Segredos do Apocalipse
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista)

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Sylvia Capuleto
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Narração - Matilha Arautos do Trovão

Mensagem  Narrador Sáb Fev 22, 2014 9:35 am

Assim que John dá cabo da inimiga, sem perder um segundo sequer Steven pega a arma do chão e dispara um tiro que estoura a cabeça da serpente e dá um banho de sangue em Vento-Cortante-do-Lobo-Diabólico. Logo em seguida, três peregrinos chegam. Tinham uma espécie de "mini-foice" em suas mãos sujas de sangue mas não tinham ferimentos. Eles se apresentam:

'- Sopro-de-Amón-Rá, Forsten Ragabash dos Peregrinos Silenciosos.'

'- Vingança-de-Osíris, Cliath Ahroun dos Peregrinos Silenciosos.'

'- Arauto-de-Osíris, Adren Philodox dos Peregrinos Silenciosos, nos apresentamos como reforço à missão. Quem está no comando?'


Steven imediatamente diz:

'- Eu. O Ahroun vem pra linha de frente. Ragabash e Philodox ajudem o Wendigo na cobertura da retaguarda.'

O Senhor das Sombras diz para Sylvia:

'- Cure o Wendigo.'

E, fala para todos:

'- Avante...'

O Senhor das Sombras segue à frente em Crinos com sua escopeta. Os Peregrinos, também em Crinos seguiam na formação indicada. No horizonte, o grupo pode notar a escada e seus quatro Guardiões que fazem com que Sopro-de-Amón-Rá avise:

'- Cuidado. Os servos de Anúbis são poderosos e traiçoeiros.'

Steven olha para o Peregrino com uma cara de quem está cagando para o aviso e simplesmente dispara dois tiros que acertam a cabeça de um dos Anúbis e acabam por a explodir. Os outros três, imediatamente avançam para atacar o grupo...


Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 The_Anubis_Murders_by_nJoo
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Sylvia (Crinos) - Damian / Espíritos

Mensagem  Sylvia Capuleto Sáb Fev 22, 2014 5:41 pm

Steven manda que Sylvia cure novamente o Wendigo e a Theurge não gosta daquilo. Curaria o Galliard, ele fazia sua proteção, mas sua Gnose não era infinita e ela não era uma paramédica para ser mandada daquele jeito como se sua única função/obrigação fosse essa.

*Malditos Luas Cheias de mente limitada.*

A Senhor das Sombras segue até o Wendigo e concentrando sua Gnose toca o peito do jovem garou e faz com que algumas feridas se cicatrizem, se esforçando muito para tal feito. Logo em seguida, Sylvia olha para o Galliard e comenta:

- Tenta ter mais cuidado, minha Gnose tá acabando e você é mais difícil de curar do que o Andarilho. Sua Fúria grita muito forte e fica difícil guiar minha Gnose por entre suas feridas.

Fala em tom calmo, sem brigar, apenas para que ele entendesse que ela estava ficando sem Gnose e que a cura dele era mais difícil que a de John. Um trio de Peregrinos se junta, mas nenhum Theurge vem com eles, o que fazia Sylvia imaginar que mais trabalho seria dado para ela.

*Paciência, Gaia. Paciência por favor.*

Sylvia segue com o grupo, agora reforçado, até avistarem um grupo de criaturas. Pela fala do Peregrino a Theurge percebe que eles podem ser espíritos materializados e, se o fossem...

*Eu posso controla-los.*

Era a chance de mostrar que além de um rostinho bonito, Sylvia era muita cuca no lance. A Senhor das Sombras imponente emite uma ordem em forma de uivo a um dos chacais, o que estava mais à frente e mais próximo do grupo e diz:

- Nos proteja, servo de Anúbis, eu Feiticeira das Sombras, filha de Avô Trovão, Forsten dos Senhores das Sombras lhe ordeno. Me sirva e me defenda.

Fala com soberba, altiva e concentrada, apontando ao espírito e esperando que ele fizesse o que ela ordenara.

______________________________________
1 de gnose para toque da mãe
1 de força de vontade para toque da mãe
5 de dano curado em Damian
1 de força de vontade para comandar espíritos
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Narração - Matilha Arautos do Trovão

Mensagem  Narrador Dom Fev 23, 2014 6:03 pm

Assim que Sylvia termina de dar a ordem, um dos espíritos dá um passo a frente, a reverencia e começa a se colocar como obstáculo à passagem dos outros dois. O servo lutava com os dois, em desvantagem, mas de modo que impedia que eles avançassem contra os Garous e tornando os Lobisomens uma atenção secundária aos guardiões do local que lutavam entre si no momento.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Ethan (Crinos)

Mensagem  Convidado Seg Fev 24, 2014 10:07 am

Eficiencia, essa palavra descrevia o atual momento da Arautos do Trovão e isso deixa o ragabash satisfeito.

Steven matava sem se importar, Jhon, finalmente fizera valer seu augúrio de forma absurda, e o Wendigo apesar do momento ruim também agia de forma correta.

E o Ragabash servia de escudo para a Theurge que servia de curandeira nas horas vagas em que dominava e manipulava os espíritos delas e os alheios.

O trio que chegara reforçando o grupo veio em boa hora, pois ficaram junto com o Wendigo. 3 na linha de frente, Ethan guardando a Theurge e mais 3 na retaguarda, era uma boa formação, sólida e eficiente.

E nesse momento o pensamento que o ragabash mais odiava lhe veio.

*Está eficiente e perfeito demais...*

Algo estava errado, estava perfeito demais para simplesmente estar correto, mas o Ragabash não conseguia ver, sabia que estavam sendo observados, era o terceiro ataque simultâneo e não tinha ilusões de que eles não estariam preparados e armados contra. Não em um momento tão importante para os malditos.

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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty John Montecchio (Crinos) - Demian/ Danniel/ Ethan/ Steven/ Sylvia / Anubis

Mensagem  John Montecchio Qua Fev 26, 2014 12:35 am

Steven, o salvador dá pátria, livra o Wendigo da serpente que insistia em enrolar em seu corpo com um tiro na cabeça espalhando sangue para todos os lados. O Senhor das Sombras era bom de mira, tinha que admitir. Logo em seguida os reforços chegaram. Três peregrinos armados com algo parecido com uma "mini-foice". Estavam sujos de sangue e parecia ter encontrado alguns obstáculos pelo caminho, o que era normal. Todos encontraram. Steven logo passa a ordem separando os guerreiros em suas devidas posições e avança dando prosseguimento na missão. Agora tinha mais um Ahroun na linha de frente. Isso era bom.

" Formidável..."

Seguiam em frente e logo adiante avistaram as 4 criaturas que protegiam a escada. Um peregrino trata de avisar do que se trata e ainda se dá o trabalho de avisar que eram traiçoeiros. O que ali não era? Todos os inimigos que enfrentaram até agora eram aberrações da Corruptora. Steven pouco se importa com o aviso do Peregrino e explode a cabeça de um. John olha pra aquilo com certa admiração. Já pensava em como poderia adquirir uma escopeta daquela.

" Mais um fácil, fácil..."

Sylvia mais uma vez faz seu trabalho de macumbeira e consegue controlar um dos Anubis, que quebra a formação dos três que restavam e se coloca adiante dos outros pronto para o combate que não tarda. Os Anubis já se atracavam entre si. A coisa andava bem, em pouco tempo dois inimigos já haviam sido abatidos, se bem que o de Sylvia teria que ser morto depois, mas como estava controlado, esperava ser molezinha.

O Ahroun vendo que a oportunidade de ataque estava clara mais uma vez, não hesitou. Se preparando para o ataque, deixou escapar um rosnado furioso.

- Minha vez, aberração maldita!


Partiu pra cima do Anubis que estava do seu lado (do lado direito/não é o da Sylvia) feito um cão desembestado, babando, louco e sedento de sangue. Quando chegou perto, meio que abaixou e desferiu uma garrada poderosa de baixo para cima rasgando parcialmente o abdômen da criatura que urrou de dor. Não deu tempo para o azar. Muito menos para um contra-ataque. Com a outra garra deu o mesmo golpe, só que agora muito mais forte e de cima para baixo praticamente abrindo um buraco enorme no meio do peito do Anubis.

A criatura caiu por terra sem vida. Era seu fim. John havia levado mais um aliado da Wyrm para o seu devido lugar. Um olhar atento se preparava para o próximo movimento. Caso ninguém fizesse nada, daria cabo no outro que estava bem próximo agora.

Não disse nada, até porque não havia nada para dizer. Só matava, matava, matava feito uma máquina de guerra. Era o que aprendera. Era o que tinha nascido para fazer. Tinha nascido e criado para matar.

___________________
OFF GAME:
John deu 03 de Dano no primeiro ataque.
John deu 09 de Dano no segundo ataque e matou o Anubis.
John gastou 01 de Fúria.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Narração - Matilha Arautos do Trovão

Mensagem  Narrador Qua Fev 26, 2014 9:11 am

Um tiro certeiro e Steven derruba mais um inimigo. Não havia ninguém na retaguarda e o espírito que sobrou estava sob o controle da Uktena. O Senhor das Sombras diz para Sylvia:

'- Muito bom Theurge, se livre dele agora e vamos adiante.'

Diz passando pelo espírito inimigo e seguindo em frente, guiando a matilha, quando, no momento em que a matilha vai seguir pelas escadas, o chão embaixo dos pés dos Garous se abrem e todos caem, em túneis distintos, sendo jogados cada um para uma situação diferente...
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Narração - Punhos-de-Aço | Feiticeira-das-Sombras

Mensagem  Narrador Qua Fev 26, 2014 9:14 am

Após percorrer separadamente caminhos apertados e cheios de um líquido gosmento que auxiliava a deslizar, Sylvia e John caem no chão, próximos um ao outro. Assim que levantam o olho, os dois notam que estão completamente cercados por 10 homens fortes, com corpo escamoso e com lanças apontadas para a dupla.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Narração - Vento-Cortante-do-Lobo-Diabólico | Sombra-da-Escuridão

Mensagem  Narrador Qua Fev 26, 2014 9:18 am

O Wendigo e o Senhor das Sombras caem em queda livre. Em dado momento passam por uma série de lâminas de prata que provocam ferimentos superficiais e que fazem os Garous sangrar - e muito. A queda é agonizante mas tem um fim. Os dois caem em um chão de pedra e ao olharem estão em uma grande espécie de gruta. Deveria ser o subsolo do local. No centro sete homens pareciam conduzir um ritual sob um corpo mumificado.

Em volta da dupla, seis homens com fuzis apontados para eles acompanhados de um velho conhecido de Ethan:


'- Olá Ethan, quanto tempo! Sentiu saudades?'

OFF GAME: Os dois ganham dois de dano agravado pela prata no caminho. Se tiverem armadura de luna ativa podem tentar absorver.

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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Sylvia (Crinos) - John / Inimigos

Mensagem  Sylvia Capuleto Qua Fev 26, 2014 4:10 pm

Diante da ordem de Steven, Sylvia apenas ordena que o mesmo vá embora com um comando bem firme para que o maldito não ousasse tentar não obedecer à sua ordem:

- Vá embora e não volte nunca mais a esse museu!

Enquanto o espírito partia, Sylvia seguia com seus irmãos. Estava com a tensão do combate e não tem sequer ideia do que estava por vir. Quando iam começar a descer para o andar debaixo, uma armadilha se abre sob seus pés e jogam a matilha em um abismo desconhecido. Para onde iriam? O que fariam? Sylvia não sabia, apenas rosnava em fúria enquanto caía, desesperada com o que poderia esperar da queda.

Quando seu corpo toca o chão a primeira sensação é de alívio. Estava viva e isso era bom. Olhando rapidamente para o lado nota que John estava perto e vivo também e isso já não a deixa tão alegre.

*Nem tudo é perfeito.*

E se não estava alegre antes, fica menos ainda ao perceber-se cercada por homens armados com lanças e pele de cobra. Aquilo era mais um problema. Só tinha ao seu lado o Ahroun que lhe odiava tanto quanto ela o desprezava e ao redor de si apenas inimigos.

*Obrigado Gaia, eu só queria entender depois o porque desse castingo.*

Levantando um pouco o olhar, Sylvia concentra sua Gnose e os inimigos começam a sentir um profundo e sobrenatural medo. Sussurros ecoavam em seus ouvidos trazendo tormento e agonia. A sensação de proximidade com a morte, com o sofrimento. A sensação do mal estar. O medo. Tudo habitava aquela brisa que somente os inimigos sentiam enquanto a cada sussurro em seus ouvidos eles sentiam um novo calafrio.

Enquanto isso acontecia, a Theurge coloca as duas mãos espalmadas no chão e começa a se levantar dizendo:

- Em nome de Avô Trovão, eu ordeno que se afastem antes que suas vidas sejam ceifadas em honra ao Totem da Matilha Arautos do Trovão.

___________________________________
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5 sucessos no uso do dom.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Crinos - Ethan

Mensagem  Vento-Cortante Qui Fev 27, 2014 11:26 am

Demien cai diretamente, passando por lâminas e sentindo elas rasgarem sua pele, fica um pouco machucado e logo vê que era prata, não podia ser pior, aquilo doia bastante. No chão ele se ajeita e solta um gemido abafado, logo ele procura pela Thuerge, e não a encontra próximo,

-Merda cadê a Syl...

E assim ele vê que está cercado por pessoas com metralhadoras, aquilo não era um bom sinal., logo o carinha fala com Ethan e o wendigo espera, não sabia como agir, mas a vontade era de atacar.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Narração - Feiticeira-das-Sombras | Punhos-de-Aço

Mensagem  Narrador Qui Fev 27, 2014 4:31 pm

Os homens se afastam um pouco, meio atordoados e olhando assustados para os lados.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty John Montecchio (Crinos) - Demian/ Danniel/ Ethan/ Steven/ Sylvia / Vampiraiada

Mensagem  John Montecchio Sex Fev 28, 2014 4:26 pm

Steven havia dado cabo de mais um Anubis com outro tiro certeiro e passou a ordem para Sylvia se livrar do último que restava. Tinha que confessar, essa leva de inimigos não havia sido forte o suficiente para atrasa-los. Seguiam em frente quando no momento em que iam subir as escadas, uma armadilha. John mal conseguiu raciocinar o que tava acontecendo quando abriu um buraco sob os seus pés fazendo-o cair por um túnel. Não acabar as surpresas, parecia ser parte da festa.

" Puta que pariu! Mas que merda... "

Uma líquido viscoso ajudava a deslizar. O Ahroun no intuito de evitar qualquer que fosse o golpe que tinha tomado, cravava suas garras nas laterais tentando apoiar seus pés para que diminuísse a velocidade, porém em vão. Sem chance. Não era possível evitar a queda. Estava veloz e quando bateu no chão não tendo muitos danos, agradeceu Gaia por isso. Só ela poderia saber o quanto poderia ter sido pior. Ficou totalmente vulnerável e a mercê da sorte.

- Desgraça de armadilha, viu!

Resmungava o Andarilho olhando rapidamente ao redor tomando nota da situação. Suas sobrancelhas arquearam quando viu Sylvia também se esborrachar do seu lado vindo de outro buraco, mas não foi isso que espantou o guerreiro que quase riu da desgraça alheia. Haviam 10 vampiros em sua volta com lanças apontadas como quem estivessem prontos para atacar. Tinham escamas igual as malditas que tinha dado fim a pouco tempo. O fato é que a proporção era de cinco vampiro para cada garou e isso era bem desfavorável. Se fosse levar em consideração Sylvia não fazer nada, para sobreviver seria 10 Vampiros para John finalizar, o que seria muito difícil, não impossível. Mais uma vez uma palavra veio a sua mente que resumiu bem o momento em que se encontrava.

" Fodeu..."

Para sua sorte, a Theurge sem perder tempo coloca as mãos no chão iniciando sua mandinga. No momento que viu, achou que ela ia invocar aqueles espíritos sombrios tão escuros quanto uma noite sem lua pra pelo menos dizimar a metade dos inimigos, mas não, ela só afasta os malditos causando um visível atordoamento onde os vampiros olhavam para os lados em um comportamento típico de quem tá assustado.

" Cadê!? Caralho Capuleto, cadê as sombras?! "

Quase disse em voz alta seu pensamento, mas não queria levar outro tapa então se limitou a fechar a boca. Logo deduziu que talvez ela precisasse de mais tempo para fazer seu trabalho. Como não tinha pensado nisso antes? Todas as vezes ela tinha que pedir feito uma cachorrinha pros espíritos fazerem seu trabalho sujo e dessa vez não seria diferente. Iria contribuir com ela, afinal suas vidas dependiam disso agora.

" Talvez ajude..."

Teve uma ideia que se desse certo, poderia ganhar tempo para a Theurge pensar no que fazer. Emitiu um uivo muito forte e de cunho dominador para todos que estavam ali no local.

- NÃO SE MOVAM! FIQUEM ONDE ESTÃO! ISSO É UMA ORDEM!


Se aquilo daria certo com todos, não sabia. Muito menos se funcionaria, mas fez o que estava ao seu alcance antes de sair feito um louco psicopata matando um por um daqueles Vampiros. Havia usado seu último recurso antes da porradaria sem fim. Por um momento baixou sua cabeça pensando na forma como tudo estava acontecendo. Seu fim nunca esteve tão próximo. Para o azar e felicidade de Sylvia, ambos poderiam morrer ali.

" Se eu não morrer hoje, não morro nunca mais..."

Um filme passou em sua cabeça. Queria ter uma morte digna de ser honrada, não em um buraco com 10 Vampiros meia-boca. E se tivesse que morrer, queria morrer depois de Sylvia só pra deixar a impressão de que ele sobreviveria e ela não, mas sabia, lá no fundo de sua consciência que quem morreria era ele. Eram sempre os guerreiros. Morte honrada ou não, é a porra de um guerreiro que dá a vida pra outros fugirem.

Olhou para Sylvia e a Theurge podia notar uma seriedade imensa em seu semblante, como também um pesar em sua fala.

- Feiticeira-das-Sombras, sei que muitas vezes desejou minha morte desde que cheguei, como também já desejei a sua e hoje seus desejos podem se concretizar. Isso é inevitável...- Fez uma pausa - Salve-se...

Olhou dentro dos olhos de Sylvia. Não sabia explicar o que sentia naquele instante. Sylvia era o símbolo de tudo de ruim que sua família havia vivido, mas não era de sua personalidade deixar que nenhum companheiro, ou no caso, companheira morresse por sua causa em uma batalha. Era medo de carregar a culpa? Um sentimento de paz? Amor recolhido? Não sabia. Tudo ficou estranho quando realmente teve certeza de que a morte estava mais próxima do que nunca.

- Se quiser, pode deixar que eu me viro com esses malditos, e se minha morte significar sua sobrevivência... Salve-se, fuga, se esconda, faça o que for preciso... Fique viva e em nome do nosso sofrimento familiar que você já fez parte, como também Jéssica, ponha um fim nessa rivalidade imbecil...

Dizia isso sério, pesaroso, como se desabafasse um pensamento íntimo que conflitava em sua mente.

- Mas se caso optar em ficar e lutar, saiba que darei minha vida por você se for preciso. Serei seu escudo...

Abaixou a cabeça pensando no que tinha dito. Jamais imaginava que teria coragem de dizer aquilo. E disse. Olhou novamente pra ela como se estas pudessem ser suas últimas palavras.

- Use seus recursos para a decisão que decidir tomar e que Gaia esteja com a gente...

Visualizou então os Vampiros já vendo qual seria o primeiro a partir ao meio. Tinha quase certeza que Sylvia iria dar um jeito de sair dali viva de qualquer maneira e deixar John nas piores da situações. Era o que faria se fosse ela então não tinha porque criar falsas esperanças. A vida não era um conto de fadas.

___________________
OFF GAME:
John usou o Dom Uivo Dominador.
4 Sucessos.


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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Narração - Feiticeira-das-Sombras | Punhos-de-Aço

Mensagem  Narrador Sex Fev 28, 2014 5:15 pm

Após serem a afastados, diante do uso do dom de John, os inimigos ficam parados instantaneamente.

OFF GAME: Sylvia tem que ter pelo menos 3 sucessos em um teste de Força de Vontade com dificuldade 5 para não parar o que estar fazendo e obedecer a ordem dada pelo Andarilho do Asfalto. O uso do dom durará 4 turnos. Cada turno deve ser medido como o espaço entre uma atualização da narração e outra para os jogadores da cena em questão.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Sylvia (Crinos) - John / Inimigos

Mensagem  Sylvia Capuleto Sáb Mar 01, 2014 2:29 pm

Sylvia aterroriza os inimigos e John com um truque os para ao passo que faz todo um discurso pegas de filme da sessão da tarde. Sem paciência para os surtos de mangá do Andarilho, a Senhor das Sombras apenas diz:

- Cala a boca, Punhos de Aço. Parece um personagem de desenho animado querendo dar uma de herói. Sem heroísmos tolos, por favor. Me poupe, vê se vira homenzinho por favor.

Diz de forma seca e com o desprezo que tinha para John. Odiava Garou que se achava super herói de mangá com seus discursos heroicos à beira da morte. A Theurge nem perde tempo com John após ser dura com o Andarilho e já notando que os inimigos estavam paralisados, com o uso do seu sangue que pinga ao rasgar o pulso, começa a desenhar os símbolos que invocavam um espírito da dor. Não iria chamar o Totem da matilha para salvar o Andarilho mangá, muito menos um espírito do fogo para queimar tudo e por todo o esforço em vão. Enquanto desenhava, diz com firmeza para John:

- Mantenha eles assim por mais algum tempo... já estou acabando.

A Theurge termina de desenhar o glifo da Dor e procede com a prece invocatória:

- Espírito da Dor, companheiro do sofrimento e dos porões sombrios da alma, eu te invoco em nome de Gaia e de Avô Trovão.

Terminada a invocação, a Theurge rasga a película e aguarda a manifestação do espírito.

____________________________
5 sucessos para resistir ao dom de John  tongue 
5 sucessos para ritual de conjuração
1 de força de vontade para teste de gnose
4 sucessos no teste de gnose
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty John Montecchio (Crinos) - Sylvia de TPM / Vampiraiada

Mensagem  John Montecchio Sáb Mar 01, 2014 5:44 pm

Os vampiros ficaram imediatamente imóveis. John estava absurdamente focado nos inimigos tentando traçar uma estratégia de combate solo enquanto pensava no seu discurso lindo e salvador que tinha acabado de fazer para Sylvia. Era um herói e não tinha dúvidas quanto a isso. Havia praticamente proposto entregar sua vida em troca da sobrevivência dela, sua inimiga familiar e esperava que isso fosse PELO MENOS deixar a Theurge mais sensibilizada com sua ação. Suas palavras eram pra fazer qualquer mulher que estivesse na mesma situação chorar, suspirar, arrepiar, derreter, arrancar o fôlego, bambear as pernas e molhar a calcinha de tanta emoção, mas não... Sylvia não era qualquer uma. Era uma vadia sem coração. Não era possível seu primo ter acabado com todo amor dela.

" Êêêêê égua coceira! Só pode tá de TPM essa disgraça... Só pode! Não tem outra explicação... Por Gaia! Parece que foi pega à laço!..."

Quando escutou suas palavras, quebrou completamente sua concentração. Sangue correu mais rápido em suas veias. Uma adrenalina misturada com fúria fez seu corpo arrepiar. Virou-se para a Theurge visivelmente transtornado colocando as mãos na cintura e dizendo:

- Impressionante... - pausou balançando a cabeça negativamente em um gesto típico de desaprovação mordendo os lábios - VOCÊ É I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-N-T-E, Feiticeira-das-Sombras...

Disse meio que soletrando o último adjetivo.

- Eu aqui, preocupado com você, com seu bem estar, te dando opções, DANDO MINHA VIDA por você pra você tentar escapar do pior e você achando que eu to dando uma de herói! Tá de sacanagem?!


Estava realmente dando uma de herói, mas não ia admitir nunca, porque na verdade sempre achou que fosse. Achava que aquilo era algum sentimento parecido com orgulho.

- Você é inacreditável... - balançou de novo a cabeça - Mas agora pelo menos eu tenho certeza que você gosta de ficar perto de mim... Deve se sentir protegida ou algo do tipo. Se não for isso, só pode ser amor...

A indignação ostentava a face do Ahroun. A Theurge tinha pedido para manter os vampiros parados, precisava deles assim e pelo que parecia, já estava acabando com sua mandinga. Olhou rapidamente para trás conferindo novamente a situação e voltou sua atenção para a Theurge. John pouco importou se suas palavras iriam atrapalhar seu trabalho ou não, quando viu, já tinha falado. Diante do pedido, John só comentou no intuito de informa-la.

- Temos tempo ainda...

A Senhor das Sombras então, rasgando sua pele e também a película, pede ajuda dos Espíritos da Dor, companheiros do sofrimento e dos lugares mais sombrios da alma. John arqueou as sobrancelhas e ficou se perguntando que tipo de relação Sylvia teria com aquele tipo de espírito. Quem gosta de sofrer? Pelo visto, deveria ser só ela, mas se estava invocando-os deveria ser pra salvar a pele de ambos, ou só dela. Vai saber que se passava naquela cabeça vazia de cabelos lindos e loiros acoplada à um belo corpo escultural.

_______________
OFF GAME:
John ganhou 01 de Fúria por Sylvia ter sido super sensível com ele.



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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Espírito da Dor - Feiticeira-das-Sombras | Punhos-de-Aço

Mensagem  Narrador Dom Mar 02, 2014 9:32 am

Enquanto se ocupam em se alfineta, John e Sylvia (estando esta concentrada no ritual) não notam que os inimigos simplesmente desaparecem, não estando ali diante dos olhos da dupla. O espírito da Dor, no entanto, não demora a se manifestar e a forma como ele se manifesta é nada menos do que a maior dor do passado da dupla de Garous.

Ali, diante deles, estava a imagem de Jéssica Montecchio ainda criança, olhando para os dois com o olhar tenro de uma criança e a inocência de uma alma que pelos motivos que os dois sabiam hoje era corrompida pela Wyrm, dizendo:

'- Vocês me chamaram? Por que? O que eu fiz para vocês dessa vez? Vão deixar fazerem aquela maldade comigo de novo?'

Até a voz era a mesma voz da Pequena Jéssica. Os dois Garous sentiam e se lembravam dos incidentes do passado que lhes doía na alma nesse instante. O tempo para agir, no entanto, não duraria muito. Sabe-se-lá o que as criaturas que não podiam ser vistas estavam fazendo agora.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Sylvia (Crinos) - John / Espírito da Dor

Mensagem  Sylvia Capuleto Seg Mar 03, 2014 8:46 am

John inicia um novo chilique. Ô homem pra ser barraqueiro, deveria ter nascido fêmea e nem ser Garou, parecia aquelas velhas fofoqueiras que cuidam da vida alheia e criam barraco por tudo. Secamente, a Senhor das Sombras diz enquanto terminava seu ritual (e tendo sua concentração atrapalhada pelo Ahroun):

- Sossega o facho, Punhos de Aço! Botar as mãos nas cadeiras, falar que nem uma adolescente e ficar dando ataque histérico não vai me convencer de que você é um homenzinho, muito pelo contrário.

Assim que ela termina de falar e fazer o Ritual, diz para John:

- Muita atenção agora, o Espírito da Dor não é dos mais carismáticos espíritos Gaianos...

E o espírito se manifesta ao mesmo passo que os inimigos somem. Sente vontade de Xingar e agredir John por terem perdido tempo com um bate-boca idiota, mas Inês era morta e agora restava apenas agir. A materialização do Espírito, no entanto, faz Sylvia engolir a seco suas palavras. Olhava para o Espírito da Dor sem acreditar no que via. Olhava para John para ver a reação dele e voltava a ver o Espírito e, criando forças de onde não tinha, faz uma reverência e diz:

- Espírito da Dor que conhece o que há de mais profundo em nossa alma, precisamos da sua ajuda para enfrentar inimigos da Grande mãe. Inimigos que se escondem dos nossos olhos, mas que eu ofereço a vós em oferenda para que possa causar neles a dor que lhes alimenta e lhes fortalece.

Diz e olha para John, não com o olhar agressivo de antes, mas com o olhar preocupado. Se ela, que não era a irmã, sentia uma angústia lhe sufocando a alma só de estar diante daquela imagem, imagina como que o Andarilho do Asfalto não estaria se sentindo.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty John Montecchio (Crinos) - Sylvia de TPM / Vampiraiada

Mensagem  John Montecchio Ter Mar 04, 2014 7:34 pm

Não teve dúvidas. Sylvia realmente era uma vadia sem coração. Ao escutar novamente sua resposta, o Ahroun ficou perplexo. Por uns instantes pensou em arrebentar ela na porrada para se lembrar quem era. Como poderia a Senhor das Sombras ser tão insensível e míope a ponto de não enxergar o quanto estava sendo prestativo e útil? E o pior de tudo, ainda tinha o comparado com uma adolescente histérica! Era o fim da picada.

" Só pode tá de sacanagem... loirinha abusada da porra..."

Apontou o dedo na cara de Sylvia e quando estava prestes a falar umas poucas e boas para a Theurge, ela o adverte de que era preciso muito atenção porque o espírito da dor não era lá os mais amigáveis. John retorceu a boca contendo sua fúria. Aquele não era o momento para iniciar uma discussão, por mais que sua atenção estivesse dispersa, estavam em combate, tinha consciência disso, por isso se calou aguardando então o espírito se manifestar após o ritual finalizado.

De repente, quando viu o espírito se materializar na forma de sua pequena irmã Jéssica Montecchio, sentiu uma facada em seu coração. Uma dor, uma angústia, um desespero acompanhado de um nó na garganta tomou conta imediatamente de suas emoções. Um choque. Suas pernas bambearam. O coração acelerou. O passado parecia voltar à tona. Seus olhos arregalaram denunciando o espanto ao ver a imagem de sua pequena irmã inocente e vítima da armadilha dos Capuletos. Assustado, deu dois passos para trás enquanto tentava assimilar o que estava acontecendo. Por mais que soubesse que era um espírito ali em sua frente, as lembranças fazia questão de relembrar o quanto sua irmã havia sido prejudicada e o quanto sofreu por ter sido abraçada por um vampiro. Era sua irmãzinha em sua frente vítima de um golpe e uma das culpadas por ela ter se corrompido estava ao seu lado.

" Jé... Jéss... Jéssica... Maninha... Minha pequena..."

Naquela confusão mirabolante, diante das palavras do espírito, não consegui controlar um grito espontâneo que saiu de sua boca após a última pergunta do espírito.

- NÃÃOO! NUNCA!

Por um momento John sentiu perder o chão. O desespero parecia tomar conta. Sua vontade era de sair correndo e abraçar Jéssica, mas não podia. Nada daquilo era real, a não ser a vontade de voltar no tempo e desfazer todo mal causado à ela. O ódio mortal adormecido que tinha pelos Capuletos, despertou novamente. Eles eram os culpados de chegar nesse ponto. Jogaram baixo causando sofrimento à sua pequena irmãzinha que não tinha nada a ver com essa briga familiar.

Fechou os olhos fortemente mordendo os lábios, cerrando os punhos, respirando fundo e procurando se controlar ao máximo. Era necessário. Era preciso ser forte. Seria muito menos doloroso enfrentar 50 vampiros do que ter que relembrar essas lembranças doloridas de um passado pesaroso. Abaixou a cabeça pensando naquilo tudo e uma lágrima escorreu de cada olho.

" Porque ela?! Porque!? Ela não tinha culpa... Era inocente... Era só uma criança! ..."

Preferiu continuar de cabeça baixa. Talvez evitar o contato visual amenizasse a dor que estava sentindo no âmago de seu peito. Não queria olhar para Sylvia. Não queria...

____________________
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Narração - Punhos-de-Aço | Feiticeira-das-Sombras

Mensagem  Narrador Qua Mar 05, 2014 10:30 am

Assim que Sylvia termina de falar, uma enorme serpente surge envolvendo o corpo da Theurge e começando a quebrar todos os seus ossos. John não tem tempo de reagir, ele é atingido por três linguadas de vampiros com escamas. Pelo menos 4 deles tinham se livrado do rugido de John, os outros ainda não podiam ser vistos, mas o dom não ia durar muito tempo.

O espírito da dor, por sua vez, olha para John e Sylvia, ainda em forma de Jéssica e diz:

'- Mas porque eu vou causar dor neles, se a dor de vocês me alimenta mais? É tão verdadeira. Vocês sabem o que vocês fizeram comigo, vocês me jogaram no colo da Wyrm... me impediram de ter uma vida decente... de ser humana... me amaldiçoaram... vocês me amaldiçoaram...'

As palavras faziam com que as imagens daquele tempo, desde a humilhação pública de Sylvia até o sequestro e entrega de Jéssica aos vampiros, a expulsão de Sylvia do Caern, o luto da familia Montecchio, tudo passa pela mente dos Garous, desestabilizando-os com lembranças de um tempo cuja ferida ainda não havia sido cicatrizada em nenhum dos dois.

OFF GAME: Os dois Garous tem dificuldade +2 em todas as ações por conta das lembranças. Feiticeira-das-Sombras tem que absorver 8 níveis de dano letal, Punhos-de-Aço tem que absorver 4, 4 e 5 de dano agravado.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty John Montecchio (Crinos) - Sylvia / Vampiraiada / Espírito da Dor

Mensagem  John Montecchio Qua Mar 05, 2014 10:29 pm

Sua nostalgia foi quebrada quando Sylvia foi surpreendida por uma cobra enrolando em si. A Theurge de coração de gelo provavelmente estava em maus lençóis. Não seria fácil se livrar daquela serpente sem seus truques. Se pelo menos tivesse escutado seus conselhos, não teria acontecido nada disso, mas quem mandou ser teimosa? Não teve tempo de fazer nada, muito menos de pensar em reagir ou ajudar quando também foi pego de surpresa tomando 3 linguadas de três vampiros. Por sorte, os golpes dos malditos não tinha surtado tanto efeito, mas ainda assim, havia sentido que uma dessas linguadas havia dado um dano considerável. Não chegava a ser uma dor incômoda, mas um grande desconforto. Murmurou furioso já focando o primeiro alvo.

- Malditos covardes! Ratos de esgoto...


Ignorou por um momento todo diálogo que estava tendo. Sua vida dependia disso. Não que esquecesse a imagem de Jéssica, apenas mudou seu foco para os inimigos. Quem sabe eles não apareceram em boa hora? Pelo menos John tinha uma válvula de escape pra não descontar sua fúria em Sylvia.

Não hesitou. De onde estava mandou uma garrada na transversal para atingir Vampiro mais próximo, mas o desgraçado esquivou com uma facilidade incrível. Tinha que admitir, algumas vezes esses malditos escamados com língua de cobra eram habilidosos, mas não o suficiente. John não deu tempo para ele pensar, quem dirá esquivar novamente e logo usou sua outra garra com o mesmo movimento acertando com toda sua força o pescoço da criatura fazendo sua cabeça rolar pelo ar instantaneamente. Sangue espirrou em toda sua face.

" Esquiva agora filha da puta..."

Ver a cabeça do primeiro maldito entre aquele monte de inimigos rolar pelos ares serviu de motivação, entusiasmo e determinação. Em um giro ligeiro sobre o próprio eixo, usou sua garra direita para acertar o outro que estava do lado dele. O golpe veio de baixo para cima pegando desde a linha da cintura até o pescoço. Havia retalhado o tronco do Vampiro e ao retirar sua garra de seu corpo, algumas tripas ficaram grudadas em sua garra. O golpe havia sido tão forte que por muito pouco o coração não sai batendo. Era o fim de mais outro. O terceiro iria ter o mesmo fim. John até o momento só tinha visto três que tinha atacado, e dois já tinha tombado. Era uma questão de tempo para acabar com o último covarde dessa surpresa.

Encarava o último inimigo a vista com muito desprezo. Um desprezo não só pela sua morte que estava mais próxima do que nunca, mas sim um desprezo por imaginar como Jéssica estaria agora. Teria ela escamas e língua de serpente? Esquivaria tão bem quanto estes bostas? Já era adulta e era uma Vampira, o que ia contra todo seus ideais, mas ainda assim era sua irmã. Era uma Montecchio. Pensava em tudo que acontecerá, a forma que aconteceu, o porque de ter acontecido, os Capuletos como culpados, a tristeza de sua família, o sofrimento indesejado de sua irmãzinha e o pior: O que faria caso visse Jéssica? Era sua irmã e agora era sua inimiga. Mataria sem remorso? Teria força suficiente para tirar a vida de quem um dia daria a própria vida? Não sabia. Só sabia que tinha que ser forte. Era muitas dúvidas baseadas em um passado lastimável.

Quanto mais pensava nisso, mais tinha certeza que aquela ferida estava muito longe de ser cicatrizada. O futuro era incerto e a única certeza que tinha é que não tinha a solução que queria para esse problema. Jéssica jamais seria quem John gostaria que ela fosse. Ainda viva ou não, estava perdida nessa maldição infernal que os Capuletos lançaram.

"Malditos Capuletos..."

___________________________
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John ganhou +01 de Fúria.
John deu 08 de Dano e matou o primeiro Vampiro.
John deu 09 de Dano e matou o segundo Vampiro.
Tomou 01 de Dano Agravado em uma das linguadas.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Sylvia (Crinos) - John / Espíritos / Vampiros

Mensagem  Sylvia Capuleto Qui Mar 06, 2014 9:03 am

Sylvia não tem tempo de reagir e mesmo tentando acaba tendo todos os seus ossos quebrados pelo inimigo. Sentia uma dor incomensurável e se perde em gritos de dor ao mesmo tempo que seu psicológico era assombrado por lembranças de um passado que tudo que Sylvia queria era tentar esquecer. Sentia a dor física e a dor psicológica. Sentia que seu fim estava próximo, mas também sabia que não podia cair ali.

Olha pra Jéssica criança em meio à dor que sentia. Ignorava por completo John nesse momento, a dor era demais para se focar no traste. Seus olhos encontram em Jéssica o alento que precisava. Não podia morrer, não sem antes consertar a merda que sua família havia feito e dar um descanso digno para aquela alma. Reunindo forças de seu interior, forças de sua determinação, forças que nem sabia que tinha, Sylvia ignora os ferimentos por um instante e responde à fala do Espírito dizendo, em palavras pausadas pela dor que sentia.

- Porque... eu... estou... mandando!

Sylvia olha para o Espírito e ordena:

- Espalhe... a dor... nos... vampiros! A... maior... possível!


Assim que termina de dar o comando, Sylvia volta a se retorcer de dor. A Garou gritava desesperadamente. Seus ossos todos haviam sido quebrados, ela estava condenada e sabia disso.

___________________________________________
falha crítica na absorção
1 de força de vontade para suportar a dor
1 de força de vontade para comandar espíritos
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Narração - Punhos-de-Aço | Feiticeira-das-Sombras

Mensagem  Narrador Qui Mar 06, 2014 12:53 pm

Logo após o comando da Theurge todos os vampiros caem no chão gritando desesperadamente de dor ao passo que as lembranças de Jéssica cessam para a Theurge e para o Ahroun. O espírito some diante dos olhos dos dois, mas com certeza era visto pelos vampiros que pareciam temer algo desesperadamente. O que estava em forma de serpente quebrando os ossos de Sylvia a larga, mas o estrago estava feito. Todos os ossos da Theurge estavam quebrados e ela era incapaz de sequer se locomover. Não conseguia mexer absolutamente nada além do pescoço e do maxilar. Os vampiros se contorciam e eram incapazes de fazer qualquer coisa a não ser gritar desesperadamente. Alguns clamavam pela própria morte de tão desesperados.
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Ethan (Crinos) - Nagar/Wendigo

Mensagem  Convidado Qui Mar 06, 2014 12:56 pm

A queda fora feia e a prata ajudara a deixa-la ainda mais insuportável, mas a cereja no topo do bolo era a cobra em sua frente com a cara lavada de qm está bem a vontade.

- Nagar... a quanto tempo não te vejo, você poderia ter me dado uma dica de que iria rolar essa sacanagem, quem sabe eu poderia te oferecer algo interessante, que fosse condizente ao que vocês fazem. Um dançarino é tão nojento quanto essa coisa asquerosa que vocês estão tentando reviver.

O garou se levanta com certa dificuldade e olha para o Wendigo do seu lado.

Já era ruim demais ele estar ali, não precisava ter alguém com ele para dividir a desventura.

- E então Nagar, como vai ser? Vou te oferecer a possibilidade de cancelar isso tudo antes que isso volte contra você de forma bem dolorosa. Mas eu não sei por quanto tempo o meu amigo aqui pode se segurar.

Sem tirar os olhos de Nagar ele fala para o Wendigo...

- Fica tranqüilo aí rapaz... da ultima vez que um guerreiro agiu sem pensar com esse aí, deu merda.

O garou estava em crinos e tinha consciência de que provavelmente suas palavras não seriam compreensíveis para o Vampiro, mas esperava que essa pequena ‘confusão’ lhe ganhasse algum tempo, qualquer tempo que fosse, quem sabe o galliard tinha algo nas mangas, e pretendia ganhar o máximo de tempo possível, e de quebra, mostrar para o Wendigo que eles estavam no mesmo time, apesar de tudo..

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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty Amenotep Nagar - Sombra-da-Escuridão | Vento-Cortante-do-Lobo-Diabólico

Mensagem  Narrador Qui Mar 06, 2014 3:55 pm

Nagar estala um dedo e um dos homens olha nos olhos do Wendigo que simplesmente fica paralisado. Vento-Cortante-do-Lobo-Diabólico podia ver e ouvir tudo ali, mas não era capaz de mexer um músculo sequer. Com aguçada ironia, Amenotep diz para Ethan:

'- O que você dizia mesmo sobre o cão bravo? Eu estava meio disperso e não ouvi direito...'

Dois homens chegam por trás de Ethan pegando cada um por um braço do Senhor das Sombras enquanto Nagar dizia:


'- Eu que lhe pergunto, Sombra-da-Escuridão, meu velho amigo, vamos fazer isso do jeito fácil ou do jeito sofrível? E como eu imagino que você não sente dor, eu posso me divertir com todos os pulguentos que você ousou trazer até o meu templo...'
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Museu Nacional da UFRJ (Quinta da Boa Vista) - Página 6 Empty John Montecchio (Crinos) - Sylvia / Vampiraiada

Mensagem  John Montecchio Sex Mar 07, 2014 12:05 pm

Gritos de desespero e dor. Era o que escutava quando estava prestes a atacar o vampiro que estava mais próximo. Sylvia gritava tão alto quanto podia e nunca tinha visto a Theurge nesse desespero. Estaria a beira da morte? Era bem provável que sim. Infelizmente não estava à seu alcance qualquer ação que salvasse a mesma. Mesmo se tivesse, era um caso a se pensar. Quantas vezes ela já tinha deixado claro que preferia vê-lo morto, mas o mundo dá voltas. Talvez nem ele saísse vivo. Estava com inimigos a sua frente para eliminar e não ser eliminado. Corria o mesmo risco que ela e agora dependia da sorte também.

De relance pode ver a situação deplorável da Senhor das Sombras. Seus ossos sendo quebrados pela serpente quando finalmente o espírito da Dor começa a trabalhar sob seu comando. Instantaneamente os Vampiros caem no chão gritando, urrando descontroladamente de dor. Mas não era só isso. Sua mente havia ficado mais leve, algo havia o tranquilizado, algo que fizesse sua concentração aumentar. O espiríto havia sumido e diante da oportunidade, John logo deduz.

" É agora ou nunca..."

Os inimigos estavam vulneráveis. Tinha que aproveitar aquela oportunidade e só depois teria tempo de pensar o que faria com a Senhor das Sombras se já não estivesse morta até lá. Sylvia já não era mais seu foco e sim os Vampiros que se contorciam no chão incapazes de se defender. Não pensou duas vezes. Ignorou a Theurge e partiu pra cima dos malditos.

O mais próximo, seu alvo anterior, foi o primeiro a tomar com uma garrada lhe partindo ao meio. Sem dar tempo ao tempo, partiu pra cima do segundo arrancando-lhe o pescoço. O terceiro em um giro de meia lua, acertou mais outra garrada lhe arrancando o coração. Matou todos eles. Quem derá se todos os inimigos fossem fáceis de morrer assim. Querendo ou não, aquilo era graças a Theurge e sua mandinga. Se realmente fosse uma porradaria, estaria fodido devido a proporção de 10 para um no combate.

Tinha sangue em suas garras. Muito sangue também espalhado pelo seu corpo. John seguia fazendo o que sabia fazer de melhor: matar. Iria fazer isso até que acabasse o problema que estava incomodando desde o início, que eram os inimigos. Focando já os próximos alvos, disse em um tom de voz capaz da Theurge escutar.

- Segura sua onda aí, Feiticeira-das-Sombras!


Não sabia se ela iria aguentar. Na verdade, tinha dúvida em saber se isso já não importava mais. No final das contas, sua vontade era de olhar na cara da Theurge na situação lastimável e ver em seus olhos o arrependimento do que havia dito e feito desde que tinha chego.

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John deu 10 de Dano Agravado no primeiro.
Deu 08 de Dano Agravado no segundo.
E 10 no terceiro.
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