Caern de Cura Nível 5 - Floresta da Tijuca - Totem: Unicórnio

Tendo sido dispensada, a Fenris apenas cumprimenta a todos com um gesto de cabeça e diz:

- Nos vemos no ponto de encontro.

Sarah então segue para o estacionamento do Caern e, sobe em sua moto mas, quando vai dar partida na mesma percebe que todo sistema elétrico está parado. A Fenris logo liga às notícias que circulavam pelo Caern e comenta:

- Ótimo, vou ter que ir andando...

Irritada, Sarah segue andado e toma as ruas da zona norte rumo ao centro da cidade.

Agor era com ela. Lúcia após a resposta de Madame Satã fica muito séria e olha para o Philodoox. A Garou não parecia estar para brincadeiras e tinha um olhar bastante intimidador. Lúcia era firme e é bem direta com o Roedor:

- Muito bem, vou ser direta e prática porque odeio perder tempo. Não me importam suas intimidades e não espere de mim preconceitos. Odeio isso. E se alguém agir com preconceito eu serei a primeira a recriminar. Assim como se não houver respeito seja da parte de quem for. Respeito é fundamental. E hierarquia. Veja bem Madame Satã, não gostei do seu comportamento. Seu alfa não gostou. Você deve respeito e obediência a ele. Como meia lua deveria saber disso. Quando esriver com sua matilha sua prioridade deve ser sua matilha e não nada a sua volta. Quando seu alfa lhe dirigir a palavra, deves respondê-lo e sempre com educação. Eu não quero que sejas um problema para essa matilha, quero que venha para somar então, eu espero não ter que conversar com você sobre como se portar, sobre atenção, respeito ou hierarquia novamente, senão a conversa não será tão amigável quanto essa. Posso considerar o recado entendido?

Apesar de não levantar a voz e de não fazer ameaças claras, Lúcia era intimidadora enquanto falava. Era uma juíza, uma inquisidora, e parecia que olhava no fundo da alma de Madame Satã enquanto falava. Suas palavras eram firmes, sua voz intensa e com poucos gestos a Philodox deixava um claro recado: falava muito sério.

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Off: Madame Satã tem que ter 7 sucessos em um teste de Força de Vontade com dificuldade 6 para não se sentir intimidado por Lúcia.

Kiba escuta tudo atentamente e ora olhava para Mayra ora para Balik enquanto os dois relatavam tudo que havia acontecido. Parecia que realmente alguem queria que tivessem encontrado a Colmeia. Seria uma armadilha ou simplesmente alguem queria que encontrassemos ela?

O jovem filho de Falcão não tinha aquela resposta, mas tinha certeza de que, se era realmente uma Colmeia, ela tinha que cair o quanto antes. Amir então caminha até ele e com um rapido gesto do Theurge seu ferimento no peito para de dor. O Ahroun olha na direção da ferida e ve que a cicatriz ainda estava ali, mas pelo menos a dor havia sumido. Ele coloca então a mão no ombro do companheiro mais uma vez em sinal de "obrigado". Kiba então espera seus companheiros de matilha falarem e diz com a voz bem séria:

- Não entendo bem de sanguessugas também Mercador, mas vou conversar com Coração Valente. Se ele não souber é provavel que nenhum de nós saiba. Agora um carro vampiro... - Kiba faz um sonoro "hunf" quando pensa nessa possibilidade e diz: - Pelo menos vocês deram cabo disso, só espero que não existam mais. - Ele lança um rapido olhar para Mercador Sombrio e para Amir e diz: - Se quiserem estudar as amostras não tem problema... Agora sobre a Colmeia.

O Ahroun vira-se para Mayra e depois para Balik enquanto dizia:

- Idependente se foram ou não foram atraidos pra la, uma Colmeia é uma Colmeia e devemos acabar com ela. Depois buscamos quem arrastou vocês pra la, mas por hora vou conversar com Wolfhere. Vocês estão dispensados. Temos quartos extras no nosso ponto de encontro. Se puderem ir pra la será otimo, Balik também faz um lanche sem igual. - Kiba faz uma rapida brincadeira, mas realmente tentava deixar claro que gostaria que todos acatassem ao pedido. Ele então prossegue: - Amanha pela manha vamos treinar taticas de matilha para melhorar o entrosamento. A partir de hoje a matilha vai passar a agir a noite. Hoje acho que todos pudemos ver como agir durante o dia é problematico pro Véu. Isso é tudo por enquanto...

Em meio ao seu conto um estranho garou comenta sobre o incidente, Ferida-do-Vento ainda não informado sobre tal, espera-o terminar de falar, mas não o responde, ainda. Havia sabedoria em suas palavras, o ragabash não conhecia sobre as taticas dos sanguessugas, nunca estivera com um antes e haveria de aprender.

Após Mayra ponderar e observando tbm as indagações do Theurge o Ragabash acrescenta:

Sim Voz-de-Taranis, perfeitamente. Mãos-que-Curam possuo o conhecimento sobre este ritual e gostaria depois também fazer parte desta conversa. - Enquanto entregava à ele as amostras adiquiridas em tubos de ensaio. - Não sou expert, mas posso ajudar nisso também. - disse só à ele.

Ele então faz uma pausa e olha para os demais e principalmente para o que tinha se manisfestado, foi quando seu líder começou a falar. Parecia que ele falava a todos como matilha.

*Não conheço metade dos que estão aqui. Será que são novos membros?*

Ele não estava com cara para novos amigos.

* O Roedor ouvia todo o papo sobre carros que sangram, armadilhas que levam até Colmeias e vampiros que precisam morrer para que Lauren descanse em paz. O Esquadrão da Fúria lidava com situações bastante estranhas, não tinha como contribuir por enquanto. Seu negócio era destruir coisas, matar uns filhos da puta, beber cachaça e apanhar da ex. Alguns Garous tomam a palavra e chamam a atenção do Roedor. Era engraçado como muitos ali pareciam calmos e tranquilos com relação à tudo que parecia ter ocorrido no dia.. *

" Menos especulação e mais ação, né amiguinhos?! "

* Ainda que de forma lenta, as coisas começavam a se ajeitar. Mayra e Balik terminam o relato sobre a Colmeia e o carro de sangue e agora Kiba poderia efetivamente dar um rumo para a matilha. Enquanto aguarda os pronunciamentos do Alfa, Julian repara no esforço empregado por Mayra em sua tentativa falha de ignora-lo. Capta os olhares dela e não os desvia, embora não faça qualquer gesto deliberadamente provocativo. A ideia de tamanho ódio vindo daquela pessoa ainda o perturbava. Viveria com isso?! Sem dúvidas, mas não queria. *

* Finalmente o alfa Presas de Prata toma as ultimas decisões, liberando-os para voltarem ao ponto de encontro e deixando claro que resolveria os assuntos pendentes com a liderança da seita e com Coração-Valente. Os olhos de Julian instintivamente saltam de Mayra para Kiba ao ouvir o nome garou de Isaack Kraken ser mencionado. Apesar de liberado, o Roedor se adianta em direção ao seu novo alfa, passando ao lado de Mayra no percurso. Espera que os demais novos irmãos de matilha terminem o que quer que estavam dizendo e então se dirige ao Presas de Prata: *

- Kiba, queria me oferecer pra trocar essa ideia sobre os presuntos com o Coração-Valente no seu lugar. To precisando dar um abraço no meu velho de qualquer forma, ai eu já aproveito..

* Kiba poderia fazer as associações do sobrenome de Julian e de Coração-Valente e deduzir, agora com certeza, que o Roedor era filho do líder dos presas de prata naquela seita. Julian faz o possível para ignorar Mayra naquele momento, evitando olha-la e fazendo o possível para continuar suas necessidades desconsiderando o ódio que a Fianna parecia fazer questão de ostentar. *

Acompanhando a Matilha o Ahroun percebe quando um Cria de Fenris desconhecido se retira, deixando para trás um filhote Impuro. Darkness o acompanha com os olhos até voltar-se novamente para Benção-de-Gaia. O olhar do Fenris não era dos melhores, e se esforçava para cumprimentar o Líder da Seita, com um menear de cabeça quase que imperceptível. Diferente, porém, fazia na direção de Falcão-de-Prata, ao qual cumprimentava de forma evidente, na expressão de um guerreiro que reconhece superioridade no outro. Apesar da rivalidade criada entre Crias de Fenris e Presas de Prata, tal aspecto não se notava no Lupino, que teve boa parte de seu desenvolvimento sob a tutela da outra Tribo.

Hrist que já havia acompanhado mais a trajetória do Garou e sua época mais rebelde, podia notar que Darkness não confiava naquele Líder, respeitando-o forçosamente, afim de educar-se e expurgar velhos comportamentos que denegriam sua reputação e o impediam de evoluir. O grande Crinos que estava em quatro apoios, colocava-se de pé novamente, cruzando os braços, firme em uma postura mais tensa.

Esperava então que Ryan começasse a história, o auxiliaria nos "detalhes" se assim fosse solicitado.

Com toda a situação sob controle, observou o estado de espírito de Helene, desejando confortá-la em seu íntimo, sendo desencorajado de cara ao deduzir que poderia ser mal interpretando, tanto pela própria quanto por terceiros.

Preferiu então dirigir-se a Sylvia, com quem gostaria de trocar algumas palavras, mas, assim que notou a Theurge próxima a Ethan, parecendo desenrolar alguma conversa ou aguardando uma resposta, deteve-se onde estava. Aspirou fundo os ares do Caern, caminhando então até Danniel: “Alpha, já que a maioria pretende voltar pra casa, acho que não preciso mais me preocupar com Helene. Então, gostaria de resolver alguns assuntos pessoais aqui... mas volto logo pro ponto de encontro, a tempo de terminar o relatório.”

* Ryan recebe a atenção de Benção-de-Gaia e do Inimigo da Wyrm. Estava em frente aos seus irmãos de matilha e observa o Fenris recém apresentado seguir para a Titãs. Retoma o foco tao logo o individuo parte e responde em tom objetivo: *

- De antemão, informo que a batalha com a Legião foi dura mas que os sobrepujamos e fizemos sangue maldito jorrar. Houveram baixas, no entanto, e agora Faro-Fino e Justiceira-Implacável partiram para Gaia. Houve mais.. Brilho-Preteado, ragabash da Vingadores, foi tomada cativa. Ela já estava inconsciente quando os lideres inimigos vergonhosamente fugiram, sequestrando-a no processo.
.

* As palavras diretas do Ahroum dos Andarilhos do Asfalto ecoam sem complementação por um instante. Ryan observa silenciosamente o semblante dos lideres da seita, extraindo o que pudesse, para somente então continuar: *

- Semblante-de-Aquiles, Mestre de Cerimonias da Vingadores, vai lhes contar como tudo ocorreu.

* Ryan estava um passo a frente dos demais e recua nesse instante para se colocar ao lado de seus irmãos. Bate casualmente com uma pata no ombro de Arthur como a incentiva-lo a tomar a dianteira. Parecia despreocupado com a recém nomeação ao cargo de Mestre de Cerimonias e meramente encara o Fianna como a dizer que confiava nele para exercer a função que agora lhe cabia. *

O Presa de Prata ja se preparava para partir quando é chamado por Amir para que tivessem uma conversa. O Ahroun concorda com um aceno de cabeça e começa a caminhar na procura pelo Inimigo da Wyrm enquanto escutava o que o Theurge tinha a dizer.

Assim como o Andarilho esperava, Kiba faz uma cara de surpreso quando ele diz precisar de sua ajuda para aprender um ritual. No entanto, quando Amir fala sobre o aparelho as feições do Ahroun se normalizam e ele diz:

- Claro que te ajudo cara, sem problema nenhum. Façamos assim, eu vou dar um treinamento serio pra galera amanha, acho uma boa eles conhecerem pelo menos uma ou duas taticas de matilha. Depois do treino quando eles forem dormir a gente tira uma horinha e eu te explico como usar isso. Creio que no maximo no maximo tu deve saber tudo que precisa pra usar isso ai em dois dias. Beleza?

Kiba aproveitava que agora havia sido curado e retorna também a sua forma racial e nota a aproximação de Julian que também queria conversar com o Ahroun pelo visto. Agora em sua forma humana, Kiba parecia ter entre 16 e 17 anos de idade.

O Roedor confirma a suspeita de que tinha algum envolvimento de parentesco com os Kraken, mas ele não imaginava mesmo que fosse Isack. O Ahroun então, com um ar bem mais tranquilo (apesar de ainda emanar furia) diz:

- Sem problema cara... Troca essa ideia com ele e se possivel deixa o Amir e o Mercador Sombrio informados do que tu conseguiu... Não quero imaginar que isso seja uma nova arma dos sanguessugas pra conseguir sangue, mas nunca se sabe. Te agradeço de verdade pela iniciativa.

Hrist meneia silenciosamente a cabeça para High-Tech, seguindo-o enquanto observa os outros Garou que estavam com ele e não entendendo porque Darkness não ia embora ou porque os outros dois não se apresentaram já que, aparentemente, eram agora da mesma matilha... Mas fosse qual fosse a conclusão na qual iria chegar, ela se perde porque sua atenção é desviada rapidamente para um Garou desconhecido, com a Raça Pura de sua tribo, que deixava um bebê Impuro e se diriga a outro lugar...o choro do filhote a deixa fixada por alguns segundos, com uma expressão realmente intrigante no rosto enquanto fitava o bebê e no final ela decide que não gostara nada do recém chegado.

E então, Ryan fala sobre a Legião e sobre um caern que a nova matilha salvara, e pela primeira vez ela pensa que encontrara uma matilha fora da sua tribo que talvez pudesse gostar... apesar de aparentemente ser composta apenas do alpha e, agora, por ela. Ela nota a reação de Darkness ao seu lado, tão incomodado com o Filho de Gaia, e decide que gostaria de saber o que havia de tão errado... talvez descontentamento fosse uma das desculpas que seu irmão daria para causar o caos no Caern, e ela precisava conhecer o que devia esperar.

Ouve com atenção o que diz seu novo alpha, satisfatoriamente surpresa com os feitos que ouvia e ávida por mais detalhes, torcendo para que Assassino-das-Sombras ainda estivesse vivoem algum lugar para que ela pudesse pegá-lo, mas quando um dos silenciosos acompanhantes de Ryan é chamado de Mestre de Cerimônias, a Philodox solta um breve suspiro indignado.

Erik abre um sorriso simpático, era um homem alto com uma constituição forte e a raça pura dos Fenris. Extende a mão, para cumprimentá-lo, assim que o seu novo alpha se aproxima dele:

- Não queria interromper, mas Benção-de-Gaia me pediu para procurá-lo logo, disse que irei servir na sua matilha... eu sou Erik Pettersson, Galliard Cliath dos Crias de Fenris. Me chamam Canção-de-Balder...

Kor aguardava a resposta do Alpha quando ele aceita sem nenhum problemas. Sem dar tempo ao acaso agradece de forma simples e sensata.

- Obrigado, High-Tech...

Kor acompanhava o Alpha que seguia em direção ao Benção-de-Gaia. Além das formalidades, não sabia de fato o que aconteceria ali, mas sabia que sua presença era importante, dessa forma seguiu calado e sério até se depara com Darkness e uma outra Garou que até então não conhecia. Parecia estar em meio de algumas conversas, as quais Kor pegou pela metade.

Por um momento parou cruzando seus braços e analisando a garou que era cega de um olho. Sua cicatriz não era nada bonita e pareceu ter adquirido ela após uma bela batalha. Não sabia do seu passado, mas pela conversa, ela seria membro da matilha. Teve mais certeza disso quando o Alpha se apresentou para ela, deixando dessa forma exposto que era líder naquela bagaça. Após a conversa Kor fez uma conclusão.

" Hrist é o nome dela... Humn... "

Kor estava com um semblante sério nesse momento devido as formalidades. Brincadeiras não caberiam nessa situação e antes que Ryan pudesse dar continuidade na fala com o Benção-de-Gaia, Kor dá alguns passos a frente estendendo sua mão para Hrist, acenando positivamente a cabeça como forma de cumprimento e também de boas-vindas na matilha.

- Prazer Hrist. Seja bem vinda e espero que se sinta à vontade sendo uma de nós. Quanto mais força, melhor... Meu nome é Kor Yance McDonell, popular "Sopro-da-tempestade", Cliath dos Senhores das Sombras. - fez uma pequena pausa e continou - Estamos aí pro que der e vier...

Após essas palavras, Kor deu dois passos para trás, e ficou observando qual seria o andamento da situação que estava ocorrendo entre o líder da seita e seu Alpha. Estava por aguardar alguma resposta de Hrist ou talvez uma apresentação do Arthur, quando Benção-de-Gaia exige os relatórios do que tinha acontecido, e diante disso só veio um pensamento em sua cabeça.

" Xiii.... Vai dar merda..."

Por um momento se preocupou com o que tinha acontecido, mas já era tarde para se preocupar, a merda estava feita. Esse pensamento sumiu quando viu um Filhote Impuro sendo entregue. Aquilo fez com que o o cérebro de Kor desse um nó de tantas perguntas sem respostas. Mas preferiu o silêncio sabendo que ele iria ser quebrado por alguém com algumas respostas.

Não demorou muito para que o relatório de Ryan começava a ser feito. Também não foi nenhuma novidade para Ryan ter nomeado Arthur como mestre de cerimônias depois do que havia feito, se tinha qualquer possibilidade de ter essa vaga, havia estragado por causa daquela sua besteira. Isso aborrecia Kor nesse momento, que anseiava por alguma posição, mas sabia os motivos e ninguém foi culpado a não ser ele mesmo. Saberia aproveitar o momento certo quando fosse sua hora, e estaria pronto para isso.

O ragabash vendo que aparentemente todos se dispersavam, aguarda o garou que apanhou para a fêmea terminar de falar com Kiba para poder ir até seu líder. Caminhando devagar ele passa por todos e quando somente está com Amir e Kiba ele fala para que somente eles ouvissem.

- Ta agora me expliquem quem são a platéia? Novos membros?
Não fui com a cara do caolho. Para ser sincero, não fui com a cara de ninguém.

O Cria de Fenris têm firmeza em seu aperto, ainda sorrindo para seu novo alpha enquanto ele se apresenta, procurando as pessoas que ele indicara. Não conhecia o que era o termo "travesti" porque não era deste país e acabara de chegar de um caern de Crias de Fenris onde nunca se deparara com um.

- Eu não conheço nada da cidade ainda, eu acabei de chegar ao caern com meu filho, mas o que quiser que eu faça é só dizer...

Ele olha a tal Lúcia que ele dissera, junto com a mulher mais feia que ele já vira em toda sua vida. Um "travesti" talvez fosse como as outras tribos chamavam os Jotunn, ou talvez fosse como chamavam Impuros muito deformados... Fica confuso, realmente confuso, mas o Presa de Prata se apresenta antes que pudesse perguntar alguma coisa. Sorri, mais uma vez, ao outro Galliard.

- Obrigado, Punhos-de-Gelo... eu sou um Cria do Campo dos Presas de Garm, mas não sei ainda se existem outros por aqui, nem mesmo me apresentei à minha tribo. Mas...deixa eu fazer uma pergunta para vocês dois porque eu gosto de ofender as pessoas apenas intencionalmente e não por acidente, aquela mulher feia...ela é um travesti, é isso? O que é um travesti? É um Impuro?

O Fenris estava ali parado, imóvel, no melhor estilo soldado da rainha britânica. Ele não moveria um músculo sem uma boa razão. Afinal, motivação é um motivo para a ação. E por enquanto ele não virá nada de interessante naquela matilha, todos bons cordeiros até então.

Seu conflito era evidente. Era um diplomata, mas não um qualquer, era um diplomata de uma tribo bélica, guerreira e evidentemente, provada após o duelo, uma tribo superior naquela seita. Isso daria trabalho.

“Puta merda... será uma foda conter os Fenris agora.”

Sua missão: unir as tribos. E para isso, observação era importante.

Quando Julian foi arremessado por uma LINDA fianna. O Fenris segurou um riso.

“Definitivamente, não a toa eles nos faziam frente hahahah pobre Roedor, não teria chances mesmo sendo Ahroun.”

Edward mantinha-se calado, e somente demonstrou emoção, quando Mayra falou sobre

“Sair o mais rápido possível”.

Era cedo para sensurar alguém em público, mas agregar-se a uma matilha onde há histórico de mortes e a covardia é evidente, manifestada e ACEITA, o deixava perturbado. Foram ludibriados o tempo todo e ainda assim nem se quer desconfiaram que os passos fossem ilusórios. Reagiram ao medo, como uma manada em estouro.

“Definitivamente um comportamento digno de gazelas. E depois... morder um CARRO e correr o risco de romper o VÉU? São umas bestas. No esgoto, em Crinos, os inimigos os atacariam em turnos, poucos de uma única vez, cairiam como moscas.”

Todo o respeito guerreiro que ele tinha pela Fianna foi para o buraco. Quanto ao Ragabash?

“Não honra nem o sangue que tem... que a Doninha os perdoe”.

A desolação era visível e evidente em seu rosto.

O único momento que aliviou as sensações pessimistas do Fenris, foi saber que no dia seguinte treinariam.

“Veremos se o Kiba sabe construir Garous.”

Ao final, quando Kiba se afasta com Balik, ele se aproxima e educadamente, diz:

-Kiba, preciso me apresentar ao líder de minha tribo. Há alguma objeção sobre ir agora?

Ele faz uma pausa aguardando resposta.

-E quanto a ser Philodox, acredito necessário alinharmos meu papel, assim que possível. Além disso, para a vingança... conte comigo e fique despreocupado.

Seu olhar passa por Balik.

-Fenris nunca fogem ao dever.

Adan continua em total silencio enquanto assistia Helene caminhando com suas proprias pernas. Imaginava que, orgulhosa como era, ela faria isso mesmo que estivesse quase morta.

Sem nada a acrescentar ao grupo o Filho de Gaia caminha junto a sua matilha, mas chegando perto da saida diz para Danniel:

- Vão... Preciso levar minha bicicleta pro ponto de encontro. Chego logo logo.

O Philodox então espera para ver se Danniel ou alguem iria se opor aquele pedido. Visto que o numero de membros da matilha era maior do que caberia em um carro o Filho de Gaia espera apenas seu "ok" do Alfa.

João observa Lúcia e cruza os braços pensando no que a Beta da matilha havia lhe dito e na entonação que emanava toda a intimidação que ele sentia. Realmente Madame havia quebrado uma regra muito básica da matilha em que estava. Desrespeitar o Alpha da Matilha era um erro grave do qual Zé Pilintra havia lhe comentado por cima. As palavras da Beta lhe intimidam e ele abaixa a cabeça em tom respeitador e demonstrando que havia entendido perfeitamente sua falha.

-Eu peço desculpas pela minha falha. Infelizmente é minha primeira vez em qualquer Caern que seja e as mortes, o desafio e todos aqueles garous me impressionaram um pouco.

Madame levanta o olhar na direção de Lúcia e diz com sua voz feminina:

-Não que isso justifique minhas palavras. Errei sim e percebi isso. Quando a matilha estiver reunida novamente pedirei desculpas na frente de todos pela minha falha. E Lúcia.....errm, quero dizer, Beta...agradeço suas palavras e o caminho a ser seguido.

O Philodox meneia a cabeça em tom positivo a garou e completa:

-Espero aprender muito com você, se deixar que eu aprenda contigo.

Apesar da voz de Lúcia nãos e alterar, Madame sente a intimidação que ela representava e não queria de forma nenhuma irritar mais alguém em sua matilha. Tinha o apoio de Benção de Gaia e agora da Beta da Titãs e isso contava muito. O problema, por enquanto, parecia ser Sarah Pulsen.

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Não fiz o teste pois não tenho força de vontade suficiente para ter 7 sucessos. XD~

Logo Joshua surge no mesmo local onde havia desaparecido a pouco mais de uma hora. O Senhor das Sombras então começa a caminhar para fora do Caern e leva as mãos instintivamente até o capuz, porem seu casaco havia sido deixado com Meet.

O Senhor das Sombras olha na direção de onde havia visto pela ultima vez a matilha, mas decide não retornar por algo tão simples. Ele continua seu caminho até a saida do Caern e anda mais uma quadra, só então pegando um taxi para ir para o ponto de encontro.

Off:

Segue no ponto de encontro da Titãs

Isack assistiu a tudo passivo. Depois da rosnada “mijada no poste” de Meet, achou por bem calar-se. Não por intimidação, mas por que um desrespeito não o traria benefícios.

Quanto Meet passou o comando para Lúcia, ele saiu e sentou-se em uma pedra próxima para devorar um sanduíche que jogara na mala. Esperaria ela falar com Madame.

“Bom, 1x0 Fenris. Alguém vai dormir tristinha hoje hahaha”.

Ele viu a Beta conversando com João. Observou também Joshua indo e voltando do Umbra, o que parecia uma era. Quando o mesmo retornou, ele observou o mesmo movimentando os braços por cima da cabeça, segurando um “capuz invisível”. Se aproximou do amigo que se dirigia sorrateiro para a saída do Caern.

“Ahhh o malaco vai embora? É aqui que pego minha carona! O caraio que vou pagar um táxi ou ir a pé”.

Correu até Joshua mas antes de alcança-lo o mesmo já estava no táxi.
-Filho duma rasgueira!

Ele sorri sozinho.

-bão..o jeito é ir de bumba...ouuu....

Ele vai até uma árvore, onde se apoia e espera o bate-papo de Madame com Lúcia.
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Off: Continua nas ruas.