Ruas - Zona Norte

Ainda ofuscado Calebros se aproxima dos bandidos e ve que eles tentavam força a porta do seu veiculo...

Não era muita coisa mas aquele carro era um dos poucos pertences de Calebros e onde ele guardava a maior parte das suas coisas...

Ele se aproxima mais e podia ver a respiração deles fluindo por entre as gotas de chuva.

Eles aprenderiam a não mecher com a propriedade alheia...

Como um fantasma ele se aproxima dos meliantes e sussurra em seus ouvidos

-Perderam alguma coisa seus imundos?

O efeito era o esperado... Num susto eles se entreolham e o da direita empurrado pela potencia do Vampiro vê seu companheiro ser içado pelo pescoço levantando os pés a uma altura considerável do chão..

O bandido caido se arrasta para tras cada vez mais assustado, sua respiração ofegante fazia fumaça no ar.

O olhos do outro tentavam pular para fora das orbitas por causa do do desespero...

O fantasma sorria, não estava com fome... aquilo salvara o meliante mas não fugiria sem uma pena...

Enquanto o caido conseguia se levar e fugir, Calebros com a mão livre tateava o braço de sua vitima até encontrar a junta do cotovelo e num golpe rapido esmaga carne e osso deixando morto aquele membro...

Sem dó ou pena - ele não tinha qualquer desses sentidos - ele larga o humano na sarjeta e ainda ofuscado entra no veiculo e sai em direção ao Centro Cultural do Banco do Brasil.

O Brujah ainda aguardava apenas Luis partir, queria falar logo com a Príncipe e terminar com isso, estava afim de uma cerveja gelada e escutar um som, estar molhado daquele jeito não era bom para o humor de ninguém.

*Filippi não parece no melhor humor, o que só piora sua cara de maus bofes, enquanto dirige velozmente na direção da Marina da Glória*

OFF: segue Ruas zona sul

O Toreador continua dando as orientações de ruas necessárias para Uther, e então responde sua pergunta sinceramente. Mesmo seu temor de que o estejam investigando faz com que ele não fale ao menos umas coisas para despistar.

"- Cheguei só ontem. Tava um calor dos diabos e sem chance de chuva. Mas eu morei aqui quando humano, no começo do século."

Então o lutador continua, perguntando.

"- E o que fez você sair das Zoorópa e vir pra cá? Vontade de bater nuns Sabás?"

Afinal ele era um Brujah. Guille não tinha esses preconceitos, mas era divertido, as vezes, quando os esteriótipos dos clãs eram usados para definir alguém, afinal, o esteriótipo dos Toreador não definia Guille de jeito nenhum.

O Toreador entrara inerte no carro e ouvia o caminho sendo anunciado pelo GPS. Sabia para onde iriam. E não achava que lá encontraria a resposta. O otimismo de Uther, por mais contagiante deixava Guille mais deprimido, sabendo que era impossivel Deus lhe ajudar.

"- Podemos até lutar, mas acho que estamos indo em busca do aliado errado."

Ele aponta para o GPS que indicava que estavam na linha amarela indo ao Santuario.

O Brujah sorri diante do comentário do Toreador e fala com ele em um tom bem amistoso:

'- Porque você não deixa pra tirar essas conclusões depois? Eu tenho certeza de que vai dar certo.'

Uther estaciona o carro no pé de uma longa escadaria. Havia um outro carro ali estacionado. O Brujah diz para Guille:

'- Vamos... são 365 degraus pela frente, mas acho que você aguenta...'

Dá um soco amistoso no braço do Toreador. Tentava ser o mais simpático e amigável possível.

OFF GAME: O próximo post de Guille França deverá ser feito no Santuário da Penha.

*Filippi vai se aproximando do orfanato*

- Acho que é aqui....

*Enquanto procura onde estacionar, vai tentando observar ao máximo os arredores*

Finalmente haviam chegado ao orfanato, e o Brujah esperava que a polícia já tivesse se retirado dali, mas se ainda estivessem, poderia convencê-los a deixar dar uma olhada. O guitarrista observa atentamente a rua e o local.

Assim que se aproximaram do orfanato, John, que por alguns instantes tinha ficado apenas observando o anel de prata que carregava no dedo, observou os arredores. Por um momento ele tinha se perdido nas lembranças do passado, entretanto, agora estava concentrado no que viera fazer. Ele abriu e fechou os olhos. Concentrou suas forças e seus pensamentos, aguçando seus sentidos.

- Vou começar a observar o orfanato, à distância, por meio dos auspicius. - falou isso e calou-se. Olhava, cheirando detalhes, mas procurava ver especialmente os sons que transmitiam detalhes que a visão dos outros seria incapaz de captar.

OFF GAME: Evaldo, se você não especificar em OFF o que está usando fica complicado para a narração.

Assim que Filippi estaciona o carro, o malkaviano desce do mesmo. Ficando do lado de fora aguardando pelos outros. à distância ele observava o grande casarão, que estava envolvido pela escuridão da noite e pela rua deserta. Na porta, apenas dois policiais. Aparentemente seria fácil entrar ali.

- Vamos colocar os guardas pra dormir?

OFF: Só ativar Sentidos Aguçados, Zero.

O Brujah observa o local, haviam dois guardas, ele fala para seus companheiros enquanto desce do carro.

"- Pode deixar que eu cuido dos guardas."

Então ele desce, pegando o case da guitarra no porta-malas, era uma mala quadrada, case antigo, não tinha o formato de um violão, e sim de uma grande caixa quadrada.

Dessa maneira, Stevie começa a caminhar em direção ao orfanato, falando aos guardas e utilizando sua Presença.

"- Boa noite senhores."

O Brujah então finalmente invoca seu poder de Presença e fala com seu típico sotaque gringo.

"- Somos de um jornal estrangeiro... Soubemos da notícia, e queremos tirar umas fotos pra reportagem, tudo bem?"

OFF: Ativo Fascínio

O Brujah odiava ter que apelar para um poder mais chamativo, não queria atrair atenção, nem olhares desconfiados, mas era melhor aquilo do que matar os humanos naquele lugar já de massacre.

Poderia tentar algo mais sutil, mas como eram dois humanos seria dificil ter certeza do resultado, então, utilizando de sua Presença sobrenatural e força de vontade, faz com que a Majestade de seu estado Cainita se exalte, dizendo com sua voz encantadora e de fala fácil.

"- Claro, pegamos todas as autorizações quando entramos no país meu amigo, estamos com tudo aqui, equipamentos e tal, prontos pra fazer a reportagem, precisamos de uns 15 minutinhos, no maximo, dar uma geral e tal. Aposto que nada confidencial esteja ai ainda né?"

Stevie sorria enquanto esperava seu poder fazer efeito para chamar seus companheiros.

OFF: FDV pra ativar Majestade.

Aquela sim era uma informação surpreendente e preocupante. Se estavam mapeando quem se interessasse quer dizer que estavam atras deles. E agora estariam com certeza com suas imagens. No entanto, decide confirmar com os guardas o que já sabia.

"- Mentira. Que sensacional a organização da FESN. A camera ta gravando ou transmitindo? Posso ver?"

O Cainita estica a mão em direção as minicameras que tinham sido apontadas, confiando que sua Majestade o ajudaria totalmente em ser convincente.

*Filippi mantém-se um pouco à distância, escutando o diálogo de Stevie, e só quando consegue formular um plano que condiga com o que o músico dizia é que tenta se aproximar, cruzando os braços em sua postura intimidadora natural. Fala em seu italiano perfeito, muito rápido, acompanhado do gestual característico, sem saber se o companheiro irá entender, mas tendo quase certeza de que os dois guardas, não*

- Mas que demora, vamos fazer isso e vamos embora, tenho coisas mais importantes para fazer nesta cidade! Diga a eles!

John tinha ficado para trás quando Amstrong disse que resolveria o caso. Depois, quando a impaciência de Fillippi fez com que o xerife se aproximasse o malkaviano o acompanhou em direção aos outros. Iria segura-lo, quando ouviu os policiais dizendo que estavam transmitindo em tempo real as imagens do local. Pelo anuncio que o tal FESN tinha feito um tempo atrás, eles tinham certos conhecimentos do mundo sobrenatural. As câmeras desfariam qualquer poder de ofuscação, portanto John não conseguiria se esconder dessa forma. Não conseguiu segurar o brujah, então se colocou ao lado de ambos, dizendo.

- Não precisaremos de mais do que alguns minutos, senhores. Desta forma poderemos registrar a catástrofe. Talvez nós da imprensa poderemos encontrar detalhes que o FESN deixou passar. Com certeza a organização tem um grande interesse em punir os culpados exemplarmente. - o malkaviano pensava numa forma de enviar um recado aos responsáveis por aquilo tudo. Não sabia, entretanto, como formula-lo sem alarmar os guardas. - E também sei que não são os únicos interessados em manter tudo sobre controle estrito. Não posso conceber como alguém tem coragem de fazer isso com os pobres órfãos. Acho que se eu me encontrasse com uma dessas pessoas, torceria o pescoço delas com minhas próprias mãos.

O Brujah sente a picada em seu dedo e percebe que aquilo teria consequencias, e ele torce, reza e ora para que viessem lhe buscar ali e agora, pois estava cheio de vontade de dar um cacete no filho da puta que picara seu dedo. No entanto, sem demonstrar sua irritação, mantendo sua Majestade, ele responde à Luis, não em italiano, pois não entendia patavinas daquela língua, mas sim em inglês, pois podia notar a impaciência dele e de John, que tinham acabado de, inadvertidamente se entregarem para a FESN também.

"- A gente tá autorizado a entrar, mas talvez tenha companhia, eles tem câmeras."

Então se volta ao guarda e fala em português, com seu típico sotaque inglês.

"- Meus colegas queriam saber se podiam entrar já... Nós vamos lá rapidinho gravar, uns 20 minutinhos, qualquer coisa, se der algum problema, ou chegar alguém aqui vocês podiam fazer o super favor de dar um toque pra gente lá dentro? Mais uma vez obrigado, e bom trabalho rapazes."

Stevie sorria, intencionalmente para a câmera, pensa em mostrar o dedo do meio, mas seria meio estranho para o guarda, então espera que os guardas os liberem para poder entrar logo no orfanato. Assim que fossem liberados, o Brujah seguia para a casa, guiando seus comparsas.