[CAERN] Clareira Central

A Garou via o novato se aproximando e sua apresentação dramática e antecipada, antes de ser anunciado pelo Vigia, com certeza ele devia ser um Galliard, e assim que começa sua apresentação é assim que se nomeia. Ela então vê que ele lhe dirigia a palavra, e o saúda, levantando seu copo de hidromel e falando numa voz calma e simpática.

"- Salamu Rafael Bragança, sou Aman Gubuza "Ubuntu", Cliath, Hominídeo, Philodox dos Peregrinos Silenciosos. Será uma honra compartilhar minha apresentação à Arautos do Trovão com você. Podemos nos conhecer melhor ao sabor suave do hidromel e da carne de primeira compartilhada nessa celebração. Aceite o convite de nosso sábio líder e sirvasse! Em breve o líder da matilha entrará em contato comigo, e então poderemos nos apresentar, falarei de ti para ele quando ligar. E posso lhe afirmar que também compartilho do ódio de todos aos Sanguessugas, afinal, minha tribo ancestralmente vem sendo perseguida por essas pérfidas criaturas."

Aman era cordial e simpática, mas talvez sua fala fosse muito formal, seu vestido amarelo com temas tribais, e o cabelo amarrado numa trança ao redor de sua cabeça, suas palavras eram num português claro, com leve sotaque lusitano, porém numa velocidade mais lenta que a língua da terrinha.

Aman percebe a vibração no celular ao seu lado, acabara de terminar um pedaço de carne, e virar um último gole de hidromel, então lê a mensagem, que continha o endereço a qual deveria se dirigir, levanta-se, olha para Rafael, e fala, praticamente emendando o que falara a segundos atrás.

"- Bom, creio que já recebemos uma resposta do Alfa, temos o endereço do ponto de encontro da matilha, você tem algum veículo? Veio para cá como?"

A Garou se levanta e fica de frente a Rafael, esperando sua resposta.

Rafael abre um largo sorriso ao ouvir as palavras de Ubuntu, e quando ia responder, percebeu que o celular dela começou a tocar, enquanto ela falava, ele deu uma breve encarada naquilo que havia para o consumo, a carne parecia uma delícia, mas estava evitando bebida alcoolica por hora, não queria estar embriagado caso encontrasse com vampiro em seu caminho. Ele pega uma pedaço de carne e começa a comer sem cerimônias, enquanto pensava se deixava Ubuntu falando no celular com privacidade e ia para perto dos demais Garous para socializar um pouco mais, quando começou a se afastar, Ubuntu chamao-o e ele se vira, satisfeito pelo o que ouviu e diz:

"- Excelente, nem imaginava que ia ser tão rápido assim! Eu vim para cá no meu carro, ele está estacionado o mais perto possível que consegui chegar da Floresta, vamos?"

Aman sorri e segue o Galliard até onde estava seu carro.

"- Vamos, é num lugar chamado São Cristóvão, não parece ser longe."

A Philodox procura por um mapa no celular com direções daquele ponto de encontro, e continua acompanhando Rafael em direção ao seu carro.


OFF: Segue no tópico da Entrada Oeste do Caern

Rafael sorri para Ubuntu e diz de modo sereno:

" - Chegamos lá rápido, na pista eu sou o imperador, não nos chamamos de Andarilhos do Asfalto a toa! Ahaha"

Rafael se aproxima de Thor com um sorriso, e diz calmamente:

" - Foi um prazer conhece-lo, espero reve-los em breve e festejarmos mais, mas o Líder do Arautos do Trovão nos chamou, parece que tá na hora da apresentação da matilha, Uma boa noite e boa festa!"

Rafael cumprimenta os demais com um aceno de cabeça e um sorriso cordial, e segue Junto de Ubuntu para a direção do seu carro, deixou que ela guiasse o caminho, agradeceu internamente por ter companhia para sair do meio do mato.

Pedro estende sua mão de volta prontamente para o seu irmão de tribo e diz:

-Sim senhor,sou pedro coração-sereno, é um prazer conhecer o senhor. Há algo em que eu possa ajudar?

No momento em que pacificador começa a falar pedro sente um refrigerio em saber que o seu totem tribal não o esqueceu, mas quando seu companheiro de tribo termina frase, Pedro se desespera...

-3 colméias de Dançarinos? Por gaia, o que esta acontecendo? Tem chance de eles invadirem o caern?

Pedro se desespera e olha ao seu redor com preocupação,  sabia que sua hora de lutar iria chegar, mas seria hoje? Seria agora? Contra dançarinos?, pedro recitava copiosamente o mantra em sua mente!

"Sapatinho branco, sapatinho azul, sapatinho branco, sapatinho azul. .."

Off: Gente não to conseguindo mudar as cores das falas me perdoem,  assim que eu entrar em um pc vou mudar!

O Cria de Fenrir surge próximo aos limites do Caern, vindo direto da Umbra. A chuva forte faz Draven proteger os olhos com o braço esquerdo, já que o direito carregava seu poderoso martelo Fúria dos Ventos.

Definitivamente tinha certeza de ver muitos espíritos da tempestade e do vento pelo caminho que fez e com isso conseguiu chegar a uma conclusão obvia:

- Essa tempestade... Não é normal...

Instantes após sua chegada ao Caern um lobo surge e lhe pede para procurar Sombra de Loki. Quando o Fenrir começa a caminhar uma enorme lobo espectral surge próximo a ele. Draven olha para seu companheiro espiritual com seu tipico semblante sério. Provavelmente o lobo queria protege-lo, já que depois de seu ultimo encontro com uma matilha daquele Caern o Cria de Fenrir criou certa antipatia pelos espíritos do vento, mesmo tendo um vivendo em seu martelo.

- Estou bem... Volte a Umbra e poupe suas forças... Me acompanhe por lá...

Dito isso o espirito se desmaterializa diante de seus olhos e com isso Draven pode prosseguir sua caminhada. A chuva forte fazia o caminhar do Fenrir ser lento, mas ao mesmo o físico parecia estar menos pior do que o espiritual. O que quer que tivesse invocado tantos Jagglings queria ter certeza de que não sobraria nada do alvo.

Assim que chegou a enorme clareira que Draven julgava ser a clareira central daquele Caern o Fenrir lança seu poderoso uivo aos céus:

- ORGULHO DE FENRIR, THEURGE, CLIATH DOS CRIAS DE FENRIR E PROCURA POR SOMBRA DE LOKI!

Draven havia se atentado a se apresentar com o idioma das demais Tribos, já que agora não lidaria apenas com Crias. Enquanto esperava ser abordado por seu irmão o Garou caminha pelo local e observava os que ali estavam.

O Fenrir sente algo estranho se aproximando sorrateiramente por trás e se adianta um passo para então virar segurando o martelo com ainda mais intensidade. Se aos Presas de Prata estavam afim de tira-lo dali, ele sairia, mas levaria algumas cabeças consigo.

Felizmente, para os escolhidos de Falcão, aquilo não se tratava de uma tentativa de emboscada. Draven expira o ar lentamente enquanto encarava seu meio irmão. Diante da armadura que o Garou usava era impossível estar falando com outro Garou. Com um semblante serio, mas em um tom normal Draven diz:

- Você não me assustou... Irmão... Sou Orgulho de Fenrir, filho de Golgol, assim como você...

Assim que o Ragabash começa a caminhar o Theurge também o faz. Não entendia muito bem o que estava acontecendo ali, então, sem perder mais tempo, pergunta:

- O que está acontecendo aqui? Ira de Thor não está?

Pedro logo se acalma devido a seu mantra a grande energia de paz do caern e da voz de seu irmão de tribo, pedro se senta sem se inportar com a chuva e espera para ouvir atentamente as palavras do seu irmão de tribo...

Pedro arregalava cada vez mais os olhos toda vez que pacificador citava mais fatos do Caern, pedro pensava...

"Cacetada, santo unicórnio 3 colméias, Demonios, magos e ainda por cima vampiros? Tem certeza que escolheu o garou certo?"

"-Santa gaia pacificador, que merda hein, essas drogas eram pra acontecer la pras terras dos crias e não aqui... mas que merda cara... aliás demônios existem?"

Pedro sentiu um grande aperto no coração depois do que pacificador disse, ficou olhando a chuva descer segurando a mochila com um abraço apertado, e divagando seus pensamentos, pacificador havia dito que o irmão dele havia pago o "preço" por querer se unir e ajudar, Pedro pensava...

"Então ele havia pago um preço por ser um filho de gaia..."
           
"-E essa matilha que vc me falou, titãs né? Como eles são?  Algum filho do unicórnio?

Pedro ouve atentamente as palavras de pacificador e se alegra com as informações...

"-Fico feliz em entrar em uma matilha tão grande e tão promissora, Se gaia permitir serei sim a peça que falta e conseguirei com que todos nós juntos alcancemos nossos potenciais!"

O Cria de Fenrir acompanha Sombra de Loki apenas ouvindo o que ele tinha a dizer. Com certeza Draven estava receoso de lidar com os Garous da Seita, já que ao ter contato com a Vingadores pode perceber que os que vinham dali eram sensíveis demais.

Assim que o Ragabash fala sobre uma matilha abençoada pelo Javali Draven se sente um pouco mais contente, visto que o espírito era um guerreiro bem reconhecido entre os Fenrir. Assim que ter chance de falar o Theurge se manifesta:

- Fico feliz em conhece-lo também Sombra de Loki, mas antes de me unir a qualquer matilha tenho uma pergunta a fazer...

Ele faz uma rápida pausa para ter a atenção do Ragabash e então prossegue:

- Os Fenrir nesta Seita estão divididos? Há algum que apoie a liderança dos Presas? Ou melhor... Que desaprove a liderança de Ira de Thor?

Imaginando que o Ragabash ficaria curioso com tal pergunta tenta esclarece-la o melhor possível:

- Antes de vir pra cá procurei Huginn, o corvo, para que explicasse uma visão que tive... Ele me enviou para o reino do Campo de Batalha e lá encontrei a matilha Vingadores que estava em missão... Provavelmente pela questão de ser irmão de Ira de Thor os Presas de Prata se voltaram contra mim... Não que isso fosse um problema, eu não esperava algo muito diferente disso. Mas o que realmente me surpreendeu foi ver um Garou, que dizia ter o sangue de um Fenrir, se voltar contra mim apoiando os Presas só para tentar manter seu lugar na liderança da matilha... Henker... Era o nome do Garou... Por mais que seja um mestiço... Ele era um Fenrir...

Draven falava tudo sem se exaltar e seu olhar não desvia do Ragabash em momento algum.