essa ultima que atinge o Alpha da Vingadores de maneira mais pessoal. Embora soubesse que essa retaliação aconteceria, não esperava uma exposição de tamanha magnitude. O trabalho da Vingadores estava sendo posto em cheque. A honra dos Vingadores estava sendo contestada. Seu trabalho como líder estava exposto. *

* Ryan mantinha o semblante completamente fechado e inexpressivo. Não se manifesta e não transparece nada, permanecendo imóvel junto aos seus irmãos. Não troca olhares com Darkness nem com ninguém, apenas mantêm olhos fixos em Benção-de-Gaia, que retaliava sua matilha daquela forma mesquinha. Já havia sido alertado que a matilha não ficaria impune após tudo que havia sido dito por Darkness, mas esperava que o maior peso caísse sobre si.. já que uma parte considerável já havia caído. Mantém o olhar de Falcão de Prata quando ele lança olhares aos Vingadores, fazendo um aceno breve com a cabeça, num gesto respeitoso. Olha finalmente para seus irmãos e observa suas reações, divagando: *

" Eles não fazem ideia da foda que eu tive que segurar por causa dessa porra toda.. melhor assim. Eles já tem problema demais na cabeça.. "

* Recuava para dentro da própria mente, sabendo que não era o momento para fazer nada. Sua atenção retorna à realidade com uma revelação inesperada. Benção de Gaia estava renunciando. Por um instante, a mente de Ryan se tornou um turbilhão. Não gostava do cara, isso era obvio.. mas seu destino naquela Seita dependia dele em larga escala. Só havia uma coisa a fazer, e seu líder tribal a faz imediatamente. O juramento de lealdade dado prontamente por Spyware aplacaria a situação por enquanto.. Ryan uiva junto com seus irmão de tribo. As alianças deveriam ser revistas. *

* Lealdades são juradas, desafios são feitos e finalmente Wolfhere discursa. E foi um puta discurso. Apesar de mão conhecer o antigo Inimigo da Wyrm, aquelas palavras eram inspiradoras. Nota, ainda, que mesmo com uma ressalva com relação à Vingadores, o novo líder da Seita havia deixado claro que eram uma das matilhas mais fortes do Caern. Ryan via justiça no comentários e aquilo aplacava parcialmente sua indignação quanto à exposição que haviam sofrido. Quando tudo termina, seu instinto de Ahroum estava aflorado. High-Tech uiva em aprovação e acena com a cabeça para Kor e Arthur, agradecendo e aprovando as palavras confiantes que lhe eram dirigidas enquanto segue para o Caveirão com a matilha. *

* Julian segue com Kiba e com o Esquadrão da Fúria até a clareira central onde os discursos ocorreriam. Quase não conhecia Benção de Gaia e não tinha nada contra nem a favor do sujeito. Ouve o discurso inteiro, já conhecendo de antemão alguns dos problemas expostos. Surpreende-se apenas ligeiramente quando o líder da Seita anuncia sua renuncia.. mas sorri e uiva amplamente ao ouvir que o novo líder seria Falcão-de-Prata. *

* O Roedor de Ossos obviamente gostava de Wolfhere e, mesmo que o sentimento talvez não fosse reciproco, confiava plenamente na capacidade do cara. Uiva em aprovação novamente quando os Roedores o fazem. Havia muita gente feliz com a nomeação. Estava tentado a se aproximar de seu pai para dividir aquele momento mas desiste ao ver Ira-de-Thor se adiantar e esquentar o clima com um desafio. O semblante de Julian se torna escarninho enquanto divaga: *

" Olha a Carla Perez causando de novo.. tá toda nervosinha depois que sentou no martelo e não achou mais.."

* Ainda odiava o líder Fenris pelo que ele havia feito no duelo com seu pai, Isaack Kraken. Afasta esses desafetos de sua mente tão logo ouve o discurso do ex Inimigo da Wyrm. Sentia se animado com a perspectiva de rasgar uns filhos da puta da Wyrm e não deixa de uivar ao final das palavras do novo líder. Uma nova éra estava começando, e Julian estava ávido por encontrar seu lugar nela. Segue junto com seus irmãos para o Caveirão que os levaria ao ataque. *

O Roedor, que até o momento sonhava relembrando o sorriso lindo de Sarah, sente o frio da barriga crescer com a aproximação de Ira-de-Thor.

Disfarçadamente, assume sua forma Glabro para tentar escutar melhor a coversa entre os dois. Estava concentrado em obter informações quando o lupino carente parou ao seu lado e perguntou se estava pronto para a batalha.

Isack retira sua glock da cintura e diz em tom sério (algo raro para ele):

-Se estou pronto? Guardião Escarlate... a única certeza que todos nós temos ao nascer é que morreremos um dia...

Ele fita a estrada principal, onde vigiariam:

-A diferença de minha tribo é que nós fazemos o possível para afastar essa data o máximo possível...hoje minha sobrevivência esta relacionada a quantos inimigos cairão sob nossas patas...

Ele olha para os olhos do lupino e sorri comedidamente:

-Ter você como companheiro de batalha será uma proteção bem vinda. Você assumira a forma Crinos para a batalha?

Ele sinaliza com a cabeça para Meet que retornava:

-Precisaremos ir...podemos traçar uma estratégia personalizada para nós dois... o que acha?

Em Crinos, a Fenris observa as últimas instruções do Alfa e vendo que a nova lupina ficaria consigo faz um gesto com a cabeça para que começassem a sua patrulha. Sarah, no caminho, se concentra e invoca seus ancestrais para lutarem ao seu lado. A Theurge estava confiante e sedenta por sentir o sangue dos inimigos escorrendo por suas garras e presas. E não disfarçava isso. Batalhar era algo que lhe fazia se sentir completa e queria muito, mais uma vez, mostrar o que uma Fenris pode fazer no campo de batalha, independente de seu augúrio.

Seguindo para a trilha, Sarah reduz o passo para que a Lupina se aproxime e, quando esta o faz (se fizer), diz:

- Vingança de Freya, Impura Cliath Theurge dos Fenris, entre os humanos Sarah Paulsen... você tem alguma experiência em combate?

Apenas uma apresentação e uma pergunta. Nada mais que isso.

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+2 em Prontidão (ancestrais)

Ao lado de guardião-escarlate, antes de chegarem a seus destinos, Isack iniciou uma batida única no peito. E murmurou em Garou uma canção que escutara quando criança, adaptando para sua realidade.

-Hoooojeeee, a vitória é meu triunfo, sob os inimigos darei meu uivo, e minha vitória vibrará.
- Hoje, somos filhos de gigantes, o inimigo cairá adiante e meu brado ecoará: Titãs!

Seu volume aumenta.

-Hoje, Gaia será eterna, suas raizes nossas pernas, que não irão se abalaaaaarrr: Titãs!

-Hoje, minha vida é minha matilha, a quem minha força se destina, tenho garras e fou rasgar: Titãs!

-Hoje, serei orgulho pra nação, proteção pro meu irmão e herói para os que virão! Titãs!

-Hoje, quando avistar meu inimigo, meu uivo será um hino que Gaia abençoará! Titãs!

Ele sente a fúria da concentração de garous e com a expectativa de batalha ele bate ainda mais forte no peito e ecoando a batida única e compassada, passa a um uivo sinistro, dotado de fúria:


-Se o inimigo hoje é forte, maior é nossa sorte queremos glórias para cantar! Titãs!

-Se o inimigo é ardiloso, Mordemos até osso e nem mortos vamos soltar! Titãs!

-Se o inimigo é guerreiro, Resistmos o tempo inteiro, até não ter quem matar! Titãs!

-Se o inimigo é traidor, sangue sussa ou formor, nada mais sobrará! Tiás!

Ele se concentra e uiva alto encerrando o canto e dizendo com força e fúria:

-Hoje! Se eu cair contem a minha história! Me honrem com nada menos que a vitória!

Seu brado era capaz de Ecoar pelo Caern:

-Hoje irmãos! É dia de Glóooooooooria!!!!

Um uivo instintivo é solto pela besta interna do Garou.


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Off: Galerinha, coloquei que ele escutou parte da música na infância, mesmo tendo inventado. Algum outro Galliard pode conhecer, ou se não conhecer, se sentir a vontade para cantar também adptando a própria matilha. Minha idéia era fazer o Caern inteiro cantar, cada um de seu canto, conectando todas as matilhas e garous ali.

A cantoria parecia sutir efeito, e ele escutava satisfeito o canto de outros guerreiros.

"Caralho! Eu nasci pra isso!"

O Galliard cantava até que sua voz foi silênciada por um uivo acima de todos, e seguido por uma onda de energia morna e apaziguadora. Ele deixa um suspiro escapar:

- Por gaia...isso...é... Maravilhoso!

Uma força e uma conexão com a mãe lhe transmitia uma serenidade pouco experimentada por ele. Mas era a sereneidade do recuo de um mar antes da onda.
Era a paz que precisava para limpar sua mente e direcionar sua fúria de maneira mais clara, dando ordem a suas emoções pré batalha. Em resposta ao feito de Benção de Gaia, Isack uiva alto, em comemoração e agradecimento pelo feito do ex-líder da seita. A sensação de paz também trazia a certeza da batalha.

Eel retoma a cantoria.