Ruas - Zona Norte

Danniel - Michell / Júnior

Sem muita demora, o Fianna pegou as luvas e o óculos, o óculos com certeza deveria sentir o sobrenatural, assim que havia usado seu dom o óculos ficou igual uma rave e as luvas também tinham algo muito estranho, assim que atingiu Danniel, ela soltou um brilho forte e aquilo machucou bastante o Ahroun, não sabia como aquilo era possível mas com certeza eles descobririam em breve.

Ouvia as palavras de Michell enquanto observava o redor, procurando pelo Roedor de Ossos até que o Theurge faz sua pergunta, então olha para o Theurge e diz:

-'Cara... A umbra realmente tá um caos... Aqui fora também tá foda... Não temos tempo pra entender como essas coisas funcionam, te digo uma coisa... Essa porra machuca para caralho!'

Terminava de falar e levava a mão onde o cara havia acertado o soco, no abdômen, então completa:

-'Vamos entrar logo nesse museu e ajudar nossa matilha... Precisamos só chamar o Roedor...'

o Ahroun olha para o nada e diz:

-'HEEY BROWW!! VAMOS LOGO!! TEMOS QUE SEGUIR!!'

Predador da cidade observa ao longe os policiais e se volta em direção ao outro Garou. Lembra de ter visto um estranho vulto perto dele e de arma em punho conferia o que era. Rapidamente ele reconhece Decodificador. *Como é que esse doido saiu da Van?* Dá uma última olhada no perímetro e se abaixa ao lado do corpo do último policial morto. A pistola é travada e colocada na cintura, precisava das duas mãos pra revistar aquele cretino. Começa pela arma do policial na esperança de aumentar seu poder de fogo, mas pra sua infelicidade ela não tinha gatilho.

"- Que porra de arma é essa?" Predador resmunga cabisbaixo.

Rapidamente põe a arma de lado e se concentra nos bolsos. Começa pelos dianteiros que estavam vazios. Ele inclina o corpo com dificuldade e pega uma carteira no bolso traseiro, colocando no bolso de seu próprio casaco. A revista continua até que ele percebe não haver mais nada. O chamado do Alpha chama sua atenção.

"- TAMO JUNTO!" O roedor responde ao mesmo tempo que desativa seu don.

Com a carteira em mãos ele caminha em direção aos outros. Nela encontra uma identificação das Forças Nacionais Especiais de Segurança e uma porrada de cartões de crédito com nomes diferentes. *Que porra é essa de Forças Especiais? E pra que essa porrada de cartão?*  Nessa hora seu estômago ronca de fome e o Roedor perde o raciocínio. Espontaneamente leva a mão à barriga e faz uma careta. Como já estava perto da dupla ele mostra a identificação que achara.

"-Tão ligado nessa porra de Forças Especiais?" Júnior entrega a identificação ao Alpha.

Seu estômago ronca novamente, forçando Júnior a se contrair e fazer mais uma careta. Ele então vira para Decodificador e pergunta:

"-Meu irmão...tu tem um biscoito aí? A fome tá foda."

Bardo Forasteiro - 2 novos da Arautos

Ouvia as palavras de seus companheiros, aquela era uma nova preocupação que os garous da cidade teriam, aquele problema teria que ser passado a diante pois seus companheiros de seita não podiam ser pegos desprevenidos contra aqueles caras. Danniel pega a identificação que Garth o entrega e observa com atenção, logo em seguida se vira para seus companheiros e diz:

-'Isso tudo tá uma bagunça, precisamos resgatar os outros e ir para a seita, informar o Líder sobre essa nova força especial e ver se os Andarilhos conseguem cavar mais fundo pra conseguir alguma informação sobre eles.'

O Fianna guarda a identidade no bolso e entrega as luvas e os óculos para Michell, então diz:

-'Aqui brother... Vou deixar isso contigo...'

O garou respira fundo, sentia bastante dor e seus ferimentos incomodavam bastante, então prossegue:

-'Temos que ir ajudar os outros.. Vamos!'

Rafael ouvia a música em inglês e se divertia em ver Ubuntu cantando, ele não esperava que ela soubesse que musica era aquela, afinal ela não tinha jeito de quem Ouvia Metal, o Garou então embarcando nessa empolgação cantou junto com Ubuntu, ele cantava muito bem, a sua voz era uma carícia aos ouvidos, mas o seu inglês era uma merda!

" - Uosti mai maindi! Uosti ó mai mader! Ai uosti mai maindi in quilin uoooouooordd!!"

Trabalhando na área de TI era uma vergonha o rapaz mal saber falar o nome em inglês, mas ele tinha uma grande batalha em dividir suas atenções aos estudos e a sua vida social fervente, agora piorou mais ainda, afinal entrou algo a mais para dividir suas atenções: a sua matilha, Rafael provavelmente ia ficar no "Uosti mai maindi" até morrer.
Ao terminar a música sem acertar nenhuma palavra em inglês e dirigindo cada vez mais rápido ele falou:

" - Já sabe que agora que você vai andar comigo seu tempo de viagem vai reduzir pela Metade, Já estamos em Cascadura, e olha que nem conversei com o espirito do meu carro para convence-lo a andar mais rápido! Hahahaha"

Aman sorri com o ingles de seu companheiro, ela teria que dar umas aulinhas pra ele depois. Terminam de cantar a músixa e continuavam correndo pelas ruas. Estavam quase do lado do Ponto de Encontro. Então a Philodox ainda meio leve fala sorrindo e muito carismática.

"- Vai com calma ai speedy, estamos quase chegando lá."

A Garou pisca para Rafael e então muda sua atenção para a janela e o mundoque passava lá fora, via a cidade em sua madrugada, em muito breve as luzes do sol nasceriam e ela poderia ver seu primeiro nascer do sol no Rio de Janeiro, Luna, já baixa, iluminava a cidade que estava quente demais para a hora do dia, lembrando ela de Moçambique, e numa realidade muito diferente da cidade do Porto onde passara os ultimos anos.

Rafael ao saber que estavam quase chegando, abaixou o som e começou a dirigir mais devagar, porém ainda em alta velocidade. O Garou ficou confuso com aquele apelido de que todos estavam chamando-o, parecia ser em inglês, sem nenhuma vergonha ele pergunta a Ubuntu:

" - Porque me chamam de 'Ispidi'? Não entendi essa, o que quer dizer? Hahahaha"

Observando o caminho no GPS, Rafael prestava a atenção para não tomar uma rua errada, queria chegar lá rápido.

A Philodox riu com a pergunta de Rafael e responde em meio a risos.

"- A gente tem que treinar esse inglês hein? Cantando tão bem, com a letra certa você deixa o Mustaine no chinelo! Hahaha. Mas speddy significa 'rapidinho', 'ligeirinho',' apressado'. Só posso concordar com esse apelido, se encaixa perfeitamente!

A Garou sorria abertamente, mas olhava para fora procurando a rua que severiam virar e querendo saber como era o tal ponto de encontro.

Rafael ri junto com Ubuntu e diz em ar de brincadeira:

" - Mai Inglês is véri bom, tíu tíu maneirinho! Laiqui o Joel Santana! HAHAHAHA"

Após o momento de risadas, o Galliard diz voltando ao seu tom calmo:

" - E eu não esperava que você conhecesse Megadeth e muito menos soubesse o nome do Vocalista, a gente tá acostumado a ver gente que gosta de Metal vestido de preto e com maquiagem de caveira, hahahaha! Você é uma mulher surpreendente, seria uma honra tê-la como professora de inglês. E Ispidi eu sou na pista, no meu Corvette, não ache que isso vale para todas as coisas, se é que me entende..."

E sorri para a Philodox de um modo sedutor, já perdendo o tino de seu controle.

Aman seguia sorrindo e olhando pela janela, ela sorri com o elogio ao seu gosto musical, ela na verdade ouvia de tudo, e adorava musica, qualquer que fosse, musica, linguas, literatura, era viciada em tudo aquilo, mas faltava uma pratica na vida, ela passara muito tempo estudando e pesquisando coisas, e por isso decidira agora aproveitar tanto o meio ambiente, e estar andando de carro naquela velocidade era incrível, ela não sabia dirigir, muito menos daquele jeito.

Quando o Garou comenta sobre sua rapidez ela nota as segundas intenções em sua fala e ri, mas agora um pouco mais desconfortável.

"- Veremos essa velocidade, veremos... Amo música, todos os estilos e gostos, sempre que posso escuto algo novo."

A Philodox olha pela janela e acha a rua que deveriam entrar.

"- É aqui, vira nessa rua e chegamos."

Aman discretamente puxa a barra de seu vestido mais para baixo, e se senta mais reta, ela puxa a alça de sua bolsa, e a coloca no colo, pronta pra sair do carro quando chegassem.

Rafael olha Ubuntu de cima em baixo, e em uma das vezes que subiu a marcha ele passou a mão na Coxa da mulher, mas fez-se de inocente com uma ótima atuação de quem se sentiu constrangido:

" - Ops, Desculpe..."

Ouvindo sobre o gosto musical da mulher, o Speedy colocou Barão Vermelho para tocar, a música Bete Balanço, mas quando ouviu as primeiras partes da musica, ele teve a recordação do seu Pai quando o ensina a dirigir, ele era fã de Barão Vermelho, e essa música trouxe várias recordações de seu passado que o fulminaram como uma lâmina de prata, O galliard fechou a cara e desligou o rádio, ouvindo o GPS dizer que haviam chegado no local, ele estacionou em frente ao local e desligou o carro, encostou o a testa no volante por dois segundos e depois olhou para Ubuntu de um modo melacólico, mas com a voz serena:

" - Essa música me trouxe recordações ruins, desculpe a mudança de humor..."

Olhou em volta e disse, já enxotando a expressão de melancolia do rosto e voltando ao normal:

" - Chegamos, e então, onde é?"

O toque do Garou em sua coxa a tira do mundo real e a leva para tempos que não queria lembrar, se lembra da África, de Moçambique e de sua Primeira Mudança, aquilo a deixa triste e ela se afasta para o canto da porta, o Garou então coloca uma musica e ele mesmo se deprime.

Ela então faz que deixem pra lá com a mão e sai do carro trazendo sua mochila a tiracolo, ela se dirige até a frente da casa onde era o ponto de encontro da Arautos do Trovão.

OFF: segue no tópico do Ponto de Encontro da Matilha

Joanna sorri com o modo como Virgulino dirigia, um acidente automobilisco com certeza não iria machucar ninguem neste Carro, todos eram Brujahs! (Pelo menos ela achava que todos eram resistentes como ela). O problema seria como se abrigariam do sol.
Em resposta ao que Stevie disse e com a afirmação de Lampião, Joanna diz de modo determinado:

" - Também estava estranhando não ter identificado nenhum deles lá. Se eles podem ser alianças é perfeito! Porque como eu tinha pensado antes, temos que buscar alianças o quanto antes, senão a gente vai acabar se fudendo nas mãos desses Zumbis metidos a besta, amanhã vou trocar uma idéia com a Primogenita Malkaviana, os lunáticos estão sendo tão hostilizados como nós, acho que um acordo de cooperação seria pertinente."

Olhando para o céu, verificando se o sol ia demorar muito a nascer, ela continua:

" - A gente não tem que perder porra nenhuma mesmo, po eles tão 'tan tan' com o Virgulino diz, temos que definir a Primogenia de nosso clã para requisitar pelo menos uma Votação para decidir isso mais adequadamente, porque se a gente perder esse domínio importante... Eles vão perder o apoio dos Brujah ao Principado, e vamos arrastar os Malkavians junto com a gente!"

Stevie vira a cara e a contorce quando Lampião fala que os Ventrue poderiam ser aliados, ele odiava os Ventrue, a cara de Orsi sendo destruido por Cristof ainda estava em sua mente, porém ele sabia que precisariam de aliados.

"- Damn it! Quando a gente tem que se aliar aos Sangue-Azul em um ligar as coisas nAO estAO certas. Mas a gente pode precisar deles e eles da gente."

Então Joanna toma a palavra, o contato com os Malkavianos seria muito bom, eles sempre tinham informações que ninguém parecia ter, porém a guerreira achava que era uma democracia a Camarilla.

"- Sem ofensas Joanna, mas a Camarilla nAO é uma democracia. Pelo que vimos hoje, votaçAO está fora dos planos dessa cidade, e aquele esnobe monstruoso vai controlar tudo pelas sombras, ou a gente arranja aliados e define como as coisas vAO ser no porto ou estamos fudidos e vamos ficar na mAO, chorando por migalhas"

O Brujah tinha um conhecimento político adquirido na costa Oeste americana, com a ajuda de Neil aprendera que entre seres mortos-vivos apenas a força, seja em numeros, seja em sangue, pode conseguir qualquer coisa.

Joanna balança a cabeça negativamente para Stevie e fala certa do que diz:

" - Já vi Principados caírem por abuso de Poder, basta só desagradar representantes de um clã, que a Jyhad se Fortalece, eu falo por mim quando digo isso: Eu NÃO vou ficar me submetendo a uma príncipe que não nos dá participação na seita, já fomos humilhados demais hoje para ficar aceitando de cabeça abaixa tudo o que determinam. Chorar por migalhas está fora de cogitação pra mim, esse papo pode estar parecendo um tanto quanto anarquista, mas somos o que? Cainitas ou meros cãezinhos adestrados?"

Ela faz uma pausa, e continua:

" - Não estou falando para entrar lá e tacar fogo em tudo, aliás isso vai contra a Sexta Tradição. Mas o que estão fazendo está indo contra a segunda Tradição, e podemos desenvolver um bom argumento quanto a isso, só precisamos nos reunir e chegar em um discurso esclarecedor."

Ela olha para Stevie e diz:

" - E não vejo outro mais capaz para expressar nossas idéias do que você"

Voltando a se expressar para todos no carro, Joanna diz:

" - Mas se mesmo assim retirarem nossos domínios, vamos ter que tomar uma decisão, e das sérias..."

Stevie ouve atentamente as palavras de Joanna, ela realmente parecia revoltada e lembra ele de alguns anarquistas com os quais convivera, ele sorri com essa memória, porém responde sério à D'Arc.

"- Já vi Principados caírem por todos os motivos, já vi coisas boas e coisas ruins nascerem no lugar. E nAO tenho nenhuma intençAO em participar de uma dessas coisas ruins, se queremos montar algo, montaremos algo aqui dentro da Camarilla, e vai ser algo bom, justo."

Quanto a representação Joanna fala que ele deveria representá-los, Stevie não ligaria, gostava de estar na linha de frente da batalha ideológica, e não era novato em politicagens.

"- Eu também acho que os argumentos estAO a nosso favor e conseguiriamos montar um caso forte, SE alguém estiver querendo escutar, mas nenhum outro Clan vai discordar do Principado, com exceçAO dos Malkavianos e TALVEZ dos Ventrue, acho difícil. Ficaremos denovo sozinhos, mas espero conseguir reagir melhor as provocaçOEs, estaremos mais atentos, sabendo o quanto baixo eles jogam. Quanto a eu representar o Clan na Corte, nAO me recusaria, porém Luis era para ser nosso representante, então fica a seu critério Luis, e ao seu, Virgulino, também."

Por fim, comenta sobre a tomada de decisões da Brujah.

"- Eu sei o quanto somos fortes e guerreiros Joanna, mesmo assim nAO acho que sobrevivamos sozinhos, não com o Sabá forte dessa maneira, talvez a gente tenha que roll on com essa politicagem maldita e arranjar nossa base aliada, antes de qualquer decisAO, por mais doloroso que seja na honra o tratamento que foi dispensado ao nosso Clan hoje."

Joanna sorri de um modo sarcástico e diz para Stevie com as palavras cheia de raiva, quase gritando, mas visivelmente não eram para o seu companheiro de clã:

" - Bom e Justo?! Duvido muito!! O braço direito do principado é um Cainita que abandonou todo o homem que existia nele, e se tornou praticamente em um demonio! Viu o modo como ele matou o tal do Jorge Silva, acho que todos vocês se lembram bem, isso não feriu a tradição? Ou por acaso esse Jorge Silva estava sob caçada de sangue e eu não sabia? E me tira uma dúvida: A Capella Tremere naquele momento era um elísio provisório ou não? Porque se era, não deveria ser permitido o uso de disciplinas, o meu senhor era capaz de incitar o medo de modo semelhante ao que aquele maldito Carlent nos incitou, esse medo irracional nunca me pertenceu."

Joanna volta a olhar para frente puxando uma mecha de seu cabelo e diz de um modo mais calmo:

" - Mas você tem razão Stevie, talvez você seja o mais controlado aqui de nós, eu confesso que estou puta da vida com toda essa situação e minha vontade é descarregar toda a minha raiva em algum bode expiatório com toda a minha força... Mas vou fazer as coisas dessa maneira. Sozinhos vai ser foda mesmo..."

O Toreador dirigia e já chegava a zona norte, ele sorria pois Emilie estava rindo, e se ela estava feliz, o Toreador ficava mais feliz. Quando ela toca seu ombro, se fosse humano, seu corpo teria se arrepiado, sua mão ainda estava no ombro da Malkaviana reconfortando-a, porem ele move sua mão para tocar no rosto de Emilie e depois desce pelo ombro dela, acariciando-o e seu braço e antebraço.

"- Nova Malkaviana na cidade? Ela pareceu ser muito divertida, te proporcionou umas risadas no fim da noite, gostei dela por ter te feito sorrir."

Guille dá um sorriso rápido pra Malkaviana e disfarça seu olhar voltando a observar a rua a sua frente, estavam mais proximos do refugio de Emilie, e por mais que precisassem chegar lá pelo Sol, o Toreador queria extender aquela viagem de carro o máximo possível.

O rosto de Emilie se inclina na direção da mão de Guille que a toca, até ela descer pelo seu braço.

- Sim. Ela é uma graça! Tem uma voz maravilhosa e um entusiasmo contagiante. Espero que não o perca com todos os problemas dessa cidade... - comenta melancólica, antes de sorrir docemente com a consideração de Guille por ela - é... uma alegria pra essa noite tão trágica.

Segura a mão de Guille, que desliza pelo seu braço, e acompanha o olhar que ele lança para a rua.
- Obrigada por tudo o que fez por mim esta noite.

O Toreador lança um olhar melancólico para Emilie e um sorriso curto, segurando a mão da Malkaviana ele responde.

"- Acredite, você fez muito mais por mim."

Guille leva a doce mão da bailarina até seus lábios e a beija, mantendo-a firmemente segura em suas fortes mãos de lutador.

"- Sua bondade, sua pureza, me mostrou que vale a pena estar vivo durante 100 anos, que a humanidade não está perdida, mesmo num mundo onde François Carlent está presente."