Centro Cultural Banco do Brasil

O Brujah segue seu companheiro que volta ao saguão e para para falar com a Primógena Emilie. Stevie ainda tinha muito o que fazer, Gangrel e o orfanato, mas percebia um certo carinho dos dois, acha interessante aquela proximidade. Principalmente para o futuro da revolução.

Stevie permanece ao lado de Luis sorrindo, não perto demais para incomodar, mas perto o suficiente para sua presença dar uma leve apressada em Fillipi.

O Nosferatu pega o cartão, da uma rápida olhadela, afinal sua memória guardaria aqueles dados sem qualquer problerma e o guarda no seu sobretudo...

Finalmente e ele sorri para a Toreadora, mostrando-lhes os caninos salientes... O lindo rosto da Cainita reflete no oculos escuros do Nosferatu e ele assevera:

Aceitarei sua sugestão... Farei meus contatos e levantarei a situação... Não será dificil... Farei contato até o final da noite. Acaso tenham uma historia pronta peço que me informe para que meus passarinhos possam espalha-la tambem

Ele levanta a gola de seu sobretudo e faz menção de se encaminhar a saida caso não haja mais nada a ser dito

- Logo estarei aí - despediu-se, já dentro do carro.

OFF: Segue Ruas ZOna Sul.

Guillermo Crown avança ao lado de sua nova "tutora"... Ele prefere permanecer calado quando a mesma saúda a todos e esquadrinha a sala gravando mentalmente o rosto dos presentes... Era sempre bom gravar eventuais concorrentes...

Caminha ao lado da Praetor até serem interpelados pelo Ventrue Paul G...

Considerando os eventos da noite, prefere aguardar a manifestação de Marie Amelie, bem como que a conversa fosse direcionada a si mesmo

O nosferatu vai até um dos banheiros do Centro Cultural, ali ele concentra o poder do seu sangue. Queria ajuda. Precisava dos pequenos. Convoca os insetos que viviam na rede de esgoto. Os colocaria para serem seu olhos e ouvidos atrás daquele que precisava investigar.

OFF: Andre usa o chamado, pra convocar baratas.

Com sua gola levantada e o óculos refletindo o belo rosto da Toreadora, Calebros sorri ao perceber que pelo menos ali haveria confluência de esforços...

Agradeço o seu interesse no auxilio da manutenção desta Cidade minha Cara.... Decerto farei contato até o final da noite... Desejo bons auspicios na sua demanda

Ele estende os longos dedos em formas de garras e aperta gentilmente as mãos da Canitia...

Nos veremos em breve....

Calebros faz um meneio de cabeça e se despede silenciosamente...

Ele se encaminha para fora do prédio do CCBB, nesse meio tempo busca o poder de sua vitae para corporificando a aparencia de um ser humano...

(OFF: Usando Mascara das Mil Faces)

Eugênio escuta o chamado da príncipe e entra na sala.

"- Boa noite, Sra. Príncipe."

Eugênio tentava cumprir o protocolo, mas Linda parecia afeita a diálogos mais diretos. Ouvindo o convite para se sentar o Ventrue aceita e se acomoda na cadeira indicada pela príncipe. Mal se acomodara e já recebe o primeiro direto bem no queixo. Amigável, Eugênio mantém uma postura serena e amigável e responde ao questionamento.

"- De fato Sra. Príncipe. Já é minha segunda noite em terras cariocas e infelizmente não pude me apresentar devidamente à corte dada a excepcionalidade dos acontecimentos."

Não cabia a Eugênio questionar o posicionamento de seu clã mesmo que fosse com o príncipe da cidade. Da mesma forma, como ainda não estava aceito não seria de bom tom verbalizar isso para o mesmo. Amigável, ele tenta sair pela tangente e fugir dessa chamada.

O boa noite proferido pela estrangeira recém chegada arranca Bruno de sua contemplação. Instantaneamente ele fecha a boca tomando o cuidado de sugar qualquer possível baba que estive se aventurando do lado de fora. Enquanto passava as costas da mão numa ultima conferida ele escuta seu amigo Paul se despedir e caminhar em direção à desconhecida. Observa por alguns instantes e, finalmente, repara que está sozinho ali no meio da sala igual a um dois de paus.

*Porra, que sacanagem. Cadê todo mundo?* Bruno olha para Emilie que permanecia enredada com duas figuras; olha para seu amigo Paul que agora conversava com outros dois desconhecidos, para dar de ombros e ir até o bar para pegar uma dose de uísque só pra molhar o bico e lubrificar seu cérebro morto.

*O brujah olha na direção do olhar de Emilie, então diz*

- Hum... Apresente-nos, então! Ajuda é bem-vinda, tenha certeza...

Emilie não concordava com a previsão pessimista de John, mas não prolonga a discussão.

Com um ponta de orgulho, ela gesticula em direção a seu irmão de clã, apresentando-o para Filippi.
- Este é John Smith. Ele chegou ao Rio de Janeiro hoje, movido por suas percepções a respeito dessa cidade. É uma pessoa de ação, com interesse em fazer parte da linha de frente da defesa da cidade.

Era tudo o que poderia falar a respeito dele, mas o suficiente para que o próprio John desse continuidade.

Ele estava observando o que se passava ao redor, quando Emilie fez a apresentação e escutou a resposta do brujah, John permaneceu alguns instantes em silêncio.

*Ao contrário de Paul G, os grandes olhos verdes da anciã ventrue piscam com uma humanidade inusitada - talvez a companhia constante do "anjo vampiro" Mikael da Bretanha, legendário por sua bondade, acabasse mesmo influenciando seus colaboradores. Ela fixa os olhos aos dele e esconde o incômodo que a ausência absoluta de qualquer traço humano lhe provoca por um instante por trás de um sorriso encantador*

- É uma grande honra conhecê-lo, monsieur G! Sim, sou Marie-Amélie Bourdon. Este é Guillermo Crow, outro membro da Casa do Cetro. Viemos para ver a honrada príncipe Wilson... cumprir nossas obrigações. Está bem instalado no Rio de Janeiro, monsieur?

Stevie gostava de Luis e achara Emilie gente boa, mas eles ficarem de papinho ali com trabalho a ser feito era um pé no saco. Alguma segunda intenção tinha ali com certeza.

O Primógeno se aproxima um pouco mais da conversa, porque aparentemente a Primógena Malkaviana queria indicar aquele que tinha feito uma apresentação meio estapafúrdia na reunião com a Príncipe para ajudar nas investigações. Um pouco de Auspícius não matava ninguém, mas o sol que nasceria em breve matava, ah se matava.

"- Pois não, Príncipe."

Eugênio se levanta para finalmente se apresentar à príncipe.

"- Me chamo Eugênio de Beauharnais, membro do Clã da Realeza e lhe peço permissão para estabelecer refúgio por tempo indeterminado e caçar em vossos domínios. Me comprometo, em troca, a colaborar com a Torre de Marfim com o que for necessário para um principado estável e forte."

O Ventrue profere suas palavras com clareza e calma sem tirar os olhos do olhar da Príncipe. Ao final faz uma leve reverência com a cabeça e aguarda a resposta da príncipe.

O ventrue analisava Paul G antes de proferir qualquer palavra... Conhecia a fama de tubarão que o mesmo possuia... No entanto... Um peixe muito grande poderia se enroscar em aguas rasas como o Rio de Janeiro...

Ele sorria para o Ventrue... Sua humanidade ao contrario da do outro se ressaltava no brilho manipulador de seus olhos...

Folgo em saber que está bem meu caro irmão de clã... Esta Cidade é uma Meca de possibilidades para homens de negocios como nós. Muito possivelmente existe confluência em nossas expectativas

Se ainda fosse humano Eugênio respiraria fundo antes de dar esse passo tão fundamental o que na verdade não era uma escolha. Como não era o caso ele apenas mantém sua postura serena e faz mais um meneio com a cabeça agradecendo a confiança. Ele recebe o papel das mãos de Linda Wilson e diz:

"- Estou a disposição de seu principado e da Torre de Marfim, Príncipe."

Eugênio confere rapidamente a lista com os contatos de todos os primogenos, dobra a folha e a coloca no bolso interno de seu paletó.

"- Entrarei em contato agora mesmo com a Sra. Bourdon para verificar o local da reunião e convocar os primogenos. Quando a Príncipe prefere realizá-la?"

Emilie espera John Smith se manifestar.

*Filippi estende a mão para John*

- Muito prazer. Estamos saindo agora para uma missão. Pode vir, será útil.

*Sem outra palavra, dá um sorriso de lado para Emilie, apertando o rosto dela com um dedo, à maneira de despedida, e começa a caminhar para Stevie, olhando para ver se o malkaviano os seguiria*