Caern de Cura Nível 5 - Floresta da Tijuca - Totem: Unicórnio

Com a situação um pouco mais amena, o Portador se aproxima da Fúria Negra. Sua intenção não era ajudá-la, já que a mesma quis mostrar isso, mas parabenizá-la.

"- Helene, sou recém-chegado na seita e, consequentemente, na matilha. Mas gostaria de dar meus parabéns pela grande luta. Você honrou e muito sua tribo, eu augúrio, seu sexo... você lutou com o coração pelo que achou certo, e realmente era certo. Tenho orgulho em poder combater ao seu lado. – Mark dá um pequeno sorriso para a Fúria Negra e volta a falar – Se me permite, posso acompanhá-la até o táxi? Eu não sei sair daqui... – Mark dá outro pequeno sorriso – Quanto mais saber onde é o ponto de encontro, ou onde poderia ficar, se no Caern mesmo, ou no ponto de encontro, já que me desliguei dos meus bens para vir para cá.

O Ahroun aguarda a resposta da Fúria Negra, enquanto tentava conhecer um pouco mais daquela grande guerreira e tirar o foco um pouco de sua derrota, ainda que honrada, uma vez que era algo muito recente ainda.

O Alfa libera a matilha e passa para a Beta Lúcia, que logo em seguida dispensa também o grupo de Garous. No entando, a Andarilho se destaca para falar com Madame-Satã, e parecia que não seria algo muito amigável.

Um Fenris chega para integrar a matilha. O Garra Vermelha se aproxima do recém-chegado, estendendo-lhe a mão.

"- Eu ser Guardião-Escarlate, Cliath Ahroun dos Garras Vermelhas. Bem-vindo, Titã Fenris. Ter outra de sua tribo com nós."

O Ahroun aguarda a resposta do Fenris e vai à direção de Lúcia, esperando que a mesma acabasse sua conversa e só então se aproxima dela, dizendo:

"- Beta Lúcia, eu ter que falar rápido com Vingadores que Alfa pedir. Eu não saber ir pra ponto de encontro. Como fazer?"

O Presa de Prata se surpreende com a noticia dada pelo Andarilho, "Só faltava essa agora...", ao menos isso explicava o porque de terem varios carros e boa parte da cidade sem energia. Não parecia que eram membros da Legião, pois afinal estavam brigando um com o outro.

Kiba então leva a mão ao bolso da calça e retira a chave do carro com que veio e joga para Amir dizendo:

- Toma, tem uma Land Rover preta parada no estacionamento aqui na frente do Caern... Leva a galera pra la por favor. Eu vou logo logo.

O Presa de Prata então olha para Balik. O Wendigo comentava sobre a matilha, o que faz Kiba lançar um olhar rapido sobre seus companheiros (os velhos e os novos) e então diz:

- Relaxa cara... Não vamos julgar ninguém sem conhecer. É um grupo novo, mas a matilha realmente precisava de reforço... Vamos ver do que essa galera é capaz amanha. Tu ainda é meu parceiro meu amigo.

Kiba sorri para o companheiro de matilha, mas antes que pudesse dizer algo a mais vê Essência de Garm vindo até eles. A matilha pelo visto ainda queria conversar, mas a hora passava rápido e poderia não encontrar Wolfhere no Caern se deixasse para procura-lo muito tarde. Após os comentários do Fenrir Kiba o olha com uma expressão seria, não raivosa, apenas séria e diz:

- Obrigado mesmo Essência de Garm, eu conto contigo na linha de frente da matilha. Eu sei que você não vai fugir, assim como sei que ninguém aqui vai. Vai lá e se eu ainda tiver por aqui quando tu terminar de falar com ele eu te levo pro ponto de encontro. Agora preciso ir gente.

Ele olha para os que ainda estavam ali e grita para que todos pudessem ouvir:

-Amir e Mayra vão leva-los para o ponto de encontro. Fiquem tranquilos.

Vendo que a Matilha começava a se separar, o Senhor das Sombras se dirigiu ao líder da mesma:

Kiba, já que não se faz urgente, gostaria de adiar um pouco minha ida ao ponto de encontro da Matilha. Gostaria de me apresentar formalmente ao líder de minha tribo, Trovão-Inquisidor. Tenho um carro estacionado aqui perto e eu o esperaria para acompanhá-lo ao ponto de encontro posteriormente.

Arthur nota a rápida retirada de um Garou que estava conversando com o líder da Seita e o Inimigo da Wyrm. Não conhecia o Garou, mas sabia muito bem o que era aquela coisa que ele trouxe com ele.

No entanto, o Fianna não diz nada. Apenas se concentra no que era realmente importante. Relatar os fatos de tudo que ocorreu no Caern dos Rokeas. Quando Ryan termina suas palavras nomeando Arthur o Fianna não esconde a felicidade em seu rosto e diz:

- Muito obrigado Ryan... Não vai se arrepender.

O Galliard da um passo a frente quase ao mesmo tempo que escutava Kor se apresentando a Fenrir. Arthur, no entanto, não desvia o olhar do líder da Seita, pois precisava se concentrar acima de tudo para contar uma boa historia. Depois de uma longa respirada o Fianna diz:

- Nessa manhã a matilha estava toda reunida no ponto de encontro quando recebemos a noticia pela televisão que o Arquipélago das Cagarras estava em chamas. Logo nosso Alfa e a Beta da matilha começaram a trabalhar para que a imprensa não conseguisse passar mais informações, pois achávamos que aquilo era obra da Wyrm. A matilha de apoio foi acionada e partimos para o local.

O olhar do Fianna estava focado ora em Wolfhere ora em Benção de Gaia e ele prossegue dizendo:

- Foi decidido que partiríamos em dois grupos, um grupo formado por Darkness e Elo Espiritual iria pela Umbra para garantir que as ondas iriam afastar qualquer um que tentasse chegar ao arquipélago e outro grupo formado por Semblante de Aquiles, Anjo Guardião, High-Tech, Sopro da Tempestade e Brilho Prateado iria com Jet-skis até lá.

Arthur começava a gesticular conforme falava, para tentar passar a emoção que sentia quando começou suas próximas palavras:

- A parte de Elo Espiritual foi um sucesso, conseguiu fazer o mar ficar agitado e afastar todos. Tivemos grandes dificuldades para chegar até la por conta disse, todos menos Brilho Prateado que chegou com extremamente facilidade e se adiantou para ver o que estava acontecendo.
- Nesse instante acabamos sendo separados, pois tive que voltar para ajudar Anjo Guardião que havia caído no mar. Quando finalmente chegamos ao local foi possível notar que uma batalha... Perdão... Varias batalhas, estavam acontecendo no lugar ao mesmo tempo. Gritos, urros, sons de armas se batendo e outras rasgando a carne vinham de todos os cantos. Não demorou muito para entender o porque estavam atacando aquele lugar... Ele emanava energia Gaiana. Era um Caern ativo.

Ele toma um rápido fôlego para continuar e prossegue:

- Enquanto Eu e Anjo Guardião tentávamos encontrar os outros podíamos notar que vários corpos mutilados de Rokeas, homens tubarão, estavam espalhados por todo lugar, assim como corpos de Dançarinos. – Um brilho de raiva pode ser notado no olhar do Galliard que prossegue: - Enquanto tentávamos achar sobreviventes um dos desgraçados pulou encima de mim e me fez rolar ribanceira abaixo com ele. La travei uma rápida batalha com ele e logo dois outros Dançarinos apareceram para ajudar o pobre coitado. Nesse instante tive o primeiro encontro com alguém da matilha de apoio. Viktor, dos Presas de Prata, me ajudou a destruir a dupla de Dançarinos e logo seguimos para encontrar os outros...
- Em uma clareira pouco a frente encontramos o Garou de nome Esquecido que... Não sei como apareceu ali... Mas estava lá nos ajudando a salvar o Caern. Sopro da Tempestade também nos encontrou e pouco a pouco as duas matilhas foram se juntando, seguindo o uivo de guerra de Darkness, para finalmente começarmos a batalha que decidiria aquele lugar. Em meio a isso ouvi um urro cheio de odeio que acredito ter sido de Elo Espiritual que aparentemente revigorou não só a minha, mas a fúria no coração de todos ali...
- Quando finalmente nos reunimos os Rokeas já estavam em um numero bem pequeno enquanto o numero de Dançarinos era maior do que o nosso. A luta foi severa, pois visivelmente os mais fortes deles estavam concentrados no centro do Caern.
- Mesmo assim isso não lhes deu a vitória, pois reunidos estávamos conseguindo sobrepuja-los até que... – Arthur faz uma pausa levemente dramática e diz: - Um deles fez uso de algo que poucos dos nossos viu e sobreviveu para contar... O Avatar da Wyrm. Anjo Guardião se encarregou de enfrenta-lo, mas a luta estava equilibrada demais, tanto um quanto o outro poderia ser derrotado a qualquer momento. Foi nessa hora que Faro Fino, um Ragabash Roedor de Ossos, tentou atacar a criatura para ajudar Anjo Guardião... Infelizmente a diferença entre os dois era bem maior e o jovem Garou foi partido ao meio e suas partes arremessadas contra mim e Darkness. Quase ao mesmo tempo Brilho Prateado, que tentava chegar e emboscar um dos malditos que estava controlando uma estranha maquina, foi apunhalada pelas costas por um traidor, que estava usando dois fetiches... Um deles era um o medalhão de minha família, O Coração de Leão, que foi roubado a mais ou menos um mês quando assassinaram meu pai...

Arthur respira fundo depois que as lembranças começavam a lotar sua mente e trazer a raiva novamente para seu coração. Depois de expirar e inspirar algumas vezes ele diz:
- Enfim... Com a morte de Faro Fino e o golpe em Brilho Prateado os Garous queimaram de ódio. Darkness avançou contra um Dançarino e o rasgou em pedaços em uma luta um contra um e Anjo Guardião usou um dom que praticamente nos deu a vitoria contra os malditos... O Ira de Gaia.

Era nítida a felicidade no rosto de Arthur quanto ele lembra de como aquele dom havia sido incrível no meio do combate. Ele então respira mais uma vez e diz:

- Os desgraçados corriam desesperados enquanto nos dávamos cabo deles um a um... Mas mesmo o Ira de Gaia não impediu o que estava por vir... Um dos traidores ligou a maquina estranha enquanto se preparavam para fugir. A maquina era uma bomba feita de prata, o que impedia a aproximação, e estava ligada ao Caern de tal forma que quando detonasse iria destruir todos os Caerns com quem tivesse uma Pedra da Lua ligada a dele. Enquanto tentávamos salvar os Caerns os desgraçados conseguiram fugir, mas deixaram claro em meio a fuga que faziam parte da Legião... Em meio a essa fuga, os malditos também levaram Brilho Prateado como refém.

Nesse instante o semblante de Arthur se entristece e ele diz:

- Os nossos que tentaram impedir a bomba foram repelidos pela prata... Tudo estava perdido... Não tínhamos como impedir a detonação nem sair da área de ação da bomba. – Nesse instante o rosto triste de Arthur muda para um semblante de felicidade – Mas Gaia nunca abandona seus campeões... Justiceira Implacável, uma Philodox Fenrir, tomou a dianteira contra a bomba e usou toda sua força para começar a arrancar a bomba no chão... Os segundos passavam e pouco a pouco a maquina era arrancada pela Fenrir que rosnava de dor pelo contato com a Prata. Se ela não estivesse ali... Nem eu, nem vocês, nem ninguém estaria aqui para ouvir essa historia, pois com suas ultimas forças aquela Garou conseguiu arrancar a bomba do solo e impedir que aquele e todos os outros Caerns sobrevivessem a explosão... A explosão, no entanto, foi suficientemente forte ainda para levar a vida da Fenrir. Justiceira Implacável morreu para pudéssemos ver mais um nascer de sol... E dar uma esperança aqueles que um dia a perderam.

(Continua)

Arthur não queria terminar aquela historia com um final ruim, mas precisava ainda relatar a briga entre o Senhor das Sombras e o Presa de Prata. Ele então deixa os Garous processarem tudo que foi dito e diz logo após alguns segundos de silencio:

- Quando estávamos recolhendo alguns Dançarinos que não conseguiram fugir, no entanto, Sopro da Tempestade e Viktor tiveram um desentendimento pelo que pude entender... Acho que ele, melhor que ninguém, pode explicar o que ouve.

O Wendigo não parecia satisfeito, mas ele não questiona, responde o sorriso e percebendo da chegada de outro garou, permanece ali ao lado do Lider em silêncio.

Kiba era muito jovem, mas ele era diferente dos outros Presas de Prata, ele lidera como os antigos e isso faz com que todos se sintam unidos. O Wendigo admirava isso, e respeitava por isso. Mas a ideia de ter um Senhor das Sombras filho da puta mentiroso em sua casa era inadmissível. E ele saber sobre sanguessugas o deixava intrigado, era possível que ele fosse aliado deles. E por fim Roedores de ossos, agora ele teria que dividir sua casa com a escória dos Lobisomens.

*Espero que eles durmam do lado de fora na casinha do cachorro.*

Mãos-que-Curam então indaga sobre sua ida ao ponto de encontro, mas o ragabash ainda esperava ajudar Kiba no que fosse possível, ele queria distrair sua cabeça dos pensamentos, teria uma longa noite.

- Posso ser útil em mais alguma coisa Kiba?

Essência de Garm procura por seu líder tribal na seita. Não seria difícil encontrar um campeão Fenris mesmo naquela zona.
Lembrava vagamente de Ira-de-thor, e unindo com descrições prévias, localizou um Garou cercado por outros que provavelmente fossem outros fenris.

Ao se aproximar, Essência de Garm falou utilizando-se de um tom comum aos Fenris.

-Ira de Thor? Sou Edward Hemsworth, Essência de Garm, hominídeo, Cliath dos Presas de Garm. Presumi que fosse bom me apresentar para a Tribo.

Ele faz uma pausa.

- Ouvi os uivos, presumo que continua invicto.

Ele sorri. Embora o garou a sua frente fosse um carniceiro, ainda era um ícone para a tribo.

-Meus parabéns.

* Julian recebe a resposta de Kiba, que aceitava tranquilamente a sugestao e indica que as informaçoes deveriam ser posteriormente divididas com Amir e com o Senhor das Sombras. O Roedor acena positivamente com a cabeça e desfere um tapa casual no ombro do presas de prata. Nao se afasta imediatamente, observando a proximaçao dos demais membros da familia que tambem desejavam falar com o alfa. Ainda em crinos, responde amir que lhe falava sobre a importancia das informaçoes que conseguisse: *

- Fica tranquilo, velhote. Amanha eu volto com as respostas e do a letra pra voces.

* Estava prestes a se afastar mas seus irmaos agora pareciam se organizar para seguirem ao ponde de encontro. Julian nao pretendia seguir com eles, aproveitaria sua presença no Caern para encontrar seu pai, Coraçao-Velente, e trocar uma ideia firme com o velho. Amir novamente lhe pergunta se iria se juntar aos membros da matilha que partiam e recebe sua resposta, em tom suficientemente alto para os presentes escutarem : *

- Nao cara.. Vou aproveitar que o Coraçao-Valente ta em algum lugar por aqui e ja mandar uma ideia pra ele.. Eu volto pro treinamento.

* Dito isto, e ja estando liberado, retoma sua forma racial e começa a se afastar.. Ouvia ao longe as ultimas palavras de Kiba e ri abertamente enquanto reflete: *

'' Mayra vai me levar pro ponto de encontro?! Se eu entro num carro com ela agora ela capota de proposito.. rs ''

* Segue entao para encontrar Isaack Kraken. *

Após ter sido completamente ignorado pelos novatos, havia se aproximado de Danniel para perdir dispensa, chegando a comunicar-lhe sua necessidade, mas, como se Bruno não existisse, o alpha virou-se para toda a matilha justamente para liberar a todos. O descontentamento era evidente na face do Ragabash, perguntando-se a essa altura até quando aceitaria aquele tipo de comportamento, mesmo entendendo que toda aquela confusão provavelmente havia mexido com os ânimos e mentes.

Virou-se de costas para a matilha, voltando a respirar tão fundo quanto seus pulmões não tão sadios podiam aguentar. Trataria agora de outros assuntos, os de seu verdadeiro interesse, e enquanto punha-se a caminhar para longe, procurando por Ferrugem-dos-Espíritos e Spyware, tateou os bolsos da calça, confirmando que não havia esquecido a carteira de cigarros: “Puta que pariu! To sem o isqueiro!!”

*Mestre de Cerimônias... Árvore loira pelada?!*

Olhava rapidamente para Ryan, com dúvida nos olhos, mas não se prolonga com besteiras que não eram de sua ossada. Hora ou outra olhava cúmplice para Hrist, como quando Kor se apresentava. Em seguida era vez do Fianna fazer o seu papel, e roubar a atenção do Fenris para sua historia.

Darkness ouvia sério ao conto do Galliard, porém algumas vezes, podia se notar em sua feição sinais de dúvida, quando ele não entendera muito bem, ou sinais de reprovação, quando achava que algo havia sido mal contado ou omitido.

*Darkness matou UM Dançarino?! Darkness matou mais Dançarinos sozinho, do que Matilha inteira junta!*
*Estava-mos em maior número Fianna, só tivemos perdas pois falhamos como combatentes.*

Os pensamentos do Garou refletiam seu orgulho Fenris, mas nada falava. Ele era o Ahroun, não o Galliard. Lembrava de Justiceira-Implacável lhe ensinando a respeitar a função de cada Augúrio, e em sua memória respeitava aquela situação. Se desprendendo da narrativa, olhava de forma maliciosa para Hrist, pois já daria para perceber pelo conto, que ela voltara para a Matilha do Lupino. Apesar de sempre manter um semblante pesado, carrancudo, a Philodox podia notar em seus olhos a satisfação de tê-la por perto novamente. Porém o lobo nada diz ainda, passando a olhar para Kor com um olhar diferente, frio. Era hora do Senhor das Sombras falar...

Kiba ja se preparava para partir quando Mercador Sombrio se manifesta dizendo que iria procurar seu lider Tribal. O Presa de Prata olha novamente o relogio e diz em tom para que todos ali ouvissem:

- Ta certo... Uiva quando tiver terminado. Mas, por via das duvidas, Amir, manda uma mensagem pra eles com o endereço do ponto de encontro?

Depois disso olha para o companheiro Wendigo e faz uma rapida retrospectiva de tudo que havia feito naquele dia e se o companheiro poderia ajuda-lo em mais alguma coisa. O Presa de Prata então apenas da dois tapinhas nas costas do Wendigo e diz:

- Voce ja me ajudou mais do que pensa... Preciso falar com o Inimigo da Wyrm agora sobre o que vocês dois descobriram. Vai pra casa e descansa meu amigo. Amanha promete ser um dia cheio... Agora tenho que ir se não não encontro ele aqui...

Depois da despedida Kiba acena para os demais membros da matilha que ainda estavam ali e corre apressado em busca de Wolfhere. Só esperava que não fosse tarde demais para encontrar o Inimigo da Wyrm ainda acordado.

Adan esperava a liberação do Alfa até que ela finalmente vem. Com um rapido aceno o Filho de Gaia caminhava pelas trilhas em direção ao lado de fora do Caern. Sua bicicleta se encontrava no mesmo lugar que havia deixado na noite passada.

Ele então a desprende da árvore e começa a terminar de seguir para as ruas da cidade. Aquele dia havia sido um dos mais tensos da vida do Filho de Gaia e, pelo andar da carroagem, muitos iguais a ele viriam.

Adan suspira profundamente enquanto monta na bicicleta e começa sua tragetoria rumo ao ponto de encontro da matilha.

OFF:
Segue no topico Ponto de Encontro da Arautos do Trovão

A Fianna mantém uma expressão séria durante todo o tempo. Alguns membros da matilha começam a dispersar, outros ali permanecem mas isso pouco lhe importa. Kiba havia dispensado a matilha e isso quer dizer que ela estava livre para agir. Como não havia andado com os demais, não ouvria que Kiba falara para ela os guiar junto com Amir. E também mesmo que tivesse ouvido não estava nem um pouco afim de ser a supernanny da matilha. Um último olhar de rabo de olho para o túmulo de sua antiga beta e, sem esperar por reações de ninguém, a Fianna sai caminhando trilha adentro. Necessitava de um pouco de solidão e busca em sua caminhada o pico mais alto da Floresta. De lá, observava a cidade à noite, lembrava dos momentos de sua vida, lembrava das dores de um passado não cicatrizado. Observava a cidade e fitava sua própria solidão. Algumas lágrimas desciam de seu rosto enquanto o vento cortava sua face e balançava seus cabelos ruivos. A Fianna tinha tido um dia difícil. Uma grande perda e um reencontro que era melhor não ter acontecido. Necessitava, e muito, colocar suas ideias e sentimentos no lugar e ali, sozinha, tentava, de alguma forma, começar esse processo...

Ethan simplesmente fica mudo e nada responde. Sylvia estranha a atitude do Ragabash, mas não iria se ocupar com isso. Apenas dirige sua atenção para Danniel que dispensava a todos. A Theurge via que estava livre para agir. Já havia deixado o carro à disposição da matilha e, então, aproveita a deixa para dizer ao grupo:

- Bom, aos recém-chegados foi bom lhes conhecer. Alguém quer uma carona? Como falei, eu tô de carro, dá pra levar mais umas 4 pessoas. No caso, 3 mais a Helene. Quem quiser carona, só me seguir.

Sylvia então segue até o estacionamento onde entra em seu Porsche e aguarda para ver quem seguira com ela já com o motor ligado.

Kor decide se apresentar junto com a história do Mestre de Cerimônias, o que faz Hrist pensar que o problema era mais grave do que imaginara a princípio. Ela o analisa, medindo-o com o olhar frio e vazio, mas não responde nem aperta sua mão, apenas faz um aceno positivo e indica com a cabeça Semblante-de-Aquiles para que ele se aquietasse e não atropelasse sua história.

E então Arthur começa seu relato, ela estava realmente curiosa em saber o que acontecera. Não apenas por causa dos atos da matilha, mas por saber ser coisa de Assassino-das-Sombras e sua Legião... Só que o relato do Galliard se transformara em uma história que tinha tanta emoção transitando tão rápido que a Philodox se perde muitas vezes: Hora ele estava com raiva, hora feliz, e então estava triste, tudo ao mesmo tempo, quase como uma fêmea. Hrist crescera com homens, não sabia lidar com fêmeas e agora achava que seria muito difícil lidar com o Galliard... Não sabia o que se passara, mas a impressão que tinha, depois do que ele dissera sobre como Esquecido se juntara ao grupo, era que o Galliard também não sabia de tudo o que acontecera e isso era...bom, era errado.

Sua nova matilha desconhecida parecia gloriosa e, quando finalmente percebera que voltaria a correr junto com Darkness, por um breve um instante não soubera como reagir. Não sabia se sentia-se irritada com o Ahroun por tê-la feito de idiota não lhe contando antes que eram irmãos de matilha, se ficava preocupada com a maneira como ele a tratara ou se achava graça e considerava isso uma traquinagem do lupino, que a olhava de forma esquisita mas parecia satisfeito por ela estar ali... a verdade era que ela também estava satisfeita por tê-lo por perto mais uma vez. No final, acaba por abrir-lhe um dos seus raros sorrisos, rápido e curto, uma demonstração de intimidade que não tinha e nem se permitia com mais ninguém, acompanhando de um olhar enigmático.

Só que algo no relato do Galliard a surpreende mais do que tudo, e acaba tirando o pouco do bom humor que alcançara: ouvir que Darkness, o Ahroun de sua Tribo, matara um Dançarino em um combate de um contra um enquanto o caern ao redor estava em guerra era desapontador. Ela olha para o lupino mais uma vez, agora com um olhar indagador e sem conseguir disfarçar a decepção que acabava de sentir com ele. Estava estranhamente desapontada... esperava que um guerreiro de sua tribo, especialmente ele, fizesse mais do que matar UM espiral negra. A menos que este tivesse sido O espiral negra, não havia desculpas para um desempenho tão pobre vindo de um Cria de Fenris.

A distração a faz perder o finalzinho da história, só percebendo que ela acabara porque Falcão-de-Prata começa a falar. Algo acontecera envolvendo Kor e Alma-Inquieta, um Garou imbecil e irresponsável com quem ela tivera um grande problema no passado... se o Senhor das Sombras da sua matilha conseguia ser mais imaturo do que ele, Hrist estava certa que acabaria tendo um infarto antes dos 30... Sacode a cabeça, inconformada, e finalmente a maneira como Benção-de-Gaia desiste de Brilho-Prateado acaba com toda e qualquer perspectiva que tinha de respeitá-lo um dia. Ela olha para o alpha, aguardando que ele falasse alguma coisa... Ela tinha sim, muito o que falar para Benção-de-Gaia, mas ele estava avisado e ela aguardaria a hora certa.

A Roedora de Ossos, que havia se mantido afastada enquanto o tititi rolava à distância, achando extremamente deslegante esse tipo de atitude de na frente dos outros se retirar para conversinhas particulares, decide parar de esperar quando a nervosinha sai andando sozinha pela mata e o esquisito também não se manifesta com relação a ela. Não ia ficar ali quase sozinha, parada, sem saber direito pra onde ir enquanto a maioria da matilha parecia fazer uma reunião particular e a excluir. Praticamente toda matilha tinha saído pra longe. O porquê, ela não sabia e como Mayra também a deixa para partir sozinha para algum lugar, ficava evidente para Ellen que o problema era com ela ou com o caladão que estava consigo. E se fosse com ela? O que ela teria feito? Talvez por ser roedora. Talvez pro ser mulher. Ou por seu modo de levar a vida. Foda-se, ela não devia satisfações a ninguém e ia embora dali já que não se sentia nem um pouco aceita pela matilha.

Com todos os seus pertences em suas costas, usando uma mochila surrada, a Roedora que fora largada às traças pela matilha começa a caminhar sozinha rumo à saída do Caern. Arrumar um lugar para ficar não seria nem um pouco difícil para uma roedora que, quando começa a partir vê a chegada de Amir e o comentário dele. Visivelmente insatisfeita, ela olha para o Andarilho dos pés à cabeça e diz pra ele apenas:

- Tem certeza de que vocês não querem mais uma hora para ficar conversando em particular? Eu posso ficar aqui a noite toda esperando os rapazes terminarem com as fofoquinhas...

As palavras eram carregadas de ironias. Ellen começava a não gostar da matilha para a qual havia sido designada. Sem discriminação de membros, achava aquela postura de todos saírem e deixarem ela e a maluca pra trás extremamente repulsiva e uma forma de, na visão da Roedora, deixar claro que ela não era bem vinda. Não se espantava que diante de tamanho espírito de matilha havia uma Garou havia sido morta pelo Alfa. Considerava sua matilha repleta de membros estranhos, perigosos e dos quais, em uma primeira impressão, Ellen queria distância.