[CAERN] Clareira Central

Iurd - Sem Nome

Depois de voltar para junto da matilha com Henker o Ritual havia sido feito com sucesso, após retribuir o cumprimento do Alpha, Ceifador começava um picuinha desnecessária por conta da armadura do Alpha. Um Fenris zuando o outro por causa de um fetiche aparentemente poderoso, impressionante aquilo que o Athro via, ele apenas não comenta.

Após a chegada de Sem Nome, Iurd vai até o garou e estendendo a mão para que ele apertasse apenas diz:

-'E aí muleque, como tá?'

O lobo esbelto, de pelos avermelhados passa pela parte central da Clareira e começa a rondar o lugar, como se procurasse alguma coisa.... Depois de algum tempo, qndo finalmente se lembra o caminho, ele parte para o Templo ao qual deveria se dirigir.

Mayra chega junto de Kor e Guardião dos Segredos na Clareira Central. Logo que chega nota a Vingadores e alguns outros Garous juntos sem saber o que faziam e também a presença do Líder da Seita com o alto escalão Garou. A Fianna comenta com o Filho de Gaia novato:

- Então, aqueles ali são os manda chuva da Seita. Falcão de Prata é o que tá com a Gran Klaive.

Mayra aponta na direção de Wolfhere para que o Theurge pudesse seguir com sua apresentação.

Ingrid fica olhando a troca de gentilezas entre Ceifador e Henker com um ar de quem não acreditava no que via e ouvia. Sentia pena pelo Fetiche que estava exposto àquele debate imbecil que fora interrompido  sabiamente pela Juíza. Diante da aparente calma, sem perde a acidez de sempre, Ingrid olha para os dois estressadinhos e diz:

- Posso?

Não espera uma resposta e imediatamente começa a fazer um desenho no chão e a entoar um cântico:

-Large Raccoon, filiis vestris vestram praesentiam, Necesse est enim vestra sapientia, Dic agedum nobis, ipso patrono!

Assim que Ingrid termina de entoar o cântico, e o espírito começa  se materializar, a Theurge orienta os Vingadores:

- Os que quiserem aprender o Dom, fiquem atrás de mim, os que não quiserem apenas mantenham o Respeito diante do nosso Totem.

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Rito de Conjuração = 6 sucessos
Gnose = 4 sucessos

Erik era um Cria de Fenris comum: desde que tivesse uma boa briga, uma boa cerveja e uma boa parente na qual montar... estava feliz. Ele sempre fora assim, mesmo antes de sequer saber de sua herança. Mas por algum motivo as Nornes haviam misturado os fios da sua vida há algum tempo e ele acabara enterrado em um sedentarismo incomum para cuidar de um filho que não deveria existir, em um país onde a cerveja era uma bosta e as parentes de sua tribo, raras.

Naquela manhã, pelo menos, as coisas começaram a mudar...e ele teria a chance de se unir à uma nova matilha.

O Cria de Fenris busca as informações que recebera, vai atrás da matilha para a qual fora encaminhado e encontra um aglomerado de pessoas, algumas bem conhecidas, na Clareira Central... e deles se aproxima. Era um homem alto e bonito, com uma grande Raça Pura (4) apesar de desleixado... tinha cabelos loiros longos e amarrados em uma trança, assim como sua barba e usava roupas comuns e antigas, coturnos e um martelo de Thor em seu pescoço sob a camiseta. Ele se dirige ao grupo como um todo, tentando o cuidado de não atrapalhar a bonita que fazia alguma macumba ali perto:

- Boa noite... Eu sou Erik Canção-de-Baldur, Skald Cliath dos Cria de Fenris e vim me juntar à Matilha Vingadores. Me disseram para procurar um Henker. Ele está aqui?

E ele olha para eles, esperando alguém se pronunciar... Era mal encarado, mas não parecia estar procurando confusão.

Após evitar a confusão com Chuta bundas, Danniel apenas esperava o Rei Byron naquela hora ali no centro do caern.

Águia Real - Sem Nome

Sem falar muito, Iurd apenas aponta para Wolfhere e diz:

-'Só estávamos esperando ele e já vou explicar tudo para partirmos.'

*Dimas chega enfim à clareira central do Caern e aperta os olhos para observar todos os presentes. Havia muita gente, uma mulher invocava um espírito logo adiante. Muitas pessoas conversavam ao mesmo tempo. Dimas se sentiu incomodado com a quantidade de Fúria reunida, ele não era acostumado a estar diante de tantos garou. Mas aquilo parecia mais um desfile de moda... ele não sabia que os lobisomens eram pessoas tão bonitas em sua maioria. Novamente ele se sentiu deslocado. Mas falando em pessoas bonitas, quando Mayra o apontou para o líder da seita, ele agradece pela companhia dos dois que o acompanharam:*

_Obrigado, quando ele terminar de resolver aquilo eu vou falar com ele. E obrigado pela ajuda, aos dois.

*Ele sorri levemente e se aproxima de Falcão de Prata esperando uma oportunidade para lhe dirigir a palavra. Quando vê que surge o momento, se apresenta:*

_Com licença Rhya, perdoe minha intromissão. Sou Dimas Soares, Guardião dos Segredos. Um Theurge Cliath dos Filhos de Gaia e vim atender ao seu pedido de reforço. Espero ser útil para a Seita e para a Nação Garou.

*Ele diz isso sem olhar nos olhos do líder.*

_Agradeço pelas palavras, Rhya. E que Gaia proteja sua missão.

O garou faz uma leve reverência e se distancia do líder, indo em direção a Voz de Taranis e Sopro da Tempestade.

_Senhora Voz de Taranis, parece que eu serei um reforço para sua matilha, de acordo com o que me disse Falcão de Prata. Caso me aceitem como irmão, tenham a certeza de que farei por merecer a confiança da Esquadrão da Fúria.

Dimas tinha um ar tranquilo e educado. Alguns poderiam considerá-lo submisso, por vezes, mas o garou era apenas sereno e sabia colocar a entonação adequada ao que dizia, para evitar ser mal compreendido.

O garou se limita a olhar Hrist... ela pedira ajuda com o macho dela, mas na hora de repreende-lo qndo ele faz merda ela se limita a deixar que um preconceito besta atrapalhasse...

Ele balança a cabeça negativamente, praticamente imperceptível, julgara que ela soubesse ouvir e ler nas entrelinhas, errara naquele primeiro instante... mas ele estava nervoso, e se dava o direito de poder ter entendido errado, já q de cabeça quente o ahroun não raciocinava bem.

Então ele escuta alguém se apresentando à ele, e para sua felicidade e indisfarçado contentamento, era mais um fenrir.

- Henker Von Fenrirsulfr, Algoz de Einherjar, Cliath dos Crias de Fenrir, Ahroun da Mão de Tyr e seu alpha.

O garou puxa o galliard para um abraço e dá um tapa no ombro do garou.

- Fenrir me tem em grande apreço.

Tão logo ele termina de falar, o totem da Vingadores chega, informando que havia sido chamado, e Henker pode ver que ele se encontrava mais robusto, e com o humor bem melhor.

- Meu nobre totem, fico feliz com a sua presença, toda a Vingadores se alegra com sua presença.

Ele sorri afetuosamente para o pequeno totem.

- Vejo que está mais forte Guaxinim, fico feliz por isso. Sei que não fui eu quem o invocou, e me perdoe passar a frente assim, mas quero aproveitar para te apresentar o novo Vingador, se assim você o aceitar.

Ele dá um tapa nas costas do novo garou para que ele se aproximasse do totem.

De uma das trilhas, surge um novo garou, alto, negro, com penetrantes olhos verdes e uma cara de quem não tá nem aí pra crise mundial, e uma postura muito tranquila a boa vida dos privilegiados, e passaria batido não fosse a fúria que ele não conseguia deixar escondida, e que exalava de uma forma agressiva, levemente mascarada com malícia.

Ele olha ao redor, presta atenção em cada um dos grupos como que gravando seus rostos, seus gestos, suas formas de falar (e realmente o fazia), e finalmente olha para Mayra, aponta o dedo indicador para ela, como evidenciando o alvo e vai se achegando como se fossem velhos amigos sorrindo largamente.

- Boa noite, falei com Wolfhere a alguns instantes e ele me mandou pra cá para procurar uma ruiva espetacular, e então eu pensei, tem esse engomadinho aqui, e esse outro, e então eu te ví.

Havia uma maneira malandra no falar dele, daqueles que a vida é uma grande festa e ele é o bom anfitrião.

Mas apesar da forma como ele se dirigiu à Kor e a Guardião, não havia a menor nota de desrespeito, apenas mera sacanagem.

- Você por um acaso sabe onde eu posso encontrá-la por aqui?

E fica olhando para ela com cara de genuína preocupação.

- Onde estão meus modos!? Dereck Ya Mvamizi, mas pode me chamar apenas de 'Cracken', Cliath dos Andarilhos do Asfalto e o novo Galliard da Esquadrão da Fúria.

O garou abre um sorriso franco e caloroso para a garou a sua frente, daqueles que você se sente mais feliz depois de um dia nublado e estende a mão enquanto espera a resposta.

Hrist não diz mais nada para os dois e fica satisfeita que eles tbm o fizessem... Então um desconhecido se aproxima para se apresentar para a matilha e Hrist se lembra dele vagamente de outra noite, com um filhote impuro no colo. Mais um Fenrir pelo visto...e especialmente quando ela precisava relembrar a história de sua tribo, um Skald chegava pra a matilha. Henker estava certo, Fenris olhava pela que matilha.

Enquanto o alpha recebe o novo integrante, Hrist se posiciona atrás de Ingrid como ela havia pedido, pois queria aprender o dom, e faz uma leve reverência ao totem quando ele é invocado, satisfeita por ele estar em melhor forma e humor - significava que estavam no caminho certo.

Dimas sorri sinceramente com as palavras de Kor. Depois de sua transformação e do afastamento de sua família adotiva, essa era a primeira vez que Guardião não se sentia mais sozinho. Dimas acena afirmativamente com a cabeça quando Kor termina de falar, mas antes de responder, um outro garou se aproxima e diz que também fará parte da matilha. Quando ele termina de se apresentar, Dimas espera que Mayra responda.

_

O tal de Henker se destaca e se apresenta como um outro Cria de Fenris, mas o Lua Gibosa não poderia ficar mais impressionado com a apresentação de seu novo alpha do que visivelmente estava. Em toda sua vida e por todos os locais onde passou jamais encontrou um Cria de Fenris que não fosse o padrão típico europeu, como ele mesmo era.

- Você é...negro?

Erik leva um segundo para entender a situação e então ele abre um sorriso amistoso e abraça o Ahroun também, já lhe dizendo de forma empolgada:

- É claro que é. Você é sem dúvida o filho de Fenris mais diferente que eu já conheci, Henker von Fenrirsulfr, e eu gosto disso. São os diferentes que fazem as histórias que os outros vão lembrar e eu sou um filho da puta apaixonado por boas histórias. Vai ser um prazer correr com sua matilha e ao seu lado.

O skald lhe devolve o tapa no ombro amigável e por um breve momento sorri, pensando em sua sorte e olhando para os outros ali presentes - eram muitos e ele não fazia ideia de qual era a matilha a qual acabara de se unir - mas nota com uma curiosidade mais real uma loira alta em silêncio. Sua estatura, mais a cicatriz no rosto com um olho vazado, faz com que seu interesse se torne subitamente maior e mais perceptível... E ele queria mesmo se apresentar, mas a chegada oportuna de seu novo totem - uma coisinha fofa e gordinha que deveria ser capaz de arrancar sorrisinhos de fêmeas - chama sua atenção antes que ele pudesse puxar uma conversa e ele se agacha de cócoras em seu lugar, para que pudesse olhar o totem com um tamanho compatível ao do espírito e não de cima, antes de dizer respeitosamente:

- Se me aceitar como filho, Guaxinim, eu ficarei honrado em honrar seu nome e morrer por sua matilha.

"Oks.....preciso encontrar um cara com uma.......Grand-Klaive? Que merda é essa? Puta que pariu, deveria ter perguntado antes que que era sá porra."

Paulo chega à Clareira Central e parecia completamente perdido. Haviam muitas pessoas por ali. Homens, mulheres e....

"Que cacete.....lobos. Tá, fica sussa que você também pode virar lobo. Calma homem, ninguém vai te morder."

E caminha por ali tentando encontrar alguém com uma Grand-Klaive?. Na visão de Paulo ele seria alguém com uma arma grande, só isso. Ficou andando para lá e para cá, tentando adivinhar quem era o tal Falcão de Prata.