[CAERN] Clareira Central
+34
Philip Telford
Amanda Ross
Severino de Araújo
Michell Corbeill
Sylvia Capuleto
Danniel Jacks
Kevin Harper
"Hal" - Vento Escarlate
Aman Ubuntu
Pedro coração-sereno
Yasmine P. Jawani
Hrist Thordsvedt
Narrador
Kiba Valentine
Julian Escott
Flávio Brandão
John Montecchio
Nymmeria
Selene Leukippes
Draven Fangs
Luke McFionn - Pantaneiro
Will MacLeod
Balik Samir
Paulo Pereira
Sussurros-dos-Espíritos
Yuri Kraken
Kor Yance McDonell
Ingrid Reis
Igor Petrunov
Mayra Hildebrand
Johann Konietzko
Erik Pettersson
Júnior Garth
Iurd Byron
38 participantes
Página 7 de 40
Página 7 de 40 • 1 ... 6, 7, 8 ... 23 ... 40
Kor Yance McDonell (Hominideo) - Mayra/ Dimas/ Dereck / Paulo / Julian / Ingvild
O Alpha responde de imediato que era pra ficar lá e completa dizendo que iria precisar dos Galliards pra arrumar aquilo tudo. Kor não demonstra nenhuma expressão, mas talvez Julian não tivesse reparado que estava fazendo exatamente isso até agora desde que Mayra deu a ordem para segurar as pontas enquanto ele estava apagado. Mas tudo bem, deixou estar. Poderia ser o efeito da surra que tinha acabado de levar. E também havia mais coisas para ser consertadas mesmo, o que não tirava sua razão.
Apenas assente positivamente para Julian mostrando concordar com sua ordem e então nota o Alpha chamando por Cabelinho. Pelo visto o Ragabash não iria buscar mais água e panos secos para preencher seu tempo em meio àquele vuco-vuco.
Enquanto Cabelinho não chegava, Julian solta uma nova perguntar. Havia perguntado sobre o "Salsicha" e logo deduziu que fosse cabelinho por causa da cor do cabelo. Acenou positivamente com a cabeça ao passo que respondia.
- Sim, além de assumir, não deixou a matilha levar a culpa, até mesmo porque reconheceu que o erro foi dele, mas até que foi corajoso quando precisou... Eu mesmo imaginei que ele ia arregar, mas enfim... Em meu ver, agiu certo apesar da cagada...
Fez uma rápida pausa e continuou.
- Quanto ao resto, eu acredito que a matilha precisa mais da sua liderança, Esquecido. - Olhou para Julian mostrando um olhar de não julgamento, apenas de constatação - Entendo os motivos de sua ausência e não estou questionando isso, mas é que devido a forma que a situação desencadeou, os ânimos de todos ficaram a flor da pele... Fiz o que pude, espero que entenda.
Esperava que com essas palavras o Alpha pudesse entender o recado. Se ele reparasse bem ia perceber o tratamento entre Sussurros e Dereck que tinha acabado de acontecer. Era um exemplo. Uma locomotiva sem o maquinista não era uma locomotiva, e sim um trem prestes a ser descarrilhado.
Apenas assente positivamente para Julian mostrando concordar com sua ordem e então nota o Alpha chamando por Cabelinho. Pelo visto o Ragabash não iria buscar mais água e panos secos para preencher seu tempo em meio àquele vuco-vuco.
Enquanto Cabelinho não chegava, Julian solta uma nova perguntar. Havia perguntado sobre o "Salsicha" e logo deduziu que fosse cabelinho por causa da cor do cabelo. Acenou positivamente com a cabeça ao passo que respondia.
- Sim, além de assumir, não deixou a matilha levar a culpa, até mesmo porque reconheceu que o erro foi dele, mas até que foi corajoso quando precisou... Eu mesmo imaginei que ele ia arregar, mas enfim... Em meu ver, agiu certo apesar da cagada...
Fez uma rápida pausa e continuou.
- Quanto ao resto, eu acredito que a matilha precisa mais da sua liderança, Esquecido. - Olhou para Julian mostrando um olhar de não julgamento, apenas de constatação - Entendo os motivos de sua ausência e não estou questionando isso, mas é que devido a forma que a situação desencadeou, os ânimos de todos ficaram a flor da pele... Fiz o que pude, espero que entenda.
Esperava que com essas palavras o Alpha pudesse entender o recado. Se ele reparasse bem ia perceber o tratamento entre Sussurros e Dereck que tinha acabado de acontecer. Era um exemplo. Uma locomotiva sem o maquinista não era uma locomotiva, e sim um trem prestes a ser descarrilhado.
Kor Yance McDonell- Mensagens : 325
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Paulo - Dereck - Ingvild - Dimas - Sussurros - Esquecido
Kor fala para Cabelinho ir buscar água para lavarem os outros. Mas e ele próprio que estava lavado do sangue de Dereck? Não ia precisar se lavar? Ah, claro que não já que o Cabelinho era o cagão, mas parecia estar segurando as pontas muito melhor que o Caldo Kor que parecia temer mais alguma coisa. Cabelinho cruza os braços e diz à Kor:
-Tá....busco água....mas com o que e onde? Faço minhas mãos de cumbuca e trago assim? Encho minha boca de água e trago nela? Kor.....eu não sei nem onde tem água aqui....esqueceu que cheguei aqui quase agora? E panos secos? Eu só vejo árvores, mato e mais mato aqui. Ai, ai......não precisa ficar desesperado....
”Seu cagão. Não vou mai arregar agora que passei por isso. Não entendeu ainda?”
Viu Dimas pegando o braço de Dereck e meio que colocando ele de volta. Seus olhos brilharam ao ver aquilo. Era realmente impressionante o que o Dimais podia fazer. Seria possível Cabelinho aprender aquele tipo de coisa? Ficou olhando para o que Dereck fazia enquanto tentava pensar em onde e como conseguir água, panos secos, balas de goma e um Nintendo 3DS com o jogo do Final Fantasy Tactics A2.
”Peraê.....o Caldo Kor disse para eu trazer um Nintendo 3DS com o Final Fantasy também? E bala de goma? Tô viajandão já.”
Sussurros então fazia a mesma coisa que Dimais e parecia tão ou mais impressionado que Cabelinho que apenas observava. Mas por alguma razão ver Sussurros fazendo o mesmo não agradou muito Paulo. Ver Dimas usando aquele dom de cura era milhões de vezes mais legal. Sussurros era como o vilão da história e por enquanto não se transformaria no anti herói preferido de Cabelinho.
Dimas tentou curar Ingvild também e aí que Cabelinho percebeu que ao redor deles muitos outros garous os observavam. Pareciam incrédulos com o que ocorrera e quando o Ragabash percebeu isso, ele se dirige à multidão:
-Alguém pode me ajudar a tarzer água para cá e alguns panos limpos? Por favor?
Se dirigia a ninguém e a todos ao mesmo tempo. Talvez se Cabelinho estivesse na multidão que observava poderia achar até engraçado um cara lavado de sangue pedindo água e panos secos, mas não era o caso.
”Devia ter pedido as balas de goma também né? Pelo menos eu tinha alguma coisa para mastigar.”
De costas para o palco onde acontecera o “masacre”, Cabelinho quase morre do coração quando Dereck grita pedindo ajuda de Theurges. Ele se vira na direção de Dereck e sorri, todo feliz ao ver que o irmão de matilha estava bem.
”Mas que gritaria hein? Doninha aparece do nada querendo me matar do coração e agora você Cream Cracker? Poxa....”
Então Esquecido retorna quase que matando Dimas. Ele parecia desejar enforcá-lo e logo volta a si. Dereck, Sussurros e Esquecido pareciam conversar alguma coisa enquanto cabelinho esperava a ajuda de alguém da plateia pra poder ajudá-lo a conseguir água e panos limpos e secos e, é claro, as balas de goma. Ele gostava da azul que era de aniz.
Sussurros parecia curar Ingvild.
”Dimas não conseguiu curá-la? Deve ser macumba do Sussurros só para se mostrar porque o Esquecido acordou. Tu me engana não feioso.”
Outro grito de Dereck e Cabelinho arqueia uma sobrancelha. Acreditava que alguém já tinha ouvido o primeiro grito e não era preciso mais dois. Quando Esquecido chama Cabelinho, ele se aproxima. Esquecido poderia perceber que Cabelinho estava lavado de sangue, mas não pestanejava em se aproximar do Alpha. Sabia que vinha esporro. Esporro este que ele merecia.
Quando chegou ao lado de Esquecido que estava com Kor e Dereck, ouviu a última frase do Alpha e as palavras de Kor e disse:
-Não vou me cagar mais. Prometi à Doninha que não ficaria mais com medo. Não precisa se preocupar.
Falava sério. Depois olhou para Dereck e deu um sorriso para ele, contente em ver que o Cream Cracker estava bem. Meio que se culpava, porque tudo aquilo aconteceu por sua culpa de ter sido medroso. Seria punido, tinha certeza disso.
-Tá....busco água....mas com o que e onde? Faço minhas mãos de cumbuca e trago assim? Encho minha boca de água e trago nela? Kor.....eu não sei nem onde tem água aqui....esqueceu que cheguei aqui quase agora? E panos secos? Eu só vejo árvores, mato e mais mato aqui. Ai, ai......não precisa ficar desesperado....
”Seu cagão. Não vou mai arregar agora que passei por isso. Não entendeu ainda?”
Viu Dimas pegando o braço de Dereck e meio que colocando ele de volta. Seus olhos brilharam ao ver aquilo. Era realmente impressionante o que o Dimais podia fazer. Seria possível Cabelinho aprender aquele tipo de coisa? Ficou olhando para o que Dereck fazia enquanto tentava pensar em onde e como conseguir água, panos secos, balas de goma e um Nintendo 3DS com o jogo do Final Fantasy Tactics A2.
”Peraê.....o Caldo Kor disse para eu trazer um Nintendo 3DS com o Final Fantasy também? E bala de goma? Tô viajandão já.”
Sussurros então fazia a mesma coisa que Dimais e parecia tão ou mais impressionado que Cabelinho que apenas observava. Mas por alguma razão ver Sussurros fazendo o mesmo não agradou muito Paulo. Ver Dimas usando aquele dom de cura era milhões de vezes mais legal. Sussurros era como o vilão da história e por enquanto não se transformaria no anti herói preferido de Cabelinho.
Dimas tentou curar Ingvild também e aí que Cabelinho percebeu que ao redor deles muitos outros garous os observavam. Pareciam incrédulos com o que ocorrera e quando o Ragabash percebeu isso, ele se dirige à multidão:
-Alguém pode me ajudar a tarzer água para cá e alguns panos limpos? Por favor?
Se dirigia a ninguém e a todos ao mesmo tempo. Talvez se Cabelinho estivesse na multidão que observava poderia achar até engraçado um cara lavado de sangue pedindo água e panos secos, mas não era o caso.
”Devia ter pedido as balas de goma também né? Pelo menos eu tinha alguma coisa para mastigar.”
De costas para o palco onde acontecera o “masacre”, Cabelinho quase morre do coração quando Dereck grita pedindo ajuda de Theurges. Ele se vira na direção de Dereck e sorri, todo feliz ao ver que o irmão de matilha estava bem.
”Mas que gritaria hein? Doninha aparece do nada querendo me matar do coração e agora você Cream Cracker? Poxa....”
Então Esquecido retorna quase que matando Dimas. Ele parecia desejar enforcá-lo e logo volta a si. Dereck, Sussurros e Esquecido pareciam conversar alguma coisa enquanto cabelinho esperava a ajuda de alguém da plateia pra poder ajudá-lo a conseguir água e panos limpos e secos e, é claro, as balas de goma. Ele gostava da azul que era de aniz.
Sussurros parecia curar Ingvild.
”Dimas não conseguiu curá-la? Deve ser macumba do Sussurros só para se mostrar porque o Esquecido acordou. Tu me engana não feioso.”
Outro grito de Dereck e Cabelinho arqueia uma sobrancelha. Acreditava que alguém já tinha ouvido o primeiro grito e não era preciso mais dois. Quando Esquecido chama Cabelinho, ele se aproxima. Esquecido poderia perceber que Cabelinho estava lavado de sangue, mas não pestanejava em se aproximar do Alpha. Sabia que vinha esporro. Esporro este que ele merecia.
Quando chegou ao lado de Esquecido que estava com Kor e Dereck, ouviu a última frase do Alpha e as palavras de Kor e disse:
-Não vou me cagar mais. Prometi à Doninha que não ficaria mais com medo. Não precisa se preocupar.
Falava sério. Depois olhou para Dereck e deu um sorriso para ele, contente em ver que o Cream Cracker estava bem. Meio que se culpava, porque tudo aquilo aconteceu por sua culpa de ter sido medroso. Seria punido, tinha certeza disso.
Paulo Pereira- Mensagens : 278
Data de inscrição : 31/01/2014
Tolerância-Zero - Ferida-do-Vento | Matilha Esquadrão da Fúria
A Fúria Negra mantém a postura e responde para Balik:
'- Eu não acho que você deva temer isso. Somos todos Filhos de Gaia, está nas nossas leis. Procure um juiz deles, solidarize-se com a tribo. Talvez eles os levem com eles em uma caçada em honra ao falecido. Talvez não, mas o seu gesto com certeza irá lhe acalmar o coração.'
A Philodox esboça um sorriso ao Wendigo e comenta com ele:
'- Mas eu não te chamei aqui apenas para conversar sobre o que ocorreu no Hospital, eu também quero lhe pedir um favor. Eu não tenho muito tato para lidar com o Theurge Uktena. Sinto algo estranho nele, algo que me faz desconfiar. E acho muito conveniente ele falar em múltiplas especializações com uma matilha de maioria quase-filhote e quando o augúrio dele é questionado e ele não tem como cumprira a demanda. Mas o que eu penso não é importante, ele é um membro dessa matilha e deve se sentir como tal. Eu sei que suas tribos andaram juntas no passado e não correm mais tão lado a lado no presente, mas acho que se tem alguém que pode tentar entender aquele Theurge, esse alguém é você e eu queria pedir que se aproximasse dele. Não para espioná-lo, mas talvez para ser alguém em quem ele se sinta à vontade para confiar.'
O tom era sincero e quando a Fúria Negra ia começar a falar, começa todo um bafafá onde estava a matilha com braços voando, Garous desmaiados e uma Fianna ensandecida partindo mata adentro. Amanda balança a cabeça negativamente, olha para Balik dizendo:
'- Depois se precisar eu te explico melhor, acho que a matilha não pode ficar dez minutos sem um juiz por perto.'
Irritada, Amanda segue andando. Várias pessoas na clareira central olhavam o grupo e quando dois Theurges se preparam para atender ao pedido de Cracker, Amanda estende a mão e diz:
'- Não precisa! Temos dois Theurges aqui e já trabalhando! Nosso Galliard bateu com a cabeça e ainda está com baixa capacidade cognitiva.'
A Meia-Lua se aproxima do grupo e já diz, olhando para Cracker:
'- Sem escândalos! A matilha já passou vergonha demais em uma noite no Caern. Se nosso Theurges precisarem de ajuda eles pedirão. Ou invocarão um espírito. Ou o que quer que seja, mas sem escândalo!'
Diz com firmeza, olhando para o grupo e comentando:
'- Todos vivos, pelo visto. Situação sob controle.'
E, por fim, faz a pergunta:
'- Alguém pode me dizer o que diabos aconteceu aqui?'
'- Eu não acho que você deva temer isso. Somos todos Filhos de Gaia, está nas nossas leis. Procure um juiz deles, solidarize-se com a tribo. Talvez eles os levem com eles em uma caçada em honra ao falecido. Talvez não, mas o seu gesto com certeza irá lhe acalmar o coração.'
A Philodox esboça um sorriso ao Wendigo e comenta com ele:
'- Mas eu não te chamei aqui apenas para conversar sobre o que ocorreu no Hospital, eu também quero lhe pedir um favor. Eu não tenho muito tato para lidar com o Theurge Uktena. Sinto algo estranho nele, algo que me faz desconfiar. E acho muito conveniente ele falar em múltiplas especializações com uma matilha de maioria quase-filhote e quando o augúrio dele é questionado e ele não tem como cumprira a demanda. Mas o que eu penso não é importante, ele é um membro dessa matilha e deve se sentir como tal. Eu sei que suas tribos andaram juntas no passado e não correm mais tão lado a lado no presente, mas acho que se tem alguém que pode tentar entender aquele Theurge, esse alguém é você e eu queria pedir que se aproximasse dele. Não para espioná-lo, mas talvez para ser alguém em quem ele se sinta à vontade para confiar.'
O tom era sincero e quando a Fúria Negra ia começar a falar, começa todo um bafafá onde estava a matilha com braços voando, Garous desmaiados e uma Fianna ensandecida partindo mata adentro. Amanda balança a cabeça negativamente, olha para Balik dizendo:
'- Depois se precisar eu te explico melhor, acho que a matilha não pode ficar dez minutos sem um juiz por perto.'
Irritada, Amanda segue andando. Várias pessoas na clareira central olhavam o grupo e quando dois Theurges se preparam para atender ao pedido de Cracker, Amanda estende a mão e diz:
'- Não precisa! Temos dois Theurges aqui e já trabalhando! Nosso Galliard bateu com a cabeça e ainda está com baixa capacidade cognitiva.'
A Meia-Lua se aproxima do grupo e já diz, olhando para Cracker:
'- Sem escândalos! A matilha já passou vergonha demais em uma noite no Caern. Se nosso Theurges precisarem de ajuda eles pedirão. Ou invocarão um espírito. Ou o que quer que seja, mas sem escândalo!'
Diz com firmeza, olhando para o grupo e comentando:
'- Todos vivos, pelo visto. Situação sob controle.'
E, por fim, faz a pergunta:
'- Alguém pode me dizer o que diabos aconteceu aqui?'
Homínideo - Esquadrão
-Aconteceu que alguém falou demais e o que não deveria!
Assim, se escuta a voz de Ingvild respondendo diretamente à fúria Negra.
Sua cabeça doía, suas mãos tremiam, e seu coração estava acelerado, pesadamente acelerado, com os batimentos fazendo-a sentir que a sensação do coração rasgando seu peito e pulando para fora era uma questão de tempo. Não somente isso, mas sua cabeça lateja em uma dor extremamente aguda, irritante, sua visão ainda era meio turva e um zunido intermitente em seus ouvidos castigava qualquer senso de direção. Aos poucos a garou que estava deitada ia se ajeitando, sentando calmamente em uma espécie de proteção a si mesma, como uma criança que senta com os joelhos encostados em seu queixo. A primeira coisa que vem instintivamente, é tentar retirar a poeira de seu vestido, com a mão levemente passando pela sua barriga, a outra encostada em suas temporãs, como se fosse amenizar as sensações horríveis na cabeça, vertigem entre outras.
A voz continuava em sua cabeça, aquela voz irritante, sóbria, aguda, grave, não sabia dizer e nem souberia explicar, mas era sempre citado em sua cabeça: "mate todos, mate todos."
A voz se misturava com o zunindo e sua visão turva, vendo vultos e vultos e vozes, conhecidas. Ingvild sabia o que tinha acontecido, sucumbido para um frenesi mais uma vez, essa não seria a primeira e muito menos a última, o que ela lembra claramente fora a hora e momento que Cracker, o andarilho ficou zombando de seu corpo.
"mais ele mereceu e como mereceu."
A imagem da ahroun em crinos e rasgando o braço do andarilho veio a sua mente, era a imagem que estava ali, e um sorriso se mostrava em sua face, como uma satisfação imensa pelo feito, por ter se permitido tal ato, no fundo a Fúria-negra queria mesmo era sucumbir, era não ter controle de sua mente e sua fúria e soltar-se em um ataque desmedido, como fez.
Mas nem tudo seriam flores, escuta Cracker chamando por theurges, se ele estava falando é porque estava relativamente bem, voltava sua cabeça para a direção do andarilho e o vulto poderia ser decifrado, por mais que a cabeça da Ingvild estivesse com mais dores que pudesse contabilizar, ela poderia fazer uma matemática simples, um cálculo de deleite cruel.
"duas pernas, dois braços e uma voz. Alguém o curou, pensei que o tinha deixado aleijado."
Assim ela desvia o olhar e olha em volta onde pode sentir todos os outros, seu sorriso da face se desfaz, com um descontentamento evidente, afinal, não era todo dia que poderia arrancar braços de um garou abusado, que testasse sua paciência. Mas não importa, o recado estava dado, era assim que a fúria era, agora era esperar a punição, se couber alguma, o que era meio evidente e esperar novamente uma zombaria dessas, mas se certificaria que deixaria mais sequelas da próxima vez.
E a voz cantava em sua mente.
"Wyrm, Ingvild, Wyrm, Fúria-negra, negra-fúrgia, escuridão, corrupção, Wyrrrrrrmmmm. "
O que seria aquilo, mais algo que sua mente criava, fruto de sua cabeça que doia, ou algum chamado?
Não sabia ao certo o que era, mas sabia de algo de forma bem lúcida.
"adorei o que fiz, espero que me provoquem novamente."
Levando a mão na cabeça, Ingvild respira fundo e fala pausadamente:
-Espero que não me provoquem mais, para não despertar minha cólera outra vez, fico triste de ser testada e passar por palavras ruins de irmãos de matilha.
Era mentira, ela queria que alguém o fizesse e no fundo, mal espera para que o próximo engraçado falasse novamente, ela faria questão de furar os olhos com suas garras e cortar a língua para nunca mais olhar para o seu corpo e falar dele.
Assim, se escuta a voz de Ingvild respondendo diretamente à fúria Negra.
Sua cabeça doía, suas mãos tremiam, e seu coração estava acelerado, pesadamente acelerado, com os batimentos fazendo-a sentir que a sensação do coração rasgando seu peito e pulando para fora era uma questão de tempo. Não somente isso, mas sua cabeça lateja em uma dor extremamente aguda, irritante, sua visão ainda era meio turva e um zunido intermitente em seus ouvidos castigava qualquer senso de direção. Aos poucos a garou que estava deitada ia se ajeitando, sentando calmamente em uma espécie de proteção a si mesma, como uma criança que senta com os joelhos encostados em seu queixo. A primeira coisa que vem instintivamente, é tentar retirar a poeira de seu vestido, com a mão levemente passando pela sua barriga, a outra encostada em suas temporãs, como se fosse amenizar as sensações horríveis na cabeça, vertigem entre outras.
A voz continuava em sua cabeça, aquela voz irritante, sóbria, aguda, grave, não sabia dizer e nem souberia explicar, mas era sempre citado em sua cabeça: "mate todos, mate todos."
A voz se misturava com o zunindo e sua visão turva, vendo vultos e vultos e vozes, conhecidas. Ingvild sabia o que tinha acontecido, sucumbido para um frenesi mais uma vez, essa não seria a primeira e muito menos a última, o que ela lembra claramente fora a hora e momento que Cracker, o andarilho ficou zombando de seu corpo.
"mais ele mereceu e como mereceu."
A imagem da ahroun em crinos e rasgando o braço do andarilho veio a sua mente, era a imagem que estava ali, e um sorriso se mostrava em sua face, como uma satisfação imensa pelo feito, por ter se permitido tal ato, no fundo a Fúria-negra queria mesmo era sucumbir, era não ter controle de sua mente e sua fúria e soltar-se em um ataque desmedido, como fez.
Mas nem tudo seriam flores, escuta Cracker chamando por theurges, se ele estava falando é porque estava relativamente bem, voltava sua cabeça para a direção do andarilho e o vulto poderia ser decifrado, por mais que a cabeça da Ingvild estivesse com mais dores que pudesse contabilizar, ela poderia fazer uma matemática simples, um cálculo de deleite cruel.
"duas pernas, dois braços e uma voz. Alguém o curou, pensei que o tinha deixado aleijado."
Assim ela desvia o olhar e olha em volta onde pode sentir todos os outros, seu sorriso da face se desfaz, com um descontentamento evidente, afinal, não era todo dia que poderia arrancar braços de um garou abusado, que testasse sua paciência. Mas não importa, o recado estava dado, era assim que a fúria era, agora era esperar a punição, se couber alguma, o que era meio evidente e esperar novamente uma zombaria dessas, mas se certificaria que deixaria mais sequelas da próxima vez.
E a voz cantava em sua mente.
"Wyrm, Ingvild, Wyrm, Fúria-negra, negra-fúrgia, escuridão, corrupção, Wyrrrrrrmmmm. "
O que seria aquilo, mais algo que sua mente criava, fruto de sua cabeça que doia, ou algum chamado?
Não sabia ao certo o que era, mas sabia de algo de forma bem lúcida.
"adorei o que fiz, espero que me provoquem novamente."
Levando a mão na cabeça, Ingvild respira fundo e fala pausadamente:
-Espero que não me provoquem mais, para não despertar minha cólera outra vez, fico triste de ser testada e passar por palavras ruins de irmãos de matilha.
Era mentira, ela queria que alguém o fizesse e no fundo, mal espera para que o próximo engraçado falasse novamente, ela faria questão de furar os olhos com suas garras e cortar a língua para nunca mais olhar para o seu corpo e falar dele.
Convidado- Convidado
Dereck (hominideo) - Amanda
O garou se preparava para responder Julian, mas a philodox chega carcando o ferro duplamente no negão e ele se limita a levantar as mãos em sinal de quem rendia-se às palavras dela. Não havia porque discutir, ele vira dois theurges lutando para curar a ahroun e entendeu que mais seria melhor.
Ele não conhecia os procedimentos, e foi pela lógica de qnto mais ajuda melhor, valia pra uma invasão... deveria valer para curar, mas a philodox diz que ele estava errado então...
*Foda-se... se ficar sequelada não será por minha culpa.*
E quando ela pergunta o que tinha acontecido, a Fúria Negra virada no cão se levanta e começa a se manifestar ditando que a culpa do descontrole dela, não foi dela.
O Andarilho se limita a assumir uma cara de paisagem, daquelas que se faz quando se escolhe uma caneca no armário para tomar sopa de pozinho... ele olha de uma Fúria Negra na outra e começa a fazer uma série de cálculos de probabilidade quanto a imparcialidade de uma philodox Furia Negra que ouvirá o relato de uma outra fêmea fúria negra e simplesmente se cala.
E então, ele se limita a olhar para Kor e Esquecido e então como fizera antes, cede a vez ao Galliard, para que, como foi com o alpha, ele pudesse falar de sua visão de forma imparcial, já que o Andarilho estava diretamente envolvido com a situação.
Ele não conhecia os procedimentos, e foi pela lógica de qnto mais ajuda melhor, valia pra uma invasão... deveria valer para curar, mas a philodox diz que ele estava errado então...
*Foda-se... se ficar sequelada não será por minha culpa.*
E quando ela pergunta o que tinha acontecido, a Fúria Negra virada no cão se levanta e começa a se manifestar ditando que a culpa do descontrole dela, não foi dela.
O Andarilho se limita a assumir uma cara de paisagem, daquelas que se faz quando se escolhe uma caneca no armário para tomar sopa de pozinho... ele olha de uma Fúria Negra na outra e começa a fazer uma série de cálculos de probabilidade quanto a imparcialidade de uma philodox Furia Negra que ouvirá o relato de uma outra fêmea fúria negra e simplesmente se cala.
E então, ele se limita a olhar para Kor e Esquecido e então como fizera antes, cede a vez ao Galliard, para que, como foi com o alpha, ele pudesse falar de sua visão de forma imparcial, já que o Andarilho estava diretamente envolvido com a situação.
Convidado- Convidado
Kor Yance McDonell (Hominideo) - Mayra/ Dimas/ Dereck / Paulo / Julian / Ingvild / Amanda
Cabelinho escuta o Alpha o chamando e então se aproxima todo sujo de sangue. O Ragabash já chega se explicando dizendo que não ia se cagar mais, que não ficaria mais com medo e que não precisava se preocupar. Aquilo arranca um leve sorriso no rosto do Senhor das Sombras. Era incrível a sinceridade do Roedor, ou talvez pudesse chamar isso de inocência. Mas como não se preocupar com um garoto que ainda cheirava leite e dava todos os motivos para ainda desconfiar de seu medo constante? Ainda não tinha se convencido. Kor em seu íntimo não negava que mais cedo ou mais tarde Cabelinho viesse a cometer o mesmo erro novamente. Esperava só que tivesse tempo até ajeitar as coisas com o Totem e com a matilha para minimizar os futuros possíveis danos à matilha.
" Até ele mesmo admiti que é um cagão... Como pode ser assim, por Gaia!"
Amanda então retorna do lugar onde estava com Balik fazendo uma avaliação da situação comentando com o grupo. Não pode deixar de notar o puta esporro que a Philodox deu em Cracker pelo seu escândalo. Ela estava certa. Não tinha necessidade daquela gritaria toda. Tinha dois Theurges ali já resolvendo e era só uma questão de tempo. Ao final de suas palavras, pergunta se alguém poderia lhe falar o que tinha acontecido. Kor respirou fundo novamente procurando a paciência necessária para não se estressar. Já pensava em comprar um gravador e toda vez que tivesse um discurso importante para repassar para a matilha, gravasse e dava para quem quisesse escutar. Estava repetindo a mesma coisa três ou quatro vezes toda hora desde o momento que teve que explicar pros novatos a situação em que a matilha se encontrava.
" Lá vamos nós de novo..."
Quando ia responder para Amanda, Ingvild desperta direcionando suas palavras de má índole para Amanda. Kor cerrou os olhos para a Ahroun. Pelo visto não tinha se contentado com o que tinha acontecido e queria mais adrenalina. O pior não foi isso, Kor ao olha-la notou um sorriso brotar de sua face e ficou se perguntando se ela tinha achado engraçado quase matar dois ou mais membros da matilha. E ainda por final fez uma ameaça dizendo para não ser mais provocada pagando de vítima após estampar um sorriso de satisfação no rosto, como se também não tivesse provocado.
" Isso só pode ser brincadeira...Tá achando bonito o que fez..."
Olhou sério para Ingvild e disse.
- Se contenha, Ingvild. Não precisamos de mais problemas agora e não vamos esquecer que você também provocou e que foi você que fraquejou sucumbindo à sua própria fúria colocando todos da matilha em perigo...
Aquilo deveria bastar para a Ahroun. Tratou de responder quem realmente deveria, a Philodox.
- Amanda, o que aconteceu foi o seguinte: Logo depois que você saiu com Balik, nosso Totem voltou muito furioso com a matilha pelo fato de Cabelinho não estar respeitando nosso Dogma como deveria. Por algum motivo, ele estava demonstrando um medo constante de tudo, principalmente de Ingvild, o que acabou despertando sua ira. Se não fosse pela nossa união, era bem provável que estaríamos agora sem o Cabelinho ou sem o Totem, o que seria outro grande problema. Por sorte a Doninha deu uma segunda chance para a matilha, mas caso Paulo volte a cometer o mesmo erro novamente, ele vai ter que pagar um sacrifício, que ela não especificou qual e também sua caça terá que ser algo que seja maior do que ele e mais do que a matilha inteira pode conseguir, isto se encaixou como punição.
Respirou dando tempo de molhar a língua e continuou.
- O problema é que depois que isso aconteceu e o nosso Totem foi embora, começou uma discussão generalizada sobre as opiniões relacionadas à forma do sacrifício. Houve uma exaltação por parte dos que já discutiam e quando tentei por um fim, já era tarde. Dereck fez uma brincadeira para Cabelinho sobre as vestes de Ingvild, que não gostou revidando da mesma forma falando sobre sua sexualidade, onde o Andarilho revidou novamente dizendo que achava que ela era homem, que foi justamente o momento que deu a merda toda.
Completou.
- A Ahroun obviamente não gostou, perdeu o controle sobre si e causou essa confusão quase levando a morte de dois membros. Mayra apagou Ingvild para que o estrago não ficasse pior, mas quando viu o Julian entre a vida e a morte, para não sucumbir à só própria fúria também, saiu em disparada para mata adentro para não correr o risco de prejudicar mais ninguém, o que em meu ver, foi uma atitude mais do que honrada, foi nobre.
Fez um sinal com a cabeça pro Andarilho e finalizou.
- Se deixei passar algo, o Cracker pode me ajudar...
" Até ele mesmo admiti que é um cagão... Como pode ser assim, por Gaia!"
Amanda então retorna do lugar onde estava com Balik fazendo uma avaliação da situação comentando com o grupo. Não pode deixar de notar o puta esporro que a Philodox deu em Cracker pelo seu escândalo. Ela estava certa. Não tinha necessidade daquela gritaria toda. Tinha dois Theurges ali já resolvendo e era só uma questão de tempo. Ao final de suas palavras, pergunta se alguém poderia lhe falar o que tinha acontecido. Kor respirou fundo novamente procurando a paciência necessária para não se estressar. Já pensava em comprar um gravador e toda vez que tivesse um discurso importante para repassar para a matilha, gravasse e dava para quem quisesse escutar. Estava repetindo a mesma coisa três ou quatro vezes toda hora desde o momento que teve que explicar pros novatos a situação em que a matilha se encontrava.
" Lá vamos nós de novo..."
Quando ia responder para Amanda, Ingvild desperta direcionando suas palavras de má índole para Amanda. Kor cerrou os olhos para a Ahroun. Pelo visto não tinha se contentado com o que tinha acontecido e queria mais adrenalina. O pior não foi isso, Kor ao olha-la notou um sorriso brotar de sua face e ficou se perguntando se ela tinha achado engraçado quase matar dois ou mais membros da matilha. E ainda por final fez uma ameaça dizendo para não ser mais provocada pagando de vítima após estampar um sorriso de satisfação no rosto, como se também não tivesse provocado.
" Isso só pode ser brincadeira...Tá achando bonito o que fez..."
Olhou sério para Ingvild e disse.
- Se contenha, Ingvild. Não precisamos de mais problemas agora e não vamos esquecer que você também provocou e que foi você que fraquejou sucumbindo à sua própria fúria colocando todos da matilha em perigo...
Aquilo deveria bastar para a Ahroun. Tratou de responder quem realmente deveria, a Philodox.
- Amanda, o que aconteceu foi o seguinte: Logo depois que você saiu com Balik, nosso Totem voltou muito furioso com a matilha pelo fato de Cabelinho não estar respeitando nosso Dogma como deveria. Por algum motivo, ele estava demonstrando um medo constante de tudo, principalmente de Ingvild, o que acabou despertando sua ira. Se não fosse pela nossa união, era bem provável que estaríamos agora sem o Cabelinho ou sem o Totem, o que seria outro grande problema. Por sorte a Doninha deu uma segunda chance para a matilha, mas caso Paulo volte a cometer o mesmo erro novamente, ele vai ter que pagar um sacrifício, que ela não especificou qual e também sua caça terá que ser algo que seja maior do que ele e mais do que a matilha inteira pode conseguir, isto se encaixou como punição.
Respirou dando tempo de molhar a língua e continuou.
- O problema é que depois que isso aconteceu e o nosso Totem foi embora, começou uma discussão generalizada sobre as opiniões relacionadas à forma do sacrifício. Houve uma exaltação por parte dos que já discutiam e quando tentei por um fim, já era tarde. Dereck fez uma brincadeira para Cabelinho sobre as vestes de Ingvild, que não gostou revidando da mesma forma falando sobre sua sexualidade, onde o Andarilho revidou novamente dizendo que achava que ela era homem, que foi justamente o momento que deu a merda toda.
Completou.
- A Ahroun obviamente não gostou, perdeu o controle sobre si e causou essa confusão quase levando a morte de dois membros. Mayra apagou Ingvild para que o estrago não ficasse pior, mas quando viu o Julian entre a vida e a morte, para não sucumbir à só própria fúria também, saiu em disparada para mata adentro para não correr o risco de prejudicar mais ninguém, o que em meu ver, foi uma atitude mais do que honrada, foi nobre.
Fez um sinal com a cabeça pro Andarilho e finalizou.
- Se deixei passar algo, o Cracker pode me ajudar...
Kor Yance McDonell- Mensagens : 325
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: [CAERN] Clareira Central
Ingvild ainda sentia várias dores na mente, na cabeça, mas nada que não pudesse pelo menos escutar com clareza.
-Kor, querido, eu não sou a doença. -Ingvild que estava com a cabeça abaixada levanta devagar e assim olha em direção a todos, já via melhor mas mesmo assim nada de muito bom - Eu sou a cura.
Ingvild se ajeita e muda de posição, visivelmente incomodada, visivelmente recuperando-se dos ferimentos e do que acontecera, agora ela precisava se portar e assim permanecer quieta, mas aquele sabor de aniquilação, extermínio, de liberdade de seus instintos era extasiante, qual seria o sabor da wyrm? Pensava a Fúria-negra, talvez não fosse ruim como pregavam, aliás, parecia até ser doce como qualquer néctar de luxúria.
-Não estou começando nada - Tentava se levantar, mas desiste e assim permanece sentada. - Para o bem da matilha, melhor não haver provações e provocações comigo, ninguém quer perder a cabeça... O braço, pernas, o pinto...
Nesse momento ela tá uma piscadela fora do normal, algo como um tique, talvez tentando disfarçar uma enorme satisfação, agora ela olha para Cabelinho e reconhece o vulto de cabelos vermelhos, depois para Cracker, Kor e por último para a fúria.
-Sou uma fúria-negra, e escutar homens maldizendo sobre meu corpo e minha vida é algo que é difícil tolerar, por isso minha atitudes acabaram assim. seria de grande valia ter uma tutora talvez que me colocasse no caminho certo amanda, gostaria de conversar com você a sós em algum momento.
Ingvild, ajeita os cabelos, coloca-os para trás e falava de forma calma, paciente, tranquila, satisfeita... Por um breve momento satisfeita. Tocando suas mãos ela passa os dedos entre os dedos, e lembra de suas garras, olha seus braços e lembra do seu pelo cinza, pensa em sua herança fenrir, afinal era filha de fenris no fim das contas e agradece por ter uma fúria tão grande quanto esses párias. Mas tinha que tirar um bom proveito disso e começaria a se divertir mais, queria experimentar novamente a sensação de como seria rasgar outra pessoa em frenesi.
-Kor, querido, eu não sou a doença. -Ingvild que estava com a cabeça abaixada levanta devagar e assim olha em direção a todos, já via melhor mas mesmo assim nada de muito bom - Eu sou a cura.
Ingvild se ajeita e muda de posição, visivelmente incomodada, visivelmente recuperando-se dos ferimentos e do que acontecera, agora ela precisava se portar e assim permanecer quieta, mas aquele sabor de aniquilação, extermínio, de liberdade de seus instintos era extasiante, qual seria o sabor da wyrm? Pensava a Fúria-negra, talvez não fosse ruim como pregavam, aliás, parecia até ser doce como qualquer néctar de luxúria.
-Não estou começando nada - Tentava se levantar, mas desiste e assim permanece sentada. - Para o bem da matilha, melhor não haver provações e provocações comigo, ninguém quer perder a cabeça... O braço, pernas, o pinto...
Nesse momento ela tá uma piscadela fora do normal, algo como um tique, talvez tentando disfarçar uma enorme satisfação, agora ela olha para Cabelinho e reconhece o vulto de cabelos vermelhos, depois para Cracker, Kor e por último para a fúria.
-Sou uma fúria-negra, e escutar homens maldizendo sobre meu corpo e minha vida é algo que é difícil tolerar, por isso minha atitudes acabaram assim. seria de grande valia ter uma tutora talvez que me colocasse no caminho certo amanda, gostaria de conversar com você a sós em algum momento.
Ingvild, ajeita os cabelos, coloca-os para trás e falava de forma calma, paciente, tranquila, satisfeita... Por um breve momento satisfeita. Tocando suas mãos ela passa os dedos entre os dedos, e lembra de suas garras, olha seus braços e lembra do seu pelo cinza, pensa em sua herança fenrir, afinal era filha de fenris no fim das contas e agradece por ter uma fúria tão grande quanto esses párias. Mas tinha que tirar um bom proveito disso e começaria a se divertir mais, queria experimentar novamente a sensação de como seria rasgar outra pessoa em frenesi.
Convidado- Convidado
Guardião - Esquadrão
A Fúria da Ahroun não permite um uso adequado do dom. Enquanto Dimas ainda estava perto dela, esperando para ver se aquilo bastava para despertá-la, Kor se aproxima e diz algumas palavras de ânimo. Dimas o olha e acena com a cabeça dizendo que vai tentar novamente. Nisso, Kor se levanta e Sussurros aparece dizendo do jeito que só ele sabe dizer que iria tentar ajudar a Garras do Tigre. Dimas apenas se afastou um pouco e observou o Uktena fazer o seu trabalho, bem melhor do que o seu próprio. Enquanto olhava as feridas de Ingvild se curando, Dimas olhava com seriedade para o trabalho do outro Theurge. A fama dos Uktena realmente os precedia. Poderia aprender muito com Sussurros, mas já haviam começado com o pé esquerdo e não sabia se isso seria possível.
Logo após, a Fúria Negra se assenta, nem sequer agradece aos dois Theurges que a ajudara. Tudo bem, pensa Dimas, era uma de suas funções, não era? De todo modo, não gostou da atitude da mulher que havia perdido o controle de sua Fúria e permitiu que a Wyrm tomasse conta dela por um instante, quase matando dois membros da Matilha, inclusive o Alpha e se põe a responder com arrogância aos outros membros. E pior, tentava se explicar! Será que ela não percebia o tamanho do castigo que poderia receber? Será que não compreende o mal que traz à Nação Garou com sua atitude irresponsável e sua Fúria incontrolável? Gaia não precisava de guerreiros assim...
Ele se levanta e vê que Cracker, Kor, Esquecido e Cabelinho já estavam mais à frente discutindo sobre os acontecimentos. Nisso, Amanda também chega, impedindo outros dois Garou de se aproximarem. Parecia que eles tinham atendido ao chamado de Déreck por Theurges. Realmente os três companheiros de Matilha não estavam completamente curados, mas a energia espiritual de Dimas já havia se esvaído significativamente. Ele então se lembrou de alguém que poderia ajudar.
Enquanto Kor dava um esporro merecido na Fúria Negra Ahroun e dá início, novamente, ao relato, Dimas se concentra, convidando seu amigo para aparecer na clareira do Caern pois precisava de seu auxílio. Em instantes, a Película logo atrás do Theurge começa a se rasgar e um urso marrom pisa no solo do mundo físico. Dimas se aproxima e acaricia o espírito, se dirigindo a ele na língua própria dos moradores do mundo espiritual:
(língua dos espíritos)_Que bom que veio, amigo, preciso que me ajude. Alguns irmãos da minha nova Matilha estão feridos. Mas nosso Alpha é prioridade. Pode ajudá-lo? Afinal, você também fará parte dessa Matilha a partir de hoje.
Sorri para o urso e aponta para Esquecido e enquanto esperava a resposta do espírito e a ação deste, se adianta e se dirige aos demais membros da Matilha:
_Com licença, me desculpem por interromper o relato dos Galliards, mas este é um aliado que veio para nos ajudar. Ele continuará o que eu e Sussurros começamos.
E se dirigindo a Esquecido:
_Permite, rhya?
Logo após, a Fúria Negra se assenta, nem sequer agradece aos dois Theurges que a ajudara. Tudo bem, pensa Dimas, era uma de suas funções, não era? De todo modo, não gostou da atitude da mulher que havia perdido o controle de sua Fúria e permitiu que a Wyrm tomasse conta dela por um instante, quase matando dois membros da Matilha, inclusive o Alpha e se põe a responder com arrogância aos outros membros. E pior, tentava se explicar! Será que ela não percebia o tamanho do castigo que poderia receber? Será que não compreende o mal que traz à Nação Garou com sua atitude irresponsável e sua Fúria incontrolável? Gaia não precisava de guerreiros assim...
Ele se levanta e vê que Cracker, Kor, Esquecido e Cabelinho já estavam mais à frente discutindo sobre os acontecimentos. Nisso, Amanda também chega, impedindo outros dois Garou de se aproximarem. Parecia que eles tinham atendido ao chamado de Déreck por Theurges. Realmente os três companheiros de Matilha não estavam completamente curados, mas a energia espiritual de Dimas já havia se esvaído significativamente. Ele então se lembrou de alguém que poderia ajudar.
Enquanto Kor dava um esporro merecido na Fúria Negra Ahroun e dá início, novamente, ao relato, Dimas se concentra, convidando seu amigo para aparecer na clareira do Caern pois precisava de seu auxílio. Em instantes, a Película logo atrás do Theurge começa a se rasgar e um urso marrom pisa no solo do mundo físico. Dimas se aproxima e acaricia o espírito, se dirigindo a ele na língua própria dos moradores do mundo espiritual:
(língua dos espíritos)_Que bom que veio, amigo, preciso que me ajude. Alguns irmãos da minha nova Matilha estão feridos. Mas nosso Alpha é prioridade. Pode ajudá-lo? Afinal, você também fará parte dessa Matilha a partir de hoje.
Sorri para o urso e aponta para Esquecido e enquanto esperava a resposta do espírito e a ação deste, se adianta e se dirige aos demais membros da Matilha:
_Com licença, me desculpem por interromper o relato dos Galliards, mas este é um aliado que veio para nos ajudar. Ele continuará o que eu e Sussurros começamos.
E se dirigindo a Esquecido:
_Permite, rhya?
Convidado- Convidado
Dereck (hominideo) - Amanda/TODOS da matilha
Dereck escuta as palavras da philodox e se limita a levantar ambas as mãos como quem se rende a determinação da garou que chegava colocando mais banca que o próprio alpha.
Mas então a outra Fúria Negra se levanta e o garou passa a observa-la, a maneira como ela age altiva, arrogante, e suas primeiras palavras surpreendem o galliard que fica apenas observando e guardando tudo, até que uma frase o faz pensar por um instante
*Cura...*
O garou começa a analisar o impacto daquilo dentro do contexto em que se encontravam e as possíveis repercussões e não gosta de nenhum dos cenários que acabara de criar.
Mas então Kor toma a palavra e começa a repetir o que falara com Julian... havia alguns pontos que ele omitira, e Dereck acredita que era para não ser maçante com pormenores, mas não deixa de notar aquilo.
O Andarilho tinha uma mente privilegiada, não havia um cheiro, um tom, um som, um gosto que ele não se lembre com perfeição e exatidão. Sua mente era uma esponja que sugava as informações que ele achava pertinente. Bastava um momento para que ela se armazenasse em sua memória, razão pela qual ele era tão bom no que fazia. Era fácil invadir sistemas quando com um simples vislumbre dos códigos é tudo o q ele precisa.
Assim, apesar da dor que o beirou a loucura, seus sentidos continuaram ativos e com isso pode assimilar tudo o que se passou.
Mas então começa o discurso sexista e o Galliard tão somente fica quieto, ela dera sua opinião, expusera seus motivos, e ela era uma ahroun, logo a parcialidade não era uma obrigação para seus relatos, mas ele nota como ela também omitira as informações...
*Mas, afinal de contas, apenas loucos...*
O garou fica com uma expressão estática enquanto analisa uma nova variável, e decide salvar aquela informação para futuras ponderações.
Dimas finalmente volta a agir e o que ele faz deixa o Andarilho empolgado, e decide que o Filho de Gaia era um importante recurso, e fica feliz por ter conseguido escolher bem o grupo que iria estar ao seu lado até agora.
- As palavras de Kor, foram, de um modo geral, acertadas quanto aos eventos que aqui ocorreram.
Ele fala de maneira imparcial, quase mecânica, contrastando com o seu jeito expansivo.
- As discussões tiveram base em se era correto sacrificar um garou que não fora propriamente iniciado nos dogmas do totem que o abençoara por aqueles que deveriam ter feito esse trabalho.
Ele respira e então continua.
- Em um dado momento, ultrapassei, sem que fosse esse meu intento real e originário, os limites da liberdade baseado em uma analise superficial e errônea, e acreditei que era possível fazer graça para ajudar o irmão que estava sendo disciplinado.
- Então, fui respondido com o que acreditei ser um gracejo à minha sexualidade, e diante disso continuei, no que pensei ser a brincadeira. E a consequência foi o descontrole, a quase perda do meu braço, e a quase morte do nosso alpha.
- Assumo a responsabilidade no que tange a minha inconsequente ação em 'brincar' com alguém que eu não conhecia, e de confundir os limites da relação inter-pessoal em uma matilha.
- Informo também que Kor a todo momento buscou uma atitude conciliadora, assim como Mayra e Dimas.
- Informo ainda que Esquecido se colocou à minha frente servido como escudo vivo para que desse tempo de conter de alguma forma a garou em Frenesi.
- Informo ainda, que foi notável a consciência de Mayra, apesar da mesma estar lutando para não sucumbir, em não usar suas garras ou dentes, evitando a morte da garou em frenesi, baseado em minhas análises que sugerem esse possível resultado com base no estrago que ela fez sem as mesmas.
- Informo por fim, que Cabelinho de Fogo, apesar de ficar estático não demonstrou, na minha ótica, nenhuma atitude de medo, pavor, terror, ou qualquer coisa do tipo, honrando o dogma recém ensinado, corroborando minhas palavras onde eu defendia que o mesmo, se propriamente ensinado, se mostraria valoroso.
Ele então dá uma piscada, toda a sua postura muda de uma forma bem perceptível e a forma fria que falava some...
- Bem, basicamente é isso aí, maiores informações com maiores detalhes eu também posso informar se alguém quiser.
O Andarilho não tinha o traquejo social do Senhor das Sombras para essas coisas, e, por isso, decide fazer o relato na forma de um relatório, sua função era ser a memória da tribo, e nada mais perfeito para guardar informações, do que um relatório bem explicado.
Mas então a outra Fúria Negra se levanta e o garou passa a observa-la, a maneira como ela age altiva, arrogante, e suas primeiras palavras surpreendem o galliard que fica apenas observando e guardando tudo, até que uma frase o faz pensar por um instante
*Cura...*
O garou começa a analisar o impacto daquilo dentro do contexto em que se encontravam e as possíveis repercussões e não gosta de nenhum dos cenários que acabara de criar.
Mas então Kor toma a palavra e começa a repetir o que falara com Julian... havia alguns pontos que ele omitira, e Dereck acredita que era para não ser maçante com pormenores, mas não deixa de notar aquilo.
O Andarilho tinha uma mente privilegiada, não havia um cheiro, um tom, um som, um gosto que ele não se lembre com perfeição e exatidão. Sua mente era uma esponja que sugava as informações que ele achava pertinente. Bastava um momento para que ela se armazenasse em sua memória, razão pela qual ele era tão bom no que fazia. Era fácil invadir sistemas quando com um simples vislumbre dos códigos é tudo o q ele precisa.
Assim, apesar da dor que o beirou a loucura, seus sentidos continuaram ativos e com isso pode assimilar tudo o que se passou.
Mas então começa o discurso sexista e o Galliard tão somente fica quieto, ela dera sua opinião, expusera seus motivos, e ela era uma ahroun, logo a parcialidade não era uma obrigação para seus relatos, mas ele nota como ela também omitira as informações...
*Mas, afinal de contas, apenas loucos...*
O garou fica com uma expressão estática enquanto analisa uma nova variável, e decide salvar aquela informação para futuras ponderações.
Dimas finalmente volta a agir e o que ele faz deixa o Andarilho empolgado, e decide que o Filho de Gaia era um importante recurso, e fica feliz por ter conseguido escolher bem o grupo que iria estar ao seu lado até agora.
- As palavras de Kor, foram, de um modo geral, acertadas quanto aos eventos que aqui ocorreram.
Ele fala de maneira imparcial, quase mecânica, contrastando com o seu jeito expansivo.
- As discussões tiveram base em se era correto sacrificar um garou que não fora propriamente iniciado nos dogmas do totem que o abençoara por aqueles que deveriam ter feito esse trabalho.
Ele respira e então continua.
- Em um dado momento, ultrapassei, sem que fosse esse meu intento real e originário, os limites da liberdade baseado em uma analise superficial e errônea, e acreditei que era possível fazer graça para ajudar o irmão que estava sendo disciplinado.
- Então, fui respondido com o que acreditei ser um gracejo à minha sexualidade, e diante disso continuei, no que pensei ser a brincadeira. E a consequência foi o descontrole, a quase perda do meu braço, e a quase morte do nosso alpha.
- Assumo a responsabilidade no que tange a minha inconsequente ação em 'brincar' com alguém que eu não conhecia, e de confundir os limites da relação inter-pessoal em uma matilha.
- Informo também que Kor a todo momento buscou uma atitude conciliadora, assim como Mayra e Dimas.
- Informo ainda que Esquecido se colocou à minha frente servido como escudo vivo para que desse tempo de conter de alguma forma a garou em Frenesi.
- Informo ainda, que foi notável a consciência de Mayra, apesar da mesma estar lutando para não sucumbir, em não usar suas garras ou dentes, evitando a morte da garou em frenesi, baseado em minhas análises que sugerem esse possível resultado com base no estrago que ela fez sem as mesmas.
- Informo por fim, que Cabelinho de Fogo, apesar de ficar estático não demonstrou, na minha ótica, nenhuma atitude de medo, pavor, terror, ou qualquer coisa do tipo, honrando o dogma recém ensinado, corroborando minhas palavras onde eu defendia que o mesmo, se propriamente ensinado, se mostraria valoroso.
Ele então dá uma piscada, toda a sua postura muda de uma forma bem perceptível e a forma fria que falava some...
- Bem, basicamente é isso aí, maiores informações com maiores detalhes eu também posso informar se alguém quiser.
O Andarilho não tinha o traquejo social do Senhor das Sombras para essas coisas, e, por isso, decide fazer o relato na forma de um relatório, sua função era ser a memória da tribo, e nada mais perfeito para guardar informações, do que um relatório bem explicado.
Convidado- Convidado
Sussurros-dos-Espíritos: Matilha Protagonista
A alegria de Sussurros era palpável com a regeneração de Ingvild e quase riu. Ele costumava evitar, pois de alguma forma as pessoas acreditavam que quando sorria ele estava fazendo uma espécie de careta. E ele ficava realmente irritado quando isso acontecia.
A recuperação da Fúria Negra foi bastante satisfatória e acreditava que pouca terra tinha ficado dentro do seu cérebro. Um sucesso do time de cura. Nesse exato momento chega Amanda. A Fúria Negra exala testosterona e o Xamã ficou imediatamente excitado. Era difícil definir a sexualidade de alguém que ficava excitado com a mulher, pois ela parecia um homem estereotipado. Mas definir a sexualidade do Uktena era difícil na melhor das hipóteses, e optou por aceitar que ela era impressionante.
Quando ouviu os relatos de Ingivld, Dereck, Kor e Dimas pensou: será que estávamos em locais diferentes? Ou eu sou louco e não me lembro de nada que aconteceu aqui? Se fosse relatar da forma que estava pensando iria incitar o frenesi nos outros e lembrou das palavras de Dimas, tentando ser agradável:
- Senhor Esquecido, senhora Amanda, herr, por favor. Os dois juntos eram belos e impressionantes de forma diferente e era ainda mais difícil falar. Respirou fundo e seguiu.
- Na verdade preciso corrigir o relato que ouviram em alguns pontos. Kor é muito eloquente, mas não é muito inteligente e por isso não entendeu o que aconteceu. Quanto aos outros acho que estão balados. E sorriu. Estava tentando ser simpático. Esperava que sua boca distorcida indicasse isso.
- Em nenhum momento a Doninha sugeriu a morte do Cabelinho e nem eu. Eu apenas afirmei que ele poderia não ser compatível com o dogma do nosso totem. O sacrifício era claramente uma sugestão de que ele deveria sair da matilha. Ele demonstrou medo quando chegou e isso provocou a ira do nosso totem. Admito que fui incisivo na explicação, mas Dereck, Ingvild, Cabelinho e Dimas não entenderam assim. Acho que preciso melhorar minhas habilidades de explicar as coisas. Por isso estou falando devagar e explicando como faria para crianças retardadas mentais de 5 anos de idade. Olhou novamente para Dereck e tentou esboçar outro sorriso. Pela cara dos membros presentes parecia que não estava tendo muito sucesso. Alguns deles pareciam que tinham comido algo que não gostaram.
- Fico muito feliz de ouvir Dereck se desculpando por seu erro. A sua brincadeira inadequada e sem sentido com a Fúria Negra causou isso. E ouso dizer que em uma lua cheia nem deveríamos culpa-la pela insanidade. Mas como podem perceber - acrescentou percebendo que não estava agradando- eu também não sei me expressar direito e acho que também não devemos culpar Dereck por sua ignorância. Afinal ele é Garou a pouco tempo e nenhum de nós conhecia a grande influência que a Wyrm tem na Ingvild - notou que agora ela não estava feliz com o comentário e acrescentou - não que você tenha caído para Wyrm ou algo assim , falo apenas do glifos horrendos que se espalharam pelo seu corpo quando entrou em Fúria.
- E a Mayra nos salvou. Bem como Dimas que cura muito melhor que eu - disse de forma meio forçada como quem quer ser legal, torcendo mais ainda sua cara. - Ah, e Cabelinho foi muito corajoso e tenho certeza que a Doninha está feliz nesse momento.
Deu um longo suspiro de alívio, e achando que falou calma e delicadamente, sabia que todos iriam entender o que tinha dito! Vendo o espírito que Dimas convocava ficou muito atônito. Falou para ele em sussurros:
- Ele é maravilhoso Curandeiro. Acha que consegui seguir seus conselhos na minha fala?
A recuperação da Fúria Negra foi bastante satisfatória e acreditava que pouca terra tinha ficado dentro do seu cérebro. Um sucesso do time de cura. Nesse exato momento chega Amanda. A Fúria Negra exala testosterona e o Xamã ficou imediatamente excitado. Era difícil definir a sexualidade de alguém que ficava excitado com a mulher, pois ela parecia um homem estereotipado. Mas definir a sexualidade do Uktena era difícil na melhor das hipóteses, e optou por aceitar que ela era impressionante.
Quando ouviu os relatos de Ingivld, Dereck, Kor e Dimas pensou: será que estávamos em locais diferentes? Ou eu sou louco e não me lembro de nada que aconteceu aqui? Se fosse relatar da forma que estava pensando iria incitar o frenesi nos outros e lembrou das palavras de Dimas, tentando ser agradável:
- Senhor Esquecido, senhora Amanda, herr, por favor. Os dois juntos eram belos e impressionantes de forma diferente e era ainda mais difícil falar. Respirou fundo e seguiu.
- Na verdade preciso corrigir o relato que ouviram em alguns pontos. Kor é muito eloquente, mas não é muito inteligente e por isso não entendeu o que aconteceu. Quanto aos outros acho que estão balados. E sorriu. Estava tentando ser simpático. Esperava que sua boca distorcida indicasse isso.
- Em nenhum momento a Doninha sugeriu a morte do Cabelinho e nem eu. Eu apenas afirmei que ele poderia não ser compatível com o dogma do nosso totem. O sacrifício era claramente uma sugestão de que ele deveria sair da matilha. Ele demonstrou medo quando chegou e isso provocou a ira do nosso totem. Admito que fui incisivo na explicação, mas Dereck, Ingvild, Cabelinho e Dimas não entenderam assim. Acho que preciso melhorar minhas habilidades de explicar as coisas. Por isso estou falando devagar e explicando como faria para crianças retardadas mentais de 5 anos de idade. Olhou novamente para Dereck e tentou esboçar outro sorriso. Pela cara dos membros presentes parecia que não estava tendo muito sucesso. Alguns deles pareciam que tinham comido algo que não gostaram.
- Fico muito feliz de ouvir Dereck se desculpando por seu erro. A sua brincadeira inadequada e sem sentido com a Fúria Negra causou isso. E ouso dizer que em uma lua cheia nem deveríamos culpa-la pela insanidade. Mas como podem perceber - acrescentou percebendo que não estava agradando- eu também não sei me expressar direito e acho que também não devemos culpar Dereck por sua ignorância. Afinal ele é Garou a pouco tempo e nenhum de nós conhecia a grande influência que a Wyrm tem na Ingvild - notou que agora ela não estava feliz com o comentário e acrescentou - não que você tenha caído para Wyrm ou algo assim , falo apenas do glifos horrendos que se espalharam pelo seu corpo quando entrou em Fúria.
- E a Mayra nos salvou. Bem como Dimas que cura muito melhor que eu - disse de forma meio forçada como quem quer ser legal, torcendo mais ainda sua cara. - Ah, e Cabelinho foi muito corajoso e tenho certeza que a Doninha está feliz nesse momento.
Deu um longo suspiro de alívio, e achando que falou calma e delicadamente, sabia que todos iriam entender o que tinha dito! Vendo o espírito que Dimas convocava ficou muito atônito. Falou para ele em sussurros:
- Ele é maravilhoso Curandeiro. Acha que consegui seguir seus conselhos na minha fala?
Sussurros-dos-Espíritos- Mensagens : 80
Data de inscrição : 20/11/2013
Hominídeo — Narração/ Esquadrão
Sua indelicadeza de forma complacente demonstrava sua sinceridade bruta e imparcial. Conhece-la melhor acalmava-me. Poderia confiar de olhos fechados sem temer uma variação de humor. Se ela gostava ou não de alguma coisa, sua opinião era expressada de forma límpida. Lembrava-me minha
Simpatizei-me.
Compreendi seu conselho e me limitei a apenas a menear a cabeça e sobrepor o lábio inferior ao superior como quem diz: "Realmente".
Prossegui ouvindo sobre suas dúvidas e receios ao rapaz que estava com ela na missão, e seu conselho sobre como agir com ele. Mas o que ela não sabia, era que eu já era assim.
Simpatizei-me novamente.
- Compreensível. — meneio afirmativamente — Eu também não fui com a cara do engomadinho e daquele rapaz que a age como se fosse um filhote desmamado. Patético, uma completa vergonha.. — notei que ultrapassei o limite, mas aqueles olhos negros me passavam uma segurança que a muito tempo não tive, uma segurança que fazia falta, um sentimento de cumplicidade e fraternidade. — Desculpe-me, isso não vem ao caso. — Foquei-me aos detalhes pertinentes:
- Quando jovem, minha mãe contou-me que eles, nossos Irmãos mais Velhos, se perderam na trilha obscura e corromperam seu sangue junto aos Estrangeiros da Wyrm.
Eu não penso desta forma. Não creio que lendas e tradições devam guiar-nos como verdades absolutas, e não me entenda mal, quem seria eu para negar nosso passado? Não. Eu apenas penso que as tradições são uma faca de dois gumes...
Neste momento a algazarra da Esquadrão chama atenção, não só deles, como do resto do Caern que passava pelo local. Respondi apenas com o olhar de quem entendeu e que era complacente a sua fala.
Mantive-me sempre dois passos atrás e com um semblante de quem comeu e não gostou. Olhava fixamente para todos, sem exceção, e logo notei que Mayra não estava. Além disso, parecia que Esquecido, o andarilho, e a nova fúria haviam entrado em combate. Mesmo o andarilho parecendo vigoroso, suas roupas rasgadas na altura do ombro não mentiam.
O engomadinho se apressa em explicar, logo é completado e depois ainda temos a versão do Irmão mais Velho. E tudo aparentemente começou pq ninguém consegue segurar as palavras dentro de suas boca antes de usar o cérebro para medi-las.
*O sangue humano realmente estragou toda a nação. Como minha mãe sempre me falou: Metade homem branco, é melhor que homem branco completo.*
Ponderei, e permaneci em silêncio com um semblante férreo escondendo todo desprezo que sentia pelos novos membros. Desejei no meu âmago que todos fossem expulsos ou a Doninha não os tivesse aceito. A presença de Amanda me dava confiança em aceitar que tudo estaria nos eixos novamente.
*Talvez é assim que a avó queira provar se Esquecido está realmente pronto para liderar, ou se ainda é apenas mais um roedor.
Agora estou curioso.*
Semicerrei os olhos. A lua cheia estava lá, só observando esta zuera.
Simpatizei-me.
Compreendi seu conselho e me limitei a apenas a menear a cabeça e sobrepor o lábio inferior ao superior como quem diz: "Realmente".
Prossegui ouvindo sobre suas dúvidas e receios ao rapaz que estava com ela na missão, e seu conselho sobre como agir com ele. Mas o que ela não sabia, era que eu já era assim.
Simpatizei-me novamente.
- Compreensível. — meneio afirmativamente — Eu também não fui com a cara do engomadinho e daquele rapaz que a age como se fosse um filhote desmamado. Patético, uma completa vergonha.. — notei que ultrapassei o limite, mas aqueles olhos negros me passavam uma segurança que a muito tempo não tive, uma segurança que fazia falta, um sentimento de cumplicidade e fraternidade. — Desculpe-me, isso não vem ao caso. — Foquei-me aos detalhes pertinentes:
- Quando jovem, minha mãe contou-me que eles, nossos Irmãos mais Velhos, se perderam na trilha obscura e corromperam seu sangue junto aos Estrangeiros da Wyrm.
Eu não penso desta forma. Não creio que lendas e tradições devam guiar-nos como verdades absolutas, e não me entenda mal, quem seria eu para negar nosso passado? Não. Eu apenas penso que as tradições são uma faca de dois gumes...
Neste momento a algazarra da Esquadrão chama atenção, não só deles, como do resto do Caern que passava pelo local. Respondi apenas com o olhar de quem entendeu e que era complacente a sua fala.
Mantive-me sempre dois passos atrás e com um semblante de quem comeu e não gostou. Olhava fixamente para todos, sem exceção, e logo notei que Mayra não estava. Além disso, parecia que Esquecido, o andarilho, e a nova fúria haviam entrado em combate. Mesmo o andarilho parecendo vigoroso, suas roupas rasgadas na altura do ombro não mentiam.
O engomadinho se apressa em explicar, logo é completado e depois ainda temos a versão do Irmão mais Velho. E tudo aparentemente começou pq ninguém consegue segurar as palavras dentro de suas boca antes de usar o cérebro para medi-las.
*O sangue humano realmente estragou toda a nação. Como minha mãe sempre me falou: Metade homem branco, é melhor que homem branco completo.*
Ponderei, e permaneci em silêncio com um semblante férreo escondendo todo desprezo que sentia pelos novos membros. Desejei no meu âmago que todos fossem expulsos ou a Doninha não os tivesse aceito. A presença de Amanda me dava confiança em aceitar que tudo estaria nos eixos novamente.
*Talvez é assim que a avó queira provar se Esquecido está realmente pronto para liderar, ou se ainda é apenas mais um roedor.
Agora estou curioso.*
Semicerrei os olhos. A lua cheia estava lá, só observando esta zuera.
Balik Samir- Mensagens : 130
Data de inscrição : 30/01/2013
Kor Yance McDonell (Hominideo) - Mayra/ Dimas/ Dereck / Paulo / Julian / Ingvild / Sussurros
Após suas palavras, Dereck logo trata de preencher o vazio que deixara em seu discurso e ficou satisfeito pelo Galliard reconhecer que havia acertado. Tinha consciência que nem sempre era uma tarefa fácil relatar de uma forma satisfatória para todos os acontecimentos. Também não era possível agradar gregos e troianos. Foda-se os que achassem ruim, apesar de sempre prezar pela positividade de todos. Notou que na maioria da fala do Andarilho expressava-se como um robô. Era um robô. Sua voz denunciava isso e tinha que confessar, não estava acostumado com toda essa tecnologia ainda, mas era bom ter alguém com memória eidética. Poderia ser útil qualquer hora dessas.
Ingvild então responde dando piti sobre o que tinha falado. Achava que era a cura, só se fosse a cura da sua própria loucura.
"Cura o caralho, você que é doente mesmo..."
Definitivamente a Fúria Negra tinha problema mental, e alguns outros problemas mais sérios como auto-controle. Tenta se justificar como se fosse a vítima da situação meio que pedindo cobertura da juíza, como se aquilo fosse livra-la de um julgamento, mas aquilo não cola para o Senhor das Sombras. Foi fraca, sucumbiu ao Frenesi da Wyrm e quase matou dois membros, inclusive o Alpha, se não fosse pelo impedimento divino de Gaia. Tinha que pagar o preço. Pela lógica, teria que ser punida. Kor havia sido punido quando aconteceu consigo e olha que ainda tinha a razão, porque com ela seria diferente? Jamais. Até mesmo porque parecia não reconhecer a gravidade do que acabará de fazer. Teve certeza disso quando em sua fala mostrava novamente mais ameaças sobre sua força descontrolada.
" Como previa: é uma retardada mental de grandes músculos... Nada mais..."
Riu e depois balançou a cabeça negativamente. Ignorou os comentários de Ingvild. O que ela falou não servia de base e não ia mudar sua opinião. Preferiu aguardar qual seria a posição de Amanda e do Alpha com relação aquilo.
Eis que então Sussurros toma a palavra. Sua atenção volta totalmente para o Theurge que mal começou seu discurso e já chamou Kor de burro logo de cara. Era o fim da picada, ou um completo insano. O Senhor das Sombras faz uma expressão de indignação e surpresa. Ele não sabia o passado de Kor. Realmente não sabia do que um Senhor das Sombras era capaz. Se ele soubesse, jamais faria isso. Por muito menos tinha quase matado 3 membros de sua ex-matilha. Estava claro que o Theurge não sabia com quem estava mexendo. Sentiu uma fúria correndo entre suas veias, mas logo tratou de se controlar apesar de uma vontade enorme de quebrar a cara dele surgir. Iria resolver de outra maneira, iria responder com a inteligência que Sussurros achava ter indignadamente.
Esperou terminar de falar e logo que teve oportunidade, disse para Sussurros com um sorriso no rosto mostrando conforto e segurança no que falava.
- Engraçado que pra quem se julga muito mais sábio do que todos aqui, você acabou de repetir o que eu já havia dito, mas uma coisa é incontestável: sou obviamente muito mais eloquente que você, Sussurros...
Um sorriso de índole irônica se alargou ainda mais em seu rosto. Olhava pra Sussurros como quem via um monte de merda a sua frente. O Theurge havia decaído muito em seu conceito depois da besteira que havia falado. Teria que rebolar pra conquistar novamente o seu respeito, até porque nunca tinha feito nada para ser insultado gratuitamente da forma que havia sido.
Notou, sem dizer nada, que Dimas havia convocado um urso para ajuda-lo. Apesar de quieto, esse sim estava fazendo um bom trabalho digno de confiança e aprovação. Enquanto Sussurros se preocupava em pensar que tinha o rei na barriga, Dimas fazia muito melhor seu trabalho do que ele.
___________________________
OFF GAME:
" A imagem representa o sorriso irônico que Kor dava para Sussurros após se achar equivocadamente o galo preto do cu pelado"
Ingvild então responde dando piti sobre o que tinha falado. Achava que era a cura, só se fosse a cura da sua própria loucura.
"Cura o caralho, você que é doente mesmo..."
Definitivamente a Fúria Negra tinha problema mental, e alguns outros problemas mais sérios como auto-controle. Tenta se justificar como se fosse a vítima da situação meio que pedindo cobertura da juíza, como se aquilo fosse livra-la de um julgamento, mas aquilo não cola para o Senhor das Sombras. Foi fraca, sucumbiu ao Frenesi da Wyrm e quase matou dois membros, inclusive o Alpha, se não fosse pelo impedimento divino de Gaia. Tinha que pagar o preço. Pela lógica, teria que ser punida. Kor havia sido punido quando aconteceu consigo e olha que ainda tinha a razão, porque com ela seria diferente? Jamais. Até mesmo porque parecia não reconhecer a gravidade do que acabará de fazer. Teve certeza disso quando em sua fala mostrava novamente mais ameaças sobre sua força descontrolada.
" Como previa: é uma retardada mental de grandes músculos... Nada mais..."
Riu e depois balançou a cabeça negativamente. Ignorou os comentários de Ingvild. O que ela falou não servia de base e não ia mudar sua opinião. Preferiu aguardar qual seria a posição de Amanda e do Alpha com relação aquilo.
Eis que então Sussurros toma a palavra. Sua atenção volta totalmente para o Theurge que mal começou seu discurso e já chamou Kor de burro logo de cara. Era o fim da picada, ou um completo insano. O Senhor das Sombras faz uma expressão de indignação e surpresa. Ele não sabia o passado de Kor. Realmente não sabia do que um Senhor das Sombras era capaz. Se ele soubesse, jamais faria isso. Por muito menos tinha quase matado 3 membros de sua ex-matilha. Estava claro que o Theurge não sabia com quem estava mexendo. Sentiu uma fúria correndo entre suas veias, mas logo tratou de se controlar apesar de uma vontade enorme de quebrar a cara dele surgir. Iria resolver de outra maneira, iria responder com a inteligência que Sussurros achava ter indignadamente.
Esperou terminar de falar e logo que teve oportunidade, disse para Sussurros com um sorriso no rosto mostrando conforto e segurança no que falava.
- Engraçado que pra quem se julga muito mais sábio do que todos aqui, você acabou de repetir o que eu já havia dito, mas uma coisa é incontestável: sou obviamente muito mais eloquente que você, Sussurros...
Um sorriso de índole irônica se alargou ainda mais em seu rosto. Olhava pra Sussurros como quem via um monte de merda a sua frente. O Theurge havia decaído muito em seu conceito depois da besteira que havia falado. Teria que rebolar pra conquistar novamente o seu respeito, até porque nunca tinha feito nada para ser insultado gratuitamente da forma que havia sido.
Notou, sem dizer nada, que Dimas havia convocado um urso para ajuda-lo. Apesar de quieto, esse sim estava fazendo um bom trabalho digno de confiança e aprovação. Enquanto Sussurros se preocupava em pensar que tinha o rei na barriga, Dimas fazia muito melhor seu trabalho do que ele.
___________________________
OFF GAME:
" A imagem representa o sorriso irônico que Kor dava para Sussurros após se achar equivocadamente o galo preto do cu pelado"
Última edição por Kor Yance McDonell em Qui Fev 27, 2014 8:09 am, editado 1 vez(es)
Kor Yance McDonell- Mensagens : 325
Data de inscrição : 28/01/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Julian Kraken "Esquecido" (Hominídeo) - ESQUADRÃO DA FÚRIA
* O relato de Kor o agrada na medida em que é informado de que Cabelinho de Fogo, apesar das cagadas, havia arcado com as consequências de seus atos e agido como um Garou de verdade. Com o tempo Paulo acabaria aprendendo o que significa ser um Roedor de Ossos e, como quase sempre acontecia, da pior maneira possível.. mas a vida era assim para os Filhos do Rato. Ouve as ultimas palavras do Senhor das Sombras, que acentuavam o prejuízo causado por sua ausência e responde apenas com um menear positivo de cabeça. Volta sua atenção para Cabelinho, que se aproximava e prometia ajeitar tudo dali para frente. Olha para seu irmão tribal longamente antes de responder, com semblante sério: *
- Mermão.. é bom que esse papo que cê me mandou seja real memo. Mas cê vai arcar com as consequências dessa porra toda e daqui pra frente vai fazer isso que nem um Roedor de verdade. Se você conseguiu ficá vivo até agora, vindo do lixo e do caralho a quatro, é porque aprendeu a se virar. Então depois que eu resolver essa pica que cê me entregou a gente vai trocar uma ideia e é bom cê nunca mais arregar. Nenhum Roedor precisa da porra da piedade de ninguém. Você é um filho do Rato, e vai aprender de um jeito ou de outro que a vida pá nóis é assim: cada cachorro que lamba a sua caceta, tá ligado!?
* Julian não ameniza as palavras e fala o que precisava ser dito sem maiores enrolações. Esquecido era mais do que o Alpha de Cabelinho de Fogo, era também o seu líder Tribal e o Ragabash podia sentir o peso das palavras e dos olhos duros do Ahroum sobre ele. Aquelas eram as verdades que todo filho do Rato deveria carregar em seu peito e talvez aquela sabedoria fosse o suficiente para mudar algo dentro do Cliath. Sem desviar o olhar, o Roedor de Ossos mais graduado simplesmente da dois tapas com a pesada pata de um Crinos no ombro de Paulo, como quem transmite algum tipo de força e simplesmente volta sua atenção para a chegada tempestuosa de Amanda, que já exigia explicações. *
" Onde cê tava enquanto o pau tava quebrando!? "
* Os pelos absolutamente brancos de Esquecido ainda estavam bastante manchados de sangue e seu ombro esquerdo ainda doía, mas não era nada realmente insuportável. Olha para cima enquanto Amanda fazia suas observações e fixa a lua cheia no céu.. uma lua sangrenta. Decide que suportaria a dor em sua forma racial para poder abandonar a forma de batalha que parecia fazer com que a Fúria sempre estivesse mais próxima de ser liberada. Seu corpo inicia a transformação monstruosa e pouco a pouco os pelos e os grandes músculos vão se dissipando a fim de revelar uma figura humana que, apesar de ainda ser visivelmente grande, mantinha um aspecto ágil e atlético ao invés de monstruoso. Mal termina sua transformação e pode ouvir uma voz diferente.. a voz de uma fêmea. Ingvild havia finalmente despertado e parecia enraivecida e confusa inicialmente. Julian chega a se preocupar com o bem estar da Fúria Negra e faz menção de avançar para ajuda-la a se levantar, quando nota o sorriso que começa a se formar na fronte da fêmea. *
" Rindo!?! Essa filha da puta tá rindo!? "
* O Roedor de Ossos trava no local onde estava e sua fronte se transforma imediatamente em uma mascara de raiva. Seus olhos normalmente escarninhos se mostravam agora completamente frios. Mirava a Fúria Negra com uma indignação crescente conforme ela sorria e esse sentimento aumenta quando uma ameaça deixa sua boca. Depois de todo o mal que havia causado, a Fêmea ainda ousava exigir algo!? *
" Vadia do cacete.. Bota uma dentadura no cú e vai sorrir pro caralho! "
* Continua encarando a Fúria Negra, contendo uma raiva crescente da melhor maneira possível enquanto Kor a repreende e inicia novamente o seu relato. Imaginava que as palavras do Galliard poderiam aplacar a atitude odiosa da Ahroum, mas não.. logo ela estava novamente balbuciando imbecilidades sobre ser a cura e fazendo novas ameaças, como se não tivesse sucumbido à profanadora e estivesse coberta de razão ao quase matar seus irmãos de matilha. A partir daí, tudo corria de forma distante para o Ahroum, que se esforçava para não avançar e calar a boca da vadia, continuando o trabalho que Mayra havia começado. Tinha apenas uma leve noção de que Dimas havia invocado um espirito urso e pedido permissão para sua participação, bem como assimilava apenas o essencial do discurso apologético de Dereck e das explicações mau educadas de Sussurros. *
* Vira de costas para a situação toda, numa tentativa de desfocalizar o alvo de sua ira e não responde nenhum de seus irmãos de matilha por alguns instantes. Afasta-se alguns passos para longe de Ingvild e respira fundo algumas vezes antes de efetivamente conseguir colocar a cabeça no lugar. A situação da matilha claramente havia fugido ao controle e já era mais do que hora de tomar medidas mais enérgicas. Volta-se novamente na direção de seus irmãos de matilha e, quando o faz, sua fronte estava completamente fechada. Passa por Kor e coloca uma mão firme em seu ombro, apertando apenas o suficiente para que o Galliard notasse que era para parar de gerar mais conflitos e ficar de boca fechada por hora. Esquecido claramente não estava mais para brincadeiras, mas olha para Dimas e consegue responde-lo com a maior cortesia que consegue juntar: *
- Manda ver, mermão. Agradece teu parça por nóis. E.. bom trabalho.
* Elogia a atuação do Theurge enquanto o olhava nos olhos mas logo volta sua atenção para o outro theurge, Sussurros dos Espiritos, emendando: *
- Eu também te vi fazendo um bom trabalho aqui hoje, te agradeço por isso e entendi o que cê tinha pra dizer. Você sempre teve a cabeça no lugar então respeita teus irmão de matilha e segura a onda antes de falar qualquer porra deles. Esse caralho todo começo porque tem gente demais que não consegue ficar com a porra da boca fechada.
* Olha para o Theurge por mais alguns instantes, esperando ver em seu olhar algum brilho de compreensão. Somente então se volta para todos os demais e continua despejando tudo que tinha para falar. Havia tentado levar a situação na manha, mas obviamente isso não era possível: *
- Deixei vocês aqui com duas fitas simples pra resolver: se apresentar pro totem e entender a missão. Fiquei 30 minutos fora do rolê e virou essa porra aqui. Nóis ia foder com um foco da Wyrm num lugar que já matou quase duas matilhas interas mas eu agora eu tenho dois Theurges que já gastaram gnose pra caralho e treis Ahrouns com pouca fúria queimando no peito. Tão achando que essa porra é brincadera!? Já vi gente demais morrer por causa de putaria assim.
* Encara cada um de seus comandados no fundo dos olhos por alguns segundos duros e silenciosos. O Roedor estava nitidamente emputecido, a lua cheia o instigava e ele respira forte algumas vezes antes de prosseguir: *
- Kor, Dimas, Sussurros e Amanda e Balik que não tiveram nada a ver com essa porra.. valeu. Mesmo assim, a missão de hoje tá cancelada porque essa matilha ainda não tem condição nenhuma de estrondar naquela porra e a puta da Wyrm vai ter um dia a mais pra chafurdar naquele hospital do caralho. E você, menina..
* Encara agora Ingvild profundamente. Era ela a causadora da sua ira e o Roedor realmente sentia ganas de amaçar ainda mais sua cabeça pelo modo como havia se portado. Apesar de tudo, consegue manter a cabeça no lugar e se adianta alguns passos na direção dela, ficando de frente e falando: *
- .. tá achando essa porra engraçada?! Pelo que eu entendi, você zoou o Andarilho tanto quanto ele te zuou e não sou eu, nem você, nem ele quem tem que punir alguma porra. É pra isso que tem um Juiz aqui. Você foi fraca, a Wyrm tomou teu corpo, cê quase matou seus irmão de matilha, ta com a porra da cabeça amaçada e ainda quer fazer ameça e dar risadinha!? Eu to poco me fodendo se cê é femea ou macho, to poco me fodendo se o negão é baitola ou não, to poco me fodendo até se cê for a porra da Elke Maravilha!
* O Alpha para por um instante, talvez se perguntando porque diabos havia mencionado a Elke Maravilha.. foda-se, não importava. Estava realmente indignado, para não dizer furioso, e prossegue: *
- Pra mim não faz caralho de diferença nenhuma e eu trato igual. Pra mim cê é um Garou, que nem todo mundo aqui, e seu dever é guardar tua fúria pra filha da puta da corruptora, que nem todo mundo aqui. Então baixa a porra da bola que esse caralho não tem justificativa.
* Continuava encarando a Fúria Negra no fundo dos olhos e não se vira nem mesmo quando finaliza suas palavras, dizendo para a Juíza da matilha de forma lacônica: *
- Amanda, quero um julgamento pra sua irmã de tribo e pro Andarilho do Asfalto.
* Não gostava do rumo que as coisas estavam tomando mas realmente não havia outra alternativa. Onde Dereck havia mostrado arrependimento, Ingvild havia mostrado escárnio.. e, infelizmente, para o bem ou para o mal, agora ambos pagariam. *
- Mermão.. é bom que esse papo que cê me mandou seja real memo. Mas cê vai arcar com as consequências dessa porra toda e daqui pra frente vai fazer isso que nem um Roedor de verdade. Se você conseguiu ficá vivo até agora, vindo do lixo e do caralho a quatro, é porque aprendeu a se virar. Então depois que eu resolver essa pica que cê me entregou a gente vai trocar uma ideia e é bom cê nunca mais arregar. Nenhum Roedor precisa da porra da piedade de ninguém. Você é um filho do Rato, e vai aprender de um jeito ou de outro que a vida pá nóis é assim: cada cachorro que lamba a sua caceta, tá ligado!?
* Julian não ameniza as palavras e fala o que precisava ser dito sem maiores enrolações. Esquecido era mais do que o Alpha de Cabelinho de Fogo, era também o seu líder Tribal e o Ragabash podia sentir o peso das palavras e dos olhos duros do Ahroum sobre ele. Aquelas eram as verdades que todo filho do Rato deveria carregar em seu peito e talvez aquela sabedoria fosse o suficiente para mudar algo dentro do Cliath. Sem desviar o olhar, o Roedor de Ossos mais graduado simplesmente da dois tapas com a pesada pata de um Crinos no ombro de Paulo, como quem transmite algum tipo de força e simplesmente volta sua atenção para a chegada tempestuosa de Amanda, que já exigia explicações. *
" Onde cê tava enquanto o pau tava quebrando!? "
* Os pelos absolutamente brancos de Esquecido ainda estavam bastante manchados de sangue e seu ombro esquerdo ainda doía, mas não era nada realmente insuportável. Olha para cima enquanto Amanda fazia suas observações e fixa a lua cheia no céu.. uma lua sangrenta. Decide que suportaria a dor em sua forma racial para poder abandonar a forma de batalha que parecia fazer com que a Fúria sempre estivesse mais próxima de ser liberada. Seu corpo inicia a transformação monstruosa e pouco a pouco os pelos e os grandes músculos vão se dissipando a fim de revelar uma figura humana que, apesar de ainda ser visivelmente grande, mantinha um aspecto ágil e atlético ao invés de monstruoso. Mal termina sua transformação e pode ouvir uma voz diferente.. a voz de uma fêmea. Ingvild havia finalmente despertado e parecia enraivecida e confusa inicialmente. Julian chega a se preocupar com o bem estar da Fúria Negra e faz menção de avançar para ajuda-la a se levantar, quando nota o sorriso que começa a se formar na fronte da fêmea. *
" Rindo!?! Essa filha da puta tá rindo!? "
* O Roedor de Ossos trava no local onde estava e sua fronte se transforma imediatamente em uma mascara de raiva. Seus olhos normalmente escarninhos se mostravam agora completamente frios. Mirava a Fúria Negra com uma indignação crescente conforme ela sorria e esse sentimento aumenta quando uma ameaça deixa sua boca. Depois de todo o mal que havia causado, a Fêmea ainda ousava exigir algo!? *
" Vadia do cacete.. Bota uma dentadura no cú e vai sorrir pro caralho! "
* Continua encarando a Fúria Negra, contendo uma raiva crescente da melhor maneira possível enquanto Kor a repreende e inicia novamente o seu relato. Imaginava que as palavras do Galliard poderiam aplacar a atitude odiosa da Ahroum, mas não.. logo ela estava novamente balbuciando imbecilidades sobre ser a cura e fazendo novas ameaças, como se não tivesse sucumbido à profanadora e estivesse coberta de razão ao quase matar seus irmãos de matilha. A partir daí, tudo corria de forma distante para o Ahroum, que se esforçava para não avançar e calar a boca da vadia, continuando o trabalho que Mayra havia começado. Tinha apenas uma leve noção de que Dimas havia invocado um espirito urso e pedido permissão para sua participação, bem como assimilava apenas o essencial do discurso apologético de Dereck e das explicações mau educadas de Sussurros. *
* Vira de costas para a situação toda, numa tentativa de desfocalizar o alvo de sua ira e não responde nenhum de seus irmãos de matilha por alguns instantes. Afasta-se alguns passos para longe de Ingvild e respira fundo algumas vezes antes de efetivamente conseguir colocar a cabeça no lugar. A situação da matilha claramente havia fugido ao controle e já era mais do que hora de tomar medidas mais enérgicas. Volta-se novamente na direção de seus irmãos de matilha e, quando o faz, sua fronte estava completamente fechada. Passa por Kor e coloca uma mão firme em seu ombro, apertando apenas o suficiente para que o Galliard notasse que era para parar de gerar mais conflitos e ficar de boca fechada por hora. Esquecido claramente não estava mais para brincadeiras, mas olha para Dimas e consegue responde-lo com a maior cortesia que consegue juntar: *
- Manda ver, mermão. Agradece teu parça por nóis. E.. bom trabalho.
* Elogia a atuação do Theurge enquanto o olhava nos olhos mas logo volta sua atenção para o outro theurge, Sussurros dos Espiritos, emendando: *
- Eu também te vi fazendo um bom trabalho aqui hoje, te agradeço por isso e entendi o que cê tinha pra dizer. Você sempre teve a cabeça no lugar então respeita teus irmão de matilha e segura a onda antes de falar qualquer porra deles. Esse caralho todo começo porque tem gente demais que não consegue ficar com a porra da boca fechada.
* Olha para o Theurge por mais alguns instantes, esperando ver em seu olhar algum brilho de compreensão. Somente então se volta para todos os demais e continua despejando tudo que tinha para falar. Havia tentado levar a situação na manha, mas obviamente isso não era possível: *
- Deixei vocês aqui com duas fitas simples pra resolver: se apresentar pro totem e entender a missão. Fiquei 30 minutos fora do rolê e virou essa porra aqui. Nóis ia foder com um foco da Wyrm num lugar que já matou quase duas matilhas interas mas eu agora eu tenho dois Theurges que já gastaram gnose pra caralho e treis Ahrouns com pouca fúria queimando no peito. Tão achando que essa porra é brincadera!? Já vi gente demais morrer por causa de putaria assim.
* Encara cada um de seus comandados no fundo dos olhos por alguns segundos duros e silenciosos. O Roedor estava nitidamente emputecido, a lua cheia o instigava e ele respira forte algumas vezes antes de prosseguir: *
- Kor, Dimas, Sussurros e Amanda e Balik que não tiveram nada a ver com essa porra.. valeu. Mesmo assim, a missão de hoje tá cancelada porque essa matilha ainda não tem condição nenhuma de estrondar naquela porra e a puta da Wyrm vai ter um dia a mais pra chafurdar naquele hospital do caralho. E você, menina..
* Encara agora Ingvild profundamente. Era ela a causadora da sua ira e o Roedor realmente sentia ganas de amaçar ainda mais sua cabeça pelo modo como havia se portado. Apesar de tudo, consegue manter a cabeça no lugar e se adianta alguns passos na direção dela, ficando de frente e falando: *
- .. tá achando essa porra engraçada?! Pelo que eu entendi, você zoou o Andarilho tanto quanto ele te zuou e não sou eu, nem você, nem ele quem tem que punir alguma porra. É pra isso que tem um Juiz aqui. Você foi fraca, a Wyrm tomou teu corpo, cê quase matou seus irmão de matilha, ta com a porra da cabeça amaçada e ainda quer fazer ameça e dar risadinha!? Eu to poco me fodendo se cê é femea ou macho, to poco me fodendo se o negão é baitola ou não, to poco me fodendo até se cê for a porra da Elke Maravilha!
* O Alpha para por um instante, talvez se perguntando porque diabos havia mencionado a Elke Maravilha.. foda-se, não importava. Estava realmente indignado, para não dizer furioso, e prossegue: *
- Pra mim não faz caralho de diferença nenhuma e eu trato igual. Pra mim cê é um Garou, que nem todo mundo aqui, e seu dever é guardar tua fúria pra filha da puta da corruptora, que nem todo mundo aqui. Então baixa a porra da bola que esse caralho não tem justificativa.
* Continuava encarando a Fúria Negra no fundo dos olhos e não se vira nem mesmo quando finaliza suas palavras, dizendo para a Juíza da matilha de forma lacônica: *
- Amanda, quero um julgamento pra sua irmã de tribo e pro Andarilho do Asfalto.
* Não gostava do rumo que as coisas estavam tomando mas realmente não havia outra alternativa. Onde Dereck havia mostrado arrependimento, Ingvild havia mostrado escárnio.. e, infelizmente, para o bem ou para o mal, agora ambos pagariam. *
Julian Escott- Mensagens : 221
Data de inscrição : 16/02/2013
Paulo - Dereck - Ingvild - Dimas - Sussurros - Esquecido - Balik - Amanda
IngVild finalmente se levanta. A Philodox chata Tolerância Zero chega chegando e Cabelinho só cruza os braços, nem se dá ao trabalho para olhar para a garou chata. Ingvild sorria de alguma coisa que Cabelinho não sabia o que era, mas ela sorria. O que denotava que ela estava super bem. E em contrapartida ele sorriu na direção de Ingvild, como se estivesse saudando-a de volta à matilha.
Dereck manteve-se em silêncio, talvez tivesse sido mais sábio permanecer até sem se movimentar. Cabelinho nada diz, esperava o grandessíssimo esporro que viria de Esquecido. E pior, ele nem ganhara as balas de goma. Poderia estar mastigando feliz da vida e quando a bronca viesse ele teria algo para mastigar e engolir. Mas no momento, com o sangue que cobria seu corpo completamente seco, ele tinha só sua saliva para engolir. Uma lástima.
Sabia que alguns ali poderiam não acreditar no Ragabash. Mas ele já tinha um pequeno plano para que o medo não o tomasse novamente. Pediria ajuda à IngVild. Ela poderia ensiná-lo a lutar tão bem quanto um Ahroun e ele poderia ensiná-la como jogar vídeo game, ler quadrinhos e mangás e comer bala de goma. Claro que a bala de goma deveria vir embebida em proteína e sabe-se-lá mais o que ela tomava. Mas ele descobriria o que ela gostava e não esqueceria mais.
Kor então começa a explicar para a Philodox o que tinha acontecido. Mais uma vez, já que tinha explicado as coisas para o Esquecido antes.
”Quem mandou ser o Galliard da matilha? Se deu mal. Cabelinho covarde, bla, bla, bla, bla...Cabelinho isso....Cabelinho cagou...Cabelinho aquilo....Cabelinho não respeitou o Dogma, Cabelinho quer dar um soco no seu saco. ”
Ingvild levanta e comenta que ela não era a doença e sim a cura. Cabelinho, ainda de braços cruzados olha na direção da Ahroun e ergue sua sobrancelha esquerda. Era impossível ter ouvido aquilo depois de tudo o que aconteceu. Ela ainda estava nervosa e perderia o controle de novo? Porque se fosse, fizesse logo antes que ele se limpasse e fosse lavado de sangue de novo.
E ele percebe que não. Ingvild parecia mais calma do que o normal. Tranquila até. Mayra tinha esmagado a parte do cérebro da Ingvild da qual tinha toda sua alteração de humor? Se sim era melhor assim. É então que a atenção de Cabelinho se volta na direção de Dimas que parece falar palavras completamente estranhas para um urso marrom. O urso parecia mais perigoso que a Doninha por ser muito maior, mas Dimas se aproxima e explica que ele era um espírito e ajudaria Esquecido a se recuperar.
Cabelinho olha para Dimas com uma admiração exorbitante. Na verdade olhava de Dimas para o urso e do urso para Dimas. Queria tocar o urso marrom, queria sentir os pelos dele entre seus dedos, mas não sabia se poderia fazê-lo. Descruzou seus braços e fez menção de estender sua mão na direção do espírito, mas olhou para Dimas aguardando autorização para isso.
Dereck volta a falar e Cabelinho só ouve as palavras dele enquanto esperava a possível autorização de Dimas para que ele pudesse tocar no urso marrom. Mas o jeito com que Dereck falava era estranho, parecia uma máquina e quando ele fala de Cabelinho, o rosto do garou se volta para o de Dereck e ele sorri para o irmão de matilha. Na verdade, a culpa toda era somente de Cabelinho. Se ele tivesse honrado o dogma da Doninha, nada daquilo tinha acontecido.
O que impressiona Cabelinho mais do que o poder de Dimas de trazer um espírito urso do nada era Sussurros dizendo as palavras “por favor” no final da primeira frase dele. E quando o Ragabash parecia estar gostando de Sussurros, ele vomita palavras completamente desnecessárias à matilha. E ele suspira fundo, não dando muita atenção a ele e voltando sua atenção ao urso marrom. Mas se uma lagarta meio morta com suas entranhas estivesse aos pés de Cabelinho, ela seeia muito mais interessante do que Sussurros falando, e mais bonita também já que o garou era tão feio quanto aquele cara que foi cortado pelo vilão Hanibal. Nem se importou se o feioso falava bem ou mal de Cabelinho. Sussurros não era muito confiável neste aspecto.
E quando achou que conseguiria tocar no urso, o esporro de Esquecido vem sem aviso. Como um coice de cavalo do qual você não esperava. Cabelinho engole em seco e sua atenção vai para Esquecido. Ele olha nos olhos de seu Alpha e meneava a cabeça para ele vez ou outra mostrando que estava entendendo que tinha errado, e errado feio. E pensa:
”Oi? Fale português por favor?”
-Pode deixar Esquecido. Eu sei que errei e vou arcar com todas as consequências.
E se calou. As duas patadas de Esquecido em seu ombro lembra Falcão de Prata quando Cabelinho havia chegado. Gostou daquilo. Parecia estar conseguindo o apoio da maioria dos garous de sua matilha. E por causa disso, ele mudaria para melhor. Esquecido retorna a sua forma “humana” e Cabelinho fica ao lado de Dereck. Esquecido parecia de alguma forma nervoso.
A bronca que Esquecido dá na matilha é épica. Cabelinho se sente envergonhado pelo que tinha feito e abaixa a cabeça. Pensou em falar alguma coisa para Dereck, mas achou melhor ficar de boca calada enquanto o Alpha falava. Tudo, absolutamente tudo que Esquecido dizia era verdadeiro. Mas quando Esquecido comenta da Elke Maravilha, Cabelinho levanta a cabeça, olha na direção do Alpha e faz menção de levantar a mão informando que a Elke era uma mulher, mas desiste antes de terminar de levantar a mão. Não era hora. Ainda.
Ao fim das palavras de Esquecido, Cabelinho, humilde, diz:
-Com licença Esquecido....queria permissão para falar.
”E não vai ser da Elke Maravilha. Fica sussa.”
Ele aguarda a permissão do Alpha e depois continua:
-Eu acredito que eu também tenho que ser julgado. Dereck e Ingvild perderam o controle quando estavam tentando me ajudar a me interar à matilha e a culpa da Ingvild de ter saído do controle foi toda minha. Ingvild veio me ajudar me abraçando e Dereck tentando amenizar as coisas com brincadeiras. Até eu achei que estava tudo na brincadeira mesmo e estava tudo indo muito bem....mas acho que na ânsia do Dereck e da Ingvild de me ajudarem, de alguma forma eles não perceberam que um ofendeu o outro. A culpa é minha e toda minha...eu admito que errei e acho que terei que ser julgado também por causa disso.
Olhou para Esquecido e depois para a chata da Amanda. Sabia que a mulher não seria tão legal quanto todo mundo ali.
Dereck manteve-se em silêncio, talvez tivesse sido mais sábio permanecer até sem se movimentar. Cabelinho nada diz, esperava o grandessíssimo esporro que viria de Esquecido. E pior, ele nem ganhara as balas de goma. Poderia estar mastigando feliz da vida e quando a bronca viesse ele teria algo para mastigar e engolir. Mas no momento, com o sangue que cobria seu corpo completamente seco, ele tinha só sua saliva para engolir. Uma lástima.
Sabia que alguns ali poderiam não acreditar no Ragabash. Mas ele já tinha um pequeno plano para que o medo não o tomasse novamente. Pediria ajuda à IngVild. Ela poderia ensiná-lo a lutar tão bem quanto um Ahroun e ele poderia ensiná-la como jogar vídeo game, ler quadrinhos e mangás e comer bala de goma. Claro que a bala de goma deveria vir embebida em proteína e sabe-se-lá mais o que ela tomava. Mas ele descobriria o que ela gostava e não esqueceria mais.
Kor então começa a explicar para a Philodox o que tinha acontecido. Mais uma vez, já que tinha explicado as coisas para o Esquecido antes.
”Quem mandou ser o Galliard da matilha? Se deu mal. Cabelinho covarde, bla, bla, bla, bla...Cabelinho isso....Cabelinho cagou...Cabelinho aquilo....Cabelinho não respeitou o Dogma, Cabelinho quer dar um soco no seu saco. ”
Ingvild levanta e comenta que ela não era a doença e sim a cura. Cabelinho, ainda de braços cruzados olha na direção da Ahroun e ergue sua sobrancelha esquerda. Era impossível ter ouvido aquilo depois de tudo o que aconteceu. Ela ainda estava nervosa e perderia o controle de novo? Porque se fosse, fizesse logo antes que ele se limpasse e fosse lavado de sangue de novo.
E ele percebe que não. Ingvild parecia mais calma do que o normal. Tranquila até. Mayra tinha esmagado a parte do cérebro da Ingvild da qual tinha toda sua alteração de humor? Se sim era melhor assim. É então que a atenção de Cabelinho se volta na direção de Dimas que parece falar palavras completamente estranhas para um urso marrom. O urso parecia mais perigoso que a Doninha por ser muito maior, mas Dimas se aproxima e explica que ele era um espírito e ajudaria Esquecido a se recuperar.
Cabelinho olha para Dimas com uma admiração exorbitante. Na verdade olhava de Dimas para o urso e do urso para Dimas. Queria tocar o urso marrom, queria sentir os pelos dele entre seus dedos, mas não sabia se poderia fazê-lo. Descruzou seus braços e fez menção de estender sua mão na direção do espírito, mas olhou para Dimas aguardando autorização para isso.
Dereck volta a falar e Cabelinho só ouve as palavras dele enquanto esperava a possível autorização de Dimas para que ele pudesse tocar no urso marrom. Mas o jeito com que Dereck falava era estranho, parecia uma máquina e quando ele fala de Cabelinho, o rosto do garou se volta para o de Dereck e ele sorri para o irmão de matilha. Na verdade, a culpa toda era somente de Cabelinho. Se ele tivesse honrado o dogma da Doninha, nada daquilo tinha acontecido.
O que impressiona Cabelinho mais do que o poder de Dimas de trazer um espírito urso do nada era Sussurros dizendo as palavras “por favor” no final da primeira frase dele. E quando o Ragabash parecia estar gostando de Sussurros, ele vomita palavras completamente desnecessárias à matilha. E ele suspira fundo, não dando muita atenção a ele e voltando sua atenção ao urso marrom. Mas se uma lagarta meio morta com suas entranhas estivesse aos pés de Cabelinho, ela seeia muito mais interessante do que Sussurros falando, e mais bonita também já que o garou era tão feio quanto aquele cara que foi cortado pelo vilão Hanibal. Nem se importou se o feioso falava bem ou mal de Cabelinho. Sussurros não era muito confiável neste aspecto.
E quando achou que conseguiria tocar no urso, o esporro de Esquecido vem sem aviso. Como um coice de cavalo do qual você não esperava. Cabelinho engole em seco e sua atenção vai para Esquecido. Ele olha nos olhos de seu Alpha e meneava a cabeça para ele vez ou outra mostrando que estava entendendo que tinha errado, e errado feio. E pensa:
”Oi? Fale português por favor?”
-Pode deixar Esquecido. Eu sei que errei e vou arcar com todas as consequências.
E se calou. As duas patadas de Esquecido em seu ombro lembra Falcão de Prata quando Cabelinho havia chegado. Gostou daquilo. Parecia estar conseguindo o apoio da maioria dos garous de sua matilha. E por causa disso, ele mudaria para melhor. Esquecido retorna a sua forma “humana” e Cabelinho fica ao lado de Dereck. Esquecido parecia de alguma forma nervoso.
A bronca que Esquecido dá na matilha é épica. Cabelinho se sente envergonhado pelo que tinha feito e abaixa a cabeça. Pensou em falar alguma coisa para Dereck, mas achou melhor ficar de boca calada enquanto o Alpha falava. Tudo, absolutamente tudo que Esquecido dizia era verdadeiro. Mas quando Esquecido comenta da Elke Maravilha, Cabelinho levanta a cabeça, olha na direção do Alpha e faz menção de levantar a mão informando que a Elke era uma mulher, mas desiste antes de terminar de levantar a mão. Não era hora. Ainda.
Ao fim das palavras de Esquecido, Cabelinho, humilde, diz:
-Com licença Esquecido....queria permissão para falar.
”E não vai ser da Elke Maravilha. Fica sussa.”
Ele aguarda a permissão do Alpha e depois continua:
-Eu acredito que eu também tenho que ser julgado. Dereck e Ingvild perderam o controle quando estavam tentando me ajudar a me interar à matilha e a culpa da Ingvild de ter saído do controle foi toda minha. Ingvild veio me ajudar me abraçando e Dereck tentando amenizar as coisas com brincadeiras. Até eu achei que estava tudo na brincadeira mesmo e estava tudo indo muito bem....mas acho que na ânsia do Dereck e da Ingvild de me ajudarem, de alguma forma eles não perceberam que um ofendeu o outro. A culpa é minha e toda minha...eu admito que errei e acho que terei que ser julgado também por causa disso.
Olhou para Esquecido e depois para a chata da Amanda. Sabia que a mulher não seria tão legal quanto todo mundo ali.
Paulo Pereira- Mensagens : 278
Data de inscrição : 31/01/2014
Re: [CAERN] Clareira Central
A consciência e os bons modos estavam retornando aos poucos, Ingvild podia ser uma bomba ambulante, mas sabia muito bem como sobreviver e a hora que tinha que permanecer calada. Há momentos e momentos para agir e ser rebelde e via que agora se falasse mais poderia causar uma certa raiva e incomodo nos seus colegas. Escutou a palavra de todos e do líder da matilha que quase morreu tentando conte-la, no fundo ficara satisfeita afinal precisaram de três garous para conte-la, se fosse esperta poderia ficar mais forte e aprender, mas lógico não iria tolerar novamente gracinhas, nem responderia na mesma moeda, pensou que errou ao brincar sobre a sexualidade do Cracker, mas estava nervosa.
"nota mental, nunca mais brincar."
-Peço desculpas a todos pelo meu destempero -Ingvild termina de levantar e vai limpando a poeira que estava em seu corpo. - Conter a minha fúria não é algo fácil e acho que nunca será, por mais que na minha opinião ache que para um incêndio sempre há um combustível...
Ingvild olha diretamente para o Ahroun, vontade de encará-lo, mas melhor não ter maiores ações.
-Alpha, assumo minha culpa, e acho bom você não relevar o fato de eu ser fêmea ou não, quero ser tratada como uma combatente, ahroun e não como uma mulher com músculos demais.
Ingvild olha a todos e percorre o olhar, direciona para os theurges e faz sinal de respeito, abaixando a cabeça em referencia.
-Devo minha vida aos theurges, serei sua sombra e proteção na batalha, o que precisarem de mim, Sussurros e Guardião dos segredos, obrigada pela ajuda e mesmo por ter sido a responsável pelo fogo amigo, vocês me ajudaram.
Depois das condolências, era vísivel que seu sorriso tinha abandonado a sua face e voltara a seriedade com que ela chegou ao caern, logo em seguida ela olha para a Philodox.
-Espero poder contribuir de verdade, aceito qualquer punição dada...
Ingvild estava com a crina baixa, mas não tocara mais no assunto de que perdera o controle, apenas estava respeitando a hierarquia.
"nota mental, nunca mais brincar."
-Peço desculpas a todos pelo meu destempero -Ingvild termina de levantar e vai limpando a poeira que estava em seu corpo. - Conter a minha fúria não é algo fácil e acho que nunca será, por mais que na minha opinião ache que para um incêndio sempre há um combustível...
Ingvild olha diretamente para o Ahroun, vontade de encará-lo, mas melhor não ter maiores ações.
-Alpha, assumo minha culpa, e acho bom você não relevar o fato de eu ser fêmea ou não, quero ser tratada como uma combatente, ahroun e não como uma mulher com músculos demais.
Ingvild olha a todos e percorre o olhar, direciona para os theurges e faz sinal de respeito, abaixando a cabeça em referencia.
-Devo minha vida aos theurges, serei sua sombra e proteção na batalha, o que precisarem de mim, Sussurros e Guardião dos segredos, obrigada pela ajuda e mesmo por ter sido a responsável pelo fogo amigo, vocês me ajudaram.
Depois das condolências, era vísivel que seu sorriso tinha abandonado a sua face e voltara a seriedade com que ela chegou ao caern, logo em seguida ela olha para a Philodox.
-Espero poder contribuir de verdade, aceito qualquer punição dada...
Ingvild estava com a crina baixa, mas não tocara mais no assunto de que perdera o controle, apenas estava respeitando a hierarquia.
Convidado- Convidado
Dimas - Esquadrão
Dimas se surpreende duplamente com Sussurros. Primeiro porque ele tenta fazer o relato de forma menos arrogante, mas ainda muito ofensiva. Segundo porque ao fim de sua fala, pergunta a Dimas se havia seguido bem os seus conselhos. O Filho de Gaia passa a ter a certeza de que o Uktena não fazia aquilo de propósito, não tinha como ser! Era um caso interessante a ser estudado... ele ofende diretamente a Kor, mas também o elogia, como elogia ao próprio Dimas e a Cabelinho. Talvez ele estivesse tentando melhorar... Dimas então responde ao elogio ao Urso, ainda o acariciando:
_Obrigado Sussurros, e ele é um grande companheiro também. E sim, você foi bem, só tente não usar os adjetivos ruins da próxima vez que se referir aos seus irmãos de Matilha, isso ajuda...
Havia dado mais um conselho, mesmo que na conversa anterior tivesse dito que não o faria. Mas era o jeito de Dimas, sempre tentando ajudar mesmo quando a pessoa não queria. Sorri para Sussurros e vê que Cabelinho fazia menção a encostar no Urso, olhando para o Theurge como que pedindo permissão para fazê-lo.
_Vai em frente - diz mais baixo para não atrapalhar o relato dos Galliards - ele é seu amigo também.
Mas ai as coisas desandam novamente... a Fúria Negra havia conseguido deixar Esquecido muito puto. Ele se torna em homem depois de conversar com Cabelinho e se afasta dali, visivelmente irritado. Dimas queria ter um modo, mesmo místico, de acalmar aqueles ânimos, mas nada que ele sabia poderia ajudar. O Alpha então, mesmo bastante nervoso, é amigável com Dimas, o elogiando e permitindo que o Urso faça seu trabalho. Depois ele se aproxima da Ahroun e dá um sermão na Matilha. O Filho de Gaia fica cabisbaixo, aquilo era também sua culpa por não ter conseguido fazer o trabalho que os filhos do Unicórnio fazem desde os tempos pré-históricos. Se ele não conseguia fazer seus irmãos de Matilha serem amigos, como faria com que a Nação Garou esquecesse de suas diferenças? Mas daí Esquecido pede uma punição para a Ahroun. Era óbvio que ela e o Andarilho seriam punidos, mas Cabelinho também pede punição. Nessa hora, Dimas intervém:
_Com licença Esquecido-rhya, peço desculpas por me intrometer, mas discordo de Cabelinho de Fogo. O que ele fez já foi julgado pela Doninha e ela já deu a pena a ser cumprida. O que veio depois foi um incidente relacionado ao encontro com o Totem, mas não tem ligação direta com a quebra do Dogma.
Ele olha para Amanda e, pondo a mão no ombro de Paulo, continua:
_Nosso Ragabash filho do Grande Rato novamente demonstra coragem e união com a Matilha querendo ser castigado, mas ele já teve seu devido julgamento. Peço desculpas por falar sobre isso, já que não sou um Meia Lua, mas acho que uma nova pena não convém para a situação.
Se cala e aguarda a resposta. Sabia que estava se metendo em uma área da qual ele não fazia parte, mas Cabelinho já havia passado por muita merda para uma noite só e Dimas não ia permitir que ele recebesse mais um castigo.
Nisso a Fúria Negra Ahroun responde, estava mais controlada e até agradece aos Theurges. Dimas se abstém a responder:
_Não precisa agradecer, somos uma matilha agora.
Mas pensa consigo que a permanência da Fúria Negra poderá trazer mais discórdia para a Matilha. Agora eles tinham dois membros problemáticos: Sussurros, que agia com a mente e Ingvild, que agia com os músculos... qual era o mais perigoso, Dimas não sabia responder.
OFF: O Urso dá umas lambidas nas feridas do Esquecido para curá-lo.
_Obrigado Sussurros, e ele é um grande companheiro também. E sim, você foi bem, só tente não usar os adjetivos ruins da próxima vez que se referir aos seus irmãos de Matilha, isso ajuda...
Havia dado mais um conselho, mesmo que na conversa anterior tivesse dito que não o faria. Mas era o jeito de Dimas, sempre tentando ajudar mesmo quando a pessoa não queria. Sorri para Sussurros e vê que Cabelinho fazia menção a encostar no Urso, olhando para o Theurge como que pedindo permissão para fazê-lo.
_Vai em frente - diz mais baixo para não atrapalhar o relato dos Galliards - ele é seu amigo também.
Mas ai as coisas desandam novamente... a Fúria Negra havia conseguido deixar Esquecido muito puto. Ele se torna em homem depois de conversar com Cabelinho e se afasta dali, visivelmente irritado. Dimas queria ter um modo, mesmo místico, de acalmar aqueles ânimos, mas nada que ele sabia poderia ajudar. O Alpha então, mesmo bastante nervoso, é amigável com Dimas, o elogiando e permitindo que o Urso faça seu trabalho. Depois ele se aproxima da Ahroun e dá um sermão na Matilha. O Filho de Gaia fica cabisbaixo, aquilo era também sua culpa por não ter conseguido fazer o trabalho que os filhos do Unicórnio fazem desde os tempos pré-históricos. Se ele não conseguia fazer seus irmãos de Matilha serem amigos, como faria com que a Nação Garou esquecesse de suas diferenças? Mas daí Esquecido pede uma punição para a Ahroun. Era óbvio que ela e o Andarilho seriam punidos, mas Cabelinho também pede punição. Nessa hora, Dimas intervém:
_Com licença Esquecido-rhya, peço desculpas por me intrometer, mas discordo de Cabelinho de Fogo. O que ele fez já foi julgado pela Doninha e ela já deu a pena a ser cumprida. O que veio depois foi um incidente relacionado ao encontro com o Totem, mas não tem ligação direta com a quebra do Dogma.
Ele olha para Amanda e, pondo a mão no ombro de Paulo, continua:
_Nosso Ragabash filho do Grande Rato novamente demonstra coragem e união com a Matilha querendo ser castigado, mas ele já teve seu devido julgamento. Peço desculpas por falar sobre isso, já que não sou um Meia Lua, mas acho que uma nova pena não convém para a situação.
Se cala e aguarda a resposta. Sabia que estava se metendo em uma área da qual ele não fazia parte, mas Cabelinho já havia passado por muita merda para uma noite só e Dimas não ia permitir que ele recebesse mais um castigo.
Nisso a Fúria Negra Ahroun responde, estava mais controlada e até agradece aos Theurges. Dimas se abstém a responder:
_Não precisa agradecer, somos uma matilha agora.
Mas pensa consigo que a permanência da Fúria Negra poderá trazer mais discórdia para a Matilha. Agora eles tinham dois membros problemáticos: Sussurros, que agia com a mente e Ingvild, que agia com os músculos... qual era o mais perigoso, Dimas não sabia responder.
OFF: O Urso dá umas lambidas nas feridas do Esquecido para curá-lo.
Convidado- Convidado
Espírito-Urso - Esquecido
O Urso cura todas as feridas, mas não remove as cicatrizes de batalha, de Esquecido.
Sussurros-dos-Espíritos: Esquadrão
Ouvindo o comentário de Kor, Sussurros se moveu desconfortável. Parecia um comentário carregado de frustação e não entendeu bem porque. Seria por que o chamou de burro? Mas ele não sabia que era burro? Droga. Tinha cometido uma gafe.
Antes que pudesse se desculpar ouviu as palavras de encorajamento de Dimas, e depois o esporro feroz de Esquecido. Ele dizia que estava com pouca fúria, mas um observador externo não diria isso. De qualquer forma a estúpida missão do hospital estava cancelada e o Xamã não reclamaria.
- Perdoe-me se o ofendi Kor. Você me pareceu um nobre Garou e suas intenções parecem ser a união da matilha. Válido. Sei que já fui punido pela Fúria Negra por opinar sobre julgamentos antes, e nem vou entrar na discussão augúrios. Mas concordo com Guardião dos Segredos. Cabelinho já foi punido - assim como todos nós - pelos seus erros.
Depois ficou observando o espírito lambendo Esquecido. Seu olhar meio distraído e enigmático.
Antes que pudesse se desculpar ouviu as palavras de encorajamento de Dimas, e depois o esporro feroz de Esquecido. Ele dizia que estava com pouca fúria, mas um observador externo não diria isso. De qualquer forma a estúpida missão do hospital estava cancelada e o Xamã não reclamaria.
- Perdoe-me se o ofendi Kor. Você me pareceu um nobre Garou e suas intenções parecem ser a união da matilha. Válido. Sei que já fui punido pela Fúria Negra por opinar sobre julgamentos antes, e nem vou entrar na discussão augúrios. Mas concordo com Guardião dos Segredos. Cabelinho já foi punido - assim como todos nós - pelos seus erros.
Depois ficou observando o espírito lambendo Esquecido. Seu olhar meio distraído e enigmático.
Sussurros-dos-Espíritos- Mensagens : 80
Data de inscrição : 20/11/2013
Tolerância-Zero - Matilha Esquadrão da Fúria
Os Garous olham a matilha ainda com mais desdém quando o Espírito Urso, aquele olhado com desconfiança pelos Garous, se manifesta e começa a lamber o Roedor de Ossos a mando do Filho de Gaia. Em meio a isso, os Crias de Fenris, liderados por Ira-de-Thor, passam marchando rumo à guerra. Eram um número relativamente numeroso na Seita e fisicamente impressionantemente fortes.
Amanda caminha até perto de Julian e comenta quando ele pede um Julgamento:
'- Um julgamento realmente se faz necessário...'
Diante do último comentário de Sussurros, no entanto, a Philodox olha para o Theurge e diz, seca:
'- Ainda não lhe puni, Theurge. Quando você tomar uma punição minha, por algum crime comprovado que por ventura um dia você possa vir a ocorrer, você entenderá que o conceito de punição é bem diferente do que ir contra suas ideias.'
A Philodox olha para Ingvild e pergunta à Dimas e à Sussurros:
'- Vocês realmente não notaram nada nessa Garou, Theurges? Quem a curou?'
Olha para Dimas e para Sussurros e pergunta:
'- Algum de vocês dois tem a capacidade de Sentir a Wyrm? Pois eu só de chegar perto já senti que esse Frenesi deixou consequências pesadas nessa Garou que precisa passar por um Ritual de Purificação logo após o julgamento. Algum de vocês conhece o Ritual?'
Em seguida, a Meia Lua olha para todos e diz, séria como sempre:
'- Eu já ouvi bastante. Ouvi os dois envolvidos. Ouvi os dois Galliards, sendo um deles envolvido. Ouvi os Theurges que quiseram se manifestar. Ouvi todos que se manifestaram, mas vou dar agora uma última chance para quem quiser dizer alguma coisa sobre o que aconteceu que fale agora...'
O olhar passa por todos da matilha que podiam se manifestar e Amanda diz, parando o olhar em Dereck e Ingvild:
'- E quanto a vocês eu quero ouvir de vocês o que sentem com relação ao que aconteceu e o que acham que devia acontecer com vocês depois desse papelão que ambos fizeram com que a matilha passasse frente ao Caern inteiro e atrapalhando os planos da matilha para a noite...'
Olha rigidamente para sua irmã de tribo, dizendo:
'- Se você não é capaz de controlar a Fúria, é uma Ahroun inútil. Isso não é desculpa que se dê. Se você é uma bomba relógio ambulante nenhum Garou da Nação Garou poderá correr ao seu lado e com isso você não servirá para nada de útil, Lua Cheia. Eu espero uma resposta melhor do que essa... bem melhor.'
E, olhando para o Galliard, comenta:
'- O mesmo vale para você, um Galliard que não sabe se expressar e leva um companheiro de matilha ao Frenesi por mau uso das palavras também não é das maiores utilidades então, eu espero uma boa resposta sua, Andarilho do Asfalto.'
Amanda caminha até perto de Julian e comenta quando ele pede um Julgamento:
'- Um julgamento realmente se faz necessário...'
Diante do último comentário de Sussurros, no entanto, a Philodox olha para o Theurge e diz, seca:
'- Ainda não lhe puni, Theurge. Quando você tomar uma punição minha, por algum crime comprovado que por ventura um dia você possa vir a ocorrer, você entenderá que o conceito de punição é bem diferente do que ir contra suas ideias.'
A Philodox olha para Ingvild e pergunta à Dimas e à Sussurros:
'- Vocês realmente não notaram nada nessa Garou, Theurges? Quem a curou?'
Olha para Dimas e para Sussurros e pergunta:
'- Algum de vocês dois tem a capacidade de Sentir a Wyrm? Pois eu só de chegar perto já senti que esse Frenesi deixou consequências pesadas nessa Garou que precisa passar por um Ritual de Purificação logo após o julgamento. Algum de vocês conhece o Ritual?'
Em seguida, a Meia Lua olha para todos e diz, séria como sempre:
'- Eu já ouvi bastante. Ouvi os dois envolvidos. Ouvi os dois Galliards, sendo um deles envolvido. Ouvi os Theurges que quiseram se manifestar. Ouvi todos que se manifestaram, mas vou dar agora uma última chance para quem quiser dizer alguma coisa sobre o que aconteceu que fale agora...'
O olhar passa por todos da matilha que podiam se manifestar e Amanda diz, parando o olhar em Dereck e Ingvild:
'- E quanto a vocês eu quero ouvir de vocês o que sentem com relação ao que aconteceu e o que acham que devia acontecer com vocês depois desse papelão que ambos fizeram com que a matilha passasse frente ao Caern inteiro e atrapalhando os planos da matilha para a noite...'
Olha rigidamente para sua irmã de tribo, dizendo:
'- Se você não é capaz de controlar a Fúria, é uma Ahroun inútil. Isso não é desculpa que se dê. Se você é uma bomba relógio ambulante nenhum Garou da Nação Garou poderá correr ao seu lado e com isso você não servirá para nada de útil, Lua Cheia. Eu espero uma resposta melhor do que essa... bem melhor.'
E, olhando para o Galliard, comenta:
'- O mesmo vale para você, um Galliard que não sabe se expressar e leva um companheiro de matilha ao Frenesi por mau uso das palavras também não é das maiores utilidades então, eu espero uma boa resposta sua, Andarilho do Asfalto.'
William MacLeod (Hominídeo) - Matilha ESQUADRÂO DA FÚRIA
William estava pensando no que diabos poderia agora oferecer para a Quimera...Talvez ele pudesse queimar algumas playboys para transformar em gnose...certamente ele tivera alguns sonhos com aquelas páginas, e se tinha alguma coisa na sua vida que marcara com grandes emoções, bom, aquele era uma bela oferenda. Especialmente a da Sheila Mello no Verão de 2002... mas por fim resolve que depois teria que aprimorar a ideia de qualquer jeito
Então sua atenção é distraída por um grupo grande de pessoas aglomeradas e o Fianna abre um sorriso quando reconhece Julian...talvez eles pudessem ajudar. William conseguia cheirar problemas de longe e a atmosfera tensa da matilha pulsava como uma tempestade elétrica... Então ele chega de mansinho, um rapaz muito bonito com um meio sorriso encantador, irradiando Raça Pura como um foco de luz e para ao lado de Esquecido, falando em voz baixa para não atrapalhar os serviços da Philodox:
- Má hora?
Então sua atenção é distraída por um grupo grande de pessoas aglomeradas e o Fianna abre um sorriso quando reconhece Julian...talvez eles pudessem ajudar. William conseguia cheirar problemas de longe e a atmosfera tensa da matilha pulsava como uma tempestade elétrica... Então ele chega de mansinho, um rapaz muito bonito com um meio sorriso encantador, irradiando Raça Pura como um foco de luz e para ao lado de Esquecido, falando em voz baixa para não atrapalhar os serviços da Philodox:
- Má hora?
Will MacLeod- Mensagens : 81
Data de inscrição : 30/07/2013
Re: [CAERN] Clareira Central
-Se formos seguir essa linha de raciocínio, se vc que é uma juíza e pede nossa opinião para saber qual a punição correta -Para um momento - é uma philodox inútil.
Ingvild ficara incomodada com a passagem dos crias de fenris, quase perdera o foco, mas foi chamada a atenção pela Amanda e assim foi cobrada. Sua condição de fúria e "bomba-relógio" ambulante ao seu ver fora motivada, devia ser punida, não achava que uma punição não seria bom, afinal, quem fala o que quer, toma a garrada que não quer, quem tem respeito preserva os dentes, no caso do andarilho, os braços, mas que seja!
Sabia que seria punida, mas não ligava muito, essas leis garous, litanias entre outras coisas, que a fizeram crescer com total reprovação entre outras coisas, faziam a pensar se realmente os garous eram certos, se seria punida talvez se fosse uma espiral negra, afinal, para uma tribo honrada como os uivadores cairem completamente para a "corruptora". Estranho, mas desconhecimento era algo que Ingvild não gostava e se estava ali, queria se comportar e achar o melhor caminho.
-Philodox, admito meu erro, afinal perder o controle não é o certo a se fazer, apenas justifiquei o porque aconteceu, não vou ficar procurando as palavras certas para te agradar, então, acho que a verdade, a minha verdade sobre o porque eu perdi o controle, basta.
Ingvild, respira, ajeita o cabelo e prende em um rabo de cavalo, a cabeça ainda doia mas era algo mais leve, seu corpo metamorfo era condicionado as batalhas, então as palavras vinham a sua mente com maior clareza.
-Sou condicionada a batalha, se mereço passar por um ritual de purificação, passarei de bom grado, se tenho que enfrentar uma punição, passarei pelo teste, mas não me peça nada além de meu augúrio, não sou um galliard para te contar a melhor história e nem um philodox para saber qual punição é a mais correta. Mas se quiser que eu arranque o braço ou perna de alguém, faço sem hesitar.
Ingvild ficara incomodada com a passagem dos crias de fenris, quase perdera o foco, mas foi chamada a atenção pela Amanda e assim foi cobrada. Sua condição de fúria e "bomba-relógio" ambulante ao seu ver fora motivada, devia ser punida, não achava que uma punição não seria bom, afinal, quem fala o que quer, toma a garrada que não quer, quem tem respeito preserva os dentes, no caso do andarilho, os braços, mas que seja!
Sabia que seria punida, mas não ligava muito, essas leis garous, litanias entre outras coisas, que a fizeram crescer com total reprovação entre outras coisas, faziam a pensar se realmente os garous eram certos, se seria punida talvez se fosse uma espiral negra, afinal, para uma tribo honrada como os uivadores cairem completamente para a "corruptora". Estranho, mas desconhecimento era algo que Ingvild não gostava e se estava ali, queria se comportar e achar o melhor caminho.
-Philodox, admito meu erro, afinal perder o controle não é o certo a se fazer, apenas justifiquei o porque aconteceu, não vou ficar procurando as palavras certas para te agradar, então, acho que a verdade, a minha verdade sobre o porque eu perdi o controle, basta.
Ingvild, respira, ajeita o cabelo e prende em um rabo de cavalo, a cabeça ainda doia mas era algo mais leve, seu corpo metamorfo era condicionado as batalhas, então as palavras vinham a sua mente com maior clareza.
-Sou condicionada a batalha, se mereço passar por um ritual de purificação, passarei de bom grado, se tenho que enfrentar uma punição, passarei pelo teste, mas não me peça nada além de meu augúrio, não sou um galliard para te contar a melhor história e nem um philodox para saber qual punição é a mais correta. Mas se quiser que eu arranque o braço ou perna de alguém, faço sem hesitar.
Convidado- Convidado
Guardião - Esquadrão
O Urso havia feito o seu trabalho, mesmo assim, outras pessoas olhavam para ele com cara de poucos amigos. Poderiam estar amedrontadas, mas Dimas já havia ouvido uma história certa vez, a respeito dos filhos do Urso. Como um Theurge, ele também sabia como eram vistos esse tipo de espírito. Ele não gosta dos olhares e agradece ao seu amigo, em pensamento:
(telepatia)_Não ligue para os olhares dos outros, você honrou nossa amizade e também a Gaia. Assim que acabarmos de resolver esses problemas, te presentearei com alguns peixes. Não possuo essência para dividir com você agora, mas prometo fazer uma boa pescaria!
Sorri ainda o acariciando e volta a sua atenção à Philodox que falava.
As suspeitas de Dimas foram comprovadas por ela. Obviamente, a Corruptora havia tocado a Fúria Ahroun e esta estava maculada. Um ritual simples poderia resolver a situação, infelizmente, nem Dimas nem Sussurros conheciam o Ritual de Purificação. Era compreensível, eram Cliath. Mesmo assim, temia que ao responder que não conhecia o Dom e o Ritual, Amanda também lhe dissesse que ele era inútil como Theurge... realmente o nome Tolerância Zero era muito indicado para ela.
Dimas, ainda ao lado do urso, apenas diz para Sussurros enquanto as duas Fúrias Negras trocam farpas:
_Nenhum de nós conhece o Ritual de Purificação, precisaremos pedir ajuda. Talvez aqueles dois que estavam atendendo ao chamado do Galliard naquela hora saibam. Temos de pedir permissão para isso também?
(telepatia)_Não ligue para os olhares dos outros, você honrou nossa amizade e também a Gaia. Assim que acabarmos de resolver esses problemas, te presentearei com alguns peixes. Não possuo essência para dividir com você agora, mas prometo fazer uma boa pescaria!
Sorri ainda o acariciando e volta a sua atenção à Philodox que falava.
As suspeitas de Dimas foram comprovadas por ela. Obviamente, a Corruptora havia tocado a Fúria Ahroun e esta estava maculada. Um ritual simples poderia resolver a situação, infelizmente, nem Dimas nem Sussurros conheciam o Ritual de Purificação. Era compreensível, eram Cliath. Mesmo assim, temia que ao responder que não conhecia o Dom e o Ritual, Amanda também lhe dissesse que ele era inútil como Theurge... realmente o nome Tolerância Zero era muito indicado para ela.
Dimas, ainda ao lado do urso, apenas diz para Sussurros enquanto as duas Fúrias Negras trocam farpas:
_Nenhum de nós conhece o Ritual de Purificação, precisaremos pedir ajuda. Talvez aqueles dois que estavam atendendo ao chamado do Galliard naquela hora saibam. Temos de pedir permissão para isso também?
Convidado- Convidado
Tolerância-Zero - Matilha Esquadrão da Fúria
'- Uma Ahroun que não pensa também não é de muita valia, já que faz estupidez como a que aconteceu aqui antes da minha chegada, não é mesmo? Sabe, Garras-do-Tigre-das-Sombras, é por essa deficiência de raciocínio que o seu Augúrio não julga, o meu é que tem essa função. E pelas suas palavras eu vejo que você não aprendeu porra nenhuma com a merda que fez. Não quero que você diga a sua punição, eu quero é saber até onde você realmente percebe a gravidade dos seus atos. Sua punição já tá bem clara na minha cabeça por sinal.' - Diz a Philodox com o olhar firme. Não temia a Ahroun e falava grosso com Ingvild. Olhando nos olhos da Fúria Negra, a Philodox diz:
'- Você deverá passar por um Ritual de Purificação, e isso não é uma punição, isso é uma maneira de tentar salvar o que resta de sua honra. Antes de ser punida, porém, irás passar pelo Ritual da Pedra de Escárino. E controle sua Fúria durante ele, Lua Cheia, pois a punição por se descontrolar durante sua punição será muito mais pesada do que isso. Você não está sendo punida apenas por ter sido fraca e cedido à provocações de quem quer que seja. Sua punição, além de ser por não ter controle sobre sua própria Fúria, é também pela maneira desonrada como se porta ao não demonstrar um arrependimento sincero por ter usado as armas que Gaia lhe deu contra seus irmãos, é por não demonstrar a vergonha necessária após ter sido tocada pela Devoradora de Almas. Aprenda com sua punição e torne-se uma Garou melhor ou seu ciclo não será muito longo Garras-do-Tigre-das-Sombras.'
Assim, Amanda olha para Dereck e espera uma manifestação do Galliard.
'- Você deverá passar por um Ritual de Purificação, e isso não é uma punição, isso é uma maneira de tentar salvar o que resta de sua honra. Antes de ser punida, porém, irás passar pelo Ritual da Pedra de Escárino. E controle sua Fúria durante ele, Lua Cheia, pois a punição por se descontrolar durante sua punição será muito mais pesada do que isso. Você não está sendo punida apenas por ter sido fraca e cedido à provocações de quem quer que seja. Sua punição, além de ser por não ter controle sobre sua própria Fúria, é também pela maneira desonrada como se porta ao não demonstrar um arrependimento sincero por ter usado as armas que Gaia lhe deu contra seus irmãos, é por não demonstrar a vergonha necessária após ter sido tocada pela Devoradora de Almas. Aprenda com sua punição e torne-se uma Garou melhor ou seu ciclo não será muito longo Garras-do-Tigre-das-Sombras.'
Assim, Amanda olha para Dereck e espera uma manifestação do Galliard.
Espírito-Urso - Guardião-dos-Segredos
Após curar esquecido, o Espírito se aproxima de Garras-do-Tigre-das-Sombras e com uma lambida também cura os Ferimentos da Presas de Prata. Era uma ação praticamente institiva, não tinha sido mandado, mas via que ela ainda estava ferida. Sua cicatriz, que não era visível a olho nu, no entanto permanecia e o Espírito olhava para Dimas ao receber sua mensagem, parecia não sentir a hostilidade. Talvez a estivesse ignorando, mas agora hesitava em seguir para curar Dereck.
Sussurros-dos-Espíritos: Esquadrão
- Acho que não há problema - respondeu a Dimas com um olhar disperso. A Fúria Negra surpreende totalmente o Uktena. Ele sempre se achou rebelde, mas a atitude dela beirava a insanidade. Óbvio que o Galliard era um idiota (estava pensando em Dereck, se algum leitor ficar com dúvidas), mas a fala dela deixou Sussurros atônito. Depois de quase matar dois irmãos - todo garou sabe que chega um ponto em que não há volta, e ambos chegaram quase lá - e tomar uma bronca de Esquecido e Amanda, ela ainda tinha disposição para se colocar numa atitude arrogante?
Deixou de prestar atenção no urso, e olha que interagir com espíritos era o que mais gostava. Eles eram mais diretos, interessantes e não se sentiam tão esquisitos na sua presença como os Garous.
Prendeu a respiração esperando a frase de Ingvild. Dependendo das suas próximas palavras a matilha teria um Garou a menos. E talvez ela saísse de lá sem vida.
Deixou de prestar atenção no urso, e olha que interagir com espíritos era o que mais gostava. Eles eram mais diretos, interessantes e não se sentiam tão esquisitos na sua presença como os Garous.
Prendeu a respiração esperando a frase de Ingvild. Dependendo das suas próximas palavras a matilha teria um Garou a menos. E talvez ela saísse de lá sem vida.
Sussurros-dos-Espíritos- Mensagens : 80
Data de inscrição : 20/11/2013
Página 7 de 40 • 1 ... 6, 7, 8 ... 23 ... 40
Tópicos semelhantes
» [CAERN] Clareira Central
» [CAERN] Clareira Central
» [CAERN] Alojamentos
» Caern de Cura Nível 5 - Floresta da Tijuca - Totem: Unicórnio
» Arquipélago das Cagarras
» [CAERN] Clareira Central
» [CAERN] Alojamentos
» Caern de Cura Nível 5 - Floresta da Tijuca - Totem: Unicórnio
» Arquipélago das Cagarras
Página 7 de 40
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos