Hotel Glória - bairro da Glória

O primeiro a seguir para a sala indicada pela Zeladora do Elísio é Henry Sung. Vincent fazia as vezes de relações públicas, aparentemente, e apresenta a Ventrue. Sorrindo, ele toma a mão da dama e a beija de leve, ouvindo as palavras em francês dela. Não conhecia a línfua francesa, apenas algumas palavras soltas e pôde perceber que Vincent também usava a língua francófona. Seria interessante aprendê-la. Diz para Marie Amélie:

-Encantado madame Bourdon.

Depois que os Toreadores se vão, Marie Amélie conversa com Andreas mais uma vez e ele oferece o braço à Zeladora para que lhe fizesse companhia na caminhada. Andreas era carismático e muito educado:

-Mas é claro madame. Interdit? Peço perdão, mas por aproximação creio que seja interditada. Não conheço o francês tão bem assim e posso estar errado em minha conjectura.

Abriu um sorriso para Marie Amélie enquanto aguardava ela aceitar seu braço para conduzi-la até o salão.

-Madame Bourdon...está na cidade do Rio de Janeiro há quanto tempo?

Filippi acena algumas vezes com a cabeça. Nunca gostara muito de toreadores, exceto seu amigo Germano, o finado príncipe de Joinville - nem mesmo de sua sucessora, que conspirara para trocar por outra príncipe mais forte. Escuta o que Lupinatti lhe conta com a testa franzida e uma postura algo alarmada, confirmando com a cabeça:

- Tenho trabalhado com seu clã há muitos anos, já descobri e dei fim a traidores antes, tu pode contar comigo para isso sempre que precisar.

Mas a revelação dele choca evidentemente o grandão. Seu rosto fica sombrio e ele responde:

- Pode contar comigo para investigar. A honra da porra do meu clã não vai ser estragada por um traidor.

Afasta-se uns passos quando Lupinatti começa a falar ao telefone, pondo-se a analisar a cena para ver se alguma coisa poderia ter lhe escapado.

Guille apenas segue a indicação de seu Primógeno, será que ele também desconfiava de algo? Provavelmente sim, ele parecia mais esperto e ligado do que o Toreador comum, bom, gostaria que eles provassem, principalmente porque Henry não contou detalhes da conversação para ninguém, talvez o violinista precisasse ser lidado também no futuro.

Mas esse negócio de oferecer a Vitae para o Clã Tremere era uma jogada muito estranha de Vincent, deixaria o Clã inteiro, ou ao menos metade deste à mercê dos Feiticeiros, ele não sabia o que ganhariam com aquilo, não havia sido requisitado, e uma situação semelhante já havia feito Xica surtar e trair a Camarilla, quem sabe aquela traição não tinha sido orquestrada pelos próprios Macumbeiros, visto que todos aparentemente estavam não-vivos e não pareciam ter sofrido com o ataque à Capela, talvez tudo tivesse sido planejado para que fosse descoberto, a revelação de Xica era muito estranha, devia ser resultado de Dominação, deixar o Clã Toreador abalado, dividido e com má imagem na corte, não duvidaria de um golpe desses dos Bruxos.

Lupinatti não imaginava o porque diabos o Clã Ventrue estaria lhe ligando naquele instante, mas imaginou que se tratava de mais alguma novidade do Clã Toreador.

Para sua surpresa, a Ventrue vem trazendo um assunto muito mais interessante do que aqueles pobres infelizes do Clã da Rosa. A noticia de terem em mãos uma arma que poderia acabar com os Lobisomens sem duvida era muito apreciada, principalmente porque via os peludos como a maior ameaçada daquela cidade.

- Amanha, logo na primeira hora do anoitecer, me encontre no Elisiun do Hotel Glória. Na sala de reuniões do Clã Tremere.

Não fazia ideia de como a Ventrue havia conseguido por as mãos em algo tão poderoso, mas certamente o local mais seguro para se ter aquela conversa era no hotel, já que não sabia mais em quem podia confiar naquela Seita.

Seguiu para a sala indicada, estando lá com os  outros companheiro de casa, tendo Vincent o último a adentrar o local. Tinha uma face neutra, sem nenhuma  expressão focando ninguém em especial, parecia apenas olhar o lugar desinteressado de tudo. Apesar de saber que aquila situação poderia lhe trazer problemas, o cansaço da hora avançada falava mais forte e não permitia cogitar sobre.
Lembrou-se que gostaria de conversar com Vincent em particular ainda naquela noite sobre sua vinda, Cecyl e Tatiana, mas achava que talvez não tivesse tempo e fosse melhor esperar a próxima noite. Nem sempre era possível conseguir o que se queira ou que se planeja.
Era preciso aceitar a realidade, como aceitar aquela coleta de sangue, e aquela desconfiança apenas por ser uma rosa. Era um jardim de solo árido e hostil a rosas, naquele momento, as terras brasileiras.

- Igualmente...

Diz Lupinatti instantes antes de desligar seu celular e coloca-lo novamente no bolso do sobretudo. O Tremere estava realmente curioso para por os olhos no que Jessica tinha conseguido, mas precisa se concentrar no corpo em decomposição a sua frente.

Havia ouvido o que o Xerife tinha dito e sem duvida tinha ficado mais confiante de que ele estava realmente dedicado a causa.

Abaixou-se mais uma vez então para verificar os restos de Xica continham alguma pista escondida aos olhos daqueles que não podia ver o sobrenatural. Com uma das mãos o ancião toca os restos e se concentra para ver o que realmente aconteceu com a traidora.

Off:

Lupinatti usou Toque do Espírito, solicito a narração o teste e a descrição da visão.

Vincent segue com seus dois irmãos de clã até a sala indicada e percebe que Marie Amélie e Andreas tinham ficado para trás, provavelmente conversando a respeito de alguma coisa que ele nem se importava. A sua ideia de doar a vitae para os Tremeres fora muito boa, era uma jogada interessante, mas infelizmente não tivera os resultados pretendidos pelo Toreador. Era como se ele tivesse dado um tiro no pé. Mas conseguiria reverter esta situação. De um lado seria provado que Vincent não tinha ligação alguma com traidores e muito menos a tal Legião.

Seguiu Henry e Guille até a sala e então resolveu se acomodar em uma poltrona enquanto pensava nos seus próximos passos. Por mais que detestasse a ação de Victoria e de Bruno, os dois não estavam envolvidos na fuga da traidora Xica da Silva, portanto, os dois ficariam à salvo da doação de sangue e se não ficassem, Vincent os faria ficar a salvo. Victoria não precisaria provar nada à Torre de Marfim, já que sua reputação à precedia e Bruno, bem, ele era irrelevante por enquanto, mas poderia ser muito útil no futuro.

Resolveu pegar seu celular e discou para sua carniçal, era perigoso para ela ficar no refúgio de Vincent no momento. Assim que ela atende, as palavras de Vincent são ouvidas:

-Bon soir minha querida. Tenho algumas coisas que precisa fazer por mim. Ficarei hospedado no Hotel Glória e gostaria que viesse para cá para ter conhecimento do que precisa ser feito.

Olhou o reógio e se assustou com o avançar das horas.

-Deixarei avisado na recepção que sua entrada será permitida no meu aposento. Deixarei a lista em cima da mesa de cabeceira.

Esperou a resposta da carniçal e algum possível relato de acontecimentos recentes (se ela tivesse algum), para depois desligar de fato.

- Inter... ditado - repete a ventrue cantando seu forte sotaque - Oui, oui, deve ser isso

Senta-se com ele no salão, cruzando as pernas que se elevam acima dos saltos estonteantes de um sapato Chanel, e responde:

- Não muito tempo... alguns dias. Cheguei logo depois da constituição da corte... antes que madame Wilson assumisse nossa frente...

Abriu um sorriso carismático para Marie Amélie quando ela pronuncia de uma forma bem bonita a palavra “interditado”. E então ele recebe a informação da chegada de Marie Amélie na corte do Rio de Janeiro, quer dizer, na organização da corte em meio aquele caos. Balança a cabeça de leve e percebe o trio Toreador já na sala, preparados para a retirada de sangue, também não deixou de perceber que Vincent ligava para alguém, quem seria?

-Entendo. São noites muito conturbadas, pelo que tive conhecimento. Fico feliz em saber que os clãs estão se esforçando para manter a Máscara e erigir de uma vez por todas a corte na cidade.

Olhou para a Ventrue e completou:

-Com sua licença madame Bourdon, mas preciso colher o sangue dos membros do clã Toreador. Espero ter oportunidade de conversar mais tempo com a madame.

Pegou a mão da Ventrue e beijou-a de leve:

-Um jantar talvez? Confesso que cozinho relativamente bem. A propósito Madame Bourdon, posso utilizar sua cozinha quando do início da próxima noite?

Aguardou a resposta da Zeladora e Primógena e então se encaminhou na direção dos Toreadores com um sorriso:

-Senhores? Quem será o primeiro?

Olhou para os três e pousou a maleta em cima de uma mesa próxima, abrindo-a e revelando o interior com poucas roupas e um recipiente menor, quadrado, se assemelhando à uma carteira, só que um pouco maior. Ao abrir o recipiente, os presentes podem observar alguns tubos usados para coleta de sangue, agulhas e seringas. O Tremere parecia preparado de alguma forma para aquela situação ou situações semelhantes. Andreas já preparava os tubos para coleta, agulhas e seringas.

Lupinatti permanecia de olhos fechados durante todo o processo, mas suas feições mudam constantemente. Parecia estar sentindo dor na maior parte do tempo, mas sentia muitas outras coisas.

- Não... Não... Por favor...

Ele chega a deixar as palavras escaparem em suplica até que finalmente seus olhos se abrem e ele levanta de onde estava em um salto. Observando com os olhos arregalados os restos de Xica.

Seu peito subia e descia e leva algum tempo até que Lupinatti notasse que não estava mais naquele transe e aqueles restos a sua frente não eram dele e sim de Xica.

Aos poucos o Tremere foi se recompondo, pois estava na presença de Fillipi. Assim que se sentiu bem o suficiente para falar o ancião esclareceu o ocorrido:

- Aparentemente a falecida Da Silva foi morta por mordidas. Havia um emaranhado de emoções que ela estava sentindo ao mesmo tempo, mas sem duvida ela estava acuada, muito acuada, diante do Delegado. Não acredito muito que tenha tentado ataca-lo. Parecia, no máximo, estar tentando fugir.

Na sala Guille estava quieto e Vincent falava no celular. O coreano não via muito o que fazer ali, a não ser também esperar em silêncio, que é apenas quebrado com a entrada de Andreas que começa a arrumar seus instrumentos que levava em uma mala sobre a mesa questionando logo sem nenhuma pompa quem seria o primeiro.
Henry se ofereceria sem problemas, mas pensou que talvez naquele momento algum tipo de hierarquia pudesse pesar e talvez Vincent tivesse que ser o primeiro.
Hesitante ele passa os olhos sobre o primogeno que terminava de falar ao telefone como se o questionasse sobre a ordem que deveriam ter, e então olha para Andreas fazendo um aceno de cabeça mostrando estar pronto.

Filippi observa Lupinatti em seu transe com um ar impassível - nunca se metia a interferir no que quer que os feiticeiros faziam de bruxaria, preferia esperar os resultados usualmente promissores. Mas as reações expressivas do tremere, mais próximas do que ele esperaria de um malkaviano, o fazem dar um passo adiante, pronto a socorrê-lo se a coisa ficasse realmente grave.

Quando Lupinatti conta o que aconteceu, Filippi acena gravemente com a cabeça.

- Isso confirma a impressão que eu tive. Não havia nenhuma arma e poucos sinais de luta. Quando cheguei aqui, encontrei Guille França mordendo a toreca com tal voracidade que achei que ele estivesse em frenesi. Você concorda comigo que a suspeita é grave...

O xerife dá alguns passos para os lados, com os braços cruzados.

- Guille matou Xica da Silva a sangue-frio.

O toreador olha para o céu e diz sombriamente:

- Devíamos procurar refúgio lá dentro agora. Não vai dar tempo de irmos para nossas próprias casas.

Dito isso, vira-se e começa a retornar para o hotel.

Lupinatti escuta as avaliações feitas pelo Xerife em silencio e praticamente imóvel. A confusão do Brujah em achar que o Toreador estava em frenesi era perfeitamente plausível, principalmente pelas lembranças recentes que ainda estavam em sua mente.

- A questão é, por que? Por que executar uma traidor do Clã? Não consigo pensar em outra razão se não o envolvimento do Sr França e talvez outros membros do Clã Toreador na traição de Xica. Vamos precisar de mais respostas...

Fillipi então chama sua atenção para o sol que não tardaria a nascer. Com o olhar para o horizonte o Tremere concorda com uma simples palavra:

- Vamos.

Dito isso, Lupinatti começa a caminhar junto ao Xerife para dentro do Ellisium enquanto tentava contabilizar a quantidade de inimigos que havia conquistado em duas noites. Não podia deixar nenhum deles passar despercebido, ou aquilo poderia significar seu fim.

Vincent ainda estava com o celular em mãos, quando Alanys não tinha nada a comentar a respeito, ele se percebeu a aproximação de Andreas e se levantou, dizendo enquanto guardava o celular no bolso:

-Posso ser o primeiro, monsieur Petrev.

Observou a maleta do feiticeiro e se impressionou por ele ter tudo preparado ali para coleta de sangue. Como alguém poderia andar por aí com essas coisas? Ou já tinham planejado tudo e ele estava sendo controlado para que oferecesse o seu sangue e o de seu clã naquela hora? Eram dúvidas estranhas que começavam a surgir em sua mente.

-Monsieur Petrev...a doação de sangue partirá apenas de mim, monsieur Sung e o delegado França. Os outros membros do clã não estavam presentes na hora da fuga da traidora e acredito que não será necessária a doação. A não ser que o principado deseje. Se puder consultar o Primógeno Lupinatti a respeito ou a príncipe, fique à vontade.

Abriu um sorriso carismático para o cainita e se acomodou em uma poltrona próxima a ele para fazer de fato a doação. Henry parecia preparado também. Guille estava em silêncio, por enquanto.

O Tremere percebe a aproximação de Vincent e sorri de volta à ele. Mas diante das palavras do Toreador, Andreas comenta:

-Verificarei com o Primógeno Lupinatti e com a príncipe Linda a possibilidade de não coleta dos outros membros. Mas gostaria que me passasse seus nomes para posterior consulta, caso seja necessário.

Já tinha preparado a primeira seringa e a insere no braço de Vincent, quando ele o oferece, coletando um pouco de seu sangue. Não era muito, na verdade nem precisavam de muito sangue para qualquer coisa. Guarda-o em um recipiente em que Andreas cola um adesivo com o nome do Primógeno Toreador e coloca a agulha utilizada e a seringa dentro de sua maleta, juntando a seringa, agulha e recipiente com o sangue com um elástico, para não misturar com os outros.

-Pronto senhor Lyon.

Sorriu ao Toreador e se virou à Henry, já com a segunda seringa e agulha preparados.

-Senhor Sung?

Caminhou na direção do oriental e sorrindo, disse:

-Quando estiver preparado.

O oriental faz um aceno de cabeça, informando que estava pronto e Andreas conduz o mesmo procedimento em Henry. Coleta um pouco de seu sangue e retorna para sua maleta, guardando tudo da mesma forma com que fez com Vincent. Já preparava a seringa e agulha para Guille França enquanto dizia.

-Delegado França, só falta o senhor.

Olhou-o e sorriu carismático, já tinha a seringa preparada para a coleta.

Uma mensagem de texto, em bretão, chega ao celular da ventrue.

"Estou bem, durmo fora hoje. Boa noite."

Lupinatti já estava são e salvo dentro do Ellisium quando seu telefone toca acusando uma mensagem. O ancião então o pega para conferir do que se tratava e lê a mensagem com um que de curiosidade.

Ou os Toreadores estavam muito desesperados por toda e qualquer informação que pudesse ser descoberta sobre seu Clã, ou aquilo poderia ser um boicote aos amantes das rosas, para condena-los de uma vez por todas como traidores da Camarilla.

De qualquer forma, Lupinatti descobriria isso mais cedo ou mais tarde. Sem pressa o ancião guarda o celular no bolso e troca olhares com o Xerife. Sem duvida o Clã da rosa estava em uma situação mais do que complicada e precisavam de explicações.

Depois da doação de sangue, Vincent sorri para Andreas, observando todo o procedimento do qual ele utilizava. Era bem metódico e logo estava colhendo o sangue de Henry. Passou sua língua no ferimento do qual Andreas colhera seu sangue, para fechá-lo e então se levantou, proferindo com certa dificuldade, já que sentia um sono sobrenatural terrível. O sol com certeza já tinha nascido e raras foram as vezes das quais ele ficara acordado até tão tarde.

-Messieurs...estou um pouco cansado e vou me recolher, se não se importarem. Com licença.

Se levantou, sentindo a dificuldade em manter-se acordado. Imaginou que desmaiaria a qualquer instante. Fora uma noite muito cansativa e estava exausto, mas prestava a máxima atenção para evitar qualquer raio de sol que porventura viesse atingi-lo.

Faltava Guille doar seu sangue para que o clã Toreador presente no Elísio pudesse de fato se recolher para os aposentos reservados por Marie Amélie. Se dirigiu à Zeladora:

-Primógena e Zeladora Bourdon...gostaria que me indicasse o aposento que foi reservado para meu descanso. Estou um pouco cansado e preciso me recolher. E seria possível que minha lacaia tenha acesso ao meu aposento durante o dia? Merci.

Aguardou as respostas de Marie Amélie e então seguiu ao aposento indicado, visivelmente abatido, não se sabe se pelo sono sobrenatural ou pelos acontecimentos em seu clã. Se recolheu e antes que caísse no sono, escreveu algumas ordens à sua carniçal, deixando na mesa de cabeceira da cama, despiu-se e deitou-se na cama, adormecendo logo em seguida. Aquela terrível noite tinha finalmente acabado para o Primógeno Toreador.

Após a coleta do sangue, o coreano trocou um rápido sorriso com Andreas, num gesto de agradecimento pelo seu serviço.
- Gamsahabnida... Obrigado... pelo seu serviço. E com licença...
Apressadamente, pegando suas malas e violino saiu em direção ao cambaleante Vincent tomando o cuidado com qualquer possibilidade da luz solar o tocar no caminho.  
Queria conversar com ele, mas o estado de Vincent denotava que aquele não seria um bom momento para conversa, era melhor esperar e deixar para a noite seguinte. Apenas aproveitou a proximidade para também pedir a Marie-Amélie a indicação de seu quarto. Esperava que fosse um quarto próximo ao de Vincent ou do dela, mas na verdade qualquer lugar de descanso seria bom, havia sido uma longa noite.
- E... Se não for muito incomodo, poderia apontarme o meu também, mademoiselle Bourdon? E espero que todos tenham um bom descanso... Até a noite Monsieur Primógeno Lyon
Assim que obteve resposta seguiu para ele, depositando suas malas num canto, trocando de roupa para algo mais confortável para dormir e então deitou-se na cama com o violino.
Ficou por alguns minutos dedilhando levemente suas cordas do violino, num som baixo que apenas ele ouvia. Dedilhando uma música lenta e suave, até pegar no sono.

((OFF: Gamsahabnida* - obrigado, em coreano))

O maldito Vincent oferecera o sangue do Clã inteiro e agora tentava barganhar uma mudança, ele oferecera o sangue para um Tremere que já possuia todos os instrumentos para a coleta, o que faz o Toreador desconfiar ainda mais da manobra. No entanto, quando chega sua vez, decide que a única coisa a fazer era entregar sua Vitae. O sol já nascera, e aproveitando para se afastar da janela, se aproxima do Tremere.

"- A vontade"

Oferece o braço com a camisa arregaçada para o Feiticeiro, estava muito irritado, mas fazia de tudo para não esboçar.