Caern de Cura Nível 5 - Floresta da Tijuca - Totem: Unicórnio

John escutava com atenção as palavras que o Alpha estava dizendo após seu comentário. Seu peito enchia de orgulho, força e ódio. Não podia negar, o discurso que o Líder da matilha havia feito deixou-o mais focado na sua tarefa. Parecia que tinha mais força e menos peso sobre seus ombros. Agora a única distância que havia entre John e um possível combate era tempo e sorte. Gostou daquilo e somente fazia uma aceno positivo com a cabeça de que estava entendendo o assunto. Quando Danniel pergunta para os Ahrouns que estava com ele se havia alguma objeção ou se mudavam algo naquela formação, John imediatamente ergue a mão e já se põe a falar.

- Danniel, o que você acha se nós nos dividirmos em 3 grupos? - fez uma pausa para ter certeza que o líder estava acompanhando seu raciocínio e continuou - Dois grupos com 3 garous e um grupo com 2 garous de combate mais agressivo e forte. Dessa forma poderemos maximizar a ronda pelo Caern inteiro podendo notar mais rápido caso haja alguma invasão. E se alguém ver alguma coisa, é só uivar para o grupo mais perto que dará suporte que detectou os invasores. Penso que assim seremos mais rápidos em achar os invasores que adentrarem o Caern...


John não era um expert, mas sabia algumas estratégias sobre os campos de batalha. Quanto mais logo descobrissem por onde seriam invadidos, seria melhor para aniquilar o inimigo. Aumentando o raio da ronda que seria feito, aumentaria as chances de descobrirem isso. Mas quem decidia era o líder e somente a sua autorização poderia mudar alguma coisa. Então John apenas aguardava uma resposta de Danniel para que pudesse saber que rumo tomava.

Antes que Danniel pudesse decidir alguma coisa, Vento-da-Montanha faz um discurso de batalha. Era bacana escutar isso de um Ahroun, mas a julgar pela sua postura, tinha sido precipitado em apenas se preocupar com a batalha em sí e não como ela seria travada. Sua fala era bonita, mas não viu nenhuma estratégia nela, porém serviu como mais uma energia para regaçar os desgraçados da Wyrm. Viu também End-Bum se movimentando perto do Líder com seu rifle, seria bom o garou dar cobertura de longe ou talvez de um lugar alto.

Estava aguardando uma resposta de seu líder quando escuta um uivo do Filho de Gaia. Não demorou muito para que percebesse o tamanho da energia que estava sendo emanada naquele local. Podia sentir a mesma batendo em seu rosto. Se fosse algo massivo, quem sabe poderia até pega-la. Aquilo fez com que o Ahroun respirasse fundo e olhava para a Lua. Não demorou muito para que a mesma ficasse invisível, mas mesmo assim podia senti-la.

Apenas se manteve em posição, sem fazer nenhum movimento ainda. Queria ver o que o líder pensava a respeito disso e quando mais rápido agissem era melhor, a qualquer momento poderia ser atacados.

John emenda a fala de Sylvia. A Theurge apenas acena positivamente para ele por mais que sua vontade fosse... bem, Sylvia mesma afasta os pensamentos naquela hora. John sabia se fazer notar e sabia que a presença dele a incomodava muito mais que a dela a ele. Isso era algo que não tinha jeito e Sylvia teria que aprender a conviver.

Muitos falam, Danniel divide os grupos e Sylvia fica muito satisfeita por se livrar, ao menos temporariamente, daquele tratante. Seria menos mais não vê-lo e, com sorte, quem sabe, aquele momento fosse a última vez que encontraria com ele. Não se fazia uma omelete sem quebrar alguns ovos e, para a Theurge era mais do que natural que alguns caíssem. E se John fosse um desses, Sylvia não ficaria nem um pouco triste.

O Andarilho metido a besta resolve, no entanto, questionar a formação. Sylvia olha para o grupo... apenas dois Ahrouns. Era imbecil

- Nem todos são guerreiros, John, acho que a proposta de nosso líder mais equilibrada, até porque não precisamos patrulhar o Caern inteiro, mas apenas uma parte dele... e além disso, de Ahroun aqui só você e Mark. Ou você acha uma boa mandar Theurges e Ragabashs sozinhos na ronda?

Era legal colocar em xeque a capacidade de um Ahroun de pensar uma formação. Ela não era boa nisso, mas sabia o basico do que não funcionaria. Próxima a Danniel, Sylvia concentra sua Gnose e sente a energia de Avô Trovão pronta para lhe dar vantagem em suas disputas. Séria, ao lado do Alfa, Sylvia apenas diz:

- Estou pronta para agir ao seu sinal, Danniel. Posso chamar os nossos reforços?

E, então, em Crinos Sylvia olha para Danniel esperando o ok para agir como uma Theurge poderia agir naquela situação.

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1 de Gnose para Aproveitar a Vantagem

A Philodox tinha sua arma adaptada à sua nova forma. A Pistola ainda podia ser manuseada pela Crinos que, agora, ficava perto de Meet mas não mais prestando atenção nele, que dava instruções a uma novata, e sim analisando o perímetro e colhendo dados. A mente de Lúcia estava conectada com Zeus e a Philodox diz baixinho:

- Zeus, monitoramento via satélite, agora.

O computador responde "positivo" e inicia a enviar dados para Lúcia que junto com sua análise através de seus sentidos cibernéticos tentava não ser pega de surpresa. Após a conexão estabelecida, Lúcia pega a arma e verifica a munição. Haviam poucas balas, mas o suficiente e a Garou então concentra mais uma vez sua Gnose, dessa vez para ativar o dom Mãos Cheias do Trovão.

Com o dom ativado, Lúcia fica apenas aguardando orientações de Meet, seguindo junto dele atenta a tudo ao redor.


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1 de Gnose para Mãos Cheias do Trovão

Sylvia sorri depois das palavras de Danniel e, imediatamente a Theurge se vira para o nada e começa a desenhar com o dedo o glifo da noite no chão. A Theurge murmurava algumas palavras incompreensíveis pois pareciam não fazer sentido algum. O desenho era feito com cuidado e perfeição até que Sylvia se levanta e, diante do desenho ergue os dois braços para o céu e invoca:

- Tenebrarum dominis in animam meam invoco faciem Spiritus noctis!
(Senhores da Escuridão da Alma, eu os invoco à minha presença, Espíritos da Noite!)

As sombras do local começam a ficar agitadas, como se quisessem tomar vida. Uma delas, no entanto, assume uma forma assombrosa, planando sob o chão e vindo até Sylvia que apenas diz:

- Oquenducebá, Dominus nocte iuxta opus esse, ne iterum in Wyrm vincat. Quid multa nocte vigilat spiritus elit defendentibus nobis. Erit merces vestra mox allata est, sed statim de mea Gnosidis oferto signum communionis nostrae Gaia.
(Lord da Noite, mais uma vez precisamos estar lado a lado para evitar que a Wyrm possa vencer. Preciso dos espíritos da noite vigiando essa área e a protegendo ao nosso lado. Sua recompensa virá em breve, como sempre veio, mas, de imediato, lhe oferto um pouco de minha gnose, como sinal da nossa comunhão em Gaia.)

Uma energia azulada surge na mão de Sylvia. Era sua Gnose em oferta. O Espírito a pega e diz, em sua língua, que mais uma vez, irá lutar ao lado da Theurge contra as forças da Wyrm. Cerca de 9 outras criaturas tomam forma e, sob o comando do Espírito que conversara com Sylvia, materializados, partem para, espalhados, também fazer uma ronda pela região. As criaturas eram horripilantes, Espíritos da Noite tinham um ar aterrorizante em si, mas aqueles pareciam ainda mais sombrios e assustadores. Eram o tipo de criatura que ninguém gostava de encontrar sozinho em um beco escuro, quanto mais em uma floresta de mata fechada e trilhas estreitas como eram as daquele Caern.

O ritual havia sido bem sucedido. A Matilha, agora, tinha a colaboração dos Espíritos e, então, a Senhor das Sombras olha para Danniel e diz já na linguagem dos Garous:

- Agora sim, nossa equipe está completa.

Sylvia, então, fica aguardando para ver por onde Danniel iria começar a ronda.
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Quem não tiver o dom Comunicação Com Espíritos não entenderá o que Sylvia fala e nem as respostas do Espírito.

1 de Gnose para ofertar aos Espíritos da Noite.

Enquanto seguia com sua ronda, Helene invocava seus ancestrais, melhorando sua prontidão e sua sobrevivência. Pouco a pouco, a Fúria Negra ia se preparando para o combate que poderia começar a qualquer hora ou simplesmente não acontecer. A Ação de Benção de Gaia agrada Helene. Estava já esperando por isso e sentir aquelas energias lhe davam a certeza de que uma guerra aconteceria e que aquele Caern iria ser bem defendido. Um tesouro de Gaia como aquele não podia ser perdido e teriam que passar pelo cadáver de Helene se quisessem dar um fim naquele Caern.

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Ancestrais: +2 em Prontidão; +1 em Sobrevivência

Permaneceu imóvel, tentando identificar a letra de um cantarolar distante enquanto a matilha ainda se decidia pela tática de patrulha. Embora tivesse sido treinando num rigoroso regime de seu Campo, intimamente relacionado ao combate militar, preferiu não prolongar o assunto, pois julgava que a melhor tática para aquele momento era apenas fazer algo o quanto antes.

Logo, outros garous, provavelmente Galliards, juntavam-se a primeira cantoria, cada um a seu modo fazendo com que mais uma vez os ânimos do Ragabash se inflamassem. Nenhuma das canções podia ser acompanhada com perfeição pelo Andarilho, devido a distância e o número de letras diferentes, embora fosse possível pescar frases inteiras de uma e outra melodia.

À medida que se esforçava para ouvi-las, percebeu o Portador da Luz interior se afinando com entidades que julgou serem provavelmente seus ancestrais. Para Bruno, aquilo sempre lhe chamou atenção, pois que estava acostumado com o racional, com a ciência e a exatidão. Seus pelos dorsais se eriçaram em resposta ao que via, mas não se moveu mesmo diante de relativa estranheza.

Em seguida, teve sua atenção arrancada para John, Sylvia e Danniel, respectivamente. O trio ainda tentava chegar a uma conclusão sobre a formação enquanto os demais companheiros pareciam tão reticentes quanto Bruno: “Bom, se Sylvia vai evocar reforços, acho que a formação do Danniel vai ter suas possíveis lacunas preenchidas. Só acho importante que nos apressemos.” Disse, demonstrando certa preocupação com o tempo que já começavam a perder na discussão.

Não demora para que, ainda mais assustador que Mark e seus ancestrais, a Theurge evocasse entidades espirituais que pareciam oriundas do próprio abismo. Bruno recuou um passo, esforçando-se para manter a postura militar diante de tais assombrações à medida que se surpreendia com sua própria capacidade em, pela primeira vez, entender a língua dos espíritos. Segurou o rifle mais firme, lembrando-se em seguida que pouco adiantaria no caso daqueles espíritos não se simpatizarem com o Ragabash.

A Fenris seguia pela trilha, esperando que a lupina fizesse o mesmo. Sua atenção estava toda voltada para a parte da frente, e as energias do Caern lhe faziam sentir ainda mais a importância da batalha que estava para começar. Benção de Gaia cria uma proteção com as forças do Caern para a clareira central. Se tudo desse certo, não seria necessário. Por Sarah, ao menos, enquanto ela estivesse viva, ninguém passaria. Nem nada, nem ninguém.

Ao encontrar uma pedra, Sarah para por alguns instantes e afia suas garras, deixando-as prontas para serem ainda mais letais em batalha. Só restava esperar, agora e, enquanto esperava Sarah seguia caminhando, sempre olhando para trás para não deixar a Lupina muito longe.

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1 de Fúria para Garras Afiadas

John fitou bem a Theurge após sua fala. Não tinha mudado seu semblante ou algo assim, manteve a mesma seriedade que estava tendo desde o princípio. Quando ia responder a Theurge, Danniel entra pelo meio dando seu veredito. John não se importou em ver a opinião de Sylvia e Danniel sendo exposta. Uma detalhe ali faria todo diferença e John acabou passando despercebido: não iriam patrulhar o Caern inteiro como havia pensado. Dessa maneira então, não via porque não seguir a forma que o Líder havia imposto, já que podia se garantir em batalha. Pode ver no rostinho de Sylvia um leve orgulho ferido sendo engolido. Olhou bem para a garou de forma fixa enquanto deu um leve sorriso de canto de boca. Sentia pena da garou em ver como ela poderia se contentar com tão pouco, mas uma escória deveria ser tratada como uma escória e como uma boa entendedora que ela era, sabia que devia tomar cuidado com suas atitudes, levando em consideração toda problemática que envolvia os dois e suas famílias. O passado era algo que era difícil conviver, Sylvia sabia bem disso.

Porém, em meio de toda essa situação, teve outro fator que literalmente John não gostou nem um pouco. Foi até um motivo para John não se preocupar em dar uma resposta detalhada para a Theurge e voltar sua atenção para o Alpha. Era a segunda ou terceira vez que Danniel tinha elogiado Sylvia chamando-a de "gata" ou "linda". Não se preocupava com os sentimentos do líder com Sylvia, na verdade, até se perguntava o que tinha visto de tão especial nela, já que poderia encontrar qualquer outra baranga melhor em qualquer esquina.

O que John não gostava era de ter um tratamento diferenciado com relação as demais somente porque a Theurge tinha um belo corpo escultural e isso parecia atrair o líder. Realmente esperava do Líder que não tivesse problemas em "puxar mais de um lado" por causa de interesses sexuais ou amorosos. Preferia acreditar no potencial que o Alpha da matilha carregava e que levasse a sério o cargo que estava ocupando, caso contrário, se a situação agravasse, teria que fazer algo. Não era mulher, não tinha como usar esse poder feminino e não poderia ficar em desvantagem, afinal, não tinha peitos suculentos, uma bunda gostosa e uma genitália fofinha que fizessem os garous irem a loucura instantaneamente. Um tratamento igualitário independente de quão "lindo" alguns fossem todos era de suma importância e indispensável, e John não abriria mão disso. Preferiu deixar esse assunto de lado por enquanto, até porque nada havia o prejudicado até agora. Pelo pouco que conhecia Danniel, confiava na sua integridade e na sua honestidade. Se fosse o caso, preferia chamar o Alpha em particular para resolver essas pendências.

Olhou para Sylvia e para o Líder respondendo com o mesmo semblante que estava antes não vendo grande diferença em ser daquela maneira uma vez que não seria todo o espaço do Caern a ser patrulhado. A análise de Sylvia e de Danniel estavam corretas, porém o que não se podia prever, era de que lado provavelmente aconteceria o ataque.

- Perfeito Danniel. Equilíbrio é tudo. Sem problemas, afinal, se houver mesmo essa invasão, todos nós teremos que lutar. Faz toda diferença sendo somente nós os responsáveis pelas trilhas que fazem fronteira com o Jardim Botânico. Não me atentei a esse "detalhe", passei despercebido.

Fez uma breve pausa enquanto mudava seu foco para Sylvia e respondia a pergunta que havia feito sobre mandar os Theurges e Ragabash sozinhos nas rondas. Para a infelicidade da Capuleto, não era tão burro como ela pensava para cair no jogo dela. Com um leve sorriso no rosto, quase imperceptível, disse:

- Realmente Capuleto, nessa situação a proposta de Danniel é mais equilibrada, já que só uma parte vai ser vigiada por nós. O importante é aniquilar os desgraçados que pisarem aqui... Mas.... Se você não estiver se sentindo segura ou apta para desempenhar um bom trabalho durante a ronda, é só me dizer que faço questão de te dar a proteção e a segurança necessária para que consiga fazer um bom trabalho. Minha função como Ahroun é matar quem precisa morrer e defender com a vida quem precisa viver.

Terminou sua fala dando uma piscada sensual para Sylvia com um belo sorriso sutil no rosto. Não pretendia se desgastar com tão pouca coisa, não valia a pena, mas era importante a garou saber que John não deixaria passar em branco suas provocações. Cruzou seus braços e não demorou para que seu irmão tribal manifestasse sua opinião. Viu que estava mais preocupado com o tempo do que qualquer outra coisa, então John cruza seus braços e faz uma aceno positivo concordando com seu irmão sobre aquilo.

Não demorou muito para que Sylvia fizesse um desenho no chão, e começasse a falar coisas estranhas. Espíritos sombrios e negros começaram a sair do chão, tomar forma e depois fazer a ronda. Apesar de ter uma aparência horripilante, John não se mostrou deixar abater por aquilo, afinal todos tinham o mesmo objetivo em comum: combater a Wyrm. Olhava para Sylvia até terminar o ritual e estava pronto para começar a ronda quando fosse necessário. Como Bruno falou, era importante que todos se apressassem. Só esperava a ordem do Líder enquanto tirava suas conclusões sobre o ritual.

" Pelo visto, além de baranguinha, é mais macumbeira do que eu pensava... Só espero que esses espíritos sejam úteis durante o combate..."

John escutava enquanto Danniel dizia qual eram as ordens. O líder não mostrou qualquer reação significativa diante de suas palavras e Sylvia não tinha respondido o que tinha deixado como comentário. Talvez a garou tivesse ficado sem palavras, o que era normal. Sem mais o que fazer ali e com a intenção de não jogar mais tempo fora. John dá alguns passos a frente olhando para o Alpha e para os que o acompanhariam até a ronda. Sabia que poderia contar com a ajuda de todos, e se fosse necessário, colocaria sua vida em jogo para salvar aqueles que estavam a sua volta. Olhou para Danniel e depois para Ethan e Adan disse:

- É isso aí, Galera! Vamos nessa... - Fez uma rápida pausa verificando que tinha a atenção dos garous e continuou - Conforme o que nós acabamos de escutar, ronda sentido anti-horário... Eu, Ethan e Adan... vamo que vamos...

Deu alguns passos já em direção dá ronda no sentido anti-horário enquanto aguardava seus irmãos se aproximarem e disse a Danniel.

- Qualquer coisa, uivaremos... E dependendo da situação esperamos a ajuda de vocês... da mesma forma que também estaremos de prontidão caso vocês encontrem os desgraçados primeiro... ok?

Esperava que seus irmãos chegassem mais perto para que pudesse ser dito alguma coisa. Como só haviam os três ali para cuidar de um possível ataque, John preferiu escutar o que eles haviam para dizer, afinal, seria um grupo de três e outro grupo de quatro.Talvez se quisessem sobreviver, precisava saber o que todos ali pensava para entrar em sincronia durante qualquer surpresa.

- Ethan, Adan... Estamos em minoria aqui. Vocês querem acrescentar alguma estratégia durante a ronda para qualquer eventual surpresa?? Alguma objeção??

Disse isso enquanto olhava para os garous que já estariam reunidos para começar a ronda. Estava pronto para começar, e se dependesse de John, não teria baixas em seu time.

Fitou o irmão tribal e seu grupo, mais uma vez cumprimentando-os da mesma forma que fez ao sair do ponto de encontro da matilha, levando os dedos indicador e médio até a testa e afastando-os em seguida, saudação parecida com uma continência: “Se cuidem...”

Logo, suas atenções estavam voltadas para as trilhas, fitando a escuridão em estado de alerta à medida que acompanhava aquele grupo.

John se afastava para falar com seus irmãos enquanto iniciava a ronda no sentido anti-horário quando escuta seu irmão tribal se despedindo e dizendo para se cuidar. John vira para Bruno, repetindo o mesmo gesto de continência que havia feito e responde o comentário de End-Bum.

- Você também, brother! Chega o chumbo nos desgraçados aí....

John tava com aquele sorriso no rosto, e esperava ainda uma resposta de Ethan e Adan para que começassem a ronda.

Ao lado do Crinos, o alpha da matilha, a Garra Vermelha se sente mais confiante para andar mais desinibida... olha para ele, sem dizer nada, porque ele falava muito. Deveria ser Humano, eles tinham esse costume. Uivo do Vento dissera que era por isso que a Wyrm os alcançava mais rápido...eles falavam de mais e ouviam de menos.

Ela não entendera absolutamente nada do que dissera Herança Selvagem, não sabia o que era uma flecha e eram muitos nomes e rostos para decorar... Ela jamais lutara em sua vida e nunca estivera em uma batalha antes. Então, olha para o alpha e diz, simplesmente:

- Entendi.

Mas apesar de nunca ter lutado, Olhos que Riem sabia correr e era uma das melhores corredoras entre seus irmãos e irmãs. Ela olha então para a enorme Cria de Fenris que lhe apresentam, uma Impura, e fica feliz porque ela poderia lhe proteger se precisasse.

- Olhos que Riem, Sem Lua dos Garras Vermelhas, Cliath. Nunca lutei. Eu...mordo, ninguém vê Olhos que Riem se ela não quiser...e...corro. Muito.

Então segue atrás da Cria de Fenris, trotando e se sentindo mais segura porque Uivo do Vento também lhe dissera que poucas coisas eram mais letais do que os Guerreiros dos Crias de Fenris e que eles descendiam de um Lobo. Ela gostava disso. A lupina estava satisfeita, então fecha os olhos e se concentra, porque o espírito dos que se foram estavam olhando por ela e ajudariam a defender a Mãe aquela noite... só que não é bem isso que acontece:

Repentinamente a Garou levanta-se sobre as duas patas, estava completamente nua, suja, com as unhas compridas... Os cabelos negros caem sobre o corpo magro, sem nunca terem sido cortados, e os olhos negros eram dois pontos sombrios e luminosos em seu rosto, a voz que saí de sua garganta era gutural, grave, rouca, em um tom masculino e impressionantemente alta:

- SARAH PAULSEN, VINGANÇA DE FREYA! MIM SER AQUELE-QUE-DANÇA-COM-A-MORTE, ATHRO UKTENA, TAMBÉM SER FEITICEIRO DE LUNA! AJUDAR VOCÊ PORQUE IMPRESTÁVEL DESCENDENTE SER FILHOTE!!! VAMOS INVOCAR SERPENTE DE FOGO PARA DEFENDER O CAERN!!!!

E a garota frágil e 17 anos de corpo frágil, totalmente pelada, passa na frente de Sarah pisando de forma dura e decidida e com o rosto irresoluto na mesma direção em que ela estava indo antes...

Após assumir a forma de batalha, Vento-da-Motanha caminha ao com seus irmãos de matilha, ficando mais próximo ao seu grupo de ronda, que é o mesmo de seu Alfa. Durante um trecho do caminho, transitava levemente abaixado, com suas garras arrastando pelo chão, buscando afiá-las. Queria muito acabar com aqueles malditos que atacariam seu novo lar. Era um Portador, o que demandava equilíbrio. Mas, era também um Ahroun, o que demandava fúria ardente pela luta por Gaia.

Alguns comentam sobre outra tática além da elaborada por Danniel. Durante os comentários, para variar, uma leve troca de farpas entre John e Sylvia acontece. Mark apenas acena negativamente com a cabeça e mantém seu foco.

Assim, focado para o combate, Vento-da-Montanha olha para todos os membros da Arautos e acena com a cabeça, antes de se posicionar mais próximo a Danniel e seguir o caminho indicado pelo líder da matilha.

OFF:
Garras Afiadas: -1 de Fúria

O lupino olha novamente para a recém-chegada de sua tribo, e se apresenta:

"- Guardião-Escarlate, Ahroun Cliath dos Garras Vermelhas. Eu ficar feliz de correr com você."

O Garra Vermelha aguarda pela resposta da fêmea de sua tribo, depois se volta para Isack.

"- Achar melhor fazer assim: Eu rasgar mais os malditos e deixar quase morto e você matar, o que achar? Você ficar mais protegido assim. Se precisar de ajuda, só gritar Guardião que Guardião virar pra proteger Isack." - diz o Ahroun, afiando suas garras em rochas que via pelo caminho.

Era a ideia repentina que lupino tinha tido, uma vez que já estava para começar o combate. De alguma forma, sentia isso.
Isack começa a cantar, estimulando a todos no Caern a fazerem o mesmo. O Garra Vermelha olha para ele e meneia a cabeça positivamente.

De repente, sentiu a onda de energia que vinha após o uivo do Filho de Gaia. Fechou os olhos para que pudesse senti-la melhor.

Guardião-Escarlate inspirava a Wyld, e expirava vontade de rasgar a carne de seus inimigos. Sentir a Wyld fazia o lupino se sentir muito bem.

No entanto, passada a onda, pôde sentir que o perigo se aproximava. Se vira para Isack:

"- Se ter outra ideia, falar agora, Roedor... porque daqui a pouco nós vai estar ocupado rasgando inimigos e uivando vitória."

O que poderia ser interpretado como um 'sorriso de um lobo' pôde ser visto por Isack no rosto do Guardião-Escarlate.

OFF:
-1 de Fúria para Garras Afiadas.

Isacknewton praticamente ignorará a nova garou. Na realidade, percebera ela tarde demais para apresentações. Além disso, estava ocupado demais com a cantoria e as preocupações.

-Concordo com você Guardião-Escarlate. Os Ahrouns de sua tribo são conhecidos por serem ótimos no combate próximo. Voce escolhe e u termino de matar...mas somente quando eles se aproximarem... acho melhor nao atacarmos direto

Ele sorri.

-Eles são os atacantes. Se vierem, eles virão e nós teremos que segurar nossa posição...

Ele olha para um local um nível acima da trilha.

-Ficaremos ali...

Ele aponta para uma árvore na curva da trilha cercada de arbustos.

-você fareja o ar perto da raiz e eu subo na árvore para ver adiante.. daremos o alarme qualquer coisa e atacaremos de longe... tenho arma de homem pra matar de longe... quando eles vierem espere que eu ataque de longe e depois uive de formas diferentes para parecermos mais de dois....Quando eles se aproximarem, faremos como você diz... vc ataca e eu termino.

Isack sobe em uma árvore frondosa de onde podia ver parte da trilha e ficar oculto nas folhas.

OFF GAME: Os três agem em Fúria e a primeira ação em Fúria deles foi chegar a cada um dos alvos.