Segredos do Apocalipse
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty François Carlent - Johanna Meisner | Bianca de Nice | Beatrice Verlanghieri | Tiago Bragança | Petros Müller | Fátima Mansur | François Durriex

Mensagem  Narrador Qua Mar 26, 2014 11:41 pm

Diante da situação sob controle do lado de fora, François Carlent com doses agudas de ironia comenta dentro da Capela:

'- Eu recomendo cautela ao Clã Tremere pois se o exército de brancaleone que está lá fora seguir o modus operandi do Ellisium em chamas essa é a parte que alguém da Ralé vai convocar um Assamita para o domínio que lhe salva a vida.'
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Stevie - Auristos/Joanna/Lampião/Todos

Mensagem  Stevie Armstrong Qua Mar 26, 2014 11:56 pm

Stevie percebe que Lampião finalmente cedia completamente, então o homem solta o Cainita mais velho, e se afasta alguns passos, dando espaço para todos os Brujah que estavam ali, e indo observar a cena que acontecia ali no jardim. Um Cainita acabava de ser solto por alguém que estava protegendo a Capela desde o princípio, outra, mais próxima as árvores surtava sozinha, socando o chão, enquanto o grupo de dois homens em torno do corpo agora já virando cinzas, estavam ambos chorando ainda e abraçados.

A pergunta do ancião finalmente bate em sua mente, e a resposta da Tremere Eva também, então, com sua voz encantadora, e absolutamente calmo, mesmo depois de ver toda aquela destruição, o Brujah responde.

"- Ninguém entendeu o que aconteceu, porém a Besta de todos pareceu vir à tona. Algo muito ruim sobre esse lugar, e sobre o que aconteceu, infelizmente, a garota que deu aquele grito horrível recebeu sua Morte-Final."

O Brujah abaixa a cabeça e coloca a mão em seu bolso, segurando fortemente a moeda enquanto caminha em direção ao corpo da Cainita que havia morrido, ele observa o casal e o corpo pútrefo e silenciosamente faz uma oração e discretamente o sinal da cruz, alguns hábitos ensinados quando criança não saiam da mente de alguém, nem quase 100 anos depois. Stevie estava triste pela perda de um Membro da Camarilla, ainda mais sabendo que o Sabá estava tão forte, se não podiam confiar nem neles mesmos, seria difícil ser forte.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Guille - Emilie

Mensagem  Guille França Qui Mar 27, 2014 12:08 am

Guille estava devastado com seu Frenesi, ele não costumava perder o controle, não era de seu feitio, e ainda mais numa situação daquela, perigosa, com tanta gente em volta. Se recuperando um pouco do baque, o Toreador observa os estragos a sua volta, o carro dos Brujah, e Luiz Fillipi pareciam bem e não afetados, um homem que não conhecia faz o sinal da cruz para uma massa disforme perto de Vincent e Natanael, Guille teme se aproximar do casal, e um passo depois do outro ele segue, e segue e segue.

Mas já sabia o que encontraria, era o corpo de Cláudia, e Vincent parecia lamentar muito sua morte, talvez ele tivesse sido o causador? Guille não saberia dizer, ele mesmo estava tomado pela Besta, e não lembrava exatamente de tudo, era um borrão vermelho a maior parte do tempo, então um grito distante, mas de agonia, não de total desespero, como o de Cláudia atinge os ouvidos do Toreador, e seus olhos rapidamente se dirigem à fonte de tal som.

Perto de uma árvore próxima Guille vê o que não queria ver, e não sem sentir uma pontada de alívio por ver que externamente ela não estava tão machucada, exceto suas mãos, que tinham um tique muito forte, e socavam o chão, Emilie estava ali prostrada, sofrendo, pela morte da amiga, ela era de fato uma pessoa muito sensível, e aquilo tocava Guille profundamente. Algo nele nunca o afastou completamente de sua humanidade, ele mantinha ou pelo menos tentava se manter em contato com seu lado humano, sem se perder para a Besta, porém isso tinha acontecido, tinha acontecido e ele tinha falhado, mas não podia falhar com a Malkaviana.

Retomando seus passos mais certeiros o Cainita se dirige até Emilie que estava a alguns metros, ele se aproxima lentamente, cautelosamente, e sem sorrir, absolutamente sério, consternado e com um tom bem triste em seu rosto, ele abaixa e fica de cócoras do lado da Malkaviana, e passa um braço por sobre o ombro dela, então puxa a cabeça dela para seu peito, encosta seu queixo na nuca da garota, e ela pode sentir um líquido quente descendo por seu ombro e costas, apenas umas 3 ou 4 gotas, mas era o sangue das lágrimas do Toreador, que compartilhava da tristeza de Emilie, aquela noite havia sido dura para eles, e por menos que conhecesse Cláudia, eles se sentiam ligados, todos do submarino, e aquela morte havia sido um baque muito forte na tão recente aliança, eles tinham uma sensação de tanta segurança, e certeza de que sairiam melhores depois da reunião com os Tremere.

O Toreador queria ter palavras de conforto para Emilie, mas as palavras não vinham e ele se engasgava, ele queria demonstrar confiança e principalmente manter a Malkaviana em segurança, e sua voz trêmula não ajudaria nisso, apenas seus braços fortes segurando os ombros dela teriam um efeito muito melhor, se não fosse as poucas lágrimas escorrendo, o Toreador mantém o abraço forte em Emilie, não querendo largar a bailarina nunca mais, de maneira alguma, durante toda a eternidade se segurando naquele belo rosto, naquela pessoa tão boa, tão humana.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Re: Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

Mensagem  Convidado Qui Mar 27, 2014 12:36 am

Joanna Larga bruscamente Lampião quando percebe que a situação estava sobre controle, o Brujah foi forte afinal, olhou de soslaio para o feiticeiro que estava tentando ajuda-lo e não demonstrou um pingo de gratidão, acreditava mais na força da personalidade de seu companheiro do que qualquer feitiçaria ou oração, afinal em toda a sua não vida, aprendeu a não confiar nem um pouco em coisas deste gênero.
Joanna olha Lampião e seus companheiros de cima a baixo, orgulhosa por eles não terem sucumbido aquela desgraça, sua vontade era de parabeniza-los, e ela realmente faria isso, mas as tragédias que ocorreram ali não davam nem uma mínima brecha para festejos, na verdade ela não se comovera nem um pouco, provavelmente era a mais afastada de um ser humano dos cainitas ali presentes, devido ao seu passado de carnificina e feitos brutais, o máximo que ela conseguiu fazer foi olhar para o corpo da Criança Malkaviana destroçada no chão e tentar fazer um semblante de pesar, mas não conseguia e o que acabou saindo foi uma expressão de irritação...

*Malkavianos, de todos os não Brujah são os que mais simpatizo, afinal eu sempre era compreendida por eles, na verdade na questão sobre a minha perseguição sobre o Arcanjo Miguel, são os únicos que confio... Será que não poderia trocar a integridade dessa menina por um tremere covarde que ficou apenas lá de dentro olhando com desprezo?*

Ela olhou para o interior da capela Tremere com desgosto, e ao ouvir o convite do homem ali presente, ela segue para dentro do local, observando o telhado fixamente, a voz ecoante cessou e Miguel não parecia estar mais ali, mas o desgraçado acabou levando alguns cainitas com ele durante esse atentado, ela sentia que tinha que falar com alguém sobre isso, um Lunático, a situação estava ficando cada vez mais perigosa, e ela precisava de conselhos sábios, Mas parece que nenhum Malkaviano que pudesse identificar estava em condições para ouvi-la, muito menos agora, aquela mulher que estava dançando, talvez pudesse ser uma, ela passa do lado dela encarando-a, como quem quer dizer alguma coisa, mas nada fala, apenas pensa:

*Talvez alguém aí possa ouvir o que estou pensando, já fizeram isso comigo uma vez, não sei como funciona, mas se no caso alguém esteja ouvindo isso e for do Sangue de Malkav, saiba que tenho algo importante a dizer, que só um lunático poderia entender...*

E entra na casa.

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Vincent - Natanael - Eva - Todos no Jardim

Mensagem  Vincent Lyon Qui Mar 27, 2014 7:15 am

Natanael vem em auxílio ao pintor que acabara de findar a vida de Claudia. O corpinho dela estava se transformando em cinzas aos poucos nos braços do Toreador que chorava lágrimas de sangue por ter sido o responsável pela morte da pequena. O abraço de Natanael que deveria ser um alento na verdade foi uma sentença de morte seguida das palavras do poeta. Não havia mais volta e Claudia estava perdida para sempre.

O poeta ainda clama alguns versos enquanto o corpo de Claudia vai se desfazendo em cinzas aos poucos até não sobrar mais nada além do vestido meio queimado e meio destruído. Vincent estava em choque. Seu olhar estava distante, parecendo procurar um ponto invisível em meio ao caos do qual estava presente. Suas ações em frenesi com certeza teriam consequências gritantes no futuro, mas ele não estava pronto para pensar sobre isso.

O mundo a sua volta desapareceu completamente e em meio a um transe devido ao choque de ter matado uma cainita, algo que nunca acontecera em todas as suas décadas de vida, ele não tinha vontade de caminhar, de falar, de sair dali. Ele sentia Natanael abraçado a ele e até o via, mas suas forças não eram suficientes para que ele conseguisse respondê-lo ou ainda sair dali.

Então a Tremere Eva se aproxima e faz com que o mundo retorne com todas as suas emoções. As lágrimas no rosto do Toreador cessaram e começavam a secar. Ele apenas levanta a cabeça para a Tremere, ainda com o vestido de Claudia em mãos, e nada diz ou faz. Apenas observa.

O grito de Emilie também é ouvido e Vincent não se move ou ao menos vira sua cabeça para verificar o que estava acontecendo. Não se moveria dali, a não ser que fosse conduzido por alguém.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Natanael - todos

Mensagem  Natanael Lacerda Qui Mar 27, 2014 8:55 am

Era sua culpa. Era culpa de sua mísera fraqueza. Se passasse mais tempo aprendendo sobre suas disciplinas e menos tempo fazendo poesia, talvez teria salvo a vida de Claudia. Ele estava abraçado a Vincent, o causador daquilo tudo, o algoz da pequena Malkaviana... um misto de sentimentos diferentes invadiram a mente do Toreador. Devia culpar a Vincent, mas não queria, afinal, não era ele, não é mesmo? Mas era sim, era ele e seu descontrole. Não! Ele nunca faria aquilo...

Os pensamentos conflitantes iam e viam e Natanael viu que pessoas se aproximavam dos três. Claudia havia se tornado em cinzas e uma mulher os manda entrar na Capela. Um grito soa ao longe e, ao olhar, Natan viu Emilie e França também em prantos. Ele resolveu que pensaria em culpar ou absolver o pintor depois, com mais calma. Agora ele estava muito ocupado se culpando...

Se levanta e ajuda Vincent a se levantar.

_Vamos entrar, mon amour. Venha comigo.

Sua voz era quase rouca. Começa a caminhar em direção à Capela dando suporte a Vincent.

"Deus resolveu olhar para os amaldiçoados do Rio nessa noite. E sua ira é realmente implacável." - pensava olhando para o céu.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Johanna <3 Carlent, Carlent <3 Johanna

Mensagem  Johanna Meisner Qui Mar 27, 2014 10:19 am

Os olhos de Johanna acompanhavam a cena que corria no jardim com um misto de interesse e assombro. Não por estarem descontrolados - isso era comum no meio vampírico -, mas sim, por acontecer no jardim de sua capela. Olhou para Beatrice e Bianca, deixando clara a sua intenção de dar um basta naquela palhaçada. Não só haviam causado estragos na entrada, como, a qualquer momento, podiam ser responsáveis por uma quebra de Máscara. Estava pronta para sair da Sala de Estar, quando percebeu que a situação parecia se acalmar sozinha. Aqui e ali, cainitas se aparavam, contendo os mais frenéticos até que voltassem ao seu estado normal.

- Uma ótima idéia, Magus Bragança, mas não creio que será mais necessária. Parece que a insanidade coletiva chegou a um fim.

Ao longe, um Toreador em prantos carregava o que parecia ser o corpo morto da pequena Malkaviana. Conteve seu olhar que teimava em deixar claro o desprezo sentido. Johanna não sentia pena. Não, não mesmo. Pena era a desculpa patética que membros imbecis davam para os mais fracos, quase como um prêmio de consolação por sua incapacidade. "Os despreparados devem perecer para que nossa sociedade seja composta apenas dos fortes. Apenas os que são capazes de garantir que a Camarilla mantenha-se erguida e superior às adversidades merecem a não-vida.", pensou, um discreto sorriso macabro surgindo em seu rosto. Entregar-se às emoções humanas de compaixão e preocupação altruísta era um dos cânceres daquela corte. Um câncer que ela iria extirpar, nem que fosse a última coisa que fizesse por ali.

- Seja bem vindo, senhor Carlent. - pausou-se por um segundo, meneando a cabeça em um cumprimento - Parece que essa corte tem um ímã para distúrbios. Ellisium invadido, Brujah convocando um Assamita para o seu domínio, embates sangrentos no Jardim da Capela... - riu, ao comentário do Nosferatu - Eu não duvido de absolutamente nada. Dizem que a estupidez humana não tem limites, mas eu acredito que o mesmo se aplica aos membros dessa corte.

"Ao menos os inúteis estão morrendo", pensou. Alguma coisa de bom tinha de vir daquilo tudo.


Última edição por Johanna Meisner em Qui Mar 27, 2014 10:38 am, editado 3 vez(es)
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Vincent - Natanael - Eva - Todos no Jardim e Capela

Mensagem  Vincent Lyon Qui Mar 27, 2014 10:23 am

O pintor não tinha nada o que fazer. O vestido de Claudia ainda estava em suas mãos como que ainda a segurasse. Não impediu Natanael de conduzi-lo até a entrada da Capela Tremere. Nem teria como, ainda estava em estado de choque e começava a balbuciar:

-Ela vai voltar......vou guardar o vestidinho dela.....ela vem.....vocês vão ver.....ela vai vir.....vai sim.....ela só.....só.....

E continuava balbuciando palavras sem nexo nenhum. Era possível perceber que ele estava bem agarrado ao vestido da malkaviana morta. Pelo jeito ele não soltaria aquele vestido tão cedo.

-Vou conseguir o Pimpão para quando ela voltar.....vou sim.....Alanis vai escolher um.....vou fazer um quarto todo rosa para ela......e ela vai ter tudo o que precisa......tudo.......vou pintar ela......vou pentear os cachos dela....vou....

Seus olhos pareciam distantes.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Emilie - Guille

Mensagem  Emilie Blanc Qui Mar 27, 2014 11:40 am

A cólera descontrolada de Emilie se manifestava de forma cada vez mais intensa. Depois de malhar seus punhos na terra, a malkaviana arremeteu os braços contra a terra, levantando ondas de poeira e pedrinhas, e não satisfeita com os arranhões em suas pele e o trincar de seus ossos investiu a própria testa contra o chão, pra cima e para baixo, como um martelo. As presas de Emilie estavam saltadas, seus olhos, cheios de dor, vermelhos pelas lágrimas que os encobriam, ou penas minúsculas veias inchadas. Seus gemidos não tinham mais amplitude, eram apenas ruídos guturais, o belo rosto da bailarina estava contorcido pelo sofrimento. Um primeiro olhar sobre a malkaviana diria, sem sombra de dúvidas, que ela estava em frenesi, contudo, não avançara para machucar ninguém, apenas a si própria.

Seus ferimentos auto-infligidos lentamente começavam a se fechar quando Guille se aproximou. Parara de bater em si mesma para acompanha-lo com o olhar desfocado e perdido, e ao sentir o abraço do toreador, Emilie desabou completamente sobre ele. Tremia da cabeça aos pés, e soluçava com a voz arranhada, pouco a pouco se recuperando. Ás vezes, os braços fortes de Guille poderiam senti-la dar um espasmo mais violento, mas logo acabava cedendo ao aperto carinhoso do toreador, que embora não pudesse afastar a sua tristeza, conseguia conter o instinto auto-destrutivo da malkaviana.

Assim que sua voz finalmente se reestabelece, ela murmura com pesar.
- Eu me odeio.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Natanael - Bianca/ todos

Mensagem  Natanael Lacerda Qui Mar 27, 2014 12:16 pm

Natanael vai conduzindo seu irmão de Clã até o interior da Capela. A culpa corroía o coração morto do pintor, que balbuciava sobre a volta impossível de Claudia. Natanael percebeu que Vincent talvez tivesse sido criado em uma redoma de vidro, tal como ele, não sendo acostumado com as perdas.

Seu braço doía tanto que parecia latejar como enquanto ainda era vivo. Ele adentra a capela e logo se vê na sala, na presença de Membros muito bem vestidos, com roupas secas e que não cheiravam a fumaça nem estavam chamuscadas pelo fogo. Também não estavam feridos e Natanael os invejou. Seus olhos passam rapidamente por sobre cada um deles e param no Nosferatu. Não tinha tempo para se enojar dada a situação. Então, seus olhos caíram em Beatrice. Parecia um anjo de candura que havia descido à terra para auxiliar o poeta naquela hora difícil. Ou talvez fosse um demônio, uma Súcubus que viera lhe dar prazer carnal que seria, igualmente, um auxílio. Ele queria ficar ali, para toda a eternidade contemplando o rosto de marfim emoldurado por cabelos castanhos, mas não podia. Não agora... Ele então se dirige a todos

_Peço desculpas por me apresentar em tão problemática situação, senhores, mas passamos por muito mais coisas depois do Elísio. Meu nome é Natanael Lacerda e esse é o senhor Vincent Lyon, ambos Membros do ilustre Clã Toreador.

Falava com alguma segurança, apesar das circunstâncias. Ele para e se dirige então à unica face conhecida ali dentro, Bianca, que ainda tinha os sapatos sujos do sangue de Eloá. Obviamente sua fuga havia sido bem sucedida, mas Ian, o Tremere oriental, não estava ali. Não se importou. Perguntaria sobre ele depois. Certamente Bianca se aproximaria ao ver o estado de Vincent e Natan lhe pergunta:

_Senhorita De Nice, podemos usar o toilet para nos aprontarmos um pouco, se não for um incômodo? Ainda há muito o que resolver essa noite e precisamos nos recompor o mínimo possível.

Se calou. Não queria falar demais, não naquela situação. Estava abalado e sabia que sua aparência estava a pior possível, com suas roupas enfumaçadas e repletas de sal do mar. Suas meias encharcadas. Seu braço rasgado e com a ferida aberta. Seus cabelos desgrenhados e sua face manchada de vitae já quase seca que havia escorrido de seus olhos.

Era uma figura deplorável, o outrora belo e altivo Toreador que agora só se preocupava com Vincent. Queria estar a sós com ele, nem que fosse por alguns momentos e ajudá-lo a voltar a si. A reunião seria importante para o futuro de todos.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Bianca de Nice: Corte Risível

Mensagem  Bianca de Nice Qui Mar 27, 2014 12:42 pm

Era difícil resumir tudo que acontecera. Em um instante Bianca estava recepcionando os Tremere e aguardando os outros clãs e no instante seguinte o caos tomou conta. Diversos membros, e em número ainda maior do que os presentes no Ellisium, se encontravam em frente à capela. De repente a pequena demônia malkaviana soltou um grito aterrador, que causou uma sensação amarga em Bianca. Há centenas de anos não conhecia o frenesi. Lembrava da gangrel Baba Hamma Nana e seu bico de pato, orelhas de coelho, bumbum de castor e tetas de vaca, em crises frequentes de frenesi destruindo a todos que ficassem em seu caminho e sempre considerou aquilo como humilhante. Mas na corte do Rio era esperado e nada ali seria humilhante o suficiente. A loucura que tomou conta dos membros deixou a obesa atônita. Vincent pela primeira vez (aos olhos de Bianca) virou um verdadeiro macho. Sentiu por ele um desejo adormecido. Ele realizou ali todos os seus sonhos e quase devorou a diabinha diante de seus olhos. Ficou hipnotizada de prazer, molhada até, enquanto a carne da bonequinha de porcelana era destruída e aquele macho poderoso mostrava toda sua força. Nem olhou para o lado quando a histérica Emilie gritou com os animaizinhos de Beatrice e tinha dificuldades para prestar atenção na conversa mental de suas irmãs. Olhava com desejo para o sangue da pequena demônia e queria ardentemente se unir à Vincent naquele bacanal vermelho e sensual.
 
Mas saiu do transe com a chegada de sua irmã Beatrice, sua beleza e atitude formidável relembrou Bianca de onde estava e de sua função para com a capela. Primeiro os tremere, sempre. Observou que alguns membros novos continham o ancião brujah, e logo com a ajuda de Eva ele voltou a si. Preparou-se para mostrar a Guille o poder da mente sobre a carne, mas não foi necessário. Com a morte da criaturinha desagradável todos pareciam voltar a si.
Guille foi ajudar Emilie e Bianca rapidamente sentiu um desgosto crescente quando Natanael e Vincent se abraçaram com o corpo da jovem malkaviana morta. Então Vincent havia sido dominado e pásmem, se arrependia! Bianca perdeu todo interesse no mesmo momento. Pensou que, talvez, se um dia Vincent fosse dela, ela o manteria em frenesi constante, para que pudesse ser forte e sensual. Mas até lá ele poderia ficar com Natanel ou qualquer outro ser patético que ele escolhesse.
 
Ao trabalho então:
 
- Guille, Emilie, sinto tanto. Vocês estão bem? Disse com o rosto transtornado de preocupação correndo na direção deles. Sabia que suas irmãs ouviam seus pensamentos e informou que a fonte da loucura havia sido debelada e sugeriu que a carta contra a agressão dos malkavianos fosse guardada para mais tarde, se Emilie resistisse a um principado Tremere. Por hora tentaria um abordagem mais delicada com a ridícula malkaviana.
 
- Por favor senhores, entrem! Dentro da capela estaremos seguros. Fillipi, os Brujahs estão bem? Seus rosto demonstrava a devida preocupação, afinal todos ali sabem dos riscos de um Brujah em frenesi.
 
Natanael a interpelou e repondeu:
 
- Meus queridos, é claro, venham, vou leva-los para a segurança de nosso refúgio. Nessa hora lembrou de Natanael e Vincent abraçados com a coisa que há centenas de anos foi uma horrenda criança. Tentou lembrar o por que as odiava tanto. Pensou por um momento em seu útero seco, e depois desviou a mente. Não conseguiu sentir nada, absolutamente nada. Essa noite ela se tornava um pouco menos humana.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Paolo - Lampião

Mensagem  Convidado Qui Mar 27, 2014 12:57 pm

As lembranças de seus filhos são subitamente levadas para longe e a cria de Auristos (Brujah de Lisboa, senhor de Paolo) volta seus olhos para Lampião e os que também o "dominavam".

Após o cangaceiro finalmente ter demonstrado lucidez, as mãos de Paolo mais que rápido são recolhidas e levadas junto ao corpo. Paolo volta seu olhar para a vampira morta, os chorões e depois para Emilie e por fim, se sente seguro, aliviando a tensão retirando seus óculos e retirando do bolso um lenço para limpá-los.

Assim que Eva indica a Virgulino para entrar com os seus na Capela, Paolo se mantém ao lado do mesmo dando dois passos e recoloca seus óculos já devidamente limpos novamente no rosto. Paolo acompanha o Brujah de sotaque nordestino como já era de se esperar, de boca fechada.

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty François Carlent - Johanna Meisner | Bianca de Nice | Beatrice Verlanghieri | Tiago Bragança | Petros Müller | Fátima Mansur | François Durriex

Mensagem  Narrador Qui Mar 27, 2014 1:02 pm

Diante das palavras de Johanna, antes que a Capela fosse invadida por outros membros e somente diante dos Tremeres e do Toreador Durriex, Carlent comenta:

'- A estupidez é essencialmente humana e como esses seres débeis ainda se apegam a uma humanidade que mais cedo ou mais tarde sucumbirá...'

Olha com um sorriso maquiavélico para a Tremere e diz:

'- Uns sucumbem junto com suas humanidades, outros percebem a evolução em deixar essa fraqueza para trás.'

Carlent volta a olhar para o cenário que se apresentava. Era o momento em que Emilie e Guile se abraçavam. O Nosferatu, com um riso contido, comenta com perceptível nojo:


'- Acho que é agora que eles acreditam que vai começar a tocar uma música romântica dentro desse conto de fadas... que criaturinhas patéticas compõem esta corte...'
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Lampião - Paolo Auristos | Joana D'Arc | Stevie Lee Armstrong | Luiz Filippi | Todos Dentro da Capela

Mensagem  Narrador Qui Mar 27, 2014 1:05 pm

Contrariado, mas diante da indicação da Tremere Lampião olha para os Brujahs e fala com eles:

'- Simbora, vamu vê o qui é qui resta pra vê nessa noiti dus infernu.'

Sai andando num ritmo que os Brujahs pudessem lhe acompanhar. Joanna é alcançada facilmente pelo grupo e os que seguem com Lampião entram na capela e chegam na sala de estar. O cangaceiro tira o chapéu assim que entra e fala:


'- Di quem qui é a hospitalidadi aqui... Lampião e u Clã Brujah chegaram...'
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Tiago - Circo

Mensagem  Convidado Qui Mar 27, 2014 1:08 pm

Diante da frieza de Johanna para com a situação e os envolvidos a única conclusão que tiro é que a decadência disso tudo é da falta de disciplina dos outros clãs. Uma briga de egos entre eles...

Os Tremere são disciplinados, racionais e organizados. Johanna tem que ser a príncipe para colocar a devida ordem nesta corte... Cada cena pior que a outra.

Depois da fala da Regente e da fala desse. SER. Balanço a cabeça como um cumprimento e me sento em um lugar ali mesmo.

Quando me sento escuto um homem falando em sotaque totalmente desconcertante... Indaga de quem é a hospitalidade do local. Johanna mostrará a ele a hospitalidade.

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Evandro Villanova - Bianca de Nice | Emilie Blanc | Vincent Lyon | Natanael Lacerda | Guille França

Mensagem  Narrador Qui Mar 27, 2014 1:15 pm

Um dos lacaios de Beatrice, um dos novos, se aproxima de Bianca com educação e diz:

'- Eu os guio, senhorita. Pode deixar.'

Não era trabalho de uma feiticeira indicar o toalete para os Toreador. O jovem, no entanto, chama atenção de Bianca que acha que há algo diferente nele embora não soubesse exatamente o quê. Ele toma a atenção e fascina não apenas Bianca, mas também Emilie, Guille, Natanael e Vincent por alguns segundos. Os Toreador pela beleza que era nos limites dos padrões humanos, a lunática (e também os Toreador por essa questão adicional) porque por algum motivo ele parecia cativá-la ao ponto de fazê-la se sentir bem por um instante mesmo naquela situação ruim.

Com educação, Evandro guia Natanael e Vincent para dentro e os guia direto a um toalete, evitando a sala de estar e depois de abrir as grandes portas do toalete diz com sua voz encantadora:

'- Eu vos espero aqui do lado de fora, se precisarem, só chamar.'

Com um sorriso encantador, corrige sua gafe:

'- A propósito, Evandro Villanova, assistente pessoal da Srta Verlanghieri.'

Emilie e Vincent ficam com Bianca próximos à entrada, se quisessem podiam seguir para dentro da capela. Eva analisava os locais dos incidentes, colhendo algumas amostras do chão antes de voltar para dentro da Capela Tremere.


Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Revenge_LesPersonnages_DanielGrayson
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Paolo - Time Brujah, outros presentes & Tremeres "aventruezados"

Mensagem  Convidado Qui Mar 27, 2014 1:53 pm

Com uma das mãos no bolso, um passo atrás de Lampião à esquerda dele, Paolo dá uma breve olhada nos que estão no mesmo recinto onde acabam de entrar. Estava vestido com um jeans e um blazer escuro cobrindo uma camisa branca sem estampa. Seus óculos e fisionomia, demonstravam um senhor por volta de seus 50 anos de idade, com rugas e pés de galinha inerentes à "melhor idade". Seu cavanhaque muito bem desenhado no entorno dos lábios finos, olhos penetrantes e cabeça que de tão calva chega a brilhar, não mostravam em nada que aquele "velhote" ali, era capaz de atravessar paredes aos murros.

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Vincent - Natanael - Evandro

Mensagem  Vincent Lyon Qui Mar 27, 2014 2:10 pm

Foi seguindo sem prestar a mínima atenção a ninguém. Natanael o conduzia e se desejasse conduzir o pintor ao inferno ou ao céu ele poderia fazê-lo. Vincent estava completamente bobo e ainda estava digerindo a morte causada por suas presas.

O problema era que a digestão do evento estava demorando muito para encontrar o ácido que o derreteria da mente do Toreador. Vincent não se importava muito com mortes, isso era verdade, e o que ele sentia ali poderia ser a culpa de ter em seu íntimo gostado de matar Claudia. Se tivesse matado Guile, ou Emilie, ou ainda Luiz Filippi não estaria assim tão mal, pois não sentia realmente nada por eles. Nem ódio e nem amor. Mas por Claudia ele tinha um sentimento escondido, feio e destruidor. O Frenesi apenas o libertou.

Quando foi conduzido por um homem ao banheiro, sentiu-se encantado por ele. Parecia simpático e um meio sorriso nasceu na face do Toreador, mas por apenas alguns instantes. Neste momento ele percebeu de fato que tinha de deixar-se sair daquele estado para participar efetivamente da tal reunião.

Caminhou para o banheiro junto de Natanael e antes de efetivamente adentrar o cômodo respondeu ao homem que se apresentara:

-Obrigado monsieur Villanova.

E por fim adentrou o espaço junto com Natanael. Lá dentro com seu querido, ele disse, ainda atrelado ao vestido da pequena menina:

-Me desculpe Natan....eu....eu nem sei o que realmente fiz. O grito de mademoiselle Denbrought me descontrolou....não tive a intenção de matá-la.....me perdoe.

E pensa:

”Antes ela do que você Natan....antes ela do que você.”

A tristeza estava estampada no rosto de Vincent. Mas dava sinais de diminuir.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Guille - Emilie/Bianca

Mensagem  Guille França Qui Mar 27, 2014 3:05 pm

Guille sentia que o corpo de Emilie parava de tremer, ela parava de querer se mutilar, porém ainda dizia que se odiava, e obviamente não estava recuperada da morte de sua companheira de Clã, nem do que quer que tivesse afetado a todos ali. A verdade é que o Toreador não estava recuperado também, mas seca suas lágrimas de sangue discretamente, e ajudava Emilie a levantar, ainda abraçado a ela.

Respondendo a frase curta da Malkaviana o Toreador diz:

"- E eu gosto de você, parece que discordamos."

O Toreador força um sorriso, que sai meio fraco e então vê Bianca vindo em direção a eles e falando de seu jeito simpático, ela tinha escapado e parecia bem, mesm ainda estando ensanguentada do ataque ao Elysium. Estava melhor que os outros refugiados, porém tinha embarcado na mesma furada que eles recentemente.

"- Obrigado senhorita De Nice, estamos bem, 'vivos', que bom que a senhorita tambem está."

Então ela se retira para ajudar Natanael e Vincent, Guille segura a mão de Emilie e fala com uma voz o mais tranquila que podia.

"- Venha Emilie, vamos entrar na Capela, temos que ficar bem, temos muito a discutir, e realmente o incidente aqui no jardim não vai nos ajudar, temos que demonstrar força."

Guille começa então a se dirigir para a Capela, esperando que Emilie o acompanhasse, ja na porta haviam varias pessoas que se colocavam ali, o Toreador adentra, esperando que Emilie o seguisse, e após a retirada de Natanael e Vincent para o banheiro ele vê o tal senhor Villanova que era muito belo de fato, e uma aura calma, ele observa os outros membros, estavam ali Nosferatus e Tremeres. E o Nosferatu presente era absurdamente horrendo, e existia um quê de maldade e falta de humanidade nele, estava muito proximo ao monstro com quem parecia. Guille se apresenta enquanto passava os olhos pelas pessoas ali presentes.

"- Boa noite senhores, sou Guille França dos Clã da R..." - uma pequena pausa quando seus olhos recaem sobre a beleza exuberante de Beatrice, ela realmente superava tudo que ele tinha visto até aquele momento, era encantadora, parecia um ser de sonhos, sonhos humanos, mais sobrenatural que os próprios vampiros, então ele afasta esses pensamentos, e consegue controlar seu fascínio, terminando sua frase e sua apresentação - "osa. Desde já agradecemos a hospitalidade do Clã Tremere."

Ele deixa de fora o incidente no jardim, intencionalmente, se fosse trazido a tona eles poderiam discutir aquilo depois. Mas nao agora, não enquanto se recuperava do Frenesi.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Natanael - Vincent/ Bianca/ Evandro

Mensagem  Natanael Lacerda Qui Mar 27, 2014 3:20 pm

Bianca é muito receptiva, o que agrada ao Toreador. Um rapaz bonito e simpático, além do normal, se oferece para conduzi-los ao toilet e se prontifica a auxiliá-los. Se fosse há algumas horas atrás, Natanael teria dito alguma coisa desconsertante para o jovem, mas agora, ele só tinha pensamentos sobre o que acontecera lá fora e sobre o que aconteceria ali dentro. Ele sorri e agradece ao rapaz:

_Não se preocupe, meu caro, estaremos bem. Natanael Lacerda.

Entra e fecha a porta. Vincent estava ainda muito abalado e se desculpava com Natanael. Ele se sentia culpado e não era para menos... Natan o escuta mas vai retirando um lenço encharcado pela água do mar do bolso de sua calça. Lava seu rosto com a água limpa da pia e lava também o lenço. Depois, se aproxima de Vincent e, com o lenço úmido, começa a limpar a face manchada de sangue, limpando tanto as lágrimas rubras que haviam escorrido dos olhos dele quanto as manchas da vitae da pequena que circundavam os lábios assassinos do pintor.

_Não era você, Vincent, sei que não era. Muitos se descontrolaram e muitos poderiam ter sido mortos. Infelizmente, Claudia ocasionou tudo isso, não sei como, e os outros iriam castigá-la de qualquer jeito.

Se odiava por dizer aquilo, mas não podia deixar Vincent se corroendo ainda mais pela culpa. Não que dizer aquilo fosse ajudar de verdade... Ao terminar, toca o rosto do outro Toreador com a mão que não segurava o lenço e o olha com um olhar terno. No fundo, o culpava pelo o que havia acontecido. Ele deveria ter se controlado!!! Mas se tem algo que o vampiro havia aprendido com a não-vida é que certas coisas não têm mais volta, não importa o quanto lamentemos por elas.

_Só quero que você fique bem, Vincent. Eu preciso de você.

A frase tinha um duplo sentido, afinal, precisava dele para apoiá-lo na reunião que viria. Não dava para tirar aquela maldita candidatura à primigênie da cabeça por mais que tentasse! E ele estava tentando...
Natanael Lacerda
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Emilie - Guille, Bianca, Todos

Mensagem  Emilie Blanc Qui Mar 27, 2014 3:48 pm

Um sorriso gentil e grato parece se esboçar no mar de aflição que era o rosto de Emilie, e ela aceita a ajuda de Guille para se levantar, segurando carinhosamente a mão dele. Durante o movimento, esbarra no celular emprestado por Terry, que usara para ligar para Thomas, e o segura com a outra mão, colocando-o num dos bolsos do vestido.

A dor que esmorece, no entanto, não deixa mais do que uma apatia no rosto da malkaviana. Com a aproximação de Bianca, a bailarina balança a cabeça, com uma resposta abatida à preocupação da tremere com o bem estar deles.
- Não, mas vai ter que bastar.

Conformada, ela entra na Capela, de mãos dadas com Guille, concordando com as considerações dele, embora a primógena não tivesse o menor ânimo para discussões. Não bastasse a perda emocional imensa que era a morte de Cláudia, a menina cainita era sua indicação para senescal. O plano anterior estava ruído sem ela.

Repara, sem conseguir evitar, no belíssimo lacaio que os conduzia. Não era entretanto a beleza que lhe cativava, os membros do clã toreador, sobretudo Guille, que fazia seu tipo, eram belos o suficiente para que o mortal não se destacasse demasiadamente, mas havia algo a mais de encantador que lhe chama a atenção e por um momento a malkaviana olha para ele fixamente, tentando entender o que era.

Ignora, pelo menos por enquanto, Vincent e Natanel que haviam se isolado no banheiro, e caminha junto com Guille até onde estavam os demais. Observa a todos rapidamente, mas dois em especial fazem a malkaviana arregalar os olhos, passeando de um ao outro pelo contraste gritante que formavam, a belíssima Beatrice, que lhe parecia uma visão etérea e encarnada de Cisne Negro, e o nojento Carlent, com sua presença inevitavelmente desagradável.

Seguindo o exemplo de Guille, que acaba lhe devolvendo um pouco da noção de suas obrigações, a malkaviana acaricia de leve a mão dele e também se apresenta, com a voz rouca e lacônica.
- Boa noite, meu nome é Emilie Blanc, venho representando o clã Malkaviano...
Seus olhos tristes, sujos de lágrimas, se desviam novamente, parecendo se perder em si mesma.

A primógena trajava um vestido que um dia teria sido branco, agora, abrigava colorações sujas e desbotadas de todas as espécies, fuligem preta das chamas, desgaste de sal marinho, salpicos marrons de terra, formando borrões psicodélicos que pareciam fazer jus ao seu clã.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Re: Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

Mensagem  Convidado Qui Mar 27, 2014 3:55 pm

Vendo que seus companheiros de Clã haviam acompanhado ela, Joanna entra no lugar de peito erguido, demonstrando segurança, sua camiseta branca com as mangas rasgadas, seu jeans surrado e seu coturno, só demonstravam que a mulher já não tinha dinheiro para construir um guarda roupa decente faz muito tempo, ou simplesmente não se importava muito em manter uma aparência engomadinha.
Ela logo percebe o Nosferatu no interior da casa, na verdade foi o que mais a chamou atenção, ele emanava uma presença aterradora, como se o Tormento de mil demonios farfalhassem em sua alma amaldiçoada, mas a sua expressão não se consternou muito, talvez apenas para passar impressão de durona, mas olhou o Nosferatu com pouco caso, como se estivesse apenas vendo um moleque fantasiado no dia das bruxas e voltou sua atenção para os arredores.
Ao ouvir Lampião se apresentando, Joanna sentiu sua oportunidade para fazer todos associarem seu nome ali, e descobrir se sua fama já havia chegado ao Rio de Janeiro:

" - Sou a Joanna D'Arc, Clã Brujah"

Estaria a todo momento dentro daquele recinto tentando controlar suas excentricidade, tentando atuar, afinal o principado seria decidido e ela não queria que o seu clã não fosse considerado para a decisão, mantinha uma expressão séria e vazia, ainda pensando na expectativa que alguém ouvisse:

*Vocês estão surdos? Estou pensando o mais alto que posso!*

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Stevie - reunião da Macumba

Mensagem  Stevie Armstrong Qui Mar 27, 2014 4:27 pm

Stevie acompanha seu clã para dentro da Capela, ele nota que Paolo voltava a ficar totalmente quieto e Joanna estava altiva como de praxe. Entrando na sala da Capela onde todos se encontravam o Brujah ouve algumas apresentações e observa cada um dos presentes com olhos atentos e penetrantes.

O Brujah era um belo espécime de pessoa, era bonito, se comportava com uma certa simpatia em seu meio sorriso, estava de camisa e jeans escuros, e observava a todos com um olhar determinado, sua pele tinha a coloração de um humano, havia sinais rubros de que suas veias ainda funcionavam mesmo sendo Cainita a quase 100 anos. Ele vê a apresentação de um Toreador, uma Malkaviana e de sua companheira de Clã, Joanna, aquilo seria interessante, ver se os outros Cainitas reagiriam aquele nome de alguma maneira específica.

O músico vê os dois Vampiros que mais atraiam olhares ali, Carlent, o Nosferatu, horroroso e inumano, em contraste com um anjo de beleza que era a Tremere Beatrice, de fato ela tinha feito uma boa impressão, e a mera presença dela na sala transformava o Nosferatu em mais repulsivo, ou era o contrário, Stevie não podia saber. Seguindo então as palavras de Joanna e de Lampião, Stevie fala em um português com sotaque americano.

"- Sou Stevie Lee Armstrong, dos Brujah"

O Brujah fala essa simples frase, mas todos podem perceber a suavidade em sua voz, o encanto que era toda vez que Stevie abria a boca, seja para falar ou para cantar. Em meio a tantos Toreadores maltrapilhos, mal vestidos e com cara de abatidos, e sangue e fogo tendo os conspurcado, o Brujah cairia muito mais perfeitamente no esteriótipo de um Toreador, a não ser por sua atitude, e pelo fato de encarar todos presentes profundamente, quase, era dificil perceber isso, mas quase como se quisesse que um deles o irrita-se para poder se soltar.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Vincent - Natanael - Pegação no Banheiro

Mensagem  Vincent Lyon Sex Mar 28, 2014 7:28 am

O abalo pela morte de Claudia ia diminuindo aos poucos, como uma torneira que vai sendo fechada devagar. O turbilhão de culpa cessava gradativamente e isso ajudava Vincent a pensar melhor no que tinha acontecido. O apoio de Natanael é crucial para que tudo isso fosse fechado a sete chaves dentro de seu ser. Não desejava mais sucumbir à Besta, mas a sensação de descontrole foi tão sedutora, tão real, tão agradavelmente deliciosa.

Natanael vai se limpando aqui e ali enquanto Vincent falava. Vincent precisava falar, precisava conversar, desabafar, colocar tudo para fora antes que explodisse tudo em seu peito. Depois o poeta se aproxima do pintor e começa a passar o lenço úmido no rosto de Vin, para limpar o sangue seco tanto dele mesmo quanto de Claudia. Vincent sorri com a gentileza do poeta.

-Então se não fosse eu....poderia ser outro? Quem mais se descontrolou?

E assim que Natanael toca a face de Vincent ele nota que o braço dele estava ferido. Temeu que ele mesmo tivesse feito aqueles ferimentos em Natan antes de atacar Claudia. Mas aproveitou o toque suave do irmão de clã em seu rosto. A pele dele era quente, como a de um mortal e Vincent fechou os olhos aproveitando aquele carinho que não esperado.

Vincent então se aproximou seu rosto do de Natanael e arrumou uma mecha de cabelo que estava fora do lugar. Olhou nos olhos do poeta e respondeu-o, sorrindo:

-Também preciso de você.....

E deixou as outras palavras por dizer. Um clima romântico pareceu tomar conta do local e o vestido de Claudia que antes estava nas mãos de Vincent alcançam o chão. Aproximou seus lábios dos lábios de Natanael e beijou-o com ternura, com amor. Os pensamentos sobre a morte de Claudia estavam quase extintos, agora só Natanael dominava sua mente.

Abraçou o poeta com cuidado. Não queria apertá-lo no ferimento do braço e o beijo continuou por um tempo. Um beijo quente, carregado de romantismo em meio ao caos. A língua de Vincent tocou o lábio superior de Natanael, como que pedindo permissão para adentrar a boca do poeta. Queria que tanto Natan quanto Vin aproveitassem aquele momento único. Um momento de amor e carinho em meio aquela noite de trevas.

Tudo ao redor de Vincent havia desaparecido e na mente do Toreador os momentos ruins também se extinguiram como se fosse fumaça, desaparecendo aos poucos. Queria que Natanael também aproveitasse aquele momento ao máximo. Queria que aquele beijo fosse perfeito.
Vincent Lyon
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 9 Empty Natanael - Vincent

Mensagem  Natanael Lacerda Sex Mar 28, 2014 9:18 am

_Honestamente não me lembro, Vin... mas ouvi muitos outros gritos e vi pessoas se aglomerando sobre outras. Mas não vi quem estava descontrolado, estava muito ocupado com vocês...

Parou ao se lembrar novamente da cena maldita. A culpa veio novamente à tona. Mas logo sua mente deu espaço para outro sentimento ao ver que Vincent fechava seus olhos, claramente apreciando os gestos de carinho e cuidado de Natanael. Depois da última resposta do pintor, ele se aproxima de Natan e retribui o carinho, arrumando um pouco do seu cabelo. É então que Vincent aproxima seus lábios dos de Natanael. O poeta havia imaginado aquele momento várias vezes naquela noite desde que se viram pela primeira vez no Elísio, mas não esperava que seria ali, em meio àquele caos. Não imaginava que os lábios de Vincent teriam o gosto da vitae de Claudia...

Um misto de repulsa pelo sangue da pequena e de desejo pelos lábios do pintor se tornaram um sentimento de luxúria. E não só! Vincent estava ao lado de Natan no Elísio, nas chamas, no silêncio, nas trevas, na queda, no mar, na estrada... na Morte. O beijo não seria apenas por luxúria, também seria por amor. Um jogo perigoso no mundo canita.

Mas o poeta ultrarromântico não poderia trair sua natureza e se jogou aos riscos, aceitando e devolvendo com igual intensidade o beijo oferecido por Vincent.

Nada nem ninguém mais importava, não mais que aquele momento...

Off: CHUPA, FELICIANOOOOOO!!!!!!
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