Hotel Glória - bairro da Glória

Vincent e henry se despedem e se recolhem. Andreas estava bem cansado e estava de certa forma preocupado com Lupinatti que ainda não tinha voltado da inspeção aos restos mortais da traidora. O sol poderia alcançá-lo onde ele estivesse, mas não deixaria transparecer sua preocupação e muito menos o seu cansaço.

Guille logo oferta seu braço e com um sorriso carismático, Andreas diz:

-Obrigado senhor França.

Espeta o Toreador e colhe seu sangue, seguindo o mesmo procedimento que fizera com Vincent e Henry. Anota o nome de Guille no frasco e começa a arrumar sua mala, fechando depois de poucos segundos.

-Pronto. Sangue colhido, já podemos nos recolher. Com licença.

Não espera resposta alguma do Toreador e se aproxima de Marie Amélie novamente e então questiona a zeladora sobre o quarto reservado para ele e se despede:

-Bom descanso senhora Bourdon. Vou me recolher. Foi um prazer imenso tê-la conhecido. Com licença.

E segue diretamente para o aposento. Já dentro do local, o Tremere barra a entrada com uma cadeira, impedindo que alguém entrasse, tranca a porta e pega o sangue coletado, guardando no frigobar do quarto. Confere as janelas bem fechadas, previamente preparadas para o descanso do Tremere e sem se despir, deita-se na cama, pegando seu celular e enviando uma mensagem ao seu Primógeno, adormecendo logo em seguida. Sabia que a próxima noite seria de muito trabalho.

OFF – SMS para Lupinatti: Me recolhi para um dos aposentos reservados e o sangue dos três já está em meu poder. Estou no quarto xxx e caso precise de alguma coisa. Andreas Petrev.

O Primógeno recebe uma mensagem de Andreas:

Me recolhi para um dos aposentos reservados e o sangue dos três já está em meu poder. Estou no quarto xxx caso precise de alguma coisa. Andreas Petrev.

Filippi olha a mensagem em seu celular, e seu semblante fica ainda mais mal-humorado que o normal, ao se lembrar do adorável pequeno Thomas, que desaparecera tão misteriosamente. Apenas resmunga para Lupinatti:

- É para irmos ver a príncipe...

Quando chegam ao salão, o grandão brujah já não consegue esconder que o dia o pegara de jeito. Mal consegue manter abertos os olhos azuis. Diz baixinho para Marie-Amélie, os braços caídos ao lado do corpo:

- A príncipe está nos chamando para uma reunião agora. Onde ela está?


Apenas espera a resposta para marchar insensível para o lugar indicado.

Guille depois de entregar seu sangue vai para o quarto que lhe haviam reservado, tomando cuidado com todas as janelas, ao chegar garante que as cortinas estavam bem fechadas e vai ao banheiro, dormiria lá para garantir a segurança, tranca seu quarto e a porta do banheiro, colocando a placa de não incomode.

Manda uma ultima mensagem ao seu carniçal e começa seu descanso diário.

Lupinatti concorda com um aceno de cabeça e logo segue junto de Fillipi em busca da Primógena Ventrue.

O mesmo problema do sono sobrenatural que caia sobre o Brujah também afetava o Tremere, que esfrega os olhos repetidas vezes com as pontas dos dedos indicar e polegar.

Assim que encontram a Ventrue, Lupinatti para e espera a reação da mesma. Ainda tinham que conversar com a Príncipe e aquilo com certeza prometia ser desgastante.

Lupinatti desperta logo na primeira hora do anoitecer. A noite passada havia sido tão conturbada quanto a anterior, mas ao menos o ancião não sentia mais dores.

Ao sentar-se na cama o Tremere passou a mão por seu peito, acariciando o local onde até ontem havia uma enorme ferida aberta pela espada de um lobisomem. Ou melhor, pelo vento produzido pela espada de um lobisomem.

Ainda restava um incomodo em suas costas, resultado da batalha com Ian, mas com um rápida concentração a dor e o ferimento simplesmente sumiram.

Lupinatti então se pôs de pé e caminhou até o espelho do quarto. Estava novo em folha, mas sujo com o sangue seco das vitimas que tinha matado na noite anterior. Sem duvida precisava agradecer a Carlent pelo bom trabalho, mas aquilo ficaria para outra hora.

Sem mais delongas, o ancião seguiu para o chuveiro e tomou um banho rápido para tirar a sujeira de seu corpo. Enquanto se limpava, deixou sua mente trabalhar nas coisas que teria que fazer para aquela noite.

Assim que terminou o banho, Lupinatti seguiu para o quarto e pegou roupas novas, trazidas por seus carniçais, e as vestiu. Uma calça social preta, camisa social azul marinho e sobretudo preto.

Agora, devidamente vestido, o ancião pegou seu celular no bolso do antigo sobretudo e notou que Andreas havia lhe enviado uma mensagem ainda na noite anterior. Após lê-la Lupinatti digita uma nova mensagem para Rhykan e Andreas:

“Siga para a sala do Clã Tremere e cuide de recolher todos os sangues faltantes do Clã Toreador. Vou estar solicitando ao Primógeno que envie os membros faltantes para a sala. Depois disso leve os frascos para Rhykan na capela. Cuidado para não ser seguido. Rhykan, trabalhe no desbloqueio das alas da capela. Assim que voltar conversamos sobre o que iremos fazer. Não irei demorar. Quando Andreas chegar, foque em analisar as amostras e ver se descobre algo.”

Após enviar a mensagem, o Primógeno começa a digitar nova mensagem, desta vez para Lyon:

“Boa noite. Um membro de meu Clã irá fazer a coleta do sangue dos membros de seu Clã que ainda faltam. Ele estará na sala do Clã Tremere. Por favor, peça que sigam para a sala.”

Ao final da mensagem, Lupinatti começa a escrever a ultima mensagem, para Jessica Montechio.

“Estou no Elísio no quarto xxxx. Podemos nos encontrar aqui?”

Assim que enviou a mensagem o Tremere jogou o celular sobre a cama, caminhou até a janela de seu quarto e abriu a grossa cortina que impedia sua visão. A noite no Rio parecia agitada e Lupinatti deixou seus sentidos se aguçarem para ouvir a movimentação das ruas. Sua barriga começava a dar os primeiros sinais de fome, pois foi necessário muito sangue para curar as feridas. Teria que caçar aquela noite, pois não poderia se dar ao luxo de um outro frenesi pela fome.

O Tremere desperta e antes de levantar-se da cama pondera sobre os acontecimentos da noite anterior. Percebeu rapidamente que estava entrando em um vórtice de puro caos no momento que chegara à Capela Tremere. A feição de Rhykan quando o recebera deixara claro que o clã não estava muito bem ou que acontecera algo muito sério. Infelizmente nada lhe foi relatado. A traição da Toreador colocaria o clã da Rosa em uma situação complicada, apesar de ter entendido a ação do Primógeno em doar o sangue do clã aos Tremere e que isso poderia conseguir um pouco de confiança da Torre de Marfim, o que não aconteceu.

Abriu um sorriso malicioso e olhou para o frigobar que mantinha o sangue de três membros do clã guardados e refrigerados. Tinham os membros do clã da Rosa em seu poder e sob o poder do clã Tremere. Seu celular vibra, como se adivinhasse que Andreas tivesse despertado. O cainita finalmente se levanta e se senta na cama, pegando o celular e verificando a mensagem que recebera. Era do seu Primógeno, Christopher Lupinatti. Leu a mensagem e a respondeu sucintamente com um “Como desejar”.

Tomou um banho rápido e recolocou seu terno, aprontando-se para seguir até à sala destinada ao clã Tremere no Elísio. Pegou apenas seu aparato de coleta de sangue e resolveu deixar os frascos com o sangue de Guille, Vincent e Henry dentro do frigobar do quarto. Era mais seguro deixa-lo ali. Arrumou seus equipamentos na sua maleta, verificou se as janelas estavam de fato bem fechadas e saiu do quarto, trancando-o assim que o deixou.

Parecia não haver sala destinada ao seu clã, já que um funcionário da corte parecia saber o que o Tremere procurava. Solicitou uma sala privativa e informou que aguardava algumas pessoas e que quando chegassem, indicasse aquela sala. Diante desse empecilho, Andreas envia a seguinte mensagem ao Primógeno Tremere:

SMS para Christopher Lupinatti: Senhor Lupinatti. Ainda não temos uma sala específica e reservei a sala xxxxx para receber os membros designados. Já estou na sala, aguardando-os.

Entrou na sala e se acomodou, esperando a chegada dos outros membros do clã da Rosa. Enquanto isso ele pegou seu celular e começou a ver as notícias dos jornais locais. Talvez alguma coisa interessante tenha acontecido durante o dia e como ele precisava aguardar, era melhor fazê-lo com algo útil.

Lupinatti recebe uma mensagem de Texto de Rhykan que dizia: 'Regente, acho que ainda não foram destinadas salas para os clãs no Ellisium e nem sei se serão. Onde devo lhe encontrar exatamente?'

Lupinatti escuta o barulho feito pelo vibrar de seu celular sobre a cama. Normalmente ele faria uso de seus poderes para trazer o celular até ele, mas estava com pouco sangue para certos luxos.

Caminhando então até o aparelho o Tremere nota que duas mensagens haviam chegado. Ao checa-las o ancião fica confuso, mais precisamente com a mensagem de Rhykan e então responde:

“Na capela. Irei ter uma reunião com Jéssica Montechio e logo em seguida voltarei para a capela. Peço que trabalhe no desbloqueio das salas para que possamos ter acesso aos livros de rituais e linhas. Se Andreas chegar até ai antes de mim ajude-o a investigar as amostras de sangue.”

O celular da Primógena Ventrue vibra acusando uma mensagem:

"Boa noite Srª. Me chamo Asher King, membro do Clã Ventrue e recém chegado na cidade. Gostaria de sua disponibilidade para formalmente me apresentar."

O corpo estava pesado na maciez da cama. Com dificuldade abriu os olhos, depois de alguns minutos lutando contra a vontade de ficar na cama e ser um verdadeiro morto, sentou-se na cama. Talvez fosse o agito da noite anterior, ou ainda problemas com o fuso, ou tudo. Mas, parecia mais difícil do que fora antes se levantar para a noite. Ao menos a cama era confortável, Marie Amélie realmente havia dito a verdade sobre ter quartos que preparara.
Por fim se levantou.
Foi ao banheiro, tomou um bom banho, aquilo quando vivo o ajudava a despertar e talvez tal hábito ainda o ajudasse agora.
Retornou ao quarto pegando na mala roupas, passando por um momento de dúvida se deveria vestir algo mais formal ou casual, não saberia se poderia ter mais reuniões surpresas com pessoas importantes, ou se teria um tempo para andar, conhecer a cidade e buscar um canto para si. Terminou pro decidir usar um jeans escuro discreto, uma camiseta vinho e por cima um blazer preto caso precisasse de algo mais formal fosse necessário. Teria um look um tanto quanto moderno, mas aceitável em situações sócias que pudessem surgir.
Após se vestir, sentiu uma súbita necessidade de tocar seu violino. Observou as paredes e foi até uma delas dando leves batidas com o dedo vendo se caso tocasse ali iria acabar atrapalhando outros quartos com o som que vazasse do lugar.
Felizmente as paredes pareciam até bem grossas, não resistindo a vontade tomou o instrumento em mãos e deu início a uma breve sessão de treino e aquecimento fazendo rápidas transições de acordes e logo começou a tocar a melodia de “Moon River”, de forma tranquila apenas para acordar, se distrair e treinar.
Era a forma de se preparar para a noite que começava.

(( Moon River - violino ))

O despertar não é nada agradável. De súbito e assustado o Toreador desperta. Tinha tido um pesadelo onde a Camarilla o perseguia de forma fulgaz em uma caçada de sangue da qual não fazia nenhum sentido. Tinha sido condenado pelos erros dos outros e isso o matava no fim. Quem acabava com sua não vida eram Linda e Terry. Seu peito arfava com uma rapidez tremenda, e se soubesse que suas glândulas sudoríparas não estivessem mortas, poderia jurar que suava frio.

Olhou em volta do aposento e tudo estava do mesmo jeito de quando foi descansar. Tudo no mesmo lugar. Na verdade seu terno imundo com arroz e outros restos de comida da lixeira do Hotel Glória estava límpido. Alanys tinha visitado o cainita durante o dia e cuidara dele. Pelo menos alguém estava cuidando dele. Colocou as duas mãos no rosto e ficou assim durante um tempo. O pesadelo que teve não era nada se comparado ao que estava vivendo. Horazio, Natanael, Xica e Guille...cainitas que deveriam estar edificando o clã e a Torre de Marfim pareciam fadados à causar mais problemas ao Primógeno. As lágrimas de sangue pareciam querer deixar seus olhos, mas apesar de todo o peso com o qual estava lidando, Vincent permanece firme e não chora.

Nu ele se encaminha ao banho. Gostava daquela tarefa que tornara-se tão comum ao acordar e ao se deitar, mas esta noite ele não estava gostando de nada. Tanto que seu banho foi muito rápido. Trocou-se e percebeu que seu celular vibrava. Teve vontade de jogá-lo pela janela, não queria mais problemas e tinha certeza de que não era Alanys informando-o sobre suas pesquisas diárias. Pegou o celular e verificou a mensagem com um sorriso malicioso na face.

Digitou três mensagens rapidamente e as enviou sem pestanejar. Uma endereçada à Bruno, outra à Victoria Ash e a terceira para Christopher Lupinatti. As ordens partiam de cima, da príncipe, e se algum dos dois tivesse alguma coisa contra, que falariam diretamente com Linda Wilson. Já imaginava a senhora de Natanael ralhando com Vincent por causa disso, mas entraria por um ouvido e sairia por outro. No momento precisava urgentemente fazer a investigação da qual a Príncipe solicitara. Esperava poder contar com Guille, Henry e Bruno para isso, mas não tinha muita certeza do primeiro e do último. E também não sabia o que achava do sobrinho, ainda.

Abriu a porta do quarto e viu que Alanys o esperava. Sorriu de forma gentil para a carniçal e fez um gesso para que ela entrasse. Tinha dado algumas tarefas para ela e queria saber dos resultados. Conseguia ouvir o som de violino. A melodia tocada era muito agradável e achou que fosse seu sobrinho tocando. Infelizmente não tinha tempo para ouvir tão bela composição.

-Por favor, sente-se e me diga quais foram os resultados obtidos nas tarefas das quais lhe passei. O advogado que solicitei. É solteiro? Famoso? Está no auge da carreira? Também quero saber sobre o apartamento. E sobre a sedução de um dos funcionários do Museu de Arte da cidade? Conseguiu alguma coisa nestes três casos?

Abriu um sorriso amigável para a carniçal.
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OFF: Sms para Christopher Lupinatti: Boa noite monsieur Lupinatti. Assim será feito. Att, Vincent Lyon.

SMS para Victoria Ash: Boa noite mademoiselle Ash. Mademoiselle Wilson solicita sua presença no Hotel Glória para doação de sangue. Att, Vincent Lyon.

SMS para Bruno Modenesi: Boa noite monsieur Modenesi. Mademoiselle Wilson solicita sua presença no Hotel Glória para doação de sangue. Att, Vincent Lyon.

Ao receber as novas mensagens confirmando a vinda de Jéssica e a ida de Rhykan para a Capela o Tremere apenas volta a jogar seu celular na cama e caminha até a janela para observar a noite.

Tinha muitas coisas para fazer e as noites do Rio mostravam ser curtas e agitadas, mas felizmente parecia que podia confiar em Rhykan e talvez em Andreas para dividir o peso do Clã.

Enquanto aguardava a chegada da Ventrue o ancião Tremere permaneceu onde estava, apenas contemplando a noite.

Dez minutos de puro deleite de homem e violino, Henry sempre se distraíra facilmente com música especialmente quando estava sozinho e sem ninguém para poder julgá-lo. Tinha muitas vezes a impressão de se tornar uno com o instrumento.
Foram dez minutos de melodias, mudanças de acordes e tons, dedos percorrendo cortas e movimentos de um arco sobre elas.
Ao finalizar aquele breve treino se sentia mais leve e desperto, preparado.
Botou o comum sorriso gentil que costumava apresentar em sua face, guardou o violino e pegou na mala a carta de Mademoiselle Tatiana e saiu do quarto indo até onde anteriormente vira Marie-Amélie indicar como sendo o quarto para Vincent.
A noite anterior fora tão confusa que nem tivera ele tempo para conversar com o Primógeno ou lhe entregar a carta de sua senhora.
Parou em frente a porta do quarto e deu três batidas, esperando estar no quarto certo e que Vincent estivesse acordado e livre.
- Monsieur Lyon?

Guille acorda no Hotel, um pouco perdido até notar que dormia no banheiro, protegido do Sol que agora se punha. Estava na hora de sair dali, precisava ficar longe da corte, estava começando a se achar político de mais, e fazia dias que não tinha uma boa luta corpo a corpo, Wanderlei teria que fazer valer a pena, pois o Toreador estava com vontade de chutar um traseiro pela noite.

Ele realmente esperava que ninguém o interceptasse, e observando se estava tudo conforme tinha deixado no quarto, se retira, indo imediatamente para a saída do Hotel.

Assim que escuta o telefone tocar Lupinatti sai de seu transe, caminha na direção do aparelho e o atende:

- Boa noite.

Vincent aguardava que sua adorada carniçal começasse a falar sobre o que lhe foi pedido para fazer durante o dia. Ela lhe dá um relato bem feito sobre o que foi pedido e ele sorri quanto a isso. Ter um advogado promissor como aquele ao seu lado lhe ajudaria e muito no mundo mortal.

-Obrigado querida. É uma pena que não tenha conseguido nada no Museu de Arte...mas peço-lhe que continue insistindo. Lhe darei algumas obras de minha autoria para fazer uma doação ao Museu e uma doação em dinheiro. Acredito que isso abrirá portas para você chegar em alguém de importância no museu.

Enquanto falava com a carniçal, ele gravava o número do advogado em seu celular.

-Gostaria que você conhecesse alguém...na verd...

E é interrompido por batidas na porta. Achou que fosse o xerife já começando suas investigações, mas reconheceu a voz de Henry Lee Sung.

-...creio que ele tenha lido meus pensamentos. Pode deixar que eu atendo.

Caminhou na direção da porta e abriu-a com um lindo sorriso no rosto. Ao ver Henry, o abraçou fraternalmente, dizendo:

-Bom soir monsieur Sung.

Estendeu o braço quarto adentro e completou:

-S’il vous plaît.....

Assim que Henry entra no local pode perceber a presença de uma mulher muito bonita. Vincent fecha a porta e os apresenta. Alanys já estava de pé:

-Monsieur Sung...está é mademoiselle Alanys. Ela é meu braço no mundo mortal enquanto estou em sono profundo. Querida...este é meu sobrinho, cria de minha irmã Cecyl. Ele chegou ontem ao Rio de Janeiro.

Aguardou que se cumprimentassem e antes que Henry pudesse lançar algum assunto, disse à Alanys.

-Querida...compre toda a mobília do novo apartamento. Nossa moradia oficial será lá. A mansão Lagriever será apenas fachada para os outros membros.

Virou para Henry:

-Perdão Monsieur Sung...mas já possui residência no Rio de Janeiro?

Era bem prático e conseguia disfarçar a situação terrível do clã da Rosa.

Andreas Petrev continuava a mexer em seu celular. Lia as notícias locais para saber o que o dia poderia lhe fornecer enquanto aguardava os outros membros do clã da Rosa para a coleta de sangue.

O celular de Luiz Filippi toca indicando uma chamada, mostrando no visor o número que poderia ser familiar, talvez da noite anterior.