Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

Natanael ouve a tudo o que Beatrice fala com um rosto de espanto. Não imaginava, nem de longe, que havia saído de Atlanta sitiada pelo Sabá para cair em uma cidade tão selvagem, ainda a ser pacificada. Não imaginava que haveria de fazer aquilo... além disso, fazia um esforço descomunal para ouvir atentamente Beatrice sem cair em fascínio. A bela falava de um inimigo Ventrue antitribo caçado por Alastores (talvez esteja até na Lista Vermelha), fala de Catedral de Carne, da qual o Toreador nunca ouviu falar e fala de formar grupos de combate. Que inferno!

Linda se pronuncia e diz para que eles não se reúnam em grupos grandes, mas ele deveria se reunir com os demais de seu Clã. Ela encerra a noite e pergunta se havia dúvidas. Enquanto os demais Membros respondem, Natanael se dirige ao seu Clã:

_Vamos nos encontrar logo após o pôr do sol para resolvermos rapidamente algumas questões relativas ao posicionamento do nosso Clã.

Se volta para Xica e Durriex

_Temos um outro irmão que também queria a primogenia e pretendo resolver isso com ele o mais rápido possível, na presença de todos vocês, para que não haja desavenças internas mais do que o normal dentre nosso Clã. Creio que o refúgio de Vincent poderá ser um bom local. Ele passará o endereço e eu entrarei em contato com Thomas avisando a ele.

Olha para Vincent. O poeta havia sido direto e nem lhe perguntara se poderia emprestar seu refúgio para a reunião. Mas também sabia que o pintor gostaria de saber que ele pretendia passar o dia por lá!

Então, se volta para a Príncipe e para Beatrice:

_Peço desculpas, Vossa Alteza, mas precisamos resolver problemas internos para que nosso Clã sirva da melhor forma possível à Camarilla. Estaremos na reunião que vocês marcarem para amanhã. No entanto, minha Senhora Victoria Ash está de chegada de Atlanta, creio que a senhora já saiba, e preciso do meu Clã reunido.

_E senhorita Verlanghieri - faz uma pausa como que medindo as suas palavras. _Deixo meus irmãos de Clã em suas mãos confiando na Hospitalidade tão bem afamada dos Tremere, da qual eu usufrui. Tenho a certeza de que eles estarão em boas mãos e espero que toda e qualquer suspeita caia por terra. Obrigado por receber o Clã da Rosa em seus domínios e obrigado por compartilhar conosco informações tão vitais. Concordo com todas as suas colocações, no entanto, acho melhor resolvermos tudo de forma definitiva apenas na próxima reunião.

Natanael não queria ir contra o que a Príncipe havia sugerido, mas os Toreador precisavam de uma posição, precisavam saber como agir e não queria que Thomas e Guille fizessem um grupo à parte dentre os Degenerados. Fingiria que seria democrático, mas tinha convicção de que ninguém, além de França, lhe negaria o cargo de Primógeno. O Clã da Rosa deveria estar unido, mas Guille certamente tentará agir por conta própria ao lado dos Brujah... de todo modo, uma grande empreitada estava à frente e com a vinda de Victoria, as Rosas deveriam discutir suas estratégias e planos futuros.

Quando ia responder a sua Senhora, Beatrice começa a falar. Petrus ouve a tudo atentamente e com seu rosto ainda sério, mas por dentro, sorria de satisfação. Poderia testar muitas coisas que vinha estudando caso os Tremere participassem ativamente da caçada. Obviamente a situação era desesperadora e ele sabia disso. Nâo era tolo. No entanto, precisava experimentar algumas hipóteses e aquela situação propiciaria a ele as oportunidades para levar adiante algumas de suas pesquisas. Seria perigoso e sabia que os Sabá poderiam já saber a localização da Capela, principalmente porque a mesma estava em uma área sob a influência da Espada, conforme a Príncipe havia dito. Obviamente os Feiticeiros estariam compenetrados, mais do que o normal, para acabar com a ameça do Sabá. A aliança com os outros Clãs era crucial. Malditos Gangrel que abandonaram a Torre de Marfim! Eles eram sempre tão úteis em situações desse tipo...

Depois que as duas falam, ele responde a Fátima:

(Telepatia)_Agora entendo por que as relações com os Ventrue ficaram complicadas, minha Senhora, mas vejo que Magus Verlanghieri possui uma vasta capacidade de colher informações e forjar alianças. Fico contente por poder contribuir com a Capela e com a Camarilla do Rio de Janeiro. Teremos muito trabalho, mas ele será recompensado.

Esperava ter escondido sua empolgação diabólica em suas palavras.

Joanna faz um sinal de positivo concordando com tudo o que Steve dizia, já estava começando a ficar cansada, e sabia muito bem que isso significava, era a pior parte de sua não-vida o repouso e o despertar, sabia que esta noite o tormento seria enorme. Seguiu calada aguardando a resposta dos seus companheiros de clã, ela queria sair daquela capela o quanto antes.

Guy percebe a aproximação de Calebros, que o convida a se retirar da reunião. O Nosferatu faz um geso com a mão solicitando que o irmão de clã esperasse.

"- Espere, eu quero ouvir o que a Tremer tem a dizer. Ademas, logo já será dia, e não há nada que possamos fazer em tempo hábil esta noite."

Após as palavras da Tremere e de Linda, Guy acena para Calebros com um inclinar de cabeça.

"- Viu? você não queria perder isso. Ah os tempos de guerra. Já esteve em uma guerra antes, Calebros?"

Ali estava. Beatrice jogou cartas na mesa. Não todas! Fátima tinha certeza que a beldade italiana havia escondido informações cruciais. Ainda mais a partir do momento em que Carlent confirmou que feiticeiros e ratos de esgoto formaram um grupo de inteligência. Se sentiu um tanto preterida, por não ter participado dessas investigações, mas não demonstrou. A frieza que existia por trás de seu rosto permaneceu naqueles instantes.

Uma catedral de carne. Criada na cidade do Rio de Janeiro. Se não fosse preparada para manter em sigilo suas emoções ela teria feito um esgar de ódio e  nojo. Tinha enfrentado algo parecido em Praga. Os malditos tzimisce sabiam criar o terror e fortalecer suas posições. Só de imaginar a morbidez de tal arma a árabe se sentiu alarmada. Derrubar o monstro era realmente fundamental.

Mas de novo Beatrice e François estavam certos. Não poderiam brincar em serviço. não deviam, de forma alguma, se sentir seguros.

Telepatia "Se fosse apenas a traição de Rurik Price, que é Dylan, tudo estaria tranquilo. Mas pelo que soube os sangue azul ousaram insinuar nós também éramos culpados pela falha deles. Leon Smith e o clã do cetro foram responsáveis por organizar o elísio. Como um sinal de boa vontade, esta capela produziu rituais de proteção à ilha fiscal, que de alguma forma foram destruídos. E repito, além de não comparecerem aqui, um deles teve a audácia de nos acusar, falando diretamente como Magus Vladimirovich."

Xica balançou a cabeça, respondendo afirmativamente à Beatrice. Permaneceu atenta ao que era dita, mas se afastou da tremere, mesmo que com dor no coração. A beleza mística que a feiticeira exalava balançava as estruturas da negra, cujo desejo primal era saltar sobre a italiana em um abraço caloroso de paixão. às palavras de Natanael, entretanto, ela respondeu imediatamente.

- Nos reuniremos então. Vamos fortalecer esse bouquet, para que possamos provar que os toreador não são apenas belos. Somos rosas, cheias de espinhos, e o faremos com que o sabbat tema a Guilda do Rio de Janeiro.

A atenção fixa de Eva incomoda Emilie, mas busca não demonstrar, finge sequerer perceber o olhar dela.
Por esse e outros motivos, estava bastante ressentida com o clã Tremere, mas Bianca de Nice, junto com Beatrice, tinham a sua estima. Respondeu-lhe com a voz cansada, mas não ignorou sua consideração.
- Terry e Mikael estão bem. Assim estavam, pelo menos, na última vez que falei com eles. Antônio e Luna desapareceram. Temos apenas algumas suspeitas do que aconteceu...

Gira o olhar para Beatrice, que ia começar a falar, mas antes, encerra baixinho a conversa com Bianca.
- Obrigada pela preocupação.

A traição de Rurik Price não é novidade para ela, mas saber que ele era um membro tão perigoso a deixa apreensiva. Uma Catedral de Carne na cidade era mais um sinal de que todos teriam muito trabalho. Gosta da ideia de um Conselho de Guerra, até se interessaria em fazer parte dele, porém, gosta mais ainda quando Linda dá a reunião por encerrada. As trocas de informações e ideias haviam sido realmente úteis mas a malkaviana não tinha energia para mais nada.
- Nenhuma dúvida, príncipe Wilson.

Vira-se para Guille, lança um breve olhar para Luís Filippi quando ele é mencionada, então responde o toreador em voz baixa.
- Eu moro na Zona Norte. No Edifício Torre de Babel.
Lança outro olhar mais demorado para o brujah. Entenderia se ele acompanhasse seus irmãos de clã, mas gostaria muito que ele viesse com ela.

Ao ouvir que a corte estava em guerra, o Nosferatu arreganhou as presas para Guy, como se sorriso fosse...

- Guerra vc diz... Apenas se transforma em guerra quando um lado vence e escreve a sua versão dos fatos... Até lá teremos apenas embates físicos, os quais não devem os Nosferatu tomar partido... Nossa guerra é logística e ideológica... quase propagandista... Vivemos de ideias e contra-ideias... Digo para deixar os esforços de guerra os Brujah e Ventrue que devem agora provar seu valor para a Corte...

Guille ouve a proposta de Natanael de uma reunião e então se pronuncia, logo após a nova chegada na cidade.

"- É claro Natanael, podemos nos encontrar logo após o pôr-do-sol na casa do senhor Lyon, só preciso que me passe o endereço exato" - ele olha para Vincent quando diz isso, então se volta para Xica da Silva - "- Senhorita Xica da Silva, acredito que não tenhamos nos apresentado pessoalmente, e desculpe-me pelo estado lamentável de minhas vestes, mas sou Guille França, também do Clã da Rosa, encantado em conhecê-la."

O Toreador era cordial e sorria para a garota, apreciando sua beleza e a cumprimentando, assim que ela o cumprimenta, Guille se vira para Emilie, vendo que ela lhe falava, porém olhava insistentemente para Luiz, ela realmente gostava daquele Brujah, e mesmo Guille o achava um Cainita respeitável.

"- Acho que a gente vai ter que usar bastante os veículos de Terry, posso levá-la até sua casa se desejar, sei o caminho daqui."

Guille dera um meio sorriso simpático porém talvez um pouco distante em pensamentos.

*Filippi estende a mão enorme para Joana, apertando a dela com firmeza*

- Luiz Filippi. É bom conhecer outros camaradas por aqui.

*Volta-se para Beatrice, com o ar de quem finalmente estava escutando alguma coisa interessante. Quando Joana se manifesta, complementa, erguendo o vozeirão*

- Também quero participar do grupo de caça. Por mim já estaria fazendo isso desde ontem.

*Mas abaixa a cabeça quando Carlent fala, sentindo ódio de si mesmo. Acena positivamente para Stevie e responde a Lampião*

- Eu aceito a carona. Tou na zona sul, mas se ficarmos todos no Centro podemos começar a reunião amanhã bem cedo... sem perda de tempo. Todos topam?

O Brujah concorda com a cabeça para Lampião e depois cumprimentando Luiz que se aproximava e dava a sugestão de todos ficarem no centro pra conversarem no dia seguinte logo cedo.

"- For me it's alright. Ficamos todos no centro e tomorrow a gente conversa. By the way, Luiz Fillipi, sou Stevie Armstrong, prazer em conhecê-lo companheiro."

Stevie voltava a se sentir mais confortável e voltava a sorrir e ser carismático, sua voz voltando a recuperar a confiança, e evitando olhar para Carlent parecia que nada tinha aocntecido.

Joanna responde a idéia de Luiz, com tom de aprovação:

" - É uma boa idéia, a gente precisa trocar umas idéias mesmo, e quanto antes melhor!"

Ela se força a olhar para Carlent mais uma última vez, para testar a sua confiança e coragem, mas desviou o olhar, ela fez um semblante de irritada e disse enquanto seguia Lampião:

" - Vamos sair logo daqui, não aguento mais esse lugar..."

Entrando no carro, ela diz para Lampião:

" - Virgulino, senta o pé nesse acelerador!"

Todos pareciam aguardar as palavras de Beatrice. Vincent as aguardava com total atenção, assim também como as palavras de Durriex. Seu irmão de clã era muito importante em sua opinião, na verdade não somente ele. Se Guile demonstrasse alguma atitude mais sensata que poderia apoiar o clã definitivamente ele poderia subir no seu conceito, por enquanto, ele era o menos importante de todo o clã.

Beatrice então deixa sua voz inundar os ouvidos de todos. Vincent a observava e suas palavras eram como música em seus ouvidos. Talvez a beleza sobrenatural da mulher estivesse deixando seus sentimentos embaralhados, desconexos, estranhos e, portanto, a maioria do que ela dizia era perdida. Muitos diziam que este tipo de coisa era um defeito do clã Toreador, mas o pintor achava que era a mais bela qualidade do clã. Deixar-se invadir por belezas e afogar-se nelas para tentar de alguma forma reavivar os momentos agradáveis da vida mortal e da vida imortal.

”Como seria interessante se Beatrice pudesse posar para meus quadros. Uma beleza deste tipo poderia fazer até um Blefador tornar-se um Arteiro em questão de minutos.”

Haveria um plano de guerra. Iria se formar um tipo de grupo, ou grupos, ele não quis saber muito bem, para tentar caçar a Espada de Caim na cidade. Algumas informações eram preocupantes. A Espada estava muito organizada e isso teria que ser destruído. Vincent poderia utilizar de suas habilidades para ajudar, mas seria necessário no meio de tantos Brujahs em busca de uma boa briga? Uma Brujah que se chamava Johanna D’Arc, a da história, aparentemente, se candidata. Pelo pouco que Vincent sabia, ela era exímia em batalhas, mas morrera queimada na fogueira, era o que diziam. E era tão ou mais maluca que Emilie. Poderia ser uma pseudo Brujah Malkaviana com certeza.

Carlente fala e a alma de Vincent treme. Ele prefere desviar o olhar para uma pessoa mais bela, mais interessante, Natanael. Sorri para ele. E ele se aproxima. Quando o Primógeno informa que se encontrariam no refúgio de Vincent, ele sorri aos membros de seu clã e responde:

-Será um imenso prazer recebê-los em minha residência na próxima noite.

Xica se pronuncia. Ela era belíssima, mas a sombra de Beatrice a apagava fortemente. Assim como a sombra da Tremere apagava todos os presentes, com exceção de Linda e Carlent que eram tão horrendos que nem o vácuo espacial e o negrume da noite mais escura poderia ocultar.

Guile se dirige à Vincent e ele diz, diretamente à ele e à Emilie:

-Mas é claro monsieur França. Primógena Blanc, por gentileza, ofereço minha residência para passar o dia. Acredito que chegar à Zona Norte seja um pouco perigoso......minha residência fica um pouco mais próxima. Monsieur França, está também convidado a ficar na minha residência para descansar...

Olhou para François e Xica e complementou:

-...convido mademoiselle da Silva e monsieur Durriex para se acomodarem em meu refúgio também, caso desejem. Acredito que assim seria mais fácil e prático nos reunirmos nas primeiras horas da próxima noite.

Linda se pronuncia e dizia que iria se encontrar com o Primógeno já nas primeiras horas da próxima noite. Natanael poderia mudar os planos para agradar a Príncipe, mas o convite de Vincent ainda estava de pé para que todos os membros do clã Toreador se acomodassem em sua residência, bem como Emilie.

Sorri para Xica com seu sorriso galanteador de sempre:

_Essa agora é minha prioridade como Primógeno, ma belle.

Guille também concorda e Linda, em seguida, dirige a palavra a Natanael, que sorri e franze as sobrancelhas como se lamentasse e responde:

_Obrigado por compreender, Majestade. Depois de termos uma posição mais solidificada poderei representar meus irmãos de Clã de forma mais proveitosa diante da senhorita. Se não for um incômodo, quero pedir que nossa reunião se dê já na madrugada.

Então Vincent convida a todos para dormirem em seu refúgio. Era bom saber que podia contar com o pintor para o que precisasse, e logo sua imaginação pervertida voou e ele imaginou os Toreador e Emilie em uma grande orgia digna dos cultos a Baco. Guille, Vincent, Durriex e Natanael e Xica e Emilie. Dariam duas duplas de threesome e poderiam trocar constantemente de parceiros. Seus belos carniçais e rebanho poderiam entrar na brincadeira e muitas variações de casais poderiam ser formadas. Mas então teve ciúmes. Imaginou Vincent se entregando a outros vampiros e não gostou da visão. Pisca os olhos para sair daqueles pensamentos e voltar sua atenção ao desfecho da reunião. Acabara de resolver que não poderia cogitar a possibilidade de Vincent ser tocado por outro vampiro. Apenas Xica e Bianca poderiam ter essa chance, SE Natanael estivesse junto...

Ele apenas sorri de forma doce ao seu quase cônjuge vampiro e responde:

_Obrigado por sua oferta, meu caro Vincent. Eu aceito o convite e espero que os demais também aceitem, assim, logo após o escurecer, já estaremos reunidos. Devemos ser pragmáticos e efetivos, senhores. Conto com a colaboração e boa vontade de todos vocês. Até porque o nosso Clã receberá uma visita ilustríssima amanhã, no caso, a minha Senhora.

Continua observando o término da reunião e continua sua conversa com Fátima:

(telepatia)_O problema dos Patrícios é seu ego inflamado. Jamais aceitariam ter errado e precisaram jogar a culpa de sua própria incapacidade em outros, mas não escolheram bem seu bode expiatório. Ao nos ofenderem duplamente, primeiro por nos chamarem de traidores e segundo por não terem aceitado nossa Hospitalidade, eles definiram bem sua posição em relação a nós. É triste comprovar a capacidade intelectual tão restrita de Membros que se dizem regentes dos demais. Acredito que nossa Primógena não deixará a ofensa passar sem resposta, mesmo que seja depois que nossos objetivos mais urgentes tiverem sido resolvidos... será, no mínimo, interessante essa minha estadia no Rio.

Depois de alguns segundos, completa:

(telepatia)_A propósito, gostaria de saber se Beatrice possui mais informações sobre essa Catedral de Carne. Sabemos muito bem que os Demônios podem ser feiticeiros quase tão bons quanto nós e isso torna o nosso Clã o único capaz de lidar com eles e sua magia antiga.

François ouvia atento a todos ali, principalmente dando atenção a príncipe e aos Nosferatu, estava ficando interessado agora que estava vendo que iriam finalmente dar fim aos bastardos do Sabá... O Toreador se prendia facilmente no que Beatrice falava, afinal aquela era a perfeição em forma de pessoa, porém quando ela termina de falar ele também se pronuncia:

- Estou totalmente de acordo e concordo plenamente e previamente com qualquer atitude tomada pelos magus nesta cidade... Acho que estamos em sobre uma boa proteção com os Tremere e com um bom príncipada com os Nosferatu, agora basta darmos um fim nestes bastardos.

O Toreador volta a prestar atenção nas conversas a sua volta até que as pessoas do seu clã começam a definir o que fariam na noite seguinte... Quando falam de Thomas François responde:

- Alguem sabe onde está o menino? Ou o mais importante, o porque de ele não estar nesta reunião? Numa reunião decisiva?!

O Toreador lembrava da afronta do pequeno no Elisium e agora era quase imperdoável aquela atitude, somente uma boa explicação, boa não, uma explicação PERFEITA poderia fazer François entender o motivo pelo qual ele não se encontrava com os demais...

François quando é convidado para ficar em um refúgio de um Toreador fala:

- Agradeço muitíssimo o convite, mas daqui até minha casa da tempo de sobra, vou ir para o meu refúgio, não me leve a mal, mas esta está sendo uma terrível noite para mim... Perseguido, vendo outros morrerem.. Estou querendo a paz e a escuridão de meu refúgio apenas... Mas agradeço muito o convite meu caro.


François aguarda o desfecho para poder ir para o seu refúgio e ficar na escuridão mais um pouco e pensar um pouco mais sobre o seu carniçal morto...

*O carro dirigido pela ruiva Anne para no local indicado por Guille e Ian, e o pequeno Thomas desce de dentro. Pergunta onde pode encontrar a príncipe*

Johanna aquiesce às palavras da príncipe e dos outros membros, discutindo as questões da Camarilla. Beatrice parecia tomar frente nas discussões - como sempre - e, sendo assim, preferia resguardar-se analisando o que todos falavam para depois poder avaliar o que faria com eles. Recebeu a mensagem mental da irmã com um sorriso malicioso no rosto. Ah, Beatrice, sempre tão... italiana. Rolou seus olhos em impaciência, completando com outra resposta telepática.

- Os anos se passaram e seu pendor para o escândalo não se alterou em nada, cara irmã - pausou-se por um segundo, olhando para ela - Devo dizer que seus pontos são tão louváveis quanto dramáticos, o que não me espanta. Os anos que vivi longe de você certamente foram muito menos... como direi? Intensos.

Voltou-se para o recém-chegado, o cenho franzido como de costume. Moveu seus lábios o mais discretamente possível e apontou para uma saleta ao final do corredor com o olhar. Ele certamente iria entender. E se não entendesse, bem, era mais estúpido que imaginava.

- Vá para a segunda sala após o corredor à esquerda. - não deixou espaço para discussões, continuando rapidamente - Encontrarei-o logo para proferir sua punição.

Deixou que ele partisse para que voltasse suas atenções silenciosas ao término da reunião.

A rechonchuda Tremere observou a fala da bela irmã, teve que se concentrar para ouvi-la e ficou pensando que Beatrice havia exagerado. Ela estava linda demais para uma reunião de preparação para guerra e poderia distrair a todos. A necessidade de atenção da irmã havia se acentuado com os anos e Bianca ficou levemente desapontada pois todas as atenções se voltavam para Beatrice. Tudo bem, cada uma tinha seu papel e depois de deter o agressivo Brujah Lampião, a mais nova das irmãs teria que se esforçar para manter uma boa relação com o clã. Maldito Jorge e sua morte estúpida, Bianca tinha perdido uma noite inteira criando uma aliança com o mais fraco do clã.

Deixou Johanna se divertindo com as punições do Tremere modelo de cuecas e ficou atenta para ver se nenhum dos Brujahs roubava algo da casa de Beatrice antes de saírem. Não se pode confiar nesses tipos.

- Por favor... - pede Emilie a Guille assim que ele lhe oferece a carona, e há um tom quase de súplica em sua voz baixa, mas com a oferta de Vincent decidiu esperar que o toreador se decidisse se ainda manteria o plano de ambos ou aceitaria a oferta de seu irmão de clã.

Algumas horas atras, Emilie ate teria aceitado, mas tudo o que a malkaviana desejava naquele momento era um lugar onde realmente se sentisse segura. Para ficar sozinha com a sua loucura.

Guille ouve a resposta dos Toreadores, não queria ir para casa de nenhum deles naquele dia, pois precisava de um pouco de espaço também, estava cansado de politicagens e meias palavras, Emilie o salva com aquele "por favor", porém o tom de súplica e tristeza da Malkaviana o deixa preocupado e sentido, então ele rapidamente se despede dos Toreadores e fala para Emilie.

"- É claro, vamos."

Então coloca as mãos nas costas dela como se para guiá-la até o carro que Terry havia emprestado e que eles utilizaram para chegar ali, Luis ficaria com os Brujah, então poderiam levar o carro tranquilamente, Guille guia a Malkaviana até o veículo e se senta no volante, esperando que ela se sentasse também para poderem ir.

A reunião com a corte em formação estava praticamente encerrada. Todos se preparavam para deixar a capela. Os brujah iriam para a sua feira, os toreador para suas orgias, a única malkaviana Deus sabe para onde e os nosferatu voltariam aos esgotos. Na chácara permaneceriam apenas os feiticeiros e, talvez, poderiam conversar mais profundamente, embora Fátima acreditasse que nem Beatrice nem Johana dividiriam as tarefas naquela noite. Ambas tinham a ilusão do controle e, quanto mais permanecessem com os pontos chave em mão se sentiriam melhor.

Telepatia "Tudo o que eu sei foi o que Beatrice disse diante da corte, mas não tenho dúvidas de que ela tem mais informações. Só não deve ter acreditado útil permitir que todos soubessem. Quem sabe ainda hoje teremos mais uma outro palavra a respeito desse assunto, quando os outros saírem. O mais provável, entretanto, é que ela informe apenas o estritamente necessário para que cumpramos as tarefas que ela e Johana achem adequadas. No pouco tempo que estou no Rio já pude perceber parte do modus operandi das irmãs"