[CAERN] Clareira Central

Depois das palavras de Pantaneiro o Theurge acena positivamente com a cabeça e logo segue seu alpha, mais uma vez, em direção ao cemitério do Caern.

Pedro segue os companheiros de matilha de cabeça baixa para o cemitério.

Hal - Todos

Heitor coça a cabeça e segue ao cemitério... Estariam todos juntos novamente e ele espera que não sejam alvo de mais um sabão desnecessário.

Nymmeria parecia saber inglês o que a alivia e muito. Yasmine sabia o português mas estava em Nova Iorque há tanto tempo que algumas palavras ainda lhe escapavam. Talvez pudesse aprender muito mais com ela do que imaginava. E gostou muito do apoio da Fúria Negra.

Pantaneiro assente sobre a ideia de Yasmine seguir com ele, Hal e Draven para procurarem os Portadores do Caern. Mas logo muda de ideia imaginando que eles poderiam estar no cemitério por causa da nova cerimônia aos mortos. Todos, como uma comitiva, seguem ao cemitério. Yasmine faz o mesmo.

OFF: Próximo post no cemitério.

Pedro se distância lentamente do cemitério em direção a clareira central e ao chegar lá procura por selene ou qualquer outro garou que pudesse lhe ajudar a procura lá!

Kevin - Selene

Kevin e Selene caminhavam juntos até o centro do Caern e ali, o Andarilho começava a procurar pelos seus irmãos de tribo, os Andarilhos.

Pedro olha ao seu redor e vê Selene e kevin... Pedro acena com a mão esquerda e sorri andando em direção aos 2...

"-E aê galera, conseguiram?

Nymmeria avança pela Clareira Central e nota, com entusiasmo, os preparativos para a mini-assembleia de Renome, ao mesmo tempo, com uma sensação de peso nos ombros pela responsabilidade que teria em frente.

Assim que encontra Selene, Kevin e Pedro, a Galliard se aproxima deles.

O mau encarado, alto e feio homem, usando uma camisa e uma calça jeans, com uma cicatriz de um buraco de bala na lateral do crânio se aproxima de Kevin e Selene logo atrás de Nymmeria. Ele não sorria, na verdade, nem emoção esboçava, talvez impaciência fosse a única emoção que tinha, e raiva, Fúria.

Ele se aproxima dos Garous mas ainda não tinha confirmação da identidade deles, ao fundo se escuta um barulho de asas, atrás de onde Flávio vinha.

Selene segue junto com Kevin e logo nota a abordagem de Pedro. Provavelmente o carisma que sobrava nele, faltava em Selene. Em especial em horas de tensão como aquela em que ela já começava a se focar na solução de outro problema. A pergunta do Filho de Gaia, no entanto, não fica sem resposta:

- Tudo vai ficar bem.

É quando termina de falar que sente uma forte sensação de morte. Aquilo não a fazia sentir-se mal, mas não era natural e a Theurge comenta com seus irmãos próximos a si:

- A morte ronda esse Caern. Isso não é um bom sinal. Eu posso sentir, eu posso tocá-la. Ela sussurra aos meus ouvidos.

Selene começa a olhar no entorno em busca de pistas, mas não encontra nada. Fica perdida em meio a sua própria visão, mas sabia que naquela noite a morte estava convidando a seita para dançar.

b]Kevin - Titãs[/b]

O Ragabash e a Theurge chegam ao centro do Caern e logo são avistados por seus companheiros de matilha, Pedro vinha falar com os dois perguntando se haviam conseguido algo, Selene de pronto já responde. Kevin meneia a cabeça positivamente e continua procurando seus irmãos com seu olhar. Ouve Selene falar algo de morte e tudo mais, achava que poderia ser pela quantidade de pessoas que haviam morrido naquela noite.

Depois disso, o Cliath avista seus irmãos de tribo conversando, então diz:

'-Gente, já volto. Vou ali tentar falar com o Link sobre o lance do Reino Cibernético.

Então o Garou começava a caminhar na direção dos 4 Andarilhos.

Pedro fica sério ao ouvir as palavras de selene, a tensão dela era quase palpável, a cada palavra da fúria negra Pedro parece a entender mais e a ficar mais preocupado, Pedro começava a sentir uma grande angústia, se colocava no lugar da Theurge de uma forma indescritível,  mas ele ainda não estava pronto para lutar...

"Não hoje Gaia, não agora..."

Pedro se aproxima da fúria negra com os olhos esbugalhados tentando não demonstrar nenhum sinal de angústia ou tristeza,  põe a mão no ombro dela e com um sorriso frouxo ele diz:

"-Selene... somos irmãos agora, o que eu puder fazer para ajudar... AH aliás tem mais um rapaz novo pra matilha... Pedro percebe Flávio se aproximando e o apresenta  "-Flávio essa é Selene, Selene esse é o Flávio... Sombra-de-loki o encaminhou ate a nossa matilha!

Flávio vê a bela Garou que era Selene, era uma Fúria Negra, mas mesmo assim o Ahroun não deixa de observar a beleza dela. A Litania estava ali pra um bom motivo e por isso o Senhor das Sombras a seguia.

Mal encarado e sem nenhum pingo de simpatia apesar de suas palavras, Flávio diz.

"- Selene, prazer em conhece-la, Pedro falou bastante de você, meu nome é Flávio Brandão, também conhecido por 'Nunca-Mais', Hominideo, Ahroun, Cliath dos Senhores das Sombras."

Podia ser estranho um homem beirando os 40 anos e com todas as marcas de uma vida dura ser um Cliath, mas era o que era.

Havia um novo membro e sua idade chamava atenção. Não chega a pensar do porquê alguém tão mais velho ainda ser um Cliath, ele deveria ter seus motivos e sendo um Senhor das Sombras isso poderia envolver punições e vergonhas. A Theurge ainda estava estranhando aquelas forças de Hades rondando o Caern, mas sabia que a matilha esperava que ela usasse o verniz da cordialidade para ignorar o que era mais importante e focasse nas apresentações. Ainda com o semblante tenso pelas projeções mentais que faziam, responde ao novo titã:


- Muito prazer Flávio, eu sou Selene Leukippes Valentine, Âmago de Medeia, mulher, cliath, Theurge e Fúria Negra.

A Theurge logo em seguida responde à Pedro. Como os Filhos de Gaia, sempre fazia questão de se mostrar prestativo e esboçava ser alguém legal. Selene, no entanto, não era alguém legal e lidar com a matilha ia ser um esforço hercúleo diário. Tentando não ser antipática, embora nem sempre fosse bem sucedida nisso, diz:


- Não há como você ajudar, mas obrigada Pedro. Tente ficar atento a qualquer coisa estranha. Algo não cheira bem essa noite.

* Julian, em com Kiba, ajudava Kor a se locomover pela vegetação rasteira que levava ao centro do Caern. A descida montanha abaixo havia sido bem menos penosa que a subida e o desespero em levar seu companheiro à maiores cuidados fazia com que o Roedor de Ossos não pensasse em mais nada além de alcançar ajuda. Diz para o Galliard ferido enquanto corriam: *

- Segura a onda brodi! Nóis vai te remenda..

* Quando chega próximo à Clareira Central, mas sem entrar propriamente em seu circulo, brada novamente o que o Asa-Solitária já havia bradado, só que ao invés de um uivo o Roedor de Ossos simplesmente grita na língua garou sabendo que a proximidade era o suficiente para que o pedido de ajuda fosse escutado: *

- UM THEURGE AQUI, RAPIDO! TAMO CUM PARÇA ESTORADO!

* Interrompe o avanço, não desejando colocar toda a matilha no meio do circulo da clareira, e apoia Kor numa arvore, ajudando-o a ficar de pé e dizendo enquanto o sangue não estancado jorrava: *

- Só segura mais um poco..

* E ali onde estava, observa o braço decepado de seu companheiro coberto com o rubro combustível da vida e apenas aguarda por socorros e que sua própria matilha se junte ao redor. *

Kor parecia fazer questão de pegar o braço decepado, mas o mesmo já estava na outra mão de Kiba. O Ahroun chega a pensar em entrega-lo ao companheiro, mas quando Julian lhe ajuda a carregar o Senhor das Sombras ele não teria como carregar o próprio braço.

- THEURGE!

Ele rosna em alto e bom som para quem estivesse ali logo depois de Julian. Não tinham muito tempo, ou o braço do Senhor das Sombras estaria perdido para sempre:

- Calma cara... Vai dar tempo...

"Para o bem da Nycole... É bom que de tempo..."

A raiva ainda era forte no Presa de Prata pelo ataque a Kor, mas no momento ele tentava evitar pensar naquilo. Precisavam achar um Theurge pra ontem antes que fosse tarde demais.

O Presa de Prata ve Yuran se aproximar e logo desacelera o passo até parar. Sem perder tempo ele entrega o braço de Kor para o irmão de Tribo, ficando visivelmente aliviado ao ver que o braço do Senhor das Sombras já estava no lugar.

- Consegue mexer o braço?

Olhava para o Senhor das Sombras, ainda esperando por suas primeiras reações.

Quando Yuran pergunta sobre o que havia acontecido Kiba olha para trás e vê o restante da Esquadrão chegando com Nycole. O semblante do Presa de Prata se fecha novamente e a única coisa que consegue dizer é:

- Um frenesi da Wyrm...

Deixaria maiores detalhes para Kor ou Julian, pois no momento só o fato de lembrar da cena que viu fazia o sangue de Kiba ferver.

Julian lhe deixara o encargo de colocar uma Fúria Negra, macho,  maluco e travesti em seu devido lugar e se a situação não fosse tão ruim, Hrist sorriria. Qualquer juíz Cria de Fenris sorriria, ainda mais depois de todo o circo que aquela aberração causara, após arrancar o braço de um irmão ao ofender a matilha. Se era aquele sentimento de satisfação que a Doninha dissera que deveria alimentar, naquele momento o bebê do bem voltava à luta. Ela acente com a cabeça para a ordem de seu alpha e segue seu caminho.

Assim que chega na clareira, Hrist "pousa" ( o que significa que ela jogou de forma gentil) o corpo sem perna de Nycole perto de onde estava começando a se reunir sua matilha com um Presa de Prata. Ela ouve o final da conversa de Kiba com o cara e apenas diz, com a voz séria:

- ... está aqui o atacante. Ele precisa ser curado ou vai acabar morrendo sem um julgamento apropriado.

E dito isso, ela vai até procura Sombra-de-Loki na multidão, lhe lançando um olhar irritado que indicava que ele conseguira o que queria ao enviar a aberração para sua matilha. Não se demora muito nisso, teria um momento mais apropriado para reclamar depois, então apenas se aproxima do Senhor das Sombras e diz algo muito, muito raro:

- Fez bem, Senhor das Sombras.

* Julian e Kiba tiveram que manter Kor seguro por pouco tempo. Em questão de instante Sangue-Frio, Theurge dos Presas de Prata, se adianta em resposta ao chamado de socorro e mais do que depressa encaixa o braço do Senhor das Sombras no lugar iniciando o remendo e consertando o membro tal qual se faria com uma boneca de pano. Esquecido realmente não conseguia se imaginar permitir que um irmão de matilha acabasse mutilado por conta de uma refrega tão estupida quanto a que se seguira no topo daquela montanha, e agora permite pela primeira vez que seus nervos relaxassem ao menos um pouco. Em agradecimento à Sangue-Frio, quando o processo está terminado e Sopro-da-Tempestade em bom estado, Julian lhe estende a mão num cumprimento agradecido e comenta: *

- Valeu por ter vindo, man..

* O Roedor de Ossos, normalmente despreocupado e tirador de sarro, estava agora muito sério. Havia raiva em seus olhos conforme prossegue, apontando para o corpo também mutilado de Nycole com a cabeça: *

- A recém chegada perdeu a cabeça, entro em frenezi e atacou o nosso Galliard. Ele se defendeu pra não rodar e os resultado tão aí.. Ela vai ser julgada mas tem que ficar viva até lá, será que cê pode dar uma mão nisso tamém?

* Faz o apelo ao Theurge sem grande emoção. Estava puto com Nycole por aquela cena imbecil e não conseguia se preocupar realmente com o estado de saúde da vagaba. Em verdade, vendo o resto da matilha se aproximar, percebeu o quanto estava farto de toda aquela putaria. Pela segunda noite consecutiva participavam do mesmo circo e já era passada a hora de encerrar o espetáculo. Quando todos os demais irmãos chegam suficientemente perto de onde já estavam, deixa o Theurge Sangue-Frio fazer seu trabalho e comenta com todos os membros da Esquadrão da Fúria, sabendo que tinham pouco ou nenhum tempo antes que a cerimonia começasse: *

- Hoje é minha segunda noite na liderança dessa matilha, e nesses dois dias essa já é a segunda vez que um caralho de um frenezi coloca a nossa vida em perigo a troco de porra nenhuma.

* Olha sério para seus irmãos, fitando-os nos olhos com dureza real: *

- Ontem esse Caern inteiro assistiu o nosso showzinho quando uma Fúria Negra recém chegada perdeu o controle e acabou ficando uma cabeça mais curta por não se controlar. Hoje a história é a mesma brother, exatamente igual, a mesma merda, e eu só não sei como vai terminar.. e até quando a gente vai deixar essas bosta acontecerem?! Eu nem acho que é culpa de ninguém em especial, mas tá faltano cada um aqui pensar de verdade como a porra de um membro da matilha, inclusivi eu. Chega desse caralho porra, a gente é melhor que isso!

* Percorria os olhares tentando captar qualquer duvida e deixa evidente que falava a verdade que habitava seu peito. Mesmo estando bastante enraivecido, tentava se controlar para não descontar em seus pares.. e ainda assim seu tom era duro: *

- Eu queria usar o tempo da assembleia pra falar sobre o que aconteceu nessa noite, pra falar sobre o nosso totem, pra tentar encaixar o caralho todo.. mas agora, como se nóis num tivesse problema o suficiente, tudo que eu posso fazer é pedir pra nóis segurar o circo e manter a dignidade! Amanha a Nycole ou o João, tanto faz a porra do nome, vai ser julgada no nosso ponto de encontro e nossa Philodox vai fazer a parada. Amanha nóis vamo resolver todas as porras de problemas que tivermos e vamo fazer isso por conta própria. Até lá, levantem a cabeça, lembrem do que a Doninha falou sobre guerra interna e vamo pensar como irmãos nessa porra, caralho!

* Ainda estava puto, mas respira fundo e se contem a tempo de dizer, enquanto o Theurge Presas de Prata cuidava da Fúria Negra descontrolada: *

- Agora vamo pra Assembléia, e vamo como matilha.