[CAERN] Clareira Central

Quando Kiba pensava que as coisas iriam acalmar depois do gesto agressivo de Ira de Thor, um outro Garou que ele também não conhecia começa a discutir com aqueles que vaiavam a Arautos.

Dessa vez o Ahroun nem se move, pois sabia o que iria acontecer. E logo o martelo corta o ar mais uma vez e põe o estranho no mundo dos sonhos. Aquilo já havia passado do limite de vergonhoso.

Danniel e um outro Garou tentam por ordem na matilha. Estranhava o fato de não estar vendo Sylvia por ali e por um instante pensa que a Garou poderia ter morrido também, mas não fazia muito sentido já que não viu um tumulo com seu nome.

Declan tenta dar uma moral do jeito dele para Kor e pelo visto havia conseguido. O Senhor das Sombra começa com seus relatos . Os primeiros comentários do Senhor das Sombras trazem a lembrança do mal cheiro que impregnava todo aquele lugar, mas assim que seu amigo começa a usar os "nomes" dos Garous, Kiba acha aquilo um pouco estranho. Não que incomodasse o Ahroun, mas as formalidades pediam pelo nome Garou, sempre o nome Garou.

Cada palavra dita faziam as lembranças daquela noite terrível voltarem a mente do Ahroun. Principalmente os malditos tambores tocados pelos Dançarinos.

Sentiu-se um pouco esquecido na participação do túnel, mas nada que valesse apena reclamar com o Galliard. Ele estava dando seu melhor para relatar uma missão com tantos altos e baixos que qualquer um se esqueceria de certas coisas.

O relato do segundo Nexus também é feito sem menções ao Presa de Prata, salvo a parte em que havia caído para o frenesi. Era impossível evitar um suspiro de desapontamento. Seu nome é citado apenas no final, quando o Senhor das Sombras compara seu coração a sua bravura.

Olhou para Igor, que estava ao seu lado, e deu um sorriso meio sem graça de canto de boca. Talvez estivesse se superestimando. Talvez realmente não tivesse ido tão bem assim. Já havia recebido as criticas de Renly e Doninha e tentava pensar em como corrigir seus pontos fracos para não ser vitima dos mesmos nas próximas missões.

O erro por chamar os Garous por seus nomes humanos é relatado pelo Juiz da Seita. Na tentativa de melhorar a moral do Senhor das Sombras, Kiba uiva junto aos demais quando estes comemoram a queda de Pavor Dilacerante.

Era a vez de Hrist tomar a palavra pela matilha. No inicio, o comentário sobre a Fúria faz Kiba erguer uma sobrancelha. Sempre ouviu que haviam varias interpretações para a origem da Fúria, mas sempre a viu como um presente de Luna para que usassem como uma arma contra a Wyrm. No entanto, havia algum sentido na teoria da Cria de Fenrir, algo que seria estupidez descartar.

Ela então começa a falar sobre seus julgamentos. A alto punição por seus "erros" incomoda um pouco o Ahroun, pois não concordava que seus atos foram fora do Augúrio, mas principalmente porque a necessidade era maior do que "raça, augúrio e tribo". Aquilo só os limitava e os restringia. Nada de bom poderia ser colhido disso, aos olhos do Presa de Prata.

Os julgamentos continuam sem maiores surpresas e quando Hrist fala sobre Cabelinho, o Presa de Prata se lembra que precisaria conversar com o Roedor de Ossos. Talvez algum treinamento sobre "como se portar em um combate" fosse tudo que ele precisava para não ter mais aquele tipo de problema... E talvez incluir Kor nessa lista também.

E então chegou sua vez. Kiba não podia dizer que havia ficado feliz, mas com certeza levou aquilo tudo como uma critica construtiva. Afinal, não poderiam todos estarem errados e ele ser o único certo. Seria prepotência e orgulho demais. Algo que definitivamente o Ahroun não fazia questão de ter. Acenou positivamente para Hrist quando ela termina seu julgamento.

As criticas a Esquecido saem como um soco na boca do estomago. Certamente o Ahroun não havia gostado de ouvir o que ouviu, mas esperava que não criasse caso com aquilo. Era um alerta para seus erros que ele deveria aprender e melhorar com eles.

O julgamento de Nycole é rápido, mas Kiba não exibe reações sobre o mesmo. Haviam muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo ali. Por fim, Amanda da um rápido julgamento sobre cada um ali.

Tudo parecia se encaminhar para o fim, quando Mayra resolve tomar a palavra. No primeiro instante Kiba acreditar saber do que a Fianna iria falar, mas seu queixo literalmente cai quando a lembrança sobre as palavras de Doninha, somadas as palavras de Mayra, dando ao Ahroun a noção do que estava acontecendo ali.

Julian, seu Alpha, era algo que definitivamente NENHUM Garou da Nação poderia imaginar. Um Uivador Branco puro, não tocado pelo macula da Wyrm.

Os lideres da Seita dão seu parecer sobre o assunto, mas o comentário de Igor não passa despercebido pelo Ahroun que estava ao seu lado. Com um rápido comentário para não gerar mais polemicas o Presa de Prata diz:

- Depois te explico...

As palavras finais são dadas e os renomes logo em seguida. Quando Kiba achou que realmente tudo havia acabado é que o pior acontece.

Um ataque ao Caern bem no final da Assembleia começa. Um liquido estranho cai sobre si e toda a matilha e o cheiro forte logo lhe é familiar.

Um inferno começa a acontecer no Caern e logo a ordem para que a matilha seguisse para o cemitério é dada. Kiba, sem querer desobedecer mais ordens, apenas concorda com um aceno de cabeça e saca Excalibur para se defender.

Off:

Solicito a narração a ativação do Fetiche.

Hal - Titãs, todos na Assembleia

O silencioso portador havia feito todo o caminho até a reunião em silêncio e, logo que a pequena reunião começa, não parece querer mudar de atitude... Ele assume a sua forma crinos, esguia e com a parte superior do dorso cinza-azulada assim que adentra o local com Pantaneiro.

Hal se senta na posição seiza, sobre os calcanhares, assim como havia aprendido, próximo de seus irmãos de matilha e mantém a espada em sua cintura, mais pelo fato de ser um presente de seu falecido mentor do que por emergências, era verdade.
O ahroun escuta sobre os comentários de Draven e Nymmeria sobre esgrima ... O Portador se mantém quieto, embora ache um pouco de graça ambos discutirem estratégias de combate e armas brancas, mas depois ele poderia muito bem se dispôr em ensinar uma coisa ou outra a qualquer um de sua matilha que estivesse disposto, aproveitando também a companhia de sua irmã de tribo que, muito grata à Nymmeria, logo mais lhe tornaria sua mestra em Kailindô.
Acompanhando a reunião ele levanta as sobrancelhas e franze o cenho quando vê que aquilo que era para ser um informativo às matilhas e um informativo oficial a fim de cumprir com as auspiciosas tradições quase se torna um coliseu:

A Arautos-do-Trovão havia cometido diversos erros (muitos infantis, outros tolos, todos pesados, concluiu Hal para si) e estava sendo escorraçada pelos presentes. Um garou que Heitor soube ser um Presa de Prata não consegue segurar seus ânimos e tentar partir para cima de outro que, pelo que o Portador ouvira, era um ragabash, e é detido com uma martelada por parte do líder do caern.

O que era aquilo? Onde estava a sabedoria e glória que tanto fora atribuída aos Reis da Nação Garou?
Hal, em seu íntimo, não zomba dos Presas de Prata, apenas teme que nos tempos atuais, suas antigas qualidades sejam tão necessitadas - E tão escassas.

A pancada com que Ira-de-Thor rebate o garou exibe uma violência similar àquela repelida... O que traz à cabeça de Hal uma frase que se recorda de ter lido em sua adolescência: "Violência pode ter bom uso". Os Crias, certamente, tinham fama de abusar dela. Mas, mais uma vez, Hal não pretende zombar de ninguém. Ele apenas lamenta que os tempos atuais tenham perdido a harmonia e as cerimônias tenham seus propósitos transviados por meras emoções, que, por sua vez, exigiam tais medidas...

Se não podiam controlar a Wyrm em si mesmos, como fariam para lutar com a Corruptora no mundo externo?

É então que Coração-Sereno pede a palavra por um momento e Heitor sente orgulho por tê-lo como irmão de matilha:

Não cabia a nenhum deles julgar ali. A Mãe Esmeralda confiara papéis a todos e apenas aos respectivos philodox estava o de proferir o julgamento e a sentença. Era dever de todos da sociedade contribuírem ao debate, mas de forma civilizada e SEM usurpar competências e limitando-se ao necessário.

"Justiça é justa medida" já dizia Aristóteles...

Uma pena que as palavras do Filho de Gaia vieram em momento tão pouco auspicioso: Ele também fora repudiado pela assembleia, por ter suas palavras interpretadas, erroneamente, como mero favor aos transgressores...

Vendo seu irmão passar por maus-lençóis, evitando a fúria, Hal se prepara para agir, se necessário, mas torce para que não precise, até mesmo porque isso apenas revelaria mais do caráter de Pedro. Felizmente, o Portador não é decepcionado e logo mais elogiaria seu amigo, como fizera sua irmã de tribo.

Hal continua ouvindo as histórias que surgiam diante da fogueira. Uma delas dizia respeito a uma guerreira que havia ficado cega, estava grávida e, mesmo assim, provou seu valor destruindo um grande número de crias da Lacraia e, por fim, daria à luz uma luz de esperança aos Uivadores Brancos... Pelo menos em algum momento, haveria de ter boas notícias na reunião.

Outras foram feitas pelos membros de outras matilhas. Ter a Titãs como "promissora" e "satisfatória" agradavam a Hal, em comparação com o desempenho de demais matilhas durante a noite e também pelo fato de sua formação ser tão recente.

Por fim, é chegada a hora de Nymmeria (que estava sendo "atiçada" por Brandão há algum tempo) falar a todos. O primeiro comentário de Ira-de-Thor não fora muito promissor. Em seu íntimo, Hal deseja que a Baixinha surpreenda o velho Fenrir que, afinal, era mais uma vítima do comentário de Pedro... Não se ensina um Padre a rezar uma Missa.

Após ouvir as palavras da Galliard, Hal se sente feliz e, realmente, não se vê merecedor de tantos elogios.

"Fui tocado apenas uma vez em todas essas batalhas... Se eu fosse mais direto em meus ataques, quem sabe, Balder poderia estar conosco... Talvez.."

Heitor afasta sua mente dessas ideias, o rio já tinha passado e a lição já se impusera sobre ele.
Hal até mesmo ganhara uma música da irmã de matilha. Ele tem a certeza de memorizar ao menos o ritmo para assobiar mais tarde...
A canção de seus irmãos, especialmente a de Pantaneiro, também tinham ficado muito boas. O ahroun se sente acolhido em uma família perto de seus irmãos da primeira noite. Ele espera que esse sentimento se mantenha com os novos membros. Hal agradeceria à irmã pessoalmente depois e tocaria no assunto dos treinos com armas brancas.
Heitor espera que Ira-de-Thor tenha ouvido a Baixinha: Líderes (e especialmente líderes) devem sempre aprender com os eventos.
Notando que a cerimônia se encerrava, Hal se ergue e uiva em honra aos homenageados ao fim da reunião:

Para Essência-de-Balder, ele entoa um agradecimento: Fora o Fenris quem o lutara contra crinos gigantesco e também fora Hal a derradeira testemunha de sua bravura e glória.
Para Essência-de-Justiça, ele entoa um uivo breve: "Até logo, professor". O legado do Velho, como Nymmeria havia posto, ainda estava por vir...
Para Nymmeria, Hal emite um uivo longo, como quem conta uma história... Que no fundo, ninguém quer que acabe.

Infelizmente, mais um momento de trevas marcaria a história daquela noite: Do nada, vários drones invadem a Seita. Vendo uma situação de combate iminente, Hal só tem tempo de respirar fundo e bradar sua prece em sânscrito.

" - Ohm-Shura-Sowaka!"

Hal ainda estava ferido, não estava com todo seu estoque de fúria, mas o chá com seus amigos de tribo havia lhe dado mais ânimo para continuar... O que o faz lembrar de que, infelizmente, Draven pode ter acertado sua previsão.

OFF: Narrador, eu posso usar os ancestrais nesta situação novamente? Afinal, é outra cena diversa da do Moinho. Peço desculpas se não puder e edito o post assim que tiver a resposta
OFF 2: Peço desculpas pelo post longo e demorado, custei a atualizar com o Hal porque essa semana tive muita coisa pra fazer em Viçosa, além de aniversários, enfim... Mea culpa!
OFF 3: A quem interessar possa "Violência pode ter bom uso" é uma frase usada pelo V em "V de Vingança" (e estamos chegando no dia 5 de noVembro!)

Amanda tentava levantar o corpo pesado de Adrian quando o Uktena que havia acabado de chegar à matilha começa a esbravejar alguma coisa. Antes mesmo que Boom conseguisse terminar de virar o rosto para olha-lo o martelo de Ira de Thor já fazia o serviço sujo.

- Puta que pariu!

Já era a gota d’água. O Fenrir simplesmente deveria estar tendo orgasmos múltiplos enquanto mutilava sua matilha aos poucos. Boom chega novamente a colocar a mão na arma, mas as palavras de Steven e Danniel chegam a seus ouvidos. O Ahroun Fianna pega Adrian no colo e acena para a Andarilha logo em seguida.

Boom não tinha o que dizer, apenas abaixa a cabeça e segue com ódio para perto de sua matilha. Um Garou se aproxima para curar as feridas de sua matilha.

“Ao menos alguém aqui não é um babaca...”

Os relatos dos outros Garous continuam, mas Boom não esta nem ai pra eles. Somente presta atenção no da Cria de Fenrir, Fúria do Nome Grande Pra Caralho.

Fica um tanto quanto surpresa pela forma que avalia sua própria matilha. A Fenris havia sido dura consigo mesma de uma forma que Boom não achava lógica, mas seria estupidez discutir lógica com um Fenris.

Talvez existisse alguma rivalidade na matilha e a Philodox estivesse querendo depor o Alpha. Ao menos era assim que parecia aos olhos da Andarilha.

Felizmente as coisas se encaminhavam para o fim e o renome começava a ser dado.

- Finalmente...

Ela se da ao luxo de comentar com Danniel, mas antes que pudessem realmente respirar aliviada o Caern começa a ser atacado. Um liquido estranho, que Amanda logo classifica como combustível, é jogado sobre todos os Garous. A Andarilha sabia exatamente o que aquilo significava e grita para todos que estavam perto:

- NÃO ATIREM! SE ALGUMA ARMA GERAR FAISCA ESTAMOS TODOS MORTOS!

O relato de Kor começa depois de um outro garou receber uma martelada de Ira de Thor. Cabelinho achava que a festa estava ficando animada. Kor fala bem da manobra suicida que ele, Cabelinho, tinha inventado. Realmente não tinha sido uma boa ideia, mas se o tivesse sido, com certeza teriam muito o que contar. O Galliard faz seu papel de Augúrio e o Ragabash gosta daquilo. Recebeu uma puxada de orelha de Sagittarius por não ter chamado os garous por seus nomes garous.

”Cadê as batatinhas do McDonalds? Fiquei sabendo que o brinquedo do Mclanche Feliz são bonecos do Super Mario....vou fazer o Kor comprar para mim.”

Agora era a vez de Fúria da Justição Implacável e Paulo achou que ele sairia da assembleia com o rabo entre as pernas. Mas quando ela comentou que Cabelinho tinha que crescer ele recebeu a crítica muito bem. Era hora do Roedor deixar de ser uma criança. Tinha sobrevivido a uma missão e deixara de mijar na calça, há quanto tempo mesmo? Ele não lembrava, mas isso não importa. Gostou muito das palavras de Hrist e a agradeceria ao fim da assembleia.

Depois foi a vez de Tolerância Zero e aí que ele tremeu na base. Aquela mulher se mostrara quase homem em suas ações e palavras, mas não comentou sobre Cabelinho e ele ficou aliviado por isso. Mas o que ela faz com Nycole é surpreendente. Areia voa ao redor da Esquadrão e Cabelinho até estende a mão para tocá-la, mas resolve não fazê-lo lembrando que ele tinha que crescer. Aparentemente era um ritual que excluía Nycole da Fúrias e transformava ela em um/uma Roedor. Ficou calado quanto a isso já que não era da sua conta. Esquecido que era o líder dos Roedores e ele que tratasse com a Bycole.

E logo depois Mayra pede a palavra, provavelmente para dizer que estava cega.

”Mas já não disseram? Que estranho.”

Voz de Taranis comenta que estava grávida e que seu filho era o último Uivador Branco (?). Para o Ragabash nada disso fez sentido. Mas parecia que tinha uma tal profecia a respeito do Uivador Branco. As palavras continuam, ainda mais depois da notícia do filho de Mayra. Realmente o filho que ela esperava parecia deveras importante. Por esta razão Cabelinho cuidaria dela e da criança. Se ela deixasse poderiam até jogar vídeo game juntos. Agora faltava apenas o relato da Galliard da Titãs.

A Galliard era baixinha se comparado aos outros Crinos presentes. Cabelinho ficou de olho nela enquanto ela falava e ela era perfeita em suas palavras. Até cantou. Deixou o relato de Kor no chinelo. A garou era excepcional. Logo depois o renome é dado aos garous que participaram das missões e Cabelinho fico muito satisfeito com o renome que ganhou, apesar de ainda não entender muito bem como ganhava ou perdia renome. Quando todos iriam ser dispensados, assim imaginava o Roedor, drones voadores começam a atacar o caern.  A Esquadrão deveria ajudar os filhotes no Cemitério junto com a Titãs e a Arautos. Cabelinho estava ensopado de um líquido estranho.

”Que é isso? Gasolina? Caramba.....gasolina? Se for estamos ferrados.”

Cabelinho então, sem a ideia de ser jogado pelo Kor desta vez, mas que poderia ser treinada como uma manobra futura, usa o dom Embaçamento da Própria Forma. Deveriam seguir para o Cemitério para salvar os filhotes e daquela direção muitos uivos e gritos de desespero. Os drones atiravam sem parar.


OFF: Solicito a Narração a rolagem de dados do Dom de Embaçamento da Própria Forma.

Os relatos na assembleia continuam não sem antes o martelo de Ira de Thor ser atirado em um garou que desafiava quem quer que fosse que estivesse contra a Arautos.

”Não deveria ter desafiado os garous. Espero que ele esteja bem.”

Nymmeria tenta fazer o seu relato, mas é impedida por outro Galliard, da matilha Esquadrão da Fúria. Ele não se apresenta e começa a comentar sobre a missão da qual a matilha dele tinha passado. Dragões de Fogo, Nexus, Dançarinos. A missão deles parecia ter sido muito perigosa e o relato do Senhor das Sombras é muito bom. Segundo a percepção de Yasmine ele tinha feito suas palavras alcançarem um patamar muito bom. Apesar das críticas de ele ter utilizado o nome não garou, ela achava que ele tinha ido muito bem.

A Philodox da matilha então toma a palavra, deixando Nymmeria de lado. Talvez aquele tempo poderia dar chance da Galliard da Titãs criar melhor seu relato. A Cria de Fenris é mais dura que a Philodox da Arautos. Yasmine percebe que ela escolhia muito bem as palavras e o garou com o maior número de críticas é o Alpha da matilha. No geral, as palavras de Fúria da Justiça Implacável pareciam querer criticar positivamente a matilha para um crescimento homogêneo dos garous. Para a Ragabash, o relato da Philodox ofuscou e muito o relato do Galliard.

A ex Philodox da Esquadrão também faz relato, muito mais duro do que Fúria da Justiça Implacável. Ela não comenta sobre todos os garous, mas dá ênfase em erros não comentados anteriormente por Fúria da Justiça Implacável. E então ela se impressiona no Ritual de exclusão da Fúria Negra perneta que agora era um Roedor. Uma cena tão rara que nem Yasmine tinha visto antes no seu Caern de origem. Aquela ação era considerada a última para a punição de um garou. Foi uma cena ao mesmo tempo mágica e trágica.

Voz de Taranis era a próxima. A garou que foi exaltada por ter ficado cego e mesmo assim ter lutado até o fim. Aquela mulher tinha uma Raça Pura que poderia fazer qualquer garou dar-lhe passagem mesmo em meio a um aglomerado sem caminhos abertos. Ela era impressionante. Relata que estava grávida e isso faz Yasmine pensar que os Impuros estavam cada vez mais comuns, já que ela era uma Impura. Uma profecia a precedia. A profecia do fim do mundo. Um Presas de Prata confirma a profecia e que o líder dos Roedores de Ossos era descendente de um Presas. Ela se impressionou por saber isso e então era a vez de Nymmeria.

A Galliard das Fúrias Negras é fenomenal em seu relato. Isso faz com que os ânimos da assembleia melhorem. As canções que ela fizera faz com que o coração de Yasmine bata mais rápido com emoção e prazer de ouvir a pequena garou. Nymmeria era uma garou com potencial exorbitante, assim como Estrela Cadente imaginara. Ao fim do relato era possível os outros garous comentarem sobre Pantaneiro, Âmago de Medeia e dos outros garous da Titãs que participaram da missão. Nymmeria tinha feito seu trabalho e de forma perfeita.

O renome então é relatado e Yasmine não se impressiona de não ter ganho nenhum renome. Acabara de chegar e nenhum feito seu tinha importância, por enquanto. E então coisas voadoras jogavam um líquido viscoso em todos os garous e começavam a atirar em todos. Estavam atacando o Caern. Yasmine se levanta de pronto e começa a ouvir gritos e uivos de lobos que vinham da direção do cemitério. As visões eram a respeito deste ataque. Ela sente que o líquido parecia ser inflamável e logo faz uso de seu dom de embaçamento.

Titãs, Esquadrão e Arautos tinham que salvar os filhotes no cemitério segundo as ordens de Ira de Thor. por enquanto os drones estavam fora de seu alcance. O Dom de Embaçamento poderia ajudá-la enquanto ela procurava mentalmente alguma manobra de kailindô para destruir alguns quando ouve o grito de uma outra garou para que evitassem o uso de armas ou poderiam começar a queimar. A ideia da manobra de kailindô poderia ser uma faca de dois gumes. Seu objetivo era o Cemitério.

Solicito a Narração rolagem de dados do dom de Embaçamento da Própria Forma.

Draven se mantém atento para o que começava a acontecer. O Presa de Prata da Arautos do Trovão perde finalmente a cabeça tanto de forma metafórica quando literalmente. Não podia negar que ver os dois Garous da matilha sendo surrados por Ira de Thor, mas a anarquia que estava se gerando por conta daquilo tudo incomodava muito o Cria de Fenris.

Flavio chama atenção de Nymmeria para não citar a Arautos do Trovão. Por mais que achasse um erro interferir no trabalho do Galliard, o Senhor das Sombras estava certo. Do jeito que estavam as coisas eles precisavam zelar pelo bem da Seita já que poucos zelavam.

As manifestações continuam, mas a única que Draven realmente se atenta era para a de sua irmã. A Philodox era dura com seus irmãos, o que mostrava fibra e determinação para que a matilha evoluísse. Talvez os outros não enxergassem assim, mas era assim que um Fenris agia. Sempre buscando arrancar o melhor de cada um e fazemos alcançar limites que os mesmos desconheciam.

Selene se aproxima e faz um comentário que Pedro já devia ter percebido. Haviam muitos Garous mimados naquele Caern. Infelizmente as antigas lideranças fizeram muito mal aquela Seita e agora seu irmão tinha que agir daquela forma para começar a pro ordem na casa.

Uma Fianna vem até o meio da clareira para falar sobre o Alpha da Esquadrão da Fúria ser nada mais nada menos que um Uivador Branco. Draven pensava que aquilo só poderia ser piada. Uma piada de muito mal gosto. Brincar com aquele tipo de coisa era inaceitável.

De qualquer forma, sua irmã fazia parte daquela matilha, teria tempo mais cedo ou mais tarde para conversar com ela e por essa historia a limpo.

Nymmeria agora tomava a palavra para narrar os acontecimentos que antecederam sua chegada na matilha. A Galliard era boa com as palavras, mas ainda deixava Draven com perguntas sobre a verdadeira força de seus Ahrouns.

Ouve a musica que a mesma havia prometido ao Javali e gostou das palavras. Por mais que rápidas, deixavam uma homenagem ao poderoso espírito. Quando a Galliard termina seu relato Draven uiva em comemoração a vitória sobre a Wyrm. Certamente era algo que deveriam comemorar.

Ouviu então a distribuição de renomes as matilhas e ficou assustado com a quantidade absurda de glória que Selene havia adquirido, chegando até a olhar mais uma vez para o porte físico da Fúria Negra para ter certeza que a havia avaliado corretamente.

Antes mesmo que pudesse terminar alguma coisa o Caern começa a ser atacado. Draven saca seu martelo para se defender quando uma chuva estranha cai sobre si e os demais. O cheiro deixava claro que se tratava de combustível. Depois disso novos ataques são feitos contra os Garous de Gaia e Ira de Thor berra com os demais para ajudarem os filhotes, mas tudo acontecia tão rápido que Draven mal conseguia acompanhar.

Off: Solicito a narração a ativação de Fúria dos Ventos (Martelo)

Kiba fazia Excalibur funcionar, mas algo estava estranho. A mesma parecia incomodada com alguma coisa. Porem o Ahroun não tem tempo para pensar nisso, pois é atingido por uma explosão que põe seu corpo completamente em chamas.

Kiba rosna ao sentir seu corpo sendo consumido pelas chamas. Não tinha energia espiritual suficiente para usar o Mestre do Fogo, mas talvez seus irmãos tivessem.

- MESTRE DO FOGO! USEM MESTRE DO FOGO!

Tanta coisa acontecia que Kiba não sabia o que fazer. Haviam recebido mais uma ordem direta, mas se saísse assim sua matilha estaria condenada. Estaria abandonando-os a própria sorte. Não poderia fazer isso. Com um novo berro o Presa de Prata diz:

- AGUENTEM FIRME! SIGAM PRO CEMITÉRIO! DE LÁ REAGRUPAMOS!

O Garou estava em chamas e por isso tocar em qualquer um de seus amigos que não estivesse era condena-los ao mesmo destino que o dele. Usando a fúria que tinha ele rapidamente alcança Cabelinho de Fogo que havia se ferido com a explosão e diz:

- QUEM NÃO ESTIVER EM CHAMAS PEGUE MAYRA E VAMOS!

O Ahroun acelera então na direção do cemitério carregando Cabelinho de Fogo consigo. Seus ferimentos doíam, mas tudo que podia fazer naquele momento era tentar seguir as ordens de Ira de Thor e salvar o máximo de Garous possível.

Off: Kiba levou 4 agravados;
Kiba ganhou 1 de fúria;
Kiba gastou 2 de fúria;
OBS: Caso Cabelinho não impeça, Kiba segue levando-o para o Cemitério;
Proximo Post no Cemitério.

Philip nem mesmo reagira ao discurso de Mayra e já estavam sob ataque. Logo o fogo toma o Caern, fogo, morte, as visões enfim fazem sentido e da pior maneira e mais bruta possivel. Onde estavam os Guardioes? Aquilo ele não sabia, só de suas ordens.

E de Mayra que não podia ver. Antes mesmo que Kiba desse a ordem, o Theurge já estava ao lado da Ahroun, ele fala rapidamente para ela.

"- Tô do seu lado Voz-de-Taranis, me acompanha que te guio pelo fogo até o cemitério."

Ele coloca sua cinzenta pata de Crinos no ombro da Garou e então indica com um toque a direção que deveriam seguir. Então ele corre naquela direção, dando curtos uivos e latidos para indicar o caminho para Mayra. Se tudo corressem bem, chegariam ao cemiterio rapidamente.

Então o desespero começa e as visões dos Theurge se concretizam. Estavam sob ataque e muito fogo surgia, logo os mortos apareceriam. Mas não era isso que a Peregrino imaginava. Tinham ordens e o alfa estava sob ataque. Boom e Steven haviam se separado, e aquilo já era uma merda.

Mesmo não sendo de seu augurio nem posição na matilha, ela precisaria liderar a investida para o cemiterio. Uivando para seus companheiros começa sua corrida.

"- VAMOS COMPANHEIROS. Aos filhotes!"

Igor permaneceu tão imerso em seus próprios pensamentos após a revelação de Mayra, que mal prestara atenção no discurso da Galliard dos Titãs. Após o término de seu relato, a Assembléia finalmente chegara ao fim.

E então, veio o caos.

Sem aviso, drones surgiram nos céus despejando um líquido de odor acre, provavelmente algum tipo de combustível. O surto de adrenalina fez com que, instintivamente, os músculos de Igor se retesassem e se preparassem para a ação.

Sua matilha recebera uma ordem direta de Ira-de-Thor para partir em socorro aos filhotes, no entanto, o lua crescente esperou que seu alpha desse a palavra de comando. Via que as outras matilhas ignoravam deliberadamente as ordens que receberam, ativando fetiches, clamando por seus ancestrais... fazendo qualquer coisa que não fosse obedecer estritamente as ordens que lhes foram dadas.

Igor soltou um grunhido em desaprovação ao comportamento dos demais. Agora, muitos estavam sendo atingidos pelas armas das aberrações da Weaver que lançavam fogo e balas contra os garous ali concentrados. Antes mesmo que Bardo-Forjador reforçasse a ordem de Ira-de-Thor, o Presas havia mudado para sua forma lupina, lançou novamente o olhar para Esquecido, mas não esperaria mais; havia vidas de filhotes em risco e já havia uma ordem, não esperaria a iniciativa do "mestiço", isso se ele sobrevivesse ao ataque na Clareira. Olhou para Kiba e emitiu um uivo curto, esperando que o Ahroun o seguisse, embora já tivesse sido também atingido pelos drones.

Lembrou-se da visão, os mortos levantando-se no Cemitério e isso enregelou sua alma por um momento.

"Tenho que correr!"

O mais rápido que suas patas permitiam, Igor partiu rumo ao cemitério, em socorro aos filhotes, exatamente como fora ordenado por Ira-de-Thor. Esperava que sua matilha em breve se juntasse a ele.

Uma martelada no meio da fuça foi a resposta que Severino teve de sua falta de controle. Sua situação só não era pior do que a de seu novo companheiro de matilha que se encontrava verde desacordado no meio de todos e com a mancha de tentar agredir o líder da seita. Severino também estava desacordado e sem os dentes, mas pelo menos não cometerá tamanha heresia.

Pouco tempo depois o pernambucano é curado por Sangue-Frio. Ainda atordoado pela martelada, desperta e volta a se posicionar em silêncio ao lado de sua nova matilha. Nunca vira algo parecido em seu poucos anos como Garou. Primeiro pelo tamanho da assembleia; segundo pela crucificação da matilha e terceiro pela postura do Líder da seita que distribuía Lapada pra todos os lados.

Bil acorda bem a tempo de ver o julgamento da matilha Esquadrão da Fúria. A juíza de nome Fúria-da-Justiça-Implacável é dura em suas palavras. Ninguém sai ileso de seu julgamento, mas o que chama a atenção do pernambucano é a existência de uma "Fúria Negro". Como consequência de tamanha aberração Bil presencia, pela primeira vez, uma expulsão da tribo. Definitivamente, nem se corresse por mil anos nos sertões pernambucanos ele veria tais fatos. *Que confusão da gota!*

Na sequência é anunciada a gravidez de outra Garou e que a criança era o último herdeiro do Leão Branco. *TaCaBexiga!!! Mais essa.* A profecia é confirmada pelo Theurge da seita e o burburinho toma conta da reunião.

É então que uma pequena Garou assume o centro da ferradura para cantar os seus. De início a atenção do Uktena era a mesma dispensada a todas as falas na assembleia. Porém, quando Nymeria abre a boca suas palavras cativam o pernambucano. A Galiard conta a história de sua matilha e sua canção acalma os ânimos dos presentes. Severino pode observar que ali não existiam apenas problemas e confusões. Nymeria faz o Uktena presenciar também como a Honra era reconhecida.

Por isso, Severino se resume ao silêncio diante do veredicto de Irã-de-Thor que punirá sua leviana atitude com perda de renome.

Quando a assembleia caminhava para o encerrramento um barulho vindo dos céus chama a atenção de todos. Antes que pudesse esboçar qualquer reação Severnio, assim como todo mundo, é atingindo por um líquido que parecia gasolina ou querosene. O cacete já comia entre os Garous e os invasores quando o líder manda a Arautos do Trovão dar apoio às matilhas que deveriam proteger os filhotes que estavam no cemitério.

A confusão reina e os Garous presentes vão sendo abatidos por balas ou pelo fogo.   Boom e Steve já não estavam mais ali. Bil olha para seu alfa como quem o aguarda, mas o vê sendo alvejado pelos invasores e pensa em ajudá-lo. Porém, numa fração de segundos ele escuta a voz de Amam que convoca a matilha a cumprir seu dever e ele atende ao chamado uivando:

"- PROS PIRRAIA!!!"

Lapada-na-Escuridão acompanha sua juíza rumo ao cemitério.

Com raiva, com ódio, com fúria, com ira, com tristeza, melancolia, era um misto de sentimentos que pintavam na minha mente, era algo extremamente degradante, ser vista como uma pária, ser acusada, julgada e condenada sem ao menos poder se defender, recém chegada na matilha, onde uma pessoa preconceituosa, fez o que quis, me provocou e provocou o frenesi onde eu acabei perdendo o controle. Era injusto aquilo, perder minha tribo, ser expulsa da tribo, exonerada, ser rebaixada, ser indigna de uma tribo que é contra os métodos da minha algoz, essa Hrist!

Sabe, nunca senti tanta tristeza na vida, estava ali prostrada, sem conseguir me levantar, em combate perdi a minha perna e ninguém chegou e me curou, me deixaram aleijada, uma ahroun aleijada, meu Deus, como são podres! se eu morrer, findo minha existência de modo que ninguém sentirá falta, mas o pior me deixaram assim de propósito, me deixaram assim para que eu mesmo achasse minha morte, nem ao menos a dignidade de poder lutar eu teria, afinal, como? como eu conseguiria lutar assim?

Mas não iria desistir, e uma hora todos iriam pagar, as furias negras iriam pagar por terem virado as costas pra mim, bando de puta desgraçadas, desalmadas, me doei como se fosse filha do pégasus, só queria viver em paz e com a minha opção.

De repente um ataque começa, era uma audácia sem tamanho o que estava acontecendo, cheiro de combustível vindo, confusão, algazarra, nossa, o que era isso? de repente viria uma ordem para nos dirigirmos para o cemitério, proteger os filhotes. Eu tento me erguer com imensa dificuldade, conseguir me movimentar e não morrer ali, não queria, não era hora de morrer.

Com dificuldade fico de pé e tento ir pulando em direção ao cemitério.

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OFF: Destreza + esportes = 1 Sucesso

O dia começava bem.

Mal chegara e visto o que acontecia, enfrentou um julgamento, fora ter a palavra, entrara em frenesi, perdera o controle, fora golpeado, punido e ainda se mostrou uma vergonha para os presas de prata, puta merda, pensava Adrian, não precisava mais nada pra ficar pior, teria que pedir desculpas para o líder dos presas de prata, teria que pedir desculpas pra sua matilha e ainda fazer por onde para levantar sua própria moral e a dos seus companheiros. Era tenso aquilo, muito tenso, faltava aparecer um nex...

Não, apareceu drones, atacando e jogando combustível, apareceram mais atacantes, aquela confusão e gritos, partam para o cemitério, era a única coisa que adrian pensou, sabia que sua matilha seguiria como uma unidade e precisava proteger os filhotes., então Adrian por sua vez parte para o cemitério em velocidade.

OFF: POstando no cemitério

Os drones miram e atiram, a pelagem do Senhor das Sombras, negra como sempre se incendeia e ele cai embaixo de muitos tiros, quando sua cabeça se levanta, os olhos verdes e o tom de enxofre queimando seu corpo eram fortes, o Garou babava e olhava fixamente um ponto no chão.

Salta, ainda queimando, cai em cima de um corpo de um Garou, suas fortes mandibulas começam a morder e morder e morder e mastigar, sem parar.

Depois dos momentos de tensão finalmente as palavras que chegavam aos seus ouvidos eram doces como o mel das abelhas. Músicas, exaltações e escárnio. Aquela Garou que não conhecia era uma Galliard que fazia lembrar dos grandes luas gibosas que conhecera na sua tribo. Estava realmente encantada e aquela história bem contada era como um sopro de vida em um coração que buscava forças na vontade.

O belo discurso encaminha a assembleia para o fim e o renome de Mayra a deixa bem perto de se tornar uma Athro. Aquilo era uma grande notícia e mais algo para lhe embalar. Sentia que podia e que continuaria crescendo e seu renome refletia isso. Não gosta da avaliação de sua matilha mas diante das palavras de Hrist ela até tinha sido boa. Não tinha ideia como os demais reagiram ao julgamento de Hrist, mas conversaria com Julian em um momento posterior para ver como ele se sentia.

É então que quando Mayra esperava o fim da assembleia barulhos estranhos e explosões começam a surgir. O calor do fogo toma conta do local e a Ahroun sentia um líquido estranho em seu corpo. Perdida sem enxergar, encontra na voz de Kiba e de Philip a orientação que precisava e aproveitando o toque do Theurge de sua tribo, busca com sua pata o ombro do mesmo e segue com ele até o cemitério. Era pra lá que mandavam sua matilha e era para lá que ela iria em busca de deter o que fosse que estivesse acontecendo. Mayra não sabia, mas não enxergar lhe dava mais confiança para enfrentar o que tinha pela frente do que se fosse capaz de enxergar a situação na qual o Caern se encontrava.

Ira de Thor gritava para ajudarem os filhotes e Cabelinho percebe que alguma coisa deu muito errado no uso de seu dom. O medo tomava conta dele? Aparentemente sim. O ataque ao Caern era tremendo e de repente o Ragabash se vê em chamas. O líquido que haviam jogado em cima dele era realmente algum tipo de combustível. Ele sente a dor e o cheiro de queimado que não vinha somente dele. Ele absorveu uma parte dos ataques, mas o nível de ferimentos dele o impedia até de se mover muito bem. Cabelinho estava em sério perigo.

Achou realmente que iria morrer ali na Clareira Central quando sente que alguém o carregava para fora dali. E logo ele estava no cemitério, em chamas. Estava muito ferido.

OFF:  Absorveu 4 agravados.
Tomou 5 de agravado.
Ganhou 1 de Fúria.
3 sucessos no teste de Frenesi. Foi por muito pouco.
Próximo Post - Cemitério

O Dom de embaçamento parece não funcionar e uma anaconda sai da mata e agarra Yasmine tentando esmagá-la. Pantaneiro se dirige a ela e pede que saiam dali o mais rápido possível para seguirem ao Cemitério. Era muito fácil falar do que fazer.

A Ragabash sente sua perna se quebrando e ela solta um urro de dor que se desfaz em meio ao caos do Caern. Sua perna direita estava quebrada e agora ela sentia a anaconda apertando cada vez mais, mas desta vez não com tanta força assim. Yasmine sente sua fúria aumentar e então faz uso da fúria, que às vezes era uma dádiva e resolve utilizar uma das manobras de kailindô.

-Vento liquefeito.....

Estrela Cadente muda de forma instantaneamente para lupino com a ação multimetamórfica do kailindô e consegue sair do abraço da anaconda sem dificuldade. Ela ainda olha para trás, para Kevin preso, mas com sua perna fraturada ela não conseguiria ajudá-lo. Pedro havia ficado e ela seguia as ordens de Pantaneiro. Correu a toda para o Cemitério.

OFF: Tomou 3 de agravados no primeiro teste. Perna direita fraturada.
Tomou 1 de agravado do segundo teste.
Usado 1 de fúria para ação extra.
Ação extra: Vento Liquefeito para sair do abraço da Anaconda.
Usado 1 de fdv para o teste da ação extra: 6 sucessos
Próximo Post: Cemitério.

A alma de Selene vibra com a história contada por Nymmeria. Vibra pela beleza das palavras escolhidas, vibra pelas canções bem colocadas e que honrava a todos (inclusive ela), vibra pela escolha certa do tom para cada narrativa, vibra pelos acertos, sorri como quem diz "fui eu" quando o incêndio do terreiro é citado e se emociona com a despedida de Joshua. Para Selene, aquele era um discurso digno dos Registros Prateados e Nymmeria mostrava para todos ali quem fora a melhor Galliard e a melhor matilha da noite. A Fúria Negra estava realizada. Sua irmã tinha sido Magnânima e brilhado como a mais vibrante das estrelas. Merecia todas as honras e Selene se junta à todas as honras que são feitas. Era justo e merecido.

A seita então confere os renomes e a Theurge percebe que poderia avançar mais um degrau na Nação. Fica satisfeita com aquilo mas nem tem tempo de pensar sobre pois o Caos se instaura. Selene nota pelo flanco de seu olhar que o Senhor das Sombra carrancudo tinha sucumbido à Wyrm e que alguém precisava parar ele. Ela não era a força física mais adequada para aquilo, mas deixar um irmão de matilha cometendo aquele tipo de canibalismo era vil demais e Selene tinha que tentar.

A Theurge pega uma pedra tenta acertar a nuca de Flávio. O Senhor das Sombras, ao receber o impacto, sangra um pouco e se vira em fúria e rasga a barriga de Selene jogando ela ao chão e saltando sobre ela. A Theurge tentava medir forças com o Ahroun e isso era uma inutilidade.  Sua ideia não tinha sido muito boa, mas ao menos o Senhor das Sombras parava se se alimentar das entranhas de um Garou e agora Selene tinha que aguentar seus golpes sucessivos.  As mordidas de Flávio são violentas e causam muitos danos à Fúria Negra. Eram mordidas repletas de Fúria que arrancavam pedaços do corpo da Fúria Negra e faziam Selene rosnar de dor.

Reagir era preciso e, então, com astúcia a Theurge acerta uma joelhada nas bolas de Flávio. O golpe pega em cheio e na por estar em Frenesi o Garou sente apenas o impacto do momento, gerando a fração de segundo suficiente pra fuga da Theurge. O Senhor das Sombras, ignorando a dor, já se prepara para avançar de novo. No entanto, agora Selene estava de pé, muito ferida, e se preparando para se defender do ataque que devia estar por vir. Tinha que ajudar os filhotes, mas não podia deixar um membro da matilha para trás daquela forma.

Mal terminara a assembléia o caos irrompe por todo o lado e no final, todas as previsões se provam reais... O ataque que Ira-de-Thor dissera estava realmente acontecendo e a única certeza que Hrist tinha era que muito, muitos iriam morrer. Os Ceifadores estavam apenas aguardando para levá-los... Hoje não. Ainda não seria hoje a sua vez.

Hrist computa a ordem, aguarda Esquecido se pronunciar como alpha da matilha mas como isso não acontece ela passa às ordens do alpha do Caern. Verifica que Mayra estava encaminhada - se sentira preocupada com um lobo cego em meio do caos - e vê que sua matilha estava correndo para ajudar. Ela mesma altera sua forma para a de um grande lobo cinzento e chacoalha o pêlo tentando se livrar do líquido que caíra dos céus como se fosse água e então dispara mata adentro na direção do Cemitério...

Pedro ouve a canção de Nymmeria e se orgulhava de ter a baixinha como companheira de matilha, ficava refletindo naquela idéia, na matilha maravilhosa que gaia havia lhe dado, O renome é dado e Pedro fica feliz em não perder renome por ter falafo na assembléia, estava bem feliz no geral, mas é ae que acontece, um liquido que parece muito ser gasolina cai em cima do garou e dos demais e Drones começam a atacar o caern com metralhadoras, explosões, gritos... Pedro não podia acreditar, ficou surdo por alguns segundos, sua mente tentava entender, uma serpente imensa agarrou estrela cadente e Kevin, Pantaneiro pediu para que Pedro ajudasse eles, mas um sentimento misto de medo e receio tomou ele e os seus músculos pareciam não funcionar, era uma estátua, congelado, foi ar que viu Selene ser atacada por Flávio que estava em frenesi, Pedro tinha que fazer alguma coisa, não iria deixar ela morrer, ele corre na direção dela e fica entre Selene e Flávio, Pedro Grita pra Selene:

"-Vai corre para o cemitério esta tudo sob controle!

Pedro queria muito acreditar nessa mentira...

"-Flávio sou eu o Pedro, você tem que acordar cara, agora não é hora disso...

OFF: gasto 3 Pontos de fúria e espero ele atacar para contra-atacar ele...

Julian apenas aguardava pelo pronunciamento de seus irmãos quando Kor inicia seu discurso acerca da noite da Esquadrão da Fúria. Com altos e baixos a história se desenrola e o alfa apenas permanece em silencio escutando tudo o que havia para ser dito. Não esboça maiores reações ao longo da narrativa, mas era impossível não contrair o maxilar com raiva quando a história sobre sua fuga perante o Nexus é contada. Aquela seria uma vergonha que ficaria certamente marcada em sua história e que todos seus desafetos adorariam para sempre relembrar. No mais, a historia transcorre como deveria ser: com empolgação nos momentos certos, seriedade nos mais tensos e poucos erros do Galliard da matilha. A questão da não utilização dos nomes Garou incomoda Esquecido, assim como uma presunção de que Mayra havia se tornado alguma espécie de fardo após perder a visão, o que era absolutamente inverídico. Também incomoda não ouvir sobre a forma como Pavor-Delirante foi morto e sobre todo o esforço empenhado na tarefa. De qualquer forma, estava satisfeito: *

“ Uma boa história pra uma boa porra de noite de trabalho.. “

* As ressalvas são feitas por parte dos Juízes da Seita e Julian apenas observa. Parado em sua posição, o Crinos branco apenas corre um dos dedos pela extensa da lamina de gelo dos Kraken enquanto aguarda finalmente pelo relato da Philodox de sua matilha, lembrando-se de como aquela mesma lamina havia acabado por ceifar a vida daquele traidor desgraçado que quase causara danos irreparáveis à investida daquela noite. Quando Hrist toma a frente, Esquecido simplesmente foca na Philodox e permanece escutando o que quer que ela tenha para dizer. E Fùria-da-Justiça-Implacável fala longamente sobre erros e mais erros, e fala sobre acertos também, embora, claro, somente quando lhe convinha. Ouve tudo que era dito sobre cada um de seus irmãos de matilha em um silencio taciturno, até que chega sua vez. E o que a Philodox diz sobre sua pessoa não faz Esquecido se enfurecer, o faz rir por dentro de puro escárnio. Aquilo tudo era simplesmente ridículo: *

" Será que a puta do martelo vai dizer que fui eu também que fiz o impurinho dela?! Não, acho que não, ela gosta de meter com lupino.. Mas não duvido que do jeito que tá ino ela queira me culpar por ser caolha tamém.. Esporrei na cara e colei o olho da vadia sem avisar?! Não duvido de mais nada.. "

* A forma Crinos era conveniente agora, os dentes expostos poderiam ser confundidos com raiva ou qualquer coisa do tipo. Não eram, eram mero desdem. Nada diz sobre o que estava sendo "julgado", se é que essa palavra poderia ser usada. Tudo fora totalmente tendencioso, totalmente arbitrário. Lambera o saco de muitos que tiveram falhas apenas para apontar a liderança como única culpada pelo que quer que tenha acontecido. Quem era ela para saber algo sobre a matilha alem da puta que chegou algumas horas atras? Quem era ela para criticar uma lideranca sem nunca ter liderado nada alem de um pau lupino boceta adentro?! Era esperado que uma lideranca de uma unica noite fosse suficiente para resolver os problemas de uma matilha problematica a muito tempo? Sinceramente tivera seus erros, nem de longe tão ruins quanto o descrito no entanto. Mas nada daquilo significava porra nenhuma alem de um cirquinho Fenris para desestabilizar uma liderança aliada aos Presa de Prata, ou talvez o motivo fosse ainda mais mesquinho. Fosse como fosse, ia acertar seus erros independente da " Furia-da-Engole-Porra-Incansavel". Esquecido sabia onde havia errado, e isso bastava. Simplesmente permanece em silencio e ouve tudo que Amanda tinha a dizer. Tinha um desafeto com aquela fúria negra mas ao menos ela era realmente imparcial. Aquilo bastava para que o Roedor abane positivamente a cabeça ao final de suas palavras. Fora bombardeado ali, mas qual a diferença? Roedores eram Roedores, não precisava se preocupar com imagem de bom moço. Quando Mayra anuncia que queria tomar a palavra, Esquecido simplesmente avanca e se coloca ao lado dela. Deixaria que ela falasse, ela era melhor nisso mesmo.. E ele ouve o anuncio que ia muito além de sua paternidade. Ela falava não somente sobre seu filho, falava sobre a propria linhagem do Roedor de Ossos, e aquilo o deixa realmente perplexo. *

" Eu, Uivador-Branco? Ceis tão de onda cá minha cara né porra.. Uns dia atrás eu tava robano maçaneta de porta pra compra pedra e agora to virando o rei das Inglaterra?! "

* O Roedor de Ossos estava confuso, achava que aquilo tudo era algum tipo de loucura. Mas para sua surpresa outros Garous se adiantam para confirmar as suspeitas. Seu primo da familia Kraken atesta tudo que é dito e o chão em baixo de seus pés parece oscilar. Nao acreditava em tudo aquilo, como poderia? Parecia que todo mundo ali sabia mais sobre sua historia do que ele próprio. E o mais foda de tudo é que aquela porra toda fazia sentido..*

" Ser caçado a vida toda por Dançarinos.. Ver o leão branco nos sonhos de drogado.. As babaquices sobre ser traidor do sangue.. É essa a fita entao? Será que é real memo essa porra?! "

* Aquilo afasta a mente de Esquecido de tudo que ocorrera até então. Que se fode-se uma Philodox com saudade de pica, se ele fosse mesmo o que todos diziam, nada mais importava. Seu destino era maior do que tudo aquilo. Sua vida estava entrelaçada mais do que nunca à Mayra e ao marginalzinho que crescia em sua barriga
Atônito, nem sabia se se preocupava com todas as profecias ou se alegrava. Era tudo complexo demais
Mal ouve o encerramento da assembleia tamanho o choque. Sua vida mudava diante de seus olhos como se uma cortina fosse aberto e agora pudesse enxergar a platéia.. E antes que pudesse dizer qualquer coisa, fogos de artifícios são acendidos no céu em sua honra. Normalmente só via fogos de artificio quando a droga chegava na quebrada tinha algo estranho rolando.. E então percebe: o Caern estava sob ataque! Imediatamente deixa seu estado de torpor e brada para seus irmãos: *

- Cemitério, Esquadrao!!

* O Caos reinava ao redor e tudo que podia fazer era cumprir as ordens a ele conferidas. Drones voavam, tiros espipocavam, e o bagulho todo tava loco. Corria em meio à loucura vendo que Mayra já estava sendo auxiliada por Philiph. Sem mais, segue para o cemitério. *