Ruas - Centro da Cidade

- Seis, talvez mais - avisa Nymmeria, erguendo as mãos de forma defensiva. - tem alguém se aproximando. Não posso vê-lo, mas ouço seus passos.

Pelo barulho, a Fúria Negra se concentrava, tentando identificar os inimigos invisíveis. Talvez ela e Ricky poderiam ficar com aqueles, mas o receio da Galliard é que eles deveriam ser bem mais perigosos que os outro cinco que estavam à vista. Deixou que o Philodox avaliasse a gravidade da situação e aceitasse, ou não, o plano de Ricky diante daquela situação.

A ordem do Philodox parecia sensata. Nymmeria assentiu, e passou a dividir sua atenção entre as costas de seus parceiros na dianteira, e os passos dos possíveis inimigos.

Sombra Fatal - Coração da Tempestade

Coração da Tempestade e Sombra Fatal caminhavam cautelosamente até que encontram uma pilha de cadáveres, uma enorme poça de sangue fazia o contorno da pilha ficar rubro e moscas dominavam o local. O Andarilho podia ouvir um barulho vindo do meio da pilha de corpos, ou era um sobrevivente ou poderia ser o causador daquilo, Kevin não sabia.

Após se harmonizar com sua besta o garou mantinha seu olhar fixo para o lugar de onde vinha o barulho e apontava sua mira exatamente no centro, não iria arriscar ser surpreendido pelo que quer que saísse dali. Ainda observando o monte de corpos, ele diz para Willian:

-'E aí, vai mexer nisso aí para ver o que vai sair dali?? De duas uma, ou é um sobrevivente, quem ouvimos pedir socorro ou é o causador dessa coisa, e te digo mais, se for o causador disso, não terei piedade!'

Catherine estava cautelosa quieta e apenas observando, mas nota a proximação de inimigos, seu coração começa a pulsar mais forte e depois em ritmos ordenados, instintivos e que demonstravam uma excitação.

-Sempre pronta - Diz a Ahroun com um sorriso de canto de boca, um tanto malicioso - Vamos na dianteira Fenrir.

Catherine vai lado a lado com o Fenrir e se dispõe ao ataque.

A Ligação havia caído na logo antes do taxista parar o carro assustado com reação óbvia de Mikael que por sua dor nada se importava que olhassem para ele, e nunca ninguém poderia julgá-lo, pois ninguem havia passado ainda a tortura que o Malkavian passava a cada milésimo de segundo de sua maldita não-vida, houvesse alguém no mundo assim provavelmente já teria encontrado finalmente o outro lado do véu, isso se os Cainitas, criaturas amaldiçoadas por Deus, fossem permitidos ter um outro lado para onde ir.

Mikael só sentia sede com aquelas vozes gritando em sua mente, mal escutava o taxista que tentava o expulsar do veículo, só reparou nele porque chegou a olhar para frente com a sede e o cheiro de sangue exalava de seu julgular, e viu a reação do mesmo que era a de alguém que quisesse expulsar um individuo. As vozes fixavam em sua mente para que Mikael saciasse sua sede, que o matasse que o bebesse todo, e é isso que Mikael tinha mesmo vontade de fazer, muita, e é o que ia fazer, ele olha para o taxista com um olhar predatório mas logo para, as dores, as vezes em sua mente... NÃO!!! NÃO PODIA DEIXAR ELAS O DOMINAREM NÃO PODIA!!! Se elas o dominassem como poderia lutar contra elas denovo??? Como iria diferir os seus pensamentos dos delas??? Não podia, tinha que se manter, manter firme...

- Não... eu não VOU!!!

E rapidamente, mesmo que no meio do trânsito aberto, Mikael sai do taxi zonzo e quase que desesperado afim de ir para um lugar escuro, escondido, isolado, segurando firmemente o celular na mão, não querendo o largar de forma alguma, aguentando aquela dor e tentando com toda a sua força de concentração ignorar aquelas vozes que tentavam dominá-lo, tentando olhar para o local onde estava para evitar carros e pessoas, se conseguisse....

Nymmeria segue atrás de Essência de Balder, checando atentamente os inimigos que seriam atacados, mas dando esporádicas olhadas para trás, ainda preocupada com aqueles que não conseguira ver. O Fenris se destaca na luta, repara a Galliard, mas Catherine parecia estar com problemas...

Encara o inimigo que sorri para ela, tendo o ímpeto de investir contra ele, mas prefere não intervir, pelo menos por enquanto, para não desobedecer a ordem do Philodox, mas fica de prontidão para ajudar a companheira ahroun se ela precisasse.

Saindo no canteiro de obras, Selene apenas espera pela saída de Hal e segue caminhando (e buscando ser o mais discreta possível durante a caminhada) até onde já sabia estarem Will e Kevin. Com a mão, Selene fala para que Hal a siga.


A Theurge chega pelas costas da dupla quase sem fazer ruídos e faz-se notar ao sussurrar para os dois:


- Os espíritos falaram que o causador de tudo se foi, mas deixou alguma coisa que está atraindo os espíritos do medo, da dor e da morte para cá.


Selene olha na direção da estranha coisa que os dois Garous observavam e sussurra novamente:


- O que é aquilo?

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Tudo fora muito rápido, o fenrir tinha saído disparado em direção aos sanguessugas e o outro veio na minha, logo a corrente enrolada em meu pescoço, doía bastante e um choque imenso percorrendo meu corpo, como os calafrios intensificavam, a minha mente começou a fervilhar, fervilhar e imagens da minha antiga matilha, a raiva e cólera consumindo meu peito, eu perdendo o controle os grilhões da minha mente e no meu pescoço.

Perdi o controle.

Rapidamente eu mudei para a forma crinos, minha forma era diferente, não era aquele pêlo prateado e límpido que eu costumo ter mas algo mais esverdeado, sujo, corrupto, aliado aos glifos entalhados pelo meu corpo e a baba que saia de minha boca, com o gosto amargo da corruptora.

Tudo fora muito rápido, a fúria enorme que pulsava no meu corpo agiu e assim ataquei instintivamente tudo que me cercava, sem dó, sem ter que escolher, primeiro fora o vampiro que me prendia, minha primeira vítima de meu ardor impuro, arranquei a cabeça com uma facilidade magistral.

Rapidamente com um giro de corpo, ataquei o vampiro que lutava contra o fenrir, enfiei minhas garras em seu corpo e arranquei sua espinhal dorsal, a cena era dolorosa para olhos comuns e muito agressiva, os berros do vampiro só não eram maiores que os meus próprios, urros de morte.

Rapidamente ataco o fenrir, ele olhara em minha direção e chamara minha atenção, assim desfiro uma garrada em seu peito, atacando-o com força e com ferocidade, para em seguida girar novamente depois que um vampiro tenta fugir desesperadamente de mim, mas não deixaria, corro e pulo segurando ele pelo quadril, a outra mão segurando-o pelo ombro, encravando e com força, como gritava o vampiro, mas quanto mais ele esperneava mais a vontade de machuca-lo se intensificava e não satisfeita, encravei minhas garras em seu corpo e fui puxando em sentidos contrários, foi límpido o som de carne se rompendo, explodindo e rasgando como se fosse um pedaço de seda... seda humana.

Por último, procuro rapidamente mais algo pra terminar o serviço, não era uma procura sensata, era uma procura cruel, uma caça contra qualquer vítima. Na minha fronte aparecem Nymmeria e Rick. Rick estava mais próximo, rapidamente eu sigo e ataco ele sem dó, usando a força total, como um carro acelerando ao máximo e desfiro uma bela de uma garrada...


OFF:

Amigos,

Frenesi da Wyrm, minha fúria chegou a dez, absorvi o dano da corrente, tomei dois.
E teve depois os seguintes resultados.

1° vampiro - 10 de dano agravado.
2° vampiro - 9 agravados
Essência de Balder - 4 Agravados
3° Vampiro - 13 agravados
Rick - 8 Agravados, precisa absorver dano.

Hal - Selene - Kevin, Will

O Portador assente com a cabeça quando a theurge pede que ele a vigie até que ela encontre uma saída e se posiciona mais perto dela. Ao abrir a película, Hal respira fundo (era ar que ele estava inspirando naquele ambiente?) e sua massa corporal se reduz e ele volta à forma de Mr. Hyde.
Ao atravessar pela passagem aberta por Selene, o ahroun apenas imagina o que pode corresponder ao que o espírito falara...
Por fim, o olfato do glabro lhe chama atenção, ele sente um cheiro horrível, continuando a caminhar, ele vê de onde vem o odor: uma pilha de carcaças humanas.

*Gaia nos ajude, quem faria algo assim?*

Era Seta-de-Arjuna, se manifestando desde o silêncio na umbra. Mesmo um antigo soldado que testemunhou os horrores da colonização britânica na Índia conseguia se impressionar com aquela obra macabra. Hal toma a dianteira, junto a Kevin que já estava com a besta em mãos e, atentamente, examina a situação ao redor, pronto para defender seus amigos, se notasse alguma aproximação hostil, seja do centro para onde Sombra Mortal apontava a besta, ou das laterais, já que o movimento poderia eventualmente, ser um engodo.

"- Não há muito o que se fazer além de ficar alerta à qualquer aproximação... E receio que nem os 7 Infernos teriam lugar para quem cometeu essa atrocidade."

Hal não está nada feliz com a situação, de fato, ele compartilha da raiva de Kevin. Os Portadores geralmente filosofam e pensam muito antes de agir para derrotar o que eles chamam de Wyrm interior. Mas uma manifestação tão óbvia da corruptora não é digna de muita racionalização: Ela não merece piedade, e nem a conseguiria, seja de Hal, seja do mais santo e asceta garou...