Ruas - Zona Norte

Ian lembra de seu tablet e que milagrosamente ainda funcionava. Acabara de receber uma mensagem de Eva Kramer. Ele precisava seguir imediatamente para a Capela Tremere. O oriental sabia que não poderia protelar a ida à Capela, mas naquele estado era quase impossível seguir até lá e se apresentar daquela forma.

”Tsc! Não posso aparecer na Capela cheirando à fezes, ratos mortos e esgoto.”

Olhou de relance para seu braço e viu que aparecer sem braço não fazia a menor diferença. Era palpável que ele seria ridicularizado entre os seus depois de quase sucumbir aos Assamitas. E então percebeu que ainda não havia se apresentado à irmã de Thomas. Uma falta de educação terrível, mesmo naquela situação. Onde estariam os modos tão rigorosos que Ian aprendera? Thomas faz as honras e Ian diz:

-Perdoe-me senhorita Haulot por não ter me apresentado antecipadamente. É um prazer conhecê-la.

Sorrira. Mas Ian não estava nada apresentável. Ele se vira para Thomas para respondê-lo:

-Na verdade não é necessário senhor Haulot. Recebi uma mensagem em meu tablet que informa que devo seguir à residência da senhorita Verlanghieri. Mas não há como aparecer lá nesta situação. Tenho uma rota segura para seguir à residência da senhorita Verlanghieri quando estiver mais apresentável.

Esboça um sorriso ao cainita criança. Estava até achando graça da situação.

-Na verdade poderia entrar em contato telepático com a Primógena Blanc. Ela parecia muito preocupada com sua segurança.

Aguardou a resposta de Thomas e digitou uma mensagem no tablet em resposta à mensagem de Eva Kramer, mesmo achando que as linhas disponíveis não eram seguras.
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Mensagem à Eva Kramer:
Estarei a caminho o mais rápido possível magus Kramer. Acabei de sair dos esgotos do Rio do Janeiro.

Definitivamente o situação não era das melhores. O alfa tava apanhando feio do brutamonte que o abordara com direito a uma cabeçada que faria qualquer um ver estrelas. Era muito estranho para o Roedor ver o alfa da matilha passar por aquela dificuldade. A única explicação possível era que o policial não fosse humano. O Alfa também podia ser ruim de serviço, mas o Roedor preferia acreditar na primeira opção. A dúvida faz Predador-da-Cidade hesitar sobre onde acertar o disparo a fazer. Não podia atirar em homens da lei por estarem cumprindo seu dever. Com um pouco de exagero, é verdade, mas quem não o cometia em situações de tensão? Da mesma forma não podia deixar um companheiro de matilha enfrentar sozinho aquela situação.

É então que nosso herói repara no que parecia um incêndio nas calças de um dos policiais que é ajudado por dois outros na tentativa de conter o incêndio. Isso deixou o Alfa com apenas um oponente imediato. Era a deixa que o Predador esperava. O Garou, que se mantinha focado no Policial, baixa suavemente a arma deslocando sua mira para as costas do estranho. *Isso deve ser o suficiente* - definitivamente resolvera não matar aquele estranho que ainda podia ser um humano.

O barulho seco do estampido indica o disparo que é certeiro, derrubando o policial. Qualquer sujeito ficaria no chão até a chegada de uma ambulância. Não foi o caso. Para surpresa e fim das dúvidas, o policial mal caíra e já começava a se levantar. *Fudeu!!!* O Roedor repara rapidamente na reação do grupo que tentava controlar as chamas para saber se ainda era seguro o local onde estava. Pelo menos para mais um tiro. Ele então volta a mirar no sujeito que se levanta. *Mexa esse traseiro gordo.* - pensa Predador sobre o outro Garou que não lembrava o nome.


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OFF: Se a sua segurança estiver garantida Júnior vai mirar no brutamonte. (pode?)

OFF: segue no refúgio de Thomas, na zona sul. Guille, por favor, vamos seguir a conversa lá?

Depois do primeiro tiro a confusão parecia que ia na direção do Roedor. É então que o Garou que ficara na Van avança por cima do grupo e atrai a atenção de todos. O dano causado aos policiais tinha sido mínimo e a reação intensa. Quatro policiais em volta da Van, furando os pneus e dizendo para o Garou se entregar. Com certeza, a situação estava pior do que a do Alpha. Apesar disso, a manobra oferecera ao Ragabash a oportunidade de mais um tiro.
Em meio a confusão e ao barulho dos tiros que furavam o pneu da Van, o roedor consegue identificar o "sujeito" em que tinha dado o primeiro tiro. Esse seria seu alvo novamente. Predador-da-cidade aponta a pistola que recebera do parente dos Andarilhos, respira fundo e puxa o gatilho. Para sua surpresa ele acerta...digo, é claro que ele acerta. Sua mira é fatal e os poucos neurônios que o Brutamonte tinha estão voando pelos ares enquanto o corpo, já sem vida, desaba.

*Só faltam quatro.*

Depois de abater um dos "policiais" Predador-da-cidade repara que o grupo se divide novamente. Dois deles vão atrás do Garou que permanecia sem ação na Van.

"- Sai com esse carro daí." Predador-da-cidade resmunga desejando que seu companheiro, mesmo com os pneus furados, saísse da linha de tiro.

Embora preocupado em ajudá-lo, Predador-da-cidade tinha seus problemas a resolver. Um dos policiais optara por tentar encontrá-lo e para isso usava um aparelho que o Garou não conseguira distinguir direito. Receoso Predador-da-cidade decidira aproveitar ao máximo a divisão dos ofensores. Se esconder naquele momento poderia acabar com a vantagem que possuía por causa da divisão. É com esse pensamento e com o coração disparado que ele opta por mais um tiro. O risco era o de ser localizado antes e aí ele sabia que o problema seria grande.

Entre a decisão e o desfecho segundos se passaram. O tempo parecia congelado. O policial observava atentamente o entorno com sua arma em punho enquanto Predador tentava se acalmar e mirar no desgraçado. Quando o olhar dele parecia ter encontrado o olhar do Garou, Predador joga suas fichas. Os olhares se cruzaram, o policial levantou sua arma, o Garou prendeu a respiração, puxou o gatilho e o tiro acertou em cheio o peito do alvo. O policial agora estava no chão fora de combate.

"- Toma...seu filho da puta!" - Resmungou mais uma vez o Garou, comemorando.

*Agora só faltam três.*

Bardo Forasteiro - Todos

A situação era um pouco complicada, não sabia contra o que estava lutando, aqueles golpes doíam e o Fianna sabia que poderia morrer se desse mais mole para aquele cara. O soco que o Ahroun havia recebido surtia efeito e doía bastante, após cuspir sangue e não receber uma resposta sobre quem eram a paciência dele tinha acabado.

Sua expressão fria como sempre demonstrava que deveria ter alguma experiência em combates, já sabia que não podia vacilar e não faria, seu primeiro alvo, o braço do cara. Queimando sua fúria interior, Danniel parte pra cima de seu inimigo e com uma chave de braço perfeita, quebra o braço do homem de óculos, o cara, com o braço fodido, tentava acertar o garou com uma joelhada e é bem sucedido pois Danniel fora tentar contra-atacar e falhou. Logo em seguida, o Fianna olha nos óculos daquele cara e num rápido movimento o pega pelo pescoço e facilmente quebra o pescoço do homem, que cai morto no chão.

O Fianna então para e analisa a situação que eles estavam, atento ao que poderia vir a frente.

O Mustang do Brujah Stevie passa pelas ruas da zona norte se aproximando da Feira de São Cristóvão.

- Obrigado, já estou a caminho.

Desligo o Telefone e, ao passo que mando mensagem para Alice, minha carniçal que chegou dias antes, informando minha chegada e indago ao motorista Olson sobre o ocorrido, sobre os ataques.

Joanna fez uma cara de desanimo com o comentário de Lampião, achou que ia poder liquidar alguns Tremeres como antigamente, nunca gostou desses feiticeiros, e a idéia de ir em sua Capela sem ser para quebrar tudo, a deixava incomodada, não conseguia entender até hoje porque esses vermes estavam ligados a Camarilla, com uma sombrancelha arqueada ela comentou:

" - Claro, Claro! Vamos todos nos reunir com os 'grandes' feiticeiros..."

Ela desviou o olhar para fora, e ficou calada finalmente, com uma expressão vazia, tentando disfarçar seu descontentamento, mentalmente ela imaginou a cena de ela transformando em Pó com um golpe só, o Maldito tremere que incendiou o seu senhor...

Depois que o motorista responde, me encosto no banco e não falo mais nada, apenas aceno com a cabeça e penso qual seria a minha tarefa naquela cidade diante da situação.

Olho para o horizonte e desejo chegar o mais rápido possível.

Paolo deixa sua mochila entre as pernas assim que entra no carro. Ela estava debaixo do assento, conforme havia deixado quando chegou à feira.

O careca estava no lugar mais propício para permanecer calado. Não se sentia compelido a quebrar o famoso "silêncio embaraçoso da falta do que dizer" pois silêncio não existiu desde a chegada dos outros dois Brujah.

Então, voltando seu rosto para a janela de seu lado que estava fechada, ele observa as ruas, mas não distraído a ponto de não ouvir o que pudesse ser dito de relevante.

Stevie ouve a resposta de Lampião com atenção, e chegam ao carro, o Brujah entrava no veículo quando as palavras de Joanna lhe atingem, aquelas palavras fazem o cantor pensar que talvez a garota realmente não fosse Joanna D'arc, talvez ela fosse uma maluca psicopata que tinha assumido a personalidade histórica da guerreira, pois Lampião não havia dito que iriam invadir a Capela, no estilo hack'n'slash matando tudo e todos, pelo que ele tinha entendido era uma reunião da Camarilla, eles iam decidir cargos e tudo mais lá, Stevie olha assustado para Joanna enquanto Lampião respondia ela, e 'tantan' faz quase Stevie morrer de rir, com muito esforço ele contém a risada a uma quase tosse abafada.

Seu veículo ficaria ali no estacionamento da Feira, ele não esperava encontrar o caminho sem orientação, e podia ficar perdido seguindo Lampião, e tudo que não queria era ficar de fora da decisão de como lutariam como o Sabá, talvez lá também houvesse alguma pista de onde estava Ecatherina. O Brujah coloca a mão novamente em seu bolso, lembrando dos acontecimentos de Strasbourg a alguns anos, a moeda o fazendo se lembrar perfeitamente, e ele sorria enquanto perguntava para Lampião.

"- Senhor LampiAO, imagino que já existam possíveis nomes para Príncipe na cidade? O ataque ao Elísio que Paolo estava me falando é algo muito preocupante, o senhor é nosso Primogen na cidade senhor VirgulinOU?"

Enquanto Stevie falava ele observava de relance seus companheiros que estavam no carro, e principalmente Joanna, tentando decidir se ela era realmente 'tantan'.

*Faltam dois.* Esse é o pensamento de Predador ao reparar que matara mais um dos atacantes. Lembrava que os outros tinham ido para a Van atrás de Decodificador que continuava lá dentro. Era preciso projetar a melhor forma de abater os outros e preparar-se para, de arma em punho, procurar um ângulo que pudesse continuar alvejando os elementos. É então que ele escuta uma série de disparos; vê a reação do Alfa que parecia ter sido o alvo deles e os dois sobreviventes correndo em sua direção. Instintivamente mira na cabeça de um dos sujeitos enquanto se protege para sair do raio de visão da dupla. Predador aguarda sua aproximação. *Vocês não acham que vão escapar assim facilmente, não é?* O plano era bem simples: um tiro a queima-roupa na cabeça e o resto do pente no outro covarde. Quando a dupla parecia estar no lugar certo, Predador vê de relance que algo aparece ao lado do outro Garou. Na fração de segundos que tinha para decidir o que fazer, Predador opta pela precaução. Sua preocupação passara a ser o que surgira perto do Garou.

Predador se esconde e, com os dois covardes fardados em sua mira, acompanha seu distanciamento até que não sejam mais uma ameaça.

* Julian, com Mayra ao lado, conduz o carro pelas ruas da cidade, deixando o Caern cada vez mais distante. Estava em silencio agora, refletindo sobre os muitos problemas que já havia resolvido naquela noite. Se alguém houvesse lhe dito que a vida de Alpha era são tão desgraçada, talvez tivesse aproveitado o tempo livre para se embebedar até perder a consciência e a sensibilidade ao invés de aceitar o cargo. Mas tinha seus motivos para ter tomado a função.. e agora que já estava ali, faria direito. Olha para Mayra por um curto instante, logo voltando sua atenção para as ruas pela qual dirigia. *

" Seria mais fácil se a guria não me achasse um grande filho da puta.. "

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Segue nas Ruas - Zona Oeste

Bardo Forasteiro - Michell

O Fianna é atingido por dois disparos seguidos, um atingia seu peito e o outro o seu ombro, os tiros não eram uma ameaça mas se juntasse todos os danos que o Garou havia recebido, com certeza estava bem ferido.

Bardo apenas acompanhava os policiais indo embora correndo, eles tinham que ser pegos mas aquele não seria o momento ideal, seu companheiros precisavam de ajuda e os 3 ali estavam meio sem condições de continuar aquela batalha. Enquanto observava os caras indo embora, a figura de Michell aparece a seu lado, Danniel se espanta por um momento e quase esboça uma pose de luta mas logo que vê que se trata do Theurge ele se relaxa.

Não podia ser curado pelo garou, aquilo seria um problema mas prosseguiriam na missão. Ao mesmo tempo que se abaixava perto do corpo do cara e começava a pegar a luva e os óculos do maluco, Danniel responde:

-'Fica tranquilo, você tá bem?? Precisamos ir.. O mais rápido possível até os outros... Chame o feinho lá... POr favor, ele não tava contigo?'