[CAERN] Clareira Central

Darius já se prepara para responder a pergunta de Kyle quando a mesma lhe da um apertão na bunda na frente de toda a Assembleia. O Ahroun se controla para que seu corpo não reaja a “surpresa” e então comenta entre os dentes:

- Vamos acabar sendo repreendidos por conta disso...

Logo o uivo do Galliard da matilha pode ser ouvido e seu espírito se torna mais vivo. Aquilo era o sinal de que a Quebra do Osso iria começar.

A atenção é voltada para o centro do Caern e depois da presença do Totem ser invocada e Ira de Thor ter quebrado o osso o mesmo revela algo que faz o sangue de Darius gelar. Algo já havia acontecido com a Fênix e talvez se tratasse de seu sequestro pela FESN.

Darius uiva em respeito ao conselho como era de costume e logo uma Fúria Negra toma a palavra e começa a contar como havia sido o sequestro da Fênix. Enquanto ela fala Uli comenta sobre o caso da Fenix. Estavam atrasados, mas tinham que aproveitar aquele momento para resolver tudo que pudessem resolver.

É com esse pensamento que o Senhor das Sombras aproxima o rosto de Gregory para falar-lhe, mas audível a toda matilha:

- Acho que é uma boa oportunidade para você desafiar Drink no Abismo... Assim saberemos quem é o Garou e poderemos ver realmente se ele já tem algum nível de corrupção.

Kiba concorda com um aceno de cabeça para Arsenal. A velocidade era sua melhor vantagem, mas assim como em seu primeiro golpe o Cria de Fenris havia conseguido intercepta-lo e finalizou o combate. Por mais que duvidasse da resistência do Fianna, ele havia se mostrado um grande guerreiro.

O comentário de seu novo Galliard lhe chama a atenção, mas o Ahroun não tinha muito mais a acrescentar. Apenas concordou com um aceno de cabeça e disse:

- Ele terá outras chances... Foi uma boa luta, e pelo visto nasceu um respeito entre eles...

É então que um uivo toma seu coração e o inspira profundamente. O Mestre de Cerimônias havia chamado a todos para a próxima parte da Assembleia.

O Ahroun então se cala e assiste Fênix de Prata convocar o poderoso Unicórnio para abençoar aquela Assembleia e Kiba instintivamente meneia a cabeça em reverencia ao grande espírito.

É dado então os primeiros relatos da reunião, seguidos da apresentação do conselho da Seita. Nenhum nome ali surpreende o Presa de Prata, pois inquestionavelmente eram os Garous mais envolvidos a política da Seita.

Nymmeria é a primeira a se manifestar depois que Ira de Thor da a palavra a quem quisesse falar. As lembranças do combate desta noite e da noite anterior ainda eram bem vivos na mente do Ahroun, fazendo com que ele recriasse cada momento da narrativa como um flash back.

Não comentou nada da narrativa, pois já sabia que tudo aquilo seria tratado muito em breve. Queria comentar sobre a possível visita de Declan ao Reino do Pesadelo, mas com uma missão de grande escala como a missão da Fênix, imaginou que aquele não era o momento mais oportuno para aquilo.

O Cria de Fenris ouve a avaliação do Fianna sobre o combate e logo em seguida o apoio de seus irmãos sobre o desempenho do Ahroun. As palavras de Nymmeria, como esperava, tinham mais motivação que os demais, por se tratar de uma Galliard.

- Você terá outras chances de testar sua força contra ele e reverter o quadro... Vocês estão no mesmo nível.

O uivo do Galliard da Seita lhe chama a atenção ao mesmo tempo que inspira o Theurge a participar da Assembleia.

Logo, as formalidades da invocação do Totem e a Quebra do Osso começam e Ira de Thor reforça que falaram sobre a Fênix aquela noite. Quando o Líder da Seita fala novamente sobre os duelos Draven encontra Uli o encarando mais uma vez. Não tinha certeza se com a situação da Fênix em questão o Presa de Prata iria desafia-lo aquela noite, mas novamente cruza os braços e retribui o olhar, deixando seus músculos em evidencia para mostrar sua superioridade física sobre o Galliard.

Mudara para Crinos assim que Nymmeria sugere que fossem de fato para a Assembleia e ao pedido de Selene para tomar a forma de Batalha. Não era difícil de notar o gesto ofensivo da uma garou da Arautos do Trovão para o Cria de Fenris que iria enfrentar Bryan. Olhou para Draven instintivamente e pelo pouco que conviveu com Draven, já tinha noção de que os Crias não eram muito fáceis de se lidar com seus temperamentos explosivos.

Meneou a cabeça positivamente para Hal. Isso era inegável. A FESN estava realmente tentando manter o véu a qualquer custo. Sagittarius dá início à Assembleia, não sem antes dirigir um olhar fulminante para a garou que fizera o gesto ofensivo ao Cria de Fenris. É então que Vingança de Hermod diz que a Arautos do Trovão renasceu com o Vulcão e se intitula Renascidos pelo Fogo.

”Um ótimo nome para honrar o Vulcão.”

Mas vaias são ouvidas por todos os cantos da Assembleia. Yasmine achava aquele tipo de coisa completamente desnecessária. A batalha iria começar a qualquer momento quando Draven comenta que era Kevin que ligava para ele. Quando Orgulho de Fenris retorna, Yasmine ouve que o Andarilho estava bem e estava vindo ao Caern. Um alívio e um problema a menos para resolverem.

Nymmeria sugere que a matilha uivasse toda vez que Bryan tivesse um golpe certeiro ou fosse anunciado. Era uma ótima forma de apoiar o Fianna sem atacar a Renascidos do Fogo. Ouve o uivo de Kevin chegando atrasado e os olhares de repreensão para a Titãs. Imaginou que em breve eles seriam os vaiados, mas isso não passa de imaginação. Yasmine uiva quando o Fianna acerta o gilete no Cria e não pode deixar de notar que Justiça Cega comenta sobre Kevin e sobre o golpe de Lua Sangrenta. A Portador fica impressionada com o chute desferido por Bryan e pensa que ele poderia ser um ótimo lutador de Kailindô, se fosse um irmão de tribo. Bryan parecia bom, mas duelos eram completos enigmas.

A luta segue frenética com a visível vantagem de Bryan. A cada golpe do Fianna, Yasmine uiva para apoiá-lo. A Ragabash odiava este tipo de coisa, mas aquele duelo estava muito interessante até para ela. Comentários são feitos, mas não por parte da Portador da Luz Interior que permanecia atenta à luta. Poderia aprender muito apenas vislumbrando as habilidades dos dois.

A luta tem um ritmo frenético e termina antes de Yasmine perceber de fato. Bryan tinha perdido o duelo, mas lutara de uma forma magnífica. Assim que os garous presentes uivam em honra aos duelistas, Yasmine também o faz. Tinha sido um duelo muito satisfatório, apesar dos ferimentos dos dois que pareciam graves.

Assim que Bryan retorna e é cumprimentado por Justiça Cega, Yasmine faz questão de comentar:

-Seus movimentos são impressionantes, Lua Sangrenta. Aquele gilete e o gelo deixando suas mãos realmente me deixaram muito impressionada. Fez uma ótima luta. Meus parabéns.

Com isso a assembleia tem seu real início. O Unicórnio aparece, mas não era o Unicórnio Arco Íris do qual ensinara Yasmine o dom Toque da Mãe, era o totem do Caern. Ela sentia a energia de gaia em todo o seu corpo e por isso, seu coração batia muito rápido. Ira de Thor apresenta o novo conselho e a Ragabash uiva novamente ao pedido do líder da seita. Corajosa, Nymmeria é a primeira a se pronunciar sobre a Fênix e faz o relato bem detalhado sobre o caso.

Segundo o líder da seita, o assunto Fênix, Vampiros e mudanças estruturais seriam tratados naquela quebra de osso. Outros assuntos fora da pauta e duelos poderiam ser tratados naquele momento. Ouve o anúncio de um garou que acabava de chegar e procurava a Arautos que agora era a Renascidos. Nym tinha informações sobre os esconderijos de alguns vampiros ou eram locais onde eles se encontravam. Mais uma vez Ira de Thor reitera que o assunto vampiros iria ser tratado nas pautas estipuladas pela Seita e deixa a assembleia aberta para outros assuntos.

Kiba não havia dado muita importância para o uivo que anunciava a chegada de um novo Garou, pois o mesmo não procurava pela Esquadrão da Fúria, mas quando Ira de Thor comenta sobre o nome do Garou o Ahroun ergue as sobrancelhas em sinal de surpresa.

Diante do questionamento de Arsenal o Presa de Prata apenas observa o recém chegado, tentando lembrar dele, mas tinha tanto tempo que havia saído de Chicago que não o reconheceu logo de cara.

- Não tenho certeza cara... Mas Valentine não é um nome “comum”. Ele parece um pouco com meu pai e meu tio, mas parece ser mais velho que eu e Gregory... Lembro de um Alex, mas achei que ele tinha morrido na traição do meu tio.

Seu olhar se focava no Filho de Gaia, que tinha potencial de ser mais um Valentine perdido. Queria ter a chance de conversar com o Ahroun, mas não teria chances naquele momento.

Finalmente tudo tinha terminado e o babaca se junta a Renascidos para prosseguirem com a Assembleia. Um Galliard da o uivo chamando e inspirando todos a prosseguir para a Quebra do Osso que é feito pelo Líder da Seita.

Não tinha nada a acrescentar, por isso escolheu ficar em silencio, destinando ao babaca apenas um rápido olhar quando este PEDE pra ficar ferido.

“Eu aqui querendo cura e esse infeliz querendo ficar machucado... Vai entender...”

Um uivo de mais um Garou chegando a Seita e procurando a “Arautos do Trovão” é ouvido por todos e Aman é quem toma a iniciativa de fazer a recepção.

Amanda não sabia quem era, então provavelmente era um Garou novo na Seita. Depois da recepção de Ira de Thor e da explicação sobre o novo nome da matilha o mesmo comete a “gafe” de esquecer o nome de Aman. Amanda não sabia se aquele esquecimento era verdade ou não, pois Fenris normalmente tinham memória de peixe.

A provocação do babaca é respondida por Amanda com um aceno de cabeça e um novo comentário:

- Tomara que não seja um pau no cu...

Boom parece entender que tinha feito alguma coisa errada. Só não gostou da atitude de Severino em relação ao gesto da Andarilho. Imaginou que ela seria repreendida pelo Alpha e quem faz isso é Sylvia. Esperava que a assembleia toda não tivesse vislumbrado o gesto de Boom, mas isso cai em terra quando Sagittarius dá um olhar fulminante para a Andarilho e depois para Severino. Lilibeth assume sua forma Crinos por causa do começo da assembleia. E pensa que seria interessante que o Juiz da seita, da mesma tribo de Boom, conversasse um pouco com ela. Era perceptível a sabedoria do garou e isso poderia ajudar e muito com Boom. Já o Cria ela não tinha solução, eles eram bom em lutar, mas não muito em compreender as coisas.

Siegfried segue para a luta contra um irmão de tribo da galliard, Lua Sangrenta. Ela estava dividida, enquanto queria que sua tribo vencesse, queria que Vingança de Hermod vencesse para trazer um pouco de glória para a Renascidos que estava em um estado lastimável.

O duelo iria começar e era perceptível que o apoio quase integral do Caern ia para o Fianna. Lilibeth se sente orgulhosa, apesar das vaias estarem sendo dirigidas à Renascidos assim que Hermod anuncia a matilha. Não tinha problema algum quanto às vaias, com o renascimento da matilha, eles iriam mudar este quadro. Era muito provável que ela seria vaiada quando fosse apresentar a matilha mais tarde, mas isso não a impediria de fazer um ótimo trabalho. Ela mantém a cabeça erguida e absorve as vaias como absorvia o ar puro que respirava. Tentava se fortalecer com elas. E assim que Siegfried olha para a matilha, Lilibeth meneia positivamente a cabeça para ele, tentando apoiá-lo.

O comentário de Sylvia não passa despercebido à Fianna que apenas sorri de volta. Iriam engolir aquelas vaias junto com as palavras da Galliard em um futuro muito próximo. Michell a responde e consegue tirar outro sorriso da Galliard.

O duelo começa com variados golpes. Resolveu deixar o anúncio de Kevin para lá e se focar no duelo. Fetiches e dons estavam igualmente ativados e o Fianna parecia muito habilidoso. Mas o Cria parecia duro na queda. Um sorriso feio surge na face da Fianna que apoiava seu irmão de tribo. Lilibeth sabia muito bem que os Crias lutavam com uma vontade enorme e isso, muitas vezes, fazia a diferença. Mas fazia tempos que não via um Fianna tão habilidoso como Lua Sangrenta.

Não sabia se era pela reputação da matilha ou da tensão do duelo que todos de sua matilha permaneciam em um silêncio mortal. Lua Sangrenta demonstrava habilidades únicas e o Cria parecia ser bem forte. Onde um tinha a agilidade o outro tinha a força bruta. Habilidades desconhecidas pela Fianna são desferidas aqui e ali até que Siegfried vence o duelo, calando a boca de todo o Caern. Lilibeth teve vontade de uivar em apoio ao Cria, mas se fizesse isso teria problemas com sua tribo. Mas o duelo tinha sido muito proveitoso, mostrava que Siegfried era alguma coisa e que faria a diferença para a Renascidos.

A Galliard uiva apenas quando Ira de Thor solicita. Era um uivo de reconhecimento aos dois garous que duelaram e aos caídos na noite anterior. Quem quebra o silêncio é Sylvia e a partir daquele momento, Lilibeth pensa que talvez, somente talvez, não fosse vaiada durante a apresentação da Renascidos. E abre um sorriso em Crinos.

Siegfried se junta à matilha, todo orgulhoso pela vitória que estava trazendo.

-Lutou muito bem Vingança de Hermod. Parabéns.

Dizia de forma sincera ao Cria e já pensava em como contaria sobre aquele duelo no futuro. O Cria era muito forte e seria muito útil à matilha. Utilidade da qual Lilibeth queria fazer parte.

Era hora de realmente começar a assembleia. O Totem do Caern aparece e então a quebra do osso é feita por Ira de Thor que apresenta o novo conselho em seguida. A energia que toma seu corpo é recebida de bom grado, ela adorava aquela sensação. Uivou assim que foi solicitado em respeito ao conselho da Seita. Assim que abre espaço para falarem, uma garou pequena toma a palavra comentando sobre a Fênix. O relato dela é cheio de detalhes, a garou compartilhava o augúrio com Lilibeth e ela, apesar de apresentar ser muito nova, era muito boa com as palavras.

Ira de Thor responde a Galliard e então abre espaço para duelos e outros assuntos dos quais não tinham sido comentados na pauta de Ira de Thor. Ouve o anúncio de um Filho de Gaia que se juntaria à Renascidos. Estava surpresa. Era outro Ahroun e isso reforçaria a matilha no quesito de força. Assim esperava. Aman segue na direção do Filho de Gaia quando a Galliard toca em um assunto que seria tratado na pauta da quebra de osso. Lilibeth olha Ira de Thor e imaginava que ele a trataria com a “gentileza” já conhecida de sempre, mas isso não acontece. Ele é até bem didático com ela, colocando o assunto para depois. Ira de Thor parecia ciente da chegada tardia de Esperança do Amanhã e indica a matilha.

Siegfried dá mais uma alfinetada em Boom ao recepcionar Esperança do Amanhã e Boom o responde. Lilibeth respira fundo e comenta, somente para a matilha ouvir:

-Acredito que os dois podem parar. Vou começar a acreditar que os dois nutrem um amor muito forte...já que o ódio e o amor andam lado a lado. Estamos em uma assembleia e não precisamos manchar o nome da matilha desta forma. Espero que os dois entendam e parem de picuinhas desnecessárias. Obrigada.

Não fala em tom de repreensão, apenas comenta os fatos. Como Severino deu uma de bundão, resolveu comentar sobre o caso.

Aparentemente Darius não tinha gostou do apelido dado por Víbora Negra. Era esse o problema. O apelido pegava quando você não gostava dele. Sua atenção se volta para uma garou que levantava o dedo do meio para outro garou. Aquele tipo de atitude era estranha no meio de uma Assembleia e era certo que ela seria repreendida por isso. Ingrid aparentemente gostara do apelido para Darius, o que leva Gregory a pensar sobre o tipo de humor negro que ela carregava. O Theurge muda para Crinos e se posiciona com sua matilha na assembleia.

Não conhecia ninguém do Caern. Apenas alguns nomes aqui e ali, além de Cabelinho de Fogo que se apresentara quando ele tinha ido falar com Kiba. Além dele, também conhecia Drink no Abismo, o Theurge parecido com o Presto do desenho Caverna do Dragão. As palavras de Darius sobre os dois garous que iriam duelar é breve e preocupante. Se a bomba que destruiria a Umbra já estava em posse dos vampiros, teriam que trabalhar rápido para evitar esta catástrofe.

Sagittarius dá início ao duelo anunciando um novo tipo de tradição na seita. Quando Vingança de Hermod anuncia o novo nome da Arautos, vaias surgem de todos os lugares e Gregory não pode deixar de comentar:

-Eles são bem queridos mesmo.

Darius e Víbora continuam a conversar e Ingrid coloca a bomba Umbral como importante ao passo que Gregory concorda com a cabeça. Em Crinos seus chofres pareciam maiores e sua estatura baixa denotava-os de forma excepcional. A única que não faz comentário sobre o duelo é Ingrid que parecia alheia à situação. Gregory, por outro lado, apenas pensa sobre a luta e pesa sobre o Fianna e sobre o Cria. Apostava mais no Cria.

O combate começa com movimentos interessantes vindos do Fianna que parecia ter a vantagem no combate. Mais brincadeiras surgem entre Darius e Ágatha. Gregory apenas observava a luta que mostrava a visível vantagem e provável vitória de Lua Sangrenta. O conselho de Ingrid para Uli não passa despercebido pelo Theurge e ele anota mentalmente aquelas palavras. Conselhos eram muito bons, mas somente se utilizados na hora certa e Gregory não tinha a pretensão de enfrentar um Cria, pelo menos não por enquanto.

E a luta acaba rapidamente com a vitória do Cria. O Fianna tinha golpes bem planejados e agilidade acima da média, mas mesmo assim não conseguiu suprimir a força do Cria. Greg uiva em coro para os dois garous e para o falecidos. Ágatha continua a pegar no pé de Darius, tanto que aperta a bunda dele novamente, o que tira um sorriso em Crinos do Theurge.

A Assembleia tem início depois do duelo e todos os protocolos são atendidos devidamente. O Unicórnio aparece para todos na Clareira Central e a energia de gaia alcança Greg como em todas as assembleias. Fazia muito tempo que ele não participava de uma e aquela sensação lhe dá certo conforto e alegria. Apresentações do conselho feitas, uivos em respeito ao conselho e então abertura para assuntos diversos. Uma Galliard das Fúrias Negras toma a palavra falando sobre a Fênix e instintivamente Greg olha para Uli, seu olhar estava carregado de preocupação. Nymmeria que falava e ele lembra que Darius tinha dito sobre o futuro dela. Um futuro brilhante. Pelo que Ira de Thor comenta, já estavam trabalhando neste caso. Mas a Vingadores tinham informações mais específicas sobre isso e teriam que se envolver naquele assunto delicado, além da bomba Umbral. Não se importou muito com os uivos de chegada dos garous, isso não era importante, não tanto quanto os problemas que tinham que resolver.

Quando Darius comenta com Greg sobre Drink no Abismo, ele o responde:

-Eu já sei quem ele é. Cabelinho de Fogo estava falando com ele quando fui conhecer Asa Solitária.

Fala apenas para sua matilha e continua falando entre dentes:

-É o grandão perto do Kiba. Não sei se ele já está corrompido...mas quando cheguei próximo da matilha, percebi certa apreensão.

Gregory não gostava muito de lutas, além disso, um Forsten desafiar um Cliath não parecia muito justo na opinião do Presas de Prata. Continuando no mesmo tom:

-E seria justo um Forsten desafiar um Cliath? O que acha, Ingrid?

Lança a pergunta para Ingrid, já que ela aceitara ser sua tutora. Com certeza a sabedoria dela era bem mais válida para ele do que a honra que poderia ganhar ou perder durante o duelo. Quando ouve Ira de Thor comentar sobre um garou de nome Valentine ele se questiona se seria mais um parente. Isso era estranho e Gregory procura Kiba com o olhar como se buscasse uma resposta do primo.

Mudou para Crinos, seguindo o protocolo estipulado pela Seita em assembleias e ficou junto de sua matilha. Mostrar unidade era fundamental para a Seita e mais fundamental ainda para Cabelinho de Fogo que nunca teve realmente uma família em toda a sua vida anterior. Declan chega, depois de ter um sumiço misterioso e Cabelinho sorri para ele, apesar de não ir com a cara do Senhor das Sombras. Percebe a aproximação de Igor e se mantém calado. Como não era a primeira vez que tinha sido ignorado pela matilha, aprenderia a viver com isso. Mas que era difícil ser ignorado, isso era, ainda mais quando tinha falado com todos antes.

Fingiu não notar o gesto de “tomar no cú” sendo representado pelo dedo do meio de uma garou para alguém. Só achou aquilo meio chato para ser feito ali, na frente de todos. Não entendeu bem se era para outro garou ou se era para Cabelinho. Ficou meio confuso com isso. Declan e Mayra fazem apostas sobre o duelo, coisa da qual Cabelinho não tinha cacife financeiro para participar. O que tinha nos bolsos eram dois clipes, um pedaço de pano do bolso e uma bolinha de gude. Nada de valor que pudesse realmente apostar, portanto, nada de apostas naquela noite.

As apresentações são feitas e vaias vinham de todo lugar. Como se todos ali tivessem apenas glórias para contar. Era hipocrisia demais para o Ragabash, mas ele tinha que aguentar e torcer para que no futuro não caísse em desgraça. Mayra e Declan se distanciam da matilha e o Ragabash acha aquilo bem estranho. Olhou para Drink que estava muito silencioso. Até iria puxar papo com ele, mas achou melhor ficar na sua.

O duelo continua com chutes aqui, sangue ali, urros lá. Enfim, era meio chato ficar ali vendo aquela luta enquanto poderiam estar fazendo mais coisas a respeito das missões da Seita. Protocolos eram bem chatos e ultrapassados. Kiba faz um comentário sobre o duelo, era claro que ele estava interessado por ser um Ahroun. Arsenal também comenta e uma conversa sobre a batalha é feita até que rapidamente o duelo acaba com a vitória do Fenris.

-Foi legal, né?

Comenta mais para si mesmo do que para os membros presentes da matilha. Uivou com os outros quando Ira de Thor solicita.

A quebra do osso é feita, não sem antes ter a invocação do totem Unicórnio do Caern. Ao sentir a energia gaiana, ele se lembra da energia da Fênix em seu corpo e a lembrança da sua experiência de morte. Aquilo faz com que um arrepio tome conta de seu corpo por alguns instantes. O conselho é apresentado e todos uivam em uníssono para saudá-los, Cabelinho não é exceção.

Nymmeria abre os relatos sobre o caso Fênix e Ira de Thor a responde. Alguns detalhes ditos pela Galliard lhe tinham escapado devido a sua morte, mas agora ele conseguia encaixar tudo perfeitamente.

Não deixou de notar o comentário de rsenal sobre o recém chegado Alex Valentine. Os parentes de Kiba tinham combinado de chegar todos naquela noite?

Kiba ouve o comentário de Cabelinho e já iria responde-lo quando uma manifestação de Severino, intitulado novo Alpha da Renascidos pelo Fogo, fala sobre a missão do Reino do Pesadelo e os possíveis fetiches que seriam encontrados no local. Não entendeu o porque dele expor aquele assunto, mas já que o mesmo comentou sobre ele o Ahroun complementou:

- Concordo com Lapada na Escuridão. Havia um acordo entre a antiga liderança da Seita e a Esquadrão da Fúria de que poderíamos investigar esse local quando derrubássemos a ultima Colmeia da Zona Oeste. Sei que a Esquadrão da Fúria irá liderar o resgate da Fênix, mas é bom que esse assunto já fique de conhecimento geral pra tomarmos uma atitude o quanto antes. O Reino pode ser novo, mas tem muita movimentação da Wyrm para ser ignorado.

Amanda ouve a chamada de atenção de Lili e nada diria se o Fenris mais uma vez não agredisse um membro da matilha e, em paralelo, ela. A Ragabash olha para o babaca mais uma vez e diz:

- Cala a boca ai seu cuzão, ninguém pediu a opinião de um otário igual a você. Se não consegue se comportar a gente põe uma focinheira. É a ultima alternativa antes da castração.

A Ragabash diz em tom baixo, mas visivelmente irritada com o Fenris que simplesmente fazia questão de tirar a paciência de qualquer um.

Alex mal chega onde estava acontecendo uma assembleia, uma qualquer sai da multidão e lhe dá um esporro...sem sequer se apresentar para um recém chegado que, obviamente, não tinha a obrigação de saber que eles estavam em uma assembleia... Se aquele era o Vigia da Seita, então a coisa estava feia mesma na cidade.

- Estamos em uma Nação e eu sou um recém chegado na Seita...tenha o discernimento adequado e se apresente antes de querer me corrigir.

O Ahroun não sorri, mas está longe de falar com austeridade...sua voz era calma e ele fala de forma didática e baixa, para apenas ela ouvir. Talvez até fosse continuar, mas Ira-de-Thor, com quem já conversara, o chama. Ele indica sua nova matilha e diz que aquela ali era membro da mesma...que bom. Ele sequer a olha. Tudo estava muito promissor...só que não.

- Obrigado...e perdoe-me a interrupção, Ira-de-Thor.

Econômico com palavras, assume sua forma de batalha então, a de um grande Crinos inteiramente branco, a imagem perfeita de um guerreiro Presa de Prata. Ele repara no aceno do outro Cria de Fenris em sua matilha e se aproxima da mesma que parecia estar discutindo algo... Como o alpha estava falando à seita, ele apenas se aproxima e diz:

- Boa noite.

Tinha sido repreendida pelo Cria de Fenris que era superior em posto aos seu. Mesmo Lilibeth tentando apaziguar a situação entre Siegfried e Amanda. Era notório como Severino estava deixando as coisas daquele jeito, sem nenhum pulso firme diante das brigas dos dois. Mantendo a mesma discrição de Siegfried, ela fala entre dentes, prestando a máxima atenção na assembleia.

-Só estou tentando melhorar a situação da matilha, Vingança de Hermod, tentando evitar, sem sucesso aparente, que outras discussões continuem. Peço desculpas por ter opinado sem ser solicitada. És de posto maior que o meu e devo respeitá-lo como tal.

Virou-se para Siegfried e meneou a cabeça positivamente. A Fianna não poderia passar por cima e nem começar a discutir com o Cria, uma porque ele era de posto maior que o seu e outra, estavam no meio de uma assembleia e criar qualquer discussão ali no meio de todos seria falta de respeito. Depois voltou a sua atenção para a assembleia.

Severino faz menção de falar alguma coisa, talvez sobre a briga entre o Cria e Boom, mas ele segue ao centro da assembleia comentando sobre o Reino do Pesadelo, relato do qual é completado por outro garou, provavelmente o líder da Esquadrão da Fúria, Asa Solitária.

Então Boom mais uma vez responde de forma grosseira o Cria. Lilibeth tenta se acalmar, suspira fundo mais uma vez e leva sua mão direita a frente de seus olhos, não acreditando que a Andarilho estava se utilizando daquele tipo de palavras no meio de uma assembleia, pelo menos se deu ao luxo de falar baixo para que os outros não a ouvissem. Imaginava o estrago que seria se alguém a ouvisse.

Mantendo o tom baixo e falando entre dentes para que mais ninguém ficasse ciente dos problemas da matilha, Lilibeth é ríspida desta vez:

-Como posso defendê-la se a cada vírgula que Siegfried diz você retruca com palavras de baixo calão? Além disso ele é de posto superior ao seu e você e todos aqueles que são de posto inferior lhe devem respeito.

Manteve o tom baixo e virou-se para Boom:

-Até Sagittarius lhe olhou feio diante do gesto que fez para Vingança de Hermod. Nossa matilha já não está marcada o suficiente?

Retornou sua atenção para a assembleia. Tentando mostrar que estava tendo uma conversa tranquila com Boom. A Renascidos, com exceção de Severino que estava no centro da assembleia, podia ouvir as palavras da Galliard.

-Eu vim aqui cantar as honras e as glórias da Renascidos. E que tipo de coisa terei para contar de você? Pau no cú? Cuzão? Otário? Estas serão as palavras que vão lhe definir quando eu for apresentar a matilha durante a assembleia? Ou você prefere que eu a descreva como uma garou que respeita os de posto mais alto, que faz a diferença na matilha e que tenta manter as boas relações? Não será uma garou conhecida pela sabedoria, já que trata os de posto mais alto como está tratando Vingança de Hermod. Devo recitar aqui a Litania para que eu a faça lembrar de como se deve ser um garou? Para os dois na verdade.

Era claro que a Litania também se aplicava ao Cria, mas como conviveu com alguns deles, sabia que eles faziam aquele tipo de coisa para que merecessem respeito em vez de dá-los de graça. Mas tinha que frisar que Siegfried também não estava correto. Mantendo a atenção na assembleia, ela comenta, mantendo o tom para que somente a matilha pudesse ouvir:

-Vingança de Hermod, também deve respeito à Boom por ela ser de posto menor que o seu. A Litania existe para ser seguida dos dois lados e é como uma faca de dois gumes. Mas o seu erro não justifica o outro e vice versa. E as palavras de baixo calão reforçam os ataques de Siegfried direcionados à você Boom.

A voz bela de Lilibeth era como um Rouxinol cantando em um galho próximo de sua janela ao amanhecer. Mesmo com palavras duras ela tentava fazer com que Boom entendesse que ela estava indo contra a Litania da Nação Garou e que isso poderia custar caro não só para ela, mas para toda a matilha.

Continuou mantendo o mesmo tom de voz:

-Seus erros serão tratados como os erros de todos. Todo tipo erro, de qualquer membro da matilha será e é o erro de todos. Não se deve ceder à provocações, não importa de onde ela vêm. Cuidado com as palavras que utiliza, poderá ser julgada por um juiz e já vi muitas punições deste tipo resultarem na Voz do Chacal indefinidamente para que o garou desrespeitoso nunca se esquecesse da falta de respeito pronunciada.

Não olhava para ninguém em específico, na verdade olhava para Severino no centro da assembleia. Neste momento o novo membro da matilha chega para se juntar à eles. Lilibeth mantém sua postura e resolve se apresentar da mesma forma que estava falando antes com a matilha, sem fazer alarde para ninguém ouvir:

-Boa noite, Alex Valentine. Sou Lilibeth Vestrich, Sussuros de Danu, Cliath, Galliard, hominídea da tribo Fianna. Seja bem-vindo à Renascidos pelo Fogo.

Estendeu a mão direta para cumprimentar o homem que emanava uma Raça Pura bem alta. Resolveu não apresentar membro a membro, já que estavam no meio de uma assembleia. E esperava sinceramente que Boom e Siegfried tivessem entendido o que ela queria passar, mesmo que não tivessem entendido, ela os faria entender de alguma forma.

Diante das palavras de Lili, Amanda segue em direção contraria a Seita, rumo a floresta e sumindo no meio da mata.

Off:

A personagem Boom está fora da Cronica Segredos do Apocalipse.