Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (Feira de São Cristóvão)
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Paolo - Lampião, Stevie e Joanna
Paolo fica de pé, e desta vez definitivamente assim que Virgulino entra na sala. Uma breve ajeitada no blazer que lhe caía tão bem ocorre e logo após as palavras que deram o ponto final do cangaceiro e sua saída da sala, Paolo segue logo após Stevie, dando uma breve olhada para Joanna e seguindo decididamente.
Paolo enquanto presta atenção à pergunta de Stevie e tudo o que ele diz em seguida, por um momento pensa que seria melhor continuar ouvindo Stevie em inglês, pois o português "sotaqueado gringamente" era muito ruim.
Paolo segue calado.
Paolo enquanto presta atenção à pergunta de Stevie e tudo o que ele diz em seguida, por um momento pensa que seria melhor continuar ouvindo Stevie em inglês, pois o português "sotaqueado gringamente" era muito ruim.
Paolo segue calado.
Convidado- Convidado
Re: Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (Feira de São Cristóvão)
Ao ouvir os enaltecimentos de Stevie, Joanna teve aquela boa sensação de "estar em casa", talvez tudo que começou a motiva-la após esses séculos de não vida fosse a aprovação dos outros, amava-se intensamente e sentia a necessidade que todos a sua voltam também o fizessem, mesmo que o sentimento não fosse o amor, o medo também era bem vindo, ela prefere ser qualquer coisa, menos mais um rosto na multidão, alguém que não se destacasse, que não fosse lembrado...
Ela abriu um sorriso pela primeira vez desde que adeentrou no recinto, definitivamente foi com a cara de Stevie.
Quando Lampião entrou na sala, com um semblante consternado, Joanna cessou seu sorriso, cruzou os braços e ouviu com atenção o que ele tinha a dizer, não se cativou nem um pouco pelo o que ele disse, na verdade ficou extremamente feliz, a palavra Guerra soava como a mais doce melodia cantada por um Matuzalém Toreador, ela tentou não transparecer isso em seu semblante, mas afinal não era tão boa assim em atuar, e qualquer um que fosse um pouco mais perceptivo iria perceber que Joanna se sentiu motivada com a situação.
A passos largos a Brujah acompanhou o grupo, andando do lado de Lampião, peito erguido, punhos cerrados e uma Paixão agressiva latejante em seu olhar, ela então comentou:
" - Adoro liquidar feiticeiros, principalmente os que manipulam o fogo, eles vão cometer o mesmo erro que um irmão de sangue deles do passado, pensando que eu queimo fácil..."
Joanna olha em volta, para os ali presentes e diz:
" - Alguém tem uma faca, punhal, peixeira, ou coisa assim para me emprestar?"
Ela abriu um sorriso pela primeira vez desde que adeentrou no recinto, definitivamente foi com a cara de Stevie.
Quando Lampião entrou na sala, com um semblante consternado, Joanna cessou seu sorriso, cruzou os braços e ouviu com atenção o que ele tinha a dizer, não se cativou nem um pouco pelo o que ele disse, na verdade ficou extremamente feliz, a palavra Guerra soava como a mais doce melodia cantada por um Matuzalém Toreador, ela tentou não transparecer isso em seu semblante, mas afinal não era tão boa assim em atuar, e qualquer um que fosse um pouco mais perceptivo iria perceber que Joanna se sentiu motivada com a situação.
A passos largos a Brujah acompanhou o grupo, andando do lado de Lampião, peito erguido, punhos cerrados e uma Paixão agressiva latejante em seu olhar, ela então comentou:
" - Adoro liquidar feiticeiros, principalmente os que manipulam o fogo, eles vão cometer o mesmo erro que um irmão de sangue deles do passado, pensando que eu queimo fácil..."
Joanna olha em volta, para os ali presentes e diz:
" - Alguém tem uma faca, punhal, peixeira, ou coisa assim para me emprestar?"
Convidado- Convidado
Lampião - Paolo Auristos | Joana D'Arc | Stevie Lee Armstrong
Em resposta à Stevie, o Brujah já dentro do carro diz em resposta à Stevie:
'- Não temu nada... um ou otro domínio e só... devi decidi tudu agora...'
O Carro era ligado mas diante das palavras de Joana, Lampião diz estupefato:
'- Ocê tá lôca? Nós tá indu pra casa dus feiticeru incontrá a Camarilla não acabá cum ela... cê é tan tan?'
O carro parte, seguindo pelas Ruas da Zona Norte.
OFF GAME: Todas as respostas a esse tópico devem ser feitas no tópico Ruas - Zona Norte.
'- Não temu nada... um ou otro domínio e só... devi decidi tudu agora...'
O Carro era ligado mas diante das palavras de Joana, Lampião diz estupefato:
'- Ocê tá lôca? Nós tá indu pra casa dus feiticeru incontrá a Camarilla não acabá cum ela... cê é tan tan?'
O carro parte, seguindo pelas Ruas da Zona Norte.
OFF GAME: Todas as respostas a esse tópico devem ser feitas no tópico Ruas - Zona Norte.
Re: Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (Feira de São Cristóvão)
A Cada momento uma informação que Joanna não tinha ouvido ou não tinha pescado, o Rio de Janeiro estava uma merda, o Justicar mais parecia ter nomeado para tomar essa decisão um Nosferatu Anti-Tribu, do que um da Camarilla, já estava cansada, e se sentindo cada vez mais impotente, estava em uma guerra política da qual não tinha a mínima condição de lutar, e as guerras que ela sabia travar não poderiam ser utilizadas agora, resolveu ficar calada, não adiantava nada ficar argumentando tanto sem estar a par das situações, e simplesmente já parecendo esgotada mentalmente a Brujah diz, quando o carro estacionou no Centro de Tradições:
" - Na Próxima Noite é melhor a situação geral do Rio de Janeiro seja passada integralmente para o Stevie e eu, que chegamos hoje, cacete! Me sinto como se estivesse abrindo a porta de minha nova casa e quando vejo seu interior o Capeta tá dançando no meio do fogo. Tô totalmente perdida."
Ela sai do carro e fala com um ar mais determinado:
" - Mas eu não sou mulher de arregar, já que entrei na casa, vou partir pra cima desse capeta dar uma banda de frente, quebrar 5 dentes e 4 costelas..."
A Brujah dá um sorriso amarelo e põe-se a seguir Virgulino até o local onde poderia descansar, nunca desejou tanto ir dormir, mesmo sabendo que em seu sono um novo inferno a esperava, e seria complicado quando acordasse na noite seguinte e explicar os resultados aos seus companheiros...
" - Na Próxima Noite é melhor a situação geral do Rio de Janeiro seja passada integralmente para o Stevie e eu, que chegamos hoje, cacete! Me sinto como se estivesse abrindo a porta de minha nova casa e quando vejo seu interior o Capeta tá dançando no meio do fogo. Tô totalmente perdida."
Ela sai do carro e fala com um ar mais determinado:
" - Mas eu não sou mulher de arregar, já que entrei na casa, vou partir pra cima desse capeta dar uma banda de frente, quebrar 5 dentes e 4 costelas..."
A Brujah dá um sorriso amarelo e põe-se a seguir Virgulino até o local onde poderia descansar, nunca desejou tanto ir dormir, mesmo sabendo que em seu sono um novo inferno a esperava, e seria complicado quando acordasse na noite seguinte e explicar os resultados aos seus companheiros...
Convidado- Convidado
Stevie - Brujah
O carro dos Brujah finalmente se aproxima do Centro de Tradições Nordestinas, já não era sem tempo, o sol logo raiaria. Lampião diz que deveriam negociar, Stevie sabia que era verdade, e se fosse negociar em nome do Clã deveria se manter calmo e saber exatamente o que dizer, que 'leverage' eles teriam, então Joanna se enfurece denovo, ela realmente não conseguia ficar tranquila um segundo, Stevie imagina que deveria tocar e cantar uma música para a garota, talvez aquilo pudesse acalmar, 'a little lulaby'.
"- Joanna, Carlent falou que o Justicar indicou Linda para o cargo, assim que ele colocou ela adiante e disse que ela seria a Príncipe, a gente teve a chance de ganhar com Jorge mas ele 'screw things up'. So, temos que manter a calma e descobrir, como LampiAO disse, o que a gente quer. A frente do combate e informações completas sobre o Sabá é um começo, podemos colocar garantias quanto ao Centro de Tradições, até torná-lo um Elisio, pra ninguém vir pra cima do que é nosso, mas você tem que se acalmar Joanna, e confiar na gente pelo menos. A gente precisa daquele contato Malkaviano, a gente precisa de você pra quebrar a cara do Satan!"
Stevie tentava motiva-la e tirar suas desconfianças, sua cara demonstrando furia interna, mas controlada, e seu tom de voz firme e certeiro ajudavam nesse quesito
"- Joanna, Carlent falou que o Justicar indicou Linda para o cargo, assim que ele colocou ela adiante e disse que ela seria a Príncipe, a gente teve a chance de ganhar com Jorge mas ele 'screw things up'. So, temos que manter a calma e descobrir, como LampiAO disse, o que a gente quer. A frente do combate e informações completas sobre o Sabá é um começo, podemos colocar garantias quanto ao Centro de Tradições, até torná-lo um Elisio, pra ninguém vir pra cima do que é nosso, mas você tem que se acalmar Joanna, e confiar na gente pelo menos. A gente precisa daquele contato Malkaviano, a gente precisa de você pra quebrar a cara do Satan!"
Stevie tentava motiva-la e tirar suas desconfianças, sua cara demonstrando furia interna, mas controlada, e seu tom de voz firme e certeiro ajudavam nesse quesito
Stevie Armstrong- Mensagens : 237
Data de inscrição : 16/03/2014
Re: Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (Feira de São Cristóvão)
Joanna sorri e dá dois tapinhas nas costas de Stevie, talvez com a força um pouco desmedida, já que sua força já havia passado dos limites do aceitável, ela aparentando estar um pouco mais tranquila com as palavras reconfortantes de Stevie, fala de um jeito exausto:
" - Tem razão Stevie, venho sentindo que com o passar das décadas está cada vez mais impossível de não me irritar com as coisas, acho melhor eu ficar de fora dessa parada, ou vou acabar estragando tudo, vou deixar nas mãos competentes de vocês, afinal minha irritabilidade vai ser um impercílio neste tipo de movimentação."
Joanna estava ficando cada vez mais com sono cedo, e cada vez mais acordando tarde, falava de Carlent, mas sentia a sua Humanidade escorrendo por entre seus dedos dia após dia... Esfregando os olhos já bem zonza ela diz com a voz lenta:
" - E no campo de Batalha... Vocês podem contar comigo... Afinal... Essa... É minha... área..."
Ela conclui já no final de suas forças:
" - Na próxima noite podem acontecer coisas estranhas comigo quando eu despertar, mas explico isso amanhã..."
" - Tem razão Stevie, venho sentindo que com o passar das décadas está cada vez mais impossível de não me irritar com as coisas, acho melhor eu ficar de fora dessa parada, ou vou acabar estragando tudo, vou deixar nas mãos competentes de vocês, afinal minha irritabilidade vai ser um impercílio neste tipo de movimentação."
Joanna estava ficando cada vez mais com sono cedo, e cada vez mais acordando tarde, falava de Carlent, mas sentia a sua Humanidade escorrendo por entre seus dedos dia após dia... Esfregando os olhos já bem zonza ela diz com a voz lenta:
" - E no campo de Batalha... Vocês podem contar comigo... Afinal... Essa... É minha... área..."
Ela conclui já no final de suas forças:
" - Na próxima noite podem acontecer coisas estranhas comigo quando eu despertar, mas explico isso amanhã..."
Convidado- Convidado
Stevie - Brujah
Stevie sorri para Joanna quando ela lhe dá tapas fortes até demais, mas não se abala, como se não tivesse sentido, também tinha sua força interna, então responde, simpático como de costume.
"- Sempre contarei com meus companheiros, na batalha ou fora dela."
O Brujah realmente confiava nas palavras que dizia, sempre confiara em quem lutara ao seu lado, e quem o traíra ou cruzara seu caminho, nunca tivera outra oportunidade. Stevie então continua assim que Joanna fala de seus problemas diurnos.
"- Devemos nos preocupar com o lugar permanecer em pé? Proteger de modo dobrado minha janela pra não ser destruída?"
O guitarrista ri de sua própria fala, mostrando que o tom de sua fala era de piada, não estava falando sério nem tirando com a cara da francesa. O carro de Stevie estava logo ao lado do de Lampião, ele abre o porta-malas do Mustang 68' apenas para retirar uma guitarra dentro de sua bag de dentro do veículo, ele precisava tocar alguma coisa antes de dormir, ou não estaria satisfeito.
"- Sempre contarei com meus companheiros, na batalha ou fora dela."
O Brujah realmente confiava nas palavras que dizia, sempre confiara em quem lutara ao seu lado, e quem o traíra ou cruzara seu caminho, nunca tivera outra oportunidade. Stevie então continua assim que Joanna fala de seus problemas diurnos.
"- Devemos nos preocupar com o lugar permanecer em pé? Proteger de modo dobrado minha janela pra não ser destruída?"
O guitarrista ri de sua própria fala, mostrando que o tom de sua fala era de piada, não estava falando sério nem tirando com a cara da francesa. O carro de Stevie estava logo ao lado do de Lampião, ele abre o porta-malas do Mustang 68' apenas para retirar uma guitarra dentro de sua bag de dentro do veículo, ele precisava tocar alguma coisa antes de dormir, ou não estaria satisfeito.
Stevie Armstrong- Mensagens : 237
Data de inscrição : 16/03/2014
Lampião - Joana D'Arc | Stevie Lee Armstrong | Luiz Filippi
O grupo chega ao Centro de Tradições Nordestinas. O local já estava encerrando o expediente e agora, ao invés de turistas e populares, o que podia se ver ali eram os funcionários dançando e arrumando tudo ao som do sanfoneiro que não parava de tocar. A música podia não ser do gosto de todos, mas inegavelmente era bem tocada. Quem conhecesse minimamente de música saberia que o sanfoneiro era dos bons e a alegria dos trabalhadores ali podia dar essa dimensão aos que chegavam.
Lampião estaciona o carro e espera que todos desçam para fechar e ligar o alarme. O Brujah havia ficado em silêncio o tempo todo depois de sua última fala, deixando que a conversa fluísse entre Joanna e Stevie. O Brujah guia o grupo para o escritório e, ao acionar um dispositivo em forma de botão atrás de um quadro da flor do sertão, uma parede se abre com escadas iluminadas a uma meia luz que caminhavam para o subsolo. Lampião faz um gesto par que todos passem e quando todos entram, ele entra em seguida e aciona um outro dispositivo, agora do lado direito da escada, que fecha a porta.
O nordestino toma a frente do grupo e segue a uma nova porta. Ele tira um molho de chaves do bolso e abre e o grupo se depara com uma sala modesta, mas ajeitada. Um sofá de três lugares, uma televisão grande, um aparelho de som razoável, uma mesa com quatro cadeiras e algumas cabeças de animais empalhados na parede: um cervo, um urso e um lobo. Uma pequena imagem de Padre Cícero em cima da televisão também chamava a atenção do grupo.
Sem rodeios, enquanto andava e puxava uma cadeira para se sentar, Lampião diz:
‘- Ocês podi si senti em casa. Aqui é humildi mas tá abertu pros irmão.’
A casa era pequena. Da sala dava para ver um corredor que tinha uma porta fechada ao fundo. Três portas do lado direito indicavam que haviam três dormitórios e nos três, caso alguém entrasse, encontraria dois beliches em cada um. Nada além disso. O banheiro era coletivo e ficada do lado esquerdo do corredor, ao lado do que parecia uma sala de treino improvisada. A sala que era o maior espaço visível da casa e continha tatames forrando seu chão, alguns bastões de madeira e dois sacos de areia pendurados. Tudo extremamente limpo e organizado.
Sentado na cadeira, Lampião fala com os Brujahs:
‘- Ocês devi tê vistu com qui tipu de cainita ocês tão lidandu agora. Eu, Linda, Carlent, Montecchio e Vladimorivich somos quem tá há mais tempu aqui, o restu tudo é qui nem ocês, chegô tem pocu tempu. Talvez alguns Tremere e Nosferatu tenham mais tempu, mas isso não tem com sabe o qui tem detráis dos muru das capela e nos esgotu... o fatu é que tem a corti e o círculu dos antigu nessa cidade.’
O nordestino faz uma breve pausa e continua falando:
‘- Não vai sê só no braçu que a genti vai dá geitu nessa cidadi. A genti vai tê que usá a cabeça. Eu falhei com ocêis hoje e peçu disculpá. Mi deixei leva pela irritação... perdi mia muié, mia guerreira, mia flô du sertão por culpa dos bastardu du sabá e tava fácil me tirá do sériu... mais fáciu qui u normal.’
Faz nova pausa lembrando de Maria Bonita e segue dizendo:
‘- O qui o Jorgi fez foi uma estupidez e eu não achu qui temu que defende quem já caiu. Se fosse no meu domíniu que ele tivessi chamado um Assamita, seja pelo motivu qui for, eu tinha tido a mesma reação qui o Carlent. Foi burrici e erradu. Agora elis queri o Portu e vão consegui queira a genti queira ou não, mas com o Nosferatu dus infernu tá mi chamandu pra negociá eu vô e vô tirá disso algo bom pra nóis, mas temu que sabe o qui nóis qué.’
O Brujah olha para Stevie e indaga:
‘- Ocê topa mesmu assumi os Brujah nessa corti di filhu da puta?’
E, em seguida para Joanna e Filippi:
Lampião estaciona o carro e espera que todos desçam para fechar e ligar o alarme. O Brujah havia ficado em silêncio o tempo todo depois de sua última fala, deixando que a conversa fluísse entre Joanna e Stevie. O Brujah guia o grupo para o escritório e, ao acionar um dispositivo em forma de botão atrás de um quadro da flor do sertão, uma parede se abre com escadas iluminadas a uma meia luz que caminhavam para o subsolo. Lampião faz um gesto par que todos passem e quando todos entram, ele entra em seguida e aciona um outro dispositivo, agora do lado direito da escada, que fecha a porta.
O nordestino toma a frente do grupo e segue a uma nova porta. Ele tira um molho de chaves do bolso e abre e o grupo se depara com uma sala modesta, mas ajeitada. Um sofá de três lugares, uma televisão grande, um aparelho de som razoável, uma mesa com quatro cadeiras e algumas cabeças de animais empalhados na parede: um cervo, um urso e um lobo. Uma pequena imagem de Padre Cícero em cima da televisão também chamava a atenção do grupo.
Sem rodeios, enquanto andava e puxava uma cadeira para se sentar, Lampião diz:
‘- Ocês podi si senti em casa. Aqui é humildi mas tá abertu pros irmão.’
A casa era pequena. Da sala dava para ver um corredor que tinha uma porta fechada ao fundo. Três portas do lado direito indicavam que haviam três dormitórios e nos três, caso alguém entrasse, encontraria dois beliches em cada um. Nada além disso. O banheiro era coletivo e ficada do lado esquerdo do corredor, ao lado do que parecia uma sala de treino improvisada. A sala que era o maior espaço visível da casa e continha tatames forrando seu chão, alguns bastões de madeira e dois sacos de areia pendurados. Tudo extremamente limpo e organizado.
Sentado na cadeira, Lampião fala com os Brujahs:
‘- Ocês devi tê vistu com qui tipu de cainita ocês tão lidandu agora. Eu, Linda, Carlent, Montecchio e Vladimorivich somos quem tá há mais tempu aqui, o restu tudo é qui nem ocês, chegô tem pocu tempu. Talvez alguns Tremere e Nosferatu tenham mais tempu, mas isso não tem com sabe o qui tem detráis dos muru das capela e nos esgotu... o fatu é que tem a corti e o círculu dos antigu nessa cidade.’
O nordestino faz uma breve pausa e continua falando:
‘- Não vai sê só no braçu que a genti vai dá geitu nessa cidadi. A genti vai tê que usá a cabeça. Eu falhei com ocêis hoje e peçu disculpá. Mi deixei leva pela irritação... perdi mia muié, mia guerreira, mia flô du sertão por culpa dos bastardu du sabá e tava fácil me tirá do sériu... mais fáciu qui u normal.’
Faz nova pausa lembrando de Maria Bonita e segue dizendo:
‘- O qui o Jorgi fez foi uma estupidez e eu não achu qui temu que defende quem já caiu. Se fosse no meu domíniu que ele tivessi chamado um Assamita, seja pelo motivu qui for, eu tinha tido a mesma reação qui o Carlent. Foi burrici e erradu. Agora elis queri o Portu e vão consegui queira a genti queira ou não, mas com o Nosferatu dus infernu tá mi chamandu pra negociá eu vô e vô tirá disso algo bom pra nóis, mas temu que sabe o qui nóis qué.’
O Brujah olha para Stevie e indaga:
‘- Ocê topa mesmu assumi os Brujah nessa corti di filhu da puta?’
E, em seguida para Joanna e Filippi:
‘- E Ocêis? U qui qui ocêis qué? Eu possu não consegui tudu, mas alguma coisa eu vô tirá dessa história...’
Filippi - brujahs
*Filippi ouve a conversa de Stevie e Joanna, mas não interfere muito. Porém, quando Lampião pergunta diretamente a respeito do que cada um gostaria de fazer, dá uma resposta também direta*
- Apoio total o Stevie aí para primógeno, quero distância de tagarelação, ainda mais depois desta noite. Meu único objetivo aqui é lutar contra o Sabá. Eu quero o cargo de xerife. Ainda não vi ninguém mais qualificado do que eu para fazer isso.
- Apoio total o Stevie aí para primógeno, quero distância de tagarelação, ainda mais depois desta noite. Meu único objetivo aqui é lutar contra o Sabá. Eu quero o cargo de xerife. Ainda não vi ninguém mais qualificado do que eu para fazer isso.
Luiz Filippi- Mensagens : 216
Data de inscrição : 26/08/2013
Re: Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (Feira de São Cristóvão)
Joanna desvia o olhar para o lado e diz em um tom de cautela:
" - Vou fazer o possível e o impossível para acordar bem, mas se vocês ouvirem gritos, pode ficar tranquilos, é normal, e eu vou precisar de roupas novas também, e provavelmente vou sujar o lugar todo com sangue, fui amaldiçoada com estigmas que aparecem no meu corpo todos os dias, não importa o quanto eu me cure..."
Entrando no centro de tradições nordestinas, ela deu uma olhada panoramicamente para o local, o estilo de música já era do costume de Joanna por ter passado tanto tempo no Brasil, mas na verdade a Brujah nem parava mais para ouvir música, estava ficando cada vez mais vazia, e as expressões artísticas não chamavam mais a sua atenção.
Entrando no refúgio de Lampião, a guerreira olhou com aprovação para local, sem frescura e eficiente, do jeito que ela gostava, e lugares resistentes, pois era um saco estar em um recinto cheio de coisas frágeis, sendo que já estava dificil controlar a sua força.
Joanna senta em cima da alguma coisa, esfregando os olhos pelo sono e diz:
" - Nunca me envolvi tanto em política cainita, confesso que com a dos humanos, sou até bem esclarecida, negociar com membros sempre foi um saco, e meu senhor sempre me deixava de fora disso, então minha experiência é escassa, a Camarilla sempre me usou como máquina de matar, e infelizmente é só isso que eu sou!"
Joanna põe a mão pesada no ombro de lampião e diz em ar confortante:
" - Meus sentimentos por vocês Virgulino, não sabia que você tinha perdido sua companheira, olha... Conta comigo tá? Vamos vingar a morte dela, tem a minha palavra! Não fique se culpando, irritação por irritação, eu sou a mais fudida com isso"
Olhando para Stevie ela diz:
" - Acho que Stevie é o mais capacitado para a Primogenia, ele tem a fala mansa, tem mais paciência pra esse tipo de coisa... Já eu, me ponha em um lugar que eu possa matar que já estarei satisfeita, talvez como apoio a Fillipi no cargo de Xerife, não esquento para Nomeações, só quero descarregar minha raiva nos meus inimigos e ter menos contato com politicagens dos membros..."
Ela faz uma pausa para esfregar mais uma vez os olhos e completa:
" - Se algum de nós pudesse ser o Algoz, seria perfeito também."
" - Vou fazer o possível e o impossível para acordar bem, mas se vocês ouvirem gritos, pode ficar tranquilos, é normal, e eu vou precisar de roupas novas também, e provavelmente vou sujar o lugar todo com sangue, fui amaldiçoada com estigmas que aparecem no meu corpo todos os dias, não importa o quanto eu me cure..."
Entrando no centro de tradições nordestinas, ela deu uma olhada panoramicamente para o local, o estilo de música já era do costume de Joanna por ter passado tanto tempo no Brasil, mas na verdade a Brujah nem parava mais para ouvir música, estava ficando cada vez mais vazia, e as expressões artísticas não chamavam mais a sua atenção.
Entrando no refúgio de Lampião, a guerreira olhou com aprovação para local, sem frescura e eficiente, do jeito que ela gostava, e lugares resistentes, pois era um saco estar em um recinto cheio de coisas frágeis, sendo que já estava dificil controlar a sua força.
Joanna senta em cima da alguma coisa, esfregando os olhos pelo sono e diz:
" - Nunca me envolvi tanto em política cainita, confesso que com a dos humanos, sou até bem esclarecida, negociar com membros sempre foi um saco, e meu senhor sempre me deixava de fora disso, então minha experiência é escassa, a Camarilla sempre me usou como máquina de matar, e infelizmente é só isso que eu sou!"
Joanna põe a mão pesada no ombro de lampião e diz em ar confortante:
" - Meus sentimentos por vocês Virgulino, não sabia que você tinha perdido sua companheira, olha... Conta comigo tá? Vamos vingar a morte dela, tem a minha palavra! Não fique se culpando, irritação por irritação, eu sou a mais fudida com isso"
Olhando para Stevie ela diz:
" - Acho que Stevie é o mais capacitado para a Primogenia, ele tem a fala mansa, tem mais paciência pra esse tipo de coisa... Já eu, me ponha em um lugar que eu possa matar que já estarei satisfeita, talvez como apoio a Fillipi no cargo de Xerife, não esquento para Nomeações, só quero descarregar minha raiva nos meus inimigos e ter menos contato com politicagens dos membros..."
Ela faz uma pausa para esfregar mais uma vez os olhos e completa:
" - Se algum de nós pudesse ser o Algoz, seria perfeito também."
Convidado- Convidado
Stevie - Brujah
Stevie ouve a música na sanfona e imediatamente se fascina, se não fosse tão tarde realmente iria falar com o músico e definitivamente aprender a tocar aquele instrumento que não conhecia, precisava fazer issi no dia seguinte e isso quase o distrai e faz perder o grupo de Brujah que seguiam para dentro do refugio de Lampião, que era bem escondido em uma das paredes. Era um lugar tranquilo e simples e realmente interessante. Os outros companheiros apoiam ele como Primogeno e ele responde à Lampião.
"- Podem deixar então, eu cuido da politicagem. Ah, e meus pêsames de fato Virgulinou, não imagino a dor, mas vamos vingá-la e vencer esses Sabá."
O guitarrista não queria ser o primeiro a escolher um quarto, mas visto que ninguem escolhera ele se aproxima de um dos quartos e joga sua guitarra na cama de cima, isso continuando escutando seus companheiros.
"- Que merda Joanna, mas relaxa, vai ficar tudo bem. EntAO, pra amanhA Virgulinou negocia com Carlent, e a gente pode pedir o cargo de xerife pro Luis e Algoz pra Joanna, talvez consigamos um só, mas forçamos pra Xerife principalmente. Vou deixar isso claro com os Primógenos também. A gente vai conseguir uma posiçAO boa e acabar com a raça do Sabá as soon as possible."
O Brujah pega sua moeda do bolso e arremessa para cima pegando novamente. Ele queria ter seus antigos companheiros consigo, ou Ecatherina, mas os novos pareciam tão fortes quanto eless, e Stevie estava muito confiante.
"- Podem deixar então, eu cuido da politicagem. Ah, e meus pêsames de fato Virgulinou, não imagino a dor, mas vamos vingá-la e vencer esses Sabá."
O guitarrista não queria ser o primeiro a escolher um quarto, mas visto que ninguem escolhera ele se aproxima de um dos quartos e joga sua guitarra na cama de cima, isso continuando escutando seus companheiros.
"- Que merda Joanna, mas relaxa, vai ficar tudo bem. EntAO, pra amanhA Virgulinou negocia com Carlent, e a gente pode pedir o cargo de xerife pro Luis e Algoz pra Joanna, talvez consigamos um só, mas forçamos pra Xerife principalmente. Vou deixar isso claro com os Primógenos também. A gente vai conseguir uma posiçAO boa e acabar com a raça do Sabá as soon as possible."
O Brujah pega sua moeda do bolso e arremessa para cima pegando novamente. Ele queria ter seus antigos companheiros consigo, ou Ecatherina, mas os novos pareciam tão fortes quanto eless, e Stevie estava muito confiante.
Stevie Armstrong- Mensagens : 237
Data de inscrição : 16/03/2014
Lampião - Joana D'Arc | Stevie Lee Armstrong | Luiz Filippi
Lampião assente positivo ante os pêsames (todos eles) e ouve as palavras do grupo. O Brujah fica em silêncio por alguns instantes e se levanta. Caminha até uns poucos CDs que haviam ali, pega um e coloca para tocar. Era um CD de música ao vivo. Lampião comenta quando coloca a música:
'- Ela gostáva dessa música... tinha muitu a vê com ela...'
O cangaceiro, no entanto, não fica se remoendo por muito tempo e de volta à mesa olha para o grupo (com a música ao fundo) e diz:
'- É mais ou menus issu. Eu achu que pelo menos um dos cargu a genti consegue. I é bom mermu que nóis fique com os cargu di defesa e segurança. Não confio naqueles almofadinha mordedô di fronha pra botá o Sabá pra corrê daqui.'
O Nordestino olha para Stevie e diz:
'- Eu não sei qui horá que eu vô cunversá com o Carlent mas é importanti que ocê fale com a Linda amanhã e si apresenti comu nosso representanti. E seja firmi, sem nos colocá em rota di choqui com os Nosferatu mas sem abri as perna pra elis também. Si eles vão tomá u portu na sacanági, a genti vai cobrá caro. E muito caro.'
'- Ela gostáva dessa música... tinha muitu a vê com ela...'
O cangaceiro, no entanto, não fica se remoendo por muito tempo e de volta à mesa olha para o grupo (com a música ao fundo) e diz:
'- É mais ou menus issu. Eu achu que pelo menos um dos cargu a genti consegue. I é bom mermu que nóis fique com os cargu di defesa e segurança. Não confio naqueles almofadinha mordedô di fronha pra botá o Sabá pra corrê daqui.'
O Nordestino olha para Stevie e diz:
'- Eu não sei qui horá que eu vô cunversá com o Carlent mas é importanti que ocê fale com a Linda amanhã e si apresenti comu nosso representanti. E seja firmi, sem nos colocá em rota di choqui com os Nosferatu mas sem abri as perna pra elis também. Si eles vão tomá u portu na sacanági, a genti vai cobrá caro. E muito caro.'
Stevie - Brujah
Stevie ouve o Brujah meio nostálgico pela sua companheira, e aquela música que ele coloca, que voz, que melodia, que letra, era tão bela que se ele fosse um Toreador ficaria fascinado por horas, aquilo faz ele imediatamente puxar sua guitarra do quarto, tirá-la fora do saco e retornar para a sala.
Ele se senta em um sofá e acompanha a música baixinho, sem nunca ter tocado nem ouvido aquela música, apenas de ouvido, encaixando perfeitamente na melodia e no tom de voz do Milton Nascimento, uma música bela se tornava mais bela ainda com o toque nas cordas do Brujah
"- Belíssima música Virgulinou, ela tinha um excelente gosto musical."
Stevie já estava apaixonado pela música brasileira que lembrava o blues e o jazz em muitos aspectos, e queria muito aprender a tocar a tal sanfona, enquanto dedilhava seu instrumento, ainda no tom de Maria, Maria, o Brujah responde a Lampião.
"- Vou me apresentar como representante para a Príncipe e garantir nossa posiçAO, deixando claro que o descontrole de hoje nAO rege o Clã Brujah sempre, e que vamos ser essenciais pra acabar com o Sabá, pode deixar que nAO vou deixar ninguém montar na gente nAo!"
Ele se senta em um sofá e acompanha a música baixinho, sem nunca ter tocado nem ouvido aquela música, apenas de ouvido, encaixando perfeitamente na melodia e no tom de voz do Milton Nascimento, uma música bela se tornava mais bela ainda com o toque nas cordas do Brujah
"- Belíssima música Virgulinou, ela tinha um excelente gosto musical."
Stevie já estava apaixonado pela música brasileira que lembrava o blues e o jazz em muitos aspectos, e queria muito aprender a tocar a tal sanfona, enquanto dedilhava seu instrumento, ainda no tom de Maria, Maria, o Brujah responde a Lampião.
"- Vou me apresentar como representante para a Príncipe e garantir nossa posiçAO, deixando claro que o descontrole de hoje nAO rege o Clã Brujah sempre, e que vamos ser essenciais pra acabar com o Sabá, pode deixar que nAO vou deixar ninguém montar na gente nAo!"
Stevie Armstrong- Mensagens : 237
Data de inscrição : 16/03/2014
Re: Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (Feira de São Cristóvão)
Joanna fica olhando com um semblante robótico para um ponto fixo no chão, enquanto ouvia a música, prestava a atenção na letra e era como se fugisse daquele mundo, não pela música, mas sim pelo seu significado, a perda de alguém querido era terrível mesmo, Joanna não costumava se cativar muito, mas dessa vez era possível ver um semblante de Pesar no rosto dela.
Voltando a si ela diz com a voz sonolenta:
" - Algoz ou não, eu quero rachar a cabeça desses sabá que nem melancias maduras, vingar tudo que aconteceu por aqui..."
Joanna encosta sua nuca na parede, e fecha os olhos, ainda ouvia tudo o que era falado, mas queria "descansar a vista".
Voltando a si ela diz com a voz sonolenta:
" - Algoz ou não, eu quero rachar a cabeça desses sabá que nem melancias maduras, vingar tudo que aconteceu por aqui..."
Joanna encosta sua nuca na parede, e fecha os olhos, ainda ouvia tudo o que era falado, mas queria "descansar a vista".
Convidado- Convidado
Lampião - Luiz Filippi | Joana D'Arc | Stevie Lee Armstrong
'- Nós vai dá um jeitu nissu tudo. Não vai sê do dia pra noiti, mas nós vai dá.'
O Brujah olha para os quartos vazios e diz para os seus irmãos de Clã:
'- Podi ficá à vontadi. Eu vô mi recolhê. A noiti foi cheia demais.'
Lampião se levanta e via para seus aposentos. Os três Brujahs agora estavam sozinhos na sala.
'- Podi ficá à vontadi. Eu vô mi recolhê. A noiti foi cheia demais.'
Lampião se levanta e via para seus aposentos. Os três Brujahs agora estavam sozinhos na sala.
Filippi - Lampião, Joanna, Stevie
*Filippi senta-se num canto. Nunca fora bom com as palavras, mas está particularmente calado; nem um deles convivera com o grandão o suficiente para perceber isso. Resmunga para Lampião, numa voz baixa, mas realmente sentida*
- Eu sinto muito, Virgulino. Perder uma companheira é... a pior dor.
*Não diz que também tivera sua quota de perda nessa noite. Ainda lembrava-se de receber a notícia de que sua Flávia se fora, a mais nova de suas filhas, aquela que o fizera deixar Caxias por Joinville, tantos anos atrás. A morte de Cláudia faz o militar reviver essa perda, e tantas outras: a última vez que abraçara sua família, a guerra, seu abraço, o novo pai delas, olhá-las de longe, a última vez que as vira de longe, a última notícia, sempre a morte... Stevie toca com maestria, parece tão à vontade em sua existência romântica, Filippi duvidava que algum dia tivesse tido família. Joanna parece tão perdida em seus próprios demônios, se era mesmo quem seu nome indica, vivia por si só e por sua causa há muito tempo... Ele, não. Tivera tempo de se enlutar por sua família. Tivera tempo de ver todos os que amava morrerem. E sua humanidade morrera a cada dia com eles. Ele podia compreender a dor do ancião*
*Até que Joanna fala, e eis uma paixão que compartilham. O mutismo do grandalhão termina de repente, com sua voz áspera, autoritária soando ardida, quase com raiva*
- Arrancar do pescoço, jogar futebol com elas, transformá-las em pasta. Não há nada melhor pra curar uma raiva que uma cabeça de Sabá explodida. Vamos ter muitas, Joanna, até ficarmos com sangue até o cotovelo. Se depender de mim, até o Sabá ficar com tanto medo que nunca mais ponha os pés nesta cidade.
*Despede-se de Lampião com um aceno de cabeça*
- Obrigado pelo abrigo da noite, companheiro.
*Vira-se para Stevie e Joanna*
- Acho que devíamos ir também. Bem... Boa noite.
*Levanta-se e, com um aceno de cabeça, recolhe-se por sua vez*
- Eu sinto muito, Virgulino. Perder uma companheira é... a pior dor.
*Não diz que também tivera sua quota de perda nessa noite. Ainda lembrava-se de receber a notícia de que sua Flávia se fora, a mais nova de suas filhas, aquela que o fizera deixar Caxias por Joinville, tantos anos atrás. A morte de Cláudia faz o militar reviver essa perda, e tantas outras: a última vez que abraçara sua família, a guerra, seu abraço, o novo pai delas, olhá-las de longe, a última vez que as vira de longe, a última notícia, sempre a morte... Stevie toca com maestria, parece tão à vontade em sua existência romântica, Filippi duvidava que algum dia tivesse tido família. Joanna parece tão perdida em seus próprios demônios, se era mesmo quem seu nome indica, vivia por si só e por sua causa há muito tempo... Ele, não. Tivera tempo de se enlutar por sua família. Tivera tempo de ver todos os que amava morrerem. E sua humanidade morrera a cada dia com eles. Ele podia compreender a dor do ancião*
*Até que Joanna fala, e eis uma paixão que compartilham. O mutismo do grandalhão termina de repente, com sua voz áspera, autoritária soando ardida, quase com raiva*
- Arrancar do pescoço, jogar futebol com elas, transformá-las em pasta. Não há nada melhor pra curar uma raiva que uma cabeça de Sabá explodida. Vamos ter muitas, Joanna, até ficarmos com sangue até o cotovelo. Se depender de mim, até o Sabá ficar com tanto medo que nunca mais ponha os pés nesta cidade.
*Despede-se de Lampião com um aceno de cabeça*
- Obrigado pelo abrigo da noite, companheiro.
*Vira-se para Stevie e Joanna*
- Acho que devíamos ir também. Bem... Boa noite.
*Levanta-se e, com um aceno de cabeça, recolhe-se por sua vez*
Luiz Filippi- Mensagens : 216
Data de inscrição : 26/08/2013
Stevie - Brujah
Stevie pega sua guitarra no colo e parte para uma das camas, na qual deita e fica dedilhando o instrumento até o Sol fazê-lo dormir.
Stevie Armstrong- Mensagens : 237
Data de inscrição : 16/03/2014
Stevie
O Brujah acorda, olha as horas em seu celular, era realmente cedo, mas ja tinha anoitecido, e o sol partido, o guitarrista fica alguns minutos ainda deitado, sua guitarra ao alcance do toque, ele já estava com os dedos coçando para praticar. A noite anterior tinha sido interessante e assustadora, mas agora era hora de passar por cima, ele se levanta e vai para a sala onde conversaram no dia anterior.
Stevie senta na mesma cadeira que sentara na noite anterior, e trazia consigo sua guitarra semi-acustica, seus companheiros ainda não haviam levantado, e eles tinham que discutir algumas coisas para começar a noite, e depois ele devia passar no bar e descobrir que horas falaria com a Boni... Não, como era? Linda, a principe Nosferatu, o Brujah sorri e pensa em um verso e um riff que combinariam com ela.
E algo na pegada AC/DC começa a sair de sua guitarra, enquanto cantarolava baixinho sua nova canção.
Stevie senta na mesma cadeira que sentara na noite anterior, e trazia consigo sua guitarra semi-acustica, seus companheiros ainda não haviam levantado, e eles tinham que discutir algumas coisas para começar a noite, e depois ele devia passar no bar e descobrir que horas falaria com a Boni... Não, como era? Linda, a principe Nosferatu, o Brujah sorri e pensa em um verso e um riff que combinariam com ela.
E algo na pegada AC/DC começa a sair de sua guitarra, enquanto cantarolava baixinho sua nova canção.
Stevie Armstrong- Mensagens : 237
Data de inscrição : 16/03/2014
Narração - Stevie Lee Armstrong
Uma mensagem de texto chega no celular de Stevie com os seguintes dizeres: "Estou chegando essa noite no RJ. UB."
Stevie
O Brujah termina seu riff e o celular toca, ele segura a guitarra no colo para ler a SMS, um sorriso imediatamente abre em seu rosto, e automaticamente a outra mão busca a moeda em seu bolso, ele da uma risada sozinho e responde a mensagem: "Não podia ter melhores notícias. Venha a Feira de Tradições Nordestinas quando possível."
Um dos maiores Brujahs que conhecera, e um companheiro de ideiais e bebidas estava chegando, e aquilo era um excelente sinal, Stevie já tinha certeza que virariam a mesa, essa notícia faz com que a vitória fosse ser certa e talvez trouxesse com ela os ventos da mudança.
Um dos maiores Brujahs que conhecera, e um companheiro de ideiais e bebidas estava chegando, e aquilo era um excelente sinal, Stevie já tinha certeza que virariam a mesa, essa notícia faz com que a vitória fosse ser certa e talvez trouxesse com ela os ventos da mudança.
Stevie Armstrong- Mensagens : 237
Data de inscrição : 16/03/2014
Re: Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (Feira de São Cristóvão)
Joanna havia se arrastado ao primeiro quarto que encontrou na noite anterior, e dormiu sentada no canto do quarto com um braço abraçando o outro, sabia que iria começar o inferno...
E ela acordou em um lugar diferente, e não apenas o ambiente era detestável, mas como estava em queda, o lugar era quente, sentia que o destino inevitável no chão era o fogo!
No mundo real Joanna Gritava em desespero, enquanto Estigmas abriam por todo o seu corpo e sangravam bastante, ensopando sua roupa e molhando um pouco o chão.
A queda era aterrorizadora o bastante, e como se não fosse o suficiente, o maldito anjo envolto a Trevas voava ao seu lado, murmurando dizeres na lingua dos anjos que Joanna não entendia, o som era ecoante, ensurdecedor e perturbador, envolto a uma base sonora de milhões de almas desesperadas gritando ao fundo, vez ou outra Joanna podia entender algumas frases:
*Hoje é o seu Fim*
*Chegou a Hora de Pagar pelos seus Pecados*
*A chama eterna da danação te consumirá*
No mundo Real Joanna Gritou:
" - NÃO!! ANJO MALDITO!! ANTES QUE FAÇA ISSO ARRANCO-TE SUAS ASAS NEGRAS COM MEUS DENTES!!"
E quando estava Prestes a atingir um chão repleto de fogo, Joanna se põe para fora daquilo, abrindo abruptamente seus olhos, arregalando-os enquanto olhava em volta, para garantir que aquilo não tinha sido real, completamente Banhada em Sangue e com Estigmas por todo corpo.
Joanna fica quieta um tempo para tentar ouvir se alguém tinha percebido seu surto.
E ela acordou em um lugar diferente, e não apenas o ambiente era detestável, mas como estava em queda, o lugar era quente, sentia que o destino inevitável no chão era o fogo!
No mundo real Joanna Gritava em desespero, enquanto Estigmas abriam por todo o seu corpo e sangravam bastante, ensopando sua roupa e molhando um pouco o chão.
A queda era aterrorizadora o bastante, e como se não fosse o suficiente, o maldito anjo envolto a Trevas voava ao seu lado, murmurando dizeres na lingua dos anjos que Joanna não entendia, o som era ecoante, ensurdecedor e perturbador, envolto a uma base sonora de milhões de almas desesperadas gritando ao fundo, vez ou outra Joanna podia entender algumas frases:
*Hoje é o seu Fim*
*Chegou a Hora de Pagar pelos seus Pecados*
*A chama eterna da danação te consumirá*
No mundo Real Joanna Gritou:
" - NÃO!! ANJO MALDITO!! ANTES QUE FAÇA ISSO ARRANCO-TE SUAS ASAS NEGRAS COM MEUS DENTES!!"
E quando estava Prestes a atingir um chão repleto de fogo, Joanna se põe para fora daquilo, abrindo abruptamente seus olhos, arregalando-os enquanto olhava em volta, para garantir que aquilo não tinha sido real, completamente Banhada em Sangue e com Estigmas por todo corpo.
Joanna fica quieta um tempo para tentar ouvir se alguém tinha percebido seu surto.
Convidado- Convidado
Stevie - Joanna
Mas que porra era aquela? Estavam sendo atacados? Um grito descomunal de Joanna sai do quarto e faz Stevie levantar de um pulo, se nao fosse tao agul teria derrubado sua guitarra e talvez a quebrado, ele a salva, mas seu celular não tem a mesma sorte e vai pro chão, separando bateria, tampa e corpo, cada um pra um lado.
Stevie estava pronto para entrar no quarto do grito chutanndo tudo, quando lembra do que Joanna dissera na noite anterior e se acalma, tranquilamente mas a passos firmes ele vai para o quarto dela, chutando as partes do celular e recolhendo elas antes da porta para remonta-lo, então adentra no quarto e vê sua companheira no chão, ensanguentada, e com marcas nas mãos que parecia terem sido pregadas. Ela estava absolutamente coberta de sangue, lentamente o Brujah começa a andar em direção a ela, não queria que ela se sentisse ameaçada, mas tinha que garantir que estava tudo bem.
Com sua bela voz, calma como sempre e um sorriso empático ele fala.
"- Tá tudo bem Joanna, não tem ninguém aqui, principalmente com asas."
O Brujah estende sua mão para ajudá-la a levantar e continua falando enquanto a puxava para ficar de pé.
"- Relaxa que se alguem estivesse aqui eu seria o primeiro a arrancar a cabeça dele pra proteger uma companheira. Agora vai lá pro banheiro e se limpa do sangue, vou pedir pro Lampião uma muda de roupas, e talvez um pouco de vitae seria uma boa?"
Stevie estava pronto para entrar no quarto do grito chutanndo tudo, quando lembra do que Joanna dissera na noite anterior e se acalma, tranquilamente mas a passos firmes ele vai para o quarto dela, chutando as partes do celular e recolhendo elas antes da porta para remonta-lo, então adentra no quarto e vê sua companheira no chão, ensanguentada, e com marcas nas mãos que parecia terem sido pregadas. Ela estava absolutamente coberta de sangue, lentamente o Brujah começa a andar em direção a ela, não queria que ela se sentisse ameaçada, mas tinha que garantir que estava tudo bem.
Com sua bela voz, calma como sempre e um sorriso empático ele fala.
"- Tá tudo bem Joanna, não tem ninguém aqui, principalmente com asas."
O Brujah estende sua mão para ajudá-la a levantar e continua falando enquanto a puxava para ficar de pé.
"- Relaxa que se alguem estivesse aqui eu seria o primeiro a arrancar a cabeça dele pra proteger uma companheira. Agora vai lá pro banheiro e se limpa do sangue, vou pedir pro Lampião uma muda de roupas, e talvez um pouco de vitae seria uma boa?"
Stevie Armstrong- Mensagens : 237
Data de inscrição : 16/03/2014
Re: Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (Feira de São Cristóvão)
Joanna se levanta apoiando-se nas paredes, deixando uma marca de mão de sangue nelas, ela retira o grosso do sangue do seu corpo e arremessa pra longe, logo após concentrando seu sangue e fechando os ferimentos, meia tonta de faminta pela perda de sangue, a mulher observa Stevie entrando e diz com um sorriso amarelo:
" - Valeu cara, o inferno me persegue até nos meus sonhos, isso é uma merda! Ainda bem que eu avisei vocês, senão isso ia dar um auê fudido!"
Olhando em volta, ela cospe no chão o sangue que se acumulou na sua boca e diz de maneira ranzinza:
" - Puta merda zaralhei esse quarto todo, não só vou precisar de roupas novas, mas como de um pano e um balde pra limpar essa cagada, isso aqui vai feder daqui a pouco! Fico ainda mais sem graça por não ter um tostão furado pra ajudar com essa porra, preciso sair da falência!"
Ela faz uma expressão de incomodo, estava faminta, já estava na hora de caçar, secar uma fonte seria maravilhoso, ela se dirige para o lado de fora, procurando um banheiro para tomar banho, chegando lá, ela lava suas roupas no chuveiro, e torce-as bastante para seca-la ao maximo, logo após lava-se demoradamente.
" - Valeu cara, o inferno me persegue até nos meus sonhos, isso é uma merda! Ainda bem que eu avisei vocês, senão isso ia dar um auê fudido!"
Olhando em volta, ela cospe no chão o sangue que se acumulou na sua boca e diz de maneira ranzinza:
" - Puta merda zaralhei esse quarto todo, não só vou precisar de roupas novas, mas como de um pano e um balde pra limpar essa cagada, isso aqui vai feder daqui a pouco! Fico ainda mais sem graça por não ter um tostão furado pra ajudar com essa porra, preciso sair da falência!"
Ela faz uma expressão de incomodo, estava faminta, já estava na hora de caçar, secar uma fonte seria maravilhoso, ela se dirige para o lado de fora, procurando um banheiro para tomar banho, chegando lá, ela lava suas roupas no chuveiro, e torce-as bastante para seca-la ao maximo, logo após lava-se demoradamente.
Convidado- Convidado
Lampião - Joana D'Arc | Stevie Lee Armstrong
Lampião chega no quarto pouco depois:
'- Diacho... qui marmota é essa qui tá acontecendu aqui?'
'- Diacho... qui marmota é essa qui tá acontecendu aqui?'
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